CÓDIGO DE CONDUTA DOS TRABALHADORES
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- Luiz Gustavo di Castro
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1 CÓDIGO DE CONDUTA DOS TRABALHADORES DA SECRETARIA-GERAL DO MF
2 Índice Introdução 2 I - Âmbito 3 II Objectivos 3 III - Princípios Gerais 4 IV - Relações Internas e Externas 6 V Vigência, Publicidade e Revisão 12 Pag.1
3 INTRODUÇÃO Tendo presente, por um lado, as exigências cada vez maiores dos cidadãos relativamente à conduta dos trabalhadores dos Serviços Públicos, e por outro lado as dificuldades que estes enfrentam no seu dia-a-dia, afigura-se relevante dotar a Secretaria-Geral de um código de conduta promotor de uma gestão por valores éticos. O presente código estabelece um conjunto de princípios e valores éticos bem como valores de responsabilidade social e ambiental. Pretende pois, ser um instrumento orientador da conduta profissional e social dos trabalhadores, contribuindo para a dignificação do Serviço Público e para a credibilidade da Secretaria-Geral. Pag.2
4 I - ÂMBITO O presente Código de Conduta aplica-se aos trabalhadores da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças. Estabelece o respeito por um conjunto de princípios gerais, comummente aceites e implícitos no conceito de Serviço Público, e explicita algumas regras claras a observar por todos os trabalhadores, que integram o mapa de pessoal da Secretaria-Geral e também os que se encontram em mobilidade interna. II OBJECTIVOS 1. Estabelecer e consolidar regras de actuação e desempenho de todos os trabalhadores, no respeito por princípios éticos, padrões e valores próprios do Serviço Público. 2. Contribuir para melhorar a atitude individual, as relações interpessoais e o comportamento em equipa, bem como o clima de confiança e cooperação interdepartamental. 3. Constituir um referencial a observar por todos os trabalhadores no seu relacionamento com os clientes internos e externos. 4. Contribuir para uma imagem institucional afirmativa de rigor, competência e integridade. Pag.3
5 III PRINCÍPIOS GERAIS Os trabalhadores da Secretaria-Geral devem pautar o exercício da sua actividade profissional no respeito pelos seguintes princípios: Legalidade Os trabalhadores actuam em conformidade com a lei a as orientações dos seus dirigentes de modo a atingir os fins visados na legislação em vigor. Fidelidade ao Interesse Público Os trabalhadores, independentemente da natureza do vínculo, carreira ou cargo exercido, encontram-se ao serviço exclusivo dos cidadãos e da comunidade. O interesse público deve prevalecer sempre sobre os interesses particulares ou de grupo. Imparcialidade Os trabalhadores, no exercício da sua actividade, devem tratar de forma justa e imparcial todos os cidadãos, actuando segundo rigorosos princípios de neutralidade perante assuntos e matérias que possam envolver interesses divergentes entre interlocutores diversos. Pag.4
6 Igualdade Os trabalhadores conduzem a sua actuação profissional de acordo com o princípio de que todos os cidadãos são iguais perante a lei. Responsabilidade Os trabalhadores adoptam uma conduta responsável contribuindo para o seu prestígio próprio e para o da Secretaria-Geral, Competência Os trabalhadores comprometem-se a manter uma actuação empenhada e dedicada, primando pela eficiência e diligência e zelando pela sua actualização e valorização profissionais. Integridade Os trabalhadores, não podem, pelo exercício das suas funções, aceitar ou solicitar qualquer compensação, presentes, favor ou vantagem. Comprometem-se ainda a usar a máxima lealdade nas suas relações funcionais, evitando gerar o descrédito dos serviços públicos, contribuindo para a sua credibilização, da Secretaria-Geral e de si próprios. Pag.5
7 IV RELAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS Todos os dirigentes e trabalhadores em exercício de funções na Secretaria-Geral do Ministério das Finanças devem: 1 Pautar o seu comportamento de acordo com o reconhecimento das exigências éticas e deontológicas em relação a: 1.1 Compromisso com a SGMF; 1.2. Compromisso com os clientes da SGMF; 1.3. Relacionamento Interpessoal no trabalho; 1.4. Relações entre Dirigentes e trabalhadores. 2 - Reconhecer as exigências éticas associadas à sua actividade profissional; 3 - Identificar os factores deontológicos associados à sua actividade profissional; 4 - Conhecer as suas próprias competências e funções, designadamente, o seu conteúdo, âmbito e limites legais. Pag.6
