Desenho de pesquisa (2)

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1 Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação 2012/2013 2º semestre Desenho de pesquisa (2) Coordenação: Rita Espanha Joana Azevedo joana.azevedo@iscte.pt

2 Ciência e Conhecimento Científico

3 Ciência e Conhecimento Científico O que é ciência? Que tipo de conhecimento existe? Como se constrói o conhecimento científico?

4 A CIÊNCIA É.. ( ) But we all have a commonsense understanding that science is: a way of learning about the world, and that science is what scientists do (...) O conhecimento que apreende e regista factos e os demonstra pelas suas causas. A aplicação sistemática de MÉTODOS de investigação e de cuidadosa análise lógica ao estudo do OBJECTO e ainda o corpo de conhecimentos produzido através destes meios.

5 CIÊNCIA Para concretizar os seus objectivos a ciência recorre a um Método (conjunto de procedimentos que permitem chegar a certas conclusões) que é aplicado a um Objecto (aspectos estudados pelas diferentes ciências). Estudando um objecto, através de um método chegamos ao corpo de conhecimentos próprio de cada ciência (conceitos, teorias, leis )

6 CIÊNCIA Os objectivos da ciência são: Alargar conhecimentos; Compreender fenómenos; Contribuir para as suas soluções; Aperfeiçoar a relação dos homens entre si e destes com a natureza. A ciência coloca as questões: O que é que se pode saber mais sobre o objecto de análise? O que é que se pode saber de novo sobre este objecto?

7 Tipos de conhecimento Conhecimento popular ou senso comum: Conhecimento transmitido de geração em geração, através da educação informal e que se baseia na imitação e na experiência pessoal. Este tipo de conhecimento é superficial, subjectivo e sensitivo, não sistemático e falível. É um conhecimento com uma tendência para generalizar, para concluir que aquilo que se observa nos casos que conhecemos é válido, explica os outros casos também.

8 Tipos de conhecimento Conhecimento científico O que diferencia o conhecimento científico de outros tipos de conhecimento e abordagens (jornalistica, política) não é o tipo de problema estudado, nem a relação entre problema, teoria e evidência empírica mas o modo como estes elementos se combinam. É o método utlizado para responder a um problema que torna distinto o conhecimento de tipo científico. Conhecimento obtido de um modo racional e mediante a aplicação de procedimentos rigorosos (métodos e técnicas). É transmitido por intermédio de treino, segundo um método próprio e conduz à interpretação da realidade. Caracteriza-se por ser factual, sistemático, verificável, construído passo a passo e embora seja falível é aproximadamente exacto.

9 CIÊNCIA No processo de investigação devemos ter a capacidade de identificar o que é senso comum e demarcarmo-nos dele pois só assim é possível conduzir investigações válidas. O conhecimento científico procura minimizar as fontes de erro e aproximar-se o mais possível à realidade social observada.

10 Tipos de conhecimento Senso comum Conhecimento científico Superficial; Subjectivo e sensitivo; Tendência para generalizar Não sistemático; Falível. Factual; Sistemático; Verificável; Construído passo a passo; Aberto à crítica; Falível, mas aproximadamente exacto. Preocupado com a redução das fontes de erro Produz nova teoria

11 Ruptura com o senso comum Processo constituído por três etapas: 1. Ruptura; 2. Construção; 3. Verificação. O conhecimento científico é, assim, conquistado, construído e verificado. Gaston Bachelard

12 Procedimentos éticos Comuns a todas as ciências: Não distorcer dados; Referir sempre as diferentes perspectivas encontradas durante a investigação; Citar sempre as fontes; Respeitar todos os intervenientes na investigação (inquiridos, cliente, sociedade).

13 Da teoria aos factos ou dos factos à teoria? Ciência Mundo da teoria Método dedutivo Realidade Mundo dos factos Método indutivo

14 Investigação Aparelhos conceptuais Aparelhos empíricos Concepção teórica ou analítica Técnicas de recolha, tratamento e análise de dados. Justifica e condiciona a escolha de

15 Teoria Hipótese geral Conclusões Hipótese Operacional Métodos de Investigação Análise de dados Recolha de dados Resultados

16 é a par&r da teoria que se estabelece a Hipótese Geral do trabalho, e então torna- se necessário, a par7r daqui, operacionalizar esta hipótese e seleccionar os métodos de inves7gação. Só depois é que se poderá passar à recolha e análise de dados e apresentação dos resultados. Estes vão confirmar ou negar a Hipótese operacional estabelecida e é esta confirmação ou negação que vai fornecer as conclusões do trabalho empírico. Estas conclusões dão evidência para comentar a teoria. Manuela Magalhães Hill, et al, Inves(gação por Ques(onário, 2ª edição, Lisboa, Edições Sílabo, 2002, p. 32.

