Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Relações Internacionais e Diplomáticas da América do Sul Trabalho de Conclusão de Curso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Relações Internacionais e Diplomáticas da América do Sul Trabalho de Conclusão de Curso"

Transcrição

1 SulRODUÇÃO DE ALIMENTOS Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Relações Internacionais e Diplomáticas da América do Sul Trabalho de Conclusão de Curso AGRICULTURA FAMILIAR NO MERCOSUL: CONTRIBUIÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS Autora: Patrícia Landim Pereira Orientador: Prof. MSc Creomar de Souza Brasília - DF 2014

2 PATRÍCIA LANDIM PEREIRA AGRICULTURA FAMILIAR NO MERCOSUL: CONTRIBUIÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS Artigo apresentado ao Programa de Pós- Graduação Lato Sensu em Relações Internacionais e Diplomáticas da América do Sul da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do certificado de especialista em Relações Internacionais e Diplomáticas da América do Sul. Orientador: Prof. MSc. Creomar de Souza Brasília

3 Artigo de autoria de Patrícia Landim Pereira, intitulada AGRICULTURA FAMILIAR NO MERCOSUL: CONTRIBUIÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS, apresentado como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em Relações Internacionais e Diplomáticas da América do Sul da Universidade Católica de Brasília, em 28 de maio de 2014, defendida e/ou aprovada pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. MSc Creomar de Souza Orientador Relações Internacionais e Diplomáticas da América do Sul UCB Brasília

4 AGRICULTURA FAMILIAR NO MERCOSUL: CONTRIBUIÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS PATRÍCIA LANDIM PEREIRA Resumo: O presente trabalho descreve o contexto da agricultura familiar nos países membros do Mercosul: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Dessa forma, foram explicitados os conceitos de agricultura familiar em cada país para entender a internacionalização do setor. Também foi necessário compreender melhor como os países tratam as políticas públicas de assistência técnica, crédito, organização social e comercialização para o desenvolvimento rural nacional. Sabendo que o universo da agricultura familiar é imenso, foi necessário dar enfoque aos dados mais recentes encontrados em cada país e não fazer um relato histórico. O ponto de encontro dos países membros é a Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF) onde discussões e trocas de experiências são realizadas e recomendações ao Grupo Mercado Comum são encaminhadas. Com base nos resultados das Plenárias dessa Reunião, foram observados os avanços das políticas públicas comuns do bloco, no sentido de contribuir com a segurança alimentar e a produção de alimentos, especialmente quando a Organização das Nações Unidas (ONU) declara 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Palavras-chave: Agricultura Familiar, Mercosul, Políticas Públicas, Segurança Alimentar. INTRODUÇÃO O presente estudo aborda a internalização do conceito da agricultura familiar no bloco econômico Mercado Comum do Sul (Mercosul) composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. O objetivo central do trabalho é verificar 4

5 como os países membros do bloco estão preparados para sensibilizar sociedades e governos quanto à importância e a contribuição deste setor para a segurança alimentar e a produção de alimentos. O trabalho está dividido em três partes. A primeira parte descreve o desenvolvimento social e econômico da agricultura familiar nos cinco países membros do Mercosul. Porém, tendo em vista o universo da agricultura familiar, foi necessário um recorte para se observar e entender uma parte do todo. Assim, observou-se a existência e, com isso, a efetividade, com dados demonstrativos, de quatro aspectos de políticas públicas para a agricultura familiar em cada país membro: assistência técnica, organização social, crédito e comercialização. A segunda parte traz o trabalho que é feito na Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF). Esta reunião se consolidou como espaço de diálogo político participativo, de articulação e convergência de políticas públicas, de integração regional da agricultura familiar do Mercosul. A REAF está vinculada ao Grupo Mercado Comum (GMC) e tem como objetivo tratar de questões relacionadas à agricultura familiar por meio de recomendações. A terceira e última parte trata da convergência dos conceitos de agricultura familiar dos países na formação de um conceito único do Mercosul. Além disso, demonstra os avanços de políticas comuns de agricultura familiar no bloco econômico. A motivação deste trabalho surgiu quando a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2014 como Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF 2014). A ideia é focalizar a atenção mundial na erradicação da fome e pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, melhoria dos meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável nas áreas rurais. Dessa forma, com a intenção de organizar as atividades, foi criado o Comitê Mundial de Acompanhamento do AIAF 2014, com a participação de 12 Estados- Membros, além de representantes de agências da ONU, do Fórum Mundial Rural, da União Europeia, de organizações de produtores e do setor privado. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO, 2014), considerando apenas os países do Mercosul, o setor emprega diretamente cerca de 10 milhões de pessoas. A FAO informa que o setor é um dos pilares da segurança alimentar, já que 80% das propriedades na América Latina e no Caribe fazem parte da agricultura familiar, gerando cerca de 70% do emprego agrícola. De acordo 5

6 com dados do Mercosul (2013), há 5,2 milhões de estabelecimentos de propriedade ou conduzidos por agricultores familiares. Em muitas regiões, os agricultores familiares são os principais produtores dos alimentos consumidos diariamente em nossas refeições. Com isso, uma nova aliança estratégica para promover a agricultura familiar foi estabelecida pelos países do Mercosul e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A cooperação será realizada no âmbito do Fundo de Agricultura Familiar do Mercosul. Para o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, o Brasil é modelo a ser seguido na valorização do segmento. Hoje, o Brasil é referência no combate à fome e não se priva de divulgar suas estratégias para outros países. Diversos países estão mudando suas leis de compras públicas para se enquadrarem nas mesmas estratégias de políticas públicas adotadas no País (GRAZIANO, 2014). A percepção dos avanços referentes a uma política comum pode contribuir para os processos nacionais de reconhecimento da agricultura familiar como setor estratégico para o desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental dos países. 1) Agricultura familiar nos países do Mercosul De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), via portal na Internet em 2013, a agricultura familiar inclui todas as atividades agrícolas de base familiar e está ligada a diversas áreas do desenvolvimento rural. A agricultura familiar consiste em um meio de organização das produções agrícola, florestal, pesqueira, pastoril e aquícola que são gerenciadas e operadas por uma família e predominantemente dependente de mão-de-obra familiar, tanto de mulheres quanto de homens. Em países desenvolvidos e em desenvolvimento, a agricultura familiar é a forma predominante de agricultura no setor de produção de alimentos. Com base nesse conceito, a primeira seção tem por objetivo mostrar o trabalho e o desenvolvimento da agricultura familiar nos cinco países membros do Mercosul, separadamente. O intuito é expor os mais recentes dados quantitativos da atividade nos países, bem como levantar informações seguindo quatro aspectos do setor em relação às suas políticas públicas governamentais, ou seja, se há ou não políticas que envolvem 6

7 assistência técnica; organização social que pode ser por meio de cooperativas ou associações; políticas de crédito no que diz respeito ao acesso de linhas de financiamento e por fim, ações que colaboram com a comercialização dos produtos. Com o levantamento dos dados feito de forma separada podemos entender como cada país lida com a sua própria diversidade de campo, área, recursos naturais e financeiros e população do meio rural, para em seguida, nas próximas seções do trabalho, compreender melhor como o bloco trata as diferenças para construir políticas que visam o bem comum. 1.1)Brasil Conforme decisão baseada na Lei /2006, compreende-se por agricultura familiar as atividades desenvolvidas no meio rural, que utilizam mão de obra da própria família, com área que não ultrapasse mais do que quatro módulos fiscais. Também são beneficiários desta lei silvicultores, produtores que cultivam florestas nativas ou exóticas, aquicultores, extrativistas que exerçam essa atividade artesanalmente no meio rural, excluídos garimpeiros e faiscadores, pescadores que exerçam a atividade pesqueira artesanalmente. (Informação retirada do Anuário Brasileiro da Agricultura Familiar 2014). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza o Censo Agropecuário Brasileiro. O último foi elaborado em 2006 e consta que 85% dos estabelecimentos brasileiros são da agricultura familiar, ou seja, 4,367 milhões de estabelecimentos. A área ocupada pela agricultura familiar, segundo o estudo, é de 80,25 milhões de hectares, o que significa 24,3% da área ocupada pelos estabelecimentos agropecuários. O Censo de 2006 ainda registrou 12,3 milhões de pessoas vinculadas à agricultura familiar. O setor é responsável por 87% da produção da mandioca, 70% do feijão, 21% do trigo, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz e 58% do leite e na pecuária é responsável por 59% do plantel de suínos, 50% de aves e 30% dos bovinos, de acordo com o Censo Segundo o Anuário da Agricultura Familiar Brasileira 2014, os produtores podem requerer um instrumento que identifica os agricultores familiares e/ou suas formas associativas organizadas em pessoas jurídicas. Com isso, eles são aptos a 7

