ALIMENTAÇÃO DE PEIXES (OSTEICHTHYES, CHARACIFORMES) EM DUAS LAGOAS DE UMA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO BRASILEIRA DA BACIA DO RIO PARANÁ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALIMENTAÇÃO DE PEIXES (OSTEICHTHYES, CHARACIFORMES) EM DUAS LAGOAS DE UMA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO BRASILEIRA DA BACIA DO RIO PARANÁ"

Transcrição

1 ALIMENTAÇÃO DE PEIXES (OSTEICHTHYES, CHARACIFORMES) EM DUAS LAGOAS DE UMA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO BRASILEIRA DA BACIA DO RIO PARANÁ MARA ADRIANA MARÇAL-SIMABUKU e ALBERTO CARVALHO PERET s ambientes tropicais não exibem marcada variação de temperatura e duração do dia, embora possam ocorrer modificações sob influência do regime dos ventos e, principalmente, da precipitação. A inundação sazonal dos ambientes, aumenta o espaço disponível surgindo habitats ricos em alimento como as planícies de inundação (Lowe-McConnell, 1987). Entende-se por sistemas rio-planície de inundação os ecossistemas sujeitos a alagamentos periódicos, que selecionam adaptações nos organismos e comunidades neles existentes, tornando-as, muitas vezes, características destes ambientes (Welcomme, 1979; Junk, 1982). Alguns mecanismos de respostas adaptativas por parte dos organismos em relação às flutuações do nível da água nos ecossistemas têm sido relatados por Santos et al. (1989); como exemplo, pode-se citar a mudança do espectro e do ritmo alimentar dos peixes promovida pela maior riqueza de alimento na época das cheias (Hann et al., 1997). Dessa forma, espera-se que os peixes apresentem uma marcada sazonalidade na dieta, resultante do regime de cheias dos rios ou da falta dele. Zaret e Rand (1971) demostraram ainda que a segregação na utilização de alimentos é mais efetiva nos períodos em que há escassez de alimento, o que sugere que a disponibilidade dos recursos alimentares desempenha um papel fundamental no modelo de partição de recursos. Assim, quando disponíveis, os alimentos podem ser utilizados por muitas espécies, sem se caracterizar numa interação competitiva. No entanto, quando são escassos, é possível que haja partição para minimizar pressões competitivas. A Estação Ecológica do Jataí, uma importante unidade de conservação do sudeste do Estado de São Paulo, comporta um complexo de lagoas marginais sob influência da inundação periódica do rio Mogi-Guaçu. De acordo com Mozeto e Esteves (1987) nas áreas dessa planície são encontradas lagoas em diferentes estágios de evolução ecológica, compreendendo desde as mais antigas que apenas conectam-se com o rio na época da cheia, até as que se encontram permanentemente conectadas ao rio. O presente estudo analisa a influência da sazonalidade sobre a alimentação de algumas espécies comuns de peixes em dois ambientes distintos da planície de inundação do rio Mogi-Guaçu, durante um ciclo hidrológico (entre setembro 1997 e outubro 1998): Cyphocharax modestus e Cyphocharax nagelii (Curimatidae), Prochilodus scrofa (Prochilondontidae), Leporinus lacustris (Anostomidae) e Hoplias malabaricus (Erythrinidae), comparando-as com as espécies L. aff. friderici e Schizodon nasutus (Anostomidae) anteriormente estudadas (Marçal- Simabuku e Peret, no prelo). Descrição da Área de Estudo Foram estudados peixes provenientes da Lagoa do Quilômetro e da Represa do Beija-flor, que são lagoas da planície de inundação do rio Mogi- Guaçu, situadas dentro da Estação Ecológica do Jataí (21º33 e 21º37 S; 47º45 e 47º51 W), no município de Luiz Antônio, Estado de São Paulo, Brasil (Figura 1). A Lagoa do Quilômetro, de 2,45ha, está localizada a uma distância de aproximadamente 107m do rio Mogi- Guaçu, mantendo-se isolada deste a maior parte do ano. Por ocasião das cheias que inundam a região de várzea, a água pode chegar até essa lagoa através do transbordamento lateral do rio e do escoamento das lagoas mais próximas. Caracteriza-se como um sistema fechado sem afluentes ou efluentes. Com exceção dos meses de maior precipitação, as variações no nível da água são pouco pronunciadas ao longo do ano. Localizada na margem direita do rio Mogi-Guaçu, a região litorânea desta lagoa é densamente coloniza- PALAVRAS CHAVES / Alimentação / Peixes de Água Doce / Planície de Inundação / Recebido: 29/11/2001. Aceito: 29/04/2002 Mara Adriana Marçal-Simabuku. Mestre em Ecologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Doutoranda, UFSCar e Universidade de São Paulo (USP), Riberão Preto. Endereço: Departamento de Hidrobiologia, UFSCar, Caixa Postal 676, CEP: , São Carlos, SP, Brasil. simabuku@convex.com.br. Alberto Carvalho Peret. Doutor em Ecologia e Recursos Naturais, UFSCar. Professor adjunto, Departamento de Hidrobiologia, UFSCar. Endereço: Departamento de Hidrobiologia, UFSCar, Caixa Postal 676, CEP: , São Carlos, SP, Brasil. dacp@power.ufscar.br. JUN 2002, VOL. 27 Nº /02/06/ $ 3.00/0 299

