A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE ADVOGADOS

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1 A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE ADVOGADOS Às tradicionais formas, puramente liberal (em escritório individual ou partilhado com outros colegas) ou em regime de contrato de trabalho veio juntar-se a realidade, crescente, e já profundamente enraizada, do exercício da profissão no seio de estruturas profissionais organizadas, ou de um advogado que trabalha, predominantemente, para outro. Nestas formas de exercício da profissão verifica-se a existência de uma relação de dependência, económica e funcional, de uns advogados em relação a outros. Tendo em conta esta realidade impõe-se regular a relação jurídica que desse modo se estabelece, cuja realidade fáctica não é consentânea com o ordenamento vigente. Com efeito, nem o regime jurídico do contrato de prestação de serviços (apanágio da advocacia liberal) nem o do contrato de trabalho subordinado se adequam à realidade fáctica do advogado que presta os seus serviços, de forma permanente, a outros advogados. De facto, esta relação jurídica (e de um verdadeiro contrato se trata) levanta questões que aqueles dois tipos de contrato não resolvem adequadamente. De um lado verifica-se a necessidade de poder conferir a um advogado o direito de poder conformar a atividade de outro, determinando-lhe, nomeadamente, o trabalho a efetuar, o local onde presta a sua atividade ou o tempo de disponibilidade ao seu serviço, o que não quadra com o regime do contrato de prestação de serviços e aproxima a relação jurídica da do contrato de trabalho subordinado (dada a dependência funcional e económica de uma parte à outra).

2 Do outro, a necessidade de garantir ao advogado que presta serviços a outro, em benefício deste ou da sua organização, uma determinada estabilidade e direitos fundamentais que lhe permitam organizar a sua vida, nomeadamente o direito a uma retribuição pré-defenida, ao descanso, a férias, faltas e licenças. De permeio é preciso dar resposta a outras questões externas à própria relação jurídica mas com ela conexas: o regime de segurança social, as contribuições para a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, o pagamento das quotizações da Ordem dos Advogados. A verdade é que, na ausência de uma regulação especial desta realidade fáctica, o regime jurídico que fatalmente acabará por se lhe aplicar será o do contrato de trabalho em virtude de ser o que maiores pontos de contacto apresenta com a mesma (como já tem sido entendido pela jurisprudência). Acontece que, concordaremos, a aplicação do regime jurídico da relação de trabalho subordinado às relações jurídicas entre advogados não só não é adequada, como se afasta manifestamente do conceito de advogado que queremos e redundaria em situações de flagrante injustiça que, na prática, inviabilizariam que se estabelecessem tais relações jurídicas, pelo menos, de forma aberta, leal e sã. Não podemos ignorar que o exercício da advocacia no âmbito de estruturas organizadas, ou em regime de colaboração permanente com outros advogados, sem divisão de clientela, corresponde não só a uma necessidade para grande parte dos jovens advogados (e não só), como a um desejo de muitos advogados que veem, nessa forma de exercer a profissão, maior racionalidade, eficácia e atrativo. Esta é, pois, uma questão a que nenhum advogado pode ficar indiferente, porque se prende diretamente com a forma de exercício da advocacia e, muito menos, a nossa Ordem, a quem cabe velar pelo correto exercício da profissão e representar todos os advogados. Urge, pois, que o exercício da advocacia no âmbito de estruturas organizadas, ou em regime de colaboração permanente com outros advogados, sem divisão de clientela, seja objecto de regulação especial. Temos para nós que o paradigma deve ser o da advocacia como profissão liberal. O advogado nunca deve perder de vista a sua independência, em toda a sua plenitude, quer no

