DOCENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO DO BEM-ESTAR E O TEMPO DE TRABALHO

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1 DOCENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO DO BEM-ESTAR E O TEMPO DE TRABALHO Jéssica Eluan Martinelli Bell Aver 1 Natalina Francisca Mezzari 2 1. Introdução O ser humano vive em constante busca da felicidade e do bem-estar. Ambos os sentimentos são fundamentais para a saúde e para a vida das pessoas de maneira geral. Contudo, no período em que estamos vivendo, nota-se uma grande quantidade de professores sofrendo com um verdadeiro descontentamento profissional, ou seja, um mal-estar docente, situação denominada de tal maneira por alguns autores, visto as inúmeras e rotineiras contestações dos docentes frente a questões pertinentes ao seu trabalho, assim como os muitos casos de doenças psicológicas e físicas que implicam diretamente na saúde do educador. Entretanto, após observações realizadas, percebe-se que ainda existem muitos educadores que mantêm o ânimo e a dedicação contínua à profissão, independente de alguns fatores geradores de descontentamento e de doenças. Assim sendo, o presente estudo tem por objetivo analisar como se apresenta o grau de satisfação dos professores que atuam na educação infantil em relação ao exercício do magistério e a sua profissão de modo geral, bem como quais são as representações que possuem acerca do bem-estar docente. De acordo com estudos realizados, percebe-se que os estados de bem e mal-estar podem ser alternados, de acordo com a interpretação que o sujeito faz da realidade e de acordo com o contexto que se está vivenciando no momento que pode ser negativo ou positivo (LAPO, 1 Pedagoga, Pós-graduanda em Gestão Educacional/UNIPAN/PR. Docente Centro de Educação Infantil, Toledo/PR. jehbellaver@gmail.com. 2 Pedagoga/UNIOESTE, Mestre em Educação/UNICAMP. Docente do Curso de Pedagogia e de pós-graduação da UNIPAN/Cascavel/PR e Pedagoga Ensino Fundamental e Médio, SEED/PR, Orientadora do artigo.

2 2005). Além disso, sabe-se que o mal-estar docente é algo recente, que acompanha as mudanças sociais que ocorreram a partir da segunda metade do século XX (JESUS, 1998), e que acabaram por influenciar a desvalorização do professor. Em contrapartida, alguns autores, ao estudarem o bem-estar docente, dizem que este está diretamente relacionado ao modo como os professores cuidam de si. Outros autores afirmam que ele predomina em profissionais com mais de trinta anos, enquanto há ainda os que entendem que as relações interpessoais no ambiente de trabalho são grandes indicativos de bem-estar. Enfim, existem várias teorias a respeito dos aspectos geradores do bem e do mal-estar. Através do estudo de alguns teóricos citados principalmente por Josiane Peres Gonçalves em sua tese de Doutorado (2009) e das contribuições de Rubem Alves (1993) e Maria Tereza Perez Soares (2007), este trabalho tem como proposta apresentar alguns indicadores de mal-estar do docente da educação infantil e refletir acerca do que gera o estado de bem-estar, para que essa condição seja otimizada e contribua para a melhoria do trabalho docente de maneira geral. Além disso, realizou-se uma breve pesquisa de campo para, de certa forma, verificar se a fundamentação teórica apresentada sobre o tema inclui os docentes da educação infantil ou se apresenta alguma particularidade nesse nível de ensino. Dessa forma, acredita-se oportunizar maior proximidade com a realidade desses professores e contribuir na formulação de possíveis hipóteses com relação ao bem-estar docente. 2. Situação de mal-estar docente na pós-modernidade Levando em consideração que este trabalho tem como abordagem o bem-estar docente, faz-se necessário iniciá-lo com a reflexão sobre o mal-estar dos professores para, em seguida, analisar o bem-estar. Como foi descrito anteriormente, o mal-estar docente é algo atual, visto que, no passado, a sociedade de modo geral valorizava mais o professor, o qual era tido como detentor do saber. Para Solomon (1998, apud, GONÇALVES, 2009), como nem todas as pessoas tinham acesso à educação, o professor, que tinha um nível mais elevado de escolaridade, se comparado com a maioria da população, era bem visto pela sociedade, por exercer uma profissão que tinha um status reconhecido socialmente. 2

