GEL GRUPO DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO ESTUDOS LINGÜÍSTICOS DESCRIÇÃO E ANÁLISE LINGÜÍSTICA

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1 GEL GRUPO DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO ESTUDOS LINGÜÍSTICOS DESCRIÇÃO E ANÁLISE LINGÜÍSTICA ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 1-266, jan.-abr. 2008

2 REVISTA ESTUDOS LINGÜÍSTICOS GRUPO DE ESTUDOS LINGÜÍSTICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO - GEL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP Depto de Estudos Lingüísticos e Literários - Sala 21 Rua Cristóvão Colombo, Jd. Nazareth CEP São José do Rio Preto - SP - Brasil estudoslinguisticos@gel.org.br Comissão Editorial Claudia Zavaglia Gladis Massini-Cagliari Juanito Ornelas de Avelar Manoel Mourivaldo Santiago Almeida Marco Antônio Domingues Sant Anna Maximina M. Freire Olga Ferreira Coelho Oto Araujo Vale Vandersí Sant'Ana Castro Vanice Maria Oliveira Sargentini Editora responsável Luciani Ester Tenani Capa Wilker Ferreira Cação Conselho Editorial (Pareceristas ad hoc ) Ademar da Silva (UFSCAR), Alessandra Del Re (UNESP), Alexandre de Oliveira Martins (UNIP), Alvaro Luiz Hattnher (UNESP), Ana Cristina Carmelino (UNIFRAN), Ana Lúcia de Paula Müller (USP), Ana Mariza Benedetti (UNESP), Ana Paula Scher (USP), Angelica Karim Garcia Simão (UNESP), Anna Christina Bentes da Silva (UNICAMP), Anna Flora Brunelli (UNESP), Arnaldo Cortina (UNESP), Arnaldo Franco Junior (UNESP), Beatriz Nunes de Oliveira Longo (UNESP), Bento Carlos Dias da Silva (UNESP), Carolina María Rodríguez Zuccolillo (UNICAMP), Cássia Regina Coutinho Sossolote (UNESP), Cássio Florêncio Rubio (UNESP), Claudia Maria Xatara (UNESP), Claudia Regina Castellanos Pfeiffer (UNICAMP), Claudia Zavaglia (UNESP), Cláudia Maria Ceneviva Nigro (UNESP), Cristiane Carneiro Capristano (CEJA), Cristina Martins Fargetti (CEJA), Dilson Ferreira da Cruz Júnior (USP), Diva Cardoso de Camargo (UNESP), Edna Fernandes Nascimento (UNIFRAN), Edvania Gomes da Silva (UESB), Eli Nazareth Bechara (UNESP), Emerson de Pietri (USP), Erica Iliovitz (UFRPE), Erotilde Goreti Pezatti (UNESP), Evani Viotti (USP), Fabiana Cristina Komesu (UNESP), Fábio César Montanheiro (UFSCAR), Fernanda Correa Silveira Galli (UNICAMP), Fernanda Mussalim (UFU), Flávia Bezerra de Menezes Hirata Vale (UFSCAR), Gabriel Antunes de Araujo (UFSCAR), Geraldo Cintra (USP), Gisele Cássia de Sousa (UNESP), Gladis Maria de Barcellos Almeida (UFSCAR), Ieda Maria Alves (USP), Ivã Carlos Lopes (USP), João Azenha (USP), João Bôsco Cabral dos Santos (UFU), Larissa Cristina Berti (UNESP), Lauro José Siqueira Baldini (UNIVAS), Lenita Maria Rimoli Esteves (USP), Leticia Marcondes Rezende (UNESP), Lígia Negri (UFPR), Luciano Novaes Vidon (UFES), Luiz Carlos Cagliari (UNESP), Luiz Gonzaga Marchezan (UNESP), Mara Lucia Faury (PUC - SP), Maria Célia Lima-Hernandes (USP), Maria Cristina Parreira da Silva (UNESP), Maria da Conceição Fonseca Silva (UESB), Maria do Rosario Gregolin (UNESP), Maria Flávia de Figueiredo Pereira Bollela (UNIFRAN), Marilei Amadeu Sabino (UNESP), Marisa Corrêa Silva (UEM), Marize Mattos Dall Aglio Hattnher (UNESP), Marymarcia Guedes (UNESP), Mauricio Mendonça Cardozo (UFPR), Nelson Luís Ramos (UNESP), Olga Ferreira Coelho (USP), Paulo Chagas de Souza (USP), Pedro Luis Navarro Barbosa (UEM), Roberto Gomes Camacho (UNESP), Ronald Beline Mendes (USP), Rosa Maria da Silva (UNESP), Sanderléia Roberta Longhin-Thomazi (UNESP), Sandra Denise Gasparini-Bastos (UNESP), Sandra Madureira (PUC - SP), Sebastião Carlos Leite Gonçalves (UNESP), Sheila Vieira de Camargo Grillo (USP), Solange Aranha (UNESP), Sônia Piteri (UNESP), Sueli Salles Fidalgo (PUC - SP), Sumiko Nishitani Lkeda (PUC - SP), Susanna Busato (UNESP), Thomas Bonnici (UEM), Valdemir Miotello (UFSCAR), Vanice Maria Oliveira Sargentini (UFSCAR), Vânia Maria Lescano Guerra (UFMS). Publicação quadrimestral Estudos Lingüísticos / Organizado pelo Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo - v. 1 (1978). - Campinas, SP : [s.n.], Publicada em meio eletrônico (CD-ROM) a partir de Publicada em meio eletrônico ( a partir de Anual ISSN Lingüística. 2. Lingüística Aplicada 3. Literatura I. Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo.

3 SUMÁRIO FONOLOGIA Interface Fonologia-Poesia-Música: uma análise do ritmo lingüístico do Português Arcaico, a partir da notação musical das Cantigas de Santa Maria Gladis Massini-Cagliari... 9 O comportamento fonológico das vogais médias em posição pretônica no dialeto de Belo Horizonte Marlúcia Maria Alves LEXICOLOGIA E LEXICOGRAFIA Métodos na pesquisa de uso de dicionários Magali Sanches Durani Empréstimos, estrangeirismos e neologismos na terminologia da tecnologia de carnes Maria de Lourdes Lima O contato do público com os termos técnicos do turismo Rosemary Irene Castañeda Zanette LÍNGUAS INDÍGENAS E AFRICANAS Aspectos da Fonologia segmental Mehináku (Aruák) Angel Corbera Mori Elaboração de um dicionário bilíngüe Tapajúna Português Nayara da Silva Camargo MORFOLOGIA Para uma distinção entre radical e prefixo: será não-composto um composto ou um derivado? Pâmella Alves Pereira PRAGMÁTICA A expressão da evidencialidade: uma análise do discurso político Izabel Larissa Lucena A multifuncionalidade semântico-pragmática de agora que : diferentes estágios de Gramaticalização Maura Elisa Galbiatti Argumentação e discurso científico numa perspectiva pragmática Kanavillil Rajagopalan ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 1-266, jan.-abr

