Política Nacional de Educação na Saúde
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- Maria Clara Fortunato Prada
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1 III Seminário Nacional de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde Política Nacional de Educação na Saúde 13 a 15 de outubro de 2008
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3 CONTEXTOS DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 200, inciso III, determina que: ao SUS compete, ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde". O atual processo de aproximação das políticas e ações do MEC, MS e CNS, em torno da gestão do trabalho e da educação na saúde representa valorização do ensinoserviço, a humanização da atenção e a ampliação da concepção e prática da integralidade.
4 EDUCAÇÃO NA SAÚDE ONDE SE QUER CHEGAR? PRINCÍPIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA O SUS: Integração Educação e Trabalho em Saúde Mudança nas práticas de formação e nas práticas de saúde
5 : Articulação Saúde e Educação 2003: criação da Trabalho e da Educação na Saúde, no Ministério da Saúde Entre as missões da SGTES: motivar e propor a mudança na formação técnica, de graduação e de pós-graduação. e um processo de educação permanente dos trabalhadores da saúde, a partir das necessidades de saúde da população e de fortalecimento do SUS.
6 Política Nacional de Gestão da Educação na Saúde Educação Profissional Educação superior: Graduação Pós-graduação
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8 Política Nacional de Educação Permanente em Saúde Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de Substitui a Portaria GM/MS nº 198, de 13 de fevereiro de 2004
9 Justificativa da mudança Pesquisa de Avaliação e Acompanhamento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, realizada pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Pacto pela Saúde. Diretrizes do Pacto pela Saúde Portaria GM/MS nº 399, de 22 de fevereiro de Regulamento dos Pacto pela Vida e de Gestão. Portaria GM/MS nº 699, de 30 de março de 2006.
10 Destaques da Nova Portaria Reafirma os princípios da Educação Permanente em Saúde como norteadores para a construção dos Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde e das ações educativas na saúde. Recoloca a questão de que as demandas para a formação e desenvolvimento dos trabalhadores no SUS não sejam definidas somente a partir de uma lista de necessidades individuais de atualização e da capacidade de oferta e expertise de uma instituição de ensino, mas considerem, prioritariamente, os problemas cotidianos referentes à atenção à saúde e à organização do trabalho.
11 Destaques da Nova Portaria Reafirma a compreensão e tratamento da gestão da educação na saúde (formação e desenvolvimento) não como uma questão simplesmente técnica, mas de natureza tecnopolítica, uma vez que envolve mudanças nas relações, nos processos, nos atos de saúde, nas organizações e nas pessoas. Implica, portanto, na necessidade de articulação intra e interinstitucional que crie compromissos entre as diferentes redes de gestão, de serviços de saúde e educação e do controle social, possibilitando o enfrentamento criativo dos problemas e uma maior efetividade da ações de saúde e educação.
12 Destaques da Nova Portaria As ações de Educação na Saúde passam a compor o Pacto de Gestão, do Pacto pela Saúde. Isso coloca a responsabilidade pelas ações de educação na saúde na agenda da gestão do SUS, como atividade que pode e deve contribuir para o seu desenvolvimento, para a qualificação profissional dos trabalhadores da área e para a mudança das práticas de saúde em direção ao atendimento dos princípios fundamentais do SUS (descentralização político-administrativa, igualdade e integralidade da atenção à saúde, participação da comunidade, universalidade do acesso aos serviços de saúde, dentre outros).
13 Destaques da Nova Portaria Os gestores passarão a contar com o financiamento federal regular e automático para a Educação na Saúde, por meio do Bloco de Financiamento da Gestão com repasse Fundo a Fundo. Assim, terão condições de planejar regionalmente no curto, médio e longo prazos ações educativas de formação e desenvolvimento que respondam às necessidades do sistema e estejam de acordo com a realidade local.
14 Residência Multiprofissional em Saúde - RMS A residência médica esta regulamentada desde 1977 (Decreto ) sendo gerida no plano nacional pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) criada pelo mesmo Decreto. Lei de 30 de junho de 2005 cria a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. Portaria Interministerial de 03 de novembro de 2005 institui no âmbito do MS e do MEC a Residência Multiprofissional em Saúde. Desafio: Institucionalização da Residência Multiprofissional em Saúde
15 Articulação Interministerial MEC e MS Portaria Interministerial nº de 03/11/ estabelece cooperação técnica entre MEC e MS na formação e desenvolvimento dos profissionais da saúde. Decreto Presidencial de 20 de junho de 2007 institui a Comissão Interministerial de Gestão da Educação na Saúde
16 Comissão Interministerial de Gestão da Educação na Saúde Ações de curto prazo Subcomissão de estudos e avaliação das especialidades médicas Subcomissão de regulação e avaliação da graduação Pós-Graduação strito senso Termo de Cooperação SGTES-SCTIE-CAPES
17 Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde Pró-Saúde O objetivo geral do Programa é a integração ensinoserviço, visando à reorientação da formação profissional, assegurando uma abordagem integral do processo saúdedoença com ênfase na atenção básica, promovendo transformações nos processos de geração de conhecimentos, ensino e aprendizagem e de prestação de serviços à população.
