HOSPITALAR. gestão & tecnologia OS DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR. Ano I - No. 1 - Setembro engenharia clínica e administração hospitalar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HOSPITALAR. gestão & tecnologia OS DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR. Ano I - No. 1 - Setembro 2000. engenharia clínica e administração hospitalar"

Transcrição

1 gestão & tecnologia HOSPITALAR engenharia clínica e administração hospitalar Ano I - No. 1 - Setembro 2000 OS DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR O gerenciamento de tecnologias tornou-se, nos últimos dez anos, o grande trunfo e, ao mesmo tempo, o principal desafio dos administradores hospitalares. Leia-se Gerenciamento de Tecnologias como o controle de todas as rotinas e processos de trabalho existentes em uma instituição de saúde, pública ou privada. Os mais importantes gurus da administração já vem explorando há algum tempo o tema, e deixam claro a importância de uma gestão bem organizada e estruturada, com metas bastante definidas, para a eficácia de qualquer sistema empresarial. Embora em constante evolução, os modelos de gestão atuais ainda se baseiam em teorias clássicas e já ultrapassadas, principalmente no que se refere à composição de custos e gestão de equipamentos biomédicos. Mas novas alternativas estão surgindo, baseadas em experiências bem sucedidas de profissionais que ousaram quebrar os paradigmas da administração hospitalar, rompendo com as antigas formas de gestão e hoje colhem os frutos positivos desta ousadia. Adaptar as técnicas de gestão empresarial, aplicadas nos mais diversos setores da economia, às novas realidades do mercado de saúde têm sido o grande diferencial daqueles que se sobressaem nesta área. Neste universo, vale ressaltar ainda os desafios e perspectivas que devem surgir com as últimas descobertas do Projeto Genoma Humano. É cedo para prever como isso afetará o mercado hospitalar, mas cabe aos administradores e estrategistas da área estarem atentos à esta nova realidade e se adaptarem a elas. A administração hospitalar, salvo algumas peculiaridades específicas de cada ramo de atividade, está baseada nos mesmos princípios de administração de qualquer empresa, seja qual for a área de atuação. GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR vem mostrar exatamente isso: como funcionam as rotinas de uma unidade hospitalar do ponto de vista da gestão de recursos e tecnologias, e de que forma pode-se obter melhores resultados com isso. n

2 ENTREVISTA Dra. Ana Tereza da Silva Pereira Um novo modelo de administração do setor público Desde que assumiu a Coordenação Geral das Unidades Hospitalares do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (CGUHP), em 1998, a Dra. Ana Tereza da Silva Pereira vem implementando uma verdadeira revolução na gestão das unidades de saúde controladas pelo Ministério. Além da descentralização dos hospitais boa parte deles passou para o município iniciouse um processo de gerenciamento com controle de todos os procedimentos e rotinas, de forma a organizar e otimizar o atendimento que estas unidades vinham prestando. O controle sobre os custos e o acompanhamento de tudo o que acontece nos hospitais tornou-se mais efetivo, o que inclui inclusive a terceirização de alguns serviços, como a Engenharia Clínica. Em julho de 2000, depois de terminado o processo de descentralização dos hospitais, a CGUHP deu lugar ao Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, sob a gerência da Dra. Ana Tereza. Nesta entrevista, ela avalia as mudanças desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, e explica os alicerces básicos de um gerenciamento eficiente das unidades públicas hospitalares. GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR Qual a visão do Ministério da Saúde sobre a gerência de tecnologias hospitalares? Dra. Ana Tereza - A visão que o Ministério da Saúde hoje tem sobre a questão da gestão hospitalar eu posso afirmar que se insere no que os países desenvolvidos estão discutindo, que é a autonomia hospitalar com contrato de gestão. Isso implica, para você ter essa mudança de enfoque, para os hospitais serem independentes de nível central para fazerem as suas compras, numa reformulação gerencial das unidades. Gerencial aí entendido não como gerência administrativa, mas entender que o hospital é uma empresa. Portanto, tem que ter política de qualidade, com custos, tem que ter protocolos clínicos e tem que ter também uma gerência administrativa moderna. Nós entendemos que é fundamental profissionalizar a gestão. Por que isso? O país viveu durante muitos anos sob o manto da inflação, então quando tem inflação não precisa ter uma preocupação com a gerência, no setor privado você recebia recursos, aplicava no mercado financeiro, tinha ganhos enormes e assim ia levando. No setor público isso era uma peça de ficção. Quando você passa para uma estabilidade na economia, a questão da gerência passa a ser fundamental, tanto no setor público quanto no setor privado. Uma das primeiras providências que o ministro José Serra tomou foi tirar a influência política na direção dos hospitais. GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR Como isso está foi feito? Dra. Ana Tereza - Primeiro, a profissionalização da gestão. Mudamos os diretores das unidades. Todos tinham em seu currículo um curso de gestão, seja de gestão de políticas públicas, seja de mestrado em políticas públicas, seja em gestão hospitalar, tentando fazer esse processo de mudança nos hospitais. Uma segunda providência que nós tomamos foi contratar consultorias de apoio dentro dos hospitais, em uma lógica de ganhar tempo. O fato de você otimizar os seus custos e capacitar os funcionários para essa nova forma, faz com que se agilize o atendimento ao paciente. Isso parte também de um pressuposto do qual o hospital sendo uma empresa, sendo uma organização complexa, - talvez tão complexa quanto um aeroporto você tem que ter uma lógica de hotelaria, de hotel, você recepciona o paciente, muda a roupa do paciente, tem um esquema de manutenção just in time se queimou a luz você tem que ter alguém que vá lá e troque então você tem uma lógica de hotel. Por outro lado, do ponto de vista do almoxarifado, você tem a de um supermercado. Causa espécie quando você fala isso. O que é um supermercado? É um grande almoxarifado, que distribui os seus produtos nas gôndolas. Satisfação do cliente, e aí no caso satisfação do cliente é a do profissional e a do próprio paciente. Não pode faltar uma seringa, na hora em que o cirurgião está no Centro Cirúrgico de repente não vai ter luva para a cirurgia. Você tem que ter uma lógica para o seu consumo, o seu processo de compra e isso está absolutamente articulado. Tendo como mote principal a questão da qualidade e da satisfação do cliente do cliente interno (o médico) e do cliente externo (o paciente). Então, o primeiro item que a gente tem é a profissionalização da gestão, com a apropriação dessas consultorias, num aporte inovador no serviço público, 2 Gestão e Tecnologia Hospitalar ECCO Engenharia Clínica Consultoria

