ANEXO 6F-CC LOTE LF-CC CONVERSORAS DO BIPOLO 2 - SE COLETORA PORTO VELHO E SE ARARAQUARA 2

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1 ANEXO 6F-CC LOTE LF-CC TRANSMISSÃO ASSOCIADA À INTEGRAÇÃO DAS USINAS DO RIO MADEIRA CONVERSORAS DO BIPOLO 2 - SE COLETORA PORTO VELHO E SE ARARAQUARA 2 CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS TÉCNICOS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO VOL. III - Fl. 473 de 1276

2 ÍNDICE 1 REQUISITOS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO GERAL DEFINIÇÕES CONFIGURAÇÃO BÁSICA DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS PROCEDIMENTOS GERAIS SUBESTAÇÕES (SE) REQUISITOS GERAIS REQUISITOS DOS EQUIPAMENTOS REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS - ELO CC VALORES NOMINAIS CAPACIDADE DE SOBRECARGA DAS CONVERSORAS CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO PERDAS NAS ESTAÇÕES CONVERSORAS DISPONIBILIDADE E CONFIABILIDADE DAS ESTAÇÕES CONVERSORAS REQUISITOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA MANOBRÁVEL REQUISITOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA CONTROLÁVEL REQUISITOS PARA DEFINIÇÃO DOS RATINGS DOS FILTROS CA REQUISITOS DE DESEMPENHO HARMÔNICO DO LADO CA DESLIGAMENTO DE FILTROS CA REQUISITOS PARA DEFINIÇÃO DOS RATINGS DE FILTROS CC REQUISITOS DE DESEMPENHO HARMÔNICO DO LADO CC NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO REQUISITOS GERAIS DE OPERAÇÃO DOS ELOS CC REQUISITOS ASSOCIADOS AOS MODOS DE CONTROLE REQUISITOS QUANTO A FALHAS DE COMUTAÇÃO OPERAÇÃO DOS CONVERSORES DURANTE DEFEITOS NO SISTEMA INTERFERÊNCIA EM RÁDIO E EM ONDA PORTADORA SISTEMA DE CONTROLE DO ELO CC POTENCIAS ACELERANTES E TORQUES TRANSITÓRIOS ELETRODO DE TERRA LINHA DO ELETRODO TELECOMUNICAÇÃO LOCALIZADOR DE FALTAS NAS LINHAS DO ELETRODO E NA LINHA CC DO BIPOLO PROTEÇÃO REQUISITOS DE TELESSUPERVISÃO REGISTRO DE PERTURBAÇÕES COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO MODELOS COMPUTACIONAIS: FERRAMENTA DE SIMULAÇÃO TREINAMENTO VOL. III - Fl. 474 de 1276

3 ACOMPANHAMENTO DE ESTUDOS E DE COMISSIONAMENTO REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO DEFINIÇÕES BÁSICAS REQUISITOS GERAIS PARA PROTEÇÃO, REGISTRADORES DE PERTURBAÇÕES E TELECOMUNICAÇÕES REQUISITOS GERAIS DE PROTEÇÃO SISTEMA DE PROTEÇÃO DE LINHA DE TRANSMISSÃO SISTEMA DE PROTEÇÃO DE AUTOTRANSFORMADORES E TRANSFORMADORES SISTEMA DE PROTEÇÃO DE REATORES EM DERIVAÇÃO SISTEMA DE PROTEÇÃO DE COMPENSADORES ESTÁTICOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO DE BARRAMENTOS SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA FALHA DE DISJUNTOR SISTEMA DE PROTEÇÃO DE BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO SISTEMA DE PROTEÇÃO DE BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE SISTEMAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO SISTEMA DE PROTEÇÃO DE CORRENTE CONTÍNUA SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE INTRODUÇÃO REQUISITOS DOS SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DOS AGENTES REQUISITOS PARA A SUPERVISÃO E CONTROLE DE EQUIPAMENTOS PERTENCENTES À REDE DE OPERAÇÃO REQUISITOS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS REQUISITOS DE SUPERVISÃO PELO AGENTE PROPRIETÁRIO DAS INSTALAÇÕES (SUBESTAÇÕES) COMPARTILHADAS DA REDE DE OPERAÇÃO AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE E DA QUALIDADE DOS RECURSOS DE SUPERVISÃO E CONTROLE REQUISITOS PARA A ATUALIZAÇÃO DE BASES DE DADOS DOS SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES REQUISITOS GERAIS REQUISITOS FUNCIONAIS REQUISITOS DA REDE DE COLETA DE REGISTROS DE PERTURBAÇÕES PELOS AGENTES REQUISITOS MÍNIMOS DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES REQUISITOS TÉCNICOS DO SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES REQUISITOS GERAIS REQUISITOS TÉCNICOS DE TELECOMUNICAÇÕES PARA A TELEPROTEÇÃO REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE VOZ REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DOS EQUIPAMENTOS AOS REQUISITOS DESTE ANEXO TÉCNICO ESTUDOS PARA O LADO CA TENSÃO OPERATIVA CRITÉRIOS PARA AS CONDIÇÕES DE MANOBRA ASSOCIADOS ÀS LINHAS DE TRANSMISSÃO CRITÉRIOS PARA MANOBRAS DE FECHAMENTO E ABERTURA DE SECCIONADORES E SECCIONADORES DE ATERRAMENTO CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE DISJUNTORES SOB CONDIÇÕES DE MANOBRA VOL. III - Fl. 475 de 1276

4 1.8.6 ESTUDOS DE RESSONÂNCIA SUBSÍNCRONA ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA NOS BARRAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ESTUDOS RELACIONADOS COM OS ELOS CC E SUA INTERAÇÃO COM A REDE CA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO RELATÓRIOS RELATÓRIOS DAS CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO GERAL DOCUMENTAÇÃO DISPONÍVEL DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ESTUDOS DE SISTEMA E ENGENHARIA PROJETO BÁSICO DAS SUBESTAÇÕES CC E CA PROJETO BÁSICO DAS LINHAS DE ELETRODO RELATÓRIO TÉCNICO NORMAS E DOCUMENTAÇÃO DE PROJETOS PROJETO BÁSICO DE TELECOMUNICAÇÕES: PLANILHAS DE DADOS DO PROJETO: CRONOGRAMA CRONOGRAMA FÍSICO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (TABELA A) CRONOGRAMA FÍSICO DE SUBESTAÇÕES (TABELA B) VOL. III - Fl. 476 de 1276

