RENASCIMENTO: Introdução histórica e cultural

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1 HISTÓRIA DA ARQUITECTURA MODERNA Prof. João Vieira Caldas 17 de Setembro de 2010 RENASCIMENTO: Introdução histórica e cultural O Renascimento é um fenómeno cultural e civilizacional há na Europa uma nova forma de encarar o mundo. Esta mudança dá-se no séc. XV e XVI, com vanguarda em Itália. (Fig.1) Fig.1-Os Estados Italianos durante o Renascimento Nos princípios do séc. XV a Itália era composta por uma série heterogénea de ducados, repúblicas e reinos que viviam num clima de permanente instabilidade política e competição entre si, donde frequentemente resultavam conflitos armados. Os Estados Pontifícios ocupavam a parte central da península. A norte vários ducados encontravam-se sob proteção dos duques de Milão, da poderosa dinastia Sforza; já as muito prósperas repúblicas de Florença e Veneza eram os estados mais fortes. 1

2 - Há também uma mudança fundamental na Arquitetura. Acontecimentos, ao longo do Séc. XV, que contribuíram para a mudança do entendimento do mundo:. Descobrimentos noção de que o mundo é muito maior do que o que se pensava; percebe-se que existem novos continentes perceção da geografia mundial e da biologia e biodiversidade do mundo. (Fig.2) Fig. 2- Gênova e Veneza, antigas Repúblicas Marítimas italianas, dominaram as rotas comerciais do Mediterrâneo. O contato com navegadores árabes legou tecnologias importantíssimas que permitiriam aos navegadores portugueses e espanhóis navegar até o desconhecido Novo Mundo. 2

3 -- Aprofundamento do conhecimento do universo e da esfera celeste (astronomia) -- Descobertas sobre a relação da Terra Cosmos. Invenção da Imprensa divulgação do conhecimento Há também acontecimentos que precedem o séc. XV e que reuniram também as condições para o renascimento:. Humanismo (afastamento do pensamento teocêntrico) fenómeno cultural na Idade Média a religião estava no centro da vida das pessoas (Teocentrismo) agora o Homem passa a estar no centro: há uma maior confiança na capacidade do Homem (algo também potenciado pelos Descobrimentos) centralização do interesse no Homem -- o Humanismo está muito ligado com a antiguidade, época em que havia confiança nas capacidades do Homem ao contrário do que aconteceu na idade média os Humanistas investigam a Antiguidade Clássica -- Começa a haver uma rejeição da Idade Média e da sua maneira de pensar (Antiguidade: os Deuses são feitos à imagem do Homem; na Idade Média, o Homem é feito à imagem de Deus) (Fig.3) Fig.3- As proporções da figura Humana, a partir de O Homem de Vitrúvio, Leonardo da Vinci, Galeria dell Academia, Veneza,1490. Para Leonardo da Vinci, tal como para Vitrúvio, a forma do corpo humano encerra a essência da forma ideal - a geometria perfeita do círculo e do quadrado- e continha as relações Ideais da proporcionalidade. Também os arquitetos renascentistas basearam os seus projetos no círculo e no quadrado- as formas ideais simbolizando a perfeição do Ser Supremo- e nas relações numéricas daí resultantes. -- Interesse pelos textos antigos (Humanistas: Dante, Petrarca autores italianos) 3

4 Idade Média).. Pintura de Giotto pintura mais realista e menos simbólica (como acontecia na ITÁLIA onde surgiu o Humanismo devido a várias razões que proporcionaram a vanguarda italiana:. Em todo o território italiano havia muitos vestígios da Antiguidade Clássica. Localização geográfica central propícia ao comércio e à troca de ideias desenvolvimento da Economia e melhoria do nível de vida das pessoas forma-se em Itália um à vontade para as pessoas se dedicarem à cultura, ao conhecimento. Era uma civilização muito requintada (em relação a muitas outras zonas da Europa) Estado de Florença (Toscana) foi o estado pioneiro no aparecimento do Renascimento -- muito desenvolvido comercial e economicamente -- Florença albergou vários sábios que fugiram de Constantinopla, que estavam sob ameaça turca trouxeram consigo vários manuscritos da Antiguidade. -- resistência passiva de Florença à tentativa de união da Itália por parte do duque de Milão resistência através do argumento de que Florença era herdeira da cultura romana, a herdeira cultural e que por isso jamais poderia ser dominada por um Estado do norte. Nesta época, ao contrário do que acontecia na Idade Média, há um prestígio dos autores de obras de arte, assim como há um prestígio das pessoas (os Mecenas ) que patrocinam obras de arte. (Fig.4) A pintura, a escultura e a arquitetura passaram então a ser artes maiores. 4

5 Fig. 4 - Lourenço de Médicis, um Mecenas de Florença Lourenço, o Magnífico (segundo pintura de Vasari), pertencia à poderosa família dos Médicis, senhores de Florença. Mecenas do Renascimento, fez da sua cidade um centro do humanismo e da arte renascentista. Grande protector das letras, das artes e das ciências, fez de Florença, a capital intelectual da Europa na 2.ª metade do século XV. "Lourenço de Médicis tinha adornado os jardins da Praça de São Marcos com belas estátuas antigas. (...) Favoreceu sempre os grandes génios, particularmente (...) aqueles que, demasiados pobres, não tivessem podido consagrar-se ao estudo do desenho, assegurava os meios de vida e vestuário e concedia grandes recompensas aos que entres eles realizavam os melhores trabalhos. Giorgio Vasari, Vidas, O Renascimento traz consigo a ideia de que é preciso esquecer a Idade Média e recuperar os valores da Antiguidade Clássica há um grande sentido pejorativo em relação à Idade Média. A Arquitetura Renascentista preocupa-se com as formas, com os volumes, com a expressão de aspetos alusivos à Antiguidade. 5