3 Jesus (1998) aponta alguns fatores que contribuíram para com o despertar do mal-estar docente. Entre eles, vale destacar que, na sociedade em que vivemos a mídia e a internet acabam por assumir o papel de transmitir conhecimentos, deixando a figura do professor um pouco de lado, como que esquecida. Outro ponto a ser considerado é que a atual organização social impõe novas exigências aos docentes, os quais, muitas vezes, assumem o papel da família, preocupando-se e responsabilizando-se com questões de caráter puramente educativo, além de outras atividades como reuniões, preparação de aulas, correção de atividades, etc. O que também desanima o professor é a falta de recursos físicos e materiais nas instituições de ensino, principalmente nas públicas, onde as salas de aula estão geralmente lotadas de alunos. Além disso, a falta de investimento na formação docente é algo muito visível nos dias de hoje, desde a graduação até os programas de formação continuada. Acredita-se que um dos motivos pelos quais isso ocorre é a banalização do ensino e a mercantilização do ensino superior privado, principalmente tratando-se dos cursos de licenciatura, que são rotulados como os mais baratos, os mais fáceis, ou seja, o curso que qualquer um pode fazer. A relação entre o docente e seus discentes influencia diretamente a rotina de trabalho do professor e pode ser um fator desencadeador de mal-estar. A forma como ambas as partes se relacionam em sala de aula resultará na qualidade dos trabalhos desenvolvidos pela turma, no planejamento pedagógico do professor, na harmonia do grupo, na motivação do professor, enfim, perpassa todo o trabalho educativo proposto. Situações de violência, de desvalorização e/ou desmoralização do professor acabam por afetar e contribuir, na maioria das vezes, negativamente na execução de um trabalho significativo. Com tudo isso, há um grande número de profissionais sofrendo de problemas psíquicos e emocionais, provenientes desses fatores da pós-modernidade que vão dar de cara com o professor dentro da sala de aula, seja por meio de comentários maliciosos que desvalorizam a figura do professor, seja por meio de uma possível instituição privada que pressiona e exige a manutenção de seus clientes, ou até mesmo pela violência e indisciplina, que são suficientemente capazes de gerar um mal-estar geral nos educadores. Isso reflete o apresentado por Aquino (1998, p. 7-8), quando o mesmo afirma que a escola parece ter sido substituída, grande parte das vezes, pela 3

4 visão difusa de um campo de pequenas batalhas civis: pequenas, mas visíveis o suficiente para causar uma espécie de mal-estar coletivo nos educadores brasileiros. As mudanças no campo social, econômico, político, cultural e tecnológico que se intensificaram nas últimas duas décadas do século XX sem dúvida influenciaram a educação e favoreceram para a desvalorização do papel do professor, deixando-o, muitas vezes, a beira de desistir da profissão. Esteve (2005, apud GONÇALVES, 2009, p ) afirma que falar de malestar docente é apenas um exercício para esclarecer o que deve ser deixado por baixo, para que brilhe a face do bem-estar. E é isso que procuramos enfatizar nesse estudo: apenas realizamos uma breve abordagem acerca do mal-estar docente para entendermos um pouco melhor o que muitos profissionais da educação vivem hoje. Além disso, não é possível relatarmos o bem-estar sem explicarmos antes o estado contrário a isso, o mal-estar. Dessa forma, o enfoque da pesquisa é resgatar e relembrar o que há de bom na profissão docente, as alegrias, as satisfações, o que motiva o educador a encontrar o verdadeiro sentido no que faz, enfrentando os problemas e mantendo-se animado ao longo da vida. Como revela Esteve, a primeira coisa que afasta as/os professoras/es da face amável da profissão é a falta de reflexão sobre o sentido da profissão e, consequentemente, o desejo de desempenhar papéis impossíveis que resulta em autodestruição pessoal, impossíveis no sentido de não serem de sua competência ou de seu alcance, mas sim de outras instituições como da família ou do governo (ESTEVE, 2005, apud GONÇALVES, 2009, p ). 3. O bem-estar relacionado ao trabalho docente O estado de bem-estar docente pode estar relacionado a vários fatores. Alguns autores como Carstensen (1995) 3, Fiquer (2006) 4 e Mroczek e Kolarz (1998) 5, citados por Gonçalves (2009, p ), defendem que essa condição de bem-estar é 3 CARSTENSEN, L. L. Evidence for a life-span theory of socioemotional selectivity. Current Directions in Psychological Science, n. 4, p , FIQUER, J. T. Bem-estar subjetivo: influência de variáveis pessoais e situacionais em autorelatos de afetos positivos e negativos f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) Instituto de Psicologia, USP, São Paulo, MROCZEK, D. K.; KOLARZ, C. M. The effect of age on positive and negative affect: a developmental perspective on happiness. Journal of Personality and Social Psychology, n. 75, p ,