5 1 REQUISITOS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES 1.1 INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO GERAL Os estudos para integração das usinas do Rio Madeira definiram duas alternativas de transmissão para a integração das usinas localizadas no Rio Madeira. Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos, da alternativa CC, do sistema de transmissão que interliga as usinas de Jirau e Santo Antônio ao Sistema Interligado Nacional SIN. Esta alternativa é constituída por dois bipolos de corrente contínua (2x3150 MW ±600 kv), entre as subestações Coletora Porto Velho (RO) e Araraquara 2 (SP), com uma extensão aproximada de 2375 km, dois back-to-back (2x400 MW), duas linhas de transmissão em 230 kv entre as Subestações Coletora Porto Velho e Porto Velho e a SE Araraquara 2 e suas interligações, conforme ilustrado nas figuras 1 e 2 abaixo CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO Sta. Elena Boa Vista Coaracy Nunes Macapá Balbina Jurupari S.Maria Manaus Belo Monte Tucuruí São Luiz Imperatriz Fortaleza Marabá Teresina Açu Sistema Natal Receptor P.Dutra Samuel Colinas S.J.Piaui Acre Santo Porto Rondônia Antônio Velho Recife Ariquemes Jirau Sobradinho Maceió Ji-Paraná Miracema Xingo Sinop P.Bueno Irecê Aracaju Jirau Sorriso Gurupi Gov.Mang Vilhena B.J.Lapa Salvador Manso S.da Mesa Rianópolis Funil Cuia b á Jauru Ribeirãozinho Brasília Rondonópolis Emborcação T.Marias Corumbá C.Grande Sistema Receptor Belo Horizonte Vitória SE Campos Rio de Janeiro Ivaiporã São Paulo Itaipu Santo Antônio km km Curitiba Itá Sto.Angelo Blumenau Garabi C.Novos Uruguaiana Porto Alegre Livramento Candiota Figura 01 Diagrama geográfico do empreendimento de transmissão.. VOL. III - Fl. 477 de 1276

6 Rio Branco 160 km 305 km S.Antônio Jirau 30km Back-to-back 2x400MW 150km 41km Samuel Ariquemes Alternativa 2CC600-SP 2 bipolos 3150 MW Coletora Porto Velho 165km 118km Jiparaná Pimenta Bueno 160km Vilhena +600 kv 500 kv 230 kv 354km Jauru 2 x 3150 MW km Cuiabá 335km Ribeirãozinho 364km 242km 20 0 km Trindade Rio Verde Itumbiara Atibaia 350 km N. Iguaçu Araraquara 500 kv 3 x kv 250 km 345 kv 440 kv 138 kv Figura 02 Diagrama simplificado, alternativa CC, considerando os Lotes LA-CC ao LG-CC. A Figura 03, a seguir, apresenta o diagrama unifilar completo da alternativa CC. A Figura 4 apresenta o unifilar geral da SE Coletora Porto Velho. A Figura 5 apresenta o unifilar geral da SE Araraquara 2. VOL. III - Fl. 478 de 1276

7 Coletora P. Velho Filtro AC +600kV CC 2375km Araraquara 1575 MVA Pólo MW Pólo MW 1575 MVA Filtro AC Pólo MW -600kV CC 2375km Pólo MW Araraquara (Furnas) 44x71,6MW S. Antônio Filtro AC 1575 MVA +600kV CC Pólo MW 2375km Pólo MW Atibaia 3x1250MVA 4x954MCM - TC - 105km 1575 MVA Filtro AC Pólo MW -600kV CC 2375km Pólo MW Jirau 44x75MW 3x(-70/100) Mvar Jauru Cuiabá Ribeirãozinho 364 km 242km Rio Verde Trindade Araraquara (CTEEP) SI Back-to-back P. Velho Samuel Ariq. J. Paraná P.Bueno Vilhena 400 MVA 1x750MVA 1x136 Mvar Coxipo 1x750MVA SE 400 MVA 2x954MCM 12 km 41km Rio BrancoAbuna Univers. 150km 165km 118km 160km 354 CE -50/100 Mvar MT Itumbiara 305km 160km 30km Figura 3 Diagrama unifilar da alternativa CC de transmissão, estágio final Configuração Básica VOL. III - Fl. 479 de 1276

8 Figura 4 Unifilar geral da SE Coletora Porto Velho Nota : 1 - O conjunto denominado ilha de filtros e capacitores compreende filtros de elos de corrente contínua (Lotes LC-CC e LF-CC) e de equipamentos back-to-back (Lote LA-CC) 2 Os equipamentos na cor verde são responsabilidade deste lote LF-CC incluindo os filtros e capacitores do bipolo 2. VOL. III - Fl. 480 de 1276

9 ILHA DE FILTROS E CAPACITORES DO BIPOLO 1 PARA SE ATIBAIA PARA SE COLETORA P. VELHO PARA SE ARARAQUARA FURNAS PARA SE COLETORA P. VELHO PARA SE ARARAQUARA CTEEP ILHA DE FILTROS E CAPACITORES DO BIPOLO 2 Figura 5 Unifilar geral da SE Araraquara 2 Notas : 1 - O conjunto denominado ilha de filtros e capacitores compreende filtros dos dois elos de corrente contínua que compõem a alternativa CC, Lotes LC-CC e LF-CC. 2 Os equipamentos na cor lilás são responsabilidade do lote LE-CC. 3 Os equipamentos de cor verde são responsabilidade do lote LF-CC. 4 Os equipamentos de cor azul são responsabilidade do lote LC-CC, incluindo os filtros e capacitores do bipolo1 VOL. III - Fl. 481 de 1276