4 SEMÂNTICA Relações de sentido entre os diversos usos de MAS: a formação de uma rede polissêmica motivada metaforicamente Ana Paula A. Rocha Nominalização: operações predicativas e enunciativas Letícia Marcondes Rezende O uso de marcadores argumentativos em produções textuais de alunos do Ensino Médio Maria Elisaudia de Almeida Pereira Modos de enunciabilidade da escritura jurídica: uma descrição/interpretação do enunciável na materialidade lingüística pelo espaço interdiscursivo Marília Achete Junqueira Garcia Presença de modificador: exigência para a boa formação de médias? Morgana Fabiola Cambrussi Operadores de escala: uma comparação entre chegar e até Roberlei Alves Bertucci; Maria José Foltran O caráter formalmente complexo das nominalizações Roberto Gomes Camacho Gostava que fizessem este exercício. Gostava ou gostaria? Talita de Cássia Marine; Juliana Bertucci Barbosa SINTAXE AdvPs aspectualizadores (modalizadores) no português brasileiro E no italiano e a hierarquia universal de Cinque Aquiles Tescari Neto A condicionalidade em construções paratáticas: um uso argumentativo Flávia Bezerra de Menezes Hirata-Vale Estrutura retórica e combinação de orações em narrativas orais e em narrativas escritas do português brasileiro Juliano Desiderato Antonio A perífrase ir(pres.)+(es)ta(r)+gerúndio como indício de inovação lingüística Marcos Rogério Cintra Eu peguei e falei: eu vou! : as noções de movimento e mudança nas contruções com o verbo pegar Natália Sathler Sigiliano... 4 ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 1-266, jan.-abr. 2008

5 243 Construções de foco em português e espanhol sob a perspectiva da Gramática Discursivo-Funcional Sandra Denise Gasparini-Bastos Verbos de processo: causatividade & consecutividade Sebastião Expedito Ignácio; Ana Carolina Sperança ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 1-266, jan.-abr

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7 Apresentação do volume 37 (2008) Com a edição do volume 37 (2008) da Revista Estudos Lingüísticos, o Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo GEL comemora 30 anos de publicação de pesquisas apresentadas em seminários realizados em diferentes cidades paulistas. Nas páginas dessas publicações, há várias histórias a serem contadas sobre, por exemplo, as reflexões lingüísticas debatidas no âmbito dos Seminários do GEL, ou ainda sobre as mudanças pelas quais passaram as publicações, chegando atualmente à publicação on-line. Mais do que comemorar, a Comissão Editorial deseja tornar a revista eletrônica um excelente canal de divulgação das pesquisas e reflexões feitas pela comunidade de pesquisadores da linguagem. Neste volume 37 (2008), são publicados 83, sendo 75 selecionados dos 123 artigos submetidos à avaliação, todos apresentados durante o 55º Seminário do GEL (2007), e também oito artigos provenientes de apresentações em mesas-redondas. Os textos encontram-se reunidos em três números, organizados por temas. O número 1, com o tema Descrição e Análise Lingüística, reúne 26 artigos das seguintes áreas, organizadas por ordem alfabética: Fonologia, Lexicologia e Lexicografia, Línguas Indígenas e Africanas, Morfologia, Pragmática, Semântica, Sintaxe. Não houve artigos submetidos na área de Fonética. O número 2, com o tema Lingüística: Interfaces, reúne 18 artigos das seguintes áreas, organizadas por ordem alfabética: Aquisição de L2/LE, Aquisição de Primeira Língua, Historiografia Lingüística, Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas, Neurolingüística, Psicolingüística, Sociolingüística e Dialetologia e Tradução. Não houve artigos submetidos nas áreas de Filologia, Lingüística Computacional e Lingüística Histórica. O número 3, com o tema Análise do Texto e do Discurso, reúne 39 artigos das seguintes áreas, organizadas por ordem alfabética: Análise da Conversação, Análise do Discurso, Lingüística Textual, Literatura Brasileira, Literatura Estrangeira, Retórica e Estilística, Semiótica e Teoria e Crítica Literária. Não houve artigos submetidos na área de Literatura Infanto-Juvenil. A Comissão Editorial agradece a todos os autores que submeteram artigos para avaliação e todos os pareceristas que contribuíram para esta publicação, emitindo pareceres de forma criteriosa. Tem-se como produto, neste volume, o resultado de pesquisas em estudos da linguagem, representativo não só de universidades do Estado de São Paulo, mas de todo o território brasileiro. Luciani Tenani Presidente da Comissão Editorial ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 1-266, jan.-abr

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9 Interface Fonologia-Poesia-Música: Uma análise do ritmo lingüístico do Português Arcaico, a partir da notação musical das Cantigas de Santa Maria Gladis Massini-Cagliari Universidade Estadual Paulista - UNESP-Araraquara / CNPq Departamento de Lingüística Faculdade de Ciências e Letras Rodovia Araraquara-Jaú km Araraquara - SP gladis@fclar.unesp.br RESUMO: Estudo do ritmo lingüístico em Português Arcaico, período trovadoresco, com base na abstração da estrutura prosódica de um período passado da língua a partir da análise dos ritmos poético e musical das cantigas religiosas escritas em galego-português. A exemplificação é feita a partir da Cantigas de Santa Maria 100, Santa Maria, Strela do Dia, atribuída a Afonso X, rei de Castela ( ). ABSTRACT: This paper aims to present a study of linguistic rhythm in Archaic Portuguese, based on the abstraction of the phonological prosodic structure of an ancient period of the language from its remaining written poetry and its musical notation. To exemplify, I consider the Cantiga de Santa Maria 100, Santa Maria, Strela do Dia, composed at the Court of King Alfonso X of Castile. PALAVRAS-CHAVE: ritmo, Fonologia, música, prosódia, Cantigas de Santa Maria KEY WORDS: rhythm, Phonology, Music, prosody, Cantigas de Santa Maria 1. Introdução Este trabalho objetiva apresentar um estudo do ritmo lingüístico em Português Arcaico, período trovadoresco, com base na abstração da estrutura prosódica de um período passado da língua a partir da análise dos ritmos poético e musical das cantigas religiosas escritas em galego-português. Para exemplificar a adequação da nova metodologia aqui proposta, considera-se a Cantiga de Santa Maria 100, Santa Maria, Strela do Dia, de Afonso X ( ). As Cantigas de Santa Maria (de agora em diante, CSM) são uma coleção de cantigas religiosas em louvor da Virgem Maria, com notação musical, mandadas compilar pelo Rei Sábio de Castela na segunda metade do século XIII, que sobreviveram em quatro códices: o de Toledo (To), o menor e o mais antigo; o códice rico de El Escorial (T), o mais rico em conteúdo artístico, que forma um conjunto (os chamados códices das histórias) com o manuscrito de Florença (F); e o mais completo, o códice dos músicos El Escorial (E) (cf. Parkinson, 1998, p. 180). Na presente análise, faz-se indispensável uma interface com a Música, já que as poesias medievais galego-portuguesas eram cantigas, isto é, peças poético-musicais feitas para serem cantadas. O objetivo principal é extrair elementos da notação musical que possam se constituir em argumentos para a realização fonética das cantigas quanto à sua estrutura silábica e ao seu ritmo lingüístico. Neste sentido, a estrutura musical pode ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr

10 providenciar pistas para a análise de processos lingüísticos como a paragoge, por exemplo, a partir da observação de acertos e desacertos entre a quantidade de notas e de sílabas a serem cantadas. A constatação de processos de reforço dessa natureza (que acrescentam vogais e, conseqüentemente, sílabas) têm sido constantemente vinculada a línguas de ritmo silábico. Além disso, a análise dos acertos e desacertos entre proeminências musicais e lingüísticas pode fornecer pistas para os limites de ocorrência do acento secundário. Desta forma, este trabalho procura trazer evidências para a classificação do ritmo lingüístico do Português Arcaico, a partir da análise de processos de reforço (como a paragoge) e das coincidências e não-coincidências entre os acentos musicais, poéticos e lingüísticos. 2. Estudos anteriores a respeito da prosódia do Português Arcaico Por muito tempo, acreditou-se ser impossível o estudo do ritmo lingüístico de períodos passados da língua, porque esses sobreviveram apenas em registros escritos. No entanto, estudos mais recentes (entre eles, Halle & Keyser, 1971, para o inglês, e Massini-Cagliari, 1995, 1999a, 2005, para o Português Arcaico de agora em diante, PA) têm mostrado que a escolha de textos poéticos para se estudar fenômenos prosódicos (e, em especial, o ritmo) de uma língua, inclusive e principalmente em seus estágios passados, já se provou adequada e eficaz, sobretudo quando se toma a descrição em um nível mais abstrato (fonológico e não fonético). Massini-Cagliari (1995, 1999a) foi a primeira a elaborar um estudo do acento lexical do PA, ao propor uma metodologia que enfoca os itens lexicais em posição de rima, proeminência principal do verso, para estabelecer os padrões acentuais do PA período da língua para o qual não sobreviveram registros orais. No entanto, a metodologia adotada nesses trabalhos, mesmo abrindo novos horizontes para estudos de fenômenos prosódicos como silabação, sândi e acento lexical, mostrou-se limitada para a determinação do padrão prosódico de itens lexicais que não aparecem em posição de rima e para a determinação da tipologia rítmica da língua (como silábica e acentual). Por exemplo, há padrões acentuais que são apontados como existentes pelos estudiosos desde a tradição filológica oitocentista, mas que nunca comparecem no corpus em posição de rima. É o caso das proparoxítonas. No entanto, há controvérsias quanto à existência desse padrão no período arcaico da língua portuguesa. Os poucos autores que tratam do assunto concordam em relação ao fato de que o PA possuía uma grande quantidade de palavras paroxítonas e oxítonas, mas discordam quanto à existência de proparoxítonas. Os que trataram de corpora fechados (como NUNES, 1972, 1973, por exemplo), principalmente compostos de textos poéticos, só puderam encontrar paroxítonos e oxítonos. Já os que fazem afirmações mais generalizantes, admitem a existência de proparoxítonos, porém raros - Michaëlis de Vasconcelos ( [s/d]: 62), Teyssier (1987: 24). A este respeito, Michaëlis de Vasconcelos (1904[1990]: XXV) afirma: Não verifiquei ainda, quantas palavras esdrúxulas entraram no vocabulário dos trovadores. Em todo o caso devem ser poucas, se abstrairmos dos tipos com semivogal i (sábya, rávya, cámbyo; na ortografia do sec. XIV sabha, ravha, cambho, e posteriormente saiba, raiva, caimbo; êste último regressou a cámbio) que eu contaria á maneira espanhola, entre os parocsítonos. 10 ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr. 2008

11 Dada essa limitação da metodologia anterior, no desejo de prosseguir com as investigações a respeito da prosódia do PA de maneira mais ampla, o presente trabalho propõe a avaliação das contribuições que uma interface com a Música das cantigas pode trazer para o conhecimento do ritmo do PA, a partir da comparação da notação musical de algumas cantigas e da letra que ela acompanhava. Embora todas as cantigas medievais galego-portuguesas (profanas e religiosas) tenham sido escritas para serem cantadas, poucas foram as partituras remanescentes de cantigas profanas. Conhecemos apenas as partituras de sete cantigas de amigo de Martim Codax (na verdade, seis; para a última das sete cantigas da folha volante, consta apenas a anotação do texto), que sobreviveram no Pergaminho Vindel (cf. Ferreira, 1986; Monteagudo, 1998), e de sete cantigas de amor de D. Dinis, registradas no Pergaminho Sharrer (cf. Sharrer, 1991), um fólio mutilado e muito danificado da última década do século XIII. Melhor sorte tiveram as cantigas medievais religiosas. As 420 Cantigas de Santa Maria, de Afonso X ( ), mandadas compilar pelo Rei Sábio de Castela na segunda metade do século XIII, sobreviveram, com notação musical, em quatro códices, o que permitiu aos seus editores, na maior parte das vezes, a comparação entre dois registros da mesma cantiga (às vezes, até três, porém, outras vezes, apenas um) o que dá maior fidedignidade à interpretação da sua letra e música. Com base na análise da notação musical da CSM 100, este trabalho mostra como esta pode atuar como um meio adicional de informação sobre a prosódia da língua (que dá suporte aos versos que são cantados), a partir da análise de dois fenômenos: paragoge (que traz importantes esclarecimentos sobre a silabação da língua na época) e ritmo (a partir da consideração da possibilidade de localização de acentos secundários rítmicos). 3. Paragoge na CSM 100 A paragoge é um processo fonológico que acrescenta uma vogal neutra /e/ após sílabas terminadas por codas consonantais, a fim de transformar essas sílabas em estruturas canônicas do tipo CVCV. A realização fonética da vogal epentética pode ser comprovada a partir da notação musical, que prevê uma nota correspondente à sílaba criada a partir do acréscimo da vogal epentética, que muitas vezes é também registrada na escrita. Em relação ao universo das cantigas medievais religiosas escritas em galegoportuguês, a paragoge rítmica já foi estudada por Wulstan (1993). Considerando todo o conjunto das 420 Cantigas de Santa Maria, o autor identifica oito cantigas em que ocorreria esse fenômeno: 10, 17, 76, 100, 102, 180, 197 e 350. Partindo do levantamento de Wulstan (1993), Massini-Cagliari (2005) mostrou que a ocorrência da paragoge nas cantigas medievais galego-portuguesas não cumpre apenas a função poética de igualar os versos agudos (terminados em oxítonas) aos graves (terminados em paroxítonas) (padrão), acompanhando a música (o que a tornaria um processo unicamente do domínio da poesia - estilístico, portanto) - mesmo porque essa igualdade não acontece em todos os casos. Ao contrário, a ocorrência da paragoge se constitui em uma utilização estilística de um processo fonológico presente na língua da época (a epêntese vocálica, que ocorria para corrigir estruturas silábicas anômalas ); em outras palavras, a ocorrência da paragoge se estrutura sobre possibilidades abertas pelo próprio sistema da língua. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr

12 No Português Brasileiro (PB) atual, são casos de paragoge 1 (definida como um subtipo de epêntese) as ocorrências de epêntese que corrigem, na pronúncia, empréstimos e abreviaturas, que podem conter sílabas anômalas exemplos: VARIG ([varigi]), clube ([klubi]) - citados desde Câmara Jr. (1973: ), retomados por Lee (1993: 847). No entanto, por serem motivados por restrições fonotáticas (o PB proíbe a ocorrência de consoantes oclusivas em posição de coda), concordamos com Lee (1993), ao classificá-los como casos de epêntese (e não paragoge), agrupando-os com os outros exemplos de inserção de vogal, independentemente da posição em que esta é inserida. Exemplos desse tipo também já eram encontrados no PA. Correspondem a ocorrências como a do verso 5 da CSM289: Desto direi un miragre grande que cabo Madride - em que a vogal epentética aparece para resolver a estrutura silábica anômala de uma palavra estrangeira (o nome da cidade Madrid), que possuía uma consoante oclusiva em posição de coda (estrutura proibida em PA). Na CSM100, em (1), conforme a edição de Mettmann (1986: 304), a paragoge considerada por Wulstan (1993: 18) ocorre em posição medial de verso 2, já que a música das estrofes revela rimas internas envolvendo paragoge. As rimas internas são, segundo Wulstan, enfatizadas por notas mais longas, sendo que a pista para a paragoge é a nota breve que ocorre em cada verso na posição apropriada. (2) Santa Maria, Strela do dia, mostra-nos via pera Deus e nos guia. Ca veer faze-los errados que perder foran per pecados entender de que mui culpados son; mais per ti son perdõados da ousadia que lles fazia fazer folia mais que non deveria. Santa Maria... Amostrar-nos deves carreira por gãar en toda maneira a sen par luz e verdadeira que tu dar-nos podes senlleira; ca Deus a ti a outorgaria e a querria por ti dar e daria. Santa Maria... Guiar ben nos pod' o teu siso mais ca ren pera Parayso u Deus ten senpre goy' e riso pora quen en el creer quiso; e prazer-m-ia se te prazia que foss' a mia alm' en tal compannia. Santa Maria ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr. 2008

13 Figura 1. Interpretação de Wulstan (1993: 18) da música da CSM100. Além da CSM100, em todos os outros casos considerados por Wulstan (1993) (CSMs 10, 17, 76, 102, 180, 197 e 350), a ocorrência da paragoge sustenta-se na ocorrência de melismas na notação musical, que exigiriam uma silabação, na realização cantada, apoiada na existência de uma sílaba a mais, gerada a partir do acréscimo de uma vogal paragógica, sobretudo em final de verso e de hemistíquios. Trata-se exatamente do mesmo fenômeno já verificado por Ferreira (1986: 139), para as cantigas de amigo de Martim Codax presentes no Pergaminho Vindel (N1, N5 e N7). 3 As pistas fornecidas pela notação musical das CSM podem consideradas como evidências suficientes da ocorrência de paragoges rítmicas, confirmando as hipóteses da existência desse fenômeno na língua formuladas anteriormente por estudiosos (Cunha, 1982, Massini-Cagliari, 1999b), com base na notação de vogais epentéticas na escrita de cantigas profanas específicas: B721/V322, B903/V488, B1153/V755 e B1553 (Cunha, 1982: 246); à lista de Cunha (1982), Massini-Cagliari (1999b) acrescenta a cantiga B1199/V804. As evidências provindas de diferentes origens (notação escrita e notação musical) reforçam a consideração da paragoge no PA como um fenômeno estilístico de silabação, cuja motivação é rítmica, já que se caracteriza por transformar estruturas nãocanônicas possíveis quanto à silabação (CVC) e ao acento (oxítonas) em estruturas canônicas, nesses dois níveis (sílabas CVCV e padrão acentual paroxítono). A constatação de processos de reforço dessa natureza (que acrescentam vogais e, conseqüentemente, sílabas) têm sido constantemente vinculada a línguas de ritmo silábico (Abaurre-Gnerre, 1981; Tenani, 2006). Desta forma, pode-se dizer que a análise da notação musical das cantigas dessa época pode também fornecer pistas para a classificação tipológica do ritmo lingüístico do galego-português, porque deixa entrever a ocorrência desse tipo de fenômeno. 4. Acentos rítmicos na CSM100 Este trabalho objetiva mostrar que uma análise em paralelo do texto poético e da notação musical das cantigas trovadorescas se constitui em um instrumento auxiliar para a análise lingüística do acento e do ritmo (lingüísticos) do PA. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr

14 A idéia que subjaz a esta metodologia é a de as proeminências musicais devem se combinar preferencialmente com proeminências nos níveis poético e lingüístico. Desta forma, a divisão dos compassos musicais das cantigas e a localização dos tempos fortes das batidas musicais podem auxiliar, por exemplo, na determinação de proeminência principal de palavras que não tenham ocorrido em posição de rima no corpus (a sílaba que ocorre em posição de proeminência musical tem muito mais chance de ser tônica do que a que não ocorre); ou na determinação do status prosódico (átono ou tônico) de clíticos (que geralmente não ocorrem em posição tônica final de verso). O estudo-piloto de Costa (2007, em preparação), em direção à sua tese de Doutorado sobre o assunto, feito a partir da análise de uma amostra de cinco CSM, mostrou que, de um total de 178 palavras contidas na amostra, o acento lexical coincidia com a posição de proeminência musical em 139 casos (78,09%, portanto). A coincidência entre sílabas tônicas e proeminências musicais pode ser exemplificada a partir da análise da interpretação que Anglés (1943: 109) faz da notação musical do refrão da CSM100 (figura 2), cantiga registrada em ToX o, T100 e E100 (figuras 3, 4 e 5). Figura 2. Interpretação de Anglés (1943: 109) da música da CSM ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr. 2008

