Desafios da política agropecuária e do seguro rural brasileiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Desafios da política agropecuária e do seguro rural brasileiro"

Transcrição

1 Edição 17 - Outubro de 2015 Desafios da política agropecuária e do seguro rural brasileiro Uma das principais demandas do setor produtivo brasileiro é uma política agropecuária estável e confiável, que ofereça maior previsibilidade e melhores condições de planejamento ao produtor rural. Essa demanda, aliada ao atual momento macroeconômico, cria as condições favoráveis para a revisão da política agropecuária. Identificada essa necessidade e oportunidade, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou um Grupo de Alto Nível que dá início às discussões para a formulação da lei plurianual da produção agropecuária brasileira. Também será criada uma câmara temática, que contará com a participação do setor privado. A ideia é desenvolver uma lei plurianual, nos moldes daquelas existentes nos Estados Unidos e na União Europeia. As experiências desses países podem servir como referência para o que o Brasil quer e pode alcançar. Para o Secretário de Política Agrícola do MAPA, André Nassar, além de instrumentos bem desenhados, o Brasil deve integrar e aperfeiçoar a sua legislação para que as questões relativas à política agropecuária estejam concentradas em apenas um órgão. Atualmente, múltiplos órgãos e agências, com diferentes objetivos e controle orçamentário, estão envolvidos na operacionalização dessa política. Esse arcabouço legal permitirá que o Brasil dê um salto na direção de uma política plurianual, como aquelas dos grandes produtores agropecuários mundiais. A discussão de mecanismos de seguro rural torna-se indispensável para alcançar uma política mais abrangente, moderna e equipada para amparar o produtor. O seguro é um dos principais pilares da política agropecuária no Brasil e tem sido discutido desde Porém, apenas em 1954, estabeleceram-se as bases para a implantação do primeiro seguro rural no país. No entanto, o modelo que se tem hoje não atende plenamente às necessidades do setor. Para o Presidente da CNA, João Martins, o produtor rural não pode ficar à mercê de um seguro rural insignificante. Em 2014, a área total assegurada, cujas apólices receberam subvenção por meio do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR), foi de 9,96 milhões de hectares, o que equivale a aproximadamente 12% da área utilizada para produção agrícola no Brasil. As 119 mil apólices contratadas cobriram um valor da produção de R$ 18,59 bilhões, correspondendo a apenas 4,1% do valor bruto da produção agropecuária estimado para Para a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, o Brasil necessita de um modelo de seguro que cubra, no mínimo, 50% da produção nacional. Para isso, o atual sistema de seguros deve passar por uma profunda reformulação. Uma dessas mudanças está relacionada a quem define o prêmio do seguro. Hoje o prêmio é definido no mercado. No entanto, segundo o Secretário André Nassar, é importante que o MAPA se torne responsável pelo cálculo do prêmio e por estipular o percentual do prêmio por produto. O Brasil precisa criar um mecanismo de coleta de dados dos produtores e das propriedades, constituindo

2 um banco de dados de produção agrícola por estabelecimentos e por municípios. Esse banco de dados viabilizaria a definição dos prêmios pelo MAPA. Outra questão a ser resolvida diz respeito ao fundo de catástrofe, já criado, mas que não recebeu aporte suficiente para atender uma catástrofe. Para o Secretário, o Brasil perdeu a oportunidade de solucionar essa questão quando o país estava gerando superávit, ou seja, quando havia recursos financeiros suficientes para garantir o fundo de catástrofe. Os produtos de seguro oferecidos também precisam ser aprimorados. Hoje, o seguro mais utilizado no Brasil é o de produtividade, mas o seguro de faturamento ainda é incipiente. Nos Estados Unidos, por exemplo, o seguro de faturamento é amplamente utilizado, mas estimula o aumento da produção, gerando distorções. Na opinião do Secretário Nassar, um dos aspectos em que o Brasil pode se diferenciar é não fazer a proteção de faturamento via seguro, mas sim com os instrumentos de proteção de preço. Assim, o Brasil começaria trabalhando com base no que já existe: o Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (PEPRO), e transformando o Contrato Privado de Opção de Venda (PROP) num programa de subvenção à compra do contrato de opção. Ou seja, o próprio produtor poderia fazer o hedge de preços. Esses são alguns dos avanços viabilizados por uma lei agropecuária plurianual. Quando finalizada, a proposta para a nova política agropecuária brasileira ainda deverá ser debatida no Congresso Nacional. Clay Hamilton, Brandon Willis, Carlos Sperotto, Thomas Worth, Embaixadora Liliana Ayalde, Jason Hafemeister, Presidente João Martins, José Mário Schreiner e Assuero Veronez no Diálogo Agrícola Brasil-Estados Unidos, na CNA A política e o seguro agropecuário foram temas discutidos no evento Diálogo Agrícola Brasil-Estados Unidos no dia 15 de outubro. O Seminário foi realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Cerca de 250 pessoas, entre representantes do agronegócio e do governo, acompanharam os debates na CNA, cujo objetivo foi subsidiar o governo com informações que possam ajudar na formulação de uma política agropecuária mais robusta. Também participaram do evento, especialistas do USDA, Jason Hafemeister, especialista em Farm Bill e negociações internacionais, Brandon Willis, diretor da Agência de Gestão de Risco (RMA), e Thomas Worth, atuário chefe do RMA. Na abertura do Diálogo, o Presidente da CNA, João Martins, acompanhado da ministra Kátia Abreu, e da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, destacou a importância de serem fortalecidos os vínculos do setor agropecuário brasileiro com os Estados Unidos. CNA avalia impactos do TPP na agropecuária brasileira No dia 5 de outubro foi anunciada a conclusão das negociações do acordo de Parceria Trans- -Pacífico (TPP). Concebido como uma plataforma para a integração econômica regional, o acordo reúne 12 países: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã. Juntos, os países signatários representarem 40% da economia mundial e possuem mais de 800 milhões de habitantes. O TPP é o maior acordo comercial negociado nos últimos 20 anos, e o Brasil poderá perder espaço no mercado internacional de produtos agropecuários. Desse modo, a CNA publicará uma edição especial do Boletim do Agronegócio Internacional, onde analisará os impactos do TPP na agropecuária brasileira. 2