5 predominante em profissionais mais velhos, acima de trinta anos, por exemplo. Isto pode ocorrer, segundo Carstensen (1995), porque as emoções são mais bem reguladas à medida que as pessoas ficam mais velhas, proporcionando um maior nível de bem-estar. E Mroczek e Kolarz (1998) dizem que, devido às diversas experiências de adaptação vivenciadas ao longo da vida, as pessoas mais velhas tenderiam a maximizar os afetos positivos e a minimizar os afetos negativos, gerando certo equilíbrio. Outro fator que é importante considerar em relação à situação de bem-estar comparada com a idade diz respeito à expectativa que as pessoas têm sobre a própria vida, expectativa que costuma ser bastante diferente entre as pessoas mais jovens e as mais velhas. Fiquer (2006) relata que pessoas jovens têm expectativas grandiosas para o futuro e baixa realização das suas metas. Muitas podem ser atingidas, mas em proporção inferior, o que pode resultar em sentimentos negativos. Os mais velhos, pelas suas vivências, já sabem que nem tudo o que é planejado pode ser atingido. Por isso, o profissional de mais idade acaba não tendo tantas frustrações, devido ao salto que existe entre as aspirações e as realizações não ser tão acentuado. Além dessas constatações realizadas por esses autores, uma recente pesquisa coordenada por Maria Tereza Perez Soares As emoções e os valores dos professores brasileiros (2007) 6, a qual entrevistou mais de docentes das redes pública e privada de ensino de diversas regiões do país, revela que o grau de satisfação dos professores com mais de trinta anos de carreira é maior do que o dos professores que estão no início da atuação profissional. A autora mostra que cerca de 70% dos professores mais antigos estão satisfeitos, enquanto aproximadamente 55% dos jovens apenas se encontram em estado de satisfação. A coordenadora da pesquisa observa que o grau de satisfação dos mais jovens deveria ser maior do que dos mais antigos, uma vez que estão no início da carreira, sendo assim têm mais expectativas, ideias, objetivos a serem colocados em prática. Assim, pode-se chegar a ideia de que os professores brasileiros ficam mais satisfeitos à medida que a idade aumenta. Talvez esteja aí uma das explicações para o mal-estar docente. Como o acesso às universidades tem se tornado cada dia mais fácil e os cursos de licenciatura encontramse num patamar mais acessível - devido aos valores das mensalidades serem mais baixos e sua oferta podendo acontecer de maneira mais flexível, através dos cursos à 6 A pesquisa foi realizada mediante a aplicação de um questionário fechado. Foram enviados questionários dos quais retornaram No total, participaram da pesquisa 89 escolas pertencentes a sete estados do Brasil. 5

6 distância, por exemplo - pode-se considerar que há uma maior presença de professores novos nas escolas. Essa maioria está, portanto, em uma fase da vida cujas expectativas podem ser maiores que as possibilidades de realização. Como a área da educação vem passando por vários problemas relacionados às transformações ocorridas na sociedade, é possível de muitos vivenciem frustrações devido ao não-atendimento dos seus objetivos. A pesquisa de Soares (2007) ainda mostra que a maioria dos professores, cerca de 80% dos entrevistados (incluindo tanto os mais velhos quanto os mais jovens), está satisfeita com a profissão. A maior parte dos professores afirma também que não deixariam de ser professor mesmo se tivessem outra oportunidade de emprego e que estão nessa profissão porque gostam de ensinar. Quando foram questionados a respeito do porquê de ser professor, os mais antigos na profissão consideram ser o gosto pelo ensino o principal fator que move a atuação, já os mais jovens responderam que escolheram ser professor porque este é o trabalho em conformidade com a sua formação. Diante isso, cabe refletir sobre a perda da vontade de ser professor nos dias de hoje e sobre os problemas enfrentados pela profissão decorrente da organização social que está posta a qual têm influenciado na desvalorização do profissional e, logo, o desinteresse dos jovens que estão ingressando no mercado de trabalho por seguirem essa profissão. Outro ponto relevante apresentado pela pesquisa é a questão do ato de ensinar ter associado a si um forte componente afetivo. Isso se deve ao fato da maioria dos professores entrevistados relacionarem o ato de ensino à profissão e não ao trabalho, sendo assim, faz-se a seguinte leitura: quando falamos em profissão, nos remetemos à ideia do que somos, ao contrário do que acontece quando se trata de trabalho, que nos remete a ideia do que simplesmente fazemos. Seguindo essa mesma reflexão, podemos considerar as questões de Rubem Alves, na sua obra Conversas com quem gosta de ensinar (1993), na qual o autor estabelece algumas comparações entre ser um mero professor e em ser educador. O autor afirma que o professor é um funcionário de um mundo dominado pelo Estado e pelas empresas, julgado a partir dos interesses do sistema. É um simples executor de sua função, que trabalha para o outro, sem prazer nenhum e que tem a aposentadoria como ideal de libertação. Já o educador tem o ensino como sua fonte de prazer, onde a sua 6