8 realizarem operações de crédito rural ao amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf. Este instrumento é a Declaração de Aptidão do Pronaf emitida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). De acordo com o MDA, pelo portal na Internet, em 2013, a Assistência Técnica e Extensão Rural atendeu um milhão de famílias, entre agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades quilombolas, indígenas, jovens, mulheres e famílias em situação de extrema pobreza na área rural. Atualmente, o governo federal conta com 757 entidades de assistência técnica registradas no MDA, habilitadas para participarem das chamadas públicas de contratações de serviços. Em 2013, o Ministério lançou 17 chamadas públicas para contratação de serviços para atender mais 161,4 mil famílias em 2014, totalizando R$ 260,9 milhões. Há também o Programa Mais Gestão, que de acordo com o MDA, é voltado para gestão de cooperativas, que chegou a mais de 400 cooperativas de agricultores familiares em O objetivo, com base em informações do site do Ministério, é orientar as cooperativas na coordenação de seus recursos, processos e estruturas, para a consecução das finalidades políticas, sociais e econômicas dessas cooperativas. Quanto à comercialização, a Lei /2009 determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas. Já o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) utiliza mecanismos de comercialização para aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações, estimulando os processos de agregação de valor à produção, segundo o MDA. Assim, parte dos alimentos é adquirida pelo governo diretamente dos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades indígenas e demais povos e comunidades tradicionais, para a formação de estoques estratégicos e distribuição à população em maior vulnerabilidade social. Sobre políticas de crédito, o Ministério informa que o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou coletivos, que geram renda aos agricultores familiares. Nos nove meses do ano agrícola 2013/2014 foram 1,5 milhão de contratos firmados e R$ 16,6 bilhões emprestados para agricultores familiares. 8

9 Com base nos dados do Ministério, os créditos de custeio financiam o produtor para despesas das atividades agrícolas e pecuárias, aquisição de insumos, realização de tratos culturais e colheita, beneficiamento ou industrialização do produto financiado, produção de mudas e sementes certificadas e fiscalizadas. Já os créditos de investimento são restritos a itens de implantação, ampliação ou modernização da estrutura das atividades de produção, de armazenagem, de transporte ou de serviços agropecuários ou não agropecuários, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas. Há ainda linhas especiais direcionadas, por exemplo, à agroindústria, agroecologia, sistemas agroflorestais, semiárido, mulher e jovem. Os agricultores de mais baixa renda podem contar com o microcrédito rural. 1.2)Argentina Na Argentina, o Núcleo Agricultor Familiar (NAF) é definido como a pessoa ou grupo de pessoas, relacionadas ou não, que vivem sob o mesmo teto em um tipo de família do sistema; isto é, por exemplo, partilhar as suas despesas de alimentação ou outros bens essenciais de vida e contribuir ou não para a força de trabalho de qualquer atividade em áreas rurais. (Informação retirada do documento Registro Nacional da Agricultura Familiar (RENAF) de 2012). São agricultores familiares argentinos que se encontram em Núcleos de Agricultores Familiares (NAF), segundo a base de dados do Registro Nacional da Agricultura Familiar (RENAF) de De acordo com a RENAF (2012), a principal fonte de renda vem da produção animal com 80%, seguido da agricultura com 70%, 54% hortaliças, 45% cereais, 38% horta, 16% frutas e 13% legumes. O registro os identifica segundo as condições e necessidades a fim de facilitar a implementação de políticas diferenciadas. Da mesma forma, as organizações de produtores podem ter informações para projetar e desenvolver estratégias para fortalecer as ações para melhorar a vida do produtor membro. Segundo o Censo Nacional Agropecuário de 2008, feito pelo Instituto Nacional de Estadística e Censos (Indec), a superfície agropecuária estimada é de 180,3 milhões de hectares. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina possui o Projeto de Desenvolvimento dos Pequenos Agricultores (PROINDER) que visa melhorar as 9

10 condições de vida de pequenos agricultores pobres de maneira sustentável e aumentar o seu nível de organização e participação. Para isso, segundo o portal do Ministério, o PROINDER financia investimentos de pequena escala destinadas a subprojetos não reembolsáveis produtivos impostos sobre a propriedade e infraestrutura da pequena comunidade, cada um apoiado por assistência técnica. Também, ainda segundo o Ministério, realiza atividades de capacitação para técnicos e produtores, e desenvolve e dissemina tecnologias apropriadas para comunidades de baixa renda rurais. Até 2011, pelos dados do órgão, foram 154 milhões de dólares investidos pelo Banco Internacional de Reconstrução e Fomento (BIRF) e governo argentino e 62 mil produtores beneficiados. Há ainda o Programa de Desenvolvimento Áreas Rurais cujas atividades do programa são implementadas por meio de organizações representativas dos beneficiários, visando recursos para o desenvolvimento da capacidade organizacional e da população, de acordo com informações do Ministério. Este projeto, em vigor segundo o Ministério da Agricultura, oferece treinamento e suporte técnico para o fortalecimento das organizações econômicas; formação de jovens empreendedores e promotores; financiamento para projetos comunitários e concede financiamentos para projetos de infraestrutura econômica e comunitária para as comunidades aborígenes. O programa se divide em regiões: Nordeste, Noroeste e Patagônia. Por fim, o Programa para o Desenvolvimento Rural de Inclusão, com base no Ministério, é voltado para as organizações, cooperativas e grupos de agricultores familiares, que ligam as cadeias de valor e mercados, com planos não reembolsáveis de negócios e fundos de crédito para investimentos e capital de giro. Em relação à população rural em situação de vulnerabilidade social, o programa investe na melhoria das condições de infraestrutura social e produtiva por meio de doações da comunidade para projetos de desenvolvimento. Há três estratégias transversais: a de gênero, a de ambiente e clima e a de adaptação às alterações e povos indígenas. 1.3)Uruguai O estatuto do produtor familiar considera os indivíduos que atendam simultaneamente aos seguintes critérios de realizar o trabalho com um máximo de dois empregados permanentes, explorar um total de 500 acres, obter a sua principal fonte 10

11 de renda do trabalho ou cumprir sua jornada de trabalho na propriedade, residir na fazenda ou em uma cidade localizada a uma distância de não mais de 50 km. (Informação retirada do portal do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai em 2014). O Censo Geral Agropecuário do País, de 2011, constatou cerca de 16,2 milhões de hectares de terras agropecuárias. Observa-se que quando se trata de produção agrícola, destaca-se a produção de culturas de grãos e silvicultura e industriais. De acordo com o documento (Censo, 2011), fazendas cuja renda principal é a produção de culturas de grãos e industrial ocupam cerca de dois milhões de hectares e a silvicultura ocupa 1,3 milhões de hectares. Em suma, os produtores cuja principal fonte de renda vem da produção animal ou de um dos dois principais itens de produção vegetal, ocupam quase 97 % da área total de terras agrícolas, de acordo com o estudo de A população rural é 5,32% da população total do Uruguai, segundo o Censo 2011, ou seja, são pessoas que vivem no campo. Os agricultores familiares são registrados no Cadastro de Produtor Familiar, o que implica que são reconhecidos como tal pelas instituições públicas e permitem o acesso a várias políticas públicas para a produção familiar. Segundo o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, o trabalho técnico é cada vez mais importante nas 11 agências distribuídas no país que estão em contato próximo com os produtores agrícolas. O processo de descentralização é realizado por meio do trabalho de departamentos que avaliam as oportunidades de cada produtor. Um acordo entre o Instituto Nacional de Investigação Agrária (INIA), o Ministério e a Universidade da República de Agronomia visa coordenar as atividades, complementando capacidades e recursos para treinar pessoal técnico e resolver os pontos fracos, especialmente reconstruir, fortalecer e promover a utilização e gestão sustentável dos recursos naturais utilizados na produção agrícola a nível nacional, com destaque para o solo e a água. Com isso, segundo o Ministério, o Fundo do Desenvolvimento Rural financia, entre outros, o Programa de Desenvolvimento Rural com o objetivo de contribuir para o aumento da renda dos pequenos e médios produtores agrícolas que procuram aumentar a sua produtividade por meio da adoção de novas tecnologias. Também reconheceu, de acordo com o órgão público, a necessidade de reforçar as oportunidades de instituições agrícolas comuns e organizações de base. 11

