A CRÍTICA DA MEDICALIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM A LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CRÍTICA DA MEDICALIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM A LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL"

Transcrição

1 A CRÍTICA DA MEDICALIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM A LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL Fabíola Batista Gomes Firbida, bolsista da CAPES, doutoranda da UNESP-ASSIS Mário Sérgio Vasconcelos. Prof. Doutor do Departamento de Psicologia Evolutiva, Social e Escolar da UNESP-ASSIS RESUMO O objetivo de nosso trabalho é apresentar uma crítica da medicalização da aprendizagem, fundamentado no conceito de aprendizagem defendido pela Psicologia Histórico-Cultural. Para tanto, realizamos pesquisa bibliográfica de livros e artigos baseados em autores que tecem críticas ao reducionismo biológico na compreensão das dificuldades escolares, bem como de autores que tratam sobre a aprendizagem na perspectiva da Psicologia Escolar Crítica, que tem como base o método do materialismo histórico-dialético. Defendemos neste trabalho, a importância da escolarização para a humanização do sujeito, que se preocupa em transmitir conhecimentos que vão além dos adquiridos espontaneamente. Além disso, há a necessidade de compreender esta educação inserida em uma sociedade elitista e de classes, para que ocorra um desvelamento das ideologias implicadas no processo educativo, que encobre a verdadeira finalidade da educação nesta sociedade. A partir das leituras, identificamos que o foco da medicalização é na falta e na incapacidade do sujeito em aprender, colocando sobre este a exclusiva responsabilidade de seu fracasso, tendo para tanto, a perspectiva biológica como explicação. Em oposição à medicalização, a Psicologia Histórico-Cultural compreende a aprendizagem a partir da visão de homem que se constrói através de uma base material. Entende-se que sua constituição psicológica não é dado apriori, mas depende das relações que este homem engendra com esta realidade e a transforma, por meio do trabalho, e, desta forma, também transformar-se. Por isso não há determinismo biológico, mas uma construção social e histórica do homem e de seu psiquismo. Concluímos que a aprendizagem na perspectiva medicalizante é centralizada na figura do sujeito, desconsiderando a sua realidade material e por isso, as explicações das dificuldades de aprendizagem se tornarem completamente reducionistas, estigmatizantes e eternamente presentes. A proposta da Psicologia Histórico-Cultural é da aprendizagem dinâmica, histórica, social e revolucionária, pois tem como foco desenvolver funções psicológicas superiores, que ultrapassam os limites biológicos.

2 Introdução Patto (1996), Collares e Moysés (1996), defendem em seus trabalhos que o fracasso escolar é um produto historicamente construído, que deve estar relacionado com a realidade externa, circundante. No entanto, as autoras relatam que aquilo que deveria ser encarado como um problema social transforma-se em objeto biológico, relacionado ao aluno e/ou a problemas familiares. Desta forma, a explicação do não aprender centraliza-se no processo saúde-doença no indivíduo. Para Collares e Moysés (1994) há uma culpabilização da vítima e um reducionismo biológico, em que o indivíduo é o único responsável pelo seu adoecimento e, no caso da educação, pelo seu fracasso escolar. Collares e Moysés (1996), em pesquisa realizada em escolas municipais de Campinas e Centros de Saúde, perceberam dentre as causas mais apontadas que interferem no fracasso escolar, em primeiro lugar estão às biológicas (desnutrição, problemas neurológicos, deficiência mental), depois as de origem familiar (pobreza, falta de estimulação, desestruturadas, abandono, entre outros) e por fim o papel do professor e da direção da escola. No entanto, este processo de medicalização amplia o seu campo de abrangência atingindo outros profissionais como fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos, enfermeiros, ampliando o termo medicalização para a patologização (COLLARES; MOYSES, 1994). No caso da escola, as autoras vão afirmar que a patologização do fracasso escolar assume duas explicações: a primeira de caráter nutricional, alegando que o fracasso é decorrente da desnutrição que atinge famílias, principalmente da classe trabalhadora pobre, e a segunda de caráter neurológico, admitindo que existem disfunções neurológicas que levam ao fracasso escolar. Os mais comumente usados são o TDAH e a dislexia. Para nos contrapor a esta visão biologizante da aprendizagem recorreremos, em nossas discussões, à Psicologia Histórico-Cultural. Diferente da concepção biologizante, para a Psicologia Histórico-Cultural a aprendizagem não é algo estático, mas é um processo dinâmico e contínuo, pois parte da concepção de que o homem nasce um ser hominizado, isto é, com um aparato biológico que o identifica com características externas humanas, mas é na apropriação da cultura que este homem aprende a ser homem humanizado (LEONTIEV, 2004). Para Vigotski (2005), o principal protagonista desta vertente teórica, o foco da educação deve ser investir no desenvolvimento das funções psicológicas superiores, que são funções tipicamente humanas, pois se desenvolvem na interação entre os homens com a

3 apropriação da cultura 1 e que, portanto, causa uma transformação qualitativa no psiquismo humano. Tendo por base esta referência teórico-metodológica, definimos, a seguir, nosso objetivo. Objetivo O objetivo de nosso trabalho foi fazer uma crítica à medicalização da aprendizagem a partir do conceito de aprendizagem inerente à Psicologia Histórico-Cultural. Metodologia Este estudo teórico foi realizado a partir dos fundamentos da Psicologia Histórico-Cultural e baseou-se numa pesquisa bibliográfica de autores que criticam a medicalização da aprendizagem e outros que compreendem a aprendizagem a partir de uma perspectiva histórica e social. 2 Discussões A influência da medicina na compreensão do fracasso escolar é algo antigo. Juntamente com a psicologia a medicina tentou explicar o fracasso escolar relacionado a problemas de saúde do aluno, que segundo Spazzani (2001), poderiam afetar o aprendizado da leitura e da escrita. Desde o século XIX (1850) com o discurso de que a higiene urbana comprometeria o rendimento escolar, passa a ser forte os estudos e intervenções da medicina na escola como forma de higienizar mentalmente os alunos. Este movimento da Higiene Mental na escola intensifica-se na década de 1920 e tem o saber psicológico como forte aliado, atuando na identificação dos alunos com dificuldades escolares. Isso ocorreu também em algumas vertentes do Movimento da Escola Nova. Para Vasconcelos (1996) a psicometria foi um amplo campo de atuação da psicologia no início do século XX com o objetivo de quantificar as capacidades das pessoas e, por isso, valorizando as diferenças individuais, o que reforçou ainda mais a defesa da ideia de que nem todos têm a mesma capacidade de aprender, ou seja, há uns que aprendem e outros que não aprendem. 1 Na cultura estão presente as significações que segundo Leontiev (2004) são os conteúdos da prática social que foram fixados na consciência, ou seja, representam a realidade externa na consciência e por meio da linguagem é compartilhada socialmente. 2 Este trabalho está vinculado aos estudos do Programa de Pós Graduação em Psicologia (doutorado) da Faculdade de Ciências e Letras - UNESP, Campus de Assis, na linha de pesquisa Epistemologia e Psicologia: a relação sujeito-objeto.