7 interioridade, as suas emoções e os seus amores fazem toda a diferença. É um trabalhador que compõe o seu próprio mundo, de forma expressiva, lúdica e criadora. Nesta mesma direção de Rubem Alves, a pesquisa de Maria Tereza Perez Soares (2007) comprova que os alunos valorizam mais os professores que são mais sociais e afetivos, do que aqueles que simplesmente dominam o conteúdo científico. Logo, esses que têm o perfil descrito por Rubem são mais satisfeitos na profissão, pois são mais queridos pelos alunos. E, como aponta a pesquisa, o bom relacionamento com alunos é algo que gera grande satisfação aos professores. Outro aspecto que proporciona o estado de bem-estar é o fato do professor dispor de um tempo para se preocupar em cuidar de si, reservar um tempo para o seu lazer e sua família. Mosquera e Stobäus (2002 7, apud GONÇALVES, 2009), consideram que a relação intrapessoal se faz necessária porque é através desta prática que o professor poderá refletir sobre as suas virtudes e sobre as suas limitações, resultando numa maior capacidade de autoconhecimento. Isso com certeza exige grande esforço por parte do profissional para se organizar de maneira que esse tempo fique garantido para si, contribuindo para manter ou atingir a condição de bem-estar. Somado a isso estão as relações com os demais profissionais no ambiente de trabalho. Segundo a pesquisa de Soares (2007), mais da metade dos entrevistados consideram o trabalho em equipe ser um fator necessário e muito positivo. Os dados dessa questão indicam também que os professores de escolas públicas acreditam ser importante o trabalho em equipe, mas revelam que, na maioria das vezes, é difícil leválo em harmonia, e que se conquistada essa harmonia é muito motivadora e desencadeadora do bem-estar, uma vez que trabalhando em equipe compartilham-se muitas ideias e atividades, além de se dividir e comentar as dificuldades. De acordo com Soares, Apesar das tensões do magistério e do desgaste emocional que ele envolve, há muitos professores que mantêm o ânimo e a dedicação contínua. Possivelmente não se encontra no ensino gratificações de todo o tipo, mas sim a intuição, muitas vezes refletida e consciente, de que ensinar os outros é uma tarefa que vale a pena, que nos conecta com o mais nobre do ser humano e nos situa, situa os professores no lugar adequado para promover o bem-estar das novas gerações (2007, p. 12). 7 MOSQUERA, Juan J. M.; STOBÄUS, Claus D. O mal-estar na docência: causas e conseqüências. Educação, PUCRS, ano XIX, n. 31, p ,