15 Figura 3. CSM100, em ToX o (edição fac-similada de 2003, fólio 156r). A partir da divisão em compassos proposta por Anglés (1943), pode-se verificar uma tendência de sílabas proeminentes no nível lingüístico caírem em posição de proeminência musical: a tabela 1 mostra que, somados os casos em que sílabas tônicas de polissílabos e monossílabos tônicos caem no início do compasso (acento musical), tem-se um total de 68.8% de coincidência entre proeminências. No entanto, o exemplo mostra que, da mesma forma como ocorre com as canções atuais em PB e em outras línguas, há a possibilidade de sílabas com outra pauta prosódica, átonas finais, pretônicas ou monossílabos átonos (clíticos), caírem na posição proeminente em nível musical. Na CSM100, há alguns casos em que a proeminência cai sobre monissílabos considerados tônicos (ca, que e son); outros, no entanto, sobre os quais também recai a proeminência musical principal do compasso, são normalmente considerados átonos: de (e contrações com o artigo, da), per, ti e lles. Esta é uma pista de que, naquela época, os clíticos talvez pudessem assumir proeminência o que os torna subornidados prosodicamente, ms não completamente átonos, portanto, não tão clíticos. Nesse sentido, a consideração da notação musical pode trazer pistas importantíssimas quanto à identificação dos verdadeiros clíticos prosódicos e sintáticos, naquela época. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr

16 Figura 4. CSM100, em T100 (microfilme, fólio 144v). A tabela 1, abaixo, faz um resumo da relação entre proeminência musical e pauta prosódica das palavras que caem nessa posição, com relação à notação da CSM100: Tabela 1. Pauta prosódica das sílabas em posição inicial do compasso musical CSM100. Pauta prosódica da sílaba em posição inicial do compasso musical quantidade de unidades de tempo ( compassos) tônica 19 (59.4%) monossílabo tônico 3 (9.4%) monossílabo possivelmente tônico 5 (15.6%) pretônica 3 (9.4%) átona final 2 (6.2%) TOTAL 32 (100%) 16 ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr. 2008

17 Figura 5. CSM100, em E100 (Anglés, 1964: fólios 110v-111r). Nesta cantiga em particular, quase não há sílabas átonas finais ocupando as proeminências iniciais de compasso; isto ocorre em um único caso, em que a sílaba aparece alongada (tem duração maior): veja-se figuras musical equivalente à sílaba la de strela. Em um trabalho anterior, pude mostrar que esse alongamento das átonas é típico, sobretudo em posição final de verso obviamente uma posição limítrofe de constituinte prosódico, o que não é o caso aqui. De qualquer forma, o alongamento (de átonas e de tônicas) é uma marca recorrente de limite de constituinte musical e prosódico: vejam-se as figuras musicais correspondentes às sílabas da palavra dia e guia (finais categóricos de verso) e veer, perder, entender e da expressão mais per (limites de constituinte interno, segundo Wulstan (1993). A observação de fatos desta natureza mostra que a notação musical pode também servir para dirimir dúvidas quanto à delimitação de constituintes prosódicos em posição final e interna de verso. A observação da notação musical pode também fornecer pistas da localização de proeminências secundárias ou rítmicas. Em outras palavras, em palavras longas, com mais de uma sílaba pretônica, a notação musical pode indicar qual delas era realizada, em termos musicais, com maior proeminência. Nesta cantiga 100, as palavras perdõados, ousadia e deveria aparecem com uma notação musical semelhante, que ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr

18 favorece a interpretação de um acento secundário sobre as sílabas per, ou e de, respectivamente. A partir da notação musical de outras cantigas, abrem-se ainda outras possibilidades: por exemplo a observação da notação musical pode trazer contribuições para a solução de dúvidas quanto à posição do acento em palavras. A notação musical do refrão da cantiga CSM294 (abaixo) traz evidências a favor da consideração da existência de proparoxítonas em PA, uma vez que, na palavra angeos, a sílaba que coincide com a posição de acento musical é a antepenúltima; além disso, a notação musical traz também evidências da silabação dessa musica, no sentido de que à seqüência e-os correspondem grupos distintos de figuras musicais (trata-se, portanto, de hiato e não de ditongo). Figura 6. Interpretação de Anglés (1958: 37) da música do refrão da CSM294. Conclusão A partir da aplicação de uma metodologia totalmente nova à análise da CSM100 de Afonso X, foi possível mostrar que a interface Música-Lingüística pode trazer contribuições para a análise lingüística da prosódia de línguas do passado, das quais não se tem registros orais. O exemplo focalizado mostra que é possível extrair elementos da notação musical que podem se constituir em argumentos para a realização fonética das cantigas, quanto à sua estrutura silábica e ao seu ritmo lingüístico (no que diz respeito à ocorrência de acentos secundários, à identificação do padrão prosódico de palavras específicas e à delimitação de constituintes prosódicos mais altos). Desta forma, a observação da notação musical pode ser considerada uma fonte secundária de informações relativas à prosódia de línguas mortas, um instrumento auxiliar, que pode ser aproveitado para confirmar ou infirmar hipóteses levantadas com base nas fontes primárias (registros escritos das cantigas) e dirimir dúvidas. Notas 1 Também chamada de epítese (Câmara Jr., 1973: 162). 2 Wulstan (1993), ao contrário de Cunha (1982), que considera apenas a paragoge final, também considera a possibilidade de paragoges mediais. 3 Cunha (2004: 104) considera a análise de Ferreira (1986) uma importante comprovação, pelo testemunho da música, do que vínhamos afirmando desde 1949 com relação à obrigatoriedade do e paragógico nos versos das paralelísticas terminados ou cesurados em palavras agudas. 18 ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr. 2008