10 1.1.2 DEFINIÇÕES Entende-se por configuração básica como a solução fornecida pelo planejamento, que atende aos critérios do planejamento. Projetos propostos pela TRANSMISSORA, mesmo que idênticos a alternativa básica, necessitam de comprovação de atendimento aos requisitos deste anexo técnico e dos procedimentos de rede, bem como de estudos comprobatórios A TRANSMISSORA pode propor projetos alternativos, desde que comprove que o seu desempenho atende a todos os requisitos: de planejamento, do anexo técnico e dos procedimentos de rede Este anexo técnico apresenta a configuração básica, que é aquela definida pelos relatórios R1 e R2, anexos ao edital CONFIGURAÇÃO BÁSICA A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas Tabelas 01 e 02 a seguir. Tabela 01 Obras de subestações SUBESTAÇÃO kv EQUIPAMENTO Coletora Porto Velho Araraquara ± 600 kv CC 500 ± 600 kv CC (6+1R) transformadores monofásicos de dois enrolamentos com tensão primária de 500/ 3 com tensão secundária e potência a ser definida pela TRANSMISSORA (banco Y/Y) (6+1R) transformadores monofásicos de dois enrolamentos com tensão primária de 500/ 3 com tensão secundária e potência a ser definida pela TRANSMISSORA (banco Y/ ) 2 conexões de transformador conversor em arranjo DJM módulos interligadores de barra em arranjo DJM Compensação reativa e filtros dimensionados conforme item 1.4 incluindo os seus disjuntores no arranjo DJM 2 módulos de secionamento de barras por meio de disjuntores 2 pontes conversoras de 12 pulsos, Pnominal=3150 MW, reatores de alisamento e filtros CC a serem definidos pela TRANSMISSORA (6+1R) transformadores monofásicos de dois enrolamentos 500/ 3 com tensão secundária e potência a ser definida pela TRANSMISSORA (banco Y/Y) (6+1R) transformador monofásicos de dois enrolamentos 500/ 3- com tensão secundária e potência a ser definida pela TRANSMISSORA (banco Y/ ) 2 conexões de transformador conversor em arranjo DJM módulos interligadores de barra em arranjo DJM Compensação reativa e filtros dimensionados conforme item 1.4 incluindo os seus disjuntores no arranjo DJM 2 pontes conversoras de 12 pulsos, Pnominal=2950 MW, reatores de alisamento e filtros CC a serem definidos pela TRANSMISSORA VOL. III - Fl. 482 de 1276

11 Tabela 02 Obras de linhas de eletrodo do elo CC, Lote LF ORIGEM DESTINO CIRCUITO Km Coletora Porto Velho Eletrodo CS 15 Araraquara 2 Eletrodo CS 15 Tabela 03 Obras de eletrodo do elo CC, Lote F ELETRODO LOCAL Eletrodo # 1 Coletora Porto Velho Eletrodo # 2 Araraquara 2 O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas nas Tabelas 01, 02 e 03. Estão incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste ANEXO 6F-CC DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS Os dados de sistema utilizados nos estudos em regime permanente e transitório, efetuados para a definição da configuração básica estão disponibilizados, conforme documentação relacionada no item 2.1 deste ANEXO 6F-CC. Os dados relativos aos estudos de regime permanente e transitório estão disponíveis na EPE nos formatos dos programas do CEPEL de simulação de rede, ANAREDE e ANATEM. Os dados utilizados para os estudos de transitórios eletromagnéticos executados para definição da alternativa básica encontram-se no relatório R2, relacionado no item 2.1 deste ANEXO 6F- CC PROCEDIMENTOS GERAIS O projeto e a construção das estações conversoras, da linha do eletrodo e do eletrodo, devem estar, no que for aplicável, em conformidade com as últimas revisões das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. Na falta destas, com as últimas revisões das normas da International Electrotechnical Commission - IEC, American National Standards Institute - ANSI ou National Electrical Safety Code - NESC, nesta ordem de preferência, salvo onde expressamente indicado. Os requisitos aqui estabelecidos aplicam-se ao pré-projeto, aos projetos - básico e executivo - bem como às fases de construção, manutenção e operação do empreendimento. Aplicam-se ainda ao projeto, fabricação, inspeção, ensaios e montagem de materiais, componentes e equipamentos utilizados no empreendimento. É de responsabilidade da TRANSMISSORA a obtenção dos dados, inclusive os descritivos das condições ambientais e geomorfológicas da região de implantação, a serem adotados na elaboração do projeto básico, bem como nas fases de construção, manutenção e operação das instalações. É de responsabilidade da TRANSMISSORA o dimensionamento e especificação dos equipamentos e instalações de transmissão que compõem o Serviço Público de Transmissão, objeto desta licitação, de forma a atender este ANEXO 6F-CC e as práticas da boa engenharia. VOL. III - Fl. 483 de 1276

12 1.2 SUBESTAÇÕES (SE) REQUISITOS GERAIS Informações básicas A TRANSMISSORA deve desenvolver e apresentar os estudos necessários à definição das características e dos níveis de desempenho de todos os equipamentos, considerando que os mesmos serão conectados ao sistema existente. Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado. Nas subestações, a configuração básica deve contemplar equipamentos com características elétricas básicas similares ou superiores às dos existentes, as quais estão apresentadas nos documentos listados no item 2. O dimensionamento dos novos equipamentos deve considerar as atuais e futuras condições a serem impostas pela configuração prevista pelo planejamento da expansão do Sistema Interligado Nacional - SIN. Deverão ser realizadas, dentre outras, as obras necessárias de infra-estrutura, descritas no módulo geral Resolução ANEEL nº. 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a implantação, manutenção e operação da configuração básica caracterizada pelas instalações listadas na Tabela 1. A TRANSMISSORA deverá providenciar a estrutura necessária para a implantação de: entradas de linhas, conexões de transformadores, interligações de barra, filtros CA, reatores de alisamento, filtros CC, casa de válvulas, compreendendo dentre outros de: barramentos, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra entre seus equipamentos e a malha, canaletas secundárias e recomposição da infra-estrutura construída como, por exemplo, reposição de britas. Os serviços auxiliares, sistemas de água e incêndio, edificações da subestação (casa de comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados com outra(s) transmissora(s). Não há impedimento, nestes casos, a que a transmissora atenda as suas necessidades de forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de Concessão. VOL. III - Fl. 484 de 1276

13 Arranjo de barramentos e equipamentos das subestações A Figura 6a, a seguir, apresenta o unifilar da SE Coletora Porto Velho. A Figura 6b apresenta o unifilar da SE Araraquara 2 objeto deste lote LF-CC. U H E J I R A U PARA SE ARARAQUARA 2 ILHA DE FILTROS E CAPACITORES DO BIPOLO 2 E BACK-TO-BACK 3 Figura 06a Diagrama unifilar da SE Coletora Porto Velho objeto deste Lote LF-CC VOL. III - Fl. 485 de 1276

