CLOPRY. Inseticida sistémico contra diversas pragas em várias culturas
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- Branca Flor Lemos
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1 Inseticida sistémico contra diversas pragas em várias culturas FORMULAÇÃO /COMPOSIÇÃO Suspensão concentrada (SC) com 480 g/l ou 40,4% (p/p) de tiaclopride Grupo químico: Neonicotinoide CARATERÍSTICAS / MODO DE AÇÃO é um inseticida sistémico pertencente ao grupo químico dos neonicotinóides à base de tiaclopride e que actua por contato e ingestão. Actua no sistema nervoso dos insetos como agonista do recetor nicotínico da acetilcolina. Efeito rápido e prolongado no controlo de um largo espectro de pragas em diversas culturas. Elevada eficácia a baixas doses. FINALIDADES / CONDIÇÕES DE APLICAÇÕES é um insecticida indicado para controlar as seguintes pragas nas concentrações e nas culturas indicadas. Não efetuar mais de dois tratamentos com o CLOPYR para todas as finalidades por cultura / ciclo cultural. Se for necessário efetuar outro tratamento para qualquer uma das finalidades, deve-se recorrer a um produto fitofarmacêutico com base em substâncias ativas pertencentes a outros grupos químicos com outro modo de actuação. CULTURA PRAGA CONC. / DOSE CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO Ameixeira Amendoeira farinhento (Hyalopterus pruni) das ameixas (Cydia funebrana) (Eulecanium spp., Parthenolecanium corni) ( minuta) Piolho castanho (Brachycaudus spp.), Piolho verde (Myzus persicae) Traça oriental (Grapholita molesta) Afídeo farinhento (Hyalopterus pruni), Afídeo verde (Brachycaudus amygdalinum) ml/hl 150 ml/ha Aplicar no início dos ataques. Repetir se Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios larvares. Aplicação em pós-floração. Ao aparecimento dos adultos. Repetir se Aplicação à queda das pétalas e se houve ataque no ano anterior. Repetir se Aplicar no início dos ataques. Repetir se necessário Aplicação em pós-floração IS (DIAS) Tratar ao início dos ataques. Repetir se necessário Página 1 de 6
2 Anársia do Pessegueiro (anarsia lineatella) Antónomos (Anthonomus amygdali) da fruta, Traça oriental (Grapholita molesta) Piolho negro do pessegueiro (Brachycaudus persicae) ou piolhos 15 ml/hl 150 ml/ha Seguir as indicações do Ser. Nac. Avisos Agrícolas ou com base no voo dos adultos capturados em armadilha sexual. Repetir se Tratar ao aparecimento da praga. Repetir se Seguir as indicações do Serviço de Avisos. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios larvares. Tratar ao início dos ataques. Repetir se Aplicar ao início dos ataques. Repetir se Amoreira Aveleira (Coccus hesperidum) Lagartas desfoliadoras (Spodoptera littoralis, Spodoptera exigua, Chrysodeixis chalcites) ou piolhos (Corylobium avellanae, Myzolcallis coryli) Balanino (Curculio nucum) Ao aparecimento das jovens ninfas após a sua eclosão. Repetir de Tratar a partir da abertura dos gomos, antes do aparecimento da 1ª flor em presença da praga. Repetir se Tratar ao início dos ataques. Repetir se Agrícolas. Tratar ao aparecimento dos adultos. Repetir se necessário dias depois. Batateira Epitrix (Epitrix similaris) Escaravelho (Leptinotarsa decemlineata) 0 ml/hl (esta concentração é para um volume de calda de 500 l/ha) 150 ml/ha - 21 ml/hl (esta concentração é para um volume de calda de 700 l/ha) ml/ha Aplicar ao aparecimento dos primeiros adultos. Repetir se Aplicar ao aparecimento das primeiras larvas. Repetir se 21 Castanheiro Cerejeira Damasqueiro (alperceiro) ou piolhos (Myzocallis castanicola) Balanino (Curculio elephas) (Cydia splendana) ou piolho negro da cerejeira (Myzus cerasi) Mineira sinuosa (Lyonetia clerkella) Mosca da cereja (Rhagoletis cerasi) Traça da cereja (Cheimatobia brumata) (Brachycaudus prunicola, Hyalopterus pruni) Anársia (Anarsia lineatella) Tratar ao início dos