ANÁLISE DAS LINHAS DE CRÉDITO PÚBLICAS PROGER E BNDES FINAME ACESSADAS PELAS MICROEMPRESAS NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ-SC: DIFICULDADES E PERSPECTIVAS

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1 1 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Curso de Pós Graduação, Stricto Sensu MESTRADO PROFISSIONAL EM POLÍTICAS SOCIAIS E DINÂMICAS REGIONAIS Vanessa Cristina Grabowski Aoki ANÁLISE DAS LINHAS DE CRÉDITO PÚBLICAS PROGER E BNDES FINAME ACESSADAS PELAS MICROEMPRESAS NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ-SC: DIFICULDADES E PERSPECTIVAS CHAPECÓ/SC 2012

2 2 VANESSA CRISTINA GRABOWSKI AOKI ANÁLISE DAS LINHAS DE CRÉDITO PÚBLICAS PROGER E BNDES FINAME ACESSADAS PELAS MICROEMPRESAS NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ-SC: DIFICULDADES E PERSPECTIVAS Dissertação apresentada à Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Unochapecó para a obtenção do título de Mestre em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais. Orientadora: Dra. Rosana Maria Badalotti CHAPECÓ/SC 2012

3 Aoki, Vanessa Cristina Grabowski A638a Análise das linhas de crédito públicas - PROGER e BNDES Finame acessadas pelas microempresas no município de Chapecó-SC : dificuldades e perspectivas / Vanessa Cristina Grabowski Aoki p. il. ; 24 cm. Orientadora: Drª Rosana Maria Badalotti Dissertação (Mestrado em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais) - Universidade Comunitária da Região de Chapecó, 2012 Inclui bibliografias 1. Desenvolvimento econômico - Aspectos sociais. 2. Pequenas e médias empresas. 3. Política pública. 4. Crédito público. I. Badalotti, Rosana Maria. II. Título.

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5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço aos meus pais, que sempre me incentivaram na busca do conhecimento, nunca dimensionaram esforços para investir na minha formação e me ensinaram o valor do respeito, da honestidade e da perseverança. Ao meu esposo, que com amor e carinho, sempre acreditou em mim, me apoiou e pacientemente soube compreender a ausência exigida pela dedicação ao estudo. As professoras Arlene Anélia Renk, Dunia Comerlatto, Irme Salete Bonamigo, Maria Elisabeth Kleba da Silva, Myriam Aldana Vargas Santin, Silvana Terezinha Winckler, e aos professores Oscar José Rover e Leonel Piovezana, por todas as orientações, conselhos e inquietações provocadas, que nos apoiaram com carinho e determinação, ajudando-nos a produzir nosso próprio conhecimento. Aos colegas do mestrado, pela amizade, companheirismo, risadas e angústias divididas que suavizaram o caminho ao longo do percurso. Ao professor Jose Martins dos Santos, pelo apoio e acolhimento ao núcleo de pesquisa Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade, que contribuiu na realização desse trabalho. Ao Anderson Clayton Marques de Oliveira, integrante do Núcleo de Pesquisa Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade pelo esforço e dedicação do trabalho realizado em conjunto. Ao professor Anselmo Rocha Neto, orientador de graduação que sempre me incentivou a continuidade do estudo. A todos os entrevistados, que disponibilizaram seu tempo para prestar as informações. Em especial agradeço a minha orientadora Rosana Maria Badalotti, que confiou em mim, acreditou na concretização desse trabalho, oferecendo-me ajuda, incentivo e incansável dedicação, sugerindo-me sempre o melhor caminho.

6 6 Paz sem voz, não é paz, é medo, As vezes eu falo com a vida, As vezes é ela quem diz, Qual a paz que eu não quero conservar Pra tentar ser feliz? Marcelo Yuka

7 7 RESUMO Esta dissertação analisou se as linhas de crédito públicas PROGER e BNDES /Finame foram acessadas pelas microempresas no município de Chapecó SC, suas dificuldades e perspectivas. Estas linhas se constituem em políticas que pretendem promover o desenvolvimento econômico e social através da geração de trabalho e renda. O PROGER foi formulado nos anos de 1993 e 1994, em meio ao movimento de Ação da cidadania, contra a fome e a miséria e pela vida. Por outro lado, o crédito BNDES/Finame divide-se em linhas de financiamento, com objetivos e condições financeiras específicas, para melhor atender as demandas dos clientes, de acordo com a empresa beneficiária e os itens financiáveis. Os objetivos específicos deste estudo são; - verificar se as linhas de crédito públicas são conhecidas e acessadas pelas microempresas; - mapear o perfil sócio-econômico das microempresas que acessam essas linhas de crédito; - identificar as dificuldades enfrentadas para o acesso e avaliar os benefícios que os acessos a estas linhas traz as microempresas e ao desenvolvimento social e econômico do município; - elaborar um folder explicativo sobre linhas de crédito destinado as microempresas, com vistas à constituição de uma ferramenta de informação ao crédito. É um estudo de caráter exploratório descritivo, com abordagem qualitativa. Para garantir a representatividade dos dados foi utilizada a técnica de amostragem estratificada não proporcional, onde se selecionou os subgrupos por setor: comércio e serviço. Para o cálculo da amostra foram escolhidos subgrupos por setor, com erro amostral de 10%. Foram aplicados 99 questionários com perguntas abertas e fechadas as microempresas de Chapecó SC, e realizado entrevistas semi-estruturadas aos agentes do: Banco do Brasil, BADESC, SEBRAE e ACIC de Chapecó, amostra intencional. Os dados obtidos neste estudo demonstram que do universo investigado existem mais dificuldades, do que perspectivas concretas de que estas linhas se constituam em políticas de inclusão social. O baixo índice de acesso das microempresas investigadas demonstra que há muito que se avançar em relação à constituição de uma rede de apoio que possa servir como mediadora dessas políticas de desenvolvimento para o município e região. A falta de informações, estrutura e assessoria dos públicos-alvo a serem atingidos, por essas políticas, mostra a necessidade de reformular as diretrizes de exigência necessárias para o acesso ao crédito. A quantidade e o nível de complexidade dos documentos e projetos exigidos, justificam as dificuldades encontradas