12 Já o Programa de Microcrédito Rural, para o Ministério da Agricultura, tem como objetivo atender às necessidades financeiras de curto prazo da população rural sem acesso ao crédito formal, atrair organização local que define o uso de fundos com base na confiança, conhecimento e controle social, gerar recursos locais para atender às necessidades da família e da produção local. No Uruguai, há a Federação Rural do Uruguai onde 49 associações rurais tratam da defesa dos interesses agrários. 1.4)Paraguai O Paraguai segue a definição de agricultura familiar da Resolução do Grupo Mercado Comum nº 25/2007 que se refere à agricultura familiar como uma atividade produtiva rural executada usando principalmente mão de obra familiar para a produção de uma propriedade; não pode haver contratações de mais de 20 trabalhadores temporariamente empregados em momentos específicos do processo de produção, residentes na fazenda e/ou comunidades próximas, e tampouco execução, sob quaisquer condições, em propriedade, arrendamento ou outro com mais de 50 hectares na Região Oriental e 500 hectares na Região Oeste de terras produtivas. (Informação retirada do portal do Ministério da Agricultura e Pecuária, em 2014). Segundo o Censo Agropecuário Nacional do Paraguai (2008), a agricultura familiar desempenha um papel estratégico no abastecimento de alimentos e na cesta básica nacional, sendo responsável pela produção de 11 dos 19 gêneros alimentícios considerados tanto para consumo interno quanto para exportação. Este Censo (2008) constatou 264,8 mil estabelecimentos da agricultura familiar em 1,9 milhão de hectares ocupados. Podemos citar como principal atividade a hortifruticultura com a produção de cebola, cenoura, tomate, mandioca, melão, laranja, pimentão, batata, entre outros. Com destaque para os grãos soja, trigo e milho. No Paraguai, há o registro nacional da agricultura familiar, que pode ser caracterizado como um instrumento técnico e de política pública que identifica a unidade produtiva. Ter esse registro, de caráter voluntário, é condição para acessar os serviços públicos. O Ministério da Agricultura e Pecuária é a instituição encarregada a estabelecer e aplicar o marco normativo que regula o registro de pessoas físicas identificadas como agricultores familiares. 12

13 O Ministério possui a Direção de Extensão Agrária que oferece assistência técnica integral ao produtor, orientando-o a adotar materiais biológicos e métodos considerados mais vantajosos para a produção, manejo e comercialização dos produtos. Segundo o Ministério, o País se organiza tendo um escritório central de assistência técnica na cidade de São Lorenzo, 18 escritórios departamentais e 141 escritórios distritais. São cinco departamentos técnicos e operativos e um departamento voltado às comunidades indígenas. O último dado encontrado no portal do Ministério da Agricultura e Pecuária do Paraguai, datado em 2008, indica 514 funcionários, dos quais 275 são técnicos que assistem 28 mil famílias. Segundo o portal, a ampliação prevista era de atender 120 mil famílias de agricultores mediante a seleção oportuna de métodos e meios de extensão rural. Quanto à organização social, há um Centro de Comercialização para Produtores Associados (Cecoproa), onde cooperativas e associações vendem diretamente seus produtos no mercado de abastecimento da capital do país Assunção. Já a Direção de Comercialização do Ministério estuda e analisa o mercado nacional e internacional para os produtos do setor agropecuário e florestal, e elabora, com a participação de organismos e entidades privadas, as normas de para a comercialização interna e externa dos produtos. Esta Direção, segundo o órgão público, disponibiliza um serviço de informação de mercados ao agricultor, no qual são feitos informes diários e boletins mensais sobre os produtos da temporada e seus preços máximos, médios e mínimos no mercado, tanto nacional quanto internacional. O governo paraguaio, em dezembro de 2013, promulgou o Decreto n º 1056, que trata da aquisição simplificada de produtos agrícolas da agricultura familiar. O decreto assegura os agricultores familiares no mercado e na comercialização dos seus produtos agrícolas a preços justos por meio de compras governamentais e aquisições de alimentos a serem utilizados pelas instituições governamentais, como hospitais e escolas. 1.5)Venezuela A Venezuela não deixa explícito um conceito de agricultura familiar. Porém, a Lei de Terras faz referência ao tema, pois trata do uso das terras com potencial agrícola. No texto da Lei, depois de reformada em 2010, uma empresa pública é criada 13

14 para a produção, fabricação, distribuição, comercialização e marketing, em nível nacional e internacional, de produtos agrícolas e alimentares, ou seja, o governo assume diretamente a produção e a distribuição de alimentos. Na Venezuela, há estabelecimentos agrícolas, de acordo com o Censo Agrícola Nacional de 2007/2008. São produtores rurais, mas são mais de pessoas vinculadas ao setor agrícola. O Censo (2008) destaca a produção de cacau, café, cana de açúcar, cereais, frutas, hortaliças, leguminosas e flores. Há um cadastro rural coordenado pelo Ministério da Agricultura e Terras com o Ministério do Poder Popular para o Ambiente. As políticas e estratégias de desenvolvimento em áreas rurais ligadas ao setor agrícola, para estimular a organização e a melhoria da qualidade de vida da população rural também são competências do Ministério da Agricultura e Terras. Além disso, o órgão coordena, com os órgãos competentes e autoridades, a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas de sanidade agropecuária, insumos agrícolas, máquinas e equipamentos para a produção agrícola primária. Há ainda programas de compensação para o desenvolvimento competitivo do setor e de outros mecanismos e instrumentos legalmente estabelecidos para o benefício dos agricultores. A assistência técnica, de acordo com o Censo (2008), foi realizada em 424,2 mil Unidades de Produção Agrícola (UPA). Cooperativas e associações são selecionadas por meio de editais do governo para reabilitação de estradas rurais e implantação de obras de infraestrutura agrícolas. Quanto ao financiamento em bancos privados, públicos, fundos e casas comerciais, entre outros, o Censo (2008) computou empréstimo para 424,2 mil UPA. Um exemplo disso é a política de financiamento agrícola implementada pelo governo, por meio do Banco Agrícola da Venezuela (VAB). O financiamento para pequenos e médios produtores para produção vegetal e animal, de acordo com o Ministério, visa aumentar o número de hectares plantados com itens como a produção de leite e carne, com a ampliação da área de criação de animais e plantação, aquisição de trator e implementos agrícolas. O governo venezuelano, por meio da Venezuela Food Corporation (CVAL), por exemplo, implementou os chamados mercados da comunidade socialista, ou seja, uma rede de distribuição popular que tem entradas na cesta de alimentos diretamente das famílias mais desfavorecidas. Assim, o Ministério informa que a CVAL destina 30% de sua produção, garantindo o fornecimento de insumos básicos aos moradores. Para isso, 14

15 é feito um diagnóstico para determinar os recursos mais vulneráveis e menos econômicos na cestra básica das famílias. 1.6) Dados dos países membros e apuração das políticas públicas Na tabela abaixo, há os dados mais recentes encontrados de cada país membro, onde podemos observar a área ocupada pela atividade agropecuária e, no caso do Brasil e do Paraguai, a área ocupada pela agricultura familiar. Também a quantidade de estabelecimentos agropecuários e os países com os estabelecimentos da agricultura familiar marcados com um asterisco, o Produto Interno Bruto (PIB) e as porcentagens do PIB referentes à agricultura. Além de constatar se os países possuem políticas públicas específicas voltadas para a assistência técnica, organização social, crédito e comercialização. Tabela 1: Dados e apuração Brasil Área da agricultura familiar (hectares) 80,25 milhões (2006) Estabeleci mentos (agricultu ra familiar) 4,367 milhões (2006) PIB (2009) US$ 1,574 trilhão %PIB (agricultura) Assistência Técnica Organização Social Crédito Comerciali zação 6,1 possui possui possui possui Argentina 35,6 milhões (2002) 251 mil (2002) 310,1 bilhões 6 possui possui possui Sem política específica Uruguai 2,5 milhões (2000) 32 mil (2000) 31,53 bilhões 9,3 possui Sem política específica possui Sem política específica Paraguai 1,9 milhão (2008) 264,8 mil (2008) 15,5 milhões 16,6 possui possui Sem política específica possui Venezuela Não encontrado 424,2 mil (2008) 337,3 bilhões 4 possui possui possui possui Fontes: Censos Agropecuários de cada país, portais dos respectivos Ministérios e publicação REAF, Elaboração própria. 15