6 22 de Setembro de 2010 Florença e o círculo de Brunelleschi o nascimento da Perspetiva Valores Fundamentais do Renascimento:. Humanismo cultura baseada na confiança no poder intelectual e moral do Homem: o antropocentrismo em oposição ao teocentrismo (o Homem é o centro). A descoberta do mundo os Descobrimentos olha-se para a Natureza com um olhar científico. A fé na Ciência. O classicismo a Antiguidade Clássica como fonte de cultura, civilização e repertório (modelo cultural) devido à necessidade de renunciar a Idade Média, a idade dos bárbaros (segundo os renascentistas). O Renascimento é uma época cultural com consciência dela própria: há uma recusa do passado a inovação/progresso estabelece-se contra o passado há uma necessidade de se fazer algo novo: consciência da construção de uma nova era. 6

7 FLORENÇA E A ARQUITECTURA DO RENASCIMENTO INICIAL FILIPPO BRUNELLESCHI ( ) figura fundamental no início do Renascimento (Fig.5) Fig.5- Filippo Brunelleschi Estátua de Brunelleschi próxima ao Duomo de Florença. Nome completo: Filippo di ser Brunellesco di Lippo di Tura Nascimento: República Florentina Morte:15 de abril de 1446 (69 anos) - República Florentina Nacionalidade: Florentino Movimento: Renascimento Obras notáveis:santa Maria del Fiore Hospital dos Inocentes Capela Pazzi (em parte) 7

8 Fig.6- Florença, a cidade- berço do Renascimento (foto panorâmica da cidade onde se destaca a cúpula da Catedral de Santa Maria das Flores e a Torre do Palácio da Signoria, o Palazzo Vechio) 8

9 Planta da Igreja de Santa Maria das Flores em Florença Foi em Florença, no século XV, que nasceram e / ou se desenvolveram os maiores génios artísticos do Renascimento, como Masaccio, Boticelli, Alberti, Donatello, Leonardo e Miguel Ângelo entre outros. Esta coincidência explica-se pela precoce prosperidade económicofinanceira (indústrias de lã e tinturaria, comércio rico, desenvolvimento dos câmbios, bolsas e bancos) que aí se desenvolveu e permitiu aos seus comerciantes financiar reis e imperadores em toda a Europa. A boa situação económica garantiu a independência política da cidade. Constituída como república livre, Florença criou um ambiente social único, aberto e cosmopolita, propício ao desenvolvimento cultural que era amplamente favorecido pela política dos burgueses que a governavam: os Médicis. Florença ainda não tinha recuperado da peste de meados do séc. XIV e no início do séc. XV começou a recuperar demograficamente ainda não havia necessidade de fazer grandes e novas construções. No entanto, devido à propaganda de Florença como herdeira da cultura, trouxe a necessidade de fazer obras novas (para dar uma ideia culta da cidade):. Campanha para a conclusão de obras medievais inacabadas. Encomendas iniciais feitas pelas corporações mais poderosas (devido à necessidade de afirmação social das entidades com dinheiro; porque estavam numa época de decadência, uma vez que ainda remontavam à Idade Média). BRUNELLESCHI a importância da sua intervenção (Fig. 5) Atenção José : ver este power point porque acho bem feito. 9

10 É o primeiro arquiteto do Renascimento, o primeiro arquiteto da modernidade. Ações de Brunelleschi:. Emancipação da Arquitetura e do Arquiteto (assim como da pintura e da escultura): passaram a ser consideradas as artes maiores (ao contrário do que acontecia na Idade Média). Reconhecimento das valências intelectuais e científicas destas artes defesa do estatuto social do artista e da afirmação do artista indivíduo. Reconhecimento do arquiteto como responsável pelo todo construído tentativa de clarificação das diferenças sociais e profissionais entre projetistas e executantes (tentativa de identificação do arquiteto como a nova classe dirigente). Elaboração da perspetiva enquanto ciência de suporte das artes maiores cânone. Utilização de formas inspiradas na Antiguidade e recuperação de proporção e para o cânone. Utilização de formas geométricas elementares e relações numéricas simples Brunelleschi era um filho da burguesia, com uma boa educação, teve início da vida profissional como ourives e escultor; com interesse pela mecânica de relógios o que contribuiu para o desenvolvimento do seu interesse pela ótica, geometria e arquitetura. Desenvolveu o seu interesse pela arquitetura após o concurso para a 2ª porta do batistério de Florença (que se julgava ser uma obra Antiga e não românica). (Fig.7 e 8) 10

11 Fig.7- O Baptistério de Florença (ou Baptistério de S. João em italiano Battistero di San Giovanni) Planta do Baptistério de Florença 11

12 O Baptistério de Florença (ou Baptistério de S. João em italiano Battistero di San Giovanni) faz parte do Complexo do Duomo de Florença que inclui a Catedral de Santa Maria del Fiore composta pela cúpula de Brunelleschi e pela escavação de Santa Reparata o Batistério em si, o Sino da Torre de Giotto e o Museo dell Opera del Duomo. Fig.8 Porta do Paraíso- Batistério de Florença Em 1329, Andrea Pisano, recomendado por Giotto, recebeu a encomenda de projetar as primeiras portas (Portas Sul). A execução durou seis anos e foi finalizada em Consistem em 28 painéis quadrangulares, representando cenas da vida de São João Batista e as virtudes. Os relevos foram adicionados por Lorenzo Ghiberti em 1452.Vincenzo Danti criou as estátuas acima das portas em Em 1401, uma competição foi anunciada para a execução das Portas Norte do Batistério. Competiram sete escultores, entre eles Lorenzo Ghiberti, Filippo Brunelleschi,Donatello e Jacopo della Quercia. Ghiberti, então com 21 anos, ganhou a encomenda. Brunelleschi ficou tão desiludido com a perda da encomenda que partiu para Roma para estudar arquitetura e nunca mais esculpiu. Ghiberti levou 21 anos para finalizar as portas. São novamente 28 painéis, agora com cenas do Novo Testamento. Antonio Paolucci as descreveu como o mais importante evento da história da arte de Florença no primeiro quarto do século XV. As estátuas de bronze acima das portas norte foram feitas porfrancesco Rustici, com assistência de Leonardo da Vinci. Ghiberti tornou-se então uma celebridade e o artista máximo em seu campo. Em 1425 recebeu 12