14 PARA SE ARARAQUARA CTEEP ILHA DE FILTROS E CAPACITORES DO BIPOLO 2 Figura 06b Diagrama unifilar da SE Araraquara 2, Lote LF-CC Capacidade de corrente de equipamentos CA (a) Corrente em regime Permanente Os barramentos das subestações devem ser dimensionados considerando a situação mais severa de circulação de corrente, levando em conta a possibilidade de indisponibilidade de elementos da subestação e ocorrência de emergência no Sistema Interligado Nacional SIN, no horizonte de planejamento. No caso da subestação existente, se a máxima corrente verificada for inferior à capacidade do barramento, o trecho de barramento associado a este empreendimento deverá ser compatível com o existente. A TRANSMISSORA deve informar a capacidade de corrente dos barramentos, para todos os níveis, rígidos ou flexíveis, para a temperatura de projeto. Para o dimensionamento da capacidade de corrente nominal dos equipamentos a serem implantados na subestação, tais como, disjuntores, chaves seccionadoras e transformadores de corrente, deve ser considerado que indisponibilidades de equipamentos, pertencentes ou não a este empreendimento, podem submeter os remanescentes a valores de correntes mais elevados, cabendo a TRANSMISSORA identificar as correntes máximas que poderão ocorrer nos seus equipamentos, desde a data de entrada em operação até o ano horizonte de planejamento, por meio de estudo específico descrito no item 1.8 deste anexo técnico. VOL. III - Fl. 486 de 1276

15 (b) (c) Capacidade de curto-circuito Os equipamentos e demais instalações da subestação em 500 kv Coletora Porto Velho devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 50 ka Valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 ka (fator de assimetria de 2,6) Os equipamentos e demais instalações da subestação em 500 kv Araraquara 2 devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 63 ka Valor de crista da corrente suportável nominal: 163,8 ka (fator de assimetria de 2,6) Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 1.8 desse anexo técnico. Sistema de Aterramento O projeto das subestações deve atender ao critério de um sistema efetivamente aterrado Suportabilidade de equipamentos nos pátios CA (a) Tensão em regime permanente O dimensionamento dos barramentos e dos equipamentos para a condição de operação em regime permanente deve considerar o valor máximo de tensão de 550 kv para a tensão nominal de 500 kv. (b) (c) Isolamento sob poluição As instalações CA devem ser isoladas de forma a atender, sobretensão operativa máxima, às características de poluição da região, conforme classificação contida na Publicação IEC 815 Guide for the Selection of Insulators in Respect of Polluted Conditions. Embora seja responsabilidade da TRANSMISSORA identificar o nível de poluição nas estações conversoras, não será aceito valor inferior a 14 mm/kv de distância mínima de escoamento. Proteção contra descargas atmosféricas O sistema de proteção contra descargas atmosféricas das subestações deve ser dimensionado de forma a assegurar um risco de falha menor ou igual a uma descarga por 50 anos. Além disso, deve-se assegurar que não haja falha de blindagem nas instalações para correntes superiores a 2 ka. Caso existam edificações, as mesmas devem atender às prescrições da Norma Técnica NBR VOL. III - Fl. 487 de 1276

16 Efeitos de campos (a) Efeito corona Os componentes das subestações, especialmente condutores e ferragens, não devem apresentar efeito corona visual em 90% do tempo para as condições atmosféricas predominantes na região da subestação. A tensão mínima fase-terra eficaz para início e extinção de corona visual a ser considerada no projeto para os pátios de 500 kv é de 350 kv. (b) Rádio interferência O valor da tensão de rádio interferência, gerado pelos equipamentos, não deve exceder μv/m a 1 MHz, para 110% da tensão nominal do sistema. A relação sinal/ruído no limite da área da subestação deve ser de, no mínimo, 24 db para 50% do período de um ano. O sinal adotado para o cálculo deve ser o nível mínimo de sinal na região de implantação da subestação, conforme resolução DENTEL ou sua sucessora, desde que não superior a 66 db acima de 1 µv/metro a 1 MHz. (c) Ruído Audível O valor da tensão de rádio AUDIVEL externo à subestação, não deve exceder 58 DBA, sob tensão fase-fase de 550 kv, considerando a condição de chuva fina (0,00148 mm/min) REQUISITOS DOS EQUIPAMENTOS Os requisitos para os equipamentos que fazem parte dos elos CC são apresentados no item 1.3 deste anexo técnico. Ressalta-se que os transformadores conversores, reatores de alisamento, válvulas, filtros CA e demais equipamentos do pátio CC fazem parte do fornecimento do elo de corrente contínua, devendo a TRANSMISSORA dimensioná-los de forma a garantir disponibilidade, confiabilidade e perdas compatíveis com àquelas definidas pelos requisitos deste anexo Disjuntores (a) (b) (c) (d) (e) Os disjuntores de 500 kv deverão ser especificados com um fator de primeiro pólo compatível com as solicitações identificadas pelos estudos da TRANSMISSORA (vide item 1.8). Este fator poderá ser superior ao valor normatizado de 1,3. O ciclo de operação dos disjuntores deve atender aos requisitos das normas aplicáveis. O tempo máximo de interrupção para disjuntores classe de tensão de 500 kv deve ser de 2 ciclos e para as classes de tensão de 230 kv e 138 kv deve ser de 3 ciclos. A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a máxima corrente possível na indisponibilidade de um outro disjuntor, no mesmo bay ou em bay vizinho, pertencente ou não a este empreendimento, para os cenários previstos pelo planejamento e pela operação. Os disjuntores devem ser dimensionados respeitando os valores mínimos de corrente de curto- circuito nominal (corrente simétrica de curto-circuito) e valor de crista da corrente VOL. III - Fl. 488 de 1276