17 Como se desenvolve uma pesquisa

18 A sucessão das fases nem sempre é rigorosamente observada, podendo ocorrer até que algumas delas não apareçam claramente na investigação. Na verdade uma investigação científica não é um conjunto de actos mecânicos, uma vez que existem interacções entre as diferentes fases da investigação.

19 1ª A PERGUNTA DE PARTIDA Formular a pergunta de partida, respeitando: As qualidades de clareza As qualidades de exequibilidade As qualidades de pertinência A EXPLORAÇÃO 2ª As leituras A selecção dos textos As entrevistas exploratórias Preparação para a entrevista

20 3ª A PROBLEMÁTICA Fazer o balanço das leituras e entrevistas Estabelecer um quadro teórico 4ª A CONSTRUÇÃO Construir as hipóteses e o modelo precisando: As relações e os conceitos As relações entre as hipóteses

21 A OBSERVAÇÃO 5ª Delimitar o campo de observação Conceber o instrumento de observação

22 6ª A ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES Descrever e preparar os dados para a análise Medir as relações entre as variáveis 7ª A CONCLUSÃO Apresentar os resultados, pondo em evidência: Os novos conhecimentos

23 Pergunta de Partida e Definição de Objectivos

24 Um trabalho de investigação visa contribuir para o enriquecimento do conhecimento numa determinada área. Nesse sentido, há autores que aconselham que o início da investigação se traduza numa pergunta que deve ser o reflexo das preocupações do investigador em termos de conhecimento. Outros autores sugerem que os objectivos devem ser imediatamente clarificados antes de qualquer outra coisa.

25 A primeira questão que se coloca ao investigador é como começar bem um trabalho de investigação. A maior dificuldade em começar uma pesquisa reside nas questões de ordem metodológica. Muitas vezes, os estudantes têm a tendência de querem construir uma Hipótese geral sem terem lido matérias que abordem questões relacionadas ao seu tema de exploração. Caem no erro de pensar que a investigação é uma simples soma de técnicas a aplicar.

26 Na investigação é importante escolher rapidamente um fio condutor que seja o mais claro possível. Não importa que possa parecer muito banal ou simples. Interessa que se defina o problema que se pretende investigar. Um problema não é um tema. Antes resulta de uma questão (lançada como pergunta) não resolvida e que é objecto de discussão, e cuja formulação requer conhecimento teórico.

27 exemplos Tema: televisão nas sociedades ocidentais Questões: 1. Papel da televisão nos processos de socialização? 2. Papel da televisão na construção de representações sobre democracia? Saúde? Grupos sociais? 3. Papel da ficção na construção de determinadas representações? Ou de outros programas televisivos? 4. Tempo de exposição à televisão em diferentes gerações? Consequências? De que tipo?

28 Como se vê, qualquer dos temas pode originar vários problemas, dependendo o nível de problematização da capacidade teórica do pesquisador. Mas. Não cumpre à ciência dar respostas directas aos problemas, mas fornecer sugestões acerca de possíveis respostas. Uma problemática social tem que ser cientificamente testável. Para isso, envolve variáveis que podem ser observadas ou manipuladas.

29 REGRAS PARA UMA FORMULAÇÃO ADEQUADA DA PERGUNTA DE PARTIDA A questão inicial deve ser formulada como: Uma pergunta Exemplo: modelos de comunicação on line. Colocando o problema como uma pergunta, este torna-se mais explícito: Que modelos de comunicação são adoptados em contexto on line?. Na pesquisa de Tiago Correia: Quais as consequências do processo de empresarialização hospitalar nas relações de autoridade e autonomia entre médicos e gestores? Na pesquisa de Luís de Sousa: Quais são as principais causas da corrupção em Portugal?

