Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Direito Processual

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1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÂO DE COIMBRA Aprovação do Conselho Pedagógico 25/3/2015 Aprovação do Conselho Técnico-Científico 20/5/2015 Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Direito Processual Curso(s): CET em Serviços Jurídicos Ano Curricular: 1ºano Ano curricular: Único Ano lectivo: Docente Responsável: Roberta Silva Melo Fernandes Im

2 Unidade Curricular Designação: Direito Processual Curso(s): Serviços Jurídicos Ano curricular: 1ºano Anual curricular: Único Número de ECTS: 5 Horas de contacto: Corpo Docente ***Replicar pelo nº de docentes, sendo que o primeiro deverá ser o responsável da UC. Nome: Roberta Silva Melo Fernandes Gabinete: rfernandes@iscac.pt Nome: Tiago Mota Leite Machado Mariz Gabinete: tmariz@iscac.pt Im

3 2.Funcionamento a) Objectivos: Permitir aos alunos uma perspetiva global e específica sobre os diversos institutos basilares do Direito Processual, considerando as suas especificidades e as recentes alteração ao Código de Processo Civil (Lei n.º 41/2013, de 26 de Junho). A relevância da presente Unidade Curricular fica demonstrada pela importância dos alunos conhecerem em profundidade os institutos do direito processual civil e a distinção dos institutos jurídicos que, no seu conjunto, compõem este ramo do direito, bem como identificar com facilidade a legislação aplicável a cada situação concreta, tendo em conta os específicos interesses em jogo que se movimentam no âmbito do curso em causa. A aprendizagem da disciplina permitirá aos alunos conhecer e dominar os conceitos fundamentais referentes às matérias jurídicas que se relacionam com a realidade resultante do direito processual civil, bem como o respetivo regime jurídico. b) Regime de frequencia e metodologia de avaliação: 1.1 Regime de frequência Para efeitos do método de avaliação de conhecimentos infra exposto é estabelecida a obrigatoriedade[1] de presença dos alunos e/ou em atividades letivas, nos termos do Regulamento do ISCAC. 1.2 Metodologia de avaliação A avaliação de conhecimentos pode ocorrer sob a forma de: Avaliação distribuída ao longo do semestre letivo Avaliação final Avaliação distribuída ao longo do semestre letivo A avaliação será constituída pela realização de três provas de frequência (exame escrito). Cada frequência tem a cotação de vinte valores, sendo a nota final correspondente a média aritmética das três classificações. Considera-se aprovado o aluno que obtenha nota igual ou superior a dez valores Avaliação final (Exame escrito) Este tipo de avaliação consistirá num exame escrito com duração de 2 hs., abrangendo a totalidade da matéria lecionada no semestre. Neste sistema não existe a obrigatoriedade de frequência mínima às aulas. Na correção do exame escrito serão levados em conta a apresentação e sistematização das respostas, a pertinência dos conteúdos, a capacidade de raciocínio e crítica sobre as matérias lecionadas e o cuidado na redação e exposição das respostas, numa perspetiva ortográfica e gramatical, bem como coerência ou lógica dos raciocínios. Considera-se aprovado o aluno que obtenha nota igual ou superior a dez valores. [1] Os alunos com estatuto de trabalhador estudante deverão contatar o responsável da disciplina. c) Programa: PARTE I 1. CARATERÍSTICAS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL Im

4 2. INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇAO DAS NORMAS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL 3. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO 4. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO 5. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL 5.1 Princípio do dispositivo 5.2 Princípio do contraditório 5.3 Princípio da igualdade 5.4 Princípio da cooperação 5.5 Princípio da aquisição processual PARTE II 1. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES 1.1 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES QUANTO AO OBJETO Ações Declarativas a) Ações de simples apreciação b) Ações de condenação c) Ações constitutivas Ações Executivas 1. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES QUANTO AO OBJETO 1.1 Ações Executivas Noção de título executivo 2. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES QUANTO À FORMA 2.1 Processos Declarativos Comuns 2.2 Processos Declarativos Especiais 3. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES QUANTO AOS INTERESSES EM DISCUSSÃO 3.1 Processos de Jurisdição Litigiosa 3.2 Processos de Jurisdição Voluntária 4. PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 4.1 Noções gerais 5. PRESSUPOSTOS RELATIVOS ÀS PARTES 5.1 Personalidade jurídica 5.2 Capacidade judiciária 5.2 Legitimidade Pluralidade de partes. Litisconsórcio e coligação Patrocínio judiciário obrigatório Interesse de agir 6. PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO TRIBUNAL 6.1 Noção 6.2 Competência internacional 6.3 Competência interna Em razão da matéria Em razão da hierarquia Em razão do valor e da forma do processo Em razão do território 6.4 Aplicação dos critérios de competência 7. PRESSUPOSTOS QUE DIZEM RESPEITO AO PRÓPRIO OBJETO 7.1 Aptidão da Petição Inicial 7.2 Não verificação da Litispendência e do Caso Julgado 8. FALTA DE PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 8.1 Falta de pressupostos relativos às partes e seu eventual suprimento Im