4 Como afirma o autor [...] para esta corrente da Escola Nova ocorre uma inversão: acredita-se que, na escola, as oportunidades são iguais, mas os indivíduos é que têm potencialidades diferentes[...] (VASCONCELOS, 1996, p.112). Como nos afirma Freire Costa (2007) à explicação biologizante é a tendência que irá permear a psiquiatria no Brasil, alegando que os fenômenos psíquicos e culturais derivavam de uma única causalidade, a biológica, fruto da influência da psiquiatria alemã. É esta causalidade biológica que será o centro do pensamento psiquiátrico da Liga Brasileira de Higiene Mental (LBGM). Segundo Freire Costa (2007, p.43) Esse biologismo só conseguiu implantar-se no pensamento psiquiátrico da LBGM porque conformou-se aos preconceitos da época[...], que está intimamente ligado ao biologismo eugênico e não na fundamentação de hipóteses fidedignas sobre o funcionamento psíquico do homem. É exatamente nesta mudança ideológica do social para o biológico que Moysés e Collares (2008) contextualizam o processo de medicalização do homem alegando que: A medicalização é fruto do processo de transformação de questões sociais, humanas, em biológicas. Aplicam-se à vida as concepções que embasam o determinismo biológico, tudo sendo reduzido ao mundo da natureza. (MOYSÉS; COLLARES, 2008, p.3) Quando a medicalização coloca o ser humano refém da natureza, ela retira deste à sua capacidade de aprendizagem, ou ainda que este consiga aprender; há um limite para o seu aprendizado. Encontramos outra maneira de pensar no conceito de aprendizagem defendido pela Psicologia Histórico-Cultural. Vigotski (2005, p.32) afirma que a [...] aprendizagem da criança começa muito antes da aprendizagem escolar[...]. Isto significa que esta, ao entrar para a escola, trás conhecimentos que aprendeu no seu cotidiano, conhecimentos do senso comum, os quais devem ser considerados pelo educador e/ou psicólogo, pois irá ajudá-lo a identificar o nível de desenvolvimento da criança, para que então a aprendizagem seja coerente com este nível. No entanto, o autor alerta para o fato de que a aprendizagem escolar não segue a mesma orientação ou continuidade da aprendizagem pré-escolar, pelo contrário, a aprendizagem escolar permite um salto na aprendizagem da criança, porque ela não fica presa a este conhecimento anterior: é prospectiva. Na perspectiva medicalizante não é possível este salto qualitativo do sujeito escolar, porque o determinismo biológico o percebe como imaturo para avançar, como se este sujeito estivesse resumido ao que os seus órgãos do sentido fossem capazes de captar, ou melhor, de não captar. Mas para a Psicologia Histórico-Cultural as crianças apresentam mudanças

5 qualitativas no decorrer de seu desenvolvimento que não são decorrentes somente da maturação das qualidades inatas. Como afirma Leontiev (2004, p.267) [...] O que a natureza lhe dá quando nasce não lhe basta para viver em sociedade. Ela ainda precisa adquirir o que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana[...]. Para Vigotski (2005) a aprendizagem é um processo dinâmico, pois ativa os processos internos de desenvolvimento, gerando novos conhecimentos, por isso, o autor afirma que: a aprendizagem não é em si mesmo desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem da criança conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem aprendizagem (VIGOTSKI, 2005, p.40). Portanto é a aprendizagem que leva ao desenvolvimento e não o contrário, por isso, a ênfase do autor no desenvolvimento potencial do sujeito, o qual está relacionado com aquilo que a criança consegue com a ajuda dos outros (mediação de adultos ou companheiros mais capazes) para depois tornar-se independente. A criança pode ainda não dominar, mas é capaz de realizar com auxílio de alguém mais experiente, no caso da escola, o professor. Desta forma, à medida que a criança aprende, ela avança no seu desenvolvimento. No entanto, tal avanço somente acontece quando a criança não fica presa aos conhecimentos do senso comum, mas a partir destes, novos conceitos vão sendo apropriados na escola, através das relações sociais que possibilitam ao educando estabelecer novos conceitos, chamados de científicos. Na medicalização da aprendizagem o fracasso escolar está centrado na incapacidade individual da criança que não aprende, pautado em uma visão individualista de aprendizagem, que não raramente foi articulada pela Pedagogia da Escola Nova. Como afirmamos, esta pedagogia fez valer o saber pedagógico que valorizava as diferenças individuais, partindo da concepção de que cada aluno tem uma capacidade para aprender. Esta forma de entender o aprender irá estimular as desigualdades, pois a escola surge como uma forma de equalização social que advoga um tratamento diferencial para aqueles que têm diferenças individuais. (SAVIANI, 1992) Além de normatizar a sociedade, com suas ações preventivas e de controle das epidemias, o ensino passa a ser alvo das ações médicas, principalmente a partir do século XX com a criação da Liga Brasileira de Higiene Mental. A Liga infiltra-se na educação, pois via na mesma uma grande possibilidade na propagação de suas ideias, isto é, compreender a

6 educação como um processo de conservação e desenvolvimento do psiquismo no sentido de adaptá-lo às circunstâncias ambientais (WANDERBROOCK JUNIOR, 2009, p.118). Coloca-se uma normatização sobre a aprendizagem, um padrão do que e como aprender em cada faixa etária e, portanto, aquele que não aprende é porque possui alguma doença, algum transtorno. Segundo Meira (2011) a explicação para os distúrbios de aprendizagem na visão biologizante centraliza o problema do organismo, que pode ser por uma causa congênita, lesão ou substâncias química ou devido à desnutrição. Retira-se o problema social e desloca-se para o individuo. Desta forma, a aprendizagem passa a ser entendida a partir da explicação reducionista, com foco na aptidão natural. Numa outra perspectiva, Pino (2005, p.59) ressalta que a mudança de um homem biológico para um homem cultural dá-se pela apropriação e internalização das significações sociais que estão presentes nos sistemas simbólicos entendidos pelo autor como o [...] conjunto de produções humanas, [...] que são produtoras de significação, formando então as funções psicológicas superiores. Diferente desta perspectiva histórica e social do sujeito, a medicalização abstrai, retira as pessoas de seu contexto social, econômico e político para explicá-las. A biologização coloca sobre o sujeito a responsabilidade de seu sucesso ou fracasso escolar. Na verdade, a medicalização retira a capacidade de humanidade do homem, já que ao atender as demandas de uma sociedade de classes, a apropriação cultural, que é demasiado importante para a construção do psiquismo humano, é socializada de forma desigual, pois privilegia uma minoria que consegue ter acesso a um ensino de qualidade. Para Zucoloto (2007) os educadores e a psicologia precisam entender a realidade escolar compreendendo a estreita relação entre escola e sociedade de classes, para não se apoiar na explicação reducionista de que as dificuldades de aprendizagem são problemas oriundos das crianças e de suas famílias pobres. O sujeito enquanto ser particular único surge da sua relação com a realidade material, ou melhor, com as apropriações que fazem desta realidade e, por isso, produz e transforma a sua realidade. Portanto, as dificuldades escolares são resultado da reprodução dos conflitos da sociedade de classes que sempre privilegia os mais capazes, os mais aptos, os mais abastados, portanto, as defasagens no aprendizado são decorrentes da apropriação desigual do conhecimento cultural, que não está no indivíduo, mas na realidade social concreta. No entanto, a medicalização desconsidera estes conflitos e coloca sobre o sujeito a responsabilidade de seu fracasso escolar.