13 uma segunda encomenda: as Portas Leste, que ele executou com a ajuda demichelozzo e Benozzo Gozzoli. São dez painéis com cenas do Velho Testamento e que utilizaram a nova técnica da perspectiva para que os painéis adquirissem profundidade.michelangelo se referiu a essas portas como As Portas do Paraíso, nome que permanece até hoje. A obra tem 5,20 metros de altura por 3,10 de largura e 11 centímetros de espessura A porta do paraíso foi colocada em local seguro em 1943, durante a II Guerra Mundial, e mais tarde danificada pela grande inundação de As portas agora no Batistério são cópias dos originais que foram removidas em 1990 porque estavam entrando em estado de deterioração. As portas originais estão no Museu Opera del Duomo, preservadas em contêiners cheios de nitrogênio. No topo das Portas do Paraíso está um grupo de estátuas que reproduzem O Batismo de Cristo, por Andrea Sansovino, e que foram finalizadas por Vincenzo Danti e Innocenzo Spinazzi. O seu interesse por arquitetura levou-o a Roma para estudar as obras da Antiguidade Clássica. Brunelleschi afirma-se como arquiteto com o concurso para a cúpula da Catedral de Florença, (Fig.6 e 9) que apresentava um problema essencialmente construtivo Brunelleschi teve que se basear em conhecimentos de construção gótica! Fig.9 Cúpula da Catedral de Florença 13

14 Outras obras importantes de Brunelleschi:. Hospital dos Inocentes (Fig.10) construído em torno de um claustro; regularidade da fachada (característica típica do Renascimento) por composição prévia; simetria, aspetos que remetem para a Antiguidade (frontões, arcos, utilização de... arquitetónicos nas colunas); os arcos assentam diretamente nas colunas (ao contrário do que faziam os romanos); as abóbadas são meias esferas cortadas por 4 planos verticais (abóbadas de vela); superfície rebocada e caiada em contraste com os elementos estruturais; o entablamento faz de moldura. Fig.10- Hospital dos Inocentes 14

15 O hospital dos Inocentes, que era caracterizado pela sua proporção e pela repetição de colunas, as quais constituíam o elemento de sustento e a sua planta.. O hospital dos inocentes, de Filippo Brunelleschi, projetado em 1419 e construído em 1427 é um significativo exemplar da arquitetura republicana e humanista como proposta por Alberti no Quatroccento. Brunelleschi conferiu ao projeto deste edifício hospitalar uma importância similar ou até 15

16 superior à dada aos templos religiosos, pois assim como as igrejas que na visão albertiana protegiam a cidade e combatiam a fortuna dos próprios homens, o hospital dos inocentes emana o valor de virtù necessário para regular a sociedade. Ele representa um componente fundamental do espaço urbano florentino. A concepção da loggia foi desenvolvida em consonância com o contexto urbano, abrangendo o projeto da Piazza Santissima Annuziata, onde se localiza, em sua totalidade. Esta foi a primeira praça florentina concebida como uma estrutura unificada, desenvolvida por um único arquiteto. Sua implantação transformou a via dei Servi, sua principal rua de acesso, em um eixo de grande importância que a conecta ao Duomo de Santa Maria dei fiore. A loggia compreende grande extensão da fachada do edifício, desenvolvendo oportunamente a transição entre público e privado, de suma importância num edifício deste uso. Seu desenho é de linhas claras e racionais, sua planta é organizada a partir de um eixo longitudinal que parte de um pátio interno, conferindo grande funcionalidade a seus espaços internos. Neste projeto a parcimônia do privado torna possível o esplendor público. Esta é a grande diferença entre a ornamentação e o decoro. A loggia de Brunelleschi abandona a ostentação para alcançar a dimensão pública. O fruidor deste espaço pode indubitavelmente atestar o seu esplendor. Igreja de S. Lourenço, Florença. (Fig.11) encomenda dos Medici a Brunelleschi (uma sacristia/capela funerária para a família Medici); utilização de formas geométricas simples (quadrado) e relações numéricas simples (1:2); cúpula apoiada em pendentes (cúpula de gomos com nervuras); inspirada no modelo das basílicas paleocristãs. Fig.11- Igreja de S. Lourenço, Florença 16

17 Igreja de S. Lourenço, Florença- São Lourenço: Cortes e esquemas de proporções Igreja do início do Renascimento, concebida por um dos maiores arquitetos desta época, Filippo Br unelleschi, sobre uma pequena igreja fundada por Santo Ambrósio no ano de 393. As obras forami niciadas em 1419, com o patrocínio de Cosme, o Velho, Médici, e foram terminadas em 1460 por An tonio Manetti, que respeitou fielmente o plano inicial. Interiormente apresenta uma planta de cruz latina, dividida em três naves, separadas por colunas. A central de cobertura é adintelada e as laterais são abobadadas. A decoração é da responsabilidad ede Michelangelo Buonarroti. Na cabeceira da nave central estão depositados dois púlpitos de bron ze do escultor Donatello (1460), as suas duas últimas obras. Na nave dianteira, sobre o segundo alta r,podemos admirar os Esponsais de Maria do pintor Rosso Fiorentino e, ao fundo, um tabernáculo de mármore esculpido por Desiderio da Settignano. O altar- 17