2 da por gramíneas e em menor proporção por macrófitas aquáticas. A Represa do Beija-flor com 17,54ha e 1,80m de profundidade média, mantém comunicação permanente com o rio Mogi-Guaçu através do córrego do Beija-flor, afluente do rio Mogi-Guaçu (Pires et al., 2000). Construída em 1965 pelo represamento do córrego do Beija-flor, não possui nenhum mecanismo para controlar a entrada e saída da água no sistema (Rodrigues, 1997). O rio não tem influência sobre a massa de água da Represa do Beija-flor visto que o mesmo está localizado em cotas altimétricas elevadas e que não são atingidas pelas vazões do rio registradas na região. Embora seu nível sofra uma elevação pouco significativa por ocasião da maior drenagem da bacia a montante. De acordo com Galvão (1976) a estação seca ocorre entre abril e setembro, e a estação chuvosa entre outubro e março, sendo que as precipitações mais elevadas ocorrem em janeiro e fevereiro e que a precipitação média oscila em torno de 1433mm e a temperatura média anual é de cerca de 21,7 o C (Toledo-Filho, 1984). Neste estudo consideramos a classificação proposta por Nimer (1989) que considera que a estação seca inclui os meses com precipitação total igual ou menor do que o dobro da temperatura média (P 2T), desta forma os meses de abril e maio apresentaram-se chuvosos. Durante o período de estudo, os valores mais elevados de precipitação (87-530mm) ocorreram entre os meses de outubro 1997 e maio 1998 e no mês de outubro 1998 (243mm), correspondendo ao período chuvoso. De acordo com Ballester e Santos (2000), são necessárias vazões de 380m 3 s -1 para se iniciar o transbordamento lateral do rio Mogi- Guaçu e 510m 3 s -1 para atingir as lagoas marginais mais próximas ao canal principal. No período da realização deste estudo o transbordamento do rio Mogi-Guaçu ocorreu apenas no mês de março sob a forma de um pulso de rápida duração (três dias), com vazões diárias médias de 412, 387 e 384 m 3 s -1 não sendo suficiente para inundar a Lagoa do Quilômetro. Material e Métodos Os peixes foram amostrados em seis coletas. Para análise dos resultados, as coletas foram separadas em estação seca (setembro 1997 e agosto 1998) e estação chuvosa (janeiro, março, maio e outubro 1998). Os exemplares foram capturados com baterias de redes de espera do tipo simples, malhas medindo: 1,2; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 cm entre nós Figura 1. Localização da Estação Ecológica de Jataí no Estado de São Paulo, Brasil, e detalhes mostrando o Rio Mogi-Guaçu e várias lagoas marginais na área da planície de inundação, dentre elas a Lagoa do Quilômetro (10) e Represa do Beija-flor (15). consecutivos), colocadas ao entardecer em vários pontos nas margens das lagoas, permanecendo expostas por aproximadamente seis horas, quando era efetuada a primeira despesca; a seguir, as redes eram novamente colocadas e permaneciam novamente o mesmo período quando era realizada a segunda despesca. Após coletados, os peixes foram identificados, medidos e pesados, sendo posteriormente dissecados e seus estômagos fixados em solução de formalina a 4%. Para análise do conteúdo estomacal foram examinados, quando disponível, mais de 10 exemplares de cada espécie, em cada uma das coletas. Antes da análise do conteúdo estomacal, foi atribuído para cada estômago graus de repleção, de acordo com a classificação de Walsh e Rankine (1979) citados por Herrán (1988), onde: 0= vazio; 1= cerca de ¼; 2= ¼ a ½; 3= ½ a ¾ e 4= ¾ a cheio. A atividade alimentar nas diferentes estações do ano foi analisada com base no grau médio de repleção (Gr), de acordo com a expressão GR = (0n 0 +1n 1 +2n 2 +3n 3 +4n 4 ) (n 0 +n 1 +n 2 + n 3 +n 4 ) onde, n = número de exemplares com grau de repleção 0, 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Os conteúdos estomacais foram identificados sob microscópio estereoscópico. A análise das dietas combinou os métodos de freqüência de ocorrência (o número de vezes que um determinado item alimentar estava presente) e o método dos pontos (Hynes, 1950). Neste último, foram atribuídos pontos aos estômagos de acordo com seu enchimento. Os estômagos cheios receberam 20 pontos e os vazios 0, com valores intermediários entre 1 e 19. Os estômagos muitos repletos (com paredes distendidas) receberam excepcionalmente 25 pontos. Os pontos foram atribuídos para cada categoria de acordo com o volume ocupado em relação ao volume total dos itens alimentares nos estômagos; o volume de cada item foi calculado considerando-se o total de pontos atribuídos às várias categorias como 100%. Na dieta dos peixes, a categoria alimentar identificada pelo termo sedimento foi composto de matéria finamente particulada de origem mineral e terra, não aglutinados, onde foram encontradas várias microalgas. O termo detrito foi utilizado para designar qualquer material muito fragmentado, bastante aglutinado, não sendo possível identificar se era de origem vegetal ou animal. Já detrito vegetal refere-se a matéria particulada, mas claramente de origem vegetal. O item insetos aquáticos englobou estágios imaturos de vários insetos com desenvolvimento em ambiente aquático e que ocorreram em volumes reduzidos. O item restos animais foi composto, em maior parte, por fragmentos de insetos aquáticos imaturos e terrestres não identificados e, em menor proporção, por escamas de peixes. A categoria outros representou qualquer item ou reuniu vários itens alimentares que ocorreram em volumes muito reduzidos. O grau de sobreposição alimentar entre as espécies foi estimado empregando-se o índice de sobreposição de Morisita (1959) modificado por 300 JUN 2002, VOL. 27 Nº 6

3 TABELA 1 FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA (%) E VOLUME (%) DOS ITENS ALIMENTARES DAS ESPÉCIES DE PEIXES DA LAGOA DO QUILÔMETRO (Q) E REPRESA DO BEIJA-FLOR (R) Valor entre parênteses = volume (%) * = volumes inferiores a 0,5% São apresentados para cada estação ( sc = seca e ch = chuvosa), a variação do comprimento padrão (CP), o número de espécimens analisados (N) e o número de espécimens com conteúdo (n). tec. veg = tecido vegetal; alga fil. = algas filamentosas; microal. = microalgas; ins. aqu. = insetos aquáticos; ins. ter. = insetos terrestres; Chiron. = Chironomidae (Díptera); microcr. = microcrustáceos; restos anim. = restos animais; Detrito veg. = detrito vegetal. Schroeder-Araújo (1980), na qual a contribuição proporcional de um determinado item é apresentada como a proporção volumétrica para a espécie como um todo. O coeficiente de sobreposição (Cλ) varia de 0 a 1, desde a completa segregação até a sobreposição total. Os cálculos foram feitos de acordo com a fórmula onde, s é o número total das categorias de alimento, Xi e Yi proporção volumétrica dos itens alimentares i na dieta das espécies X e Y. Tem sido assumido que valores iguais ou maiores do que 0,60 representam alta sobreposição da dieta (Zaret e Rand, 1971). Com base na freqüência de ocorrência relativa, foi obtida a similaridade entre as dietas das espécies, aplicando-se uma análise de agrupamento para ambos ambientes. Para as comparações da atividade, sobreposição e similaridade alimentar, foram usados dados do grau médio de repleção dos estômagos, porcentagem de volume e freqüência de ocorrência relativa de diferentes itens alimentares, respectivamente, de 49 especimens de L. aff. friderici e 52 de S. nasutus, baseados em Marçal-Simabuku e Peret (no prelo). Dados de precipitação foram fornecidos pela Casa da Agricultura do município de Luiz Antônio, São Paulo. Dados de vazão do Rio Mogi-Guaçu foram fornecidos pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). Resultados A Lagoa do Quilômetro apresentou a maior constância e abundância no número de exemplares das espécies deste estudo (Tabela I). Das sete espécies selecionadas para este estudo, a mais abundante foi P. scrofa (25,2% do total das capturas), seguida por H. malabaricus (23,1%), C. modestus (17,1%), C. nagelii (13,9%), S. nasutus (9,2%), L. aff. friderici (8,6%) e L. lacustris (3,0%). Apenas espécies ocorrendo em mais do que 50% das coletas, em cada ambiente, foram escolhidas para este estudo. Desta forma, comparações acerca das dietas foram estabelecidas para as espécies comuns aos dois ambientes: C. modestus, L. aff. friderici, P. scrofa e S. nasutus. Análises das dietas de C. nagelii, H. malabaricus e L. lacustris foram estabelecidas apenas para a Lagoa do Quilômetro. Variação sazonal na atividade alimentar Na Lagoa do Quilômetro as espécies apresentaram um padrão relativamente definido em relação à tomada de alimentos durante o ano pois, das sete JUN 2002, VOL. 27 Nº 6 301

