FACE PRINCIPAL. Calypso. Insecticida sistémico contra diversas pragas em várias culturas
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- Roberto Lombardi Fernandes
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1 Projecto de Rótulo FACE PRINCIPAL Calypso Insecticida sistémico contra diversas pragas em várias culturas Suspensão concentrada (SC) com 480 g/l ou 40,4% (p/p) de tiaclopride Contém (1,2-Benzisothiazol-3(2H)-one. Pode provocar uma reação alérgica. Contém (5-chloro-2methyl-4-isothiazolin-3-one e 2-methyl-2H-isothiazol-3-one (3 : 1)). Pode provocar uma reação alérgica. ESTE PRODUTO DESTINA-SE AO USO PROFISSIONAL PARA EVITAR RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA E PARA O AMBIENTE, RESPEITAR AS INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO MANTER FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS Ler o rótulo antes da utilização Autorização de venda nº 0071 concedida pela DGAV Capacidade: 4ml, 30ml. 200ml, 500ml, 1 L e 5L Lote e Data de produção: ver embalagem TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE VENDA: Bayer CropScience (Portugal) Produtos para a Agricultura, Lda. R. Quinta do Pinheiro, CARNAXIDE Telef.: DISTRIBUÍDO POR: Ed.20918
2 INDICAÇÕES RELATIVAS À SUA UTILIZAÇÃO (INCLUINDO AS PRECAUÇÕES BIOLÓGICAS) O Calypso é um insecticida sistémico pertencente ao grupo químico dos neonicotinóides à base de tiaclopride e que actua por contacto e ingestão. Actua no sistema nervoso dos insectos como antagonista do receptor nicotínico da acetilcolina. UTILIZAÇÕES, DOSES/CONCENTRAÇÕES, ÉPOCAS E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO CULTURA FINALIDADE CONCENTRAÇÃO (ml/ha) DOSE (ml/ha) ÉPOCA E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO (Máx. 2 aplicações por cultura e ciclo cultural) afídeo-farinhento (Hyalopterus pruni) ml/hl ml/ha Aplicar ao início dos ataques. Repetir se ameixeira bichado-das-ameixas (Cydia funebrana) carocho-negro ou cabeçade-prego (Capnodis tenebrionis) cochonilhas (Eulecanium spp., Parthenolecanium corni) hoplocampa (Hoplocampa minuta) piolho-castanho-daameixeira (Brachycaudus spp.) piolho-verde (Myzus persicae) 15 ml/hl 150 ml/ha ml/hl ml/ha Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios larvares. Aplicação em pósfloração. Ao aparecimento dos adultos. Repetir se Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua eclosão. Repetir se Queda das pétalas e se houve ataque no ano anterior. Repetir se Aplicar ao início dos ataques. Repetir se traça-oriental (Grapholita molesta) Ao aparecimento da praga. Repetir se Aplicação em pósfloração.
3 amendoeira afídeo farinhento (Hyalopterus pruni), afídeo verde (Brachycaudus amygdalinum) anarsia (Anarsia lineatella) antónomos (Anthonomus amygdali) bichado-da-fruta pomonella) (Cydia piolho-negro-dopessegueiro (Brachycaudus persicae) traçaoriental (Grapholita molesta) Cydia molesta 15 ml/hl 150 ml/ha Tratar ao início dos ataques. Repetir se Seguir as indicações do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas ou com base no voo dos adultos capturados em armadilha sexual. Repetir se Tratar ao aparecimento da praga. Repetir se Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios larvares. Tratar ao início dos ataques. Repetir se Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios larvares. afídeos (Aphis sp.) amora cochonilhas (Coccus hesperidum) lagartas-desfoliadoras (Spodoptera littoralis, Spodoptera exigua, Chrysodeixis chalcites) Ao aparecimento das ninfas Tratar a partir da abertura dos gomos antes do aparecimento da 1ª flor, em presença da praga. afídeos avellanae, coryli) (Corylobium Myzocallis aveleira balanino nucum) (Curculio Agrícolas. Tratar ao aparecimento dos adultos. Repetir se necessário 14 dias depois.