ataques. Repetir se Agrícolas. Tratar ao aparecimento dos adultos. Repetir se necessário dias depois. Pulverizar ao aparecimento da praga, em agostosetembro, quando o fruto está em crescimento. Aplicar ao início dos ataques. Repetir se Ao aparecimento dos ataques. Repetir se Seguir as indicações dos Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Previlegiar as aplicações à 2ª geração que são as mais prejudiciais para o calibre do fruto. Repetir se Agrícolas. Aplicar 5 dias após o início dos voo (posicionamento ovicida-larvicida precoce) Tratar ao início dos ataques. Repetir se Aplicação em pós-floração. Intervir na presença de rebentos minados na 1 a geração depois da identificação da anarsia. Nas gerações seguintes posicionar o Clopry 8-10 dias após o pico de voo. Aplicação em pós-floração. Controla simultaneamente a traça oriental e afídeos. Página 2 de 6
3 Figueira (Cydia sp.) (Parthenolecanium corni) Mosca negra do figo (Lonchaea aristella) Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios larvares. Aplicação em pós-floração. Ao aparecimento dos adultos. Repetir se Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua Aplicar ao aparecimento da praga. Repetir se Framboesa Groselheira Macieira Lagartas desfoliadoras (Spodoptera littoralis, Helicoverpa armigera) (Aphis gossypii, Aphis spiraecola, Macrosiphum euphorbiae, Myzus persicae, Rhopalosiphum insertum) Antónomos ou gorgulho da folha da macieira (Anthonomus pomorum) Cochonilha vírgula (Lepidosaphes ulmi) Hiponomeuta (Yponomeuta malinellus). Tratar ao início dos ataques. Repetir se Tratar a partir da abertura dos gomos antes do aparecimento da 1ª flor. Repetir se Tratar ao início dos ataques. Repetir se Tratar ao início dos ataques. Repetir se Em presença da praga. Podem ser necessários 2 tratamentos antes de aparecer a 1 a flor. Agrícolas. Na sua ausência tratar em zonas de ocorrência da praga após aparecerem os primeiros frutos. Em tratamentos no cedo a temperatura crepuscular deve ser superior a 15 C. Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua Marmeleiro Meloeiro ( testudinea) Lagarta mineiras das folhas (Stigmella malella, Leucoptera malifoliella, Phyllonorycter blancardella) Piolho cinzento (Dysaphis plantaginea); Piolho verde ou afídeo verde (Aphis pomi) (Aphis pomi) da fruta ( brevis) Lagarta mineiras das folhas (Lyonetia clerkella, Leucoptera malifoliella, Phyllonorycter blancardella, Phyllonorycter corylifoliella) (Aphis gossypii, Myzus persicae) Moscas brancas (Trialeurodes vaporariorum, Bemisia tabaci) Tratar ao início dos ataques. Repetir se Tratar ao início dos ataques. Repetir se Agrícolas. Na sua ausência tratar em zonas de ocorrência da praga após aparecerem os primeiros frutos. Em tratamentos no cedo a temperatura crepuscular deve ser superior a 15 C. Intervenção à queda das pétalas em função dos danos observados no ano anterior e dos níveis económicos de ataque. Tratar ao início dos ataques. Repetir se Página de 6
4 Mirtilo (Iceria purchasi) Tratar ao início dos ataques. Repetir se Ao aparecimento das jovens ninfas após a sua Morangueiro (Chaetosiphon fragaefolli) 40 ml/hl (Esta concentração e para um volume de calda de 500 l/ha) Aplicar ao início dos ataques. Repetir se Nogueira Oliveira Pereira e pera nashi Pessegueiro Mosca branca (Trialeurodes vaporariorum) (Lecanium corni, Lepidosaphes beckii) Piolho da nogueira (Chromaphis juglandicola) Mosca da azeitona (Bactrocera oleae) (Aphis pomi, Longiunguis pyrarius, Dysaphis pyri) da Fruta Psila (Cacopsylla pyri) Antónomos (Anthonomus pyri) ( brevis) Lagarta mineiras das folhas (Lyonetia clerkella, Leucoptera malifoliella, Phyllonorycter blancardella, Phyllonorycter corylifoliella) (Brachycaudus persicae, Brachycaudus prunicola, Hyalopterus pruni, Myzus persicae) Anársia (Anarsia lineatella) (Cydia funebrana) Traça oriental do