16 A ideia inicial, da tabela acima, era expor dados comparativos focados na agricultura familiar, a fim de percebermos as diferenças quantitativas de cada país em um mesmo ano. Isso não foi possível porque cada país possui um Censo Agropecuário em um ano diferente. Quanto ao PIB, o Brasil possui o maior volume e o Paraguai apresenta a maior porcentagem da agricultura sobre o PIB nacional de 2009 ano mais recente encontrado para fins comparativos. Apesar de não deixar clara a área voltada à agricultura familiar, a Venezuela possui as quatro políticas públicas definidas como análise neste trabalho, igual ao Brasil. Todos os países apresentam a política pública de assistência técnica, o que nos possibilita afirmar a relevância da troca de conhecimento entre técnicos e produtores. A organização social e a comercialização não estão explícitas no Uruguai, bem como a comercialização na Argentina e o crédito no Paraguai. O que não significa que não existem, mas não há uma especificidade clara nos meios de divulgação desses países e sim, planos para fortalecer essas ações. 2) Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF) A expressão agricultura familiar começou a se consolidar como forma de identificação de milhões de estabelecimentos agropecuários da região do Mercosul a partir da criação, em 2004, da Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar no Mercosul (REAF). Com a REAF, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai assumem o desafio de construir políticas públicas para cerca de 4,9 milhões de propriedade familiares, ou 83% dos estabelecimentos agropecuários (5,8 milhões) nos quatro países (Publicação REAF, 2010). A Venezuela se tornou membro definitivo em Foi o governo brasileiro que levou, em 2004, ao Grupo Mercado Comum (GMC), a proposta de criação da REAF com o intuito de inserir a agricultura familiar no processo de integração regional por meio do fortalecimento das políticas públicas e da geração de renda pela facilitação do comércio dos produtos da agricultura familiar. Atualmente, a REAF conta com a participação dos cinco países membros do Mercosul Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela além dos países associados como a Bolívia e o Chile e observadores dos governos da África. A Presidência Pro Tempore da REAF ocorre de forma rotativa semestral entre os países membros. 16

17 De acordo com informações do portal da REAF, a atuação do bloco ocorre de forma solidária e busca a sistematização das informações, a análise das possibilidades concretas e o diálogo sobre os resultados colhidos, em cada país e no Mercosul. Além da construção dos consensos necessários para produzir recomendações de políticas públicas efetivas que incorporem a diversidade e a importância da agricultura familiar no desenvolvimento econômico da região. A Resolução 11 do Grupo Mercado Comum (2004) explica que a REAF reúne representantes da sociedade civil e dos governos dos países, por meio dos Ministérios responsáveis pelo setor. Grupos Temáticos (GT) foram criados para atender a agenda de trabalho, à medida que se torna necessário abordar, de forma específica, certos temas identificados como de especial interesse da agricultura familiar no processo de integração. São eles: Acesso à Terra e Reforma Agrária; Facilitação de Comércio; Gênero; Seguro Agrícola e Gestão de Risco e Juventude Rural. Já as seções nacionais, segundo a Resolução (2004), reproduzem a estrutura participativa, na interação direta com as representações das organizações da sociedade civil e no diálogo político interno de cada país. Além disso, seminários e oficinas preparatórias, nacionais e regionais, examinam e sistematizam os temas em análise a serem levados às Sessões Plenárias da REAF. Essas Plenárias, conforme a Resolução (2004), ocorrem a cada seis meses, com a participação de delegações nacionais integradas pelos governos e por representantes das organizações sociais da agricultura familiar de cada país. O resultado dos trabalhos é encaminhado ao GMC. 2.1) Resultados das Reuniões anuais Os objetivos da REAF implicam a criação de condições para que os produtores sejam inseridos competitivamente no mercado, por meio de medidas que assegurem mais e melhor acesso aos meios de produção e de comercialização e que conduzam à modernização, à agregação de valor aos produtos, e ao aumento da capacidade produtiva da agricultura familiar como um todo. Na tabela abaixo, há um resumo de alguns resultados das reuniões anuais. 17

18 Tabela 2: Plenárias da REAF 2004 Métodos de participação social e acordo de trabalho com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola do Mercosul Áreas de trabalho: crédito, gestão de riscos, acesso à terra, política para mulheres rurais, abastecimento, comercialização, tecnologia, associativismo. Recomendação de políticas de seguro, financiamento e gênero Projeto de recomendação sobre integração e facilitação do comércio, cria a Rede de Institutos de Políticas Fundiárias, Reforma Agrária e Acesso à Terra, projeto sobre identificação e reconhecimento da agricultura familiar no Mercosul, programa de políticas de igualdade de gênero e o Fundo Seguro de Colheita do Paraguai Diretrizes para identificação e reconhecimento da agricultura familiar e para igualdade de gênero. Estudos sobre concentração, estrangeirização e uso da terra Fundo da Agricultura Familiar e diretrizes para políticas de financiamento Diretrizes para política de gestão e riscos e seguro rural e políticas fundiárias e acesso à terra Acordo para administração financeira do Fundo da Agricultura Familiar e início do programa regional de igualdade de gênero Recomendação de Resolução sobre educação rural Reconhecimento mútuo dos Registros voluntários nacionais da Agricultura Familiar nos países do Mercosul Ingresso da Venezuela como país, estudo sobre o Selo da Fonte: publicação REAF, 2010 Elaboração própria Agricultura Familiar do Mercosul e metodologia do informe de evolução do Registro da Agricultura Familiar. Equador compartilha experiências. Apresentação Ano Internacional da Agricultura Familiar

19 3) Avanços de políticas comuns de agricultura familiar A Resolução 25/07 do Grupo Mercado Comum (GMC) incorpora às legislações nacionais dos países do Mercosul o reconhecimento e a identificação da atividade. O texto da Resolução diz que os agricultores destinatários das políticas públicas diferenciadas dirigidas ao setor da agricultura familiar serão aqueles cujos estabelecimentos cumpram, no mínimo, todos e cada um dos seguintes critérios: I) a mão-de-obra ocupada no estabelecimento corresponderá predominantemente à família, sendo limitada a utilização de trabalhadores contratados; II) a família será responsável direta pela produção e gestão das atividades agropecuárias; e residirá no próprio estabelecimento ou em uma localidade próxima; III) os recursos produtivos utilizados serão compatíveis com a capacidade de trabalho da família, com a atividade desenvolvida e com a tecnologia utilizada, de acordo com a realidade de cada país. (RESOLUÇÃO 25, 2007) O documento registra que também fazem parte da agricultura familiar, desde que respeitados os critérios, os produtores rurais sem terra e os beneficiários dos processos de reforma agrária ou programas de acesso e permanência na terra, bem como as comunidades de produtores que fazem uso comum da terra. (Informação retirada da Resolução 25 do Grupo Mercado Comum de 2007). Essa Resolução traz uma convergência dos conceitos dos países do Mercosul. Observa-se nos conceitos apresentados, na primeira seção deste trabalho, que Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai colocam a agricultura familiar como uma atividade desenvolvida no meio rural executada por mão de obra familiar. A Venezuela não possui um conceito de agricultura familiar, mas destaca a produção, fabricação, distribuição, comercialização e marketing de produtos agrícolas e alimentares. Brasil, Uruguai e Paraguai apresentam em seus conceitos a questão do tamanho da propriedade como um dos fatores determinante para caracterização da agricultura familiar. Já o Uruguai e o Paraguai ainda ressaltam a quantidade de empregados no processo de produção. De acordo com o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, em texto da publicação REAF (2010), pela primeira vez na história da região, este setor foi reconhecido como protagonista dos projetos de desenvolvimento nacional. Em 19