4 espécies que ocorreram neste ambiente, cinco apresentaram maior atividade alimentar na estação chuvosa (Figura 2a). Na Represa do Beija-flor não foi possível observar-se qualquer padrão na atividade alimentar das espécies (Figura 2b). Neste ambiente, entretanto, evidenciou-se maior quantidade de exemplares com estômagos com graus de repleção mais elevados em relação àqueles da Lagoa do Quilômetro. A atividade alimentar de P. scrofa foi um tanto diferente nos dois ambientes, com pouca atividade na Lagoa do Quilômetro e intensa atividade na Represa do Beija-flor no mesmo período, inclusive com maior atividade na estação seca neste ambiente; C. modestus e C. nagelii, que ocorreram juntas apenas na Lagoa do Quilômetro, apresentaram similaridade na tomada de alimentos sendo verificado estômagos com mais conteúdo no período chuvoso; C. modestus também apresentou bastante similaridade na estação chuvosa nos dois ambientes. Na Lagoa do Quilômetro, L. lacustris e S. nasutus apresentaram padrão semelhante sendo observada elevada atividade alimentar durante o ano e um pouco mais elevada durante a estação seca (Figura 2a). Na ausência de L. lacustris na Represa do Beija-flor, S. nasutus apresentou padrão mais semelhante ao de L. aff. friderici, cuja atividade alimentar também foi intensa em ambas estações, embora com maior atividade na estação chuvosa para esta última. A pouca atividade na tomada de alimentos de H. malabaricus (Figura 2a) se deve às altas porcentagens de estômagos vazios verificadas durante as estações seca e chuvosa (72,7 e 70,1%, respectivamente), provavelmente decorrentes de regurgitação do conteúdo estomacal durante as capturas. Dieta das espécies Do total de espécimens analisados, provenientes dos dois ambientes, 72,6% apresentaram conteúdo estomacal sendo que as maiores proporções de estômagos vazios foram verificadas na Lagoa do Quilômetro, 25,9 e 34,3%, nas estações seca e chuvosa respectivamente, contra 6,8 e 20,9% na Represa do Beijaflor para o mesmo período. Resultados detalhados da dieta de cada espécie podem ser verificados na Tabela I. Considerando os dois ambientes estudados, as espécies C. modestus e P. scrofa, consumiram, predominantemente, sedimento em ambas as estações (Figura 3 e 4); o mesmo ocorreu para C. nagelii na Lagoa do Quilômetro. A dieta de L. lacustris na Lagoa do Quilômetro apresentou volumes Figura 2. Variação sazonal no grau de enchimento dos estômagos das espécies na a: Lagoa do Quilômetro e b: Represa do Beija-flor; Seca; Chuvosa. porcentuais elevados de itens de origem vegetal (Fig. 3), principalmente na estação chuvosa. Entretanto, também verifica-se uma presença expressiva de itens como Chironomidae, Campsurus e restos animais na dieta dessa espécie. Os resultados do presente trabalho também parecem indicar que essa espécie apresenta bastante plasticidade na sua dieta consumindo os itens mais disponíveis de cada ambiente. A dieta dos exemplares adultos de H. malabaricus foi constituída basicamente por peixe, que foi o item predominante em ambas estações (Fig. 3). Itens como sedimento, restos animais e Campsurus ocorreram ocasionalmente na dieta da espécie na estação seca; o item fragmentos de tecido vegetal apareceu em ambas estações porém todos esses itens foram de pouca relevância, comparados com o item peixe. Sobreposição e similaridade alimentar Os coeficientes de sobreposição alimentar calculados para todos os pares de combinações durante a estação seca e chuvosa em ambos ambientes não exibiram um padrão de variação sazonal definido. Na Lagoa do Quilômetro, ocorreram valores elevados (>0,60) dos coeficientes de sobreposição alimentar, tanto na estação seca (Tabela IIa ) quanto na chuvosa (Tabela IIb) para os pares de espécies C. modestus x C. nagelii, C. modestus x P. scrofa, C. nagelii x P. scrofa, que compartilharam principalmente o item sedimento e os pares L. lacustris x S. nasutus que compartilharam principalmente o item tecido vegetal. Na Represa do Beija-flor, valores elevados de sobreposição alimentar na estação chuvosa ocorreram para os pares C. modestus x P. scrofa que compartilharam o item sedimento e para as combinações entre as espécies L. aff. friderici x S. nasutus, em ambas estações, que compartilharam principalmente o item tecido vegetal. Em função da similaridade alimentar, as espécies de peixes foram agrupadas nos seguintes hábitos alimentares: iliófago, onívoro com tendência à herbívoro, herbívoro, onívoro e piscívoro, (Figura 5a, b); a ausência de um grupo piscívoro na Represa do Beija-flor se deve a não inclusão de H. malabaricus nas análises devido ao reduzido número de capturas neste ambiente. Discussão e Conclusões Variação sazonal na atividade alimentar Acreditamos que o baixo volume de água verificado na Lagoa do Quilômetro durante o período de estudo, devido a ausência de inundações, tenha conferido a este ambiente um regime de hipóxia, impedindo o melhor aproveitamento dessa área pelas espécies, esse fenômeno já foi relatado por Melo (1995). Esse fato, também, ao que parece é o que melhor explica a baixa atividade alimentar de algumas espécies neste ambiente em relação àquelas da Represa do Beija-flor. Contrariamente, na Represa do Beija-flor a maior atividade alimentar das espécies se deve principalmente às características desse ambiente, que é colonizado por macrófitas aquáticas que contribuem para a produção do detrito orgânico, além desse ambiente ser independente do regime de cheias do rio Mogi-Guaçu, sendo que suas águas são constantemente renovadas pelo seu afluente e seu nível se mantém elevado e relativamente constante o ano todo, proporcionando condições estáveis para a produção de alimentos para os peixes. Além disso, as espécies podem migrar à procura de novas fontes alimentares em outros locais já que esse ambiente possui comunicação permanente com o rio. 302 JUN 2002, VOL. 27 Nº 6

5 Figura 3. Categorias alimentares predominantes consumidas pelas diferentes espécies na Lagoa do Quilômetro durante um ciclo hidrológico. Os indícios descritos anteriormente podem explicar a maior atividade de P. scrofa na Represa do Beijaflor, inclusive na estação seca. Além disso, essa parece ser uma observação não incomum considerando que a maior intensidade alimentar de P. scrofa no período seco já foi relatada por Toledo et al. (1987). Sazima e Caramaschi (1989) observaram que apesar da similaridade no hábito alimentar entre espécies de curimatídeos, diferenças qualitativas e quantitativas podem ocorrer resultantes de diferenças comportamentais no modo de obtenção de alimentos, especialmente entre espécies simpátricas. Considerando que neste estudo quase não ocorreu variação na atividade alimentar de C. modestus e C. nagelii e que não foram realizadas observações no campo com relação ao modo de obtenção de alimentos, sugerimos que tal similaridade pode estar refletindo grande semelhança, tanto morfológica quanto alimentar dessas espécies. Na Lagoa do Quilômetro as espécies L. lacustris e S. nasutus apresentaram intensa atividade na tomada de alimentos, principalmente na estação seca, indicando que apesar da inexistência de inundação na várzea, as espécies encontraram boas condições de alimentação. Este pico na alimentação durante o período de água baixas parece ser comum para as espécies do gênero Schizodon, fato também verificado por Andrian et al. (1994) e Santos (1982), este último autor tendo verificado tal fato, relacionou-o ao período antecedente ao reprodutivo, ou seja, período das águas baixas, sugerindo que as maiores variações no grau de enchimento dos estômagos parecem estar mais ligadas ao desenvolvimento gonadal do que à variação das fontes alimentares. Neste estudo o padrão verificado por Santos (id. ibid.) parece ser claro para L. lacustris e S. nasutus. Sugerimos também que o fato de L. lacustris e S. nasutus apresentarem maior atividade alimentar na estação seca, pode indicar que essas espécies apresentam atividades alimentares semelhantes. Considerando apenas L. aff. friderici, nos dois ambientes, os resultados concordam mais com aqueles verificados por Boujard et al. (1990) e Goulding (1980) para essa mesma espécie, observando-se maior atividade alimentar na estação chuvosa. Já o fato de L. aff. friderici e S. nasutus terem apresentado intensas atividades alimentares em ambas estações na Represa do Beijaflor, reforça a conclusão de que as condições nutricionais desse ambiente independem do regime de cheias da região, diferentemente do observado para a Lagoa do Quilômetro, que mostrou-se um ambiente onde se torna fundamental, para as espécies de peixes de um modo geral, a ocorrência de inundações na planície para o melhor aproveitamento desse ambiente sob influência do rio Mogi-Guaçu. Godoy (1975) relata que H. malabaricus possui grande capacidade de adaptar-se à condições hídricas anormais, requer pouca quantidade de oxigênio na água para sobreviver (Parma De Croux, 1983a) e possui ótima capacidade de recuperação (Parma De Croux, 1983b). Devido a esses fatos sugerimos que H. malabaricus é uma espécie bastante adaptada às condições hídricas da planície de inundação do rio Mogi-Guaçu, sendo pouco afetada pelo regime hídrico da região. JUN 2002, VOL. 27 Nº 6 303