18 mor é rematado por um crucifixo de mármorede Baccio da Montelupo e em frente ao altar está indi cado o lugar da cripta onde foi sepultado Cosme de Médici. Ao fundo do braço esquerdo do cruzeiro encontramos a sacristia velha de Brunelleschi ( ), concebida como um cubo coroado por uma cúpula hemisférica. As esculturas de Donatello q ue adecoram são: quatro medalhões de terracota com os Evangelistas, os relevos de bronze nas port as e a arquitetura das mesmas. O sarcófago à esquerda da saída que guarda os restos mortais de Ju an epedro de Médicis é da autoria de Andrea del Verochio. Também no braço esquerdo do cruzeiro, na capela de Martelli, está o monumento sepulcral de Donatello e sob o altar a Anunciação, de Fili ppolippi. Através do claustro renascentista acedese à Biblioteca Laurenziana de Michelangelo, mandada construir em 1419 por Cosme, o Velho, e a mpliada por Lourenço, o Magnífico (1460). Está integrada no centro histórico de Florença, local classificado Património Mundial pela UNESC O, juntamente com a catedral e os palácios Médici-Riccardi, Pitti e Uffizi. Capela Pazzi (Fig.12) encomenda dos Pazzi para uma capela funerária; nartex (pequena galeria abobadada); pequena cúpula semi-esférica; pendentes com conchas esculpidas. 18

19 Fig.12- Capela Pazzi 19

20 A Capela Pazzi é considerada uma das obras-primas da arquitetura do Renascimento italiano. Está localizada no claustro da Basílica da Santa Cruz, em Florença. Sua construção foi ordenada em torno de 1429 por Andrea Pazzi, membro de rica família de banqueiros, mas as obras só começaram em torno de 1441, sendo completada na década de Até há pouco tempo se pensou que era uma obra de Filippo Brunelleschi, mas hoje parece que sua participação se resumiu na esquematização da planta-baixa e da fachada, enquanto que a construção e o detalhamento do prédio ficou a cargo de um arquiteto desconhecido, talvez Giuliano da Maiano ou Michelozzo. A fachada que se julga ele ter iniciado hoje está parcialmente oculta por um pórtico, de construção posterior. No interior, na cúpula e no pórtico há relevos em terracota de Luca della Robbia. Capela de Santa Maria deli Angeli (Fig. 13) inspiração num batistério paleocristão (antiguidade romana tardia); esta obra foi muito mexida posteriormente; planta centralizada poligonal. Fig.13- Capela de Santa Maria deli Angeli 20

21 Planta da Capela de Santa Maria deli Angeli 21

22 Santa Maria degli Angeli e dei Martiri é uma igreja perto do Quirinal e dos Banhos de Diocleciano. Para satisfazer a demanda da população que crescia nessa parte de Roma, o imperador Maximiano, que dividia o poder com Diocleciano, mandou construir um complexo de banhos entre 298 e 306, ao voltar da África. Com quase 400 metros de lado, podia acomodar três mil pessoas. Quando o papa Pio IV (pontificado de 1559 a 1565) deu o local aos monges de Santa Cruz em Jerusalém, Michelangelo converteu o salão central dos banhos nesta igreja de Santa Maria dos Anjos. O trabalho começou em Os dois eixos do piso, na forma de uma cruz grega, com quatro capelas laterais, relacionam-se à antiga basílica com a piscina intitulada frigidarium, o caldarium e o tepidarium dos banhos. O piso central foi erguido dois metros, para manter seco o interior, de modo que parte das colunas desapareceu sob o piso sendo substituídos por outras estruturas. Várias restaurações e uma renovação extensa em 1749 por Vanvitelli, quando transformou o salão central num transepto, dificultam perceber hoje o conceito original de Michelangelo. Entretanto, as colunas monolíticas de granito vermelho e a abóbada poderosa que se ergue sobre o atual transepto dão alguma idéia de como os banhos eram na antiguidade. Em 1576, sendo papa Gregório XIII (pontificado de 1572 a 1585), construiram-se os celerios, mais tarde aumentados para o noroeste. A igreja redonda de São Bernardo nas Termas (San Bernardo alle Terme) foi construída no século XVI em um dos quatro cantos da muralha. Igreja de Santo Spírito, Florença (Fig.14) a única coisa que resta de Brunelleschi são as janelas; é o aperfeiçoamento da Igreja de S. Lourenço (planta de sucessivos quadrados). Fig.14- Igreja de Santo Spírito, Florença 22

23 Planta da Igreja de Santo Spírito, Florença Artistas contemporâneos de Brunelleschi: 23

24 . Lorenzo Ghiberti. Nanni di Banco. Donatello. Masaccio 29 de setembro de 2010 Florença e o círculo de Brunelleschi (continuação). Alberti e a Teoria. A época pós-brunelleschiana e a teorização da obra de Brunelleschi:. O classicismo e as ordens arquitetónicas. A geometria, a proporção e o número (recuperação do conceito de cânon). Formas geométricas simples e facilmente reconhecíveis. Identificação da geometria com a música e a sua relação com a Natureza ( a harmonia). Relações geométricas simples - O princípio da harmonia procurado através do cálculo. A importância da perspetiva: -- na representação rigorosa do espaço tridimensional sobre a bidimensionalidade do desenho -- na mensurabilidade e descritibilidade do espaço (o espaço cientificamente construído) vista único -- como expressão da consciência do eu, do individualismo, do ponto de 24

25 universalidade) -- como símbolo da união entre arte e ciência. A fusão do artista e do cientista na mesma pessoa (tendência para a Brunelleschi cria uma corrente arquitetónica (Arquitetura Brunelleschiana) e muitos outros arquitetos seguem as características da sua arquitetura. A ARQUITETURA COMO CIÊNCIA não como um corpo de conhecimentos práticos. Requeria o domínio de várias disciplinas (desenho, geometria, restante matemática, perspectiva, teoria das ordens arquitetónicas, etc). O arquiteto também reivindicava para si, entre outros temas, a reflexão: -- sobre o programa, a escolha da implantação e a salubridade do sítio, urbanismo, a organização da paisagem.. A necessidade de uma aprendizagem livresca 1ª teoria da Arquitetura Moderna ( feita por Alberti) devido à necessidade dos renascentistas de teorizar tudo aquilo que faziam. LEONE BATTISTA ALBERTI ( ) Foi o primeiro teórico de arquitetura do Renascimento. Devido à curiosidade pelos textos antigos, foi encontrada uma cópia do De Arquitectura de Vitrúvio, que foi divulgada (começaram-se a fazer cópias). Alberti inspirou-se no tratado de Vitrúvio para escrever um tratado de arquitetura atualizado em relação em relação ao séc. XV. 25