8 Os dados apresentados pela pesquisa de Soares (2007), de forma geral, permitem-nos a reflexão de que os valores assumidos e vividos pelos docentes geram emoções positivas e ajudam muito a enfrentar as dificuldades e os conflitos. Por sua vez, a emoção orientada para uma meta, para um objetivo, a paixão intencional, mantém e reforça o compromisso e a ação. Assim, razão, emoção e compromisso ético caminham juntos e é preciso ser capaz de aproveitar suas dinâmicas convergentes. (SOARES, 2007, p. 13). A maior parte das pesquisas sobre os professores se refere a eles como profissionais bastante cansados e desanimados, maltratados pela opinião pública. São constatações heterogêneas e não homogêneas como se costuma descrever. É previsível e possível que diferenças entre os docentes se manifestem em função das variáveis particulares de cada um, onde se devem levar em conta sua história pessoal e profissional, suas crenças e atitudes, suas condições de trabalho e o contexto social e educacional nos quais se desenvolve sua atividade profissional. Desta forma, os estudos nos fazem refletir que é fundamental haver uma postura equilibrada com a profissão, no sentido de conciliar as atividades profissionais com as pessoais, fazendo sobrar tempo para atividades de lazer. Como afirma Gonçalves, Parece que essa atitude é fundamental para a conquista de um estado de bem-estar, resta, então, as pessoas, principalmente os professores, terem uma atitude diferenciada no sentido de conseguir reorganizar a própria vida de modo a poderem se ocupar também com atividades prazerosas ou de lazer (2009, p. 183). 4. Pesquisa de Campo com professores de Educação Infantil do Município de Toledo-PR Para enriquecer os estudos realizados pelos teóricos apresentados até então, realizou-se uma breve pesquisa de campo com professores de Educação Infantil, que atuam com crianças de 0(zero) a 3 (três) anos de idade. A pesquisa de campo, segundo Marconi e Lakatos (1996), é uma fase que é realizada depois do estudo bibliográfico, para que o pesquisador tenha um bom conhecimento sobre o assunto, pois é nesta etapa que ele vai definir os objetivos da pesquisa, as hipóteses, definir qual é o meio de coleta de dados e como esses dados serão tabulados e analisados. A pesquisa ocorreu por intermédio de um questionário com treze questões abertas. Foram entrevistados três professores com até dois anos de experiência, três 8

9 professores com até dez anos de experiência e três professores com mais de quinze anos de experiência profissional, todos da rede municipal de ensino do município de Toledo, Estado do Paraná. A coleta de dados aconteceu na primeira quinzena do mês de maio de dois mil e dez. Sobre o questionário, Marconi e Lakatos (1996) afirmam que as vantagens do uso desse método em relação às entrevistas são a utilização de menos pessoas para ser executada, a economia de custo, tempo, viagens, sem sofrer a influência do entrevistador. Dentre as desvantagens citadas pelos autores, pode-se citar baixo índice de devolução, grande quantidade de perguntas em branco, dificuldade de conferir a confiabilidade das respostas, demora na devolução do questionário, entre outras. Sendo assim, considerando tais desvantagens e dificuldades que são pertinentes a esse método de pesquisa, alertamos o leitor desse artigo que tratamos aqui de uma breve pesquisa, em função do tempo que nos era disponível, e que, para um estudo mais amplo e aprofundado do tema, sugere-se pesquisar um número maior de professores, e se possível, fazer o uso de entrevistas. Ao analisarmos as respostas das professoras dentro dos critérios propostos, ou seja, nos três diferentes tempos de atuação que escolhemos, percebemos uma grande aproximação de interesses e respostas no grupo de professoras com até dez anos e no grupo de professoras com quinze ou mais anos de magistério. Sendo assim, dividimos e organizamos a análise que segue em dois grandes grupos: o de educadoras no início da carreira (com até dois anos de experiência) e o de educadoras com mais experiência profissional (acima de dez anos de magistério). Observando as respostas obtidas através do questionário, nota-se que as professoras, de maneira geral, independentemente do tempo de carreira, afirmam ter escolhido o magistério por se identificarem com a profissão, por gostarem muito de trabalhar com o público infantil, como afirma a professora A : Sempre gostei de estar em contato com crianças, amo educação infantil. Quando estabelecemos uma relação entre esta afirmação com as respostas da questão onde as professoras foram questionadas a respeito da evolução da sua carreira profissional, ou seja, sobre os níveis de ensino que a entrevistada atuou, percebe-se que as professoras com mais de quinze anos de experiência atuaram sim em outras modalidades e níveis de ensino, porém regressaram à educação infantil e justificaram pelo fato de realmente se identificarem com essa faixa etária de crianças, que tem características muito peculiares. 9