6 Meschiatti (1995), em estudo na mesma região, relatou altas proporções de estômagos vazios para H. malabaricus, tanto na estação seca quanto na chuvosa, como verificado neste estudo. Estudos de Zavalla-Camin (1996) atribuem as altas proporções de estômagos vazios ao fenômeno da regurgitação, que ocorreria como uma reação de defesa para facilitar a fuga. Alguns autores consideram como indícios de regurgitação a ocorrência de estômagos evaginados ou distendidos e ainda aqueles sem ou com pouco conteúdo (Daan, 1973; Bowan, 1986; Amezaga-Herran, 1988) e também a presença de alimentos semi-digeridos no esôfago e na cavidade oro-branquial (Zavalla-Camin, 1996). Evidências de regurgitação puderam ser verificadas durante a dissecção dos exemplares de H. malabaricus, ocasião em que observou-se muitos estômagos com paredes distendidas, indicando que havia conteúdo em seu interior. Dessa forma sugerimos que a baixa atividade alimentar verificada, pode não estar refletindo uma situação real para a espécie. Dieta das espécies Iliofagia, de acordo com Angelescu e Gneri (1949), é o hábito de consumir lodo, que se constitui de detritos orgânicos e organismos da biocenose do lodo, caracterizando um regime especializado. Neste estudo, ficou evidente tal hábito alimentar para as espécies C. modestus, C. nagelii e P. scrofa, devido à grande quantidade de sedimento ingerido e a ampla gama de organismos nele presentes, concordando com estudos anteriores realizados em lagoas (Azevedo et al., 1938; Sazima e Caramaschi, 1989; Meschiatti, 1995) e reservatórios (Schroeder- Araújo, 1980; Arcifa et al., 1988). As altas freqüências dos itens microalgas e do Testacida Difflugia nos estômagos dessas espécies, sugerem um comportamento generalista, com habilidade para explorar as categorias alimentares presentes em maior quantidade. Esse fato fica bastante evidente considerando que a Represa do Beija-flor é um ambiente artificialmente inundado e que comporta grande número de troncos de árvores submersos colonizados pelo perifíton. Segundo Aleev (apud Drake et al., 1984) a boca em posição terminal de P. scrofa permite a tomada de alimento em qualquer posição enquanto os lábios bem desenvolvidos são usados para remover detrito do fundo e de outros substratos facilitando a captura de presas (Goulding, 1981). Sedimento composto por matéria finamente particulada como o Figura 4. Categorias alimentares predominantes consumidas pelas diferentes espécies na Represa do Beija-flor durante um ciclo hidrológico. item mais importante da alimentação de P. scrofa e a presença de restos animais, rotíferos, microcrustáceos e insetos aquáticos e terrestres, parecem confirmar tais adaptações, evidenciando os seus hábitos bentônicos, onde a espécie provavelmente utiliza diferentes substratos e explora tanto o perifíton que coloniza as macrófitas aquáticas e troncos submersos (epifíton) quanto o que se instala sobre o sedimento (epipélon). Vari (1992) descreve a boca de C. modestus e C. nagelii em posição subterminal, Fugi e Hahn (1991) além dessa característica também lhe atribui adaptações como levemente protátil e em forma de pá e postula que essas características parecem auxiliar na retirada de alimento do substrato. Entretanto, ao contrário de P. scrofa, pode-se sugerir que C. modestus e C. nagelii não exploram de forma expressiva o perifíton que TABELA II COEFICIENTE DE SOBREPOSIÇÃO ALIMENTAR PARA AS ESPÉCIES DE PEIXES NA LAGOA DO QUILÔMETRO E REPRESA DO BEIJA-FLOR (VALOR ENTRE PARÊNTESES), NAS ESTAÇÕES SECA (a) E CHUVOSA (b) * Valores 0,60 foram considerados significativos neste estudo. a b 304 JUN 2002, VOL. 27 Nº 6