26 Alberti não era arquiteto era um verdadeiro humanista (vem de uma família burguesa Florentina exilada em Génova, onde nasceu), formou-se em Direito mas sabia imenso de uma série de áreas, era um intelectual viajado com muitos conhecimentos. Em 1428 regressa a Florença e toma contacto com as personalidades do seu tempo contacto com o tratado de Vitrúvio. Também esteve em Roma, onde tomou interesse pela aqrquitetura. De Architectura o texto que Alberti leu estava bastante alterado relativamente ao original de Vitrúvio e estava sem imagens (porque era uma cópia) -- muito do que estava escrito no texto de Vitrúvio já não correspondia com os exemplares clássicos que existiam em Roma (o texto de Vitrúvio foi escrito no início do Império Romano), por isso Alberti sentiu necessidade de o atualizar com respeito, corrige também o que é incoerente em Vitrúvio. Alberti já tinha escrito outros tratados antes deste sobre arquitetura (chamado de Re Aedificatoria ): escreveu um tratado sobre escultura ( De Statua ), sobre pintura ( De Pictura : onde se teoriza a perspectiva introduzida por Brunelleschi). DE RE AEDIFICATORIA Alberti segue a estrutura do tratado de Vitrúvio (em 10 livros) mas melhor organizado (organizou o tratado sobbre as 3 atividades mais importantes da Arquitetura: estabilidade, utilidade e beleza).. -- o tratado de Alberti estava concluído em meados do séc. XV e começou a circular em cópia pela Itália e pela Europa teve mais impacto entre os humanistas intelectuais do que nos arquitetos (porque era escrito em Latim e porque, deliberadamente, não tinha figuras). A partir de certa altura Alberti começou a ser chamado para ser consultor de projetos. Algumas vezes foi mais longe e fez ele próprio projetos, executados depois por arquitetos seus colaboradores. 26

27 No entanto, não se encontram muitas correspondências entre a teoria e a prática (devido à sua falta de experiência prática e a adaptação dos projetos pelos arquitetos que levavam a cabo a obra). Para Alberti as igrejas deviam ter uma forma pura: planta circular centralizada (a casa de Deus deve simbolizar a sua equidistância em relação a todos os homens) e cúpula semi-esférica. -- valorização dos números 1, 2, 3 e 4 (ponto, reta, plano e 3 dimensões) celeste) -- cúpula semi-esférica ((simbolo da divindade e representação da esfera -- se não for possível fazer em círculo, que se faça em quadrado (sempre com proposições ligadas aos números 1, 2, 3 e 4) Obras arquitetónicas desenhadas/assistidas por Alberti: TEMPLO MALATESTIANO, em Rimini ( Fig.15) remodelação de uma igreja gótica para servir de templo funerário para a família Malatista obra que nunca foi acabada -- arcos de volta inteira e frontão (tipicamente romanos) -- arcossólios (arcos onde ficam os túmulos das pessoas) 27

28 Fig.15- TEMPLO MALATESTIANO, em Rimini Planta do TEMPLO MALATESTIANO, em Rimini 28

29 Fachada y Planta de la Iglesia de San Francisco (Rimini) - Alberti Templo Malatestiano. Fachada de Santa Maria Novella( Fig.16) igreja de 3 naves com um novo modelo de fachada com um novo elemento (aletas) para disfarçar a inclinação das naves laterais da igreja. Fig.16- Igreja de Santa Maria Novella 29

30 Planta da Igreja de Santa Maria Novella e horizontal PALÁCIO RUCELLAI, em Florença ( Fig.17) janelas alinhadas na vertical horizontalidade -- divisão entre diferentes pisos muito marcada: a acentuação da -- inspirado no coliseu de Roma -- ordens arquitetónicas gregas 30

31 Fig.17- Palácio de Rucellai em Florença, corte e Planta IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO, de Mântua (Fig.18) resistência da Igreja Católica às plantas centralizadas (porque identificava a igreja com um edifício pagão): fez-se planta em cruz grega, forma próxima do quadrado (forma que Alberti não manda fazer no seu tratado dá preferência às plantas centralizadas circulares). -- o quadrado é a forma mais perfeita a seguir ao círculo -- inspiração num templo romano (utilização de um frontão na fachada e entabelamento interrompido por uma janela) 31

32 Fig.18-IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO, de Mântua Planta da Igreja de S. Sebastião em Mântua IGREJA DE SANTO ANDRÉ, em Mântua ( Fig.19) está inserida num quarteirão de edifícios (a cúpula é posterior); planta longitudinal em cruz latina; a fachada assemelha-se a um arco do triunfo com 4 pilastras de ordem gigante -- abóbada de beiço sobre nave retangular e abóbadas transversais sobre capelas laterais intercomunicantes (é uma igreja de uma só nave) -- inspiração na basílica romana de Constantino 32