17 (f) (g) (h) (i) (j) (k) (l) suportável nominal (corrente assimétrica de curto-circuito) dispostos no item b. Fatores de assimetria superiores ao indicado poderão ser necessárias, em função dos resultados dos estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos no item 1.8 deste anexo técnico. Os disjuntores devem ter dois circuitos de disparo independentes, lógicas de detecção de discrepância de pólos e acionamento monopolar. O ciclo de operação nominal deve ser compatível com a utilização de esquemas de religamento automático tripolar e monopolar. Caberá à nova TRANSMISSORA fornecer disjuntores com resistores de pré-inserção ou com mecanismos de fechamento ou abertura controlados, quando necessário. Os disjuntores devem ser especificados para operar quando submetidos às solicitações de manobra determinadas nos estudos previstos no item O disjuntor deve manobrar linhas em vazio sem reacendimento do arco. Os requisitos mínimos para o disjuntor na manobra de linha a vazio devem levar em conta o valor eficaz da tensão fase-fase da rede de 770 kv à freqüência de 60 Hz, para os disjuntores dos pátios de 500 kv. O correspondente valor para os pátios de 230 kv é 339 kv à freqüência de 60 Hz. Valores superiores a estes podem ser necessários, caso os estudos definidos no item 1.8 assim o determinem. Para os pátios de 138 kv os requisitos mínimos para o disjuntor na manobra de linha a vazio devem levar em conta o valor eficaz da tensão fase-fase da rede de 203 kv à freqüência de 60 Hz e para os pátios de 69 kv de 101,5 kv à freqüência de 60 Hz. Os disjuntores que manobrem banco de capacitores em derivação e filtros devem ser do tipo de baixíssima probabilidade de reacendimento de arco, classe C2 conforme norma IEC Os disjuntores devem ser especificados para abertura de corrente de curto-circuito nas condições mais severas de X/R no ponto de conexão do disjuntor, condições estas que deverão ser identificadas pelo Agente. Em caso de disjuntores localizados nas proximidades de usinas geradoras especial atenção deve ser dada à determinação da constante de tempo a ser especificada para o disjuntor. Caso exista a possibilidade da ocorrência de zeros atrasados em caso de defeitos próximos a usina, o disjuntor deve ser especificado para operar nestas condições de defeito; (m) Capacidade de manobrar outros equipamentos / linhas de transmissão existentes na subestação onde estão instalados, em caso de faltas nesses equipamentos seguidas de falha do referido disjuntor, considerando inclusive disjuntor em manutenção; (n) (o) (p) Capacidade de manobrar a linha de transmissão licitada em conjunto com o(s) equipamento(s) / linha(s) de transmissão a elas conectadas em subestações adjacentes, em caso de falta no equipamento / linha de transmissão da subestação adjacente, seguido de falha do respectivo disjuntor; Caso sejam utilizados disjuntores para a manobra de reatores em derivação, os mesmos devem ser capazes de abrir pequenas correntes indutivas e ser especificados com dispositivos de manobra controlada. Nos casos em que forem utilizados mecanismos de fechamento ou abertura controlados devem ser especificados a dispersão máxima dos tempos médios de fechamento ou de abertura, compatíveis com as necessidades de precisão da manobra controlada. VOL. III - Fl. 489 de 1276

18 Seccionadoras, lâminas de terra e chaves de aterramento Estes equipamentos devem atender aos requisitos das normas IEC aplicáveis. Devem também ser capazes de efetuar as manobras listadas no item 1.8.3, quando aplicável. As seccionadoras devem ser especificadas com, pelo menos, a mesma corrente nominal utilizada pelos disjuntores deste empreendimento, aos quais estejam associadas. A TRANSMISSORA deve especificar o valor de crista da corrente suportável nominal (corrente de curto-circuito assimétrica) e a corrente suportável nominal de curta duração (corrente de curto simétrica) respeitando os valores mínimos dispostos no item b. Fatores de assimetria superiores ao indicado em b poderão ser necessários, em função dos resultados dos estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos nos item 1.8 deste anexo técnico. As lâminas de terra e chaves de aterramento das linhas de transmissão devem ser dotadas de capacidade de interrupção de correntes induzidas de acordo com a norma IEC Esses equipamentos devem ser dimensionados considerando a relação X/R do ponto do sistema onde serão instalados Pára-raios De uma forma geral, deverão ser instalados pára-raios nas entradas de linhas de transmissão, nas conexões de unidades transformadoras de potência, de reatores em derivação, bancos de capacitores e filtros. Os pára-raios devem ser do tipo estação, de óxido de zinco (ZnO), adequados para instalação externa. Os pára-raios devem ser especificados com uma capacidade de dissipação de energia suficiente para fazer frente a todas as solicitações identificadas nos estudos descritos no item 1.8 deste anexo técnico. A TRANSMISSORA deverá informar, ainda na fase de projeto básico, em caso de indisponibilidade dos dados finais do fornecimento, os valores de catálogo da família do páraraios escolhido para posterior utilização no empreendimento Transformadores de corrente e potencial As características dos transformadores de corrente e potencial, como: número de secundários, relações de transformação, carga, exatidão, etc., devem satisfazer as necessidades dos sistemas de proteção e de medição das grandezas elétricas e medição de faturamento, quando aplicável. Os transformadores de corrente devem ter enrolamentos secundários em núcleos individuais e os de potencial devem ter enrolamentos secundários individuais e serem próprios para instalação externa. Os núcleos de proteção dos transformadores de corrente devem possuir classe de desempenho TPY ou TPZ, conforme estabelecido na Norma IEC (Instrument transformers - part 6: Requirements for protective current transformers for transient performance), considerando a constante de tempo primária (relação X/R) do ponto de instalação e o ciclo de VOL. III - Fl. 490 de 1276

19 religamento previsto, para que esses núcleos não saturem durante curto-circuitos e religamentos rápidos.. A TRANSMISSORA deve especificar transformadores de corrente com o valor de crista da corrente suportável nominal (corrente de curto-circuito assimétrica) e a corrente suportável nominal de curta duração (corrente de curto simétrica) que respeitem o disposto no item b. Fatores de assimetria superiores ao indicado em b poderão ser necessários, em função dos resultados dos estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos nos item 1.8 deste anexo técnico Unidades transformadoras de potência A TRANSMISSORA deverá informar, já na etapa de projeto básico, os dados referentes a potência do transformador, tipos de refrigeração e estágios, dados de coordenação de isolamento, curva de saturação, impedância de todos os enrolamentos, perdas totais, tapes variáveis em vazio e a faixa de tapes comutáveis sob carga. Deverão ser respeitadas as normas, os procedimentos de rede do ONS e o item 1.3 deste anexo técnico Instalações abrigadas Todos os instrumentos, painéis e demais equipamentos dos sistemas de proteção, comando, supervisão e telecomunicação devem ser abrigados e projetados segundo as normas aplicáveis, de forma a garantir o perfeito desempenho destes sistemas e sua proteção contra desgastes prematuros. Em caso de edificações, é de responsabilidade da TRANSMISSORA seguir as posturas municipais aplicáveis e as normas de segurança do trabalho. VOL. III - Fl. 491 de 1276