7 A Psicologia Histórico-Cultural valoriza uma aprendizagem ativa, que envolve um aluno que aprende e um professor que ensina. Não significa uma aprendizagem baseada na experiência espontânea, livre do educando, pelo contrário, estamos falando de uma educação que ao valorizar o processo de transmissão e assimilação de conhecimento, coloca em evidência a importância do professor enquanto mediador da aprendizagem. Diferente do conhecimento adquirido espontaneamente, a atividade educativa é intencional, sistematizada. Desta forma, a Psicologia Histórico-Cultural acredita que não é natural do homem buscar o conhecimento, mas há nele uma natureza que precisa ser humanizada e esta humanização não acontecerá espontaneamente, mas mediada, instigada, desafiada. Por isso, Vigotski (2005) defende que o professor é aquele que atua na zona de desenvolvimento proximal (ZDP) ajudando o aluno a desenvolver-se potencialmente, pois O que a criança pode fazer hoje com o auxilio dos adultos poderá fazer amanhã por si só (VIGOTSKI, 2005, p.37). Conclusão A maneira do processo de medicalização entende a aprendizagem oferece a ela um corpo biológico e uma forma inata que irá fundamentar a justificativa do aluno que não aprende em relação ao que aprende, alegando que a dificuldade de aprender é resultado de um problema neurológico e por isso, resultado de uma disfunção localizada no próprio sujeito, que melhoraria com ajuda de medicamentos. 3 O problema, é que a medicalização do educando que não aprende, desconsidera o contexto político, social e econômico que o rodeia, atendo-se única e exclusivamente para algo que está errado no sujeito e somente nele. Desta forma, concluímos que na perspectiva medicalizante a aprendizagem é naturalizada como nos explica Moysés e Collares (1992) a partir da definição dada pela medicina aos distúrbios de aprendizagem em que o radical turbare significa uma anormalidade no desenvolvimento natural, e o prefixo dis significa uma alteração com sentido anormal, patológico, portanto distúrbios de aprendizagem seria uma alteração anormal no desenvolvimento natural da aprendizagem. A aprendizagem passa a ser um problema médico, pois envolve algum problema orgânico que pode estar causando essa dificuldade de aprender. 3 Dados de pesquisa de Ortega et al (2010), do Boletim de Farmacoepidemiologia do SNGPC (BRASIL, 2012) e do Relatório de 2009 do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), criado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) indicam o aumento exorbitante do Metilfenodato, mas conhecido como Ritalina usado para o tratamento de crianças com diagnóstico de TDAH.

8 Privilegia o diagnóstico que trata os sintomas das dificuldades de aprendizagem e não as suas causas. Por outro lado, a proposta da Psicologia Histórico-Cultural é afirmar o homem como um ser histórico e social, que através de seu trabalho, de sua ação na realidade é capaz de transforma-se ao mesmo tempo em que é transformado. Um homem que passa o seu aprendizado para outras gerações, utilizando-se da linguagem que não é apenas um meio de comunicação, mas de generalização dos conhecimentos adquiridos. Portanto, diferente da medicalização que concebe o desenvolvimento a partir de uma perspectiva apenas individual, para a Psicologia Histórico-Cultural o desenvolvimento acontece do social (interpsicológico) para o individual (intrapsicológico), que levará este homem a autoregulação de seus comportamentos. Enfatiza a superação dos seus comportamentos instintivos, inatos para dar espaço ao desenvolvendo dos comportamentos culturais e, desta forma, romper com o determinismo biológico. (VIGOTSKI 1930/2000) Para tanto, a Psicologia Histórico-Cultural colocará que o papel da educação será investir na capacidade de superação do aluno, não centralizar naquilo que falta, mas no que ele é capaz de desenvolver com a mediação do outro. É um projeto de coletividade interativa que se contrapõe a visão individualista e imediatista da medicalização. Propõe ainda um ensino que valoriza a aprendizagem mediada e, por isso, resgata a figura do professor como mediador. Nesta perspectiva, não basta ter um livro e os conteúdos se não há quem ensine. O ensino produz significados, organiza o pensamento da criança através do acesso ao ensino sistematizado, o qual irá estimular a capacidade de abstração do educando para a superação do concreto. Sendo assim, diferente do que preconiza a medicalização, para a Psicologia Histórico-Cultural o homem não está mais submetido às leis biológicas, mas sócio- históricas, pois ele rompeu com os limites impostos pela experiência imediata devido as apropriações culturais, que ele mesmo produziu. Diante disso, ele pode então ter acesso à realidade em sua essência, as contradições e ao processo alienante das relações ideológicas e ser capaz de transformar esta prática social. Referências Bibliográficas BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA. Resultados de Brasília, p Disponível em: <htt:// Acesso em: 02 de julho de BRASIL. Prescrição e consumo de Metilfenidato no Brasil: identificando riscos para o monitoramento e controle sanitário. Boletim de Farmacoepidemiologia do SNGPC, ano 2, n.2, Disponível em <

9 Acesso 31 de janeiro de COLLARES, Cecília Azevedo Lima; MOYSÉS, Maria Aparecida Afonso. A transformação do espaço pedagógico em espaço clínico: a patologização da educação. In: ALVES, M.L. (Coord.). Cultura e saúde na escola. São Paulo: Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 1994, p COLLARES, Cecília Azevedo Lima; MOYSÉS, Maria Aparecida Afonso. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez, FREIRE COSTA, Jurandir. A História da Psiquiatria no Brasil (1944): um corte ideológico. 5. Ed. Revisada, Rio de Janeiro: Garamond, LEONTIEV, Alexis. Nikolaevich. O desenvolvimento do psiquismo. Tradutor Rubens Eduardo Frias. 2ª ed. São Paulo: Centauro, MEIRA, Marisa Eugênia Melillo. Incluir para continuar excluindo: a produção da exclusão na educação brasileira à luz da psicologia histórico-cultural. In: FACCI, M. G. D.; MEIRA, M. E. M.; TULESKI, S. C. A exclusão dos incluídos : uma crítica da psicologia da educação à patologização e medicalização dos processos educativos. Maringá: Eduem, p MOYSÉS, Maria Aparecia Afonso; COLLARES, Cecília Azevedo Lima. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Cadernos CEDES, n.28, MOYSÉS, Maria Aparecia Afonso; COLLARES, Cecília Azevedo Lima. A medicalização na educação infantil e no ensino fundamental e as políticas de formação docente. A medicalização do não-aprender-na-escola e a invenção da infância anormal. UNICAMP trabalho apresentado na ANPEd ORTEGA, Francisco; BARROS, Denise; CALIMAN, Luciana; ITABORAHY, Cláudia; JUNQUEIRA, Lívia; FERREIRA, Cláudia Passos. A ritalina no Brasil: produções, discursos e práticas. Interface Comunic., Saude, Educ., v.14, n.34, p , Disponível em: < Acesso: 27 de novembro de PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, PINO, Angel. As marcas do humano: as origens da constituição cultural da criança na perspectiva de Lev S. Vigotski. São Paulo: Cortez, SPAZZIANI, Maria de Lourdes. A saúde na escola: da Medicalização à perspectiva da Psicologia Histórico-Cultural. Educação Temática Digital, Campinas, 2001,v.3, n.1, p Disponível em: < Acessado SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. (3a ed). SP: Autores Associados: Cortez, VASCONCELOS, Mário Sérgio. A difusão das idéias de Piaget no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, (Coleção psicologia e educação). VYGOTSKY, Lev Semenovich. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In: LEONTIEV, A. et al. Psicologia e Pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2005.p VYGOTSKI, Lev Semenovich. História del desarrollo de las funciones psíquicas superiores. Obras escojidas. Tomo III: Madrid: Visor, 1931/2000. WANDERBROOCK, Durval Junior. A educação sob medida: os testes psicológicos e o higienismo no Brasil ( ). Maringá: Eduem, ZUCOLOTO Patrícia Carla Silva do Vale. O médico higienista na escola: as origens históricas da medicalização do fracasso escolar. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum, v.17, p , Disponível em : < > Acessado em