3 Europa caminha na contramão da sustentabilidade e da inovação Ainda que a União Europeia (UE) defenda a produção sustentável de alimentos, as políticas do bloco não têm se mostrado alinhadas aos preceitos básicos da economia verde que consideram inovação e tecnologia ferramentas essenciais para a produção sustentável. É sabido que a biotecnologia pode tornar a agricultura mais eficiente e os organismos geneticamente modificados (OGM) podem evitar danos à biodiversidade, elevar a produtividade e, assim, reduzir a pressão por novas áreas agrícolas. Paradoxalmente, as decisões da Europa no que diz respeito à regulamentação dos transgênicos impõem medidas restritivas e que caminham em sentido contrário ao da sustentabilidade. Elaboração: SRI/CNA O atual marco regulatório da União Europeia para o cultivo de OGM, inicialmente adotado em 2011 (Diretiva 2001/18/EC), não foi implementado da maneira adequada por razões meramente políticas e, ao contrário do que se alega, as restrições não podem ser atribuídas a problemas de biossegurança. O continente, com frequência, falha em respeitar os prazos para as aprovações de transgênicos para cultivo e importação, prejudicando, entre outros setores, a pecuária do Bloco, dependente da importação de ração geneticamente modificada. Esse cenário desestimula instituições do setor público e privado a investirem em inovação, sendo especialmente impeditivo para empresas de pequeno e médio porte. O último, e mais largo passo dado no sentido do retrocesso foi a Diretiva 2015/412, que entrou em vigor em abril deste ano. Essa diretiva permite aos estados- -membros, de forma arbitrária, restringir ou proibir o cultivo de transgênicos seguros e aprovados em seus territórios, sem qualquer respaldo científico que alicerce a decisão. Essa nova normativa é um obstáculo à agricultura e envia um sinal negativo a todos os setores de tecno- logia que consideravam investir na Europa. Além disso, essas decisões vão de encontro à ideia de um mercado comum europeu e ignoram 19 anos de cultivo e consumo de OGM em larga escala. Na prática, quando o país opta por esse tipo de restrição, está negando a seus agricultores e cientistas o direito de escolher qual tecnologia trará os melhores benefícios para sua lavoura ou pesquisa. Isso sem contar a falta de coerência com os estudos científicos conduzidos pela própria Comissão Europeia. Segundo um balanço dos trabalhos financiados pela instituição na última década e publicado em 2011, os transgênicos são tão seguros quanto suas variedades convencionais para a saúde humana e animal, sem prejudicar o meio ambiente. Dos 50 projetos apresentados na publicação, pesquisas com mais de 400 grupos de investigação científica, a principal conclusão é a de que não há nenhuma evidência associando os OGMs a maiores riscos que as suas variedades convencionais. A Europa ficou para trás do resto do mundo quando se fala em adoção da biotecnologia agrícola, um prejuízo para os produtores e consumidores europeus. De acordo com dados do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agro-biotecnologia (ISA- AA), em 2014, 18 milhões de agricultores plantaram 181,5 milhões de hectares de lavouras geneticamente modificada em 28 países. Esses números vêm crescendo ano a ano e fazem da transgenia a tecnologia mais rapidamente adotada na história recente da agricultura. A área plantada com OGM na última safra (2014) é cerca de 100 vezes maior do que a registrada em 1996, primeiro ano em que foram cultivados. Isso mostra o quanto o agricultor e a sociedade percebem os benefícios e a segurança dessa tecnologia. Em outras palavras, há mais agricultores cultivando OGM no mundo do que produtores plantando qualquer produto em toda a Europa (cerca de 12 milhões). Mais do que isso, plantas transgênicas ocupam uma área muito maior do que toda a área agricultável da União Europeia (cerca de 104 milhões de hectares). Nesse sentido, as oportunidades advindas da inovação só poderão beneficiar a sociedade se a regulamentação for modernizada e a opinião pública estiver do 3

4 lado da ciência, não do obscurantismo. É urgente que as informações científicas sejam divulgadas em linguagem acessível ao maior número de pessoas. Assim, seus representantes poderão fundamentar suas decisões em aspectos técnicos em detrimento de mitos. Devemos reconhecer que os cultivos transgênicos são ferramentas valiosas para uma agricultura competitiva e sustentável. Além disso, diante de um cenário de crescimento populacional, nenhuma nova tecnologia pode se dar o luxo de ser descartada por razões ideológicas. Esse artigo é uma contribuição de Adriana Brondani, diretora- -executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) e bióloga graduada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também fez mestrado e doutorado. Balança comercial agropecuária acumula superávit de US$ 49,3 bilhões entre janeiro e setembro As exportações brasileiras do setor agropecuário somaram US$ 56,7 bilhões nos nove primeiros meses de 2015, valor 13,3% menor que aquele registrado no mesmo período de Já as importações atingiram US$ 7,4 bilhões, valor 20% menor que as compras externas no mesmo período do ano passado. Dessa forma, a balança comercial do setor registrou superávit de US$ 49,3 bilhões no período. A participação da agropecuária nas exportações brasileiras atingiu 39,2%. Os produtos agropecuários respondem por 84,7% das exportações totais do agronegócio brasileiro em Consideram-se produtos agropecuários aqueles contemplados no Acordo Agrícola da Organização Mundial do Comércio (OMC) somados aos pescados. Balança comercial da agropecuária brasileira (janeiro a setembro) Fonte: Aliceweb/MDIC Elaboração: SRI/CNA Apenas os dez principais produtos exportados pelo Brasil nos primeiros nove meses do ano somam US$ 63,2 bilhões em vendas, ou 43,7% do total das exportações brasileiras. Dentre esses produtos, sete pertencem ao setor agropecuário: soja em grão, com 13,3% de participação no total exportado; café em grão (2,9%); outros açúcares de cana (2,8%); bagaços da extração de óleo de soja (2,7%); pedaços e miudezas de frango congelado (2,1%); carnes desossadas de bovino congeladas (2,0%) e milho em grãos (1,5%). Houve queda no preço médio de exportação de todos os produtos descritos acima (valor/ volume). Porém, no mercado interno, o preço da soja em grãos tem sido sustentado pela forte desvalorização do real, assim como o óleo do grão. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), o indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, que é a praça em volume de comercialização da soja no Brasil, teve a maior média mensal desde setembro de 2012: R$ 81,35 por saca de 60 kg. Esse valor representa au- 4

5 mento de 5,2% no mês e de 29% se comparado a setembro de No acumulado do ano, foi observado aumento de 11% no volume das exportações de soja em grão e de 4% no volume das vendas externas dos bagaços da extração de óleo de soja. Para a soja em grãos, as exportações foram puxadas, principalmente, pelo aumento das compras da China, (17% a mais que no mesmo período do ano passado), Espanha (3,1%), Tailândia (28,8%), Taiwan (12,4 %), Coréia do Sul (55,2 %) e Irã (1098,3%). Se comparados ao mesmo período de 2014, todos os produtos listados acima sofreram queda em seus valores de exportação, com exceção do milho em grãos. Nas últimas safras, o Brasil vem se consolidando entre os principais exportadores mundiais de milho, devido ao aumento de produtividade na produção do grão, 12,6%. Para o milho, foi identificado um aumento de 11,5% no volume e de 0,7% no valor exportado. O aumento das vendas externas brasileiras de milho em grãos se deve, principalmente, aos maiores embarques para o Vietnã e Taiwan. O aumento do volume exportado para esses dois países alcançou mil toneladas, aproximadamente. Produto Principais exportações do Brasil (Janeiro a setembro de 2015) Valor (US$ bilhões) Participação no total exportado Variação do valor ( ) Variação do volume 1º Soja em grão 19,2 13,3% -15,8% 11,0% 2º Minérios de ferro 10,8 7,5% -35,3% 19,9% 3º Óleos brutos de petróleo 9,3 6,5% -23,8% 51,0% 4º Café não torrado, não descafeinado, em grão 4,1 2,9% -1,4% -0,4% 5º Outros açúcares de cana 4,1 2,8% -23,1% -6,9% 6º Pastas químicas de madeira 3,8 2,7% 5,0% 9,1% 7º Bagaços e outros resíduos sólidos, da extração do óleo de soja 3,8 2,7% -21,3% 4,0% 8º Pedaços e miudezas, comestíveis de galos/galinhas, congelados 3,1 2,1% -6,6% 14,4% 9º Carnes desossadas de bovino, congeladas 2,8 2,0% -21,5% -15,3% 10º Milho em grão, exceto para semeadura 2,2 1,5% 0,7% 11,4% Sete maiores agropecuários 39,3 27,2% -14,9% 6,9% Demais produtos agropecuários 17,4 12,0% -9,3% 14,5% Três maiores não agrícolas 23,9 16,6% -26,5% 22,0% Demais produtos não agrícolas 63,9 44,2% -15,6% -29,3% Exportações totais do Brasil 144,5 100% -16,8% 8,96% Fonte: Aliceweb/MDIC Elaboração: SRI/CNA Alterações climáticas causadas pelo El Niño afetam a agricultura A ocorrência do fenômeno El Niño agravará a aridez e afetará mais de 150 mil famílias na região conhecida como corredor seco da América Central. É o que revela a publicação GIEWS Update da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultu- ra (FAO). Na região do corredor seco, que abrange El Salvador, Honduras, Guatemala e Nicarágua, a produção de milho, por exemplo, pode sofrer queda de até 60%. Já a produção de feijão pode sofrer queda de até 80%. 5

6 Para evitar a elevação dos preços dos alimentos de primeira necessidade devido à baixa oferta, os países da região aumentaram suas importações, principalmente de outros países da América Latina. Apesar desses esforços, o valor dos cereais, como o milho, já está acima do registrado no ano passado. O fenômeno conhecido como El Niño é causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacifico equatorial, que pode afetar o clima, mudando os padrões de vento e influenciando os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias. Apesar da ocorrência periódica e recorrente, os episódios de El Niño não seguem uma tendência determinística, com períodos de ocorrência fixos e intensidade constante. Em média, sua duração é de dois anos. Para entender melhor o impacto da estiagem causada pelo fenômeno climático nas áreas de produção, a FAO lançou também o estudo intitulado Entendendo o impacto da seca do El Niño na agricultura global (tradução livre). O estudo demonstra a necessidade de se obter mais informações sobre a complexa interação entre a produção agrícola, o clima, e a temperatura e correntes oceânicas. O estudo demonstra que a caracterização do El Niño é um desafio, pois uma grande quantidade de variáveis está envolvida em sua ocorrência. Esse desafio é ainda maior quando tentamos caracterizar a influência desse fenômeno na agricultura, já que as variáveis envolvidas no desenvolvimento vegetal também são muitas. O estudo demonstra, contudo, que o hemisfério sul tem maior probabilidade de ser afetado durante o segundo ano de ocorrência do fenômeno, enquanto o hemisfério norte tem maior chance de ser afetado logo no primeiro ano de ocorrência. Além disso, segundo o estudo, na América Central o El Niño poderia intensificar o efeito de outro fenômeno conhecido como Canícula ou Veranico, que é uma redução das chuvas durante julho e agosto. Por fim, o estudo sugere a possibilidade dos impactos do El Niño serem mitigados por outro fenômeno climático, a La Niña, ou vice-versa. Isso dependerá de qual dos dois será o dominante naquele ciclo. Sendo assim, torna-se necessário não só prever a ocorrência dos fenômenos, mas também saber qual será o dominante durante aquele período de sua ocorrência. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o início da primavera foi afetado pelo El Niño, o que deve provocar chuvas acima da média nos estados do Sul e em partes do Sudeste e Centro- -Oeste, e o agravamento da seca no Norte e Nordeste. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), como a primavera é a estação de colheita das lavouras de inverno e preparo para o plantio na região Sul, as chuvas acima da média podem provocar perdas na produtividade e qualidade das lavouras. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMN) o fenômeno atual pode se transformar em um dos quatro mais fortes registrados nos últimos 65 anos, com período de maior intensidade entre outubro e janeiro. Apesar disso, o Inmet informa não ser possível, ainda, classificar o fenômeno como severo, uma vez que é preciso aguardar a evolução da La Niña nos próximos dois meses. Assim, a classificação do evento pelo Inmet no momento é como moderado. Boletim do Agronegócio Internacional é elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais. 6 CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL SGAN - Quadra Módulo K CEP: Brasília/DF (61) cna.comunicacao@cna.org.br

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Página Rural. Página Inicial Notícias Artigos Entrevistas Feiras e Eventos Indicadores Leilões Multimídia Publicações Reportagens.

Página Rural. Página Inicial Notícias Artigos Entrevistas Feiras e Eventos Indicadores Leilões Multimídia Publicações Reportagens. 1 de 5 31/5/2011 15:17 Página Rural Página Inicial Notícias Artigos Entrevistas Feiras e Eventos Indicadores Leilões Multimídia Publicações Reportagens Ads by Google Leilão Gado Soja Festa Safra Boa tarde!

Leia mais

INDICAÇÃO N o, DE 2015

INDICAÇÃO N o, DE 2015 55ª Legislatura 1ª Sessão Legislativa Ordinária INDICAÇÃO N o, DE 2015 Sugere a criação de um programa de irrigação nas regiões afetadas por estiagens, em estados brasileiros. Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

Leia mais

A balança comercial do agronegócio brasileiro

A balança comercial do agronegócio brasileiro A balança comercial do agronegócio brasileiro Antonio Carlos Lima Nogueira 1 Qual é a contribuição atual dos produtos do agronegócio para o comércio exterior, tendo em vista o processo atual de deterioração

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS Por: Maria Silvia C. Digiovani, engenheira agrônoma do DTE/FAEP,Tânia Moreira, economista do DTR/FAEP e Pedro Loyola, economista e Coordenador

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 CONJUNTURA MENSAL ANO 1. Nº 4 O 12º Levantamento de Safras da Conab, divulgado em 11 de setembro de 2015, consolidou os dados sobre produção, área e produtividade de algodão

Leia mais

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS. A) A democratização da terra ou da propriedade da terra (estrutura fundiária)

POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS. A) A democratização da terra ou da propriedade da terra (estrutura fundiária) Espaço Agrário 1 POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS Introdução! Os Estados Unidos detêm hoje o índice de maior produtividade agrícola do planeta. Apesar de empregarem apenas 3% de sua População Economicamente

Leia mais

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Mercado Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Por: WELLINGTON SILVA TEIXEIRA As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global suscitam as discussões em torno da necessidade da adoção

Leia mais

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Mudanças Climáticas e Economia Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Junho de 2009 Aquecimento global como falha de mercado O clima tem forte relação com a atividade econômica: Interação mais conhecida

Leia mais

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão 11 GEOGRAFIA Nas épocas de estiagem, a dispersão de poluentes é dificultada e a qualidade do ar piora muito na cidade de São Paulo, afetando, consideravelmente, a saúde das pessoas. NÚMERO DE INVERSÕES

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2015 Agosto/2014)

Leia mais

Aumento do consumo mundial de alimentos é destaque nas Nações Unidas

Aumento do consumo mundial de alimentos é destaque nas Nações Unidas Edição 04 - Outubro de 2014 Aumento do consumo mundial de alimentos é destaque nas Nações Unidas Mais de 100 milhões de pessoas deixaram de passar fome na última década. É o que revela o relatório O estado

Leia mais

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil Revista Ovinos, Ano 4, N 12, Porto Alegre, Março de 2008. Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil João Garibaldi Almeida Viana 1 Os ovinos foram uma das primeiras espécies de animais domesticadas

Leia mais

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016

FUVEST Resolvida 12/Janeiro/2016 pra quem faz questão das melhores faculdades Resolvida 12/Janeiro/2016 2 a Fase - 3 o Dia - Geografia Observe o mapa a seguir. Considere o trabalho análogo à escravidão no meio rural brasileiro. a) Indique

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 I Resultados do mês (comparativo Mar/2015 Mar/2014)

Leia mais

AGRÍCOLA NO BRASIL. Prefácio. resultados do biotecnologia: Benefícios econômicos da. Considerações finais... 7 L: 1996/97 2011/12 2021/22...

AGRÍCOLA NO BRASIL. Prefácio. resultados do biotecnologia: Benefícios econômicos da. Considerações finais... 7 L: 1996/97 2011/12 2021/22... O OS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS DA BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA NO BRASIL L: 1996/97 2011/12 O caso do algodão geneticamente modificado O caso do milho geneticamente modificado O caso da soja tolerante a herbicida

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Janeiro/2016 I Resultados do mês (comparativo jan/2016 jan/2015)

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Relatório com as principais notícias divulgadas pela mídia

Leia mais

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Super-safra norte-americana Em seu boletim de oferta e demanda mundial de setembro o Usda reestimou para cima suas projeções para a safra 2007/08.

Leia mais

Mercado Externo. Preço do milho (ZCN5) Índice Dólar (DXY) Fonte: TradingView, CMEGroup

Mercado Externo. Preço do milho (ZCN5) Índice Dólar (DXY) Fonte: TradingView, CMEGroup Mercado Externo Segundo relatório de abril do U.S Departament of Agriculture USDA, a produção de milho dos EUA será 2,8% maior do que na safra anterior, com uma estimativa de produção total de 361,1 milhões

Leia mais

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024 As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração

Leia mais

Os Benefícios Econômicos da Biotecnologia Agrícola no Brasil: 1996/97 a 2010/11

Os Benefícios Econômicos da Biotecnologia Agrícola no Brasil: 1996/97 a 2010/11 Céleres Os Benefícios Econômicos da Biotecnologia Agrícola no Brasil: 199/97 a 2010/11 O CASO DO ALGODÃO GENETICAMENTE MODIFICADO O CASO DO MILHO GENETICAMENTE MODIFICADO O CASO DA SOJA TOLERANTE A HERBICIDA

Leia mais

UNIDADE 4 A CRISE DO GUERRA MUNDIAL. CAPITALISMO E A SEGUNDA. Uma manhã de destruição e morte.

UNIDADE 4 A CRISE DO GUERRA MUNDIAL. CAPITALISMO E A SEGUNDA. Uma manhã de destruição e morte. UNIDADE 4 A CRISE DO CAPITALISMO E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Uma manhã de destruição e morte. No início de agosto de 1945, os Estados Unidos tentavam, sem resultado, conseguir a rendição japonesa. A solução

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil Sumário executivo Mais de um bilhão de pessoas sofre com as consequências da inanição é mais que a população dos Estados Unidos, Canadá e União Européia juntas. Em julho desse ano, a reunião de cúpula

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE Fixação 1) (ENEM) Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária - cerca de 35% do rebanho nacional está na

Leia mais

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes

Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil Sidemar Presotto Nunes Apresentação O consumo de óleos vegetais tem aumentado no mundo todo, substituindo parte do consumo de gorduras animais. Embora tenham

Leia mais

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor Diretiva do WEEE Março de 2011 Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor 1 A Comissão Europeia anunciou a revisão das propostas em torno do escopo da

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Plano Agrícola Primeiro e Pecuário Relatório de Avaliação Nacional PAP 2013/2014 sobre Mudanças Climáticas ROSEMEIRE SANTOS Superintendente Técnica Nelson

Leia mais

Atuação Responsável. Os resultados obtidos com a aplicação

Atuação Responsável. Os resultados obtidos com a aplicação Atuação Responsável Os resultados obtidos com a aplicação do Programa Atuação Responsável, versão brasileira do Responsible Care, têm sido altamente positivos para as empresas, tanto A aplicação do Programa

Leia mais

Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina

Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina Brasília, julho de 2007 Matheus A. Zanella 1 Superintendência Técnica da CNA Este artigo apresenta um panorama dos principais indicadores do mercado mundial de

Leia mais

REGIONAL CENTRO-OESTE

REGIONAL CENTRO-OESTE REGIONAL CENTRO-OESTE SOJA DESPONTA NO CENTRO-OESTE, REDUZINDO ÁREAS DE MILHO VERÃO E ALGODÃO A produção de soja despontou no Centro-Oeste brasileiro nesta safra verão 2012/13, ocupando áreas antes destinadas

Leia mais

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 A decisão sobre o plantio do algodão segunda safra a esta altura já foi tomada. Seu Custo Operacional (CO) é estimado pelo Cepea em R$ 5.614,63/ha

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

CONJUNTURA MENSAL JUNHO

CONJUNTURA MENSAL JUNHO SOJA - MATO GROSSO CONJUNTURA MENSAL JUNHO ANO 1 Nº2 O preço mundial da commodity apresenta movimento de alta em nível mundial, impulsionado principalmente pelas condições climáticas adversas nos Estados

Leia mais

Logística e infraestrutura para o escoamento da produção de grãos no Brasil

Logística e infraestrutura para o escoamento da produção de grãos no Brasil Logística e infraestrutura para o escoamento da produção de grãos no Brasil Denise Deckers do Amaral 1 - Economista - Assessora Técnica - Empresa de Planejamento e Logística - EPL, Vice Presidente da Associação

Leia mais

Os desafios do agronegócio paulista e brasileiro

Os desafios do agronegócio paulista e brasileiro Os desafios do agronegócio paulista e brasileiro O agronegócio brasileiro Setor estratégico para a economia brasileira, grande motor do seu desempenho Representa 23% do PIB brasileiro Responde por 40%

Leia mais

Oportunidades em Infr In aes aes rutura rutur 8º FÓRUM PERSPECTIV PERSPECTIV S 2014 Novembro 2013

Oportunidades em Infr In aes aes rutura rutur 8º FÓRUM PERSPECTIV PERSPECTIV S 2014 Novembro 2013 Oportunidades em Infraestrutura 8º FÓRUM PERSPECTIVAS 2014 8º FÓRUM PERSPECTIVAS 2014 Novembro 2013 1 ATIVOS DE INFRAESTRUTURA x INVESTIDOR INSTITUCIONAL 2 EXPERIÊNCIA ASSET CAIXA 3 OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO

Leia mais

A inovação e essencial à competitividade

A inovação e essencial à competitividade Crédito A inovação e essencial à competitividade das empresas Financiamento para a inovação e desenvolvimento do sector agrícola, agro-alimentar e florestal sai reforçado no mais recente Quadro Comunitário

Leia mais

MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE

MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE A Fundação Pró-Sementes aponta que um dos grandes problemas encontrados nos arrozais é a forte atuação de plantas invasoras, que são de difícil controle, prejudicando

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Aquecimento Global: uma visão crítica sobre o movimento ambiental mais discutido de todos os tempos

Aquecimento Global: uma visão crítica sobre o movimento ambiental mais discutido de todos os tempos Aquecimento Global: uma visão crítica sobre o movimento ambiental mais discutido de todos os tempos Amanda Cristina Graf Alves, 6º período Desde o lançamento do polêmico filme A verdade inconveniente do

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE IRRIGAÇÃO

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CLIPPING ELETRÔNICO

INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CLIPPING ELETRÔNICO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CLIPPING ELETRÔNICO De 12 de setembro de 2014 em 12/09/2014 Economia Ministério da Agricultura reduz estimativa de crescimento do valor bruto

Leia mais

Suinocultura - Análise da Conjuntura Agropecuária

Suinocultura - Análise da Conjuntura Agropecuária Suinocultura - Análise da Conjuntura Agropecuária fevereiro de 2013. 1 - Considerações Iniciais A Suinocultura é uma das atividades da agropecuária mais difundida e produzida no mundo. O porco, espécie

Leia mais

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO Custos Algodão A produção de algodão no Brasil está crescendo de forma expressiva, devido à boa competitividade dessa cultura frente a outras concorrentes em

Leia mais

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO Le Bourget, 30 de novembro de 2015 Daqui a 11 dias, representantes de 195 países deverão adotar aqui o documento internacional mais importante do século:

Leia mais

Tabela 1 Evolução da produção mundial de óleos (Mil toneladas)

Tabela 1 Evolução da produção mundial de óleos (Mil toneladas) Preços da mamona se recuperam 1. A produção e o consumo mundial de óleos vegetais se elevam A produção mundial de óleos vegetais aumentou aproximadamente 400 entre 1974/75 e 2006/07, passando de 25,7 hões

Leia mais

Maçã: Balanço mundial (em mil toneladas métricas)

Maçã: Balanço mundial (em mil toneladas métricas) Informativo da Política Agrícola Secretaria de Política Agrícola Secretaria de Política Agrícola Informativo N o 54 Maçã Ano 6 Vol. 54, março de 213 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Leia mais

1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 43 Sim... 53% 38 Não... 47%

1. Seu município enfrenta problemas com a seca? 43 Sim... 53% 38 Não... 47% O CASO DO MARANHÃO O Estado do Maranhão tem uma área territorial de pouco mais de 331 mil de km² e é o 2º maior estado do Nordeste em dimensões territoriais correspondente a 4% do tamanho do Brasil, e

Leia mais

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico 1.6 Têxtil e Confecções Diagnóstico A indústria de artigos têxteis e confecções é marcada atualmente pela migração da produção em busca de mão-de-obra mais barata ao redor do mundo, facilitada pela baixa

Leia mais

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE Ano V Agosto de 2011 Nº 13 INFORME RURAL ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação - AEPA PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE SOJA NO NORDESTE

Leia mais

Aregião de Cerrados no Brasil Central, ao longo

Aregião de Cerrados no Brasil Central, ao longo 103 Trigo no Brasil começa nos Cerrados Márcio Só e Silva Aregião de Cerrados no Brasil Central, ao longo dos anos, tem procurado opções de culturas para melhorar, tanto agronomicamente quanto economicamente,

Leia mais

Porto Alegre, Dezembro de 2015

Porto Alegre, Dezembro de 2015 Porto Alegre, Dezembro de 2015 Análise de indicadores do mês de novembro No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 13,806 bilhões. Sobre novembro de 2014, as exportações registraram retração de 11,8%,

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea),

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,

Leia mais

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C

Questão 25. Questão 27. Questão 26. alternativa B. alternativa C Questão 25 No Brasil, no período 1990-91 a 2003-04, a produção de grãos apresentou crescimento de 125%, enquanto a área plantada aumentou apenas 24%, conforme mostra o gráfico. BRASIL _ ÁREA PLANTADA E

Leia mais

Agropecuária Brasileira: Oportunidades e Desafios

Agropecuária Brasileira: Oportunidades e Desafios Agropecuária Brasileira: Oportunidades e Desafios José Ricardo Severo Superintendência Técnica CNA Março 2010 1 Objetivos: 1. Importância do Agronegócio; 2. Alavanca exportadora como fator de crescimento;

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional

Leia mais

MANUAL DE VENDAS SEGURO COLHEITA GARANTIDA

MANUAL DE VENDAS SEGURO COLHEITA GARANTIDA MANUAL DE VENDAS SEGURO COLHEITA GARANTIDA 1 Finalidade O setor Agropecuário é, e sempre foi, fundamental para a economia Brasileira, porém está sujeito aos riscos de produção por intempéries da Natureza

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI N o 560, DE 2015 Dispõe sobre critério para a concessão de bolsas pelas agências federais de fomento à pesquisa. Autor: Deputado

Leia mais

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS ÍNDICE O que é? Importância das florestas; Taxa de Desflorestação Anual; Processo de Desflorestação; Cobertura Florestal no Mundo; Áreas Florestais no Mundo mais ameaçadas; Consequências; Soluções; Curiosidades;

Leia mais

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Relatório com as principais notícias divulgadas pela mídia

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR Foi realizado no dia 12 de julho de 2012 em Londrina (PR), o painel de custos de produção de grãos. A pesquisa faz parte do Projeto Campo Futuro da Confederação

Leia mais

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12 FRUTICULTURA Elaboração: Eng. Agr. Paulo Fernando de Souza

Leia mais

Para obter mais informações, entre em contato com: Colleen Parr, pelo telefone (214) 665-1334, ou pelo e-mail colleen.parr@fleishman.

Para obter mais informações, entre em contato com: Colleen Parr, pelo telefone (214) 665-1334, ou pelo e-mail colleen.parr@fleishman. Para obter mais informações, entre em contato com: Colleen Parr, pelo telefone (214) 665-1334, ou pelo e-mail colleen.parr@fleishman.com Começa a segunda onda prevista de crescimento e desenvolvimento

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA FACE A MUDANÇAS CLIMÁTICAS

GOVERNANÇA CORPORATIVA FACE A MUDANÇAS CLIMÁTICAS GOVERNANÇA CORPORATIVA FACE A MUDANÇAS CLIMÁTICAS Thiago Roque Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A Global Environment Department Junho 2010 1 CONTEÚDO Mercado Global de carbono Drivers de mercado Governança

Leia mais

TRIGO Período de 12 a 16/10/2015

TRIGO Período de 12 a 16/10/2015 TRIGO Período de 2 a 6/0/205 Tabela I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$/60 kg) Centro de Produção Unid. 2 meses Períodos anteriores mês (*) semana Preço Atual PR 60 kg 29,5 34,0 35,42 35,94 Semana Atual

Leia mais

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE

COMPETITIVIDADE EM PECUÁRIA DE CORTE ARTIGOS TÉCNICOS 04/2006 Júlio Otávio Jardim Barcellos Médico Veterinário, D.Sc - Zootecnia Professor Adjunto Depto Zootecnia UFRGS julio.barcellos@ufrgs.br Guilherme Cunha Malafaia Aluno do Curso de Pós

Leia mais

A RECUPERAÇÃO DA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO BRASIL. Joffre Kouri (Embrapa Algodão / joffre@cnpa.embrapa.br), Robério F. dos Santos (Embrapa Algodão)

A RECUPERAÇÃO DA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO BRASIL. Joffre Kouri (Embrapa Algodão / joffre@cnpa.embrapa.br), Robério F. dos Santos (Embrapa Algodão) A RECUPERAÇÃO DA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO BRASIL Joffre Kouri (Embrapa Algodão / joffre@cnpa.embrapa.br), Robério F. dos Santos (Embrapa Algodão) RESUMO - Graças a incentivos fiscais, ao profissionalismo

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado Mês de referência: AGOSTO/2011 CEPEA - SOJA I - Análise Conjuntural II - Séries Estatísticas 1. Diferenciais de preços 2. Estimativa do valor das alternativas

Leia mais

Grãos: um mercado em transformação. Steve Cachia

Grãos: um mercado em transformação. Steve Cachia Grãos: um mercado em transformação. Steve Cachia Diretor - Business Development Consultor / Analista de Commodities 3º Forum de Agricultura da América do Sul. 12 de novembro, 2015 Curitiba, PR Brasil.

Leia mais

Edição 40 (Março/2014)

Edição 40 (Março/2014) Edição 40 (Março/2014) Cenário Econômico: Prévia da inflação oficial acelera por alimentos e transportes (Fonte: Terra) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) avançou 0,73% em março

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Boas Praticas Agropecuárias: Buscando a Sustentabilidade na Produção Pecuária

Boas Praticas Agropecuárias: Buscando a Sustentabilidade na Produção Pecuária Boas Praticas Agropecuárias: Buscando a Sustentabilidade na Produção Pecuária Dr. Guilherme Cunha Malafaia Embrapa Gado de Corte Estruturação do Debate A Cadeia Produtiva da Pecuária de Corte e seus Agentes;

Leia mais

. a d iza r to u a ia p ó C II

. a d iza r to u a ia p ó C II II Sugestões de avaliação Geografia 7 o ano Unidade 5 5 Unidade 5 Nome: Data: 1. Complete o quadro com as características dos tipos de clima da região Nordeste. Tipo de clima Área de ocorrência Características

Leia mais

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial;

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; 1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; A Nova Ordem Econômica Mundial insere-se no período do Capitalismo Financeiro e a doutrina econômica vigente é o Neoliberalismo. Essa Nova Ordem caracteriza-se

Leia mais

Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra

Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra Ano 8 Edição 15 - Setembro de 2015 Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra A forte valorização do dólar frente ao Real no decorrer deste ano apenas no período de

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL 2010/2014 RESUMO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL 2010/2014 RESUMO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL 2010/2014 RESUMO 1. INTRODUÇÃO A indústria moveleira na região norte do Espírito Santo iniciou com o surgimento de grupos populacionais próximos da região de Colatina. Esse

Leia mais

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro 4.º Fórum Consultivo da Organização Internacional do Café (OIC) Londres, Reino Unido, 23 de setembro de

Leia mais

CLIPPING 06/02/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

CLIPPING 06/02/2014 Acesse: www.cncafe.com.br CLIPPING Acesse: www.cncafe.com.br Após altas, produtor não deve exercer opção de venda de café Valor Econômico Tarso Veloso e Carine Ferreira Após a sequência de altas do café arábica na bolsa de Nova

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

PROVA MENSAL QUESTÃO 1

PROVA MENSAL QUESTÃO 1 PROVA MENSAL QUESTÃO 1 a) (0,5) O texto acima retrata uma característica urbana que virou uma tendência com o avanço da globalização. Identifique essa característica, utilizando-se de elementos do texto.

Leia mais