20 1.3 REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS - ELO CC VALORES NOMINAIS Freqüência no lado CA A freqüência nominal no lado CA é de 60 Hz, podendo excursionar transitoriamente de 56 Hz até 66 Hz e o elo CC deverá ser dimensionado para operar nesta faixa de freqüência. Faixa de freqüência de regime permanente: 60 Hz +/-0,5 Hz Faixas de variação transitória de freqüência: - 56,0 Hz até 59,5 Hz por até 20 segundos; - 60,5 Hz até 66 Hz, por até 20 segundos. A primeira faixa deverá ser utilizada para os cálculos de desempenho de equipamentos e a segunda para calculo de valores de capacidade (ratings) Tensão no lado CA A tensão nominal do lado CA, nas subestações de Coletora Porto Velho e Araraquara 2, é de 500 kv. No entanto, o elo CC deve ser dimensionado para operar continuamente na faixa de 475 kv até 550 kv de tensão no lado CA, de ambas as conversoras Tensão CC da transmissão As conversoras (retificador e inversor) devem, em princípio, ser especificadas com uma tensão CC nominal de 600 kv. No entanto, admite-se adotar um valor de tensão nominal superior, desde que seja respeitado o valor máximo operativo de 620 kv, valor este que corresponde à máxima tensão operativa da linha CC Potência do elo CC A potência nominal do elo CC na estação retificadora, medida no lado CC entre o reator de alisamento e a linha, deve ser de 3150 MW, ou seja: o elo CC deverá ser capaz de transmitir esta potência em toda a faixa de tensão CA descrita no item No terminal inversor, a potência nominal deve ser de, no mínimo, 2947 MW. Este valor foi estimado considerando a tensão de 600 kv CC no retificador, a resistência à CC da linha de 0,00620 ohms/km na temperatura de 20º C, uma corrente de 2625 A e um comprimento da linha de 2375 km. As potências nominais devem ser alcançadas para a temperatura média das máximas anuais da região na qual a(s) conversora(s) será(ão) instalada(s), sem que seja utilizada redundância de refrigeração Desta forma, a redundância deve ser dimensionada, no mínimo, para permitir a transmissão da potência nominal, com a ocorrência de temperatura máxima (5% de probabilidade de ser excedida). Adicionalmente, o elo CC deve operar com potência mínima de até 10% da potência nominal. VOL. III - Fl. 492 de 1276

21 Ângulos de Disparo e Extinção É desejável que os valores nominais de alfa e gama sejam, no mínimo, respectivamente 15º e 17º, tendo em vista que os estudos de planejamento utilizaram estes valores como referência para a definição da compensação reativa. Admite-se alguma flexibilização nos valores acima, para a otimização das conversoras/consumo de reativos e da interação com a rede CA e geradores das UHE Jirau e Santo Antônio Potência Reversa O elo CC deve ser capaz de operar com a conversora de Araraquara 2 operando como retificador, com potências que variam entre 295 MW e 2947 MW, partindo do pressuposto de que o sistema receptor dispõe de nível de curto-circuito e reativo suficientes para esta operação CAPACIDADE DE SOBRECARGA DAS CONVERSORAS Os conversores devem ser capazes de suportar, a qualquer momento, os seguintes os tipos de sobrecarga, sem perda de vida útil, para fazer frente à perda de um pólo (linha ou conversor), nas condições de temperatura ambiente para as quais é possível a transmissão da potência nominal do bipolo: sobrecarga de corrente de longa duração de cada pólo de 33% da potência nominal por 30 minutos; sobrecarga de corrente de curta duração (5 segundos) de 50%, com redução em rampa suave até o valor de sobrecarga de longa duração A TRANSMISSORA deve informar ao ONS, no projeto básico, a capacidade de sobrecarga contínua ( low ambient ) dos conversores CA/CC, sem perda de vida útil, para condições de temperatura ambiente abaixo daquelas consideradas para a operação com tensão e potência nominais. Esses valores devem considerar a temperatura ambiente e a temperatura da água de refrigeração, bem como a utilização das redundâncias disponíveis. Essa potência deve ser disponibilizada para utilização pelo sistema de controle Adicionalmente, a TRANSMISSORA deve informar, no projeto básico, qualquer capacidade de sobrecarga disponível, de acordo com o projeto das estações conversoras, sem perda de vida útil das pontes tiristoras, mesmo que haja perda de vida útil nos transformadores e nos reatores de alisamento. Nestes casos deve informar o valor estimado da perda de vida útil por hora, em função da temperatura ambiente. VOL. III - Fl. 493 de 1276

22 1.3.3 CONFIGURAÇÕES DE OPERAÇÃO Deverá ser instalado, em cada pólo conversor e na conexão à linha do eletrodo, um número de chaves seccionadoras suficiente para viabilizar todas as combinações possíveis de paralelismo, retorno metálico e retorno pela terra possíveis, com a utilização de dispositivos MRTB (Metalic Return Transfer Breaker) e GRTS (Ground Return Transfer Switch), considerando a presença de 1 e/ou 2 bipolos. A figura a seguir apresenta um diagrama ilustrativo da operação normal, cada conversor conectado à própria linha, e exemplos de opções de operação. Configuração Normal Monopolar com retorno via terra Monopolar com retorno metálico Monopolar com retorno via terra e linhas paralelas Monopolar com retorno metálico e linhas paralelas Linhas em paralelo Cruzado Pólos em paralelo Bipólos em paralelo na mesma linha Exemplo Cada pólo na própria linha P1 ou P2 fora de operação Neutro de P1 na linha L2 P1 nas linhas L1 // L3 P1 nas linhas L1 // L3 e o neutro de P1 nas linhas L2 // L4 P1 nas linhas L1 // L3 e P2 nas linhas L2 // L4 P1 na linha L3 P1//P3 na linha L1, L3 fora P1//P3 na linha L1, P2//P4 na linha L2, L3 e L4 indisponíveis L 1 P 1 NBS MRTB NBS GRTS P 2 L 2 L 3 P 3 NBS MRTB NBS GRTS P 4 L 4 Figura 7 Elos CC 1 e 2 Alternativa CC Resumo das configurações para operação em paralelo VOL. III - Fl. 494 de 1276