20 especial, pela sua contribuição para a garantia da segurança alimentar e nutricional das populações, para a estabilidade da oferta e dos preços dos alimentos, para a dinamização das economias locais e para a própria sustentabilidade do desenvolvimento dos países e da própria integração regional. Os cerca de cinco milhões de estabelecimentos da agricultura familiar, que representam 83% do total dos estabelecimentos agropecuários dos países do Mercosul, produzem a maioria dos alimentos consumidos na região, e são os principais responsáveis pelas ocupações no campo. Esses milhões de homens e mulheres, em sua diversidade de culturas e identidades, participam da nova agenda democrática do desenvolvimento rural, incorporando o melhor de suas tradições às inovações adequadas a cada realidade. (CASSEL, 2010) Para a REAF, uma das mais importantes contribuições da Reunião Especializada ao processo de integração regional é a efetiva participação das organizações sociais da agricultura familiar na construção das propostas e temas. Essa iniciativa já propiciou, desde 2004, a realização de cerca de cem encontros entre os governos e a sociedade civil nos países do bloco. Os encontros regionais reuniram mais de duas mil pessoas, com ampla representação das organizações sociais (Publicação REAF, 2010). Os Registros Nacionais da Agricultura Familiar determinados pela Resolução Nº 25/07 do Grupo Mercado Comum (GMC) foram implementados pelos quatros países membros do Mercosul. Em todos os casos, o acesso é voluntário, e os agricultores familiares preenchem os formulários com caráter de declaração jurada. Segundo publicação da REAF (2010), esse sistema deverá garantir a identificação tanto dos homens como das mulheres da agricultura familiar, independentemente de seu estado civil, e a aplicação dessas políticas públicas diferenciadas não poderá constituir barreiras ao comércio entre os países. Outra conquista é a criação do Fundo da Agricultura Familiar (FAF Mercosul). Criado durante a Cúpula de Presidentes do Mercosul realizada em dezembro de 2008 e regulamentado pelo Conselho do Mercado Comum (CMC) em julho de Segundo a REAF (2010), o Fundo possibilita o apoio a iniciativas conjuntas, financiando programas e projetos para a agricultura familiar e a participação dos atores sociais. É composto por aportes fixos por país, além de aportes variáveis anuais que levam em consideração as assimetrias regionais. Assim, ficou definido que o Brasil contribuirá com 70%; a Argentina com 27%; o Uruguai com 2%; e o Paraguai com 1%. Além disso, o Fundo está aberto a 20

21 contribuições voluntárias de organismos internacionais e países associados ao Mercosul. As retiradas serão definidas de acordo com o Plano Anual de Trabalho da REAF, aprovado pelo Mercosul. A prioridade para a utilização de recursos será para iniciativas comuns (REAF, 2010). No âmbito deste Fundo do Mercosul, uma aliança estratégica foi estabelecida para promover a agricultura familiar entre os países do Mercosul e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Em 2010, os ministros dos respectivos países informaram, em declaração oficial publicada no portal da Internet da REAF, que seus países contribuem para o Programa Especial de Segurança Alimentar da FAO, na disseminação das práticas de segurança alimentar em escala nacional e incentiva o investimento em redes de infraestrutura rural, geração de renda agrícola e não-agrícola, agricultura urbana e segurança alimentar. Os Grupos Temáticos da Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF) possibilitaram o desenvolvimento de programas regionais conjuntos. Como por exemplo, o Curso Regional de Formação de Jovens Rurais. Por dois anos de 2007 a , o Grupo Temático Juventude Rural realizou o curso com apoio da FAO para a América Latina e Caribe, que reuniu jovens dos países para discutir políticas públicas, integração regional e experiências. A partir disso, cada Seção Nacional seguinte realiza um diagnóstico das condições de acesso à terra e da institucionalidade do tema juventude rural em cada um dos países membros do Mercosul, com base em informações da publicação da REAF (2010). O Grupo Temático Acesso à Terra e Reforma Agrária trabalha para possibilitar o fortalecimento e a proposição de políticas fundiárias para os países do bloco, levando em consideração as particularidades de cada país, com ênfase no acesso à terra dos jovens e mulheres. De acordo com a REAF (2010), um dos suportes desse trabalho é a Rede de Instituições Responsáveis por Políticas Fundiárias, de Acesso à Terra e Reforma Agrária (REDE). Formada pelos Institutos de Terra dos países, a REDE é um espaço de intercâmbio de experiências que fornece subsídios para os debates. Já o GT de Gênero possui o Programa Regional de Fortalecimento Institucional de Políticas de Igualdade de Gênero para a Agricultura Familiar. E conquistou a Recomendação 06/08 do Conselho Mercado Comum (CMC) que trata das diretrizes para igualdade de gênero em políticas públicas para agricultura familiar. Segundo o artigo 5º da Recomendação (2008), um dos objetivos é desenvolver políticas públicas para a agricultura familiar especialmente assistência técnica, crédito e acesso a mercados que reconheçam a participação das mulheres na economia e garantam seu 21

22 direito aos recursos produtivos, em igualdade de condições, independentemente de sua condição civil, e a partir de suas necessidades específicas. O GT de Seguro Agrícola e Gestão de Risco apresenta como um dos avanços a recomendação aprovada pelo GMC que estabelece parâmetros comuns e incentiva a convergência entre as políticas de seguro rural nos países, considerando suas peculiaridades de solo, clima, espécies, tradições e culturas, segundo o portal da REAF. Cada país apresenta suas ferramentas e oferece apoio em temas como zoneamento agrícola, tecnologias e infraestrutura de monitoramento de clima e desempenho de lavouras, bancos de dados, modelos de avaliação de risco, séries históricas climáticas, entre outros. O objetivo é criar condições para um futuro sistema compartilhado de avaliação de riscos climáticos e agropecuários. Por fim, o GT Facilitação de Comércio tem como foco principal as compras públicas da agricultura familiar. O objetivo é analisar, em cada país, os tipos de organizações da agricultura familiar, identificando suas potencialidades e limitações para participar do mercado, especificamente de compras públicas, informa o portal da REAF. Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Chile assinaram Protocolo de Criação do Programa Regional de Compras Públicas da Agricultura Familiar na região, em A ideia deste Protocolo (2010) é dos países trabalharem e replicarem a experiência brasileira de programas de aquisição de alimentos. Além de criar uma rede onde, em situação de emergência, um país possa trabalhar com outro para enfrentar problemas de insegurança alimentar a partir de compras públicas da agricultura familiar. Desde então, promover o comércio de produtos da agricultura familiar na região é um dos principais objetivos da REAF. Por isso, encontros foram realizados para discutir o Programa Regional de Intercâmbio de experiências sobre modelos de gestão de políticas de compras públicas da agricultura familiar. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Mercado Comum do Sul (Mercosul) criado em 1991 nasceu em um contexto político e histórico diferente do atual. Inicialmente, o bloco visava coordenar as políticas macroeconômicas e a liberalização do comércio. O epicentro do Mercosul era as relações comerciais com o foco em maximizar os lucros regionalmente. Nesses 23 anos, ocorre uma mudança no fortalecimento da integração regional. Considerando o 22

23 trabalho executado pela Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF) desde 2004, o Mercosul, atualmente, pode ser pensado como um espaço de deliberação de iniciativas comuns envolvendo a representação de outras partes interessadas, como os agricultores familiares. Percebe-se no decorrer deste trabalho que a necessidade de definição de agricultura familiar fez com que a análise passasse de agricultor familiar para unidade produtiva familiar. Compreendendo, assim, a totalidade de ações desenvolvidas pelo conjunto de pessoas que vivem no estabelecimento. A agricultura familiar toma forma e ganha força e vai além de um modo de produção. É um modo de vida, onde a geração de renda se concatena com as tradições familiares, as dinâmicas comunitárias, o autoabastecimento, a consciência ambiental, os valores morais. Na primeira parte foram demonstradas as ações de cada país membro do Mercosul para desenvolver e fortalecer a agricultura familiar local. Estudar os países, separadamente, faz com que possamos avaliar os pontos fortes e fracos, as prioridades e os desafios perante a realidade de cada um. Na segunda parte, a REAF materializa essa trajetória. Uma cooperação horizontal está sendo construída para que os países se apoiem mutuamente em prol do desenvolvimento rural da região, por meio de instrumentos públicos comuns. Na terceira parte, visualizamos os países juntos no bloco, com as perspectivas de avanços comuns e atenção dada às mulheres e jovens rurais. Assim, diante das evidências acima, confirma-se o argumento chave deste estudo e chegamos a duas descobertas: 1- Todos os países mostram organizados e empenhados, mas a experiência brasileira é uma referência aos demais do bloco, principalmente em garantir compras públicas de produtos diretamente de agricultores familiares. 2- Apesar das diferenças evidentes de tamanho de área, quantidade de estabelecimentos e Produto Interno Bruto (PIB), as questões de soberania alimentar, organização produtiva, assistência técnica, financiamentos de crédito e comercialização estão presentes, em diferentes proporções. Segundo o chefe de políticas da FAO, Salomon Salcedo, no portal da Internet da FAO (2013), os governos devem proporcionar um ambiente favorável para que os produtores aumentem seu investimento e produção no setor, combinando a antiga sabedoria dos agricultores familiares com a evolução tecnológica moderna. Dados da FAO apontam que mais de 70% da população que sofre com insegurança alimentar 23