5 8.8 Falta dos pressupostos relativos ao tribunal 8.9 Falta de pressupostos relativos ao objeto da causa e seu eventual suprimento 9. INEFICÁCIA DA FALTA NÃO SANADA DE PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS PARTE III 1. FORMALISMO PROCESSUAL 2. FASES DO PROCESSO 3. OS ARTICULADOS 3.1 Conteúdo 3.2 Forma 3.3 Espécies 4. PETIÇÃO INICIAL 4.1 Conteúdo e forma 4.2 Pedido 4.3 Fundamentação do pedido 4.4 Elementos complementares 4.5 Atos subsequentes Distribuição Despacho liminar 5. CITAÇÃO 5.1 Finalidade, conteúdo e formalidades gerais 5.2 Modalidades a) Citação por via postal b) Citação por agente de execução ou funcionário judicial c) Citação por edital d) Citação promovida por mandatário judicial e) Citação no estrangeiro 5.3 Espécies a) Citação pessoal b) Citação quase-pessoal c) Citação edital 5.4 Efeitos 5.5 Falta e nulidades da citação 6. CONTESTAÇÃO 6.1 Prazo 6.2 Ónus da Contestação e Revelia 6.3 Conteúdo e Forma 6.4 Modalidades de Defesa 6.5 Impugnação dos Factos 6.6 Exceção 6.7 Reconvenção 6.8 Notificação da Contestação 7. RÉPLICA 8. ARTICULADOS SUPERVENIENTES 9. A CONDENSAÇÃO 10. DESPACHO PRÉ-SANEADOR 11. AUDIÊNCIA PRÉVIA 12. DESPACHO SANEADOR 12.1 Finalidades Im

6 13. DESPACHO DO ART. 596.º DO CPC 14. INSTRUÇÃO 14.1 Noção de prova 14.2 Fonte e prova e fator probatório 14.3 A prova como resultado 14.4 Objeto da prova 14.5 Ónus da prova 14.6 Valor extra-processual da prova 15. PROVA DOCUMENTAL 15.1 Classificação Escritos a) Autênticos b) Particulares (eletrônicos e fotocópias) Não escritos 16. PROVA POR CONFISSÃO 16.1 Modalidades 16.2 Confissão com força probatória plena a) Irretratabilidade b) Impugnabilidade 1.3 Confissão com força de prova livre 1.4 Produção da confissão judicial 17. PROVA TESTEMUNHAL 17.1 Direito de escusa 17.2 Valor probatório 17.3 Procedimentos probatórios Proposição e admissão Produção 18. PROVA PERICIAL 18.1 Função 18.2 Proposição e admissão 18.3 Valor probatório 19. INSPEÇÃO JUDICIAL 20. AUDIÊNCIA FINAL 21. SENTENÇA 21.1 Conteúdo 21.2 Julgamento da matéria de facto 21.3 Julgamento da matéria de direito 21.4 Estrutura 21.5 Nulidades 21.6 Anulabilidades 21.7 Efeitos da sentença PARTE IV 1. AÇÃO EXECUTIVA 2. O PAPEL DO JUIZ E DO AGENTE DE EXECUÇÃO 1. PRESSUPOSTOS DA AÇÃO EXECUTIVA 1.1 Pressupostos Específicos 1.2 Pressupostos Gerais 3. TÍTULOS EXECUTIVOS 3.1. Sentença condenatória Im

7 3.2 O Documentos exarado ou autenticado por notário 3.3 Títulos de crédito 3.4 O título executivo por força de disposição especial 3.5 Consequências da falta de apresentação do título executivo 3.6 Certeza, Exigibilidade e Liquidez da obrigação 4. Consequências DA FALTA DE CERTEZA E EXIGIBILIDADE 5. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL 5.1 Competência em razão da hierarquia 5.2 Competência em razão do valor 6. LEGITIMIDADE DAS PARTES 7. PATROCÍNIO JUDICIÁRIO 8. PROCESSO ORDINÁRIO DE EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA 8.1 Requerimento inicial 8.2 Tramitação complementar 9. DESPACHO LIMINAR 10. CITAÇÃO DO EXECUTADO 11. OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO 11.1 Fundamentos 11.2 Na execução de sentença 11.3 Na execução de outro título 11.4 Prazo 11.5 Efeitos da pendência 12. OBJETO DA PENHORA 12.1 Noção 12.2 Princípios gerais 12.2 Impenhorabilidade 12.3 Impenhorabilidade convencional 12.4 Penhorabilidade subsidiária 13. A FASE DA PENHORA 13.1 Autorização da penhora 13.2 Substituição do bem penhorado 14. OPOSIÇÃO À PENHORA 15. MEIOS DE OPOSIÇÃO 15.1 Oposição por simples requerimento 15.2 Oposição à penhora (propriamente dita) 15.3 Embargos de terceiro 15.4 Ação de reivindicação 16. CONVOCAÇÕES 17. VENDA EXECUTIVA 18. PAGAMENTO 18.1 Pagamento em prestações 19. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO d) Bibliografia: Rita Lobo XAVIER, Inês FOLHADELA, Gonçalo Andrade e CASTRO, Elementos de Direito Processual Civil, Teoria Geral, Princípios, Pressupostos, Universidade Católica do Porto, Jorge Augusto Pais do AMARAL, Direito Processual Civil, 11.ª ed., Coimbra: Editora Almedina, José Lebre de FREITAS, Introdução ao Processo Civil, Conceito e Princípio Gerais à Luz do Novo Código, 3.ª ed., Coimbra: Coimbra Editora, 2013 José Lebre de FREITAS, A Ação Declarativa Comum à Luiz do Código de Processo Civil de 2013, 3.ª ed., Coimbra: Coimbra Editora, Im

8 Joel Timóteo Ramos PEREIRA, Prontuário de Formulários e Trâmites, 9.ª ed., Lisboa: Quid Juris, VALLES, Edgar, Prática Processual Civil com o Novo CPC, 7.ª ed., Coimbra: Editora Almedina, José CORREIA, Paulo PIMENTA e Sérgio CASTANHEIRA, Introdução ao Estudo e à Aplicação do Código de Processo Civil de 2013, Coimbra: Editora Almedina, Im