23 Resume-se a seguir os principais modos de operação a serem implementados nos dois bipolos que compõem a alternativa CC: Modos de Operação Requisitos para o Retificador e para o Inversor Normal A Tensão reduzida (70%) B Com fluxo reverso B Monopolar (retorno metálico ou pelo solo) A Com paralelismo A Com alto gama (high Mvar) B Sobrecarga Low Ambient B Sobrecarga de Longa Duração B Sobrecarga de Curta Duração B Notas : A Necessidade de atendimento ao fator de potência definido no item para as condições de rede completa e (n-1), com todos os bancos de compensação reativa do elo CC presentes e com o seu maior banco fora. Necessidade de modularização dos bancos de forma a atender a variação de tensão máxima após manobra de 5%, mantendo-se o valor final dentro da faixa operativa definida em Compensação reativa dimensionada para operação na faixa CA definida em B - Idem A, porém sem a necessidade de atender aos requisitos de fator de potência A TRANSMISSORA deverá viabilizar a operação com combinações entre os diversos modos operativos. A operação em modo combinado não implicará em requisitos adicionais de fator de potência e de desempenho harmônico A TRANSMISSORA responsável por este lote deve fornecer uma conexão na estação retificadora e uma conexão na estação inversora, para possibilitar a interligação entre a sua linha do eletrodo e a linha do eletrodo do 1º bipolo, incluindo as chaves necessárias. Estas ligações tem por finalidade permitir a utilização cruzada de eletrodos em caso de manutenção de um deles ou de sua respectiva linha de eletrodo Operação com retorno pela terra A TRANSMISSORA deve viabilizar a operação de elos CC com retorno pela terra, demonstrando que serão evitados, por medidas a serem implementadas pela própria TRANSMISSORA, conseqüências danosas às conversoras, oleodutos, gasodutos, ferrovias, transformadores com o neutro aterrado ou estruturas metálicas na área de influência do empreendimento O projeto deve minimizar os efeitos ambientais, relativos à interferência telefônica, associados à operação monopolar A TRANSMISSORA, proprietária das conversoras, será responsável perante os proprietários VOL. III - Fl. 495 de 1276

24 das instalações afetadas, pela implementação das medidas corretivas eventualmente necessárias, devendo manter a ANEEL informada do andamento destas medidas PERDAS NAS ESTAÇÕES CONVERSORAS Em operação normal, com potência nominal, as perdas máximas admissíveis em cada estação conversora (retificador ou inversor) não deverão ser superiores a 0,75% da potência nominal da conversora, incluindo todos os equipamentos, sistemas e serviços auxiliares necessários a operação da conversora que façam parte deste lote. Estas perdas devem ser avaliadas considerando a temperatura considerada no item , que define a potência nominal do elo CC A TRANSMISSORA, ainda na etapa de projeto básico, deverá apresentar a memória de cálculo do projeto, demonstrando que o mesmo está compatível com os níveis de perdas definido neste anexo técnico A TRANSMISSORA deverá comprovar o atendimento a este requisito por meio de ensaios executados pelo fornecedor., dos diversos componentes do elo CC. Os resultados destes testes devem ser utilizados nos cálculos a serem apresentados como demonstração do atendimento ao nível máximo de perdas estabelecido neste anexo técnico A avaliação das perdas em operação deverá seguir a IEC (Determination of Power Losses in HVDC Converter Stations) DISPONIBILIDADE E CONFIABILIDADE DAS ESTAÇÕES CONVERSORAS A disponibilidade média anual de transmissão de potência do elo CC deve ser de no mínimo 99%, incluindo as saídas programadas e forçadas. A disponibilidade deve ser calculada em conformidade com a versão mais recente da publicação IEC Para cálculo da disponibilidade garantida considera-se o conjunto dos conversores localizados em ambos os terminais da linha CC, bem como os respectivos transformadores conversores e demais equipamentos necessários para a operação desses terminais, como disjuntores, filtros, síncronos etc A confiabilidade das conversoras inclui o número de saídas forçadas de pólo e bipolo. O número de saídas forçadas de cada pólo deverá ser de, no máximo, 2,5 saídas por ano. O número de saídas forçadas de cada bipólo não deverá ultrapassar 1 saída a cada 5 anos REQUISITOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA MANOBRÁVEL Cada estação conversora, de cada bipolo, deve ser equipada com os equipamentos de compensação reativa necessários à sua operação, desde a condição de bloqueio até a de plena carga, em qualquer situação operativa, considerando os níveis de tensão e freqüência das barras CA nas faixas descritas nos itens e Esta compensação poderá ser subdividida em módulos de capacitores e filtros e deverá ser dimensionada considerando a ausência de qualquer banco da subestação correspondente: Araraquara 2 e Coletora Porto Velho. VOL. III - Fl. 496 de 1276

25 A manobra de capacitores e de filtros na barra de CA da conversora não deve provocar variação na tensão superior a 5% em relação à tensão pré-manobra, mesmo com o menor nível de curto-circuito em condição de critério (n-1). As manobras simultâneas desses equipamentos para atender a variação de tensão não podem provocar perturbações operativas no elo CC nem na rede CA Poderá ser considerado como reativo disponibilizado pelo sistema, no lado retificador durante operação direta, o montante correspondente ao reativo gerado pelas unidades geradoras das UHEs Santo Antônio e Jirau, limitado ao valor de reativos correspondente a operação com fator de potência 0,93 sobreexcitado, medido nos terminais dos geradores Na divisão da potência reativa fornecida pelo sistema para utilização das conversoras de corrente contínua do sistema coletor, deverá ser respeitado o seguinte procedimento: cálculo do montante de potencia reativa total disponibilizado pelas usinas, na barra de 500 kv da SE Coletora Porto Velho, para todas as etapas de implementação da alternativa em corrente contínua divisão desta disponibilidade proporcionalmente à potência nominal de cada elo CC, a saber : bipolo1, bipolo 2 e o conjunto de back-to-backs Na inversora (Araraquara 2) a TRANSMISSORA não deverá contar em seu projeto, para operação em regime normal, com reativos do sistema CA, mesmo considerando a operação na condição de ausência do maior banco manobrável da subestação Araraquara 2 como um todo Nos casos de rejeição de carga ou bloqueio de 1 ou 2 bipolo(s) a sobretensão temporária deverá ser inferior a 1,4 pu, para qualquer condição de tensão pré-distúrbio na faixa operativa de tensão O dimensionamento da compensação reativa, seu tipo, e montante, deve respeitar os limites de auto-excitação das máquinas síncronas, especialmente para as condições de rejeição de carga O atendimento aos requisitos de reativos e de regulação de tensão nas instalações do elo CC deve ser demonstrado por meio de estudos de fluxo de potência, a ser realizado pela TRANSMISSORA, para todas as condições possíveis de carga da conversora e para a condição de critério (n-1) da rede básica. Esses estudos devem utilizar informações de carga ativa e reativa nas barras, de limites de tensão e de potência reativa dos geradores próximos e de disponibilidade de reatores chaveáveis, para viabilizar a integração da conversora à rede básica Não será necessário dimensionar compensação reativa adicional para as condições de operação definidas como tipo B no item , a saber: sobrecargas, tensão reduzida e alto gama. No entanto, o reativo adicional a ser absorvido pela conversora, nestes modos de operação, deve ser informado pela TRANSMISSORA Não será necessário dimensionar a compensação reativa no lado do retificador, em Porto Velho, para a operação com tensões inferiores a 500 kv simultâneamente a ausência de 1 dos bancos. Neste caso deve ser considerada, na estação retificadora de Porto Velho, a presença VOL. III - Fl. 497 de 1276