24 vivem nas áreas rurais da África, Ásia, América Latina e Oriente Próximo. Muitos deles são agricultores familiares, especialmente pequenos agricultores, com pouco acesso a recursos naturais, políticas e tecnologias. Diante disso, recomenda-se políticas públicas no sentido de ampliar a disponibilidade e a estabilidade de oferta e preço e do acesso aos alimentos do Mercosul. O bloco precisa estabelecer um sistema de coordenação e intercâmbio entre extensão rural pública e pesquisa agrícola e florestal para a atualização de informação contínua e de técnicas agrícolas. Isso combina com programas e ações de apoio à agricultura familiar organizada em cooperativas e associações, para que o conjunto se fortaleça beneficiando cada indivíduo. Além disso, é importante indicar o planejamento conjunto e o estabelecimento de alianças e acordos com outros atores do setor público e privado. Com isso, poder identificar lacunas e oportunidades para promover um desenvolvimento mais equitativo e equilibrado. Os agricultores familiares podem rapidamente explorar seu potencial de produtividade quando políticas adequadas são implementadas. Outra recomendação é dos países do Mercosul oferecerem políticas que incrementam a renda dos agricultores familiares com o emprego de princípios agroecológicos porque a agricultura familiar pode favorecer a manutenção da biodiversidade e a sustentabilidade. Indica-se para boas práticas do Mercosul, principalmente da REAF, uma melhor infraestrutura de comunicação para que as informações, dados e notícias estejam mais acessíveis e completas. Dados atualizados, de preferência coerentes com o mesmo período, e uma central de informações eficiente são essenciais para descrever, avaliar e buscar cada vez mais apoio da sociedade civil. Assim, o Ano Internacional pretende, para a FAO, aumentar a conscientização e o entendimento dos desafios que os agricultores familiares enfrentam e ajudar a identificar maneiras eficientes de apoiá-los. Atualmente, 46 países já formaram Comitês Nacionais em prol da agricultura local. Países do Mercosul, como o Brasil e o Paraguai, já consolidaram seus próprios Comitês. Os países do bloco manifestaram seu compromisso com o cumprimento integral das Metas de Desenvolvimento do Milênio, das Nações Unidas, sobretudo a meta da erradicação da pobreza extrema e da fome, que busca reduzir pela metade, até 2015, a proporção de pessoas cujo rendimento é inferior a 1 dólar por dia; alcançar o pleno emprego produtivo e trabalho decente para todos, incluindo mulheres e jovens; e reduzir para metade, até 2015, a proporção de pessoas que sofrem de fome. A presença da fome 24

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.

LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. (PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 18/01/2014 PÁG. 2 e 03)

Leia mais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Informe nº 4 Informações sobre a renda familiar do Cadastro Único O que é o Programa de Fomento? O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Leia mais

Políticas Públicas de Soberania e Segurança Alimentar: aportes a partir da experiência brasileira Mariana Santarelli Instituto Brasileiro de Análises

Políticas Públicas de Soberania e Segurança Alimentar: aportes a partir da experiência brasileira Mariana Santarelli Instituto Brasileiro de Análises Políticas Públicas de Soberania e Segurança Alimentar: aportes a partir da experiência brasileira Mariana Santarelli Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econônicas IBASE BREVE HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO

Leia mais

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado

Leia mais

Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife

Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife Prefeitura da Cidade do Recife Secretaria de Desenvolvimento Econômico PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS Compra Direta Local da Agricultura Familiar do Recife Recife, 2004 Preâmbulo O presente projeto

Leia mais

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP

MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR PDP MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DEPARTAMENTO DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS MANUAL OPERACIONAL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PRELIMINAR

Leia mais

Seminário: As Compras Institucionais a Serviço dos Agricultores Familiares. CSA, Bruxelas 23 de Abril de 2014.

Seminário: As Compras Institucionais a Serviço dos Agricultores Familiares. CSA, Bruxelas 23 de Abril de 2014. Seminário: As Compras Institucionais a Serviço dos Agricultores Familiares CSA, Bruxelas 23 de Abril de 2014. ESTRATÉGIA: SEGURANÇA E SOBERANIA ALIMENTAR X FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR Fortalecimento

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

El Sistema Cooperativo Agrario como Herramienta para la Inserción Competitiva de la Agricultura Familiar en los Mercados

El Sistema Cooperativo Agrario como Herramienta para la Inserción Competitiva de la Agricultura Familiar en los Mercados El Sistema Cooperativo Agrario como Herramienta para la Inserción Competitiva de la Agricultura Familiar en los Mercados O que é Agricultura Familiar no Brasil Lei 11326 Art. 3o Para os efeitos desta Lei,

Leia mais

FICHA DE INTERESSE NOVAS MISSÕES SOCIAS NA VENEZUELA: EM DIREÇÃO À SUPREMA FELICIDADE SOCIAL. Governo Bolivariano da Venezuela

FICHA DE INTERESSE NOVAS MISSÕES SOCIAS NA VENEZUELA: EM DIREÇÃO À SUPREMA FELICIDADE SOCIAL. Governo Bolivariano da Venezuela FICHA DE INTERESSE Governo Bolivariano da Venezuela Embaixada da República Bolivariana da Venezuela na República Federativa do Brasil NOVAS MISSÕES SOCIAS NA VENEZUELA: EM DIREÇÃO À SUPREMA FELICIDADE

Leia mais

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA OBJETIVO GERAL: Estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do DF, por meio do fortalecimento do Sistema Público de Emprego, garantindo

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome O Brasil assume o desafio de acabar com a miséria O Brasil assume o desafio de acabar com a

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário -MDA- Secretaria da Agricultura Familiar -SAF- Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural -DATER-

Ministério do Desenvolvimento Agrário -MDA- Secretaria da Agricultura Familiar -SAF- Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural -DATER- Ministério do Desenvolvimento Agrário -MDA- Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural Secretaria da Agricultura Familiar -SAF- -DATER- Lei 12.188 Assistência Técnica e Extensão Rural para a

Leia mais

O Crédito e a. no BB

O Crédito e a. no BB O Crédito e a Sustentabilidade no BB O Crédito e a Sustentabilidade no BB Para efeito de concessão de crédito, os produtores são divididos da seguinte forma: Agricultura Familiar: Agricultores e Pecuaristas

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

A Suzano e o Fomento na Bahia

A Suzano e o Fomento na Bahia A Suzano e o Fomento na Bahia Como é a atuação da Suzano na região? Fundada há 85 anos, a Suzano começou a produzir papel em 1940 e celulose em 1950 sempre abastecendo o mercado brasileiro e os de diversos

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Caderno de Diretrizes - lista de produtos elegíveis Consulta Popular 2015/2016

Caderno de Diretrizes - lista de produtos elegíveis Consulta Popular 2015/2016 Caderno de Diretrizes - lista de produtos elegíveis Consulta Popular 2015/2016 NOME ÓRGÃO Demanda Produto FUNDAÇÃO DE AMPARO A FOMENTO À PESQUISA, AO PESQUISA DO ESTADO DO RIO DESENVOLVIMENTO E À GRANDE

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável nas Terras

Desenvolvimento Sustentável nas Terras Seminário Internacional Promovendo o Desenvolvimento Sustentável nas Terras Secas Africanas 2/11/2011 1 Desenvolvimento Sustentável Individuais Autonomia Atendimento das necessidades sociais da gerações

Leia mais

Carta à sociedade referente à participação no Plano de Investimentos do Brasil para o FIP

Carta à sociedade referente à participação no Plano de Investimentos do Brasil para o FIP Carta à sociedade referente à participação no Plano de Investimentos do Brasil para o FIP Prezado(a)s, Gostaríamos de agradecer por sua participação e pelas contribuições recebidas no âmbito da consulta

Leia mais

POLÍTICA DE PROMOÇÃO E COOPERAÇÃO EM PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS NO MERCOSUL

POLÍTICA DE PROMOÇÃO E COOPERAÇÃO EM PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS NO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N 26/07 POLÍTICA DE PROMOÇÃO E COOPERAÇÃO EM PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS NO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Decisões N 02/01, 03/02,

Leia mais

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,

Leia mais

É HORA DE INCLUIR O DESENVOLVIMENTO LOCAL NAS PRIORIDADES DO SEU MUNICÍPIO! Especialistas em pequenos negócios

É HORA DE INCLUIR O DESENVOLVIMENTO LOCAL NAS PRIORIDADES DO SEU MUNICÍPIO! Especialistas em pequenos negócios É HORA DE INCLUIR O DESENVOLVIMENTO LOCAL NAS PRIORIDADES DO SEU MUNICÍPIO! Especialistas em pequenos negócios MÃOS À OBRA!!! Prefeito e Prefeita, seguem sugestões de Programas e Ações a serem inseridos

