AULA 02. Dispõem os arts. 24, VI e VIII, e 30, da Constituição: I - legislar sobre assuntos de interesse local;

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1 Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Ambiental / Aula 02 Professora: Luiz Oliveira Castro Jungstedt Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 02 CONTEÚDO DA AULA: Competência Normativa. Competência Administrativa. Competência Jurisdicional. Competência do Ministério Público. Competência do Tribunal de Contas. SISNAMA -União. COMPETÊNCIAS Competência normativa Dispõem os arts. 24, VI e VIII, e 30, da Constituição: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; *** Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. Todos os entes da federação podem legislar sobre Direito Ambiental. E, em matéria de competência concorrente o art.24, 1º, da Constituição dispõe: No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

2 Assim, compete à União legislar sobre normas gerais sobre Direito Ambiental. (Os Estados e Municípios quando legislam sobre a matéria geralmente reproduzem a legislação federal, adaptando-a). O art.22 da Constituição traz algumas informações importantes que são muito exploradas por examinadores com provas: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; XIV - populações indígenas; (Paulo de Bessa termina o seu curso de Direito Ambiental sobre as populações indígenas) XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; Observa-se, desse modo, que todos podem legislar sobre Direito Ambiental. No entanto, somente a União pode legislar sobre água, recursos minerais, população indígena e atividades nucleares. Criou-se um estigma no Direito Ambiental no sentido de que havendo conflito entre normas ambientais prevalece a mais restritiva. Todavia, o conflito deve ser resolvido com base nas regras de competência da Constituição. Assim, mesmo que a norma geral seja mais frágil na defesa do meio ambiente, ela deve prevalecer. (Cuidado, pois isso é quase um dogma no universo jurídico, devendo o candidato ficar atento no momento da prova). O STF julgou um processo envolvendo conflito entre uma norma do Estado de São Paulo sobre amianto e uma lei geral da União. A norma da União baniu o uso do amianto, permitindo uma variação e a Lei do Estado de São Paulo baniu toda e qualquer forma de variação de amianto. A Confederação Nacional da Indústria impetrou uma ADIN questionando a legislação estadual. O Supremo decidiu favoravelmente ao Estado de São Paulo. Todavia, o argumento do Supremo foi o seguinte: a lei federal é inconstitucional, pois o Brasil assinou uma Convenção da OIT se comprometendo a banir todo e qualquer tipo de amianto. Portanto a lei federal não poderia contrariar a Convenção. Assim, a lei de São Paula estava de acordo com a norma geral, contida na Convenção. O Supremo não adotou o posicionamento no sentido de que a lei mais restritiva deve prevalecer. Atenção, pois existe uma norma geral que determina a aplicação da lei mais restritiva: Lei de Gerenciamento Costeiro (Lei 7661/88).

3 Art.5º. 1º Os Estados e Municípios poderão instituir, através de lei, os respectivos Planos Estaduais ou Municipais de Gerenciamento Costeiro, observadas as normas e diretrizes do Plano Nacional e o disposto nesta lei, e designar os órgãos competentes para a execução desses Planos. 2º Normas e diretrizes sobre o uso do solo, do subsolo e das águas, bem como limitações à utilização de imóveis, poderão ser estabelecidas nos Planos de Gerenciamento Costeiro, Nacional, Estadual e Municipal, prevalecendo sempre as disposições de natureza mais restritiva. Competência administrativa O art.23, caput, da Constituição, contém a seguinte redação: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Fazer remissão à Lei Complementar 140/11 traz tanto a competência repressiva quanto a preventiva. Competência administrativa preventiva prevenção). A competência preventiva diz respeito ao licenciamento ambiental (princípio da da Lei 6938/81: Antes da Lei Complementar 140/11 o licenciamento era feito com base no art.10 Art A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação

4 ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis. No 4º, hoje revogado, em alguns casos de interesse nacional, a competência se deslocava para a União: 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA o licenciamento previsto no caput deste artigo, no caso de atividades e obras com significativo impacto ambiental, de âmbito nacional ou regional. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) Todavia, o referido artigo 10 foi alterado pela LC 140, passando a conter a seguinte redação: Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011) Antecipando-se à legislação complementar (LC 140/11), o CONAMA (ligado ao Ministério do Meio Ambiente) regulamentou o licenciamento ambiental através da Resolução 237/1997, fazendo uma divisão de competência entre a União, o Estado e o Município e, para saber quem é a entidade competente para o licenciamento, passou a utilizar como referência a área de influência direta do projeto (até os dias atuais, mesmo com a LC 140/11, utiliza-se esse padrão de referência). Na LC 140/11, existem outros parâmetros, como atividades nucleares, etc. Exemplo: se a área de influência restringe-se a um Município, é dele a competência. Se ela abrange dois Municípios, a competência para o licenciamento é do Estado. Se a área de influência ultrapassa mais de um Estado, a competência é da União. Quando a Resolução 237 do CONAMA determina a competência do licenciamento com base no referido parâmetro, ela o faz, primeiro, no art.4º para a União, no art.5º para os Estados e, por fim, no art.6º para os Municípios. União Estados Municípios Art. 4º - Compete ao Instituto Art. 5º - Compete ao órgão Art. 6º - Compete ao órgão ambiental

5 Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber: I - localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União. II - localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados; IV - destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN; V- bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica. ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades: I - localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito Federal; II - localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de preservação permanente relacionadas no artigo 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais; III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios; IV delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio. municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. O problema da Resolução surge aqui, pois alguns alegavam que a competência municipal não tinha respaldo na Lei 6938/81, indo o CONAMA além do poder normativo dos atos administrativos. O CONAMA, em defesa, afirmou que a Lei 6938/91 não concedia competência para os Municípios, mas a CRFB/88 sim, em seu art.23. No entanto, os críticos rebateram a alegação do CONAMA, ao argumento de que ele não poderia regulamentar a Constituição, dividindo competência de entes da federação. Prevaleceu nessa discussão a posição de que o art.6º da Resolução era inconstitucional, apesar de a Constituição reconhecer ao Município a competência para o licenciamento ambiental, na forma do parágrafo único do art.23. Segundo o entendimento prevalecente, a competência do Município deveria ser regulamentada por lei complementar e não por Resolução. Os Estados reconheceram que os Municípios poderiam fazer o licenciamento ambiental, utilizando-se a parte final do art.6º da Resolução. No Estado do Rio de Janeiro, existem convênios com todos os seus Municípios, inclusive cedendo os técnicos e a estrutura do INEA para, quando necessário, terem como

6 realizar as atribuições ambientais. Nesse, ponto, o art.20 da Resolução: Art Os entes federados, para exercerem suas competências licenciatórias, deverão ter implementados os Conselhos de Meio Ambiente, com caráter deliberativo e participação social e, ainda, possuir em seus quadros ou a sua disposição profissionais legalmente habilitados. Importante registrar que a LC140/11 não versa apenas sobre o licenciamento ambiental, apesar de regulamentar o art.23 da Constituição. Na referida lei encontram-se as competência distribuídas nos seguintes artigos: União Estados Municípios Art.7º. XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos Art.8º. XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7o e 9o; Art.9º. XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos: a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);

7 termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar no97, de 9 de junho de 1999; g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento; O que a Resolução do CONAMA pedia, no art.7º, a Lei Complementar 140 reproduz no art.13: Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar. Da mesma forma, o art.20 da Resolução tem sua ideia reproduzida no art.15 da LC 140: Art. 15. Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações administrativas de licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes hipóteses: I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado ou no Distrito Federal, a União deve desempenhar as ações administrativas estaduais ou distritais até a sua criação;

8 II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, o Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais até a sua criação; e III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado e no Município, a União deve desempenhar as ações administrativas até a sua criação em um daqueles entes federativos. Note-se que o art.15 apresenta a solução nos seus incisos para o caso em que o ente não tenha estrutura administrativa necessária para o licenciamento (a Resolução não faz isso). Segundo o professor, a autonomia dos Municípios não foi respeitada pela LC 140/11, pois o art.9º, XIV, da referida lei dispõe que a área de influência direta do projeto local é determinada pelo Estado correspondente. No Estado do Rio de Janeiro há uma resolução do CONEMA dispondo sobre as competências do Município e nela só há atividades de pequeno porte. Os Municípios podem deixar de lado os convênios feitos sob a égide da Resolução 237 do CONAMA? R.: para o licenciamento, sim, pois a LC 140/11 dispõe sobre a competência do Município. No entanto, nesses convênios existe a estrutura do INEA colocada a disposição dos Municípios do Rio de Janeiro e, por isso, eles não o deixam de lado. Competência administrativa repressiva tema. A LC 140/11 inova sobre a competência punitiva, pois não havia norma sobre o Antes da lei complementar, na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) poderia ser utilizada nos arts. 70 ao 76 para embasar a competência administrativa repressiva. O primeiro critério era relacionado à destinação do valor das multas ambientais: a multa é dirigida a um fundo de meio ambiente. Caso o ente federativo não possua tal fundo ou um conselho que o administre, não terá a estrutura necessária para o exercício da competência e exercer o seu poder de polícia. Diogo de Figueiredo fala que para exercer o poder de polícia, não se pode começar pelo último ato, isto é, pela sanção. Deve-se iniciar pela ordem de polícia, necessária para conferir estrutura para que se possa exercer tal competência. Para o autor, são quatro elementos sucessivos para o exercício do poder de polícia: (i) ordem, dada por