8 COMPROMISSO PARA COM A SGMF Interesse Público Os trabalhadores comprometem-se a ter sempre presente, na sua actuação, o interesse da Secretaria-Geral. Dedicação Os trabalhadores devem conhecer e participar na concretização dos objectivos da Secretaria- Geral. Lealdade Os trabalhadores assumem um compromisso de lealdade para com a SGMF empenhando-se em salvaguardar a sua credibilidade, prestigio e imagem em todas as situações. Responsabilidade ambiental Os trabalhadores comprometem-se a conduzir-se de acordo com as normas ambientais existentes evitando, sempre que possível, impactos ambientais negativos. Prevenção de conflitos de interesses e conflitos institucionais Os trabalhadores devem contribuir através do seu desempenho, para a promoção da imagem da organização actuando com discernimento em todas as situações e particularmente em eventuais situações de conflito. Pag.7
9 Reserva e discrição Os trabalhadores respeitam o sigilo de factos e informações respeitantes a actividades da SGMF que não se destinam à divulgação pública. Racionalização de recursos Os trabalhadores devem ainda utilizar correctamente e com cuidado os materiais e equipamentos colocados à sua disposição pela Secretaria-Geral no âmbito da sua actividade profissional. O cuidado referido aplica-se também às instalações de uso pessoal (salas e gabinetes) e de uso comum. Ponderação exclusiva do serviço público Os trabalhadores comprometem-se a não fazer uso, para fins e interesses particulares, da sua posição e poderes funcionais. Pag.8
10 COMPROMISSO PARA COM OS CLIENTES DA SGMF Qualidade e eficiência na prestação do serviço público Os trabalhadores cumprem e executam as suas missões e tarefas com transparência e rigor procurando atingir respostas atempadas e ponderadas. Isenção e imparcialidade Os trabalhadores respeitam e aplicam na sua actuação, os princípios de igualdade e livre concorrência em acordo com as normas legais em vigor. Cortesia e informação Os trabalhadores relacionam-se com todas as pessoas externas à Secretaria-Geral seguindo princípios de respeito, disponibilidade, cordialidade e cortesia. Competência e proporcionalidade Os trabalhadores actuam de modo competente e esclarecido procurando garantir que os direitos e interesses legítimos dos clientes são respeitados e os deveres impostos proporcionais aos objectivos s alcançar. Integridade Os trabalhadores declinarão presentes ou outros benefícios, que possam por em causa a sua independência de juízo e liberdade de acção e a credibilidade da Secretaria-Geral. Pag.9
11 RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO Responsabilidade social Os trabalhadores comprometem-se a conduzir a sua actuação, respeitando os valores da pessoa e dignidade humanas, contribuindo para prestigiar o serviço público. Solidariedade e cooperação Os trabalhadores conduzem-se seguindo princípios e atitudes de discrição, cordialidade, disponibilidade e sentido de responsabilidade que contribuam para o desempenho de qualidade da Secretaria-Geral. Os trabalhadores exercem também as suas funções utilizando as suas competências, conhecimentos e experiência com sentido de produtividade, sem prejuízo do sentido de responsabilidade nas acções e na tomada de decisões. Sigilo Os trabalhadores devem ainda adoptar a atitude de sigilo profissional adequada às suas funções. Protecção da saúde Os trabalhadores comprometem-se a adoptar comportamentos que evitem colocar em risco a sua saúde e a dos demais trabalhadores. Pag.10
12 RELAÇÕES ENTRE DIRIGENTES E TRABALHADORES Os dirigentes comprometem-se a encorajar os seus trabalhadores a desempenhar com qualidade e eficiência as suas funções, em atitude de apreciação mútua, cooperação e respeito, de modo a promover a autonomia e responsabilidade profissional. Os dirigentes promovem, igualmente o espírito de equipa, a motivação dos seus trabalhadores e o reconhecimento do mérito, de modo a assegurar relações de trabalho harmoniosas em ambiente de afirmação favorável à valorização da competência e das pessoas. Os dirigentes comunicam com clareza aos seus trabalhadores o que deles se espera profissionalmente e numa perspectiva de melhoria continua, comunicam também aos trabalhadores a apreciação sobre a qualidade do respectivo desempenho profissional. Pag.11
13 V VIGÊNCIA, PUBLICIDADE E REVISÃO O presente Código de Conduta entra em vigor na data da sua publicitação junto dos trabalhadores e dirigentes, através dos canais internos e externos de comunicação existentes na Secretaria-Geral. Compete à Secretária-Geral autorizar, a todo o momento, a revisão do presente Código de Conduta e decidir sobre quaisquer dúvidas de interpretação e/ou lacunas do Código. 7 de dezembro de 2011 A Secretária-Geral (Teresa Nunes) Pag.12
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