Pragas do Amendoal. Isabel Rodrigues. Vila Nova de Foz Côa 31 de Outubro 2018
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- Maria do Pilar da Silva
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1 Pragas do Amendoal Isabel Rodrigues Vila Nova de Foz Côa 31 de Outubro 2018
2 Quais são as Pragas do Amendoal??? Monosteira Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852) Ácaros Aranhiço vermelho, Panonychus ulmikoch Aranhiço amarelo, Tetranychus urticaekoch? Afídeos Myzus persicaesulz. Brachycaudus amygdalinus Smith. Brachycaudus helichrysi Kalt.?? Lepidópteros Anarsia lineatella Zeller, Grapholita molesta (Busck) Zeuzera pyrina L. Cossus cossus L. Coleópteros Capnodis tenebrionis (L.)
3 Monosteira Monosteira unicostata (Mulsant & Rey, 1852) Hemíptera, Tingidae Praga mais importante do amendoal Espécie polífaga; 3 a 4 gerações anuais Adulto Ninfa
4 Monosteira Inicio da Reprodução da Monosteira 1ª Posturas: Meados de Maio Primavera
5 Monosteira nº total/semana 4,5 4 3,5 3 2,5 2 Ninfas N. Monasteira unicostata P. Sup. P. Inf 1,5 1 0,5 0 Atinge os níveis populacionais mais elevados no final do verão 22-Mai 0,6 29-Mai 5-Jun 12-Jun 19-Jun 26-Jun 3-Jul Adultos A. Monasteira unicostata 10-Jul 17-Jul 24-Jul 31-Jul 7-Ago 14-Ago 21-Ago P. Sup. P. Inf Verão nº total/semana 0,5 0,4 0,3 0,2 0, Mai 29-Mai 5-Jun 12-Jun 19-Jun 26-Jun 3-Jul 10-Jul 17-Jul 24-Jul 31-Jul 7-Ago 14-Ago 21-Ago
6 Monosteira Hiberna no estado adulto cascas de árvores, vegetação, etc Inverno
7 Monosteira Sintomatologia/ Estragos Descoloração das folhas na página superior; Pontuações negras na página inferior; Queda prematura de folhas, Redução da atividade fotossintética
8 Monosteira Estimativa de Risco e NEA Técnica de pancadas e observação visual; Amostragem de 100 folhas, 2 folhas/50 árvores Presença de adultos/ninfas ; 8-10% de folhas ocupadas.
9 Monosteira Fatores de limitação natural Factores abióticos climáticos, relação praga hospedeiro, técnicas culturais Predadores generalistas Coccinelideos Antocorídeos Cecidomídeos Meios de Luta Luta química Tratamento com caulino
10 Ácaros Aranhiço vermelho, Panonychus ulmi Koch Aranhiço amarelo, Tetranychus urticae Koch Acari, Tetranychoidea Taxa reprodutiva elevada- Fêmeas muito proliferas (mais de 50 ovos) Gerações muito curtas, cerca de 30 dias em condições ótimas (24-28ºC e baixa humidade relativa) com 5 a 8 gerações anuais. Aranhiço vermelho Aranhiço amarelo
11 Ácaros Eclosão dos ovos- Inicio da primeira geração Aranhiço vermelho Primavera Aranhiço amarelo
12 Ácaros nº total/semana Mai 29-Mai F. Tetranichus urticae 5-Jun 12-Jun 19-Jun 26-Jun 3-Jul 10-Jul 17-Jul 24-Jul 31-Jul 7-Ago P. Sup. P. Inf 14-Ago 21-Ago nº total/semana Mai 29-Mai N. Tetranichus urticae 5-Jun 12-Jun 19-Jun 26-Jun 3-Jul 10-Jul 17-Jul 24-Jul 31-Jul 7-Ago P. Sup. P. Inf 14-Ago 21-Ago 35 O. Tetranichus urticae P. Sup. P. Inf Verão nº total/semana Mai 29-Mai 5-Jun 12-Jun 19-Jun 26-Jun 3-Jul Número médio/semana exemplares observados em folhas, de ovos, ninfas e fêmeas de Tetranichus urticae, Jul 17-Jul 24-Jul 31-Jul 7-Ago 14-Ago 21-Ago
13 Ácaros nº total/semana 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 M. Tetranichus urticae P. Sup. P. Inf Inverno 0 1-Jan 2-Jan 3-Jan 4-Jan 5-Jan 6-Jan 7-Jan 8-Jan 9-Jan 10-Jan Número médio/semana exemplares observados emfolhas, machos de Tetranichus urticae, Jan 12-Jan
14 Ácaros Sintomatologia Folhas esbranquiçadas/prateadas Aranhiço amareloforma teias
15 Ácaros Estragos No processo alimentar sugam o conteúdo celular da epiderme das folhas, provocando o esvaziamento das células; A morte da epiderme redução da atividade fotossintética e aumento da transpiração; Enfraquecimento geral dasplantas; Queda de folhas; Diminuição do vigor; Quebras quantitativas e qualitativas da produção; Afeta a floração e colheita do ano seguinte.