19 Referências: ABAURRE-GNERRE, Maria Bernadete M. Processos fonológicos segmentais como índices de padrões prosódicos diversos nos estilos formal e casual do Português do Brasil. Cadernos de Estudos Lingüísticos, Campinas, v.2: 23-44, ALFONSO X, el Sabio. Cantigas de Santa Maria : edición facsímil del códice T.I.1 de la Biblioteca de San Lorenzo el Real de El Escorial, siglo XIII, 2 vols. Madrid: Edilan, ALFONSO X, el Sabio. Cantigas de Santa Maria : edición facsímil del códice B.R.20 de la Biblioteca Centrale de Florencia, siglo XIII, 2 vols. Madrid: Edilan, AFONSO X o Sabio. Cantigas de Santa María. Edición facsímile do Códice de Toledo (To). Biblioteca Nacional de Madrid (Ms ). Vigo: Consello da Cultura Galega, Galáxia, ANGLÉS, Higinio. La Música de las Cantigas de Santa María del Rey Alfonso el Sabio. Facsímil, transcripción y estudio critico por Higinio Anglés. Barcelona: Diputación Provincial de Barcelona; Biblioteca Central; Publicaciones de la Sección de Música, Volume II Transcripción Musical. ANGLÉS, Higinio. La Música de las Cantigas de Santa María del Rey Alfonso el Sabio. Facsímil, transcripción y estudio critico por Higinio Anglés. Barcelona: Diputación Provincial de Barcelona; Biblioteca Central; Publicaciones de la Sección de Música, Volume III Segunda parte: Las melodias hispanas y la melodia lírica europea de los siglos XII-XIII. ANGLÉS, Higinio. La Música de las Cantigas de Santa María del Rey Alfonso el Sabio. Facsímil, transcripción y estudio critico por Higinio Anglés. Barcelona: Diputación Provincial de Barcelona; Biblioteca Central; Publicaciones de la Sección de Música, Volume I: Facímil del Códice j.b.2 de El Escorial. CÂMARA Jr., Joaquim Mattoso. Dicionário de filologia e gramática referente à língua portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: J. Ozon Editor, [1973]. COSTA, Daniel Soares. A relação entre o ritmo musical e o ritmo lingüístico nas Cantigas de Santa Maria. Tese de Doutorado (em preparação). Araraquarta, FCL/UNESP. CUNHA, Celso Ferreira da. Estudos de Versificação Portuguesa (séculos XIII a XVI). Paris: Fundação Calouste Gulbenkian/Centro Cultural Português, CUNHA, C. F. da. Ouvir Martim Codax. IN Cunha, Celso. Sob a pele das palavras. (organização, introdução e notas de Cilene da Cunha Pereira). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Academia Brasileira de Letras, 2004 (a). pp FERREIRA, Manuel Pedro. O Som de Martin Codax - Sobre a dimensão musical da lírica galego-portuguesa (séculos XII-XIV). Lisboa: UNYSIS, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, HALLE, Morris & Samuel J. KEYSER. English Stress: its form, its growth, and its role in verse. New York: Harper & Row, LEE, Seung-Hwa. Epêntese no Português. Estudos Lingüísticos XXII Anais de Seminários do GEL, Ribeirão Preto, Instituição Moura Lacerda, v. II: , ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr

20 MASSINI-CAGLIARI, Gladis. Cantigas de amigo: do ritmo poético ao lingüístico. Um estudo do percurso histórico da acentuação em Português. Tese de doutorado. Campinas, UNICAMP, MASSINI-CAGLIARI, G. Do poético ao lingüístico no ritmo dos trovadores: três momentos da história do acento. Araraquara: FCL, Laboratório Editorial, UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 1999a. MASSINI-CAGLIARI, Gladis. A paragoge rítmica na lírica profana galego-portuguesa. IN Lopes, Ana Cristina M. & Cristina Martins (orgs.) Actas do XIV Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Lingüística (Aveiro 1998). Braga: Associação Portuguesa de Lingüística, 1999b. vol. II: pp MASSINI-CAGLIARI, G. A música da fala dos trovadores: Estudos de prosódia do Português Arcaico, a partir das cantigas profanas e religiosas. Araraquara: Faculdade de Ciências e Letras, Tese de Livre-Docência. METTMANN, Walter (Ed.). Cantigas de Santa María (cantigas 1 a 100): Alfonso X, el Sabio. Madrid: Castalia, METTMANN, Walter (Ed.). Cantigas de Santa María (cantigas 101 a 260): Alfonso X, el Sabio. Madrid: Castalia, MICHAËLIS DE VASCONCELOS, Carolina. Cancioneiro da Ajuda. Edição de Michaëlis de Vasconcelos. Reimpressão da edição de Halle (1904), acrescentada de um prefácio de Ivo Castro e do Glossário das cantigas (Revista Lusitana, XXIII). Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, MICHAËLIS DE VASCONCELOS, Carolina. Lições de Filologia Portuguesa (segundo as preleções feitas aos cursos de 1911/12 e de 1912/13) Seguidas das Lições Práticas de Português Arcaico. Rio de Janeiro: Martins Fontes, s/d ( ). MONTEAGUDO, Henrique. Martín Codax cantigas. 2 a edición. Vigo: Galáxia, NUNES, José Joaquim. Cantigas de amor dos trovadores galego-portugueses. Nova Edição. Lisboa: Centro do Livro Brasileiro, a edição: NUNES, J. J. Cantigas d'amigo dos trovadores galego-portugueses. Lisboa: Centro do Livro Brasileiro, a edição: 1926/1929. PARKINSON, Stephen. As Cantigas de Santa Maria: estado das cuestións textuais. Anuario de estudios literarios galegos (1998): SHARRER, Harvey L. Fragmentos de sete cantigas d amor de D. Dinis, musicadas - uma descoberta. Actas do IV Congresso da Associação Hispânica de Literatura Medieval. Lisboa: Edições Cosmos, Volume I: Sessões Plenárias. pp TENANI, Luciani. Considerações sobre a relação entre processos de sândi e ritmo. Estudos da língua(gem). Questões de Fonética e Fonologia: uma Homenagem a Luiz Carlos Cagliari. Vitória da Conquista. n. 3: Junho de TEYSSIER, Paul. História da Língua Portuguesa. 3 a edição portuguesa. Lisboa: Sá da Costa, WULSTAN, David. Pero cantigas... Bulletin of the Cantigueiros de Santa Maria. Cincinnati, Ohio: University of Cincinnati, vol. VI, pp ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 9-20, jan.-abr. 2008

21 O comportamento fonológico das vogais médias em posição pretônica no dialeto de Belo Horizonte Marlúcia Maria Alves Faculdade de Letras Universidade Federal de Minas Gerais (FALE UFMG) Abstract. Belo Horizonte dialect shows quite complex behavior of vowels in pre-stressed-syllable position, including the following c[o]brança, pr[ç]jeto and m[u]tivo. The same manifestations are found for the fronted mid-height pre-stressed vowel: s[e]mana, [E]xcesso and [i]scola. For a single lexical item, it is possible to identify variations, such as: p[e]squisa ~ p[i]squisa or c[o]légio ~ c[ç]légio. Thus having identified such possibilities in the dialect of Belo Horizonte, the logical next step is wider and more extensive research in order to understand the behavior of these vowels. Optimality Theory can provide the tools needed to elucidate such variation, as it relies on analysis of linguistic phenomena through actual output. Keywords. mid vowels; linguistic variation; optimality theory Resumo. O dialeto de Belo Horizonte apresenta o comportamento das vogais médias em posição pretônica de forma bem complexa, pois é possível encontrar três realizações: m[o]delo, pr[ç]jeto e g[u]verno. O mesmo ocorre para a realização da vogal média anterior pretônica: r[e]torno, [E]xcesso e [i]scola. Também ocorre variação em p[e]squisa ~ p[i]squisa ou c[o]légio ~ c[ç]légio. Tendo em vista esta possibilidade de casos encontrados no dialeto de Belo Horizonte, é necessário que se faça uma pesquisa mais aprofundada para entender o comportamento destas vogais em posição pretônica. Através da Teoria da Otimalidade, podemos encontrar meios de elucidar os fenômenos relacionados à variação lingüística. Palavras-chave. vogais médias; variação lingüística; teoria da otimalidade 1. Introdução As vogais médias no sistema vocálico do português brasileiro constituem em posição tônica quatro fonemas, /e, o, E, ç/, que se reduzem a dois, /e, o/, em posição pretônica, devido ao processo de neutralização. No dialeto de Belo Horizonte, há a tendência destas vogais serem fechadas. Contudo, é observado que as vogais médias são pronunciadas neste dialeto de três formas diferentes. Ou ocorre a vogal média fechada, r[e]boco, ou ocorre a vogal média aberta, r[e]lógio, ou ainda acontece a vogal alta, m[i]nino. Além disso, são observados dois tipos de variação: a) a variação condicionada por processos fonológicos, como em s[e]mana (neutralização), [E]xc[E]sso (harmonia vocálica) e [i]scola (redução vocálica) e b) a variação livre, como em m[e]rcado ~ m[e]rcado, ou ainda, p[e]squisa ~ p[i]squisa. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 21-29, jan.-abr