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social O DIREITO DE APRENDER: A PSICOLOGIA ESCOLAR NO COMPROMISSO DE PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSICOLÓGICAS SUPERIORES EM CONTRAPOSIÇÃO AO PROCESSO DE MEDICALIZAÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Leia mais

ATIVIDADE AÇÃO OPERAÇÃO E PRÁXIS PEDAGÓGICA

ATIVIDADE AÇÃO OPERAÇÃO E PRÁXIS PEDAGÓGICA ATIVIDADE AÇÃO OPERAÇÃO E PRÁXIS PEDAGÓGICA GIARETTON, Francielly Lamboia 1 (UNIOESTE) SZYMANSKI, Maria Lidia Sica 2 (Orientadora/UNIOESTE) Este texto compõe parte do projeto de pesquisa do Curso de Mestrado

Leia mais

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem

Psicologia da Educação. A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Psicologia da Educação A Teoria Sociocultural do desenvolvimento e da Aprendizagem Objetivos Definir a Teoria Psicologica da aprendizagem Sócio-cultural Conceituar a Teoria de Vigostki e descrever os conceitos

Leia mais

XVI SIMPÓSIO DE PESQUISA E INTERCÂMBIO CIENTÍFICO DA ANPEPP

XVI SIMPÓSIO DE PESQUISA E INTERCÂMBIO CIENTÍFICO DA ANPEPP XVI SIMPÓSIO DE PESQUISA E INTERCÂMBIO CIENTÍFICO DA ANPEPP Pesquisa em Psicologia: dimensões éticas e produção científica XVI SIMPÓSIO DE PESQUISA E INTERCÂMBIO CIENTÍFICO DA ANPEPP 07 a 10 de maio de

Leia mais

LEV VYGOTSKY 1896/1934

LEV VYGOTSKY 1896/1934 TEORIA SÓCIO-HISTÓRICA LEV VYGOTSKY 1896/1934 Dados Biográficos - Nasceu em Orsha, Bielorussia, em 17 de novembro de 1896. - Judeu, pertencente a uma família culta e bastante numerosa. Era o segundo de

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ATIVIDADE PARA O DEBATE SOBRE A NATUREZA DA ATIVIDADE DE ENSINO ESCOLAR EIDT,

CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ATIVIDADE PARA O DEBATE SOBRE A NATUREZA DA ATIVIDADE DE ENSINO ESCOLAR EIDT, CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ATIVIDADE PARA O DEBATE SOBRE A NATUREZA DA ATIVIDADE DE ENSINO ESCOLAR EIDT, Nadia Mara UNESP Araraquara nadiaeidt@uol.com.br GT:Psicologia Educacional/nº 20 Agência Financiadora:

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social O FENÔMENO DA MEDICALIZAÇÃO NA ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE A REDUÇÃO DO HUMANO AO ASPECTO BIOLÓGICO Nilza Sanches Tessaro Leonardo (Professora Doutora do Programa de Pós Graduação em Psicologia, Universidade

Leia mais

A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONCEPÇÕES SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL

A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONCEPÇÕES SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONCEPÇÕES SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL Marcela Francis Costa Lima; Márcia Denise Pletsch Universidade

Leia mais

A LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL

A LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL Aline Hikari Ynoue (PIBIC/CNPq/UEM), Adriana de Fátima Franco (Orientadora), Silvana Calvo Tuleski (Co-orientadora), e-mail: ynoue.aline@gmail.com. Universidade Estadual de Maringá / Centro de Ciências

Leia mais

A atuação do psicólogo na rede pública de educação do Paraná: contribuições da Psicologia Histórico-Cultural para a educação

A atuação do psicólogo na rede pública de educação do Paraná: contribuições da Psicologia Histórico-Cultural para a educação A atuação do psicólogo na rede pública de educação do Paraná: contribuições da Psicologia Histórico-Cultural para a educação Resumo: Patrícia Vaz de Lessa- UEM e Fundação Araucária 1 O presente trabalho

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 3 Professora: Nathália Bastos A INFÂNCIA Para Wallon a infância é considerada uma obra em construção. A primeira condição para a construção da pessoa do eu

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL

REFLEXÕES SOBRE OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL PÔSTER PÔSTER CIENTÍFICO: Trabalho escrito em três formatos e encaminhados em anexos separados 1) resumo expandido (mínimo 04 e máximo 06 laudas, espaço 1,5) contendo o resumo simples (250 a 350 palavras,

Leia mais

UNICAMPO EM CAMPO NAS ESCOLAS :pensando o presente, projetando o futuro.

UNICAMPO EM CAMPO NAS ESCOLAS :pensando o presente, projetando o futuro. UNICAMPO EM CAMPO NAS ESCOLAS :pensando o presente, projetando o futuro. Paulo Sérgio Pereira Ricci * Arthur Rodovida de Oliveira et al** JUSTIFICATIVA Neste projeto buscaremos trabalhar conceitos científicos

Leia mais

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH

VYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH VYGOTSKY Teoria sócio-cultural Manuel Muñoz IMIH BIOGRAFIA Nome completo: Lev Semynovich Vygotsky Origem judaica, nasceu em 5.11.1896 em Orsha (Bielo- Rússia). Faleceu em 11.6.1934, aos 37 anos, devido

Leia mais

Palavras-chave: Leitura e escrita. Teoria histórico-cultural. Trabalho didático.

Palavras-chave: Leitura e escrita. Teoria histórico-cultural. Trabalho didático. 1 LEITURA E ESCRITA, APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO: O TRABALHO DIDÁTICO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Mara Cristina de Sylvio 1 Sandra Valéria Limonta 2 Pôster GT Didática, Práticas de Ensino

Leia mais

9º Congresso de Pós-Graduação PRODUÇÃO INTELECTUAL NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL NAS REUNIÕES DA ANPED ( )

9º Congresso de Pós-Graduação PRODUÇÃO INTELECTUAL NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL NAS REUNIÕES DA ANPED ( ) 9º Congresso de Pós-Graduação PRODUÇÃO INTELECTUAL NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL NAS REUNIÕES DA ANPED (2006-2010) Autor(es) ALESSANDRA DILAIR FORMAGIO MARTINS Co-Autor(es) CAROLINA JOSÉ MARIA Orientador(es)

Leia mais

DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM Os termos distúrbios, transtornos, dificuldades e problemas de aprendizagem tem sido utilizados de forma aleatória, tanto na literatura

Leia mais

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa 1 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSIÇÕES E CATEGORIAS MAZZEU, Lidiane Teixeira Brasil UNESP GT-08: Formação de Professores Agência Financiadora: CNPq O presente texto consiste

Leia mais

82 TCC em Re-vista 2012

82 TCC em Re-vista 2012 82 TCC em Re-vista 2012 MARTINS, Juleide Lopes de Miranda 1. Reflexões sobre a medicalização do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. 2012. 20 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA

A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA Heloise de Oliveira Carvalho* Paulo Sérgio Pereira Ricci** JUSTIFICATIVA Ao nos depararmos

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso Psicologia Disciplina Psicologia Escolar I Professor(es) e DRTs Carla Biancha Angelucci 112428-7 Marcos Vinícius de Araújo 110930-4

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I. Identificação Departamento: Psicologia Disciplina: PSI 5137 - Psicologia Educacional

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social O ESTADO DA ARTE DAS PESQUISAS SOBRE A EMOÇÃO - AS CONCEPÇÕES HEGEMÔNICAS E O ENFOQUE DA PSICOLOGIA HISTORICO-CULTURAL. *Renata da Silva (Mestre em Psicologia pela UEM; Maringá-Pr, Brasil). Contato: refenix@yahoo.com.br.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO. Programa: Pós-Graduação stricto sensu em Educação/PPGE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO. Programa: Pós-Graduação stricto sensu em Educação/PPGE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO/ANO 2010 Programa: Pós-Graduação stricto sensu em Educação/PPGE Área de Concentração: Sociedade,

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PROCESSO SELETIVO PARA ADMISSÂO DE PROFESSORES EM CARÁTER TEMPORÁRIO 2017 PARECERES DOS RECURSOS PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 11) De acordo com a Proposta

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL

CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Marlova Neumann Araujo Ademir

Leia mais

Vygotsky ( ) Vygotsky e a construção sóciohistórica. desenvolvimento. Prof. Daniel Abud Seabra Matos

Vygotsky ( ) Vygotsky e a construção sóciohistórica. desenvolvimento. Prof. Daniel Abud Seabra Matos Vygotsky (1896 1934) Vygotsky e a construção sóciohistórica do desenvolvimento Prof. Daniel Abud Seabra Matos Vygotsky e a construção sócio-histórica do desenvolvimento Aspecto característico da psicologia

Leia mais

O presente trabalho tem como objetivo discutir os encaminhamentos possíveis para o aperfeiçoamento da práxis pedagógica em sala de aula

O presente trabalho tem como objetivo discutir os encaminhamentos possíveis para o aperfeiçoamento da práxis pedagógica em sala de aula DA SÍNCRESE À SÍNTESE: CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA PARA A APROPRIAÇÃO DO CONCEITO CIENTÍFICO EM SALA DE AULA Sandra Aparecida Pires Franco - UEL sandrafranco26@hotmail.com Elza Tie Fujita

Leia mais

II SEMINÁRIO DO PPIFOR

II SEMINÁRIO DO PPIFOR INTERFACES ENTRE A MANIFESTAÇÃO DA LINGUAGEM, O CONCEITO DA SUBTRAÇÃO E A INTERPRETAÇÃO MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL Nilza Marcia Mulatti Silva Fátima Aparecida de Souza Francioli

Leia mais

UM RECORTE SOBRE OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS SUPERIORES E A ELABORAÇÃO CONCEITUAL EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

UM RECORTE SOBRE OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS SUPERIORES E A ELABORAÇÃO CONCEITUAL EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL UM RECORTE SOBRE OS PROCESSOS PSICOLÓGICOS SUPERIORES E A ELABORAÇÃO CONCEITUAL EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Roberta Pires Corrêa; Lucas Higino de Morais Universidade Federal Fluminense; Universidade

Leia mais

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO

PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO PEREIRA, Lucas Monteiro UNESP lucasmontp@gmail.com CAMPOS, Luciana M. Lunardi UNESP camposml@ibb.unesp.br Introdução

Leia mais

O TRABALHO EDUCATIVO E SUA RELAÇÃO COM A APROPRIAÇÃO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS E COM O DESENVOLVIMENTO DO PSIQUISMO

O TRABALHO EDUCATIVO E SUA RELAÇÃO COM A APROPRIAÇÃO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS E COM O DESENVOLVIMENTO DO PSIQUISMO X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS SEVILLA 5-8 de septiembre de 2017 O TRABALHO EDUCATIVO E SUA RELAÇÃO COM A APROPRIAÇÃO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS E COM O DESENVOLVIMENTO

Leia mais

PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI

PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI PRIMEIRA AULA Contextualização da Psicologia na Educação. Os Modelos Pedagógicos e os Modelos Epistemológicos. A Aprendizagem na Perspectiva Humanista. PRIMEIRA AULA Há

Leia mais

não conter informações referentes à Alfabetização e Letramento nas séries iniciais de escolarização.

não conter informações referentes à Alfabetização e Letramento nas séries iniciais de escolarização. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NOS JORNAIS DA PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA Ivonete Benedet Fernandes Coan UNIPLAC Agência Financiadora: Prefeitura Municipal de Lages (SC) ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Leia mais

TÍTULO: MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E TRABALHO EDUCATIVO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

TÍTULO: MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E TRABALHO EDUCATIVO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS TÍTULO: MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E TRABALHO EDUCATIVO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO SOCIAL PARA A APRENDIZAGEM DE CONCEITOS CIENTÍFICOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA LEITURA DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL 1

A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO SOCIAL PARA A APRENDIZAGEM DE CONCEITOS CIENTÍFICOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA LEITURA DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL 1 A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO SOCIAL PARA A APRENDIZAGEM DE CONCEITOS CIENTÍFICOS NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA LEITURA DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL 1 Eliezer Pereira Cavalheiro Licenciado Pleno em Ciências

Leia mais

ESTUDOS SOBRE A FORMAÇÃO DOS CONCEITOS EM VIGOTSKI: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

ESTUDOS SOBRE A FORMAÇÃO DOS CONCEITOS EM VIGOTSKI: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: 2316-9435 XXI Semana de Pedagogia IX Encontro de Pesquisa em Educação 20 a 23 de Maio de 2014 ESTUDOS SOBRE A FORMAÇÃO DOS CONCEITOS EM VIGOTSKI: CONTRIBUIÇÕES

Leia mais

QUEIXAS ESCOLARES: ANÁLISE DOS ENCAMINHAMENTOS DE ALUNOS QUE INGRESSAM EM UM PROJETO DE EXTENSÃO NA UEM 1

QUEIXAS ESCOLARES: ANÁLISE DOS ENCAMINHAMENTOS DE ALUNOS QUE INGRESSAM EM UM PROJETO DE EXTENSÃO NA UEM 1 QUEIXAS ESCOLARES: ANÁLISE DOS ENCAMINHAMENTOS DE ALUNOS QUE INGRESSAM EM UM PROJETO DE EXTENSÃO NA UEM 1 Ana Paula da Paz Tavares* Marilda Gonçalves Dias Facci Introdução Vários estudos acerca do fracasso

Leia mais

A JUDICIALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CASCAVEL PR

A JUDICIALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CASCAVEL PR A JUDICIALIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO PARA A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA ESCOLAR DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CASCAVEL PR ARAÚJO FILHO, I.K.S. SZYMANSKI, Maria L. Sica RESUMO Esta pesquisa em andamento vinculada

Leia mais

Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos

Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos RESENHA Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos Maria Teresinha Leite Sene Araújo Universidade de Uberaba (UNIUBE), mteresinhasene@hotmail.com Lílian Araújo Ferreira

Leia mais

AS DIFERENÇAS ENTRE OS ALUNOS: COMO OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EXPLICAM-NAS

AS DIFERENÇAS ENTRE OS ALUNOS: COMO OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EXPLICAM-NAS AS DIFERENÇAS ENTRE OS ALUNOS: COMO OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EXPLICAM-NAS Alex Sandro Carneiro Brito Graduando em Educação Física pelo PARFOR da E-mail: alehis@hotmail.com Elizângela da Conceição

Leia mais

RECURSOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS PARA O ENSINO DE ALUNOS QUE ENFRENTAM SITUAÇÕES DE NÃO APRENDIZAGEM: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM EDUCAÇÃO.

RECURSOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS PARA O ENSINO DE ALUNOS QUE ENFRENTAM SITUAÇÕES DE NÃO APRENDIZAGEM: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM EDUCAÇÃO. Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: 2316-9435 XXI Semana de Pedagogia IX Encontro de Pesquisa em Educação 20 a 23 de Maio de 2014 RECURSOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS PARA O ENSINO DE ALUNOS QUE

Leia mais

Revisão Final - Exercícios

Revisão Final - Exercícios Revisão Final - Exercícios Aspectos pedagógicos e sociais da prática educativa, segundo as tendências pedagógicas. Prof. Carlinhos Costa PEDAGOGIA LIBERAL TRADICIONAL Papel da Escola Conteúdos Métodos

Leia mais

MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA: REFLEXÕES NECESSÁRIAS

MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA: REFLEXÕES NECESSÁRIAS MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA: REFLEXÕES NECESSÁRIAS Erica Piovam de Ulhôa Cintra (DTP/UEM) Letícia Cristina Franco (G - Pedagogia/UEM) Minicurso INTRODUÇÃO O presente minicurso visa apresentar, em linhas

Leia mais

Direito Educacional e Ética. Aula 4

Direito Educacional e Ética. Aula 4 Direito Educacional e Ética Aula 4 Revisando: o pensamento de Piaget Em relação à moral: dupla perspectiva - Pesquisando a experiência moral e estudando o pensamento moral teórico; Por ser psicólogo, alertou

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Vygotsky e a Teoria Histórico-Cultural Parte 3. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Vygotsky e a Teoria Histórico-Cultural Parte 3. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 3 Professora: Nathália Bastos FORMAÇÃO DOS CONCEITOS CIENTÍFICOS. Os conceitos científicos são formais, organizados, sistematizados, testados pelos meios

Leia mais

+ Vygotsky ( )

+ Vygotsky ( ) + Vigotsky + Vygotsky (1896 1935) n Filosofia n Materialismo dialético marxista: n é uma concepção filosófica que defende que o ambiente, o organismo e fenômenos físicos tanto modelam os animais e os seres

Leia mais

A MEDICALIZAÇÃO DO FRACASSO ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

A MEDICALIZAÇÃO DO FRACASSO ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL A MEDICALIZAÇÃO DO FRACASSO ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Rejane Abadia de Alvarenga¹ Janaina Cassiano Silva² Programa de Pós-Graduação em Educação- PPGEDUC Universidade Federal de Goiás/Regional

Leia mais

EDUCAÇÃO E ADOLESCÊNCIA: UM OLHAR À LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL

EDUCAÇÃO E ADOLESCÊNCIA: UM OLHAR À LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL ISBN 978-85-7846-516-2 EDUCAÇÃO E ADOLESCÊNCIA: UM OLHAR À LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL Gabriela Oliveira Guereta Universidade Estadual de Londrina gabrielaoliveiragueretaao@gmail.com Nadia Mara

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL- CESB CURSO DE PEDAGOGIA DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL- CESB CURSO DE PEDAGOGIA DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL- CESB CURSO DE PEDAGOGIA DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM Resumo do livro Bacabal 2011 A VIDA BREVE E INTENSA DE VYGOTSKY

Leia mais

JOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES

JOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES JOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES Ilana Maria Lima da Silva ESMAC/PA rsilana@rcketmail.com Lays Rodrigues Paes ESMAC/PA paeslays@gmail.com Carlos Victor Souza gabrieledfisica@hotmail.com

Leia mais

FICHA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA OBJETIVOS

FICHA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA OBJETIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA FICHA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Educação Especial CÓDIGO: GPE024 UNIDADE ACADÊMICA: FACED PERÍODO/SÉRIE: (período/série em que

Leia mais

AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA

AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA AS METODOLOGIAS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A METODOLOGIA CRÍTICO SUPERADORA Gabriel Pereira Paes Neto LEPEL-UFPA/SEDUC-PA gabrieledfisica@hotmail.com Ney Ferreira França LEPEL-UFPA/SEDUC-PA

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X UNIVERSIDADE E PÓS GRADUAÇÃO CONTEXTO ATUAL: REFLEXÕES A RESPEITO DA CONTRADIÇÃO SABER FAZER VERSUS FORMAÇÃO HUMANA Paulo Sérgio Pereira Ricci Sonia Mari Shima Barroco Neste texto apresentaremos uma reflexão

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO HUMANO NA INFÂNCIA: AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

O DESENVOLVIMENTO HUMANO NA INFÂNCIA: AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL O DESENVOLVIMENTO HUMANO NA INFÂNCIA: AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL PELEGRINI,Caroline Silva 1 ANDRADE, Lizbeth Oliveira de 2 1 RESUMO Este trabalho é parte dos estudos desenvolvidos

Leia mais

ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA

ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA JOÃO ZANARDINI UNIOESTE - CASCAVEL PEDAGOGIA POR QUÊ UMA PREOCUPAÇÃO COM A PEDAGOGIA?

Leia mais

Lev Semenovitch Vygotsky VYGOTSKY. Vygotsky. Aprendizagem. Teoria. Vygotsky 30/04/2014

Lev Semenovitch Vygotsky VYGOTSKY. Vygotsky. Aprendizagem. Teoria. Vygotsky 30/04/2014 Lev Semenovitch VYGOTSKY Paula Freire 2014 Bielo-Rússia. 17 de novembro de 1896. 11 de junho de 1934. Bacharel em Direito (1918). Psicologia sóciohistórica. enfatizava o processo histórico-social e o papel

Leia mais

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS

O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Lidia Ribeiro da Silva Universidade Federal de Campina Grande, lidiaribeiroufcg@gmail.com Luana Maria Ferreira Duarte Universidade

Leia mais

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA ESCOLA DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇAO STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA ESCOLA DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇAO STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO DISCIPLINA INSTITUCIONAL E OBRIGATÓRIA PARA MESTRANDOS E DOUTORANDOS Epistemologia: Ementa: Construção do conhecimento científico. Diferentes paradigmas de pesquisa em ciências sociais. Delineamento de

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO PROGRAMA DE ENSINO Disciplina Teoria Histórico-Cultural, Educação Escolar e Formação Humana Semestre Código Ano Letivo Área de Concentração EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Curso:

Leia mais

O PENSAMENTO TEÓRICO NO ENSINO TÉCNICO

O PENSAMENTO TEÓRICO NO ENSINO TÉCNICO O PENSAMENTO TEÓRICO NO ENSINO TÉCNICO Fabio Pinto de Arruda Mestrando do PPGE da Universidade Federal de São Paulo RESUMO A partir do contexto de investigação da Educação Técnica Profissional de uma rede

Leia mais

REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA NA INFÂNCIA

REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA NA INFÂNCIA REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA NA INFÂNCIA NASCIMENTO, Juliana Aparecida de Araújo juli22k_@hotmail.com MORAES, Silvia Pereira Gonzaga silvia.moraes@uol.com.br Universidade Estadual de Maringá Formação

Leia mais

Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca

Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky Profa. Elisabete Martins da Fonseca Recapitulando... Em nossa última aula apresentamos as contribuições de Jean Piaget. Lançamos uma reflexão

Leia mais

OS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DE ENSINO. In: LIBÂNEO, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez.