18 CENÁRIOS EIXO TEÓRICO METODOLOGIA Ens ino Centrado no Hos pital Bas eado nas doenças de ponta Aulas / Transmissão Ensino no Hospital e em Ambulatórios Doenças comuns e prevalentes Poucas inovações, como o PBL Combinação Hos pital, Ambulatórios e Comunidades Produção Inters etorial em S aúde Es tudantes construindo ativamente s ua aprendizagem
19 PRÓ-S AÚDE I Projetos Selecionados Gráfico quantitativo e percentual por curso, Total 90 Medicina 38 42% Odontologia 25 28% Enfermagem 27 30%
20 Pró-Saúde II - Projetos Selecionados Serviço Social 5% Fonoaudiologia 6% Terapia Ocupacional 2% Biomedicina 1% Ciencias Biologicas 2% M edicina Veterinária 1% Enfermagem 16% Medicina 7% Nutrição 13% Educação Fisica 7% Odontologia 8% Farmacia 13% Psicologia 9% Fisioterapia 10%
21 PET Saúde Portaria Interministerial nº 1.507/2007 DEGES/SGTES/MS, DAB/SAS/MS e SESu/MEC A Educação Tutorial caracteriza-se pela presença de um professor tutor com a missão de orientar e estimular a aprendizagem ativa dos estudantes a partir de uma prática fundada em compromissos éticos e sociais. No PET Saúde, além do Tutor Acadêmico, cria-se a figura do Preceptor, que tem como requisito ser um profissional do serviço de saúde. O Tutor Acadêmico deverá oferecer, além da orientação aos estudantes de graduação, a capacitação pedagógica ao Preceptor e a orientação voltada à pesquisa e produção de conhecimento relevante para o serviço de saúde. Por outro lado, terá a oportunidade de aprender também, e agregar ao curso de graduação, conhecimentos sobre o modelo de atenção, as necessidades de aprendizagem, a solução de problemas e a produção de conhecimento emanados do serviço.
22 Objetivos do PET Saúde facilitar o processo de integração ensino-serviço. institucionalizar as atividades pedagógicas dos profissionais do serviço valorizar esta atividade pedagógica promover a capacitação docente dos profissionais do serviço estimular a inserção das necessidades do serviço como fonte de produção de conhecimento e pesquisa na universidade estimular o ingresso de profissionais do serviço na carreira docente
23 O potencial das Escolas Técnicas do SUS na formação de profissionais técnicos de nível médio na área da saúde PROFAE profissinais de nível técnico PROFAPS em andamento: meta:
24 Estratégia Telessaúde Brasil Objetivo Qualificar equipes de Saúde da Família, por meio da utilização de modernas tecnologias de informação e comunicação, capazes de promover a teleducação/teleassistência, melhorando a resolubilidade na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). O que é: Implantação de infra-estrutura de informação e telecomunicação com prioridade em zonas remotas, isoladas e marginais no país, para possibilitar o desenvolvimento contínuo a distância das Equipes de Saúde da Família.
25 Rede de Telessaúde
26 Espaço de registro, publicação, e acesso integrado à informação de boa evidência em APS e telessaúde, além de informação sobre o Programa Nacional de Telessaúde e a Rede Telessaúde Brasil.
27 Programa de Capacitação Gerencial OBJETIVO: Qualificar profissionais para exercício da função gerencial em todos os pontos do SUS, por meio de distintas modalidades de processos de capacitação cursos de atualização, aperfeiçoamento, especialização e mestrado profissional. META: Formar/capacitar profissionais que atuam em algum ponto gerencial do SUS, até dezembro de 2010
28 Programa de Capacitação Gerencial PRESSUPOSTOS Desenvolver o programa em estreita articulação com a Política de Educação Permanente em Saúde (EPS) Portaria nº 1996/2007. Estabelecer parcerias com os gestores do SUS para pactuar os processos de formação adequados às diversas realidades, bem como a clientela alvo do PCG. Buscar integração com as Instituições de Ensino Universidades, Escolas de Saúde Pública, Institutos de Saúde Coletiva, entre outras. Ser articulado com as diversas iniciativas de formação/capacitação
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30 Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde UNASUS O QUE É A UNASUS? Uma estratégia de trabalho conjunto das instituições acadêmicas com os serviços de saúde, para responder a necessidades de formação dos profissionais do SUS Objetivo Geral Promover a qualificação em serviço dos trabalhadores da saúde
31 UNAS US
32 Obrigada Marcia Hiromi Sakai Diretoria de Programa SGTES
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde
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