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

ESPAÇO RURAL ALIMENTOS PARA OS BRASILEIROS E PARA O MUNDO

ESPAÇO RURAL ALIMENTOS PARA OS BRASILEIROS E PARA O MUNDO ESPAÇO RURAL ALIMENTOS PARA OS BRASILEIROS E PARA O MUNDO Introdução O modelo de desenvolvimento rural nos últimos tempos, baseado na modernização agrícola conservou muitas das características históricas

Leia mais

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 Redação do vencido, para o turno suplementar, do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei da Câmara nº 90, de 2013 (nº 757, de 2011, na Casa de origem). A Comissão

Leia mais

ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META

ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE S ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS Página: 240 de 2619 ESPELHO DE S DE ACRÉSCIMO DE META 1 DESAFIO 7 Reduzir as desigualdades regionais e intra-regionais com integração das múltiplas escalas

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO NÚCLEO DE ESTUDOS AGRÁRIOS E DESENVOLVIMENTO RURAL PCT FAO UTF/BRA/083/BRA

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO NÚCLEO DE ESTUDOS AGRÁRIOS E DESENVOLVIMENTO RURAL PCT FAO UTF/BRA/083/BRA TERMO DE REFERÊNCIA SERVIÇOS NÃO CONTINUADOS TR Nº MODALIDADE PROCESSO SELETIVO CONS NEAD 024/2013 Consultoria por produto FUNDAMENTO LEGAL Decreto nº 5.151/2004; Portaria MRE Nº 717/2006 e Portaria MDA

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO

SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO Agricultura Familiar na Alimentação Escolar SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO Lei 11.947/09 Visão de Futuro, Oportunidades e Desafios PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar Necessidades Alimentação Escolar

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 5, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 1 Institui as Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Engenharia

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 Altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para incentivar a dessalinização da água do mar e das

Leia mais

Entenda o Programa Fome Zero

Entenda o Programa Fome Zero Entenda o Programa Fome Zero 1. O que é o Programa Fome Zero? O Programa Fome Zero é um conjunto de ações que estão sendo implantadas gradativamente pelo Governo Federal. O objetivo é promover ações para

Leia mais

DIRETRIZES GERAIS PARA UM PLANO DE GOVERNO

DIRETRIZES GERAIS PARA UM PLANO DE GOVERNO DIRETRIZES GERAIS PARA UM PLANO DE GOVERNO Ações de Inclusão Social e de Combate à Pobreza Modelo Próprio de Desenvolvimento Infra-estrutura para o Desenvolvimento Descentralizado Transparência na Gestão

Leia mais

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015]

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Introdução As Organizações da Aliança Global Wycliffe desejam expressar a unidade e a diversidade do Corpo

Leia mais

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Considerando a Diretriz 2 do Plano Nacional de Segurança Alimentar: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas descentralizados,

Leia mais

ANEXO II HISTÓRICO DAS FEIRAS DE TROCA DE SEMENTES TRADICIONAIS E CRIOULAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

ANEXO II HISTÓRICO DAS FEIRAS DE TROCA DE SEMENTES TRADICIONAIS E CRIOULAS DO ESTADO DE SÃO PAULO ANEXO II HISTÓRICO DAS FEIRAS DE TROCA DE SEMENTES TRADICIONAIS E CRIOULAS DO ESTADO DE SÃO PAULO JUSTIFICATIVA Após a organização do 1 Seminário de Acesso a Sementes Crioulas e Orgânicas em abril de 2010

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual Programa 1060 Brasil Alfabetizado Objetivo Criar oportunidade de alfabetização a todos os jovens e adultos Justificativa De acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 13,6% da população de 15 anos e mais é analfabeta.

Leia mais

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO, FUNCIONAMIENTO E RESULTADOS DA REAF

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO, FUNCIONAMIENTO E RESULTADOS DA REAF CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO, FUNCIONAMIENTO E RESULTADOS DA REAF CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO DA REAF A REAF é um órgão assessor especializado do Grupo Mercado Comum (GMC), principal órgão executivo do MERCOSUL e do Conselho

Leia mais

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS)

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) APRESENTAÇÃO A formação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e a participação atuante das comunidades são imprescindíveis para o desenvolvimento rural. É função dos Conselhos

Leia mais

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro 4.º Fórum Consultivo da Organização Internacional do Café (OIC) Londres, Reino Unido, 23 de setembro de

Leia mais

Linhas de Financiamento

Linhas de Financiamento A história do cooperativismo no País está relacionada ao crescimento da agricultura brasileira. E o Banco do Brasil, como principal responsável pelo impulso do nosso agronegócio, é também o banco do cooperativismo.

Leia mais

O Prefeito Municipal de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a Seguinte Lei.

O Prefeito Municipal de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a Seguinte Lei. LEI MUNICIPAL Nº. 945/2010 Institui o Programa Vida Melhor e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e

Leia mais

As Compras Públicas da Agricultura Familiar para Programas Sociais

As Compras Públicas da Agricultura Familiar para Programas Sociais As Compras Públicas da Agricultura Familiar para Programas Sociais INCLUSÃO PRODUTIVA RURAL Aumento da produção para segurança alimentar e ampliação de canais de comercialização Programa de Aquisição de

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Local de residência do candidato selecionado, com disponibilidade para viagens em todo o território nacional.

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Local de residência do candidato selecionado, com disponibilidade para viagens em todo o território nacional. TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) especializado(a) na área de suporte técnico para levantar e sistematizar as informações sobre os investimentos estrangeiros diretos e suas relações com os

Leia mais

ANEXO I TERMO DE REFERENCIA PROCESSO LICITATÓRIO Nº 006/2011- FAO/GCP/BRA/070/EC

ANEXO I TERMO DE REFERENCIA PROCESSO LICITATÓRIO Nº 006/2011- FAO/GCP/BRA/070/EC FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS ORGANISATION DES NATIONS UNIES POUR L ALIMENTATION ET L AGRICULTURE ORGANIZACION DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LA AGRICULTURA Y LA ALIMENTACION ORGANIZAÇÃO

Leia mais

MINISTÉRIO DO TURISMO SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO DEPARTAMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS

MINISTÉRIO DO TURISMO SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO DEPARTAMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS MINISTÉRIO DO TURISMO SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO DEPARTAMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS Categorização dos Municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro PERGUNTAS E RESPOSTAS

Leia mais

ANEXO B TERMO DE REFERÊNCIA. Declaração de trabalho, serviços e especificações

ANEXO B TERMO DE REFERÊNCIA. Declaração de trabalho, serviços e especificações ANEXO B TERMO DE REFERÊNCIA Declaração de trabalho, serviços e especificações A Contratada deverá executar o trabalho e realizar os serviços a seguir, indicados de acordo com as especificações e normas

Leia mais

CARTA DE SÃO PAULO SOBRE SAÚDE BUCAL NAS AMÉRICAS

CARTA DE SÃO PAULO SOBRE SAÚDE BUCAL NAS AMÉRICAS 1 CARTA DE SÃO PAULO SOBRE SAÚDE BUCAL NAS AMÉRICAS ENCONTRO LATINO AMERICANO DE COORDENADORES NACIONAIS DE SAÚDE BUCAL SÃO PAULO 28/01 a 01/02/06 Encontro Latino - Americano de Coordenadores Nacionais

Leia mais

agricultura familiar

agricultura familiar saúde A importância da agricultura familiar na merenda escolar Iniciativas em Santa Rosa do Viterbo são exemplos de sucesso Por Danielle Lautenschlaeger Inúmeras famílias brasileiras ainda obtêm sua renda

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE NUTRIÇÃO CURRÍCULO 2 I INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE NUTRIÇÃO CURRÍCULO 2 I INTRODUÇÃO REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE NUTRIÇÃO CURRÍCULO 2 I INTRODUÇÃO O estágio curricular do curso de Nutrição é uma atividade obrigatória, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO 1. Cumprir e fazer cumprir a

Leia mais

Ações de Incentivo ao Consumo de Frutas e Hortaliças do Governo Brasileiro

Ações de Incentivo ao Consumo de Frutas e Hortaliças do Governo Brasileiro Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Ministério da Saúde Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição Ministério do Meio Ambiente