OS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DE ENSINO. In: LIBÂNEO, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez. OS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DE ENSINO In: LIBÂNEO, J. C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez. Objetivos e conteúdos de ensino Conteúdos: base objetiva da instrução referidos aos objetivos e viabilizados pelos

Leia mais

O APRENDER. Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo

O APRENDER. Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo O APRENDER Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo O conhecimento O Conhecimento é o resultado da relação de dois elementos básicos: Um sujeito conhecedor e um objeto conhecido É uma construção contínua,

Leia mais

Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA

Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA Concepção Inatista Eventos que ocorrem após o nascimento não são essenciais para o desenvolvimento. As capacidades, a personalidade,

Leia mais

A Leitura e suas Contribuições no Desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores dos Alunos dos Anos Iniciais da Educação Básica.

A Leitura e suas Contribuições no Desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores dos Alunos dos Anos Iniciais da Educação Básica. A Leitura e suas Contribuições no Desenvolvimento das Funções Psicológicas Superiores dos Alunos dos Anos Iniciais da Educação Básica. Maria Lídia Sica Szymanski (UNIOESTE) 1 Zilda Pereira dos Santos Neta

Leia mais

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira RESUMO A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO NA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA João Luiz Gasparin Universidade Estadual de Maringá PR gasparin01@brturbo.com.br Eixo temático 1: Didática e prática de ensino:

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO A palavra inclusão vem sendo amplamente discutida, em diferentes áreas das Ciências Humanas, principalmente nos meios educacionais, sendo

Leia mais

TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E APRENDIZAGEM DA ESCRITA. Disciplina: Linguagem e aquisição da escrita Angélica Merli Março/2018

TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E APRENDIZAGEM DA ESCRITA. Disciplina: Linguagem e aquisição da escrita Angélica Merli Março/2018 1 TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E APRENDIZAGEM DA ESCRITA Disciplina: Linguagem e aquisição da escrita Angélica Merli Março/2018 Objetivo 2 Discutir diversas concepções sobre o desenvolvimento da

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.

Leia mais

OS CONTEÚDOS ESCOLARES E A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS: CONTRIBUIÇÃO À TEORIA HISTÓRICO-CRÍTICA DO CURRÍCULO 1

OS CONTEÚDOS ESCOLARES E A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS: CONTRIBUIÇÃO À TEORIA HISTÓRICO-CRÍTICA DO CURRÍCULO 1 OS CONTEÚDOS ESCOLARES E A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS: CONTRIBUIÇÃO À TEORIA HISTÓRICO-CRÍTICA DO CURRÍCULO 1 THE SCHOOL CONTENTS AND THE RESURRECTION OF THE DEAD: CONTRIBUTION TO THE HISTORICAL-CRITICAL

Leia mais

A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS

A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS Thammis Leal Santana dos Santos 03 de Abril de 2016 Resumo: O presente trabalho busca evidenciar os determinantes biológicos, psíquicos

Leia mais

História da Educação. Fernando Santiago dos Santos (13)

História da Educação. Fernando Santiago dos Santos  (13) História da Educação Fernando Santiago dos Santos fernandoss@cefetsp.br www.fernandosantiago.com.br (13) 9141-2155 8822-5365 Aula 6 A educação como processo social Grandes pensadores do século XX: Vygotsky

Leia mais

Teorias do materialismo histórico-dialético e históricocultural como fundamento para a formação docente

Teorias do materialismo histórico-dialético e históricocultural como fundamento para a formação docente Teorias do materialismo histórico-dialético e históricocultural como fundamento para a formação docente AUGUSTA PADILHA(UNINGÁ)¹ MARTA SILENE FERREIRA BARROS(G-UNINGÁ) 2 RESUMO Este artigo é resultado

Leia mais

A TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL NOS ARTIGOS APRESENTADOS NA ANPED NOS ANOS DE 2008 A 2011

A TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL NOS ARTIGOS APRESENTADOS NA ANPED NOS ANOS DE 2008 A 2011 Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: 2316-9435 XX Semana de Pedagogia da UEM VIII Encontro de Pesquisa em Educação / I Jornada Parfor A TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL NOS ARTIGOS APRESENTADOS NA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CONCEITOS POR ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CONCEITOS POR ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CONCEITOS POR ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Roberta Pires Corrêa; Mariana Corrêa Pitanga de Oliveira Universidade Federal Fluminense;

Leia mais

O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Aula 2

O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Aula 2 O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental Aula 2 Objetivos da aula Conhecer os a pluralidade de interpretações sobre os processos de ensino aprendizagem em Ciências; Discutir

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA I. IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Cursos: Licenciatura em Geografia Semestre: 2018.2 Turmas: 4331

Leia mais

APRENDER A LER E A ESCREVER: UMA PRÁTICA CURRICULAR PAUTADA EM PAULO FREIRE

APRENDER A LER E A ESCREVER: UMA PRÁTICA CURRICULAR PAUTADA EM PAULO FREIRE APRENDER A LER E A ESCREVER: UMA PRÁTICA CURRICULAR PAUTADA EM PAULO FREIRE 10/2011 Pensamento de Paulo Freire Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) SOUZA, Edilene Oliveira Francisco pr.edilene@yahoo.com.br

Leia mais

ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA SILVA, Luzia Alves da 1 TURECK, Lucia Terezinha Zanato 2 Pensar no processo escolarização de alunos com

Leia mais

FRACASSO/QUEIXA ESCOLAR: UM ESTUDO ACERCA DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS RELACIONADAS COM O TEMA PUBLICADAS EM PERIÓDICOS

FRACASSO/QUEIXA ESCOLAR: UM ESTUDO ACERCA DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS RELACIONADAS COM O TEMA PUBLICADAS EM PERIÓDICOS FRACASSO/QUEIXA ESCOLAR: UM ESTUDO ACERCA DAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS RELACIONADAS COM O TEMA PUBLICADAS EM PERIÓDICOS Aline Danielli Vignoto (PIBIC/FA-UEM), Nilza Sanches Tessaro Leonardo (Orientador),

Leia mais

RESENHA: DUARTE, NEWTON. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU SOCIEDADE DAS ILUSÕES? CAMPINAS-SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003.