pessegueiro (Grapholita molesta) Aplicar ao início do voo dos adultos. Com acção ovicida e larvicida. O tratamento à 1 a geração do bichado permite controlar simultaneamente afídeos e jovens ninfas de cochonilhas. Repetir se Ao aparecimento das ninfas jovens após a sua Tratar ao início dos ataques. Repetir se Agrícolas. Na sua ausência aplicar o produto quando se observarem as primeiras posturas. Se necessário repetir 21 dias depois. Aplicar ao início dos ataques. Repetir se Agrícolas. Na sua ausência tratar em zonas de ocorrência da praga após aparecerem os primeiros frutos. Em tratamentos no cedo a temperatura crepuscular deve ser superior a 15ºC. Realizar no máximo 2 aplicações por cultura e ciclo cultural. Aplicar ao início dos ataques. Repetir se Podem ser necessários 2 tratamentos antes de aparecer a 1 a flor. Intervenção à queda das pétalas em função dos danos observados no ano anterior e dos níveis económicos de ataque. Aplicar ao início dos ataques. Repetir se Intervir na presença de rebentos minados na 1ª geração depois da identificação da anarsia. Nas gerações seguintes posicionar o CLOPYR 8-10 dias após o pico de voo. Aplicação em pós-floração. Agrícolas. Posicionar como ovicida ou aos 1ºs estádios larvares. Aplicação em pós-floração. Repetir se Ao aparecimento dos adultos. Repetir se Aplicar ao início dos ataques, poscionado 5 a 7 dias após o pico de voo. Renovar a aplicação no caso de forte pressão da praga. Aplicação em pós-floração. Controla simultaneamente a anársia. Página 4 de 6
5 MODO DE APLICAÇÃO Calibrar corretamente o equipamento para o volume de calda gasto por ha, de acordo com o débito do pulverizador (l/min), da velocidade e largura de trabalho (distancia entrelinhas), com especial cuidado na uniformidade da distribuição da calda. A quantidade de produto e o volume de calda devem ser adequados à área de aplicação, respeitando as concentrações indicadas. Débitos aconselhados: Morangueiro: 500 l/ha; Batateira: 700 l/ha; restantes culturas: 1000 l/ha. PRECAUÇÕES TOXICOLÓGICAS, ECOTOXICOLÓGICAS E AMBIENTAIS Ficha de segurança fornecida a pedido Nocivo por ingestão ou inalação. Pode provocar uma reação alérgica cutânea. Pode provocar sonolência ou vertigens. Suspeito de provocar cancro. Pode afectar a fertilidade. Pode afetar o nascituro. Muito tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros. Manter fora do alcance das crianças. Pedir instruções específicas antes da utilização. Evitar respirar as poeiras/ fumos/ gases/ névoas/ vapores/ aerossóis. Não comer, beber ou fumar durante a utilização deste produto. Utilizar apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados. Usar luvas de proteção/ vestuário de proteção/ proteção ocular/ proteção facial. EM CASO DE exposição ou suspeita de exposição: contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO ANTIVENENOS/médico. Eliminar o conteúdo e recipiente em local adequado à recolha de resíduos perigosos. Não contaminar a água com este produto ou com a sua embalagem. Para proteção dos organismos aquáticos respeitar uma zona não pulverizada de 10 m em ameixeira, cerejeira, macieira, pereira e pessegueiro em relação às águas de superfície. Para as restantes culturas, para proteção dos organismos aquáticos, não aplicar em terrenos agrícolas adjacentes a águas de superfície. EM CASO DE INTOXICAÇÃO CONTATAR O CENTRO DE INFORMAÇÃO ANTI VENENOS TELEF: ATENÇÃO Página 5 de 6
6 OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO Autorização Comércio Paralelo nº 0111 Embalagem: 0ml, 200ml, 5l Classificação ADR: UN 2902 Documento Transporte - UN 2902, PESTICIDA LÍQUIDO, TÓXICO, N.S.A. (TIACLOPRIDE EM SOLUÇÃO), 6.1, III, (E) AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO NÃO DISPENSAM A LEITURA ATENTA DO RÓTULO DA EMBALAGEM Página 6 de 6
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