8 pelas microempresas de Chapecó - SC para acessar as linhas de crédito públicas PROGER e BNDES/Finame. Palavras-Chave: Microempresas. Linhas de Crédito. Políticas Públicas. Desenvolvimento. 8

9 9 ABSTRACT This masters teses analyzed if the public credit facilities - PROGER and BNDES /Finame had been access by the microenterprises in the city of Chapecó - SC, its difficulties and perspectives. These credit facilities constitute in policies that intend to promote the economic and social development by the work generation and income. The PROGER was formulated in the years of 1993 and 1994, in the movement of Action of the citizenship, against the hunger and the misery and by the life. On the other hand, the BNDES/Finame credit is divided in financing lines, with objectives and specific financial conditions, to better attend the demands of the customers, depending on the beneficiary company and the fundable items. The specific objectives of this study are; - to verify if the public credit facilities are known and had access by the microenterprises; - to track the social-economic profile of the microenterprises that access these credit facilities; - to identify the access difficulties and to evaluate the benefits that the accesses to these lines bring to the microenterprises and to the social and economic development of the city; - produce a explanatory folder about credit facilities destined to the microenterprises, to be a tool of information about the credit. It is a descriptive exploratory study, with qualitative approach. To guarantee the representation of the data the technique of not proportional stratified sampling was used, where the sub-groups were selected for sector: commerce and service. For the calculation of the sample sub-groups for sector had been chosen, with 10% sampling error. Ninety nine (99) questionnaires with open and closed questions had been applied to the microenterprises of Chapecó SC, and semistructured interviews was made to the agents of: Bank of Brazil, BADESC, SEBRAE and ACIC of Chapecó, intentional sample. The data obtained in this study demonstrate that in the investigated universe there are more difficulties, than real perspectives that these credit facilities became in social inclusion policies. The low access of the investigated microenterprises demonstrate that there is a lot to go further in the way to make a support web that can be a mediator of this developing policies for the city and region.the lack of information, structure and advice of the target audience to be reached for these policies, shows the necessity to reformulate the guidelines of necessary requirements for the access to the credit. The amount and the complexity level of documents and projects required, justify the

10 difficulties found by the microenterprises of Chapecó SC to have access to the public credit facilities PROGER and BNDES/Finame. Keywords: Microenterprises. Credit Facilities. Public Policies. Development. 10

11 11 LISTA DE SIGLAS ABDE - Associação dos Bancos de Desenvolvimento ACIC - Associação Comercial e Industrial de Chapecó BADESC - Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A BASA - Banco da Amazônia BB - Banco do Brasil BC - Banco Central do Brasil BNB - Banco do Nordeste do Brasil BNDE - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CAGED - Cadastro Geral de Emprego e Desemprego CEBRAE - Centro Brasileiro de Assistência Gerencial à Pequena Empresa CEF - Caixa Econômica Federal CF/88 - Constituição Federal de 1988 CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CODEFAT - Conselho Deliberativo do FAT CONSEA - Conselho Nacional de Segurança Alimentar CPF - Cadastro de Pessoa Física CRC - Conselho Regional de Contabilidade FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador FEA/USP - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo FGV - Fundação Getúlio Vargas FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas FMI - Fundo Monetário Internacional IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ME - Microempresa MEPs - Micro e pequenas empresas MTE - Ministério do Trabalho e Emprego OIT - Organização Internacional do Trabalho PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIB - Produto Interno Bruto PIS - Programa de Integração Social

12 PNDR - Política Nacional de Desenvolvimento Regional PROGER - Programa de Geração de Emprego e Renda RAIS - Relação Anual de Informações Sociais SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas TJLP - Taxa de juros de longo prazo 12

13 13 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Classificação brasileira do porte das microempresas por número de funcionários, e ou faturamento bruto anual. Quadro 2: Taxas de juros conforme média das instituições financeiras referente à fevereiro de Quadro 3: Documentos necessários para acessar às linhas de crédito.

14 14 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Sexo. Tabela 2: Escolaridade. Tabela 3: Cargo ocupado na empresa. Tabela 4: Setor de atividade da empresa. Tabela 5: Faturamento bruto anual. Tabela 6: Quantidade de funcionários. Tabela 7: Tempo em que a empresa está atuando no mercado. Tabela 8: Quantidade de proprietários da empresa. Tabela 9: Parentesco dos sócios. Tabela 10: Motivos da constituição da empresa. Tabela 11: Fontes dos recursos da empresa. Tabela 12: Instituições financeiras em que as empresas buscam crédito. Tabela 12.1: Quantidade de instituições financeiras em que as empresas buscam crédito. Tabela 13: Conhecimento sobre a linha de crédito PROGER. Tabela 13.1: Conhecimento sobre a linha de crédito PROGER x Escolaridade. Tabela 13.2: Não conhecimento sobre a linha de crédito PROGER x Escolaridade. Tabela 13.3: Conhecimento e não conhecimento sobre a linha de crédito PROGER x Escolaridade. Tabela 13.4: Conhecimento e não conhecimento sobre a linha de crédito PROGER x Sexo Feminino. Tabela 13.5: Conhecimento e não conhecimento sobre a linha de crédito PROGER x Sexo Masculino. Tabela 14: Acesso à linha de crédito PROGER. Tabela 14.1: Acesso à linha de crédito PROGER x Escolaridade. Tabela 14.2: Acesso à linha de crédito PROGER x Sexo. Tabela 14.3: Acesso à linha de crédito PROGER x Setor de Atividade. Tabela 14.4: Acesso à linha de crédito PROGER x Faturamento. Tabela 14.5: Acesso à linha de crédito PROGER x Tempo de atuação no mercado. Tabela 14.6: Acesso à linha de crédito PROGER x Quantidade de funcionários. Tabela 15: Acesso ao PROGER finalidade dos recursos. Tabela 16: Não acessa ao PROGER - dificuldades. Tabela 16.1: Não acessa ao PROGER quantidade de dificuldades. Tabela 17: Conhecimento sobre a linha de crédito BNDES Finame.