30 A pergunta de partida deve ser 1.Clara Importa utilizar termos que expliquem bem o significado com que se utilizam. Exemplo: Em que medida o aumento das perdas de empregos no sector da construção explica a manutenção de grandes projectos de trabalhos públicos, destinados não só a manter este sector, mas também a diminuir os riscos de conflitos sociais inerentes a esta situação? 2. Precisa Os termos apresentados na formulação do problema deixam claros os limites da sua aplicação. Exemplo: Qual o impacto das mudanças na organização do espaço urbano sobre a vida dos habitantes? Quivy e Campenhoudt (1995)

31 3. Delimitada a uma dimensão viável ou seja, deve ter qualidades de exequibilidade; nem todos os aspectos do problema podem ser investigados ao mesmo tempo. Muitas vezes a formulação do problema é feita de uma forma tão ampla, que se torna impraticável chegar a uma solução satisfatória. É necessário, portanto, reduzir a tarefa a um aspecto que possa ser tratado num único estudo. Exemplo: Os dirigentes empresariais dos diferentes países da Comunidade Europeia têm uma percepção idêntica da concorrência económica dos Estados Unidos e do Japão? 4. Deve também ser realista, ou seja, adequada aos recursos pessoais, materiais e técnicos com os quais se pode contar.

32 5. Unívoca e concisa ou seja, importa que a pergunta contenha um só sentido e sem confusões, de forma a ajudar a perceber claramente o objectivo que perseguimos. 6. Não conter juízos de valor (deve ser pertinente) este critério nem sempre é fácil; muitas vezes há a tendência de colocar questões que envolvem juízos de valor, o que, como já se viu não permite testar estes problemas empiricamente. Exemplo: Será a fraude fiscal uma das causas do défice orçamental do Estado? 7. Observada e experimentada ou de alguma forma verificada; se assim não acontecer, o problema localiza-se no campo da filosofia social.

33 A Exploração e a Escolha e Delimitação de um Tema

34 Nesta etapa da investigação o propósito é começar por fazer leituras que conduzam à elaboração de um corpo teórico, bem como à realização de entrevistas exploratórias sugestivas de certos aspectos a considerar na análise pouco aprofundados pela teoria, mas importantes para a construção da problemática A escolha e delimitação do tema passa também por um esforço de leitura preliminar sugestiva da problemática a tratar.

35 Questões a ter em conta Creswell (1994) A pesquisa é exequível, tendo em conta tempo, recursos e disponibilidade dos dados? Há um interesse pessoal pelo tema? (motivação) Os resultados da pesquisa são de interesse para outros? (para quem? Estado, sociedade civil, meio académico) É provável que o tema seja publicável numa revista científica? A pesquisa preenche um vazio, replica, extende ou desenvolve novas ideias relativamente à literatura académica já existente? O projecto contribui para a carreira profissional?

36 A Problemática Revisão da Literatura sobre o Tema

37 Desta etapa deve resultar a construção do corpo teórico da investigação. As ciências sociais são cumulativas, no sentido em que são o resultado de um esforço continuo de analisar, corrigir, criticar e melhorar o conhecimento já existente. A problemática, não é mais do que a abordagem ou perspectiva teórica que decidimos adoptar para tratar o problema formulado pela pergunta de partida. Para tal devemos descrever, avaliar e comparar teorias de modo a deduzirmos as nossas próprias hipóteses de trabalho.

38 Construção do Modelo de Análise Estabelecimento de Hipóteses

39 Esta etapa é uma etapa charneira entre a parte teórica e a parte empírica da investigação. Está ancorada na teoria, mas prevê os procedimentos empíricos a pôr em prática através da formulação de hipóteses. Explicação teórica da forma como o problema será abordado na prática e que remete para a apresentação e esclarecimento da hipótese a testar empiricamente.

40 A observação Definição do processo de recolha de dados e recolha de dados

41 Esta etapa (ou etapas) reporta-se à selecção de métodos e técnicas de recolha de dados adequados aos objectivos do estudo e das hipóteses formuladas. Contempla ainda a recolha efectiva dos dados.

42 Análise das informações Análise dos dados

43 Deve organizar-se a informação recolhida de forma a que possa ser analisada (análise qualitativa ou quantitativa com recurso, ou não, de programas informáticos).

44 Conclusões

45 Tecem-se conclusões sobre as hipóteses, comentam-se essas conclusões e descrevem-se as implicações para investigações futuras e discutem-se as limitações do estudo.

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