PARTE LABORATORIAL. Elaboração de Relatórios

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1 UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA CURSO BIETÁPICO EM ENGENHARIA CIVIL - 1º Ciclo REGIME DIURNO/NOCTURNO / 2006 DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DO BETÃO E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1. ASPECTOS GERAIS PARTE LABORATORIAL Elaboração de Relatórios Numa empresa, a forma de contacto mais importante e frequentemente e única que o engenheiro tem com os seus superiores é através dos seus relatórios. Isto acontece em muitos outros tipos de actividade. Por muito brilhante que seja o engenheiro, ou por muito valioso que seja o seu trabalho, terá pouco interesse para a empresa se os seus resultados não forem transmitidos de um modo claro e objectivo. Por isso, todo o trabalho experimental, para ser útil, deve ser convenientemente relatado, dependendo da compreensão do relatório, o sucesso ou insucesso do trabalho. O relatório consiste numa apresentação lógica, simples e sistemática das ideias e conclusões referentes ao objectivo do trabalho; tudo o resto pode ser dispensável. Deve fornecer não só uma descrição geral do trabalho efectuado, como também os resultados e a importância destes. A apresentação deve ser cuidada. Nas empresas, um relatório deve poder ser entendido pelo pessoal técnico e utilizado por este como instrumento de trabalho. Normalmente, para maior eficiência, a companhia costuma fixar especificações e padrões para os seus relatórios técnicos. Enquanto um relatório informal normalmente se dirige unicamente ao supervisor e responde a questões de carácter imediato, um relatório formal tem uma acção mais Página 1

2 lata e uma maior importância. É geralmente lido por pessoas não familiarizadas com o assunto abordado, tal como pessoal administrativo. Por isso, não se deve referir directamente um assunto, sem dar uma explicação prévia do mesmo. Outro ponto importante é a diferença de leitura dos vários utilizadores. Quando um relatório passa pelas mãos do supervisor, este dedicará um certo tempo ao seu estudo e revisão, confirmando os cálculos e assegurando-se dos resultados e corrigirá a discussão com detalhe. Por outro lado, o gestor ou pessoal administrativo, a quem cabe a tarefa de decidir da execução ou não do novo projecto ou trabalho a que o relatório se refere, e que está normalmente demasiado ocupado para "perder tempo" com pormenores técnicos, deverá poder inteirar-se, em poucos minutos, do tema do trabalho, como foi feito, e quais os resultados e conclusões. Surge então a necessidade de incluir um pequeno sumário no início do relatório que satisfaça estes requisitos. Se não entender o relatório, a gestão provavelmente remetê-lo-á para que o autor rescreva o que não é imediatamente claro, diminuindo, naturalmente, o seu crédito. O leitor não deve ter de folhear 20 páginas de cálculos tediosos até encontrar os resultados. Por isso sugere-se a divisão do relatório nas secções que a seguir se mencionam. Cada uma das secções deve começar numa nova página, convenientemente anunciada; todas as páginas devem ser numeradas. Relativamente à escrita do relatório deve referir-se um pormenor importante que tantas vezes é desprezado: todo o texto, e particularmente a descrição do trabalho experimental, deve ser escrito na terceira pessoa, no passado. Por exemplo, em vez de " aquecemos o óleo"... deve escrever-se..."aqueceu-se o óleo" SECÇÕES DE UM RELATÓRIO Um relatório deve ser estruturado nas seguintes secções: Capa Sumário Página 2

3 2.3 - Índice Introdução Metodologia / Procedimento experimental Apresentação dos resultados Discussão dos resultados Conclusões Bibliografia Anexos 2.1 Capa A capa deve conter a seguinte informação: Identificação da Universidade, Escola, Área Departamental, Curso; Identificação da Disciplina; Nome do Trabalho; Nome do Docente; Autores: Nº e Nome; Data. 2.2 Sumário É de vital importância para o leitor que não tem tempo a perder e se quer inteirar rapidamente do trabalho. Deve ser conciso e abranger o que se pretende: objectivo do trabalho, resultados e conclusões... em poucas linhas. Nos relatórios da disciplina pode ser dispensado o sumário. 2.3 Índice Contém títulos de secções e subsecções, discriminadamente, permitindo o fácil acesso a estas. Página 3

4 2.4 Introdução A primeira coisa que o leitor dum relatório quer saber é o objectivo do trabalho efectuado. Em seguida deve ser informado das questões pertinentes e trabalho prévio que se relacionam com o trabalho actual. A introdução deve ainda fornecer um breve "background" histórico relacionado com o trabalho experimental. Deve conter um resumo das bases teóricas que suportam o problema proposto, sendo obrigatória a referência no texto, das fontes de informação utilizadas. No entanto é importante salientar que não deve expressar opiniões, conclusões e recomendações do autor, nem adiantar os resultados obtidos. Em resumo, a introdução servirá para fornecer ao leitor não familiarizado com o assunto, um conhecimento mais completo do trabalho efectuado, assim como a teoria que está na base deste. 2.5 Metodologia / Procedimento Experimental Deve ser mencionado a descrição do material utilizado e do procedimento experimental. No caso de se modificarem o material e o procedimento experimental, devem ser referidas as alterações. 2.6 Apresentação dos Resultados Esta secção não deve ser uma amálgama de tabelas e gráficos. Deve ser um texto descritivo dos dados que se registaram e dos resultados que se obtiveram. É nesse texto que se devem introduzir as tabelas e os gráficos. Nesta secção devem ser anotados todos os dados, tais como leituras de tempo, pesagens, etc., e observações feitas durante a experiência. Página 4