15 Tabela 17.1: Conhecimento sobre a linha de crédito BNDES Finame x Escolaridade. Tabela 17.2: Não conhecimento sobre a linha de crédito BNDES Finame x Escolaridade. Tabela 17.3: Conhecimento e não conhecimento sobre a linha de crédito BNDES Finame x Escolaridade. Tabela 17.4: Conhecimento e não conhecimento sobre a linha de crédito BNDES Finame x Sexo Feminino. Tabela 17.5: Conhecimento e não conhecimento sobre a linha de crédito BNDES Finame x Sexo Masculino. Tabela 18: Acesso à linha de crédito BNDES Finame. Tabela 18.1: Acesso à linha de crédito BNDES Finame x Escolaridade. Tabela 18.2: Acesso à linha de crédito BNDES Finame x Sexo. Tabela 18.3: Acesso à linha de crédito BNDES Finame x Setor de Atividade. Tabela 18.4: Acesso à linha de crédito BNDES Finame x Faturamento. Tabela 18.5: Acesso à linha de crédito BNDES Finame x Tempo de atuação no mercado. Tabela 18.6: Acesso à linha de crédito BNDES Finame x Quantidade de funcionários. Tabela 19: Acesso ao PROGER finalidade dos recursos. Tabela 20: Não acessa ao BNDES Finame - dificuldades. Tabela 20.1: Não acessa ao BNDES Finame - quantidade de dificuldades. Tabela 21: Conhecimento sobre a linha de crédito Cheque Especial Tabela 22: Acesso à linha de crédito Cheque Especial. Tabela 23: Acesso ao Cheque Especial finalidade dos recursos. Tabela 24: Não Acessa ao Cheque Especial - dificuldades. Tabela 25: Crédito ofertado pelas IF atende as necessidades da empresa. 15

16 16 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Sexo. Gráfico 2: Escolaridade. Gráfico 3: Cargo ocupado na empresa. Gráfico 4: Setor de atividade da empresa. Gráfico 5: Faturamento bruto anual. Gráfico 6: Quantidade de funcionários. Gráfico 7: Tempo em que a empresa está atuando no mercado. Gráfico 8: Quantidade de proprietários da empresa. Gráfico 9: Parentesco dos Sócios. Gráfico 10: Motivos da constituição da empresa. Gráfico 11: Fontes dos recursos da empresa. Gráfico 12: Instituições financeiras em que as empresas buscam crédito. Gráfico 12.1: Quantidade de instituições financeiras em que as empresas buscam crédito. Gráfico 13: Conhecimento sobre a linha de crédito PROGER. Gráfico 13.1: Conhecimento e não conhecimento sobre a linha de crédito PROGER x Escolaridade. Gráfico 14: Acesso à linha de crédito PROGER. Gráfico 14.1: Acesso à linha de crédito PROGER: x Escolaridade x Sexo x Setor de Atividade. Gráfico 14.2: Acesso à linha de crédito PROGER: x Faturamento x Tempo de Atuação no Mercado x Quantidade de Funcionários. Gráfico 15: Acesso ao PROGER finalidade dos recursos. Gráfico 16: Não acessa ao PROGER - dificuldades. Gráfico 16.1: Não acessa ao PROGER quantidade de dificuldades. Gráfico 17: Conhecimento sobre a linha de crédito BNDES Finame. Gráfico 17.1: Conhecimento e não conhecimento sobre a linha de crédito BNDES Finame x Escolaridade. Gráfico 18: Acesso à linha de crédito BNDES Finame. Gráfico 18.1: Acesso à linha de crédito BNDES Finame: x Escolaridade x Sexo x Setor de Atividade. Gráfico 18.2: Acesso à linha de crédito BNDES Finame: x Faturamento x Tempo de Atuação no Mercado x Quantidade de Funcionários. Gráfico 19: Acesso ao BNDES Finame finalidade dos recursos. Gráfico 20: Não acessa ao BNDES Finame - dificuldades. Gráfico 20.1: Não acessa ao BNDES Finame - quantidade de dificuldades. Gráfico 21: Conhecimento sobre a linha de crédito Cheque Especial.

17 Gráfico 22: Acesso à linha de crédito Cheque Especial. Gráfico 23: Acesso ao Cheque Especial finalidade dos recursos. Gráfico 24: Não acessa ao Cheque Especial - dificuldades. Gráfico 25: Crédito ofertado pelas IF atende as necessidades da empresa. 17

18 18 SUMÁRIO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia Delimitação do Estudo Caracterização do Estudo, Etapas da Pesquisa, Critérios e Definição da Amostra, Métodos e Técnicas Utilizadas Técnicas de Análise e Interpretação de Dados CAPÍTULO II CENÁRIO SÓCIO-ECONÔMICO E POLÍTICAS DE APOIO A GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA DE ACESSO AO CRÉDITO Políticas Públicas e Desenvolvimento Abordagens Teóricas Recentes Sobre Desenvolvimento Cenário Sócio-Econômico e o Contexto das Microempresas Políticas de Geração de Trabalho e Renda e Acesso ao Crédito O Papel das Instituições Financeiras e de Apoio no Acesso ao Crédito CAPÍTULO III O ACESSO AO CRÉDITO PARA AS MICROEMPRESAS Caracterizando as Microempresas As Linhas de Crédito Disponíveis para as Microempresas e as Linhas de Crédito Públicas PROGER e BNDES Finame Pré Requisitos e Documentos para ter Acesso às Linhas de Crédito Públicas CAPÍTULO IV DIFICULDADES E PERSPECTIVAS DE ACESSO ÀS LINHAS DE CRÉDITO PROGER E BNDES FINAME, PELAS MICROEMPRESAS NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ SC Perfil dos Entrevistados e das Microempresas Fontes dos Recursos Financeiros e as Instituições de Crédito... 91