16 Ácaros Estimativa de Risco e NEA Inverno: observação visual das eclosões; Período vegetativo, observação de 2 folhas x 50 árvores; % de folhas ocupadas.
17 Ácaros Fatores de limitação natural Fatores abióticos; Fatores bióticos: Fitoseídeos Coccinelídeos Meios de luta Luta cultural evitar podas intensas evitar adubação excessivas Luta biológica utilização de fitoseídeos utilização de fungos entomopatogénicos Luta química Óleo de verão (inverno) Inseticidas homologados
18 Afídios Myzus persicae Sulz. Brachycaudus amygdalinus Smith. Brachycaudus helichrysi Kalt. - Transmissor de viroses; - Grande número de predadores e parasitóides - Transmissor de viroses; - Grande número de predadores e parasitóides - Pouco conhecido; - Ataca sobretudo espécies dos géneros Prunus e Pyrus.
19 Afídios Myzus persicae Sulz. Brachycaudus amygdalinus Smith. Brachycaudus helichrysi Kalt. Homoptera, Aphidoidea - Hibernamemovo nasrugosidades; - Eclosão dá-se no início da primavera - A partir de abril, desenvolvem-se varias gerações; - No final do período de crescimento, em geral, dá-se a migração ou redução da actividade dosafídios.
20 Afídios Afídios Sintomatologia - Enrolamento de folhas jovens nos lançamentos. Estragos - Ataque nas folhas jovens resultando no seu enrolamento; - Deformaçõesnoslançamentos, com entre-nosmuito curtos; - Ataques fortes podem originar deformações e redução da produção - Risco de transmissão de vírus.
21 Afídios Estimativa de Risco e NEA - Observar presença nos rebentos jovens. - Em 50 árvores, 2 raminhos/árvore, - Registo: - espécies de afídios presentes; - percentagem de ocupação; - número de afídios; - auxiliares presentes % de ramos atacados.
22 Afídios Fatores de limitação natural - Fatores abióticos; - Práticas culturais - Fatores bióticos: - Coccinelídeos - Sirfídeos -Crisopídeos -Antocorídeos -Cecidomídeos -Parasitóides Meios de luta - Luta cultural - Eliminar ramos ladrões - Evitar adubações azotadas em excesso - Luta biológica - Luta química - Deltametrina
23 Lepidópteros Anarsía, Anarsia lineatella Zeller Lepidoptera, Gelechiidae Ataca prunóideasemgeral; Hiberna em estado de larva e inicia a atividade da primavera; Normalmente apresenta2 gerações.
24 Lepidópteros Sintomatologia/Estragos -Murchidão doslançamentos. -Morte de gomos e rebentos (grave em plantas jovens); -Queda prematura de frutos. Anarsía Estimativa de Risco e NEA -4 ramos + 4 frutos em 50 árvores; -1-5 % de órgãosatacados. Fatores de limitação natural - Fatores abióticos; - Práticas culturais - Fatores bióticos: - Coccinelídeos - Sirfídeos - Crisopídeos -Antocorídeos -Parasitóides Hymenoptera Meios de luta - Luta cultural - Luta biológica - Luta biotécnica - Luta Química
25 Lepidópteros Grapholita molesta (Busck, 1916) Lepidoptera, Tortricidae Ataca árvoresfrutíferas, Hiberna em estado de larva e inicia a atividade da primavera; Apresenta até 5 gerações anuais.