22 A partir destas informações, julgamos que as vogais médias no dialeto de Belo Horizonte devem ser investigadas mais detalhadamente, a fim de esclarecer melhor que fatores motivam a variação destas vogais em posição pretônica. Além disso, é importante explicar esta variação conforme uma teoria lingüística e a Teoria da Otimalidade (doravante OT) parece ser a melhor opção para descrever e analisar os casos relacionados à variação. Esta teoria postula que a análise dos dados e propriamente do fenômeno lingüístico deve partir do output e permite que as restrições possam ser violadas. Desta forma, os principais objetivos deste estudo são analisar os fatores lingüísticos relacionados à variação das vogais médias em posição pretônica no dialeto de Belo Horizonte e explicar a variação lingüística encontrada segundo a OT, destacando o ranqueamento parcial de restrições, proposto por Anttila e Cho (1998). 2. As vogais médias e o dialeto de Belo Horizonte As vogais médias em posição pretônica no dialeto de Belo Horizonte foram analisadas conforme três corpora distintos: a) corpus POBH (Magalhães, 2000); b) corpus extraído de Alves (1999) e c) corpus extraído a partir da observação de fala espontânea. Este procedimento é necessário para se verificar um número considerável de ocorrências das vogais médias nesta posição. Em comum, os corpora apresentam informantes nascidos e criados em Belo Horizonte, com 3º grau completo e faixa etária de 20 a 38 anos. A diferença entre os corpora reside no fato de a gravação dos dados não ter sido feita da mesma forma. O corpus POBH apresenta uma entrevista entre o informante e o documentador, o corpus de Alves (1999) mostra uma leitura de frases e o corpus de fala espontânea mostra uma gravação sem o informante perceber que estava sendo gravado. Apesar desta diferença, os dados mostram uma uniformidade com relação aos fatores lingüísticos observados e a variação encontrada. Os resultados obtidos mostram que neste dialeto há três formas fonéticas distintas da vogal média em posição pretônica, como mostra (1) abaixo. (1) Vogais anteriores Vogais posteriores [e]: c[e]rteza [o]: m[o]delo [E]: [E]xc[E]sso [ç]: pr[ç]j[e]to [i]: m[i]n[i]no [u]: m[u]tivo Conforme os três corpora analisados,observou-se que a tendência dos falantes do dialeto de Belo Horizonte é pela realização da vogal média fechada em posição pretônica. A grande maioria dos resultados apresentou a vogal média fechada nesta posição, tanto na série anterior como na série posterior. Com relação à elevação da vogal média, observa-se que os contextos lingüísticos favorecedores mostram-se diferenciados para as vogais anteriores e posteriores. A vogal alta anterior ocorre motivada pelos fatores lingüísticos apresentados em (2). (2) Fatores favorecedores à elevação da vogal média anterior em posição pretônica a) Posição inicial de sílaba associada ao travamento silábico por /S/ [i]scola b) Posição inicial de sílaba associada à nasalidade [i]nsino c) Presença de vogal alta na sílaba tônica ou contígua m[i]nino, [i]strutura d) Presença da consoante nasal precedente gam[i]leira 22 ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 21-29, jan.-abr. 2008

23 Os dois primeiros fatores, ou seja, a posição inicial de palavra associada ao travamento silábico por /S/ e a posição inicial de palavra formando uma sílaba nasalizada se mostram categóricos para a realização da vogal alta em posição pretônica. Entretanto, o corpus de Alves (1999) mostra itens lexicais contendo estes fatores e podendo ser realizados ora com a vogal alta ora com a vogal média fechada. Neste caso, a realização da vogal média fechada se deve mais à preocupação pela pronúncia correta das palavras no momento da leitura feita em cabine acústica 1. Os dois últimos fatores apresentados em (2) mostram que a presença da vogal alta em posição tônica ou na sílaba imediatamente seguinte e da consoante nasal precedente favorecem a realização da vogal alta em posição pretônica. Estes contextos não são categóricos porque permitem a realização da vogal média fechada também. Com relação às vogais posteriores, observou-se os seguintes fatores. (3) Fatores favorecedores à elevação da vogal média posterior em posição pretônica a) Vogal alta em posição tônica ou contígua m[u]tivo, p[u]licial b) Consoante velar precedente g[u]verno c) Consoante labial precedente b[u]nito Estes fatores favorecem a realização da vogal alta em posição pretônica. Entretanto, o falante pode optar pela realização da vogal média fechada nestes mesmos contextos. Os fatores lingüísticos que favorecem o abaixamento da vogal média anterior e da vogal média posterior são os mesmos, como pode ser visto em (4). (4) Fatores favorecedores ao abaixamento da vogal média em posição pretônica a) Vogal média aberta na sílaba tônica ou contígua [E]xc[E]sso, c[ç]l[e]gas b) Vogal baixa na sílaba tônica ou contígua m[e]rcado, f[ç]rmação Estes contextos são considerados apenas favorecedores porque a vogal média fechada também pode ser realizada nestes ambientes. Sobre os processos fonológicos envolvidos, observou-se que a maioria das palavras que possui a vogal média em posição pretônica é realizada com a vogal média fechada. Este fato reforça o processo de neutralização presente no português brasileiro. Segundo Mattoso Câmara (1970), em posição pretônica, há uma redução do número de fonemas. A oposição entre as vogais médias fechadas e a vogais médias abertas não existe nesta posição, e apenas as vogais médias fechadas ocorrem fonemicamente. Além do processo de neutralização, outros dois processos atuam na realização das vogais médias pretônicas: a harmonia vocálica e a redução vocálica. O processo de harmonia vocálica tem como gatilho a vogal presente em posição tônica. A vogal em posição pretônica assimila os traços característicos da vogal tônica. Assim, pode-se relacionar três tipos de harmonia vocálica encontrados no dialeto de Belo Horizonte: a) a harmonia vocálica pelo traço [-ATR] 2, como em pr[ç]j[e]to ; b) a harmonia vocálica pelo traço [+ATR], como em m[o]d[e]lo, e c) a harmonia vocálica pelo traço [alto], como em m[i]n[i]no. O processo de redução vocálica está mais fortemente relacionado aos casos categóricos da realização da vogal alta em posição pretônica, como a posição inicial de palavra associada ao travamento silábico por /S/ ou formando sílaba nasalizada. ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 21-29, jan.-abr