33 Fig.19- IGREJA DE SANTO ANDRÉ, em Mântua Igreja de Santo André, em Mântua 33

34 1 de outubro de 2010 AS NOVAS TIPOLOGIAS ARQUITETÓNICAS. O URBANISMO E A CIDADE IDEAL Neste momento temos 2 linhas importantes: Brunelleschi e Alberti. As inovações de Brunelleschi foram mais seguidas (e Alberti também já é um pouco um seguidor de Brunelleschi). OS CONTINUADORES DE BRUNELLESCHI E A RENOVAÇÃO TIPOLÓGICA DO RENASCIMENTO Na arquitetura:. Igreja de planta centralizada. Divulgação da planta em cruz grega. Palácios. Casas de campo (casa de férias que fosse também um centro agrícola) com jardins bem arranjados recuperação do modelo das villas romanas. Aparecimento de um novo espaço urbano: praça pública organizada/planeada tem forma geométrica e é desenhada coerentemente. A nova fachada de igreja (que Alberti inventou) modelo na fachada de Santa Maria Novella (com aletas) 34

35 Seguidores de Brunelleschi: 1.MICHELOZZO o renovador do palácio tipo e do espaço religioso e das villas. Palácio Médicis Riccardi (Fig. 20) Fig Palácio Médicis Riccardi 35

36 Planta e Corte do palácio palácio retangular com um pátio no meio; sem pilastras e sem entablamento; marcação da horizontalidade; janelas ritmadas e alinhadas; o acabamento com pedra vária de piso para piso (o de cima tem a pedra 36

37 completamente aparelhada, o de baixo tem a pedra rusticada, em estado bruto, como se fazia nas pontes romanas, por exemplo); tem uma cornija muito saliente. Igreja do convento de S. Annunziata, em Florença (Fig.21) regularidade Fig.21- Igreja do convento de S. Annunziata, em Florença. Vilas dos Médicis nos arredores de Florença: -- reconversão da Villa Médicis (em Cafaggiolo) modernizou-a (ela ainda tinha um aspeto muito acastelado e medieval) ( Fig.22) Fig.22- Villa Médicis (em Cafaggiolo) 37

38 -- Villa Médicis (em Fiesole)( Fig.23) feita de raiz, no cimo de um monte e há uma clara procura da regularidade Fig.23- Villa Médicis em Fiesole 1. GIULIANO DE SANGALLO nasceu depois de Brunelleschi ter morrido mas foi um grande seguidor seu.. Palácio Struzzi (em Florença) ( Fig.24) muito parecido com os de Michelozzo (cornija saliente, horizontalidade marcada, janelas alinhadas, pedra rústica) -- as janelas ainda se aproximam das janelas medievais (têm mural mas são de volta inteira, as medievais eram de arcos quebrados) 38

39 Fig.24- Palácio Struzzi (em Florença) 39

40 . Sacristia da igreja de Santo Spirito (Florença) ( Fig.25) começada por Brunelleschi -- sacristia de planta octogonal com cúpula, dentro da linha de Brunelleschi Fig.25- Sacristia da igreja de Santo Spirito (Florença). Villa Médicis (em Poggio a Caiano)( Fig.26) é uma villa claramente Renascentista, com jardim e zona agrícola organizada e casa. -- casa com planta e fachadas regulares elevada sobre um pódio, com pórtico com colunas e frontão: há uma simetria biaxial. Fig.26- Villa Médicis em Poggio a Caiano 40

41 Planta. Igreja de Santa Maria delle Caruti (em Prato) planta em cruz grega, 2 pisos (ordem dórica em baixo e jónica em cima), cúpula igual à de Brunelleschi A planta em cruz grega teve um grande desenvolvimento, por exemplo: a Igreja de S. Baggio (já no séc. XVI) feita por António de Sangallo, o velho. ( Fig.26) Fig.26- Igreja de S. Baggio 41

42 6 de outubro de 2010 OS ESTADISTAS E A CIDADE IDEAL Fig.27-A-Aspeto de uma cidade Ideal ( radiocentrica) A CIDADE IDEAL( Fig.27) Há uma intenção em relação à concepção global da cidade lançada por Alberti na teoria do séc. XV: inspirada diretamente no Vitrúvio dá todos os perceitos para o plano da cidade. Esta necessidade de pensar a cidade como um todo é depois abraçada por todos os tratadistas, que dão importância a:. Distinção Albertiana entre a grande cidade de estrutura regular e a pequena cidade de ruas turtuosas. Ideal renascentista da perfeição formal e a cidade radiocentrica ( a cidade perfeita é de planta centralizada) ( Figs.27-Ae 27-B) mais tratados. Também estes tratadistas quiseram dizer como se fazia cidade: aparecem 42

43 tratadista FILARETE ( ) pseudónimo de Antônio di Pietro Avelino Fig.27-B- Ciudad imaginaria y en cierto modo mágica, Sforzinda, bautizada así en honor del mecenas de Filarete.. Originário de Florença, viveu em Roma, fixou-se em Milão onde foi responsável pela construção (parcial) do Grande Hospital de Milão (é um hospital novo com uma concepção regular em torno de pátios). Fez várias obras ao serviço do duque de Milão. Fez o Trattato de Architettura ( Fig.28) é um tratado com imagens (ao contrário do tratado de Alberti), entrelaça várias histórias e é escrito em italiano vulgar organizado em 25 livros -- no meio de todas as histórias entrelaçadas há uma história principal em diálogo entre um arquiteto (que seria ele próprio) e um príncipe da Renascença -- descreve a cidade como uma planta em esltrela de 8 pontas, muralhada: cidade radiocentrica, ruas radiais, praça central 43

44 FRANCESCO DI GIORGIO MARTINI ( ) Fig. 28-Francesco di Giorgio, Trattato di architettura. Natural de Siena, foi chamado a Milão por Eiangaleazzo Sforza. Trattato d`architectura civile e militare : faz a compilação e reexame de todos os conhecimentos arquitetónicos do 1º Renascimento -- faz variantes tipológicas da cidade ideal, do palácio -- renovação e desenvolvimento da arq. Militar fortaleza abaluartada (com baluartes). Autor da Igreja de Santa Maria del Calcinaio ( Fig.29) planta em cruz latina, frontão, arco de volta inteira. Ideias clássicas e renascentistas, fundo branco e elementos estruturais cinzentos, cúpula octogonal sem nervuras 44