5 Todos os gráficos devem ser legendados, com os eixos bem referenciados e as unidades devidamente assinaladas. Devem aparecer exemplos de cálculo, em anexo, que permitam ao leitor a confirmação dos resultados apresentados. 2.7 Discussão dos resultados A discussão deve ser crítica, detalhada e baseada nas secções precedentes. Deve indicar o significado e a precisão dos resultados. Todas as hipóteses, limitações, possibilidades de erro, possibilidades de falsas interpretações, etc., devem ser salientadas. Serão apresentadas as bases para as conclusões do trabalho. Na discussão dos resultados deve figurar uma análise de erros cuidada, que permita avaliar quer a precisão dos métodos utilizados para obter os resultados, quer a sensibilidade dos resultados aos dados experimentais colhidos (anexo 1). Assim quando se discutem os resultados obtidos, não basta especular qualitativamente sobre os motivos dos desvios entre os resultados obtidos e os valores esperados; essa análise deve ser quantitativa e objectiva. O leitor deve ser conduzido sistematicamente através dos factos, teorias e argumentos, para as conclusões finais. 2.8 Conclusão As conclusões são uma continuação directa da discussão, é feito uma interpretação dos resultados tendo em vista o objectivo inicialmente proposto e deve ser sempre justificado e complementado com os dados experimentais e resultados obtidos. 2.9 Bibliografia A maior parte da informação utilizada é obtida de várias fontes bibliográficas, tais como livros, artigos ou comunicações particulares. Para dar crédito a essas fontes e Página 5

6 registá-las para posterior referência é necessário uma lista conveniente (Bibliografia) que possibilite um acesso fácil. Deste modo as referências bibliográficas deverão ser apresentadas segundo NP 405. As referências devem ser numeradas, dentro de um parêntesis, ou colocadas por ordem alfabética dos autores. Deve citar-se o autor, o título do artigo o nome da revista, número do volume, páginas e data. Se se tratar dum livro deve indicar-se o número da edição e o nome da editora. Exemplo: Livros (1) Boynton, J." The Drying of Fibers", Science Book CO., 2nd ed, New York, 1949, pp Revista (2) Mooney, M., "The viscosity of a concentrated suspension of spherical particles", J. Colloid. Sci., 6, 162, (1951). Sites (3) João Martins, 2005, Anexos Nos anexos deve figurar toda a informação necessária para a elaboração do relatório, mas que, devido à sua menor importância, não deve sobrecarregar o corpo do mesmo. São exemplos: (i) Curvas de Calibração: quer sejam construídas pelo experimentador, quer estejam já traçadas desde que constituam uma base de acesso importante para a apresentação dos resultados; devem ser legendadas e os eixos convenientemente identificados. Página 6

7 Os dados experimentais devem aparecer sempre associados às curvas a que deram origem pelo que também devem figurar em apêndice. No caso de se terem utilizado métodos que mereçam destaque, devem ser referidos, assim como todas as condições experimentais em que a curva foi obtida. (ii) Folhas de Registo: As folhas de registo de resultados de análises instrumentais devem ser apresentadas na forma original, para que se possam provar os métodos utilizados. (iii) Sequência de Cálculos: A utilidade dum exemplo de cálculo é mostrar claramente ao leitor, preparado tecnicamente, os métodos de cálculo utilizados para obter os resultados a partir dos dados experimentais. Não é necessário demonstrar cálculos algébricos ou aritméticos, mas o exemplo de cálculo deve permitir ao leitor seguir e confirmar cada passo. Devem ser apresentadas as fontes de dados utilizadas excepto no caso de serem dados de conhecimento geral tal como factores de conversão. Assim, se os dados pertencerem a uma parte do relatório, deve referir-se a tabela onde eles figuram; se pertencerem a um texto ou livro, é necessário citar o autor, título e página. Deve ter-se especial cuidado em distinguir entre clareza e excessivo detalhe; o balanço entre um cálculo claro e o pormenor desnecessário atinge-se normalmente após alguma prática. Outro ponto importante é a natureza dos leitores. Supõe-se que neste caso, o leitor nem é inteiramente familiar com o assunto, nem é totalmente desprovido de qualquer conhecimento básico. Se o cálculo é longo e complexo, é preferível dividi-lo em secções, cada uma com um subtítulo descritivo e, nalguns casos, incluir uma breve referência ao método de cálculo. Página 7

8 3. APRESENTAÇÃO Um trabalho mal apresentado e de difícil leitura dá uma impressão de má qualidade. É evidente que, se for necessário esforço para ler e decifrar um relatório, restará menos energia para a compreensão do conteúdo do mesmo. Deve colocar-se um número e um título em todas as figuras e tabelas, não devendo estes aparecer como elementos dispersos no relatório; tal como já referido, terá de haver um texto, mesmo que curto, que agregue todo o material informativo. Não sendo o factor mais importante na apreciação global dum relatório, uma boa apresentação não deve ser nunca dispensada. Página 8

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