10 Trabalhar com crianças de zero a três anos envolve muito a sensibilidade e as emoções do educador, pois este participa da formação e da construção de atitudes e valores básicos, os quais as crianças levarão para o resto da vida. Acredita-se que esse trabalho envolve muito o educador, na medida em que ele assume o compromisso primeiro com a criança de iniciar a sua inserção num convívio social, na sociedade, interagindo, através da intervenção do professor, com outros grupos sociais os quais a família sozinha, na maioria das vezes, não conseguiria proporcionar à criança. Da mesma forma, quando questionadas acerca das perspectivas de suas carreiras profissionais, tanto as professoras que estão no início do magistério quanto as que ultrapassam quinze anos de experiência ressaltam a importância de estar constantemente buscando novos conhecimentos, aprendizagens, qualificações e também novos desafios, com descreveu a professora B : sempre procuramos novos desafios (...). Ainda nessa mesma questão, é interessante ressaltar o comentário de uma das professoras que está a mais tempo na profissão: quero crescer cada vez mais, para estar atendendo cada vez melhor, crianças de zero a seis anos. A partir desse argumento, podemos perceber o carinho que essa professora demonstra e dedica a esse público em particular, e que, novamente, encontramos a afetividade (demonstrando forma de amor) fundamentando a fala das professoras. Uma questão na qual encontramos certa divergência de ideias entre os dois grandes grupos foi no momento em que as professoras foram questionadas em relação às pessoas que contribuíram com o seu sucesso profissional. De maneira unânime, o grupo de professoras mais experientes atribui principalmente a si mesmas o fato de possuírem uma carreira bem-sucedida ou terem alcançado o sucesso profissional. Citando o que as professoras responderam nessa questão, temos: minha vontade de buscar e enfrentar os obstáculos da vida ; somos nós mesmos os principais autores de nossas vidas ; eu mesma!, entre outras colocações. Já as educadoras no início de suas carreiras atribuem a muitas outras pessoas e instituições o fato de terem alcançado seus objetivos e ideais, como a família, os professores da faculdade e os amigos. A reflexão que pode ser feita a partir desses dados é a de que o fato das professoras com mais tempo de serviço atribuírem principalmente a si mesmas o seu sucesso é um ponto que demonstra a sua realização profissional, a visão que elas têm de que são responsáveis por tudo o que conquistaram e, principalmente, se orgulham disso, de dizer que são autoras das suas vitórias, que hoje encontram-se onde estão por mérito, 10

11 dedicação e esforços contínuos ao longo de toda a sua caminhada profissional. Em outras palavra, as professoras com maior tempo de serviço não buscam no outro a aprovação de suas ações e não dão tanta ênfase aos problemas. Já as professoras mais jovens, por estarem no início de sua carreira, não conseguem visualizar em si mesmas a responsabilidade pelo seu sucesso, ou seja, ainda enxergam e necessitam das pessoas ao seu redor para se sentirem motivadas e bem sucedidas. Assim, o apoio e a opinião de outras pessoas são muito relevantes para a construção da sua identidade profissional, considerando que essas professoras, por estarem iniciando no magistério, precisam de certa forma, da aprovação, do olhar de uma segunda pessoa, (às vezes terceira, quarta, etc.), para se sentirem satisfeitas e profissionalmente bem sucedidas. De forma mais direta, questionamos se as professoras se consideram em situação de bem ou de mal-estar. Novamente nos deparamos com grandes afinidades nas respostas dos dois grandes grupos entrevistados, os quais afirmam estar vivendo satisfatoriamente sua vida profissional, ou seja, encontram-se em situação de bem-estar. Há apenas uma ressalva que precisa ser mencionada: verificamos algumas possibilidades de mal-estar refletidas nas respostas das professoras de ambos os grupos. As professoras que estão iniciando suas carreiras afirmam gostarem muito do que fazem, afirmam estarem felizes com seus trabalhos, mas sustentam também a opinião de que existem muitos problemas pertinentes ao trabalho que já foram percebidos por elas mesmo em pouco tempo de atuação, problemas como a falta de recursos físicos e materiais, problemas acerca do ambiente de trabalho (equipe), etc. Como afirma a professora C : Há momentos que me encontro insatisfeita no meu trabalho, mas não é pelo que faço, mas pelo ambiente em si (...). Outra professora aponta: Me encontro em situação de bem-estar, mas percebo que faltam recursos para o melhor andamento do meu trabalho (...). Não podemos deixar de refletir que tais apontamentos podem resultar numa possível situação futura de mal-estar, se caso esses problemas de ordem político-administrativo apresentados não forem solucionados ou, então, administrados pelas professoras. Com relação ao que as professoras mais experientes responderam, podemos fazer outra reflexão importante: as educadoras com mais tempo de exercício do magistério podem apresentar certo conformismo frente aos problemas que foram citados pelas demais professoras e também frente a tantos outros que a educação brasileira enfrenta cotidianamente. Para ilustrar como alcançamos tal reflexão, podemos citar 11