45 . Ideia de pensar a cidade no seu todo a cidade é sempre regular, de preferência com as proporções do corpo humano aplicadas, existência de uma praça (ou mais). Apropriação do plano da cidade ao desenvolvimento de armas de fogo: existência de baluartes (fortalezas militares salientes da muralha da cidade para albergar a artilharia militar armas de fogo, canhões e fazer fogo cruzado). Fig.29- Igreja de Santa Maria del Calcinaio A cidade é pensada por estes dois tratadistas como uma coisa nova, desenhada de raiz, o mais perfeito possível. Mas as cidades deste tipo não foram construídas neste tempo porque não eram precisas: as cidades existentes ainda não estavam lotadas e por isso não eram necessárias cidades novas. Nesta altura, o que estava a ser cultivado não era a coletividade mas sim o individualismo: em vez de cidades, construíam-se edifícios individuais. A cidade ideal permanece apenas na teoria. Por outro lado, a arq. Militar foi desenvolvida: foram construídas muitas fortalezas abaluartadas. 45

46 8 de outubro de 2010 A DIFUSÃO DO RENASCIMENTO E AS PRIMEIRAS REMODELAÇÕES URBANÍSTICAS DIFUSÃO DO RENASCIMENTO NA PENÍNSULA ITÁLICA Os pequenos estados itálicos e as respetivas famílias dominantes tiveram uum importante papel na divulgação do Renascimento pela península itálica: os Malatesta (em Rimini), os Gonzaga (em Mântua), os Este (em Ferrara), os Montefeltro (em Urbino), os Sforza (em Milão) e os Médicis (em Florença). AS INTERVENÇÕES PONTUAIS DAS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS URBANÍSTICAS A partir do séc. XV surgem as primeiras remodelações/renovações urbanísticas PIENZA (Papa humanista e conhecedor da obra de Alberti Pio II). Tanto os palácios como as igrejas tentam cumprir os princípios renascentistas (igreja com fachada de templo; no palácio a fachada introduz as 3 ordens segundo o piso). Prenúncio das preocupações paisagísticas: a criação das Loggia varandas no palácio que foram construídas com o objetivo de gozar a paisagem URBINO Estado onde a arquitetura teve um desenvolvimento muito grande Político, humanista e arquiteto amador Frederico de Montefeltro. O palácio em renovação desde 1450 existência das loggia. São concebidas com os preceitos clássicos (considerado o primeiro modelo de janela renascentista) 46

47 DIVULGAÇÃO DO RENASCIMENTO NA EUROPA Na Europa, o Renascimento foi essencialmente entendido em termos de decoração a exportação do Renascimento não foi entendida com os seus princípios construtivos, mas sim de uma forma muito superficial: aglomeração de elementos clássicos de uma forma exaustiva (decoração gótica com elementos clássicos). Há inclusivamente decoração renascentista sobre estruturas góticas Principais meios de divulgação das novas ideias e ideiais:. Intercâmbio de artistas e de obras de arte. Circulação de gravuras e dos tratados de arquitetura (mesmo em cópias manuscritas) Divulgação do Renascimento em França:. Campanhas militares francesas no norte de Itália. Artistas italianos em França. Construtores franceses e decoradores italianos A simbiose de medievalismo e renascentismo nos castelos do Loire: Há cooperação entre o arquiteto francês (regia os conceitos medievais) e o decorador italiano (revestia as fachadas com elementos clássicos) São características a altura dos castelos, a irregularidade das janelas e as escadas em caracol. 13 de outubro de 2010 DA VINCI O CINQUECENTO E O CASO PARTICULAR DE LEONARDO Enquanto o Renascimento se difunde pelo resto da Europa, no séc. XVI continua a vanguarda italiana. 47

48 DADOS ADQUIRIDOS NO QUATTROCENTO séc. XV. Rutura com o Gótico e ir buscar influências clássicas o modelo da Antiguidade. O modelo da Natureza. Desenvolvimento de um certo cientifismo. Humanismo. Individualismo diferença entre arquiteto e construtor. A Perspetiva e a conquista da terceira dimensão. Importância do número, da medida e da proporção. A emancipação dos artistas e da atividade artística. Os artistas abarcam um vasto leque de conhecimentos em diversas áreas Todo o séc. XV tem um caráter experimental e de afirmação de obras arquitetónicas novas. No final do séc. XV estas experiências feitas ao longo do séc. passam a ser dados adquiridos, que já não são apenas hipóteses mas sim certezas há um ponto de chegada. Por esta altura, no final do séc. XV, a vanguarda deixa de estar em Florença e passa a estar em Roma, a cidade papal porque foi nesta altura que se reunificou em Roma o papado novamente, e que a economia recuperou houve necessidade de fazer novas obras para reabilitar a cidade Roma tornouse um centro tão atrativo como Florença tinha sido. Os arquitetos começam a ir a Roma para participar na reabilitação da cidade. É no início do séc. XVI que se ergue em Roma a nova Basílica de S. Pedro. ROMA cidade da vanguarda cultural e artística:. valorização da sede da cristandade. a procura do antigo esplendor. tentativa de superação dos antigos movimentos pagãos pelos modernos movimentos cristãos -- Começam a fazer-se grandes obras em Roma 48

49 NOVOS DADOS DO CINQUECENTO SÉC. XVI ALTO RENASCIMENTO. Consolidação e desenvolvimento dos dados adquiridos durante o séc. XV (Quattrocento). Maior afirmação do Individualismo culto da personalidade o artista é uma pessoa superior, é um génio soberano. A idéia de criação passa a considerar-se que a obra do artista é uma obra de criação (enquanto anteriormente o único criador era Deus). A noção de perfeição nas obras do início do séc. XVI a realização da harmonia e da perfeição. A exploração do efeito visual sobre o espectador (especialmente na pintura/escultura). A separação da própria Antiguidade Há então nesta época um leque de arquitetos importantes, considerados génios do início do séc. XVI: LEONARDO DA VINCI ( ) nascido em Florença, trabalhou em Milão (discípulo de Verruchio), morreu em França. ( Fig.30) 49