19 Instituições Financeiras e de Apoio Entrevistadas: Perfil e Políticas Institucionais Voltadas as Microempresas Conhecimento e Acesso à Linha de Crédito PROGER Percepções dos Representantes das Instituições Financeiras e de Apoio sobre o Conhecimento e Acesso à Linha de Crédito PROGER por Parte das Microempresas Perspectivas e Dificuldades do Acesso à Linha de Crédito PROGER Percepções dos Representantes das Instituições Financeiras e de Apoio em Relação às Dificuldades de Acesso à Linha de Crédito PROGER Conhecimento e Acesso à Linha de Crédito BNDES Finame Perspectivas e Dificuldades do Acesso à Linha de Crédito BNDES Finame Aspectos que Caracterizam a Linha de Crédito Cheque Especial por Parte das Microempresas Limite Ofertado pelas Instituições Financeiras Redes de Apoio que Auxiliem nas Informações ao Acesso ao Crédito Benefícios que o Acesso às Linhas de Crédito Públicas Traz para as Microempresas Benefícios que o Acesso as Linhas de Crédito Públicas Traz ao Desenvolvimento Econômico e Social do Município Folder CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Anexo 1 - Modelo de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Anexo 2 - Modelo de Questionário Anexo 3 - Modelo de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Anexo 4 - Modelo de Entrevista Semi-Estruturada

20 20 CAPÍTULO I 1 INTRODUÇÃO Os dados estatísticos e as políticas públicas voltadas para o microcrédito 1 apontam sobre a importância da geração de emprego e renda pelas microempresas (ME) com vistas ao desenvolvimento econômico e social. Entretanto, as microempresas são as empresas mais frágeis 2 no mercado, enfrentando diversas barreiras e por conseqüência possuem um alto índice de mortalidade. Essa mortalidade está relacionada, entre outras dificuldades, à inexperiência dos microempresários, falta de informação, dificuldades de acesso ao crédito com taxas de juros baixos e ineficiência de programas e ações de políticas públicas de assessoramento para as microempresas que beneficiem seu fortalecimento. Maximiano (2006) destaca que dentre as principais razões de mortalidade das micro e pequenas empresas (MPEs) nos primeiros anos de existência estão: a falta de políticas públicas que viabilizem e consolidem novos empreendimentos, a falta de financiamento, as elevadas cargas tributárias e a demora e a burocracia para se abrir e legalizar uma empresa. Conforme Site Administradores, apud Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) (2010), no mundo empresarial rege um ditado que diz: "abrir um negócio é fácil, difícil é mantê-lo". Na prática, esse ditado representa uma realidade cruel. 1 Não existe consenso na literatura sobre os conceitos de microfinanças ou microcrédito. Usualmente, define-se microfinanças como oferta de serviços financeiros, crédito produtivo ou crédito para consumo, pequenos empréstimos com parcelas pagas em curto espaço de tempo. Já o microcrédito pode ser definido como todos os serviços financeiros para microempreendedores, excluindo-se o crédito para o consumo. Em termos gerais o microcrédito produtivo é um crédito para um determinado segmento da economia: os micro e pequenos empreendimentos, formais e informais. Dessa maneira o acesso a essa modalidade creditícia torna-se uma oportunidade para o desenvolvimento de pequenos negócios (BARONE, SADER, 2008, p ). 2 As microempresas e empresas de pequeno porte têm características específicas que as distinguem de organizações maiores. A fragilidade das micro e pequenas empresas são caracterizadas pelas suas altas taxas de mortalidade, o que tem sido um fator de grande preocupação para àqueles que operam no setor como instituições patronais, governos, instituições de apoio, etc (FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE, 2007, p. 9-11).

21 Segundo o SEBRAE, 30% das empresas brasileiras fecham suas portas no primeiro ano de vida. A mortalidade das microempresas é resultado da falta de proteção e ações de apoio aos setores mais frágeis do mercado, resultando assim em mais desempregos e aumento das desigualdades sociais, originando um grande impacto negativo no desenvolvimento social e econômico do país. Cattani (2009, p. 547) ressalta que a crise econômica de 2008, a mais grave nos últimos 80 anos, evidencia de maneira incontestável o crescimento exponencial das desigualdades em múltiplas dimensões. A globalização intensificada gera maiores desigualdades, e se distancia cada vez mais de um mundo justo e equilibrado. As crises financeiras aumentam a distância entre ricos e grandes empresas do restante da população e do capitalismo de menor escala. A redução das atividades para um pequeno empresário, ou empresário por conta própria, produzem efeitos imediatos como a redução da qualidade de vida, não acesso ao crédito, sofrimento psíquico, ampliação da vulnerabilidade e intensificação da deriva social. Perdas individuais podem atingir também as altas fortunas, porém com conseqüências que não têm o mesmo significado daquelas que afetam trabalhadores ou pequenos e médios empresários (idem, p. 550). Este pano de fundo constituído principalmente a partir dos anos 90, tempos de neoliberalismo e globalização econômica - pelo desemprego e desigualdades sociais de todas as ordens, estimulou a constituição de programas e políticas sociais que pretendem ações que visem à diminuição das desigualdades, o combate ao desemprego, o fomento a geração de trabalho e renda. O contexto do microempreendedor de acordo com alguns autores situa-se no que têm sido denominado como uma outra economia. De acordo com Cattani (2009, p. 7) este tipo de economia se constitui como alternativa material e humana superior à economia capitalista, designada por economia solidária, economia do trabalho, novo cooperativismo, empresas autogestionárias e outras, correspondem a inovadoras formas, associadas a novos valores e princípios se opõe a prática excludente, social e ambientalmente predatória. Ela é regida por princípios de solidariedade, sustentabilidade, inclusão e emancipação social. Não se reduzindo a uma boa intenção e sim uma expansão no mundo inteiro. Apoios às pequenas empresas e iniciativas sociais dos mais diversos tipos, inclusive na área informal, consistem em alguns cursos de formação, apoios tecnológicos, iniciativas de microcrédito, 21