3 de trabalhar com uma lógica de que não é porque o serviço é público que tenha que ser deficiente, muito pelo contrário. O serviço público tem que ser eficiente, tem que ter qualidade, tem que tratar o cidadão como cidadão. E ao fazer isso, você mudou a grande lógica, que é criar dificuldades para os fornecedores que antes dominavam, e passar a dar todas as facilidades aos pacientes. O serviço público não é gratuito. A população brasileira paga imposto e esse imposto é revertido em benefício social e esses recursos têm que ser bem aplicados. E a terceira ou Quarta das estratégias que nós estamos utilizando talvez a mais importante foi divulgar a informação. Os hospitais eram verdadeiras caixas pretas: tinham um orçamento que ninguém sabia como era gasto. Hoje, todo mundo sabe, nós usamos a Internet. O nosso site ( permite que você tenha um controle social, de como nós estamos gastando. Aí você pergunta: mas a população que freqüenta os hospitais não tem acesso à Internet. Mas quem tem acesso à Internet são os formadores de opinião: os sindicatos, os conselhos, a imprensa... Que podem estar nos vigiando e alertando. O que tem acontecido até com razoável freqüência. Alertam as distorções e nós corremos atrás, e é esse o objetivo de se estar divulgando a informação. GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR Como ficou organizada a Coordenação Geral das Unidades Hospitalares? Dra.Ana Tereza - A Coordenação passou a trabalhar dentro de uma lógica. Porque um dos objetivos quando o ministro me chamou, foi exatamente descentralizar esses hospitais. Então, a Coordenação preparou os hospitais para a descentralização, municipalizamos oito hospitais, que hoje estão sob gestão municipal. Ficamos com quatro hospitais cuja idéia seria que dois desses, por serem muito especializados, se tornassem referência nacional como institutos, com contrato de gestão com o Ministério. E que os outros dois, Servidores e Bonsucesso, dois grandes hospitais gerais da cidade, se organizassem de uma forma similar à Rede Sara, ou seja, com uma estrutura compatível com o porte desses hospitais, onde eles passariam da administração direta para uma flexibilidade administrativa maior, de forma a ter uma política de pessoal diferenciada. São hospitais que fazem tecnologia, de referência na questão de formação de recursos humanos. GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR Qual a importância, no sistema de gestão, em controlar números e índices de suas unidades hospitalares? Dra. Ana Tereza - Essa questão está muito colocada no contrato de gestão. O que é um contrato de gestão? Você pactua metas, pactua performance, dá autonomia, mas não é uma autonomia eu faço o que eu quero. Você vai fazer o que nós pactuamos, vai estar inclusive avaliando se ele pactuou e foi possível cumprir as suas metas. Não é possível trabalhar mais, e isso é uma mudança importante, tipo cada um faz o que quer e não presta contas a sociedade. Então você pactua. Contrato de gestão é assim: vou fazer tantas cirurgias, prestar tantas consultas, eu vou fazer tais protocolos clínicos, eu vou implantar um programa de qualidade, então, enfim, você pactua este contrato e ao final do ano você avalia se essas metas foram cumpridas ou não. Então é uma forma de você estar avaliando inclusive a performance daquele hospital. Eu controlo produção, performance, taxa de mortalidade, como está a sua taxa de infecção hospitalar, o que você está desenvolvendo. GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR Como começou e por que foram implantados Serviços de Engenharia Clínica nas Unidades controladas pelo Ministério da Saúde? Dra. Ana Tereza - Começou pioneiramente no Hospital do Andaraí, para buscar soluções com relação aos equipamentos biomédicos, que se encontravam parados. Em função dos bons resultados alcançados neste caso e outros relativos à gestão tecnológica, além de redução de custos e aumento da disponibilidade dos equipamentos, o CGUHP/RJ houve por bem dispor este serviço aos outros hospitais da rede. Além da redução de custos e aumento da disponibilidade, como mencionado, o setor público ganhou controle sobre os equipamentos e seus eventuais contratos de manutenção, além de suporte técnico especializado para auxílio à decisão sobre qual atitude tomar caso um defeito ocorra. GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR Que resultados foram obtidos com a Engenharia Clínica nos hospitais? Dra. Ana Tereza: Vem caindo significativamente o número de falhas de equipamentos por mês, bem como o tempo em que permanecem parados. Os custos relativos à manutenção do parque instalado também vêm caindo. Por fim, a falta de equipamentos médicos vem deixando de ser motivo para que os serviços não sejam prestados. GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR Qual o retorno econômico da gestão de tecnologias nos hospitais? Dra. Ana Tereza - Do ponto de vista de você ter uma relação com o fornecedor, o que a gente sempre diz, é que não tem um mau vendedor, tem um mau comprador. Na hora que nós fizemos uma revisão de todos os contratos de prestação de serviços, alcançamos uma economia de 40 milhões de reais, no ano de 99, o que permitiu estarmos investindo algo em torno de 30 milhões em obras e em aquisição de equipamentos. Na hora que o tomógrafo, que antes ficava parado 30 dias, hoje fica parado dois dias, você tem um retorno econômico, não é no ponto de vista financeiro, mas o retorno social para o paciente muito grande. A nossa forma de controle das compras nos permitiu hoje já ter aumentado o gasto em consumo e uma economia na ordem de 16 milhões. Então, você tem mais do que um retorno econômico, porque eu não quero gastar menos, eu quero gastar mais e melhor. Na hora em que um hospital aumenta sua produção, ele consome mais, eu quero é gastar melhor, eu quero gastar de forma que o funcionário fique satisfeito, que o paciente fique satisfeito, que a sociedade veja que aquele hospital melhorou, que o imposto que ela paga está tendo um retorno social. n ECCO Engenharia Clínica Consultoria Gestão e Tecnologia Hospitalar 3