7 coloniza as macrófitas aquáticas ou os substratos verticais devido a ausência de adaptação bucal à tomada de alimento em substrato vertical e provavelmente utilizam somente o perifíton do sedimento. De acordo com Lowe- McConnell (1987), a maioria das espécies de peixe de água doce exibe uma considerável plasticidade na sua dieta. Esta plasticidade pode ser refletida como um comportamento oportunista, conferindo maior vantagen às espécies em relação a exploração de habitats sazonais, como os de planícies de inundação (Araújo-Lima et al., 1995). A plasticidade na dieta de L. lacustris pôde ser observada pelos picos na alimentação composto de Chironomidae e Campsurus, sendo que esses itens se mostraram abundantes nas observações de campo na Lagoa do Quilômetro. A classificação aqui proposta, com S. nasutus apresentando hábito herbívoro e de L. lacustris sendo onívora com tendência a herbívora concordam em parte com aquela atribuída por Meschiatti (1995) na mesma planície de inundação, diferindo apenas na classificação exclusivamente herbívora atribuída para L. lacustris. Já a classificação de L. aff. friderici como onívora concorda com aquela obtida por Santos (1982) e Barbieri et al. (1994). Godoy (1975) e Soares (1979) relatam que H. malabaricus nas fases iniciais do desenvolvimento é planctófaga, passando a entomófoga e, posteriormente, carnívora; Knoppel (1970) e Meschiatti et al. (2000) assinalam que a espécie é piscívora e pode incluir em sua dieta: insetos aquáticos, tecido vegetal, areia, crustáceos e outros. Os resultados aqui obtidos concordam com os anteriormentes relatados sendo que os adultos de H. malabaricus deste estudo apresentaram hábito essencialmente piscívoro. Sugere-se ainda que a presença de itens como larvas de Ephemeroptera (Campsurus) e restos animais sejam de grande valor nutricional para esta espécie que, provavelmente, inclui esses itens em sua dieta quando eles estão disponíveis, contrariamente aos itens sedimento e fragmentos vegetais, provavelmente ingeridos acidentalmente. Sobreposição alimentar Embora não tenha sido possível quantificar a disponibilidade dos diferentes itens alimentares, a maior repleção estomacal da maioria das espécies no período chuvoso indicou que este período representa o de maior oferta de alimentos. Entretanto, valores significativos de sobreposição alimentar ocorreram em ambas estações discordando de resultados obtidos por Zaret e Rand (1971), Prejs e Figura 5. Dendograma de similaridade alimentar entre as espécies de peixes da, a: Lagoa do Quilômetro e b: Represa do Beija-flor nas estações seca (S) e chuvosa (Ch). Prejs (1987) e Winemiller (1989) que observaram os menores valores de sobreposição alimentar durante a época seca, quando os recursos disponíveis aparentemente são escassos. Matthews (1998) sugere que, em níveis moderados de disponibilidade de recursos, espécies podem divergir na sua exploração utilizando o recurso o qual estão mais adaptadas e quando os recursos são super abundantes, as espécies podem utilizá-los de forma oportunista (não havendo competição). Nos dois ambientes estudados ficou evidente um comportamento oportunista por L. aff. friderici (Marçal-Simabuku e Peret, no prelo) e L. lacustris que apresentaram picos na alimentação compostos dos recursos mais abundantes, que ocorreram em cada ambiente nas duas estações. Segundo Ross (1986), o grau de parentesco entre pares de espécies tem um efeito significativo sobre a similaridade ecológica com pares menos aparentados mostrando menor sobreposição no comportamento alimentar, possivelmente devido a diferenças morfológicas (Simberloff e Dayan, 1991). Levando em conta tal fato, foi possível verificar elevada similaridade entre espécies fortemente aparentadas: C. modestus e C. nagelii; S. nasutus e L. aff. friderici. O fato das espécies de modo geral permaneceram no mesmo agrupamento nas estações seca e chuvosa, demonstra que elas também apresentam grande similaridade das dietas entre as estações. Acredita-se que uma possível competição entre as espécies estudadas seja mais difícil de ocorrer na Represa do Beija-flor do que na Lagoa do Quilômetro já que, conforme concluiu-se, este ambiente não é fortemente influenciado pelas alterações no ciclo hídrológico da planície; soma-se a isso também o fato desse ambiente se constituir em um sistema aberto onde as espécies podem migrar para outros locais em busca de alimentos, como também verificado por Santos (1982) para peixes amazônicos. AGRADECIMENTOS Agradecemos a CAPES (Fundação para Amparo à Pesquisa Brasileira) pelo financiamento deste estudo e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pelo suporte logístico. A JUN 2002, VOL. 27 Nº 6 305

8 Lisandro Juno Soares Vieira e Márcio C. Carvalho Alvim ambos da UFSCar pelas críticas e sugestões. REFERÊNCIAS Amezaga-Herran R (1988) Análisis de contenidos estomacales en peces. Revisión bibliográfica de los objetivos y la metodología. Inf. Tec. Inst. Español Oceanog. 63: Andrian IEF, Torrente G, Ferreti CML (1994) Atividade alimentar das piavas Schizodon borelli (Boulenger, 1990) e S. altoparanae Garavello & Britski, 1990 (Characiformes, Anostomidae), na planície de inundação do alto Rio Paraná (22 o o 50 S/53 o o 40 W), Brasil. Rev. Unimar. 16 (Supl. 3): Angelescu V, Gneri FS (1949) Adaptaciones del aparato digestivo al régimen alimenticio en algunos peces del Rio Uruguay y del Rio de La Plata. I. Tipo omnivoro & iliofago en representantes de las familias Loricariidae y Anostomidae. Rev. Inst. Nac. Invest. C. Nat., 1: Araújo-Lima CARM, Agostinho AA, Fabré NN (1995) Tropical aspects of fish communities in Brazilian rivers and reservoirs. Em Tundisi J, Bicudo CEM, Matsumura-Tundisi T (Eds) Limnology in Brazil. ABC/SBL. Rio de Janeiro. pp Arcifa MS, Froehlich O, Nortcote TG (1988) Distribution and feeding ecology of fishes in a tropical Brazilian reservoir. Mem. Soc. Cien. Nat. La Salle 48 (Supl): Azevedo P, Dias M, Vieira BB (1938) Biologia do saguiru (Characidae, Curimatinae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 34: Ballester MVR, Santos JE (2000) Biogenic gases (CH 4, CO 2 and O 2 ) distribution in a riverine wetland system. Em Dos Santos JE, Pires JSR (Eds.) Estudos integrados em ecossistemas. Estação Ecológica de Jataí. Rima Editora. São Carlos. pp Barbieri G, Peret AC, Verani JR (1994) Notas sobre a adaptação do trato digestivo ao regime alimentar em espécies de peixes da região de São Carlos (SP). I. Quociente intestinal. Rev. Brasil. Biol.. 54: Boujard T, Sabatier D, Rojas-Beltrán R, Prevost MF, Renno JF (1990) The food habits of three allochtonous feeding characoids in French Guiana. Revue d Ecologie (Terre & Vie) 45: Bowman RE (1986) Effect of regurgitation on stomach content data of marine fishes. Env. Biol. Fishes, 16: Dann NA (1973) A quantitative analysis of the food intake of North Sea Cod, Gadus morhua. Neth. J. Sea Res. 6: Drake P, Arias AM, Gallego L (1984) Biología de los mugilidos (Osteichthyes, Mugilidae) en los esteros de las salinas de San Fernando (Cádiz). III. Hábitos alimentarios y su relación con la morfometria del aparato digestivo. Inv. Esq. 48: Fugi R, Hahn NS (1991) Espectro alimentar e relações morfológicas com o aparelho digestivo de três espécies de peixes comedores de fundo do Rio Paraná. Resumos do Encontro Brasileiro de Limnologia. Universidade Estadual de Maringá, Paraná. p Galvão MV (1976) Regiões bioclimáticas do Brasil. Rev. Brasil. Geog. 29: Godoy MP (1975) Peixes do Brasil subordem Characoidei da Bacia do Rio Mogi-Guaçu. Franciscana. Piracicaba. 216 pp. Goulding M (1980) The Fishes and the Forest. University of California Press. Los Angeles, CA 280 pp. Gouding M (1981) Man and Fisheries on an Amazon Frontier. Dr. Junk. The Hague. 132 pp. Hahn NS, Fugi R, Almaeida VLLdE, Russo MR, Loureiro VE (1997) Dieta e atividade alimentar de peixes do reservatório de Segredo. Em Agostinho AA, Gomes LC (Eds.) Reservatório de Segredo: bases ecológicas para o manejo. EDUEM. pp Herrán RA (1988) Análisis de contenidos estomacales en peces. Revisión bibliográfica de los objetivos y la metodología. Inf. Téc. Inst. Esp. Oceanogr. 63: Hynes HBN (1950) The food of freshwater sticklebacks (Gasterosteus aculeatus and Rygosteus pungituis) with a review of methods used in studies of foods of fishes. J. Animal Ecol. 19: Junk WJ (1982) Amazonian floodplains: their ecology present and potencial use. Rev. Hydrobiol. Trop. 15: Knoppel HA (1970) Food of Central Amazonian Fishes. Contribution to the nutrient ecology of Amazonian rain-forest streams. Amazoniana 2: Lowe-McConnell RH (1987) Ecological studies in tropical fish communities. Cambridge University Press. Cambridge. 382 pp. Marçal-Simabuku MA, Peret AC (no prelo) Alimentary diet of two Anostomidae fish species in the floodplain of the Mogi-Guaçu river, south-eastern of Brazil. Multiciência. Matthews WJ (1998) Patters in freshwater fish ecology. Chapman Hall. New York. 756 pp. Melo CH (1995) Hábitos Alimentares, diversidade de peixes e condições limninológicas em um córrego de cerrado, Barra do Garças-MT. Tese de MSc, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso. 176 pp. Meschiatti AJ (1995) Alimentação da comunidade de peixes de uma lagoa marginal do rio Mogi-Guaçu, SP. Acta Limnol. Brasil. 8: Meschiatti AJ, Arcifa MS, Fenerich-Verani N (2000) Ecology of fish in oxbow lakes of Mogi-Guaçu River. Em Dos Santos JE, Pires JSR (Eds.) Estudos integrados em ecossistemas. Estação Ecológica de Jataí. Rima Editora. São Carlos pp Mozeto AA, Esteves FA (1987) Ecologia de lagoas marginais. Ciênc. Hoje. 5(30): 73. Nimer E (1989) Climatología do Brasil. 2 o ed. IBGE. Río de Janeiro. 421 pp. Parma De Croux MJ (1983a) Metabolismo de Rutina de Hoplias malabaricus (Bloch, 1974) (Osteichthyes, Erythrinidae). Rev. bras. Zool. 1: Parma De Croux MJ (1983b) Nivel de oxígenio y mínimo de supervivencia de Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) (Pisces, Erythrinidae). Iheringia 63: Pires AMZCR, Santos JE, Pires JSR (2000) Caracterização e diagnóstico ambiental de uma unidade da paisagem. Estudo de caso: Estação Ecológica de Jataí e Estação Experimental de Luiz Antônio. Em Dos Santos JE, Pires JSR (Eds.) Estudos integrados em ecossistemas. Estação Ecológica de Jataí. Rima Editora. São Carlos. pp Prejs A, Prejs K (1987) Feeding of tropical freshwater fishes: seasonality in resource availability and resource use. Oecologia 71: Rodrigues MHS (1997) Estudo da fauna de Chironomidae (Diptera) do sedimento na Represa do Beija-Flor, na Estação Ecológica de Jataí, Luiz Antônio, SP. Tese de MSc, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo. 85 pp. Ross ST (1986) Resource partitioning in fish assemblages: review of field studies. Copeia 2: Santos GM (1982) Caracterização, hábitos alimentares e reprodutivos de quatro espécies de aracus e considerações ecológicas sobre o grupo no lago Janauacá-AM. (Osteichthyes, Characoidei, Anostomidae). Acta Amazônica 12: Santos JE, Mozeto AA, Galetti Jr PM (1989) Caracterização preliminar da Estação Ecológica de Jataí (Luiz Antônio, SP). Lagoas marginais do Rio Mogi-Guaçu: Avaliação ambiental e papel ecológico. UFSCar/FINEP/SE- MA (SP)/DPRN/IF, São Carlos, 50 pp. Sazima I, Caramaschi EP (1989) Comportamento alimentar de duas espécies de Curimata, sintópicas no Pantanal de Mato Grosso (Osteichthyes, Characiformes). Rev. Bras. Biol. 49: Simberloff D, Dayan T (1991) The guild concept and the structure of ecological communities. Rev. Ecol. Syst. 22: Soares MGM (1979) Aspectos ecológicos (alimentação e reprodução) dos peixes do igarapé do Porto, Aripuanã, MT. Acta Amazônica 9: Schroeder-Araújo LT (1980) Alimentação dos peixes da Represa de Ponte Nova, Alto Tietê. Tese de Doutorado em Ciências. Universidade de São Paulo. 91 pp. Toledo-Filho DV (1984) Composição florística e estrutura fitosociológica da vegetação do Município de Luis Antônio (SP). Tese de doutoramento. Universidade de Campinas, Campinas. 173 pp. Toledo SA, Godoy MP, dos Santos EP (1987) Delimitação populacional do curimbatá Prochilodus scrofa (Pisces, Prochilodontidae) do Rio Mogi-Guaçu, Brasil. Rev. Brasil. Biol. 47: Vari RP (1992) Systematics of the Neotropical Characiform Genus Cyphocharax Fowler (Pisces: Ostariophysi). Smithsonian Contributions to Zoology Nº 529. Washington. 137 pp. Walsh M, Rankine P (1979) Observations on the diet of mackerel in the North Sea and to the West of Britain. I.C.E.S.C.M. 1979/H: 45. Welcomme RL (1979) Fisheries ecology of floodplain rivers. Longmans. London. 317 pp. Winemiller KO (1989) Ontogenetic diet shifts and resource partitioning among piscivorous fishes in the Venezuelan Lhanos. Env. Biol. Fish. 26: Zavalla-Camin LA (1996) Introdução aos estudos sobre alimentação natural em peixes. Universidade Estadual de Maringá, Paraná (EDUEM)-Maringá. 129 pp. Zaret TM, Rand AS (1971) Competition in tropical stream fishes: support for the competitive exclusion principle. Ecology 52: JUN 2002, VOL. 27 Nº 6