26 Lepidópteros Sintomatologia/Estragos - Nas primeiras gerações alimenta-se dos rebentos novos destruindo os primórdios foliares; - Mais tarde ataca frutos. - Morte de gomos e rebentos, graves sobretudo em plantas jovens (viveiros); - Queda prematura de frutos. - Favorece o aparecimentode moniliose. Estimativa de Risco e NEA - 3 armadilhastipo delta com feromona sexual adultos/dia - 3% de rebentos atacados Meios de luta - Luta cultural - Luta biológica (Bacillus thuringiensis) - Luta biotecnica (confusão sexual) - Luta química (deltametrina, tiaclopride)
27 Lepidópteros Zeuzera pyrina L. Lepidoptera, Cossidae Ataca várias árvores frutíferas; Tem hábitos nocturnos; Pode completar o seu ciclo em um ou dois anos; Com uma ou duas gerações anuais; As posturas ocorrem no verão, agrupadas, em locais protegidos; As larvas entram nos lançamentos perto das axilas das folhas, e todo o ciclo se desenvolve na galeria.
28 Lepidópteros Sintomatologia - Seca de ramos; - Aparecimento de serrim e excrementos a saírem do orifício de penetração. Estragos - Debilita a árvore; Zeuzera pyrina L. - Em pomares novos pode comprometer o sistema de condução; - Ataques fortes pode matar a planta. Estimativa de Risco - 2 há: armadilhas tipo funil com feromona sexual
29 Lepidópteros Zeuzera pyrina L. Fatores de limitação natural - Fatores abióticos; - Práticas culturais - Fatores bióticos: - Bacillus thuringiensis - Fungos entomopatogénicos Meios de luta - Luta cultural, com recurso a um arame no orifício onde a larva se desenvolve. - Luta biotecnica (confusão sexual) - Luta química
30 Lepidópteros Broca do tronco ou broca vermelha, Lepidoptera, Cossidae Cossus cossus L. Pode ter alguma importância em prunóideas, choupos e pereiras; Ataca sobretudo troncos, onde escava galerias; Ciclo muito parecido ao de Z. pyrina. 0,6 Cossus cossus Nº médio/semana/armadilha 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 3-Set 28-Ago 20-Ago 7-Ago 30-Jul 24-Jul 17-Jul 10-Jul 3-Jul 26-Jun 12-Jun 5-Jun 28-Mai 22-Mai 15-Mai 8-Mai 30-Abr 24-Abr Número médio/semana/armadilha de capturas de adultos de Cossus cossus, 2007
31 Lepidópteros Sintomatologia - Depressão vegetativa progressiva das árvores; - Aparecimento de serrim; Estragos - Em plantações jovens podendo levar à morte da planta. Estimativa de Risco e NEA - 3 armadilhastipo funil com feromona sexual/2 ha. Meios de luta - Luta química
32 Coleópteros Capnodis tenebrionis (L.) Coleoptera: Buprestidae Carocho-negro (adultos) ou cabeça-de-prego (larvas) Praga importante das prunóideas, ataca damasqueiros, pessegueiros, ameixeiras, cerejeiras, amendoeiras; Ciclo demora 2 anos; No inicio da primavera Os adultos acasalam e fazem as posturas junto ao colo das árvores, Larvas penetram nas raízes alimentando-se destas; Os adultos emergem no verão e hibernam no inverno;
33 Coleópteros Capnodis tenebrionis (L.) Sintomatologia e estragos - Desfoliações: Adultos alimentam-se do pecíolo das folhas e gomos tenros e ramos ; - Morteda árvore As larvas alimentam-se das raízes onde fazem galerias
34 Coleópteros Capnodis tenebrionis (L.) Monitorização - Adultos através da observação visual e técnica de pancadas; - Larvas, porrecolha e crivagemde solo. Estimativa de Risco e NEA?????
35 Coleópteros Fatores de limitação natural - Fatores abióticos; Capnodis tenebrionis (L.) - Fatores Bióticos -Formigas; -Pássaros, Meios de luta - Luta cultural, - Arrancar árvores muito atacadas e queimar; -Recolher as raízes principais; - Colocação de plástico à volta do tronco para impedir a postura e penetração das larvas; - Regar para fortalecer as plantas. - Luta biológica - nematodesentomopatogénicosdo género Steinernema - Luta química - Clorpirifos
36 Componentes Funções Técnicas Polinizadores Polinização Predadores, parasitóides, entomopatogéneos Regulação de pragas Cobertos vegetais Herbívoros Consumo de biomassa Não mobilizações Compostagem Adubação verde Biodiversidade Anelídeos Estrutura do solo e ciclo de nutrientes Adaptado de Altieri e Nicholls, 2005 Micro, macro e mesofauna do solo Decomposição predação e supressão de doenças
37 Obrigada pela atenção!!
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