4 Formação profissional em Administração Hospitalar Desde os anos 70, o perfil das instituições de saúde, no Brasil e no mundo, vem se modificando principalmente no que diz respeito à administração. A profissionalização deste setor se tornou vital para a eficiência dos hospitais, a partir da percepção de que o funcionamento de um hospital é semelhante ao de qualquer outra empresa. Aquisição de material, contratação de recursos humanos, gerenciamento de equipes e manutenção de equipamentos são procedimentos comuns em qualquer grande negócio, e também em uma instituição de saúde. Mas como médicos, cirurgiões e enfermeiros podem, totalmente envolvidos em suas áreas de atuação, preocupar-se com as rotinas da administração? Surge então, em meados da década de 70, o profissional de administração hospitalar, que se tornaria, já nos anos 80, figura indispensável à maioria dos hospitais. No Rio de Janeiro, alguns cursos se destacam nesta área, dedicando-se a orientar médicos, enfermeiros e até advogados a entender e coordenar as rotinas hospitalares. O Curso de Especialização da UERJ tem duração de 1 ano e uma metodologia que privilegia os padrões da acreditação hospitalar. O programa do curso é dividido em áreas bem definidas, mas que se integram entre si. São elas: sistemas de saúde, processo gerencial, programação, gerência de meios, e avaliação de qualidade. De acordo com um dos coordenadores, Prof. Roberto Parada, recentemente o curso passou por uma readaptação onde foi incluída a filosofia da acreditação hospitalar. O programa se manteve, o que mudou foi a metodologia de introdução dos conteúdos. Ele acredita que, desta forma, os temas ficam mais próximos da realidade do aluno. Três novos ítens foram incluídos este ano: gerência de avaliação do paciente, gerência de cuidado do paciente, e gerência de acesso e continuidade dos cuidados. Além disso, fazem uma abordagem sobre o direito dos pacientes, educação e ética nas instituições de saúde. Todos os processos investem na melhoria de qualidade do meio, mas não chegam aos pacientes em si, para que se possa melhorar os indicadores e taxas, explica o Prof. Parada. A maioria dos cursos ainda não adota estes preceitos, não trabalham em como gerenciar o cuidado, complementa. Outra instituição que investe na Especialização em Administração Hospitalar é a União Social Camiliana, atuante em diversos Estados brasileiros, e que no Rio de Janeiro administra a Faculdade de Enfermagem Luíza de Marillac, com diversos cursos na área de graduação e pós-graduação. Em Administração Hospitalar, a São Camilo é pioneira, formando profissionais desde nos últimos dois anos, pós-graduou mais de 880 alunos só no Rio de Janeiro. Segundo Ricardo Acevedo Diaz, diretor administrativo do Centro Educacional São Camilo do Rio de Janeiro, o objetivo do curso é formar profissionais capacitados para o exercício pleno das funções de Administrador, especialmente habilitado em organizações hospitalares e da saúde, em atividades de direção e gestão, planejamento e coordenação. E não é à toa que têm sido dispendido tanto trabalho para adaptar e atualizar os cursos em administração hospitalar. Ricardo Diaz, por exemplo, acredita ser este um mercado promissor, que se apresenta bastante receptivo e pronto para absorver profissionais bem preparados. A administração Hospitalar é uma área nova e são poucas as instituições que possuem condições de oferecer este curso com a devida qualidade. Ele destaca também a importância deste profissional estar atento às novas tecnologias adotadas na área da saúde: Nos últimos anos, a competência técnica exigida pelo mercado de trabalho têm-se mostrado bastante volátil em função do rápido desenvolvimento tecnológico. Desta forma, esta profissão exige um conhecimento tanto das novas tecnologias adotadas nas instituições hospitalares e de saúde, quanto das novas técnicas de gestão necessárias para dirigí-las, completa. A procura pelos cursos de Administração Hospitalar demonstra o crescimento desta área. O Prof. Roberto Parada, da UERJ explica que os alunos são de demanda espontânea, atendendo a uma necessidade do mercado. Em geral, são profissionais que já atuam em clínicas ou hospitais e querem melhorar sua qualificação. Os profissionais específicos da área de saúde representam 70% de nossos alunos, mas recebemos administradores, advogados, e das mais diversas áreas de atuação. n MAIORES INFORMAÇÕES Instituto de Medicina Social - UERJ (21) cepuerj@uerj.br São Camilo (21) posgraduacao@saocamilo-rj.br EVENTOS MEDICOM 2000: Telemedicine Symposium de Setembro de Alemanha Tel: ++49 (0) / Fax: ++49 (0) / 932 site: 16th Congress of International Federation of Hospital Engineering de Outubro de Sydney, Austrália Tel: (312) Fax: (312) site: International Conference on Information Technology Applications in Biomedicine (ITAB 2000) 9-10 de Novembro de Arlington, USA - Tel: Fax: s.n.laxminarayan@ieee.org 10th International Conference on Biomedical Engineering 6-9 de Dezembro de Singapura - Tel: Fax: avconsul@pacific.net.sg 4 Gestão e Tecnologia Hospitalar ECCO Engenharia Clínica Consultoria