RESENHA: DUARTE, NEWTON. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU SOCIEDADE DAS ILUSÕES? CAMPINAS-SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003. RESENHA 267 268 RESENHA: DUARTE, NEWTON. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO OU SOCIEDADE DAS ILUSÕES? CAMPINAS-SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003. Vol.10 nº 19 jan./jun.2015 Marcos Roberto Lima¹ Em um contexto marcado

Leia mais

AS IMPLICAÇÕES DA LITERATURA CLÁSSICA E DA LITERATURA DE MASSA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO HUMANA

AS IMPLICAÇÕES DA LITERATURA CLÁSSICA E DA LITERATURA DE MASSA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO HUMANA AS IMPLICAÇÕES DA LITERATURA CLÁSSICA E DA LITERATURA DE MASSA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO HUMANA Larissa Quachio Costa (UNESP) lalaquachio@yahoo.com.br INTRODUÇÃO De acordo com György Lukács (1969), desde

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1102D - Comunicação Social: Radialismo. Ênfase. Disciplina A - Psicologia da Comunicação

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1102D - Comunicação Social: Radialismo. Ênfase. Disciplina A - Psicologia da Comunicação Curso 1102D - Comunicação Social: Radialismo Ênfase Identificação Disciplina 0003115A - Psicologia da Comunicação Docente(s) Marcela Pastana Unidade Faculdade de Ciências Departamento Departamento de Psicologia

Leia mais

Programa 1: O Processo Educacional: Saúde ou Alienação

Programa 1: O Processo Educacional: Saúde ou Alienação Programa 1: O Processo Educacional: Saúde ou Alienação DEPARTAMENTO : Psicologia Social PERÍODO/ANO : 8º/2013 CARGA HORÁRIA : 34 PROFESSORAS : Ana Mercês Bahia Bock Adriana Eiko Matsumoto O BJETIVOS Produzir

Leia mais

TDAH: DISFUNÇÕES (TRANSTORNO) INDIDUAL OU PROBLEMA SOCIAL?

TDAH: DISFUNÇÕES (TRANSTORNO) INDIDUAL OU PROBLEMA SOCIAL? TDAH: DISFUNÇÕES (TRANSTORNO) INDIDUAL OU PROBLEMA SOCIAL? Cláudia Elizabete da Costa Moraes Mondini Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Nádia Cristina Bureman Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E PEDAGOGIA HISTÓRICO- CRÍTICA: ALGUNS FUNDAMENTOS COMUNS

PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E PEDAGOGIA HISTÓRICO- CRÍTICA: ALGUNS FUNDAMENTOS COMUNS PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL E PEDAGOGIA HISTÓRICO- CRÍTICA: ALGUNS FUNDAMENTOS COMUNS Augusta Padilha (DTP/UEM) Rebeca Pizza Pancote (SEED/PR) Marta Silene Ferreira Barros (CECA/UEL) Minicurso O tema

Leia mais

FREITAS, Maria Tereza Assunção de. O pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil. 5. ed. Campinas: Papirus, 2002.

FREITAS, Maria Tereza Assunção de. O pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil. 5. ed. Campinas: Papirus, 2002. FREITAS, Maria Tereza Assunção de. O pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil. 5. ed. Campinas: Papirus, 2002. Capítulo 4 - Implicações pedagógicas das teorias de Vygotsky e Bakhtin: conversas ao longo

Leia mais

Recurso: Solicita-se a alteração do gabarito para CERTO. Na obra de Ilma Passos Alencastro Veiga, autora que é tida como referência máxima

Recurso: Solicita-se a alteração do gabarito para CERTO. Na obra de Ilma Passos Alencastro Veiga, autora que é tida como referência máxima FUNDAMENTAÇÃO DE RECURSO PROFESSORES RODRIGO RODRIGUES E TELMA FREIRES CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CARGO ATIVIDADES (2) Enunciado Questão 65 Devido ao fato de a escola ser uma instituição social, são os

Leia mais

A CONSCIÊNCIA NA ATIVIDADE PEDAGÓGICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL

A CONSCIÊNCIA NA ATIVIDADE PEDAGÓGICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL A CONSCIÊNCIA NA ATIVIDADE PEDAGÓGICA: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL Maria Eliza Mattosinho Bernardes - USP O estudo apresentado tem o objetivo de apresentar algumas reflexões teóricas sobre

Leia mais

Caderno 2 de Prova PR15. Matemática. Professor de. Prefeitura Municipal de Florianópolis Secretaria Municipal de Educação. Edital n o 003/2009

Caderno 2 de Prova PR15. Matemática. Professor de. Prefeitura Municipal de Florianópolis Secretaria Municipal de Educação. Edital n o 003/2009 Prefeitura Municipal de Florianópolis Secretaria Municipal de Educação Edital n o 003/2009 Caderno 2 de Prova PR15 Professor de Matemática Dia: 22 de novembro de 2009 Horário: das 8 às 11 h (12 h*) Duração:

Leia mais

Anais ISSN online:

Anais ISSN online: Anais ISSN online:2326-9435 XXIII SEMANA DE PEDAGOGIA-UEM XI Encontro de Pesquisa em Educação II Seminário de Integração Graduação e Pós-Graduação ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO

Leia mais

FRACON, Thais Lima 1 - UNESP. VIOTTO FILHO, Irineu Aliprando Tuim 2 - UNESP. SANTOS, Ariana Aparecida Nascimento dos 3 - UNESP

FRACON, Thais Lima 1 - UNESP. VIOTTO FILHO, Irineu Aliprando Tuim 2 - UNESP. SANTOS, Ariana Aparecida Nascimento dos 3 - UNESP CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA ESCOLA: A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR E DAS ATIVIDADES LUDO-PEDAGÓGICAS NO ENFRENTAMENTO DESSA QUESTÃO Resumo FRACON, Thais

Leia mais

Rosa Maria Torres No livro Banco Mundial e as políticas educacionais, p. 127

Rosa Maria Torres No livro Banco Mundial e as políticas educacionais, p. 127 O pacote do BM e o modelo educativo subjacente à chamada melhoria da qualidade da educação para os setores sociais mais desfavorecidos está, em boa medida, reforçando as condições objetivas e subjetivas

Leia mais

A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR... PARA QUÊ? * Palavras-chave Filosofia da Educação ; Educação e emancipação ; Formação de professores

A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR... PARA QUÊ? * Palavras-chave Filosofia da Educação ; Educação e emancipação ; Formação de professores A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR... PARA QUÊ? * ARTIGO Simone dos Santos Resumo O texto aborda a importância da Filosofia na formação de professores a partir de um referencial teórico crítico. Discute

Leia mais

Desenvolvimento, aprendizagem e educação: a influência da abordagem histórico-cultural na escola

Desenvolvimento, aprendizagem e educação: a influência da abordagem histórico-cultural na escola Desenvolvimento, aprendizagem e educação: a influência da abordagem histórico-cultural na escola Essa abordagem propõe que se trabalhe com os indicadores de desenvolvimento proximal, que revelariam os

Leia mais

A ESCRITA DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: REGULARIDADES E ESPECIFICIDADES

A ESCRITA DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: REGULARIDADES E ESPECIFICIDADES 419 de 664 A ESCRITA DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: REGULARIDADES E ESPECIFICIDADES Simone Neri da Siva (UESB) 127 Carla Salati Almeida Ghirello-Pires (UESB) 128 RESUMO Este trabalho objetiva investigar

Leia mais

AS TEORIAS VYGOTSKIANAS E SUAS APLICAÇÕES NA SALA DE AULA

AS TEORIAS VYGOTSKIANAS E SUAS APLICAÇÕES NA SALA DE AULA AS TEORIAS VYGOTSKIANAS E SUAS APLICAÇÕES NA SALA DE AULA Daniel Ferreira de Sousa 1 ; Cássia Maria Lima Almeida 2 ; Emly Lima Araújo 3 ; Iara Saraiva Martins 4 1 Autor; Instituto Federal de Educação,

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X EXCLUSÃO, MEDICALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO: CONTRIBUIÇÕES CRÍTICAS DA PSICOLOGIA ESCOLAR Marisa Eugênia Melillo Meira Esse trabalho analisa criticamente o processo crescente de medicalização

Leia mais