3 exercício da profissão quer na organização da sua carreira. Só assim se poderá garantir que, mesmo na situação em que o advogado exerce a sua profissão, predominante ou exclusivamente, para outros advogados ou estruturas organizadas de advogados, ele não perde a sua matriz fundamental de profissional liberal. A última coisa que poderíamos desejar, ao regular esta forma de exercício profissional, seria a de estarmos a contribuir para o nascimento de uma nova classe de advogados, que seria a do advogado empregado de outro, funcionalizado. Cremos, pois, que o regime jurídico a criar se deve orientar fundamentalmente para o afastamento da aplicação do regime do contrato individual de trabalho típico, para a definição de direitos e obrigações mínimas das partes, deixando às mesmas a maior liberdade na definição do conteúdo da relação jurídica que pretendam concretizar, no respeito pela diversidade de situações em que a advocacia é exercida e em obediência ao são princípio da autonomia da vontade contratual. É necessário que este nóvel regime jurídico não seja demasiado ambicioso, criando constrangimentos que em vez de resolver os efetivos problemas que atualmente existem venha contribuir para o aparecimento de outros ou propiciar uma relação pouco saudável entre advogados, com o consequente, e indesejável, aumento de conflitos. Com efeito, o regime a criar abrange situações tão diversas que será preciso que todas elas possam, de facto, ser acauteladas de forma razoável. Este regime deve ser encarado como uma viragem que traga maior transparência e lealdade na relação entre advogados, mas também como um princípio na mudança de mentalidades e de práticas que deve ir sendo adaptado e ajustado de acordo com a evolução que se verificar e após cuidada monotorização da aplicação do mesmo. Conclusão: O Congresso recomenda ao Conselho Geral que proponha a regulação do conteúdo mínimo das relações jurídicas, com carácter permanente, entre Advogados, partindo do paradigma do advogado como profissional liberal, definindo: a. A possibilidade de um advogado mediante a celebração de um contrato poder conformar o modo de exercício profissional de outro, quanto ao trabalho a executar, o local de trabalho e tempo de permanência na sua disponibilidade, com respeito pela liberdade intelectual

4 deste; b. O Direito do advogado que exerce a profissão mediante contrato com outro advogado a auferir, pelo menos, uma retribuição mensal fixa, nunca inferior à rmmg, durante os 12 meses do ano; c. O Direito do advogado que exerce a profissão mediante contrato com outro advogado a períodos de descanso, férias, faltas e licenças; d. Que as quotizações da OA e as contribuições para a CPAS ficam a cargo do advogado contratado, não havendo lugar a contribuições para o regime geral da Segurança Social; e. Que o contrato é sujeito obrigatoriamente a um prazo, sendo o prazo mínimo e supletivo de seis meses; f. A possibilidade de cessação do contrato a todo o tempo, por vontade de qualquer das partes, com aviso prévio e mediante o pagamento de indemnização correspondente ao período de aviso prévio em falta; g. O direito do advogado contratado ao pagamento das prestações que se venceriam até ao termo do contrato, caso a cessação não ocorra por sua iniciativa e não se funde em justa causa da outra parte; h. A possibilidade de cessação do contrato fundada em justa causa, podendo esta consubstanciar-se na perda de confiança no advogado contratado, fundamentada em documento escrito, ou na aplicação de sanção disciplinar pela OA; i. A inexistência da obrigação de indemnizar pela cessação do contrato que ocorra no seu termo ou das suas renovações; j. Que a indemnização pela cessação do contrato julgada injustificada seja limitada ao valor das prestações que se venceriam até ao termo do contrato; l. O direito do advogado contratado de patrocinar ex-clientes da estrutura em que exerceu a profissão, logo após a cessação do contrato; m. Que a competência para dirimir os conflitos emergentes do contrato seja cometida aos tribunais judiciais, sendo a ação sempre precedida de uma conciliação e/ou mediação sob a égide do Conselho Superior da OA.

5 Subscritores: Tiago Rodrigues Bastos, CP 9368L Gonçalo Capitão, CP 8984L Joana Pascoal, CP 20756L Largo de São Domingos, 14 1º LISBOA-PORTUGAL Tel congressoadvogados@cg.oa.pt

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