5 Gestão de Tecnologia : Luxo ou Necessidade? Luiz Eduardo Costa Engenheiro Clínico luiz.eduardo@ecco.eng.br Já é de muito sabido das dificuldades em se administrar uma unidade de saúde. Um sistema de saúde, um hospital ou até mesmo uma pequena clínica são universos multidisciplinares que desafiam os mais experientes profissionais da área da administração na busca de obter os melhores resultados operacionais. Lidar com questões das mais diferentes áreas, fontes e formas torna-se a cada dia um desafio a mais nesta área. Lidar com todas estas questões e ainda obter a melhor relação custo x benefício, ou em outras palavras, trazer a maior rentabilidade para o hospital, sem esquecer do paciente, o principal cliente, é condição prioritária para um administrador hospitalar. Para se ter uma idéia da dimensão de todos estes desafios, basta imaginar com quantas questões de ordem prática um administrador deve lidar em um dia normal. Podemos exercitar nossa mente elencando tais questões, a saber: recursos humanos de diversas especialidades, materiais para as mais diversas aplicações, suprimentos dos mais diversos tipos, estrutura e logística de operação, questões econômica-financeiras do dia-a-dia, etc... tudo em busca para fazer do hospital um organismo operacional, tanto como social, econômica e financeiramente viável em todos os setores que o compõe. No entanto, a realidade nacional mostra que esta área ainda carece de mais atenção, principalmente no que diz respeito a manter toda uma estrutura de saúde apta a enfrentar os desafios que surgem neste século que se inicia : a globalização do atendimento à saúde. Não precisa ser vidente. Se existem dúvidas, basta olharmos para as recentes aquisições ou parcerias realizadas no segmento de Seguro Saúde, basta olharmos para outros setores da economia e ver o que se tornará prática normal no setor saúde, basta olharmos os exemplos bem sucedidos em gestão hospitalar de outros países. As instituições que não estiverem atentas para a necessidade de uma gestão mais profissional, aquelas instituições que não tiverem como justificar sua própria existência através de um plano de negócios sustentável, irão juntar-se a uma legião cada vez maior de hospitais e clínicas que atingirão a falência ainda culpando, à moda antiga, o governo pela sua própria incompetência. Felizmente, nem tudo é pessimista. Para nossa esperança, podemos observar que várias instituições aprimoram-se a cada dia para enfrentar o desafio da concorrência, seja ela local ou internacional. Pode-se observar também que, mais e mais centros de formação profissional atualizam-se e buscam oferecer em seus curriculuns os melhores programas de formação acadêmica. Podemos observar o surgimento, cada vez maior, de literaturas específicas sobre o assunto. Ainda que não abordando as vantagens sobre uma Gestão de Tecnologia. Resta esclarecer agora, de que forma a Gestão de Tecnologia pode contribuir para o aumento da eficácia operacional e a lucratividade de um hospital ou clínica. Façamos a seguinte suposição que não está muito longe da realidade. Imaginemos que um comprador de um hospital deve negociar com o seus fornecedores de soluções fisiológicas, escalps e equipos de infusão uma redução de 10% no valor atualmente cobrado 1. Isto é um bom desafio. Digamos que o valor envolvido seja algo em torno de R$ ,00. Após um período de árduas negociações, conseguiu-se o tal objetivo de reduzir em 10% sobre o valor comprado mensalmente ou seja, uma economia de R$ 2.000,00 por mês só nestes produtos. Imaginemos agora que, o mesmo hospital possui em suas instalações os mais diversos tipos de equipamentos biomédicos avaliados em aproximadamente R$ 5 milhões e que no entanto, não existe uma equipe ou um setor especializado em gerenciar operacionalmente o retorno deste capital aplicado. Imaginemos também, que tal hospital possua um faturamento bruto de aproximadamente R$ 500 mil por mês. Se pudermos comparar então com outros setores produtivos da economia, que possuem um benchmark de gastos de manutenção 2 em torno de 4,39% sobre o faturamento bruto, podemos concluir que tal hospital não deveria estar gastando mais do que R$ ,00 em manutenção por mês. Contudo, a realidade mostra que os hospitais gastam em média 10% em manutenção sobre o faturamento bruto 3, ou seja, no nosso exemplo, um excesso de R$ ,00 por mês. Um volume muito maior do que a economia gerada pela negociação anterior. Como neste exemplo, o hospital não possui setor e/ou pessoas qualificadas responsáveis por examinar a necessidade e a veracidade de cada orçamento técnico, a origem e as conseqüências de cada defeito, os históricos e as estatísticas de defeitos para cada equipamento, o que é pago e o que se obtém de cada contrato, não será difícil supor que tal instituição certamente estará gastando muito mais do que deveria para manter seu parque tecnológico em condições normais de operação. Daí, chega-se a triste conclusão de que todo o esforço de negociações anteriormente citados vai por água abaixo. Nesta sessão, deseja-se mostrar como a Gestão de Tecnologia pode auxiliar, e muito, a administração de um negócio na área da saúde. Serão mostrados nos próximos números, as várias formas de análise da Gestão de Tecnologia de equipamentos biomédicos e os impactos reais sobre a lucratividade de uma clínica, um hospital ou um sistema de saúde. n 1 Um esclarecimento: neste exemplo não serão abordadas oportunidades de se fazer compras em grupo e/ou de pacotes de vários outros produtos com um único fornecedor. 2 Entendem-se como gastos de manutenção todas aquelas despesa relacionadas a compra de peças de reposição, visitas técnicas, gastos com contratos de manutenção entre outros. 3 Estes índices foram apresentados no 1 º Seminário de Manutenção Hospitalar realizado em Belo Horizonte em abril de 2000, organizado pela ABRAMAN. ECCO Engenharia Clínica Consultoria Gestão e Tecnologia Hospitalar 5

