OS ADVOGADOS A ORDEM E OS CIDADÃOS

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1 OS ADVOGADOS A ORDEM E OS CIDADÃOS O VII Congresso realiza-se em momento especialmente crítico para a sociedade portuguesa, sendo por isso fundamental reforçar o sistema de Justiça, por si só já em crise por causas próprias há muito inventariadas. A Advocacia não ficou imune à crise, revelando a Ordem graves dificuldades para manter a coesão da Classe e do seu próprio modelo institucional, existindo um clima de guerrilha e tensão no relacionamento dos seus diversos órgãos estatutários. Assiste-se ainda á degradação dos valores éticos da Profissão e a uma diluição comportamental das exigências deontológicas, pondo em risco a nossa identidade, em face de apelativos expedientes de pragmatismo mercantilista ou de subserviência escravizante, Neste quadro, deve o Congresso ser um momento de autocrítica, reconhecer o desprestígio que nos assola, verberar as cavadas tensões e conflitos internos inibidores, apontar a degradação dos comportamentos deontológicos num sentido de mudança e de melhoria da nossa convivência institucional, no respeito das diferenças geradoras de debates francos e leais, no seio dos órgãos próprios, com respeito das suas competências estatutárias. Em suma, dando aos cidadãos, aos demais agentes da Justiça e ao poder politico, por esta via, um sinal de responsabilidade no combate pelo respeito e melhoria das leis e por uma melhor Justiça.

2 Assim assumindo-se a necessidade de UMA ORDEM AGREGADORA, AO SERVIÇO DA CIDADANIA, ZELOSA NOS RESPEITO DA DEONTOLOGIA QUE NOS IDENTIFICA, QUE SERVE OS ADVOGADOS E GARANTE A SUA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, QUE AFIRMA A ADVOCACIA COMO REFERÊNCIA ÉTICA NO SEIO DA COMUNIDADE E PARTICIPA DE FORMA LEAL E RESPONSÁVEL NA MELHORIA DA JUSTIÇA E NA DEFESA DOS CIDADÃOS, COLABORANDO DE FORMA ACTIVA E PERMANENTE COM O PODER LEGISLATIVO. PROPÕE-SE/CONCLUI-SE 1. A Ordem deve afirmar o interesse público da Advocacia e o dever de cidadania como corolários da função social da Profissão. 2. Deve a Ordem reforçar o seu papel no sistema legal do apoio judiciário e criar Gabinetes do Cidadão destinados a identificar e a agir institucionalmente em face de situações concretas ilegais ou irregulares nos serviços de Justiça. 3. A Deontologia Profissional deve ser o elemento principal da agregação dos Advogados por constituir entre eles um elo comum. 4. A defesa e divulgação da Deontologia Profissional devem envolver de forma activa e no terreno todos os órgãos da Ordem dos Advogados, em especial o Conselho Superior e os Conselhos de Deontologia. 5. A Deontologia Profissional deve estar no centro das acções de formação dos Advogados Estagiários e ser a base da formação permanecente dos Advogados, a regulamentar com urgência. 6. A vivência da Deontologia é um meio indispensável para a dignificação, recuperação do prestígio da Profissão e retoma da confiança dos Cidadãos no papel dos Advogados. 7. Os Conselhos de Deontologia devem ser sustentados com a definição estatutária da sua autonomia administrativa e financeira para que possam cumprir plenamente as suas funções. 8. Deve a Ordem promover acções de informação e divulgação pública da função dos