[ meio ambiente ] 68 ecoaventura l Pesca esportiva, meio ambiente e turismo. Por: Oswaldo Faustino

[ meio ambiente ] 68 ecoaventura l Pesca esportiva, meio ambiente e turismo. Por: Oswaldo Faustino [ meio ambiente ] Ameaçado de extinção, o Pirarucu, o maior peixe de escamas de nossas águas, ganhou programa de manejo e seus exemplares voltam a atingir número e tamanhos que permitem anualmente sua

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Alessandro Trazzi, Biólogo, Mestre em Engenharia Ambiental. Diretor de Meio Ambiente - CTA VI Seminário de Aqüicultura Interior, Cabo Frio Rio de Janeiro. Introdução

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS ÍNDICES DO ESTADO TRÓFICO DE CARLSON (IET) E MODIFICADO (IET M ) NO RESERVATÓRIO DA UHE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, TOCANTINS BRASIL.

COMPORTAMENTO DOS ÍNDICES DO ESTADO TRÓFICO DE CARLSON (IET) E MODIFICADO (IET M ) NO RESERVATÓRIO DA UHE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, TOCANTINS BRASIL. COMPORTAMENTO DOS ÍNDICES DO ESTADO TRÓFICO DE CARLSON (IET) E MODIFICADO (IET M ) NO RESERVATÓRIO DA UHE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES, TOCANTINS BRASIL. Liliana Pena Naval* Doutorada pela Universidad Complutense

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS Introdução Os oceanos ocupam cerca de 71% da superfície da Terra As partes mais profundas atingem quase 11000 metros Profundidade média dos oceanos é 3800 m. Volume

Leia mais

Cadeias e Teias Alimentares

Cadeias e Teias Alimentares Cadeias e Teias Alimentares O termo cadeia alimentar refere-se à seqüência em que se alimentam os seres de uma comunidade. Autotróficos x Heterotróficos Seres que transformam substâncias minerais ou inorgânicas

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Disciplina: Ecologia de Ecossistema e da Paisagem

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

Combustíveis BOLETIM CEPER. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi André Ribeiro Cardoso e Simone Prado Araujo

Combustíveis BOLETIM CEPER. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi André Ribeiro Cardoso e Simone Prado Araujo Neste boletim são apresentadas informações e uma breve análise sobre o comportamento dos preços dos principais combustíveis automotivos, etanol e gasolina comum, com base nos dados de preço coletados pela

Leia mais

JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA

JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA ISSN 1980-3540 03.01, 49-57 (2008) www.sbg.org.br JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA Marcus Vinícius de Melo Oliveira, Walter Santos de Araújo,

Leia mais

P, Victor Hugo Dalla CostaP 4. Eliana R. SouzaP

P, Victor Hugo Dalla CostaP 4. Eliana R. SouzaP HTU UTH INFLUÊNCIA DAS FONTES DIFUSAS DE OLUIÇÃO HÍDRICA NO COMORTAMENTO DO H NAS ÁGUAS DA SUB-BACIA DO RIO OCOÍ, TRIBUTÁRIO DO RESERVATÓRIO DE ITAIU BACIA DO ARANÁ III atrícia C. Cervelin, Victor Hugo

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

O Sr. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

O Sr. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores O Sr. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o dia 5 de junho é lembrado em todos os países como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em 1972,

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 42 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

Aula ORGANIZAÇÕES DE COMUNIDADES. META Nessa aula é importante aprender os conceitos básicos sobre comunidades e como elas se organizam.