6 Engenharia Clínica: resultados no gerenciamento de tecnologias O rápido avanço científico e tecnológico das últimas décadas, em todos os campos do saber humano, determinou o surgimento de diversas novas áreas de atuação profissional, orientadas para uma tendência hoje cristalizada na economia mundial, a segmentação e especialização dos serviços. Na área de saúde, talvez o maior exemplo de como o binômio homem-tecnologia pode trazer benefícios à sociedade, tornou-se fundamental adaptar os setores a esta nova realidade. É a partir desta filosofia que surgiu a Engenharia Clínica, especialidade que alia o conhecimento das ciências médicas e exatas ao gerenciamento das tecnologias de saúde em todos os estágios. Uma unidade hospitalar é um local onde a cada dia se utilizam mais equipamentos eletroeletrônicos destinados ao diagnóstico e tratamento de pacientes. As tecnologias disponíveis têm um alto custo de aquisição, operação e manutenção, sendo necessário utilizá-las de forma intensa e extensiva, para a recuperação do investimento econômico e social realizados. Embora comum nos Estados Unidos, a Engenharia Clínica está presente em poucos centros de saúde brasileiros, mas os resultados obtidos em hospitais que apostaram neste serviço anunciam um grande crescimento para os próximos anos. Um exemplo é a Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, onde o serviço foi implantado em 1995, e atualmente já está totalmente incorporado à rotina do Hospital. De acordo com o Dr. Roberto Londres, gerente administrativo da Clínica, a implantação deste serviço foi conseqüência da necessidade em ter alguém que lidasse com fornecedores, que conhecesse as tecnologias e pudesse orientar na compra e manutenção dos equipamentos. Não tínhamos noções do custo de um equipamento parado e nem o interesse em investir nisso. A partir de uma parceria com a ECCO Engenharia Clínica Consultoria, Fig. 1 - Redução de tempo de máquina parada Fig. 2 - Porcentagem de resolução interna de defeitos iniciaram um trabalho que consistia em organizar as rotinas de fornecimento, operacionalização e manutenção das tecnologias existentes dentro da Clínica (vide fig. 1 e 2). O resultado foi tão satisfatório que em 1998 firmaram uma nova parceria com a empresa, então para a calibração de todos os equipamentos, fundamental para que a Clínica recebesse a Certificação ISO 9000 a São Vicente é hoje o único centro de saúde da América Latina a ter a Certificação ISO 9002 para todo o hospital. O Dr. Roberto Londres destaca que a principal vantagem em contar com um serviço de Engenharia Clínica é a segurança e o controle das tecnologias. Quando vamos adquirir um novo equipamento, a ECCO define com o médico ou enfermeiro o que ele quer, passa essa informação para o fornecedor, e auxilia em toda a parte técnica. E complementa: Cabe à Clínica apenas a negociação financeira. n GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR Boletim informativo de engenharia clínica e administração hospitalar da ECCO Engenharia Clínica Consultoria Ltda. Distribuição nacional e gratuita Projeto gráfico: EditorArte Projetos de Comunicação e Editora Ltda. Jornalista Responsável: Mauro Corrêa Filho Consultores: Márcio Vale e Luiz Eduardo Costa Se você deseja receber o Boletim GESTÃO & TECNOLOGIA HOSPITALAR, envie-nos seus dados para: ecco@ecco.eng.br ou pelo correio para o endereço: Rua Teodoro da Silva, Grajaú - Rio de Janeiro - RJ - CEP Gestão e Tecnologia Hospitalar ECCO Engenharia Clínica Consultoria