26 de todos os bancos REQUISITOS DE COMPENSAÇÃO REATIVA CONTROLÁVEL A TRANSMISSORA deve dimensionar compensação controlável, caso necessário, por meio de utilização de compensadores estáticos, síncronos ou statcoms, de forma a atender aos seguintes requisitos de desempenho e de recuperação do Elo CC, respeitando os limites de perdas definidos para a estação conversora. Tempo de recuperação após eliminação de faltas no sistema CA: 200 ms. Entende-se por tempo de recuperação àquele necessário para atingir 90% do valor da potência transmitida antes da falta. A tensão mínima decorrente de aplicação de falta no sistema CA, na primeira oscilação após a remoção da mesma, deve ser de 0,80 pu Ressalta-se que, embora o CE de Araraquara 2 esteja incluído no caso base da configuração básica disponibilizada pela EPE, como sendo necessário no ano horizonte da alternativa CC (configuração da alternativa CC completa), os estudos para dimensionamento da compensação controlável, do 1º ou 2º elo CC, não devem considerá-lo como pré-existente, em nenhum ano ou cenário Caberá aos empreendedores determinar a sua real necessidade, para atendimento aos requisitos definidos neste anexo técnico. Neste caso, caberá à TRANSMISSORA que determinar a sua necessidade, a sua implementação REQUISITOS PARA DEFINIÇÃO DOS RATINGS DOS FILTROS CA O projeto deve respeitar as seguintes exigências: (a) (b) (c) As tensões e correntes harmônicas nos elementos devem ser determinadas considerando as máximas correntes harmônicas individuais injetadas pelos conversores. No cálculo dessas correntes harmônicas deve-se levar em conta: (i) operação dentro da faixa de potência especificada; (ii) máximas sobrecargas das conversoras; (iii) operação com tensão reduzida e com alto consumo de reativo; (iv) máximos desequilíbrios da rede externa; (v) máximos desequilíbrios da rede interna; (vi) lugares geométricos de impedância da rede externa, para o período de concessão das conversoras, considerando margens de segurança suficientes;e (vii) toda a faixa de tensão CA e freqüência definidas nos itens e Deve-se considerar a contribuição das correntes harmônicas provenientes da rede externa (background), com base nos limites globais inferiores de tensões harmônicas definidas no Submódulo 2.8, revisão 3, dos Procedimentos de Rede. Os filtros em derivação utilizados devem ser capazes de operar sem qualquer dano durante: VOL. III - Fl. 498 de 1276

27 (i) (ii) operação com a frequência nominal e para variações de freqüência na faixa definida no item ; operação com qualquer dos filtros pertencentes a estação conversora fora de operação; (iii) ressonância de filtros de mesma sintonia; (iv) máxima tensão de emergência em regime permanente na rede CA, que corresponde a 550 KV; (v) condições de sobretensões dinâmicas incluindo ferrorressonâncias,rejeição de carga e recuperação de faltas; (vi) modos de operação definidos no item ; e (vii) condições de sobretensões temporárias produzidas durante energização de transformadores, início e eliminação de faltas próximas, inclusive com bloqueio dos conversores As capacidades nominais (ratings) dos filtros devem ser dimensionadas para suportar o aumento da geração de harmônicas para a operação nas condições não nominais mencionadas nos itens e Cada filtro deverá contar com sistemas de monitoração de corrente e temperatura de seus componentes, bem como com sistemas de alerta e proteção adequados, de maneira a permitir que ações operativas possam ser tomadas com a antecedência necessária Deve ser considerada a possibilidade de operação da rede CA com um desbalanço máximo de seqüência negativa de 2,0% Nos casos de filtros ativos ou passivos de sintonia automática, devem ser considerados os erros de controle Os filtros deverão ser dimensionados para que não haja necessidade de desligamento por overrating em condições operativas normais e de contingências simples (n-1) da rede externa, na vizinhança imediata da conversora, mesmo em caso de operação com indisponibilidade de um filtro. VOL. III - Fl. 499 de 1276

28 1.3.9 REQUISITOS DE DESEMPENHO HARMÔNICO DO LADO CA Deve-se considerar, para a avaliação do desempenho harmônico, as seguintes condições e requisitos: (a) Operar nos modos de controle e desempenho abaixo relacionados: Modos de Operação Requisitos para o Retificador e para o Inversor A B A A A B C C C Normal Tensão reduzida (70%) Com fluxo reverso Monopolar (retorno metálico ou pelo solo) Com paralelismo Com alto gama Sobrecarga Low Ambient Sobrecarga de Longa Duração Sobrecarga de Curta Duração Notas : A - Necessidade de atendimento ao desempenho harmônico, para as configurações de rede completa e (n-1) da rede CA externa, bem como contingência (n-1) de cada tipo de filtro CA da instalação do elo CC. B Necessidade de atendimento ao desempenho harmônico, para as configurações de rede completa e (n-1) da rede CA externa, com todos os bancos de filtros do elo CC presentes. C - O nível das distorções harmônicas geradas pela conversora nas condições operativas de sobrecarga de longa duração (30 minutos), de curta duração (5 segundos) e de contínua (low ambient), deve ser informado pela TRANSMISSORA. (b) Manter para todas as etapas de implementação do presente lote e da geração das usinas de Santo Antonio e Jirau, bem como ao longo do contrato de concessão referente às conversoras, o desempenho harmônico estabelecido no submódulo 2.8 dos Procedimentos de Rede, considerando as condições de máxima dessintonia dos filtros e às condições mais severas de geração de correntes harmônicas pelos conversores. (c) Para a determinação do envelope de impedância harmônica da rede CA externa a conversora deve considerar os diversos cenários de evolução da rede ao longo do período de concessão, nos patamares de carga leve, média e pesada. Adicionalmente, a TRANSMISSORA deverá considerar a ausência de carga nas barras localizadas num raio de 200 km das conversoras. Para distâncias superiores a TRANSMISSORA deverá demonstrar a adequação do modelo de carga adotado. (d) Para as casos, assinalados como A ou B na alínea (a) acima, deve ser considerada a possibilidade de operação da rede CA com um desbalanço máximo de seqüência negativa de 1,0%. Nos casos de filtros ativos ou passivos de sintonia automática, devem ser considerados os erros de controle Ter desempenho harmônico, do ponto de vista de distorção harmônica no ponto de VOL. III - Fl. 500 de 1276

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