4 batateira epitrix (Epitrix similaris) escaravelho (Leptinotarsa decemlineata) 30 ml/hl Esta concentração é para um volume de calda de 500 L/ha ml/hl Esta concentração é para um volume de calda de 700 L/ha 150 ml/ha ml/ha Aplicar o produto ao aparecimento dos primeiros adultos. Repetir se Aplicar o produto ao aparecimento das primeiras larvas. Repetir se castanheiro afídeos (Myzocallis castanicola) balanino (Curculio elephas) bichado (Cydia splendana) Agrícolas. Tratar ao aparecimento dos adultos. Repetir se necessário 14 dias depois. Pulverizar ao aparecimento da praga, em Agosto-Setembro, quando o fruto está em crescimento. afídeos ou piolhonegro-da-cerejeira (Myzus cerasi) Tratar ao início dos ataques. Repetir se carocho-negro ou cabeça-de-prego (Capnodis tenebrionis) Ao aparecimento dos adultos. Repetir se cerejeira mineira-sinuosa (Lyonetia clerkella) mosca-da-cereja (Rhagoletis cerasi) traça-da-cereja (Cheimatobia brumata) Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Privilegiar as aplicações à 2ª geração que são as mais prejudiciais para o calibre e qualidade do fruto. Repetir se Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Aplicar 5 dias após o início do voo (posicionamento ovicida-larvicida precoce). Ao aparecimento da praga. Repetir se
5 afídeos (Brachycaudus prunicola, Hyalopterus pruni) Aplicação em pós-floração. damasqueiro (alperceiro) anársia lineatella) (Anarsia Intervir na presença de rebentos minados na 1ª geração depois da identificação da anarsia. Nas gerações seguintes posicionar o Calypso 8-10 dias após o pico de voo. Controla simultaneamente a traça oriental e afídeos. Aplicação em pós-floração. bichado (Cydia sp.) Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios larvares. Aplicação em pósfloração. carocho-negro ou cabeça-de-prego (Capnodis tenebrionis) cochonilhas (Parthenolecanium corni) Ao aparecimento dos adultos. Ao aparecimento das ninfas figueira mosca-negra-do-figo (Lonchaea aristella) Ao aparecimento da praga. framboesa afídeos (Aphis sp.) framboesa e outros Rubus lagartas-desfoliadoras (Helicoverpa armigera, Spodoptera littoralis) Tratar a partir da abertura dos gomos antes do aparecimento da 1ª flor. Repetir se groselheira afídeos (Aphis sp.)
6 macieira afídeos (Aphis gossypii, Aphis spiraecola, Macrosiphum euphorbiae, Myzus persicae, Rhopalosiphum insertum) antónomos ou gorgulho-da-folha-damacieira (Anthonomus pomorum) bichado-da-fruta (Cydia pomonella) cochonilha-vírgula (Lepidosaphis ulmi) Podem ser necessários 2 tratamentos antes de aparecer a 1ª flor. Agrícolas. Na sua ausência tratar em zonas de ocorrência da praga após aparecerem os primeiros frutos. Em tratamentos no cedo a temperatura crepuscular deve ser superior a 15ºC. Ao aparecimento das ninfas hiponomeuta (Yponomeuta malinellus) Ao aparecimento da praga. hoplocampa (Hoplocampa testudinea) lagartas-mineiras-dasfolhas (Stigmella malella, Leucoptera malifoliella, Phyllonorycter blancardella) Ao aparecimento das larvas Ao aparecimento da praga. piolho-cinzento (Dysaphis plantaginea) piolho-verde ou afídeo verde (Aphis pomi) meloeiro (ar livre) afídeos gossypii, persicae) (Aphis Myzus meloeiro (ar livre) moscas-brancas (Trialeurodes vaporariorum, Bemisia tabaci) Ao aparecimento da praga.
7 afídeos (Aphis pomi) marmeleiro bichado-da-fruta (Cydia pomonella) hoplocampa (Hoplocampa brevis) Agrícolas. Na sua ausência tratar em zonas de ocorrência da praga após aparecerem os primeiros frutos. Em tratamentos no cedo a temperatura crepuscular deve ser superior a 15ºC. Ao aparecimento das larvas lagartas-mineirasdas-folhas (Lyonetia clerkella, Leucoptera malifoliella, Phyllonorycter blancardella, Phyllonorycter corylifoliella) Intervenção à queda das pétalas em função dos danos observados no ano anterior e dos níveis económicos de ataque. mirtilo afídeos (Aphis spp.) cochonilhas purchasi) Aphis sp. (Iceria Ao aparecimento das ninfas morangueiro afídeos (Chaetosiphon fragaefolli) mosca-branca (Trialeurodes vaporariorum) 40ml/hl Esta concentração é para um volume de calda de 500 L/ha. 200 ml/ha Aplicar ao início dos ataques. Ao aparecimento da praga.
8 nogueira bichado-da-fruta (Cydia pomonella) cochonilhas (Lecanium corni, Lepidosaphes beckii) Aplicar ao início do voo dos adultos. Com acção ovicida e larvicida. O tratamento à 1ª geração do bichado permite controlar simultaneamente afídeos e ninfas jovens de cochonilhas. Repetir se Ao aparecimento das ninfas piolho-da-nogueira (Chromaphis juglandicola) oliveira mosca-da-azeitona (Bactrocera oleae) ml/hl ml/ha Agrícolas. Na sua ausência aplicar o produto quando se observarem as primeiras posturas. Se necessário repetir 21 dias depois. afídeos (Aphis pomi, Longiunguis pyrarius, Dysaphis pyri) pereira e pera nashi antónomos (Anthonomus pyri) bichado-da-fruta (Cydia pomonella) hoplocampa (Hoplocampa brevis) Tratar em presença da praga. Podem ser necessários 2 tratamentos antes de aparecer a 1ª flor. Agrícolas. Na sua ausência tratar em zonas de ocorrência da praga após aparecerem os primeiros frutos. Em tratamentos no cedo a temperatura crepuscular deve ser superior a 15ºC. Ao aparecimento das larvas lagartas-mineirasdas-folhas (Lyonetia clerkella, Leucoptera malifoliella, Phyllonorycter blancardella, Phyllonorycter corylifoliella) psila (Cacopsylla pyri) Intervenção à queda das pétalas em função dos danos observados no ano anterior e dos níveis económicos de ataque.