Leia mais

PRÊMIO PROCEL CIDADE EFICIENTE EM ENERGIA ELÉTRICA

PRÊMIO PROCEL CIDADE EFICIENTE EM ENERGIA ELÉTRICA PRÊMIO PROCEL CIDADE EFICIENTE EM ENERGIA ELÉTRICA FICHA DE INSCRIÇÃO 8 ª EDIÇÃO Prefeitura Municipal de Nome do(a) Prefeito(a) Endereço CEP UF Telefone Fax E-mail Responsável pelas informações (nome e

Leia mais

Trabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH

Trabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Companhia Nacional de Abastecimento Conab Diretoria de Gestões de Estoques Diges Superintendência de Programas Institucionais e Sociais de Abastecimento

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil: Um debate nacional sobre as realidades e novos rumos para o desenvolvimento do País

Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil: Um debate nacional sobre as realidades e novos rumos para o desenvolvimento do País Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil: Um debate nacional sobre as realidades e novos rumos para o desenvolvimento do País Cenário 66 ANOS DE EXTENSÃO RURAL A agricultura como via estratégica

Leia mais

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal A infância, adolescência e juventude são fases fundamentais no desenvolvimento humano e na formação futura dos cidadãos. No plano social,

Leia mais

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher Termo de Referência Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico No âmbito do Programa Pernambuco Trabalho e Empreendedorismo da Mulher conveniado

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Tiririca) Institui a Política Nacional de Redução de Perdas e Desperdício de Alimentos e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei institui

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Projeto: Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás no âmbito do MERCOSUL PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS

Projeto: Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás no âmbito do MERCOSUL PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS Projeto: Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás no âmbito do MERCOSUL PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS 1. PANORAMA DO PROJETO O Projeto Qualificação e Integração

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA

REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA Art 1º - O Conselho de Desenvolvimento do Território CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC é composto por entidades

Leia mais

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 Sociedade no Acompanhamento da Parceria para Governo Aberto material de discussão artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 discussão sobre modelo de governança para a parceria para governo aberto no brasil

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 RECURSOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO INTRODUÇÃO 33.1. A Assembléia Geral, em sua resolução

Leia mais

ICC 108 7. 16 fevereiro 2012 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 108. a sessão 5 8 março 2012 Londres, Reino Unido

ICC 108 7. 16 fevereiro 2012 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 108. a sessão 5 8 março 2012 Londres, Reino Unido ICC 108 7 16 fevereiro 2012 Original: inglês P Conselho Internacional do Café 108. a sessão 5 8 março 2012 Londres, Reino Unido Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil

Leia mais

Projeto de lei no. 440/2011 Audiência Pública. Mercedes Bustamante Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento

Projeto de lei no. 440/2011 Audiência Pública. Mercedes Bustamante Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Projeto de lei no. 440/2011 Audiência Pública Mercedes Bustamante Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Inovação com base na Biodiversidade CAPITAL NATURAL BRASIL PAÍS MEGADIVERSO

Leia mais

Acesse o Termo de Referência no endereço: www.ibam.org.br e clique em Seleção de Profissionais.

Acesse o Termo de Referência no endereço: www.ibam.org.br e clique em Seleção de Profissionais. Programa Pará: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher Assessoria à Supervisão Geral No âmbito do Programa Pará Trabalho e Empreendedorismo da Mulher, conveniado com a Secretaria Especial de Políticas para

Leia mais

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES 1 PPA-UFCG PROGRAMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES (MAPAS VIVOS DA UFCG) 2 DIMENSÃO MISSÃO E PDI MAPAS VIVOS DE

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS PROJETO DE LEI Nº 433/2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. CAPÍTULO I DOS CONCEITOS Art. 1º Esta Lei institui a Política Municipal de estímulo à Produção

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO O estágio curricular do curso de Engenharia Mecânica é uma atividade obrigatória, em consonância com as Diretrizes Curriculares

Leia mais

EDITAL DE PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL CONEXÃO BRASIL-ÁFRICA

EDITAL DE PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL CONEXÃO BRASIL-ÁFRICA EDITAL DE PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL CONEXÃO BRASIL-ÁFRICA I. APRESENTAÇÃO É incalculável a contribuição do negro à formação da sociedade brasileira. Mais de meio milênio de influência

Leia mais

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei: www.leismunicipais.com.br LEI Nº 12.211, DE 27 DE SETEMBRO DE 2011. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA POPULAR EMPREENDEDORA E SOLIDÁRIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Esta versão não substitui a publicada no DOU INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02, DE 30 DE SETEMBRO DE 2005

Esta versão não substitui a publicada no DOU INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02, DE 30 DE SETEMBRO DE 2005 Esta versão não substitui a publicada no DOU INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02, DE 30 DE SETEMBRO DE 2005 Dispõe sobre os critérios e procedimentos relativos ao enquadramento de projetos de produção de biodiesel

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil SANTOS, Luiz Carlos Rebelatto dos. Coordenador do projeto: Certificação Participativa em Rede Um Processo de Certificação Adequado à Agricultura

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006 1 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia

Leia mais

PROGRAMA DE FOMENTO DE OPORTUNIDADES COMERCIAIS PARA PEQUENOS PRODUTORES RURAIS TERMO DE REFERÊNCIA

PROGRAMA DE FOMENTO DE OPORTUNIDADES COMERCIAIS PARA PEQUENOS PRODUTORES RURAIS TERMO DE REFERÊNCIA IICA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA BID BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO FLS FUNDAÇÃO LYNDOLPHO SILVA SEBRAE SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS PROGRAMA

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 Dispõe sobre a reorganização da Rede Nacional de Certificação Profissional - Rede Certific. OS MINISTROS DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no

Leia mais

Política de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

Política de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Política de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC A FACULDADE DINÂMICA prevê mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do Trabalho de Conclusão de Curso, que no momento da construção do seu

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

Apresentação. Objetivos do Programa

Apresentação. Objetivos do Programa Diálogo Jovem 0 Índice Assunto Pagina Apresentação 2 Objetivos do Programa 2 Resultados esperados 3 Demandas do Programa 3 Por que investir 4 Origem dos Recursos 5 Metodologia 6 Roteiro do Primeiro encontro

Leia mais

Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Familiar na Embrapa Arroz e Feijão

Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Familiar na Embrapa Arroz e Feijão Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Familiar na Embrapa Arroz e Feijão ISSN 1678-9644 Dezembro, 2004 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão Ministério

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

PRONAF. Financiamento do Desenvolvimento Rural pelo Fortalecimento da Agricultura Familiar a experiência brasileira do Pronaf.

PRONAF. Financiamento do Desenvolvimento Rural pelo Fortalecimento da Agricultura Familiar a experiência brasileira do Pronaf. PRONAF Financiamento do Desenvolvimento Rural pelo Fortalecimento da Agricultura Familiar a experiência brasileira do Pronaf. A diversidade da Agricultura familiar B: 0.4 C: 0.7 D: 0.4 E: 0.1 Cobertura

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13. PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LEGISLAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Atualizadas pela Lei Brasileira de Inclusão da PCD (Lei 13.146/2015) Sumário: I Direitos previstos na Constituição Federal II Direitos

Leia mais

Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro

Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro Objetivos da 15ª. Reafirmar, impulsionar e efetivar os princípios e diretrizes do SUS- saúde como DH Mobilizar e estabelecer

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

OS DEZ ANOS DO PLANO SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIAR: UM CONVITE À REFLEXÃO

OS DEZ ANOS DO PLANO SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIAR: UM CONVITE À REFLEXÃO Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura nº42 - julho 2012 OS DEZ ANOS DO PLANO SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIAR: UM CONVITE À REFLEXÃO Valdemar J. Wesz Junior* Catia Grisa** Na primeira semana

Leia mais

Ano Internacional da Agricultura Familiar 16 de outubro Dia Mundial da Alimentação A FAO está na Internet, visite nosso site: www.fao.org.

Ano Internacional da Agricultura Familiar 16 de outubro Dia Mundial da Alimentação A FAO está na Internet, visite nosso site: www.fao.org. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS ORGANISATION DES NATIONS UNIES POUR L ALIMENTATION ET L AGRICULTURE ORGANIZACION DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LA AGRICULTURA Y LA ALIMENTACION ORGANIZAÇÃO

Leia mais

"Este filme foi realizado com a assistência financeira da União Européia. Todavia, o seu conteúdo

Este filme foi realizado com a assistência financeira da União Européia. Todavia, o seu conteúdo "Este filme foi realizado com a assistência financeira da União Européia. Todavia, o seu conteúdo é de responsabilidade exclusiva da Prefeitura Municipal de Guarulhos, não n o podendo, em caso algum, considerar-se

Leia mais