22 entretanto, esses apoios não são significativos se comparados aos que existem em outros países, no que diz respeito à diversidade de apoios e iniciativas e ao acesso às informações sobre as linhas de crédito. De acordo com Dowbor (2007, p. 41) inúmeras experiências de gestão local de dinamização de pequenas empresas, expansão de economia familiar e promoção de emprego através de iniciativas da sociedade civil e articulações com o poder público local são pouco conhecidas e permanecem isoladas, quando poderiam ter um impacto muito maior na economia como um todo. No Brasil a Constituição Federal de 1988 (CF/88) prevê tratamento diferenciado que beneficie as microempresas, visando incentivá-las, entretanto, as políticas públicas voltadas às microempresas no país apresentam dificuldades que limitam o acesso ao crédito justamente por conta das exigências impostas, o que se constitui em uma contradição em relação aos princípios propostos por estas políticas. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) (2010) descreve que o Programa de Geração de Emprego e Renda (PROGER), foi formulado entre os anos de 1993 e 1994, em meio ao movimento da Ação da cidadania, contra fome e a miséria e pela vida. A ativa participação do então titular da pasta do Ministério do Trabalho no Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA), órgão coordenador das ações públicas e a disponibilidade de recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), sinalizaram que algo mais poderia ser feito para o combate à fome, além das ações de caráter emergencial, como os programas de distribuição de alimentos. Neste período foi estabelecida então a formulação e implementação de políticas de emprego com a utilização dos recursos do FAT. O objetivo do fundo era garantir ocupação e renda como uma das formas de superação da miséria e foi instituído pela Resolução do Conselho Deliberativo do FAT (CODEFAT) n.º 59 de 1994, com a finalidade de incrementar a política pública de combate ao desemprego, mediante financiamentos a micro e pequenos empreendedores privados, nos setores formais e informais da economia (idem). O PROGER tem como objetivo ser um fomento econômico e social, porém para acessar essas linhas de crédito existe uma série de dificuldades encontradas pelos grupos mais frágeis, como garantias, projetos complexos, dificuldade de comprovação de renda. Dessa forma a política que teria como fundamento a inclusão tem gerado a exclusão ao acesso a estas linhas de crédito. Por outro lado, o crédito BNDES Finame divide-se em linhas de financiamento, com objetivos e condições financeiras específicas, para 22

23 melhor atender as demanda dos clientes, de acordo com a empresa beneficiária e os itens financiáveis. Neste sentido a instituição financeira apóia projetos com impacto direto na melhoria das condições de vida da população brasileira. O banco disponibiliza diversos mecanismos de financiamento, com investimentos que beneficiam os empreendedores de baixa renda, buscam ampliar serviços de saúde e educação, e que visam à redução das desigualdades regionais, dentre outros objetivos. As linhas de crédito públicas são disponibilizadas através das instituições financeiras, que avaliam a liberação do crédito conforme o risco do tomador. As microempresas são as empresas mais frágeis no mercado, consequentemente apresentam maior risco, ou seja, maior risco menor a oportunidade de acessar as linhas de crédito públicas. Considerando que estas políticas se constituem enquanto discursos institucionais, pretende-se verificar em que medida realmente as microempresas conseguem acessar estas linhas de crédito que pretendem melhorar a qualidade de vida da população. A partir deste quadro de possibilidades e benefícios apresentados pela legislação e pelos programas de crédito público que estão disponíveis para as microempresas, PROGER E BNDES Finame, delimitou-se o foco de análise desta pesquisa. A escolha destas linhas se justifica, pois as mesmas são subsidiadas com recursos do FAT, como uma alternativa de enfrentamento ao desemprego e da redução das desigualdades sociais favorecendo uma melhor qualidade de vida à população brasileira. De acordo com Stiglitz e Weiss (1981), apud Zica, Martins e Chaves (2008, p. 2) o acesso ao crédito é uma das mais importantes ferramentas para o desenvolvimento econômico de um país. Sem a obtenção de recursos, as empresas diminuem sua capacidade produtiva e de investimento, reduzem os patamares de faturamento e de geração de emprego e renda, o que acaba contribuindo para o aumento da mortalidade das micro e pequenas empresas. Segundo Zica, Martins (2008, p. 184) a preocupação com o segmento ocorre quando a análise vai ao encontro das elevadas taxas de mortalidade a que estão sujeitas. A taxa de mortalidade para micro e pequenas empresas atinge o percentual de 59,9% naquelas com até quatro anos de existência. Os mesmos autores descrevem que pesquisas demonstram que a falta de garantias é apontada como principal obstáculo a ser superado pelos empresários de pequenos negócios. A mesma dificuldade é percebida pelas instituições financeiras, que não conseguem reduzir o risco para liberaram o financiamento em detrimento da falta de garantias 23

24 24 e de informações confiáveis sobre o negócio (ZICA, MARTINS, 2008, p. 201). A falta de informações, estrutura e assessoria dos públicos-alvo a serem atingidos por essas políticas que geralmente não sabem como formular os projetos complexos exigidos e não possuem garantias, demonstra a necessidade de reformular as diretrizes de exigências necessárias para ter acesso ao crédito. Diante destas constatações delimita-se como problema de pesquisa: as dificuldades e perspectivas de acesso de microempresas no município de Chapecó SC às linhas de crédito públicas PROGER e BNDES Finame. As principais questões norteadoras que orientaram este estudo foram: As microempresas não conhecem as linhas de crédito públicas, PROGER e BNDES Finame; As microempresas não conseguem acessar as linhas de crédito públicas, PROGER e BNDES Finame, por dificuldade de comprovação dos documentos, não preenchendo os requisitos necessários; As microempresas que acessam as linhas de crédito públicas, PROGER e BNDES Finame, possuem maior faturamento, estão há mais tempo no mercado e os microempresários possuem maior índice de escolaridade; O acesso às linhas de crédito públicas, PROGER e BNDES Finame traz benefícios ao desenvolvimento social e econômico do município; Falta uma articulação em rede entre as microempresas e entidades de apoio para o acesso e para a gestão do crédito. Com base nestas questões norteadoras os objetivos dessa dissertação centraram-se em: 1.1 Objetivos Objetivo Geral Analisar as dificuldades e perspectivas do acesso às linhas de crédito públicas PROGER e BNDES Finame pelas microempresas do município de Chapecó SC.