Aula ORGANIZAÇÕES DE COMUNIDADES. META Nessa aula é importante aprender os conceitos básicos sobre comunidades e como elas se organizam. ORGANIZAÇÕES DE COMUNIDADES Aula 2 META Nessa aula é importante aprender os conceitos básicos sobre comunidades e como elas se organizam. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Conceituar comunidades;

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente 7. o ANO FUNDAMENTAL Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F Ensino Médio Ciências da Natureza Questão 1. 2. Conteúdo Extração do ferro a partir do minério, representações químicas das substâncias e reações químicas Habilidade da Matriz

Leia mais

RESULTADOS DO ENEM 2014

RESULTADOS DO ENEM 2014 RESULTADOS DO ENEM 2014 Boletim IDados da Educação nº 2015-02 Dezembro 2015 RESULTADOS DO ENEM 2014 Boletim IDados da Educação Dezembro 2015 APRESENTAÇÃO O Boletim IDados da Educação é uma publicação do

Leia mais

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS BIOLOGIA Prof. Fred ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS Ecologia: definição e importância Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem. Envolve aspectos do

Leia mais

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental Aula - 5 Ambiente Energético (Parte II) Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG Curso Ciências Biológicas Ecologia Energética

Leia mais

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528 Pesquisa Pantanal Job: 13/0528 Objetivo, metodologia e amostra Com objetivo de mensurar o conhecimento da população sobre o Pantanal, o WWF solicitou ao Ibope um estudo nacional para subsidiar as iniciativas

Leia mais

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula de hoje: ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula 07 Antes de iniciarmos os estudos sobre populações e seus componentes precisamos conhecer e conceituar as estruturas

Leia mais

Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações

Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações Tiago Garcia PEREIRA 1 ; Eriks Tobias VARGAS 2 Cássia Maria Silva Noronha 2 Sylmara Silva

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Ecossistemas Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades Módulo IV: Ecossistemas - Ecossistemas

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

Os impactos ambientais de maior incidência no país

Os impactos ambientais de maior incidência no país Os impactos ambientais de maior incidência no país Segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais Perfil dos Municípios Brasileiros/MUNIC 2008, realizada regularmente pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais:

Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais: QUESTÃO 01 2 Analise este mapa topográfico, em que está representada uma paisagem serrana de Minas Gerais: Um grupo de turistas, hospedado na pousada localizada nesse mapa, realizou uma caminhada ecológica

Leia mais

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS NOÇÕES DE ECOLOGIA. A ÁGUA NO MEIO A ÁGUA É UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES PARA OS SERES VIVOS, POR ISSO É MUITO IMPORTANTE SABER DE QUE MANEIRA ELA SE ENCONTRA NO MEIO,

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA.

V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA. V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA. Vera Nobre Braz (1) Química Industrial. Mestre em Geoquímica pelo Centro de Geociências da UFPA. Coordenadora do Curso de Ciências Ambientais

Leia mais

SISTEMÁTICA OPERACIONAL DE CONTROLE DA POTÊNCIA REATIVA DAS USINAS DE ANGRA 1 E ANGRA 2 DA CENTRAL NUCLEAR ALMTE. ÁLVARO ALBERTO

SISTEMÁTICA OPERACIONAL DE CONTROLE DA POTÊNCIA REATIVA DAS USINAS DE ANGRA 1 E ANGRA 2 DA CENTRAL NUCLEAR ALMTE. ÁLVARO ALBERTO SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT - 25 16 a 21 Outubro de 5 Curitiba - Paraná GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT SISTEMÁTICA

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

1. Os métodos Não-Paramétricos podem ser aplicados a uma ampla diversidade de situações, porque não exigem populações distribuídas normalmente.

1. Os métodos Não-Paramétricos podem ser aplicados a uma ampla diversidade de situações, porque não exigem populações distribuídas normalmente. TESTES NÃO - PARAMÉTRICOS As técnicas da Estatística Não-Paramétrica são, particularmente, adaptáveis aos dados das ciências do comportamento. A aplicação dessas técnicas não exige suposições quanto à

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

Ciências/15 6º ano Turma:

Ciências/15 6º ano Turma: Ciências/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / 6ºcie302r Roteiro de Estudos- Recuperação de Ciências 6 ANO 2º trimestre Atividades para a oficina de estudo: Ciências - 6º ano 2º trimestre * Organizador-

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

Levantamento e caracterização das populações de Macacos Guariba (Alouatta sp.) ocorrentes no município de Bambuí-MG

Levantamento e caracterização das populações de Macacos Guariba (Alouatta sp.) ocorrentes no município de Bambuí-MG Levantamento e caracterização das populações de Macacos Guariba (Alouatta sp.) ocorrentes no município de Bambuí-MG ¹Eriks T. VARGAS; ²Jéssyka M. PARREIRA; 2Leandro A. MORAES; ³Éverton B. SILVA; ³Tamires

Leia mais

Que ambiente é esse?

Que ambiente é esse? A U A UL LA Que ambiente é esse? Atenção Leia o texto abaixo: (...) Florestas bem verdes, cortadas por rios, lagos e corixos. Planícies extensas, que se unem ao horizonte amplo, cenário para revoadas de

Leia mais

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Fonte: O Estado de S.Paulo, 10/12/ 97.

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. Fonte: O Estado de S.Paulo, 10/12/ 97. CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 13. Ao chegar ao Pará (Belém), encontrei a cidade, antes alegre e saudável, desolada por duas epidemias: a febre amarela e a varíola. O governo tomou todas as precauções sanitárias

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Prova de Português Comentada NCE

Prova de Português Comentada NCE Estado de Mato Grosso (MT) Auditoria Geral do Estado (AGE) - 2005 Nível Superior Prova de Português Comentada NCE Texto: EDUCAÇÃO: O FUTURO ESTÁ EM NOSSAS MÃOS José Henrique Vilhena Folha de São Paulo

Leia mais

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar 3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar Vimos que as previsões sobre as capacidades caloríficas molares baseadas na teoria cinética estão de acordo com o comportamento

Leia mais

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais DIRUR Eixo Temático: Sustentabilidade

Leia mais

ANÁLISE QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

ANÁLISE QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL ANÁLISE QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Melina Hatsue Sasaki 1 ; Andréa Ribeiro Luz Chamaa 2 1 Acadêmica do

Leia mais

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO Marcio Melquiades Silva dos Anjos (1); Anderson Santos da Silva (1); Patrício Gomes Leite (2); Ronaldo do Nascimento