12 alguns trechos das respostas que obtivemos: Problemas todo mundo tem (...) ; dificuldades e problemas todas as profissões enfrentam (...), entre outras colocações. Contudo, é importante destacar que esse conformismo que citamos anteriormente pode não estar relacionado exclusivamente a tendência de se conformar facilmente com alguma situação, pois como afirma a professora D : Problemas todas as profissões enfrentam, o que temos são duas alternativas: aceitar e reclamar ou enfrentar e resolver o que nos traz dificuldades. Prefira sempre a segunda opção., ou seja, existe a consciência de que temos que enfrentar nossas dificuldades e problemas, visando sempre o bem-estar do professor, do ambiente educativo e, consequentemente, da educação que é direcionada às crianças. Além disso, vale lembrar que todas as professoras com mais de dez anos de experiência haviam citado que consideram muito importante a busca por novas aprendizagens e conhecimentos, levando-nos novamente a crer que o conformismo constatado nas respostas das educadoras não diz respeito ao ato de simplesmente se conformar com os problemas existentes. Os dois grupos de professores concordam ao afirmarem que o mal-estar existe ou está associado às pessoas não gostarem do que fazem, ou estarem na área da educação apenas por fatores financeiros. Entretanto, é preciso destacar o que uma professora (com menos de dois anos de trabalho) afirma: A falta de recursos, a má remuneração, a falta de incentivos para continuar na carreira e a falta de valorização da sociedade podem ser indicadores de mal-estar docente. Considerando todos os argumentos apresentados e analisados, pode-se levantar algumas hipóteses sobre o bem-estar do docente da Educação Infantil, bem como sobre outros temas pertinentes à prática do professor. Os docentes que estão iniciando na carreira profissional ainda não criaram uma identidade docente de educador infantil, uma vez que necessitam muito do apoio e da aprovação de pessoas externas, como colegas de trabalho, amigos, familiares. Observa-se que, para esses profissionais, a questão externa é fundamental, pois precisam estar o tempo todo autoafirmando sua prática. Destaca-se aqui o papel muitas vezes determinante dos gestores da instituição de ensino, os quais devem compreender que os professores ingressantes necessitam ter seus trabalhos notados, percebidos principalmente pelo diretor. Tais profissionais buscam incansavelmente por mais qualificação, por novas aprendizagens, o que nos remete a pensar que essa busca também tem o objetivo de ajudá-los a encontrarem na própria profissão a sua identidade. Com isso, pode-se dizer que os professores mais 12

13 jovens não estão, ou pelo menos não podem afirmar com certeza, que vivem uma situação plena de bem-estar. Justifica-se por estarem iniciando a sua identificação com a profissão, construindo posturas pedagógicas e políticas, como o seu modo de trabalhar, o seu olhar crítico-reflexivo perante os problemas, entre outras situações. Pelas respostas dos professores é possível afirmar que é relevante no estado de bem-estar dos professores iniciantes é a relação que mantém com os que coordenam ou dirigem a escola e o ato de gostar de atuar com crianças de educação infantil. Já em se tratando dos professores mais experientes na profissão, nota-se que os fatores externos se tornam muito secundários, ou seja, a opinião de outras pessoas ou mesmo os problemas do dia-a-dia são tratados em segundo plano, uma vez que tais educadores são mais seguros e confiantes do significado e da importância de seu trabalho. É claro que isso se deve, em grande parte, às experiências de vida acumuladas ao longo de toda a carreira profissional desses professores. Sabe-se que aprendemos muito com as experiências que enfrentamos em nosso cotidiano, sejam elas boas ou ruins. E essas aprendizagens que carregamos conosco nos ajudam a entender melhor como acontecem as relações no ambiente de trabalho, os problemas que podem surgir, as dificuldades enfrentadas pela Educação de modo geral, enfim, os professores que estão há mais tempo no magistério possuem certa bagagem de informações e vivências que lhes proporciona maior segurança e, consequentemente, encontram-se numa situação mais confortável do que os professores que estão ingressando na carreira. Outro dado que podemos pôr sob análise é a idade dos professores ingressantes e dos professores com mais de dez anos de profissão no magistério. Observa-se que o primeiro grupo encontra-se na faixa etária que corresponde dos dezenove aos vinte e dois anos, já o segundo grupo encontra-se entre quarenta e cinquenta anos. Portanto, cabe refletirmos sobre as características particulares a essas duas fases da vida, ou seja, qual é o perfil de uma pessoa de vinte anos e o de outra de quarenta ou mais? Estudos relacionados à psicologia do comportamento humano comprovam que a fase da vida que compreende os vinte anos é repleta de dúvidas, incertezas, inseguranças e assim por diante. Assim, por mais que o indivíduo (na maioria das vezes) já tenha escolhido uma profissão, ele ainda precisa se encontrar dentro dessa profissão, descobrir, aprender muitas coisas para adotar uma postura, para seguir uma linha de raciocínio ou outra. Já os indivíduos de quarenta anos ou mais ultrapassaram essa fase das descobertas e 13