A experiência da Engenharia Clínica no Brasil

A experiência da Engenharia Clínica no Brasil Página 1 de 5 Sobre a Revista Ed 24 - fev 04 Home Medical Infocenter Med Atual Edição Atual Serviços Global Home Brasil Home Busca Mapa do Site Fale Conosco Edição Atual Edição Atual Matéria de Capa Artigo

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Gestão de Ambientes de Saúde

Gestão de Ambientes de Saúde Gestão de Ambientes de Saúde É sempre tempo de melhorar a performance do seu ambiente de saúde Não adianta você ter um avião rápido e seguro se não dispõe de um piloto capacitado para viajar. O mesmo ocorre

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 O problema

1 INTRODUÇÃO. 1.1 O problema 1 INTRODUÇÃO 1.1 O problema Nos últimos anos, a indústria hospitalar no Brasil tem revelado expressivo crescimento. Dados do IBGE indicam que, em 1976, havia 13.133 estabelecimentos de saúde espalhados

Leia mais

Aprimoramento através da integração

Aprimoramento através da integração Aprimoramento através da integração Uma parceria para implementar uma solução de aprendizagem em tempo recorde Visão Geral Com mais de 70 anos de excelência na produção de conhecimento no Brasil, a Fundação

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

Guia Prático ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA PARA BANCAR A FACULDADE

Guia Prático ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA PARA BANCAR A FACULDADE Guia Prático ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA PARA BANCAR A FACULDADE ÍNDICE 1 Introdução 2 Qual a importância da educação financeira para estudantes? 3 Comece definindo onde é possível economizar 4 Poupar é muito

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ

SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ Dayse Duarte Tenorio Diretoria Acadêmica de Eletrotécnica IFRN Campus Mossoró E-mail: dayse_tenoro_d@hotmail.com Lucas Duarte Almeida Departamento

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

Produtividade. Sem tempo a

Produtividade. Sem tempo a Produtividade Sem tempo a A NDREA MARQUES/ FOTONAUTA perder Contax investe em tecnologias Microsoft para facilitar o trabalho de seus operadores e garantir que eles atendam os clientes com mais agilidade

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

Sistema de Ouvidoria em Saúde Pública do Estado

Sistema de Ouvidoria em Saúde Pública do Estado No Ceará, as queixas de quem procura o sistema de saúde são atendidas, encaminhadas e respondidas, ajudando a melhorar os serviços SAÚDE Sistema de Ouvidoria em Saúde Pública do Estado (ESTADO DO CEARÁ)

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 Recentemente, escrevi uma crônica cujo texto apresentava algumas possíveis causas para que o processo de formação

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

GUIA DE BOAS PRÁTICAS

GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS A RODADA DE NEGÓCIOS A RODADA DE NEGÓCIOS É UM EVENTO EMPRESARIAL ORGANIZADO PARA PROMOVER NEGÓCIOS E PARCERIAS. Em um mesmo local estão empresas convidadas com interesse em comprar,

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento.

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento. 1. INTRODUÇÃO Muitas pessoas ficam em dúvida sobre o que considerar na hora de contratar um planejamento de estudos. Esta é uma dificuldade aceitável, tendo em vista que existem opções no mercado que não

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Transcrição aula inaugural Professor Irineu Mario Colombo, reitor do Instituto Federal do Paraná Fevereiro de 2013

Transcrição aula inaugural Professor Irineu Mario Colombo, reitor do Instituto Federal do Paraná Fevereiro de 2013 Transcrição aula inaugural Professor Irineu Mario Colombo, reitor do Instituto Federal do Paraná Fevereiro de 2013 Olá Pessoal Quero desejar as boas-vindas a todos os nossos estudantes, alunos, alunas,

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

O desafio de gerenciar o fluxo de caixa. Gilvânia Banker

O desafio de gerenciar o fluxo de caixa. Gilvânia Banker Gilvânia Banker Manter as contas em dia é um grande desafio para quase todos os empreendedores. O fluxo de caixa de uma empresa, de acordo com o consultor contábil Charles Tessmann, é praticamente o coração

Leia mais

COMO COMEÇAR 2016 se organizando?