24 Entretanto, foi visto que a consoante labial precedente e a consoante velar precedente também favorecem a elevação da vogal média posterior. Especificamente sobre o fenômeno da variação lingüística, observaram-se dois formatos de variação, como pode ser visto em (5). (5) Variação das vogais médias em posição pretônica a) Variação entre a vogal média fechada e a vogal média aberta: c[o]l[e]gio ~ c[ç]l[e]gio b) Variação entre a vogal média fechada e a vogal alta: p[e]squisa ~ p[i]squisa É bom ressaltar que são poucas as palavras que apresentam variação. Além disso, o mesmo falante varia a vogal média de algumas palavras, evidenciando a variação intradialetal. Neste caso específico, os informantes apresentam a variação em posição pretônica de modo diferenciado. Isto é, há falantes que tendem para a variação apenas entre a vogal média fechada e a vogal média aberta, outros já apresentam os dois formatos de variação apresentados acima. Sobre a variação interindividual, notou-se que o falante tende a realizar a vogal média fechada. Caso ocorra um ambiente favorecedor da realização da vogal alta ou da vogal média aberta, o falante também pode optar por estes timbres em posição pretônica. Portanto, observa-se que as vogais médias, apesar de mostrarem um comportamento complexo em posição pretônica no dialeto de Belo Horizonte, em alguns contextos lingüísticos bem definidos, podem ser produzidas de forma diferenciada pelos falantes, que podem optar pela vogal média fechada, pela vogal média aberta ou pela vogal alta. A partir do que foi exposto sobre o dialeto de Belo Horizonte surgem algumas questões: a) Como estudar a variação das vogais médias em posição pretônica neste dialeto? b) É possível a gramática da língua adequar a variação apresentada? É possível tentar responder estas questões conforme a Teoria da Otimalidade. Primeiro porque, nesta teoria, é possível explicar casos específicos de variação como esta encontrada no dialeto de Belo Horizonte. Segundo porque é uma teoria que trata de restrições que podem ser violadas, conforme o fenômeno estudado e seu comportamento na gramática da língua. Por último, é uma teoria que lida com as formas de superfície (output) e da sua relação com a forma subjacente (input). 3. Teoria da Otimalidade e variação lingüística A Teoria da Otimalidade é um modelo de análise gramatical e os principais objetivos desta teoria são estabelecer as propriedades universais da linguagem e caracterizar os limites possíveis de variação lingüística entre as línguas naturais. Este modelo teórico analisa as formas de superfície e permite a presença de restrições que podem ser violadas. Os primeiros estudos que abordam esta teoria datam de 1993, com os trabalhos publicados por Prince e Smolensky e por McCarthy e Prince. Segundo Kager (1999), é nas formas de superfície de uma dada língua que é possível encontrar soluções para os conflitos entre as restrições que competem entre si. Uma forma de superfície é considerada ótima se ela apresenta menos violações graves, considerando-se um conjunto de restrições ranqueadas conforme a hierarquia de uma língua específica. As restrições são universais e diretamente codificadas por critérios de marcação e princípios que reforçam a preservação de contrastes. 24 ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 21-29, jan.-abr. 2008

25 Os componentes da Gramática OT são o léxico, o gerador e o avaliador. Segundo Archangelli (1997), a relação entre o input e o output é mediada por dois mecanismos formais, o gerador (generator GEN) e o avaliador (evaluator EVAL). O primeiro cria estruturas lingüísticas e verifica suas relações de fidelidade com a estrutura subjacente. O segundo usa a hierarquia de restrições da língua para selecionar o melhor candidato entre todos criados. Além destes dois mecanismos, é necessário considerar também o grupo universal de restrições (CON) no qual o avaliador usa o ranqueamento específico de restrições deste conjunto. Este teoria é adequada para estudar os fenômenos relacionados à variação lingüística, uma vez que considera a forma de superfície, o output. Entretanto, o principal desafio ao estudar a variação nesta teoria é que é necessário interferir em um de seus pilares: a dominação estrita. Quando se trata de variação, temos mais de um candidato escolhido como ótimo. Autores como Anttila e Cho (1998), Boersma (1997), Coetzee (2005) e outros estudam a variação com base na Teoria da Otimalidade, buscando alternativas de explicação deste fenômeno lingüístico, e partem de uma abordagem não-clássica da teoria. Dentre estas alternativas, será analisada a de Anttila e Cho (1998) que trata do ordenamento parcial de restrições. No modelo proposto por Antilla e Cho o ranqueamento parcial de restrições permite exibir os fenômenos de invariância e variáveis na mesma estrutura e derivar as predições estatísticas. Combinando o ordenamento parcial com as restrições universais e as hierarquias de restrições, é possível derivar as tipologias de dialetos com variação dentro da abordagem OT. Segundo os autores, um ordenamento parcial oferece uma nova perspectiva sobre a hipótese de que a variação ocorre graças a gramáticas que competem na comunidade ou no indivíduo. 4. Teoria da Otimalidade e o dialeto de Belo Horizonte O dialeto de Belo Horizonte será considerado, em nossa análise, como uma língua específica, possuindo uma gramática particular que pode fornecer indícios para explicar os casos de variação encontrados nesta língua. Em termos de OT, e pelo comportamento das vogais médias pretônicas neste dialeto, será estabelecida a existência de um único input, representado pela vogal média fechada, sendo mapeado por dois ou mais outputs. Para a análise dos dados do dialeto de Belo Horizonte conforme a OT, julgamos que cinco restrições são necessárias: duas restrições de fidelidade e três de marcação, apresentadas em (6) abaixo. (6) a) IDENT [alto]: O traço [alto] do output deve ser idêntico ao do input. b) IDENT [ATR]: O traço [ATR] do output deve ser idêntico ao do input. c) AGREE [ATR]: O traço [ATR] da posição pretônica é idêntico ao da vogal contígua. d) AGREE [alto]: O traço [alto] da posição pretônica é idêntico ao da vogal contígua. e) *MID: As vogais médias devem ser evitadas. As restrições eleitas para esta análise partem do estudo do processo mais recorrente neste dialeto, a neutralização. Para isto foi seguida a tipologia de contrastes de altura em ESTUDOS LINGÜÍSTICOS, São Paulo, 37 (1): 21-29, jan.-abr

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