A implantação da Câmara Técnica de Vigilância em Saúde na Região de Jundiaí/SP
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- Carmem Moreira Cabreira
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1 A implantação da Câmara Técnica de Vigilância em Saúde na Região de Jundiaí/SP Autores: Raquel Maria Ramalheira Duarte 1, Lígia Maria de Almeida Bestetti 2, Márcia Regina Pácola 1,RejaneSumera 3, Clélia Ap. Masson Scatena 3, CGR Jundiaí 1.Grupo de Vigilância Epidemiológica CCD/SES/SP; 2.Atenção Básica SES/SP; 3. Grupo de Vigilância Sanitária CCD/SES/SP
2 28 Grupos de Vigilância 17 Departamentos Regionais de Saúde
3 100% dos Municípios Realizam ações de VISA Município Cabreúva Campo Limpo Paulista Itatiba Itupeva Jarinu Jundiaí Louveira Morungaba Várzea Paulista Total
4 Portaria nº 3.252, de 22 de dezembro de 2009 Vigilância em Saúde Conjunto de ações que se destinam a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. Atenção Primária à Saúde Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, danos e riscos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e amanutençãodasaúde,tendo a Estratégia da Saúde da Família como prioridade para sua organização.
5 Portaria nº 3.252, de 22 de dezembro de 2009 Art. 5º - A integração entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Primária à Saúde é condição obrigatória para a construção da integralidade na atenção e para o alcance de resultados... Art. 6º - As ações de Vigilância em Saúde, incluindo a promoção da saúde, devem estar inseridas no cotidiano das equipes de Atenção Primária/Saúde da Família, com atribuições e responsabilidades definidas em território único de atuação, integrando os processos de trabalho, planejamento, programação, monitoramento e avaliação dessas ações
6 Vigilância em Saúde A Vigilância em Saúde constitui-se de ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção, prevenção e controle das doenças e agravos à saúde, abrangendo: I. Vigilância Epidemiológica II. Promoção da Saúde III. Vigilância da Situação da Saúde IV. Vigilância em Saúde Ambiental V. Vigilância da Saúde do Trabalhador VI. Vigilância Sanitária Portaria nº 3.252, de 22 de dezembro de 2009
7 Justificativa Oficina de Planejamento Estratégico Regional detectou: A descentralização da vigilância em saúde ainda não aconteceu efetivamente; A falta de integração entre as próprias equipes de vigilância (epidemiológica e sanitária) e destas com a atenção básica. Apontou como uma de suas prioridades a integração dessas ações e desta com os diferentes níveis de atenção à saúde a partir da atenção básica. Proposta: criação de uma Câmara Técnica Regional de Vigilância em Saúde.
8 Composição CT Representante da AB Estadual Representante do GVE Representante do GVS Representantes dos 9 municípios
9 Objetivos OBJETIVO GERAL: Proporcionar a integração entre Vigilância em Saúde e Atenção Básica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Sensibilizar os gestores sobre a necessidade da criação de equipes de Vigilância em Saúde nos seus municípios; Disseminar informações possibilitando a organização e fortalecimento destas equipes de Vigilância em Saúde; Refletir sobre a complexidade das ações de Vigilância em Saúde e a articulação dessas com a Atenção Básica; Criar espaços de discussão sobre Vigilância em Saúde e Atenção Básica; Proporcionar a integração entre diferentes áreas e entre as áreas que compõem as equipes de Vigilância em Saúde; Trocar experiências entre os municípios.
10 Metodologia Questionário para diagnóstico das equipes de Vigilância dos municípios, buscando levantar dados de infra-estrutura (RH, espaço físico, equipamentos). Reuniões a cada 45 dias de forma rotativa entre os municípios que fazem parte do CGR Jundiaí.
11 Metodologia Oficinas in locu, na tentativa de reunir as equipes de Vigilância em Saúde, o coordenador da Atenção Básica Municipal e o Gestor de Saúde com os representantes regionais da Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Articulador Estadual da Atenção Básica, objetivando iniciar a integração das equipes e conhecer a realidade municipal.
12 Resultados - I Perfil dos municípios Vigilância em Saúde (em 28/01/2010) Município VE VISA Zoonoses Ambiental Trabalhador Cabreúva X X Campo Limpo Paulista X X X Itatiba X X X X Itupeva X X X X Jarinu X X Jundiaí X X X X X Louveira X X X Morungaba X X Várzea Paulista X X X X X
13 Resultados - I Perfil dos municípios Recursos Humanos (em 28/01/2010) Município / RH Cabreúva Campo Limpo Paulista Itatiba Itupeva Jarinu Jundiaí Louveira Morungaba Várzea Paulista Total Médico Enfermeiro Biólogo 2 2 Méd.Veterinário Farmacêutico Técn. Enfermagem Aux. Enfermagem Outros Profissionais X X X X X X X X
14 Já foram realizadas: Resultados - II 4 reuniões da Câmara Técnica Campo Limpo Paulista, Jundiaí, Itatiba e Várzea Paulista. Foram discutidos: Problemas e dificuldades Portaria nº 3252 Representante do COSEMS/SP Gestão da Vigilância Obs: Reuniões suspensas devido às Oficinas para elaboração do Plano Regional de Saúde, onde os participantes da CT estão incluídos.
15 Resultados III 1 reunião com representante da SES/SP para discussão do Financiamento da Vigilância em Saúde. 4 Oficinas in locu nos municípios: Morungaba, Itupeva, Louveira e Cabreúva. Coordenadores municipais apresentam a realidade do município (processo de trabalho, fortalezas e fragilidades) para representantes da SES, equipe municipal e representantes da Atenção Básica média de 26 participantes
16 Resultados IV Representantes da SES/SP (GVE, GVS e AB) participam das oficinas e sugerem melhorias como: 1. Adequação de espaço físico e recursos; 2. Contratação de novos profissionais; 3. Nomeação das equipes; 4. Descentralização de algumas ações; 5. Arranjos no processo de trabalho.
17 Gestor 06/05/2010 Oficina em Morungaba 15 participantes
18 25 participantes 02/06/2010 Oficina em Itupeva
19 24/06/2010 Oficina em Louveira 28 participantes
20 06/08/2010 Oficina em Cabreúva Gestor 37 participantes
21 Aprendizado com a vivência A vivência tem confirmado a cada momento de encontro e reflexão, a total desintegração intra vigilâncias e a desintegração das mesmas com a rede de serviços de saúde. A dificuldade em legitimar a composição dos representantes dos municípios, as equipes desfalcadas, a falta de equipamentos e a inexistência de logística para o trabalho das equipes municipais, confirma o pouco interesse e em alguns casos até mesmo o descaso por parte de alguns gestores.
22 Conclusões A viabilização desse projeto é um grande desafio, uma vez que as oficinas deverão funcionar como fatores desencadeantes motivacionais e integracionais para equipes com uma longa história de processo de trabalho fragmentado e individualizado e deverá resultar em contratualização e monitoramento de mudança de paradigma.
23 Obrigada!
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