COMO COMEÇAR 2016 se organizando? COMO COMEÇAR 2016 se organizando? Como começar 2016 se organizando? Conheça estratégias simples para iniciar o novo ano com o pé direito Você sabia que, de acordo com o Sebrae, os principais motivos que

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. "A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz." Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz. Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2 "A única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz." Steve Jobs Por Viva e Aprenda 2 Por Viva e Aprenda Declaração De Ganhos Com O Uso De Nossos Produtos A empresa O Segredo Das Ações"

Leia mais

1. Referencial Teórico a essência da informática para a administração pública

1. Referencial Teórico a essência da informática para a administração pública Evento: 2º Encontro de Iniciação Científica da Faculdade Apogeu Local: Dependências da Faculdade Apogeu Dia: 11/05/12 Profª ESp. Marcelo Wendell Brandão Relatora: Aluno Joanã Dos Santos PAINEL: A verdadeira

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

VEJA EM ANEXO: o texto com os indicadores, e o que eles indicam O BIS

VEJA EM ANEXO: o texto com os indicadores, e o que eles indicam O BIS VEJA EM ANEXO: o texto com os indicadores, e o que eles indicam O BIS Boletim Informativo do SSC Edição Especial - Indicadores para Avaliação - I.ª etapa Editorial: Esta edição relata a reunião de coordenação

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Unidade I Conceitos BásicosB. Conceitos BásicosB

Unidade I Conceitos BásicosB. Conceitos BásicosB à Engenharia de Software Unidade I Conceitos BásicosB Pedro de Alcântara dos Santos Neto pasn@ufpi.edu.br 1961 a 1963 Surgimento de novos Hardwares 1963-1968 Crise do Software! Incapacidade de se utilizar

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE.

A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE. 1 A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO CLIENTE. Atualmente, no Brasil, a maioria das instituições de saúde já conta com computadores nos seus mais

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS NO BRASIL: UMA PROPOSTA

FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS NO BRASIL: UMA PROPOSTA FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS NO BRASIL: UMA PROPOSTA Luiz Carlos Bresser-Pereira Artigo publicado em O Estado de S.Paulo, edição de 25.4.76, sob o título Os erros da formação de executivos. Não vou salientar

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013

Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013 Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013 Antes de decidir aplicar seu dinheiro em fundos de previdência privada, é preciso entender que é uma aplicação que

Leia mais

Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.

Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM. Faculdade de Enfermagem - Departamento de Enfermagem Básica Disciplina: Administração em Enfermagem I Docente: Bernadete Marinho Bara De Martin Gama Assunto: Métodos de Trabalho em Enfermagem. Objetivos:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 67 Discurso na cerimónia de outorga

Leia mais

Obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção;

Obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção; Fascículo 7 A atividade de compras Não existe a área de suprimentos sem que exista a atividade de compras, que é fundamental para a gestão da área de materiais. Um bom volume de vendas e uma abordagem

Leia mais

REGULAMENTO OPERACIONAL DA CENTRAL DE REGULAÇÃO CENTRAL DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS

REGULAMENTO OPERACIONAL DA CENTRAL DE REGULAÇÃO CENTRAL DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS REGULAMENTO OPERACIONAL DA CENTRAL DE REGULAÇÃO CENTRAL DE CONSULTAS E EXAMES ESPECIALIZADOS Aprovado através da Resolução nº 06/CMS/2010, de 09 de março de 2010, Ananindeua PA Capítulo I DO CADASTRAMENTO

Leia mais

Processos Administrativos de Compras

Processos Administrativos de Compras Processos Administrativos de Compras INTRODUÇÃO A função compras é um segmento essencial do Departamento de Materiais e Suprimentos, que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

Seminário Intersetorial Empresas e Povos Indígenas 13/03/14

Seminário Intersetorial Empresas e Povos Indígenas 13/03/14 Seminário Intersetorial Empresas e Povos Indígenas 13/03/14 1 ANDAMENTOS DOS TRABALHOS GTAI/FMASE FMASE 2005 = Coordena ações de interesse do setor sobre aspectos socioambientais geração, transmissão,

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você O que a Postura Consultiva tem a ver com Você Marcelo Egéa M* O que é postura consultiva Criar e sustentar uma marca é um trabalho que exige o máximo de todos na empresa. Alguns têm contato direto com

Leia mais

PROGRAMA DE INTERCÂMBIO PROFISSIONAL TALENTOS GLOBAIS

PROGRAMA DE INTERCÂMBIO PROFISSIONAL TALENTOS GLOBAIS PROGRAMA DE INTERCÂMBIO PROFISSIONAL TALENTOS GLOBAIS AIESEC em Belo Horizonte Rua dos Goitacazes, 1159 - Sala 2107 Barro Preto - Belo Horizonte - MG Fone: (31) 2512-1019 belohorizonte@aiesec.org.br facebook.com.br/aiesecbh

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

A efetividade da educação à distância para a formação de profissionais de Engenharia de Produção

A efetividade da educação à distância para a formação de profissionais de Engenharia de Produção A efetividade da educação à distância para a formação de profissionais de Engenharia de Produção Carolina Pinheiro Bicalho Maria Clara Duarte Schettino Maria Laura Quaresma Ragone Mário Santiago Israel

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Como economizar dinheiro negociando com seu banco. negociecomseubanco.com.br 1

Como economizar dinheiro negociando com seu banco. negociecomseubanco.com.br 1 negociecomseubanco.com.br 1 Sumário Negocie Com Seu Banco... 3 Quem Somos... 3 Nossa Missão... 3 Este Ebook... 3 Introdução... 4 Como negociar... 6 1. Pesquise as taxas de juros na Negocie Com Seu Banco...