Leia mais

Escalas. Antes de representar objetos, modelos, peças, A U L A. Nossa aula. O que é escala

Escalas. Antes de representar objetos, modelos, peças, A U L A. Nossa aula. O que é escala Escalas Introdução Antes de representar objetos, modelos, peças, etc. deve-se estudar o seu tamanho real. Tamanho real é a grandeza que as coisas têm na realidade. Existem coisas que podem ser representadas

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

MALÁRIA, MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: A DINÂMICA AMBIENTAL E A TRANSMISSÃO NA AMAZÔNIA

MALÁRIA, MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: A DINÂMICA AMBIENTAL E A TRANSMISSÃO NA AMAZÔNIA Anais da 61ª Reunião Anual da SBPC - Manaus, AM - Julho/2009 MALÁRIA, MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: A DINÂMICA AMBIENTAL E A TRANSMISSÃO NA AMAZÔNIA Wanderli P. Tadei 1, Ilea B. Rodrigues 1, Joselita

Leia mais

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Formações Florestais: Coníferas, Florestas Temperadas, Florestas Equatoriais e Florestas Tropicais. Formações Herbáceas e Arbustivas: Tundra, Pradarias Savanas,

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

Manual do Usuário. Protocolo

Manual do Usuário. Protocolo Manual do Usuário Protocolo Índice de capítulos Parte I - Processos............................... 01 1 - Buscar................................ 01 2 - Listar................................ 02 3 - Abertura..............................

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA Como pode cair no enem (ENEM) Várias estratégias estão sendo consideradas para a recuperação da diversidade biológica de um ambiente degradado, dentre elas, a criação

Leia mais

Aula 01 Introdução à Ecologia: níveis de organização ecológica; ecossistema; níveis tróficos do ecossistema; a energia nos ecossistemas.

Aula 01 Introdução à Ecologia: níveis de organização ecológica; ecossistema; níveis tróficos do ecossistema; a energia nos ecossistemas. Aula 01 Introdução à Ecologia: níveis de organização ecológica; ecossistema; níveis tróficos do ecossistema; a energia nos ecossistemas. O que é? O que estuda? Qual a sua importância? HISTÓRICO Homem primitivo

Leia mais

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado.

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. 136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. Em relação às regiões marcadas na figura, observa-se que A) a existência de áreas superáridas,

Leia mais

Análise operacional do terminal público do porto do Rio Grande usando teoria de filas

Análise operacional do terminal público do porto do Rio Grande usando teoria de filas Análise operacional do terminal público do porto do Rio Grande usando teoria de filas Karina Pires Duarte 1, Milton Luiz Paiva de Lima 2 1 Mestranda do curso de Engenharia Oceânica- FURG, Rio Grande, RS

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano Perda equivale a 40% da produzida pelo desmatamento total. Pesquisa cruzou dados de satélites e de pesquisas

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Introdução A bacia hidrográfica do rio Araranguá está inserida na Região Hidrográfica Catarinense do Extremo

Leia mais

Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo

Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo ANA GABRIELA FARACO 1, EDER DASDORIANO PORFIRIO JUNIOR 2, TÂNIA MARIA DE MOURA 1, VANESSA PESSANHA TUNHOLI 3 & VIVIAN

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO RELATÓRIO FINAL DO PROJETO I. DADOS BÁSICOS Nome da organização: Conservation Strategy Fund Título do projeto: Economics of the Conservation of Corridors in the Atlantic Forest Parceiros que contribuíram

Leia mais

I-162 - SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA.

I-162 - SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA. I-162 - SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA. Eliane Amite Alabrin (1) Janaina Anita Marques Gonçalves Graduanda

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PROPOSTA Este simulado é um material de apoio para você se preparar para o Teste de Resolução de Problemas, com o objetivo de: 1. Compartilhar dicas e normas

Leia mais

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 Questão 1) Abaixo representa uma experiência com crisântemo, em que a planta foi iluminada, conforme mostra o esquema. Com base no esquema e seus conhecimentos,

Leia mais

ESTRUTURA POULACIONAL DE H. ancistroides (Ihering, 1911) EM RIACHOS URBANOS NO MUNICIPIO DE TOLEDO, PARANA

ESTRUTURA POULACIONAL DE H. ancistroides (Ihering, 1911) EM RIACHOS URBANOS NO MUNICIPIO DE TOLEDO, PARANA ESTRUTURA POULACIONAL DE H. ancistroides (Ihering, 1911) EM RIACHOS URBANOS NO MUNICIPIO DE TOLEDO, PARANA 1* Thales Serrano Silva, 2 Tiago Debona, 3 Vinicius Valiente do Santos, 4 Ricardo Soni, 5 Éder

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

O que é biodiversidade?

O que é biodiversidade? O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas Por que nos preocuparamos

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Apresentação O consumo de óleos vegetais tem aumentado no mundo todo, substituindo parte do consumo de gorduras animais. Embora tenham

Leia mais

www.enemdescomplicado.com.br

www.enemdescomplicado.com.br Exercícios de Física Gravitação Universal 1-A lei da gravitação universal de Newton diz que: a) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta do quadrado de suas distâncias. b)

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Indicadores CNI SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Indústria da construção aprofunda deterioração A indústria da construção continua a se deteriorar. O índice de nível de atividade e o número de empregados

Leia mais

2 Características do Sistema Interligado Nacional

2 Características do Sistema Interligado Nacional 2 Características do Sistema Interligado Nacional O Sistema Elétrico Brasileiro (SEB) evoluiu bastante ao longo do tempo em termos de complexidade e, consequentemente, necessitando de um melhor planejamento

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Projeto de lei n.º 111/XIII/1ª. Inclusão de opção vegetariana em todas as cantinas públicas. Exposição de motivos

Projeto de lei n.º 111/XIII/1ª. Inclusão de opção vegetariana em todas as cantinas públicas. Exposição de motivos Projeto de lei n.º 111/XIII/1ª Inclusão de opção vegetariana em todas as cantinas públicas Exposição de motivos Em 2007 existiam em Portugal cerca de 30.000 vegetarianos, segundo a Associação Vegetariana

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) Dispõe sobre a recuperação e conservação de mananciais por empresas nacionais ou estrangeiras especializadas em recursos hídricos ou que oferecem serviços

Leia mais

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Departamento de Fisiologia Curso: Educação Física NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Aluno: Anderson de Oliveira Lemos Matrícula: 9612220 Abril/2002 Estrutura de Apresentação Líquidos Eletrólitos Energia

Leia mais

Célula ACTIVIDADE EXPERIMENTAL. Observação de Células Eucarióticas ao MOC. Objectivos

Célula ACTIVIDADE EXPERIMENTAL. Observação de Células Eucarióticas ao MOC. Objectivos ACTIVIDADE EXPERIMENTAL Observação de Células Eucarióticas ao MOC Objectivos Identificar estruturas celulares das células vegetais e animais ao MOC. Verificar que os diferentes corantes actuam de modo

Leia mais

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Ásia (Coreia, Japão, e partes da China), sul da Austrália

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

III-120 - PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO A PARTIR DE FOLHAS DE CAJUEIRO E MANGUEIRA

III-120 - PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO A PARTIR DE FOLHAS DE CAJUEIRO E MANGUEIRA 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina III-120 - PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO A PARTIR DE FOLHAS DE CAJUEIRO E MANGUEIRA Vicente

Leia mais