3 Advogados e da sua Deontologia, em especial quanto aos seus regimes disciplinar e remuneratório. 9. Não pode a Ordem, no combate pela nossa Deontologia, descurar a interacção com outros Ordens nacionais, designadamente europeias, revelando-se de particular importância a retoma dos Encontros de Advocacia Ibérica e o aprofundamento das relações com as Ordens dos Países de Língua Oficial Portuguesa. 10. Impõe-se a criação de um programa de divulgação e formação das novas tecnologias ao nosso alcance junto dos Colegas que o desejarem, para que a reforma da modernidade chegue aos Advogados de todo o País. 11. Deve ser revisto e ajustado o nosso EOA criando-se uma Comissão de Revisão onde todos os órgãos da Ordem tenham assento por direito próprio, que garanta um debate alargado sobre ele no seio da Classe. 12. Deve a Ordem continuar a garantir, sob a sua responsabilidade e direcção, a formação dos Advogados Estagiários e a formação permanente dos Advogados. 13. A melhoria da formação profissional é uma tarefa essencial na perspectiva da defesa de um verdadeiro Estado de Direito e, como tal, deve ser enfrentada de forma responsável e solidária pelo Estado e pela Ordem. 14. A formação inicial e complementar dos Advogados Estagiários deverá ser de cariz eminentemente profissional, assentando numa formação em prática tutelada ao longo de todo o período de estágio, sob a direcção e coordenação de uma estrutura nacional dependente do Conselho Geral (Escola ou Instituto de Formação). 15. Esta formação deverá assentar numa programação nacional a desenvolver de forma descentralizada através dos Centros Distritais de Estágio, tendo em consideração a função e a missão específicas dos Advogados e em particular a sua Deontologia, com uma avaliação contínua e final justa, exigente e proporcionada à qualidade da formação técnica facultada ao longo do período estágio. 16. Deve ser regulada e implementada a formação contínua dos Advogados, após um debate alargado no seio da Advocacia para uma melhor compreensão e aceitação desta reforma para a dignificação da profissão. 17. Esta política de formação deve ser desenvolvida em colaboração com as Universidades, com as Magistraturas e demais Instituições representativas de outras profissões jurídicas.

4 18. A Ordem deve chamar a colaborar nos seus Institutos e Comissões, jovens Advogados, em especial nas estruturas reguladoras do Estágio, Formação Permanente e Acesso ao Direito e à Justiça. 19. Deve ser criado no Conselho Geral um Departamento para a Jovem Advocacia. 20. Deve privilegiar-se no regime do acesso ao Direito e à Justiça, a participação dos jovens Advogados com menos de três anos de inscrição. 21. Propõe-se a criação do Instituto do Advogado para organização de eventos culturais, artísticos e desportivos destinados a Advogados e Advogados Estagiários, abertos à participação de outras profissões forenses, como veículo de agregação em geral e da ligação da Ordem à Comunidade. 22. A Semana Nacional do Advogado, envolvendo o dia de Sto. Ivo, assume grande relevância e deve ser assentar em eventos nacionais a promover pelo Conselho Geral, destinadas ao reforço dos valores da cidadania e da ética social, com abertura de tais iniciativas às Escolas, sem prejuízo das iniciativas locais que devem ser respeitadas e apoiadas. 23. Deve a Ordem reclamar do Estado a sua responsabilidade perante os Advogados e Cidadãos por um serviço de protecção jurídica de qualidade, digno e justamente remunerado, que garanta o acesso ao Direito e à Justiça, conforme exigência constitucional. 24. O combate contra as leis injustas e práticas censuráveis da administração da Justiça deve ser prosseguido de forma urbana, leal, firme, isenta e responsável, pugnando a Ordem por uma Justiça transparente e de celeridade ajustada à boa resolução dos litígios. 25. Deve ser criado no Conselho Geral um Gabinete de Imprensa, pelo qual sejam canalizadas para a opinião pública, por regra, as posições institucionais da Ordem, permitindo aos membros dos órgãos da Ordem uma menor exposição e desgaste e uma desejável contenção, designadamente quando estejam em causa assuntos e processos pendentes sob o patrocínio de Advogados. 26. Deve a Ordem criar um Centro de Produção Crítica Legislativa com a finalidade de proceder à elaboração de textos críticos sobre as leis em vigor e suas reformas, garantindo uma constante e atempada intervenção autónoma da Ordem no processo legislativo.

5 Porto, 19 de Outubro de 2011, Fernando Sousa Magalhães C.P. 1273P- Delegado ao Congresso-AD do Porto Largo de São Domingos, 14 1º LISBOA-PORTUGAL Tel congressoadvogados@cg.oa.pt

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