14 incertezas. Descobriram e provaram para si mesmos o rumo que devem seguir, o que gostam de fazer, o que é significativo, o que vale a pena e o que pode ser deixado mais de lado. Principalmente as mulheres a partir dos quarenta anos demonstram-se muito mais seguras, autênticas, centradas e donas de si, conhecem muito bem seus limites e suas potencialidades e, principalmente, sabem como utilizar esse conhecimento ao seu favor. Assim como afirma Andréa Franco, autora do livro 40, sim! E daí? (2009), a mulher de quarenta anos, já sabe do que é capaz e pode administrar os seus bens internos e externos com sabedoria. A mulher madura já sabe quem ela é e tem a tranquilidade para tomar decisões, é mais autêntica, centrada, objetiva, tem poder de escolha, de fazer só o que deseja. Como possível hipótese extraída das reflexões, pode-se dizer que o trabalho exclusivamente com crianças pequenas de educação infantil alimenta e sustenta a motivação do professor. Trata-se de uma questão muito interna e particular à relação que se estabelece com essa faixa etária de crianças, uma relação única. As crianças são seres ingênuos, sinceros, muito afetivos e dependentes de afeto. As professoras acabam desenvolvendo um gosto e uma sensibilidade genuína relativamente às crianças ( PORTUGAL, 2001, p. 164), a partir dos quais favorecem relações afetivas com e entre elas, propiciando a aquisição de uma auto-estima positiva e promovendo o desenvolvimento pessoal e social de todas. Igualmente, sentir-se bem no e com o trabalho, desenvolvendo uma atividade profissional que possibilite algum tipo de reconhecimento e identificação pessoal, é uma das condições para a qualidade da educação em geral e, mais ainda da educação infantil, que se caracteriza por um elevado nível de envolvimento afetivo-emocional com os educandos. 5. Considerações Finais Diante dos argumentos aqui apresentados reconhece-se que este trabalho, pela dimensão de sua proposta, deixou em aberto questões que poderiam provocar diferentes análises. Além disso, a pesquisa de campo realizada foi muito breve para se alcançar afirmações ou certezas completas, considerando a fragilidade que este tipo de pesquisa apresenta, uma vez que possui uma grande margem de erro. Por isso, espera-se que os estudos aqui apresentados sobre o bem-estar do docente da educação infantil incentivem outras pesquisas, contribuindo para a maior compreensão do problema e para a criação 14

15 de medidas de intervenção que permitam minimizar limites e ampliar as possibilidades de bem-estar associado a uma educação de qualidade, onde encontramos professores que acreditam em seus trabalhos, motivados, animados e cada vez mais impulsionadores de uma educação democrática, crítica e justa, contribuindo para a criação e manutenção de um ambiente promotor de realizações para o professor de educação infantil. 6. Referências Bibliográficas ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. 28 ed. Editora Cortez: São Paulo, GONÇALVES, Josiane Peres. O perfil profissional e representações de bem-estar docente e gênero em homens que tiveram carreiras bem-sucedidas no magistério. (Tese de Doutorado) Porto Alegre, RS: PUC-RS, JESUS, S. N. Bem-estar dos professores: estratégias para realização e desenvolvimento profissional. Porto Codex Portugal: Porto Editora, LAPO, F. R. Bem-estar docente: limites e possibilidades para a felicidade do professor no trabalho f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, USP, São Paulo, MARCONI, M. D. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. Disponível em: abepro.org. br/biblioteca/enegep. Pesquisado em 22 de maio de PORTUGAL, Gabriela. Ser educador de infância: idéias sobre a construção do conhecimento profissional. In: TAVARES, J. e BRZEZINSKI, I.(orgs.). Conhecimento profissional de professores a práxis educacional como paradigma de construção. Fortaleza: Demócrito Rocha, SOARES, Maria Tereza Perez. As emoções e os valores dos professores brasileiros. Fundação SM. SP

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