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009 FGV CPDOC 29/10/2010 Disciplina: Pesquisas Qualitativas - Prof. Mariana Cavalcanti Aluna: Adriana Maria Ferreira Martins Matrícula 091401001 ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ,

Leia mais

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE www.agenciaatos.com.br COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE APLICAÇÃO DA CONSULTORIA EM VENDAS ONLINE É assim que os resultados são gerados. No entanto, é

Leia mais

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 CONTROLE DE CONTAS 04 ENTENDER E CONTROLAR AS DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS 05 DEFINIR PRIORIDADES 07 IDENTIFICAR

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui!

INFORMATIVO. Novas Regras de limites. A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! INFORMATIVO Novas Regras de limites A Datusprev sempre pensando em você... Classificados Datusprev: Anuncie aqui! A Datusprev abre espaço para divulgação. Aqui você pode anunciar compra, venda, troca,

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Estudo de Viabilidade. GMon Sistema de Gerenciamento de Monitores. Curso: Ciências da Computação Professora: Carla Silva

Estudo de Viabilidade. GMon Sistema de Gerenciamento de Monitores. Curso: Ciências da Computação Professora: Carla Silva Estudo de Viabilidade GMon Sistema de Gerenciamento de Monitores Curso: Ciências da Computação Professora: Carla Silva Recife, 20 de Janeiro de 2012 1 Sumário 1. Motivação... 3 2. Problema identificado...

Leia mais

Estrutura do sistema de franchising

Estrutura do sistema de franchising Estrutura do sistema de franchising Negócio Estruturado Empreendedor Estratégias de Ampliação de Mercado Comercializa o conceito do negócio Marca Tecnologia Know-how Compra o conceito de negócio já implantado

Leia mais

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009 Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009 Bom dia, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência da Inpar para discussão dos resultados referentes

Leia mais

Gerente de Risco Sanitário do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), Mestranda em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense

Gerente de Risco Sanitário do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), Mestranda em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense ARTIGO Ensino à distância: desafios e perspectivas desta metodologia de aprendizagem para treinar e capacitar em gerenciamento de risco sanitário os profissionais de saúde na Rede Sentinela AUTORES Dalila

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

Sistemas de Informação Gerencial

Sistemas de Informação Gerencial Sistemas de Informação Gerencial Ao longo da historia da administração ocorreram muitas fases. Sendo que, seus princípios sempre foram semelhantes, mudando apenas o enfoque conforme a visão do pesquisador.

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores Conceitos Básicos de Rede Um manual para empresas com até 75 computadores 1 Conceitos Básicos de Rede Conceitos Básicos de Rede... 1 A Função de Uma Rede... 1 Introdução às Redes... 2 Mais Conceitos Básicos

Leia mais

Como identificar, vender e comercializar com os prospectos de pequenas empresas Parte 3/3

Como identificar, vender e comercializar com os prospectos de pequenas empresas Parte 3/3 Como identificar, vender e comercializar com os prospectos de pequenas empresas Parte 3/3 A pequena empresa é um mercado massivo em importante crescimento, que alcançou uma maturidade em termos de oportunidade

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Discurso na cerimónia de entrega

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Liderança Organizacional

Liderança Organizacional Liderança Organizacional Mauricio Lima Competência 07 Desenvolvimento de Recursos, Finanças e Legislação Corporativa Fundamentação Teórica Entre as atividades mais importantes do líder está a responsabilidade

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO MANUAL DO AVALIADOR Avaliar é fazer análise e ter a oportunidade de rever, aperfeiçoar, fazer de forma diferente, sempre em busca de eficácia e resultados. Gartner & Sánchez As

Leia mais

Neste início de século observamos no mundo uma economia

Neste início de século observamos no mundo uma economia Nutrição, Prevenção e Qualidade de Vida DRA. CHRISTIANNE DE VASCONCELOS AFFONSO 1 INTRODUÇÃO Neste início de século observamos no mundo uma economia de interdependência, denominada globalização, caracterizada

Leia mais

EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Carol Oliveira Diretora de Vendas Independente Mary Kay

EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Carol Oliveira Diretora de Vendas Independente Mary Kay EDUCAÇÃO FINANCEIRA Carol Oliveira Diretora de Vendas Independente Mary Kay COMO A REALIDADE ENSINA... DESPESAS MENSAIS Aluguel Empréstimos Água, luz e internet Despesas com alimentação Despesa com filhos

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais