A NECESSÁRIA REFORMA DO PROCESSO CIVIL DECLARATIVO

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1 A NECESSÁRIA REFORMA DO PROCESSO CIVIL DECLARATIVO Quando se fala na reforma do processo civil português, há que ter presente que, além da intervenção legislativa, nada será possível se não acontecer também uma reforma de mentalidades. O actual Código de Processo Civil entrou em vigor em 1/1/1997, sendo um novo código, marcando a passagem para uma concepção social do processo (pondo fim, em definitivo, à vertente liberal que remontava a 1876, mantida em 1939 e em 1961). Vejamos algumas das características principais do CPC vigente, para concluir que, 14 anos passados, há muito por cumprir: consagração do princípio da igualdade substancial das partes reforço do princípio do contraditório e proibição das decisões surpresa consagração do princípio da adequação formal consagração do princípio da cooperação visão do processo como uma comunidade de trabalho em que participam activamente o juiz, os advogados e as partes, responsabilizando-se todos pela realização dos fins do processo

2 o fim do processo já não é só a descoberta da verdade (processual), mas a justa composição do litígio a decisão justa não é a que radica simplesmente na matéria originariamente alegada pelas partes o objectivo é garantir a adequação da sentença à realidade extraprocessual o processo já não é orientado por uma visão privatística (liberal, duelística, em que o juiz é o mero convidado de pedra e as partes dispõem do processo como coisa sua) mas também não é orientado por uma visão autoritária (em que a administração da justiça civil é tida como uma questão de Estado; o poder de direcção do juiz (activismo judiciário) existiria para assegurar a realização dos fins do processo (descoberta da verdade), só que esses fins continuavam limitados ao tradicional dispositivo, num rígido esquema de ónus, deveres, preclusões e cominações (verdade formal ainda) a nova concepção implica poderes e deveres para as partes e para o juiz (os poderes do juiz são poderes-deveres, poderes funcionais) consagração do princípio da prevalência do fundo sobre a forma e da regra da sanabilidade da falta de pressupostos processuais, impondo-se ao juiz providenciar nesse sentido atenuação de preclusões ligadas ao ónus de alegação: às partes apenas compete alegar os factos essenciais (aqueles que integram a causa de pedir e as excepções) consagração do convite ao aperfeiçoamento fáctico dos articulados, a ser entendido como um poder-dever ou um poder funcional, como expressão do dever de esclarecimento próprio da ideia de cooperação ampliação dos poderes cognitivos do tribunal: na decisão podem ser considerados

3 factos não alegados inicialmente, sejam factos instrumentais, sejam factos complementares ou concretizadores dos factos principais inicialmente alegados reforço dos poderes instrutórios do juiz, com o fito de assegurar, além da descoberta da verdade (art. 264º.3 do CPC de 1961), a justa composição do litígio consagração da audiência preliminar como uma peça fundamental da nova arquitectura processual civil (meio de privilegiar a conciliação; meio de accionar o princípio da oralidade e do diálogo; meio de envolver todos intervenientes processuais na definição dos contornos da questão decidenda e na definição do objecto da prova) flexibilização do acto de selecção da matéria de facto, com a criação da base instrutória, visando pôr fim ao velho questionário, figura instituída em 1932 e que era uma idiossincrasia nacional, já que não encontrava paralelo nos ordenamentos estrangeiros consagração do registo da prova e previsão de um duplo grau de jurisdição em matéria de facto. Apesar de estarmos perante um novo código e um novo paradigma, no quotidiano forense, as diferenças em relação ao passado não são tão visíveis assim, já que muitas das virtualidades do código ainda não foram concretizadas ou aproveitadas. Entretanto, o DL nº 108/2006, criou um regime processual experimental aplicável a acções declarativas cíveis a que não corresponda processo especial e a acções especiais para cumprimento de obrigações pecuniárias emergentes de contratos, com início de vigência em 16/10/2006, sendo prevista uma experimentação de 2 anos. Em 2011, passados 5 anos, o regime continua a ser experimentado, embora seja óbvio que um regime experimental não pode perpetuar-se. Mesmo se as virtualidades do actual CPC não estão suficientemente exploradas, é possível melhorar o sistema da acção declarativa?

4 A promulgação de um código inteiramente novo teria a vantagem de, além de pôr fim à confusão legislativa, de tornar clara a existência de um novo regime (a alteração da sistematização do diploma já seria um importante contributo). Até lá, podemos ajustar certas soluções na acção declarativa, ao mesmo tempo assumindo que o regime experimental não pode eternizar-se. Propostas de solução: PRINCÍPIO DA GESTÃO PROCESSUAL reforço do papel dirigente do juiz ARTICULADOS clarificação do ónus de as partes alegarem, apenas, os factos essenciais citação edital feita por publicação de anúncio em página informática de acesso público PROVAS devem ser apresentadas com os articulados, podendo autor ajustar o seu requerimento em face do teor da contestação os requerimentos probatórios podem ser reformulados na audiência preliminar, apenas se houver lugar a esta os documentos podem ser apresentados, com o pagamento de multa, até ao início da audiência final; após o início da audiência, só podem ser admitidos os documentos cuja apresentação não tenha sido possível até àquele momento e aqueles cuja apresentação se tenha tornado necessária em virtude de ocorrência posterior

5 criação de um novo meio de prova: declarações da parte, por sua própria iniciativa eliminação do limite de depoimentos por facto AUDIÊNCIA PRELIMINAR obrigatoriedade, por regra, da sua realização só não se realiza nas acções não contestadas que tenham prosseguido em regime de revelia inoperante ou quando, havendo o processo de findar no despacho saneador, as excepções ou questões a apreciar já tenham sido debatidas nos articulados poderá também não se realizar se o juiz assim o determinar, desde que, ouvidas as partes, nenhuma delas requeira a realização da audiência preliminar (nesse caso, a parte deve indicar as finalidades que pretende ver cumpridas) SANEAMENTO E CONDENSAÇÃO eliminação do despacho contendo os factos assentes e a base instrutória fixação, após debate, dos temas controvertidos segundo as várias soluções plausíveis de direito e das questões essenciais de facto carecidas de prova esta fixação terá lugar na audiência preliminar, caso esta se realize, ou em despacho proferido em seguida ao despacho saneador, não havendo aquela audiência AUDIÊNCIA FINAL programação dos actos a realizar na audiência final, estabelecendo-se o número de sessões e a sua provável duração e designando-se as respectivas datas audiência perante juiz singular, que é o juiz do processo

6 audiência sempre gravada redução significativa dos casos de adiamento possibilidade de, finda a produção de prova, os debates incidirem sobre a matéria de facto e de direito sentença sempre elaborada pelo juiz que presidiu à audiência CONCLUSÕES: 1) Ao fim de 14 anos de vigência do Código de Processo Civil, apesar da mudança de paradigma, que consagrou a chamada concepção social do processo (pondo fim à velha concepção liberal), poucas alterações se notam no quotidiano forense, já que muitas das virtualidades do código ainda não foram concretizadas ou aproveitadas; 2) O regime processual civil experimental não pode eternizar-se, devendo transpor-se para o código as soluções tidas por úteis; 3) Enquanto não houver um novo código, o sistema pode ser melhorado se forem adoptadas as soluções acima propostas. Paulo Pimenta Largo de São Domingos, 14 1º LISBOA-PORTUGAL Tel congressoadvogados@cg.oa.pt

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