9 qualquer ato normativo de organização; (ii) consentimento, com base na lei (por ato de autorização ou licença); (iii) fiscalização, com base no consentido e (iv) sanção, caso ocorra alguma infração. O art.76 da Lei 9605/98 também oferecia um critério: caso Estado ou Município já tenham multado, a União fica liberada do exercício do poder repressivo. Contudo, isso não impede que Estados e Municípios multem a mesma infração ou que, caso a União multe primeiro, outro ente federativo venha a multar depois. (Não há se falar em bis in idem, pois o causador do dano pode causar prejuízo aos três entes federativos ao mesmo tempo). A LC 140/11 solucionou a questão no art.17, que assim prevê: Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme o caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada. Assim, quem licencia sanciona. Imagine-se: se não houve o licenciamento (atividade clandestina, por exemplo) pode ser utilizada a regra de que a autoridade sancionadora seria a autoridade competente se a atividade fosse regularizada. Crítica ao art.17 da LC 140/11: quando se dá um licenciamento ambiental, a autoridade se prende à área de influência direta do projeto e, antes do problema acontecer é uma coisa, depois que ele ocorre o dano pode ultrapassar os limites da localidade. Assim, para que se evitasse esse tipo de acontecimento, poderia ter sido utilizado pelo legislador como parâmetro a área de influência direta do dano. Competência jurisdicional e do Ministério Público O Supremo tem jurisprudência no sentido de que somente será competente a Justiça Federal e, consequentemente, competência do Ministério Público Federal, se o dano ambiental ocorrer a um bem da União. Se o dano ocorrer no bem de um particular, estadual ou municipal, a competência é do Ministério Público Estadual e da Justiça Estadual. Imagine-se que uma pessoa tem um terreno com tríplice fronteira estadual e ali acontece um dano ambiental. A competência não é da União, pois o bem não lhe pertence. A competência é dos três Estados, aplicando-se as regras processuais de fixação de competência.

10 Competência do Tribunal de Contas Existem cinco espécies de controle parlamentar: contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial (art.70, da CF). O controle patrimonial é o controle dos bens do ente da federação ao qual o Tribunal de Contas está ligado. Porventura, se um destes bens públicos estiver afetado à política ambiental, o Tribunal de Contas pode controlá-lo, exigindo uma adequada gestão desta parte do patrimônio. SISNAMA A Lei 6938/81 cria o Sistema Nacional do Meio Ambiente: Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado: I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;(redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de

11 acordo com as respectivas competências; (Redação dada pela Lei nº , de 2013) V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) A ideia do SISNAMA é reunir todos os órgãos ambientais do Brasil em único sistema, para evitar esforços duplicados, omissões generalizadas, etc. Cuidado: para quem fará prova federal é aconselhável não utilizar esse rol da Lei 6938/81 para dizer quais são os órgãos federais existentes. Isso porque em 1981 não havia sequer Ministério do Meio Ambiente. A Lei do SNUC Sistema Nacional de Unidade de Conversação (Lei 9985/00) tem um rol de órgãos federais bem mais atualizados. Então, ao falar do SISNAMA aconselha-se ao candidato mencionar a Lei 6938/91, mas trazer os personagens do SNUC (art.6º). SISNAMA art.6º da Lei 6938/81 União (baseado no art.6º da SNUC) Órgão Central Ministério do Meio Ambiente Órgão Consultivo e Deliberativo CONAMA Órgão Executor (na verdade é uma autarquia) IBAMA e Instituto Chico Mendes da Biodiversidade

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