25 Objetivos Específicos Verificar se as linhas de crédito públicas, PROGER e BNDES Finame, são conhecidas e acessadas pelas microempresas; Mapear o perfil sócio-econômico das microempresas que acessam as linhas de crédito públicas, PROGER e BNDES Finame; Identificar as dificuldades enfrentadas pelas microempresas para o acesso as linhas de crédito investigadas; Avaliar os benefícios que os acessos às linhas de crédito públicas PROGER e BNDES Finame, traz as microempresas e ao desenvolvimento social e econômico do município; Elaborar um folder explicativo sobre linhas de crédito destinado as microempresas, com vistas à constituição de uma ferramenta de informação ao crédito. Com vistas a atender os objetivos acima propostos na sequência serão apresentados os aspectos que caracterizam a metodologia desta pesquisa. 1.2 Metodologia Delimitação do Estudo Este estudo descreve e analisa uma problemática que embora envolva aspectos históricos não se insere em um período histórico específico. Sua delimitação está centrada, portanto, em investigar aspectos que explicitem as dificuldades e perspectivas do acesso às linhas de crédito públicas PROGER e BNDES Finame pelas microempresas no município de Chapecó SC. Este estudo foi desenvolvido no período de maio de 2011 a abril de Este período se justifica, pois a pesquisa envolve desde os primeiros estágios de coleta de dados até o período final de análise Caracterização do Estudo, Etapas da Pesquisa, Critérios e Definição da Amostra, Métodos e Técnicas Utilizadas Essa dissertação é um estudo de caráter exploratório descritivo, com abordagem qualitativa que em sua análise busca apresentar os

26 dados primários de forma quantitativa e qualitativa. Os dados quantitativos são resultado da aplicação de uma técnica qualitativa, o questionário, sendo que sua escolha se justifica em função do tamanho da amostra e dos objetivos definidos nesta investigação. Neste sentido, optou-se pela tabulação em forma de tabelas e gráficos para quantificar informações, percepções e opiniões dos entrevistados em relação à problemática investigada. Em relação ao debate quantitativo-qualitativo, Minayo (2008, p. 22) assinala que a diferença entre essas duas modalidades de encaminhamento metodológico é apenas de natureza. Enquanto a abordagem quantitativa apreende dos fenômenos a região "visível, ecológica, morfológica e concreta", a abordagem qualitativa aprofundase no mundo dos significados das ações e relações humanas, um lado não perceptível e não captável em equações, médias e estatísticas. Para a autora não existe oposição quantitativo-qualitativo, ao contrário, essas duas ordens de dados podem perfeitamente se complementar. Segundo Strauss, Corbin (2008) a pesquisa qualitativa significa qualquer tipo de pesquisa que produza resultados não alcançados através de procedimentos estatísticos ou de outros meios de quantificação. Pode-se referir à pesquisa sobre a vivência das pessoas, comportamentos, funcionamento organizacional, movimentos sociais etc. Alguns dados podem ser quantificados, como no caso do censo ou de informações históricas sobre pessoas ou objetos estudados, mas o grosso da análise é interpretativa. Inicialmente esta pesquisa teve uma etapa exploratória, pois de acordo com Gil (2010) tem como propósito proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A coleta de dados pode ocorrer de diversas maneiras, geralmente envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiência prática com o assunto, e análise de exemplos que estimulem a compreensão. Segundo Minayo (2008) a primeira tarefa do investigador, uma vez definido seu objeto, é proceder a uma ampla pesquisa bibliográfica, capaz de projetar luz e permitir melhor ordenação e compreensão da realidade empírica. Nessa etapa exploratória se realizou pesquisa bibliográfica em livros, periódicos e documentos da internet, objetivando a familiarização com a problemática em estudo. De acordo com Dmitruk (2004) a pesquisa bibliográfica é realizada em documentos gráficos e ou informatizados levantando informações sobre temas e abordagens já trabalhados por outros pesquisadores, avaliando as contribuições 26

27 27 teóricas sobre o problema e a temática de interesse. Sua prática permite desenvolver as competências e posturas indispensáveis para a revisão, interpretação e crítica do conhecimento científico acumulado e também geração de novas proposições. Em relação à pesquisa bibliográfica, Gil descreve que: A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de informação, estas pesquisas passam a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como material disponibilizado pela internet (2010, p. 29). Após a etapa exploratória se realizou a etapa descritiva. Em relação à pesquisa descritiva Dmitruk destaca que: A pesquisa descritiva estuda fatos e fenômenos físico e humanos sem que o pesquisador interfira, utilizando técnicas de observação, registro, análise e correlação de fatos sem manipulá-los. É uma modalidade utilizada principalmente pelas ciências humanas e sociais. Cervo menciona as seguintes subdivisões da pesquisa descritiva: a) estudos exploratórios; b) estudos descritivos; c) estudo de caso; d) pesquisa de opinião; e) pesquisa documental (2004, p. 73). Para Gil (2010, p. 29) a pesquisa descritiva tem como objetivo a descrição das características de determinada população. Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis e estudar as características de um grupo, como idade, sexo, nível de escolaridade etc. Nessa etapa descritiva se realizou a pesquisa documental, que tem por finalidade reunir, classificar e distribuir os documentos que julgar mais adequados. Estuda a realidade atual por meio de documentos, compara e descreve diferentes tendências, costumes e práticas. O estudo é feito em documentos com diferentes suportes de materiais.

28 28 Em relação à pesquisa documental Gil destaca que: A pesquisa documental é utilizada em praticamente todas as ciências sociais e constitui um dos delineamentos mais importantes no campo da história e da economia. Como delineamento apresenta muitos pontos de semelhança com a pesquisa bibliográfica, posto que nas duas modalidades utilizam-se dados já existentes. A principal diferença está na diferença das fontes. (...) há fontes que hora são consideradas bibliográficas, horas documentais. Por exemplo, relatos de pesquisa, relatórios e boletins e jornais de empresas, atos jurídicos, compilações estatísticas etc ( 2010, p. 30). Nessa fase, a coleta de dados ocorreu com base em aplicação de questionários 3 elaborados a partir do aprofundamento do tema, para realizar a descrição do perfil sócio-econômico das microempresas investigadas, considerando aspectos que caracterizam os entrevistados responsáveis pelas empresas (sexo, escolaridade, cargo ocupado na empresa), bem como aspectos que caracterizam as organizações, tais como, setor de atividade, nº de proprietários, grau de parentesco dos sócios, motivos pelos quais a empresa foi constituída, tempo de atuação no mercado, faturamento bruto anual da empresa, nº de funcionários, fontes dos recursos, instituições credoras, conhecimento e acesso às linhas de crédito PROGER e BNDES Finame, finalidades dos recursos, dificuldades para o acesso ao crédito, outras fontes de crédito, benefícios obtidos através do acesso às linhas de crédito, redes de apoio que auxiliem na informação e acesso as linhas de crédito. Foram aplicados questionários 4 constituídos por perguntas abertas e fechadas, aplicado aos responsáveis pelas microempresas do município de Chapecó SC, de acordo com definição de amostra conforme descrito a seguir. 3 Ver anexo roteiro do questionário. 4 Os questionários foram aplicados no período de outubro à dezembro de 2011, através de Projeto de Iniciação Científica, inserido ao Núcleo de Pesquisa Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade, vinculado a esta pesquisa de mestrado. O referido projeto de iniciação científica foi aprovado pelo Comitê de Ética da UNOCHAPECÓ, de acordo com protocolo n.259/10.

29 29 Em relação ao questionário Roesch destaca que: O questionário não é apenas um formulário, ou um conjunto de questões listadas sem muita reflexão. O questionário é um instrumento de coleta de dados que busca mensurar alguma coisa. Para tanto, requer esforço intelectual anterior de planejamento, com base na conceituação do problema da pesquisa e do plano de pesquisa, (...). Com base nesses elementos, o passo seguinte é elaborar uma lista abrangente de cada variável a ser medida, é a maneira como será operacionalizada, ou seja, através de escalas, questões abertas, questões fechadas etc. A prioridade e importância de cada variável também deve ser considerada (1996, p. 134). Para a aplicação dos questionários, a amostra foi definida tendo como critério os setores de comércio e serviços dentro do universo pesquisado. Para definir a amostra foram utilizados dados obtidos por meio do site da Prefeitura Municipal de Chapecó, no link Nossa Cidade, tópico Chapecó em Dados, tópico Banco de Dados, através de pesquisa realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo Para garantir a representatividade foi utilizada a técnica de amostragem estratificada não proporcional, onde se selecionou os subgrupos por setor: comércio e serviço. Para o cálculo da amostra, se delimitou os subgrupos por setor, com erro amostral de 10%. O total de empresas em atividade no município de Chapecó representa um número de , sendo que o total dos subgrupos por setor representa um número de Como a legislação brasileira, não especifica uma única maneira de classificação para as microempresas, pois cada instituição pode classificar conforme critérios de faturamento bruto anual ou pelo 5 Comércio:5.577, Serviços População: N= Erro amostral: e=10% (10/100=0,1) Coeficiente: no=100 Tamanho da amostra n=99 Fórmula: no=(1/e )2 no=(1/0,1) 2 no=100 n=(n.no)/(n+no) n=(11.587*100)/( ) n=99

30 30 número de funcionários, optou-se nesta pesquisa em analisar somente empresas com faturamento bruto anual inferior à R$ ,00. Foram coletados 99 questionários que apresentaram este faturamento bruto anual. Questionários que apresentaram faturamento bruto anual superior à R$ ,00 foram desconsiderados. Em relação à amostra estratificada, Gil destaca que: Amostra estratificada caracteriza-se pela seleção de uma amostra de cada subgrupo da população considerada. O fundamento para delimitar os subgrupos ou estratos pode ser encontrado em propriedades com sexo, idade ou classe social. Muitas vezes, essas propriedades são combinadas, (...) no caso de amostragem não proporcional, a extensão das amostras dos vários estratos não é proporcional à extensão desses estratos em relação ao universo. Há situações em que esse procedimento é mais adequado, particularmente naquela em que se tem interesse na comparação entre os vários estratos (2010, p. 110). Após a análise dos questionários foram realizadas quatro entrevistas semi-estruturadas no período de dezembro 2011 a janeiro de 2012 com representantes de instituições de apoio e financeiras: Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), SEBRAE, Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S. A (BADESC) e Banco do Brasil (BB), objetivando buscar informações gerais em relação à problemática investigada 6. Considerando a limitação de agentes locais envolvidos com a problemática em questão, a amostra intencional foi sendo definida durante o processo de investigação, em função de informações obtidas pelos questionários e também de acordo com a disponibilidade e intenção dos escolhidos. Para a realização das entrevistas foram realizados contatos prévios com os agentes responsáveis pelas instituições, para obter seu consentimento em participar da pesquisa. Posteriormente foi elaborado um cronograma para a realização das mesmas. As entrevistas foram gravadas com o consentimento dos entrevistados e seguiram um roteiro 6 Um representante local do Ministério do Trabalho e Emprego foi contatado a fim de fornecer informações sobre a problemática da pesquisa, entretanto, o mesmo não se sentiu apto a participar da mesma.

31 31 semi-estruturado 7, tendo como objetivo identificar as percepções e opiniões dos responsáveis pelas instituições sobre a problemática investigada. Podemos entender por entrevista semi-estruturada, em geral, aquela que parte de certos questionamentos básicos, apoiados em teorias e hipóteses, que interessam à pesquisa, e que, em seguida, oferecem amplo campo de interrogativas, fruto de novas hipóteses que vão surgindo à medida que se recebem as respostas do informante (TRIVIÑOS, 1995, p. 146). Segundo Minayo (2008) a entrevista semi-estruturada, obedece a um roteiro que é apropriado fisicamente e utilizado pelo pesquisador. Por ter um apoio claro na seqüência das questões, a entrevista semiaberta facilita a abordagem e assegura, sobretudo aos investigadores menos experientes, que suas hipóteses ou pressupostos serão cobertos na conversa. Para a mesma autora a amostra numa abordagem qualitativa deve preocupar-se menos com a generalização e mais com o aprofundamento, a abrangência e a diversidade no processo de compreensão, seja de um grupo social, de uma organização, de uma instituição, de uma política ou de uma representação (idem) Técnicas de Análise e Interpretação de Dados Após a coleta e tabulação dos questionários, representados através de tabelas e gráficos, os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo, que segundo Minayo (2008) possui a mesma lógica das metodologias quantitativas, uma vez que busca a interpretação cifrada do material de caráter qualitativo. Essa técnica foi utilizada para procurar compreender e classificar as informações obtidas das microempresas. As entrevistas foram analisadas através da análise de discurso que segundo Pêcheux apud Minayo (2008) tem como objetivos realizar uma reflexão geral sobre as condições de produção e apreensão da significação dos textos produzidos dos mais diferentes campos: das 7 Ver anexo roteiro da entrevista.

32 32 relações primárias, religioso, filosófico, jurídico e sociopolítico, visando compreender o momento de funcionamento, os princípios de organização e as formas de produção de seus sentidos. Após a análise de conteúdo dos questionários e a análise de discurso das entrevistas, foi utilizada a técnica da análise hermenêutica dialética que segundo Minayo (2008) é uma proposta de triangulação de métodos quantitativos e qualitativos. Essa dissertação apresenta a seguinte estrutura: quatro capítulos, as considerações finais, referências bibliográficas e anexos. O capítulo um apresenta a introdução, compondo a mesma, os objetivos da pesquisa e os aspectos que caracterizam a metodologia. No capítulo dois conceitua-se brevemente políticas públicas, por considerar que a problemática em questão envolve este campo e mais especificamente as políticas de desenvolvimento, não em sua totalidade, mas principalmente aquelas que enfatizam o, desenvolvimento local e regional. Dando ênfase a algumas teorias econômicas contemporâneas que ressaltam o papel das economias inovadoras para o desenvolvimento, mais especificamente a abordagem neoschumpeteriana, o neoinstitucionalismo e o enfoque teórico sobre capital social. Contextualiza-se o cenário sócio-econômico que envolve as microempresas em um contexto de globalização econômica, flexibilização do capital, crises estruturais e conjunturais, principalmente relacionadas ao desemprego, com destaque para as políticas de geração de trabalho e renda e acesso ao crédito advindas principalmente do FAT e ressaltando sobre o papel das instituições financeiras e de apoio ao crédito. No capítulo três realiza-se a caracterização das microempresas e a descrição das linhas de crédito disponíveis para as mesmas, dando ênfase as linhas de crédito públicas PROGER e BNDES Finame. Por fim, serão apresentados os pré - requisitos e documentos necessários para o acesso às referidas linhas. O capítulo quatro trata da análise dos dados, tomando como base os questionários aplicados aos representantes das microempresas e as entrevistas realizadas com os representantes das instituições financeiras e de apoio investigadas: ACIC, BADESC, SEBRAE e Banco do Brasil. Neste sentido, as questões tratadas neste capítulo dizem respeito à: - descrição do perfil dos participantes da pesquisa; - descrição do perfil sócio-econômico das microempresas; - descrição do perfil das instituições investigadas e suas políticas institucionais de apoio às

33 microempresas; - percepções dos representantes das instituições financeiras e de apoio no que diz respeito ao conhecimento e acesso à linha de crédito por parte das microempresas; - dados e percepções sobre as dificuldades encontradas para o acesso às linhas de crédito; - dados sobre conhecimento, acesso e dificuldades à linha de crédito cheque especial na visão das microempresas e limite ofertado pelas instituições financeiras; - informações sobre redes de apoio que auxiliem nas informações ao acesso ao crédito; - informações sobre os benefícios que o acesso às linhas de crédito traz para as microempresas e as percepções dos representantes das microempresas e dos agentes entrevistados sobre os benefícios que o acesso às linhas de crédito traz ao desenvolvimento econômico e social do município. O último subtítulo deste capítulo apresenta um folder explicativo sobre linhas de crédito destinadas às microempresas. Este folder além de se constituir em um produto desse trabalho pretende servir como ferramenta de orientação para o acesso às diferentes linhas de crédito às microempresas conforme previsto nos objetivos específicos. Esta iniciativa está em consonância com o caráter profissional e interventivo do mestrado em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais da Unochapecó, na medida em que pretende transferir conhecimento para a sociedade, atendendo demandas específicas com vistas ao desenvolvimento nacional, regional ou local. 33

34 34 CAPÍTULO II 2 CENÁRIO SÓCIO-ECONÔMICO E POLÍTICAS DE APOIO A GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA DE ACESSO AO CRÉDITO Neste capítulo conceitua-se brevemente políticas públicas, por considerar que a problemática em questão envolve este campo e mais especificamente as políticas de desenvolvimento, não em sua totalidade, mas principalmente aquelas que enfatizam o desenvolvimento local e regional e um novo padrão de intervenção estatal a partir dos anos 90, com vistas a compreender o papel das diferentes instâncias governamentais na busca de alternativas para a geração de trabalho e renda e estímulo às economias locais. Neste caminho, conceitua-se desenvolvimento local e regional tomando como base diferentes autores que buscam refletir sobre estes termos, no sentido de compreender processos e dinâmicas de desenvolvimento econômico e social. Nesta seara, da-se ênfase a algumas teorias econômicas contemporâneas que ressaltam o papel das economias inovadoras para o desenvolvimento, principalmente no que diz respeito aos processos de inovação em uma perspectiva sistêmica, que compreende o desenvolvimento como uma estratégia que reúne inovações tecnológicas, organizacionais e institucionais e que integre aspectos econômicos, sociais e ecológicos (DALLABRIDA, 2010, p. 121). Para isto, serão revisados brevemente alguns aspectos que caracterizam a abordagem neoschumpeteriana, o neoinstitucionalismo e o enfoque teórico sobre capital social. A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), neste sentido, também é objeto de análise na medida em que pretende ser uma política de diminuição das desigualdades, valorização das potencialidades regionais e do potencial endógeno das regiões. Por fim contextualiza-se o cenário sócio-econômico que envolve as microempresas em um contexto de globalização econômica, flexibilização do capital, crises estruturais e conjunturais, principalmente relacionadas ao desemprego, e as alternativas de geração de trabalho e renda e acesso ao crédito advindas principalmente do FAT e voltadas para programas de desenvolvimento econômico.

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