9 pessegueiro afídeos (Brachycaudus persicae, Brachycaudus prunicola, Hyalopterus pruni, Myzus persicae) anarsia (Anarsia lineatella) bichado funebrana) (Cydia carocho-negro ou cabeça-de-prego (Capnodis tenebrionis) traça-oriental-dopessegueiro (Grapholita molesta) ml/hl ml/ha Aplicar ao início dos ataques. Repetir se Intervir na presença de rebentos minados na 1ª geração depois da identificação da anarsia. Nas gerações seguintes posicionar o Calypso 8-10 dias após o pico de voo. Controla simultaneamente a traça oriental e afídeos. Aplicação em pós-floração. Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios larvares. Aplicação em pósfloração. Repetir se Ao aparecimento dos adultos. Repetir se Aplicar ao início dos ataques, posicionado 5 a 7 dias após o pico de voo. Renovar a aplicação dias depois ou menos no caso de forte pressão da praga. Controla simultaneamente a anársia. Aplicação em pós-floração. PRECAUÇÕES BIOLÓGICAS Não efectuar mais de dois tratamentos com Calypso para todas as finalidades por cultura/ciclo cultural. Se for necessário efectuar outro tratamento para qualquer uma das finalidades, deve-se recorrer a um produto fitofarmacêutico com base em substâncias activas pertencentes a outros grupos químicos e com diferentes modos de acção. MODO DE PREPARAÇÃO DA CALDA Colocar metade da água necessária no depósito do pulverizador. Agitar bem a embalagem do produto até este ficar homogéneo. Juntar a quantidade adequada de produto e completar o volume de água, mantendo a agitação.
10 MODO DE APLICAÇÃO Calibrar correctamente o equipamento para o volume de calda gasto por ha, de acordo com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho (distância entrelinhas), com especial cuidado na uniformidade da distribuição da calda. A quantidade de produto e o volume de calda devem ser adequados à área de aplicação, respeitando as concentrações indicadas. Débitos aconselhados: Morangueiro: culturas: 1000 L/ha. 500 L/ha; batateira: 700 L/ha; restantes
11 Calypso Autorização de venda nº 0071 concedida pela DGAV Suspensão concentrada (SC) com 480 g/l ou 40,4% (p/p) de tiaclopride PRECAUÇÕES TOXICOLÓGICAS, ECOTOXICOLÓGICAS E AMBIENTAIS Perigo - Nocivo por ingestão ou inalação. - Pode provocar uma reação alérgica cutânea. - Pode provocar irritação das vias respiratórias. - Pode provocar sonolência ou vertigens. - Suspeito de provocar cancro. - Pode afectar a fertilidade. Pode afetar o nascituro. - Muito tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros. - Ficha de segurança fornecida a pedido. - Pedir instruções específicas antes da utilização. - Evitar respirar as poeiras, fumos, gases, névoas, vapores e aerossóis. - Não comer, beber ou fumar durante a utilização deste produto. - Utilizar apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados. - Usar luvas de proteção, vestuário de proteção, proteção ocular e proteção facial. -Em caso de exposição ou de indisposição: contacte um CENTRO DE INFORMAÇÃO ANTIVENENOS ou um médico. - Eliminar o conteúdo/recipiente em local adequado à recolha de resíduos perigosos. - Não poluir a água com este produto ou com a sua embalagem. - Para proteção dos organismos aquáticos, respeitar uma zona não pulverizada de 10 m em ameixeira, cerejeira, macieira, pereira e pessegueiro em relação às águas de superfície. Para as restantes culturas, para proteção dos organismos aquáticos, não aplicar em terrenos agrícolas adjacentes a águas de superfície. Intervalo de segurança: 3 dias em morangueiro, meloeiro (ar livre), framboesa, amora, groselheira e mirtilo; 14 dias em ameixeira, amendoeira, aveleira, castanheiro, damasqueiro, figueira, nogueira, cerejeira, macieira, oliveira, pereira, pera nashi, marmeleiro e pessegueiro; 21 dias em batateira. Em caso de intoxicação, contactar o Centro de Informação Antivenenos. Tel.: A embalagem vazia deverá ser lavada três vezes, fechada, inutilizada, e colocada em sacos de recolha, devendo estes serem entregues num centro de recepção autorizado; as águas de lavagem deverão ser usadas na preparação da calda.
12 Os resultados da aplicação deste produto, são susceptíveis de variar pela acção de factores que estão fora do nosso domínio, pelo que nos responsabilizamos apenas pelas características previstas na lei. Ed.20918
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