50 Fig.30 Leonardo da Vinci Vitruvian Man}. Heaven sometimes sends us beings who represent not humanity alone but divinity itself, so that taking them as our... Da Vinci é um caso particular porque não utiliza muitas destas ideias novas do início do séc. XVI. É um homem universal levou ao limite a capacidade de interesse por todas as disciplinas nos campos da arte, ciência e cultura mas apresentava-se sobretudo como pintor e engenheiro militar. Embora tentasse sempre atingir a perfeição e a harmonia, foge a algumas regras do séc. XVI:. Não foi em Roma que se tornou um artista importante. Dá pouca atenção à Antiguidade Nos outros aspetos, Da Vinci insere-se perfeitamente nas ideias do Alto Renascimento. Dá importância às proporções (o homem perfeito inscrito num círculo), ao equilíbrio e à harmonia, à ideia da perfeição. CADERNOS DE DESENHOS faz desenhos com igrejas de planta centralizada com as mais variadas formas que refletem os problemas que se punham no âmbito da planta centralizada no início do séc. XV no entanto é apenas uma reflexão: não se conhece nenhuma obra arquitetónica atribuída a Leonardo da Vinci. Será Da Vinci um teórico especulador que precede e influencia os outros arquitetos do séc. XVI com as suas ideias? Ou será que pensa sobre o trabalho por eles já realizado? Ou ambos?. Fará Da Vinci a exploração teórica dos problemas que Bramante enfrenta na prática? 50

51 15 de outubro de 2010 DONATO BRAMANTE ( ) nascido na região de Urbino, ganhou fama como arquiteto de interiores Bramante é considerado um homem do Alto Renascimento e torna-se uma figura muito importante em Roma, onde faz obras típicas do séc. XVI. Juntamente com Brunelleschi (para o séc. XV), Bramante (para o séc. XVI início) é o grande arquiteto impulsionador do Renascimento. Aprendeu pintura com Piero della Francesca, viajou muito por Itália e fixou-se em Milão onde acabou por se dedicar cada vez mais à pintura arquitetónica (pintava arq. nos vãos cegos dos edifícios) pintura ilusória. Começa a dedicar-se a pouco e pouco à arquitetura, utilizando vários aspetos que aprendeu enquanto viajou por Itália junta a vanguarda com algumas características da arq. do norte de Itália, que era uma arq. com muita decoração artificial. Faz uma síntese das tendências artísticas afetas aos lugares por onde passou. Uma das primeiras obras de Bramante foi a ampliação da IGREJA DE S. MARIA PRESSO S. SATIRO (Milão):( Fig.31) Fig.31- IGREJA DE S. MARIA PRESSO S. SATIRO 51

52 . Utilização de óculos janelas com circunferência. Decoração superficial com elementos clássicos pilastras. Abóbada de berço com 3 naves. Cúpula no cruzeiro. A capela-mor não existe foi pintada na parede (pintura ilusória feita por Bramante) Outras obras de Bramante: Igreja de S. Maria delle Grazie (Milão) (Fig.32) fez a cabeceira e o claustro (o resto da igreja é gótica) -- fez uma estrutura autónoma com uma volumetria simples (estrutura quadrada com cúpula semi-esférica): aproximação a Brunelleschi proporções simples. -- do exterior a cúpula não é semi-esférica. -- reboco e tijolo com decoração arquitetónica à maneira do norte de itália. -- utilização de pilastas candelabro (colunelos decorativos). -- colunas de ordem coríntia no claustro. Fig.32- Igreja de S. Maria delle Grazie (Milão) 52

53 Basílica de S. Ambrósio (Milão)( Fig.33) é uma basílica paleo-cristã com obras da época românica Bramante fez 2 claustros: o dórico e o jónico. -- ainda acenta os arcos sobre as colunas (algo que os romanos não faziam) Fig.33 Basílica de S. Ambrósio (Milão) 53

54 Planta da Basílica de S. Ambrósio (Milão) Quando os franceses conquistam Milão, Bramante vai para Roma desenhar e estudar as ruínas romanas e começou a ser chamado para fazer algumas obras: Convento de Santa Maria della Pace (Roma)(Fig.34) claustro em quadrado os arcos estão apoiados não em coluna, mas em pilares e sobrepôs aos pilares uma pilasta com ordem arquitetónica (semelhante ao que os romanos faziam). -- utilização de proporções e geometria simples Fig.34-Convento de Santa Maria della Pace (Roma) 54

55 Template de S. Pedro in Montório (Roma)( Fig.35) Igreja de planta centralizada circular (algo que ainda só existia como ideal e que ainda nunca tinha sido feito) -- cúpula semi-esférica -- colunas com entabelamento dório em cima Fig.35- Tempieto de S. Pedro in Montório (Roma) 55

56 Corte do Tempieto de S. Pedro in Montório Palácio Caprini (Roma) ( Fig.36) afirmação da verticabilidade do piso superior (enquanto no séc. XV era a horizontalidade) -- janelas com frontão -- arcos de volta perfeita -- aproximação aos romanos: piso inferior para lojas/comércio e piso superior 56

57 Fig.36- Palácio Caprini (Roma) Bramante começou a ganhar prestígio e foi chamado pelo Papa Júlio II (que tentava unificar Itália e desenvolver Roma como centro da vida espiritual, cultural e política) para ser arquiteto do Vaticano e urbanista de Roma: Rafael Pátio de S. Dâmaso e Jardim de Belvedere (Vaticano) acabado por -- arcos que acentam em pilares com pilastas decorativas 57

58 BASÍLICA DE S. PEDRO Fig.37- Basílica de S. Pedro em Roma O Papa queria que fosse uma obra que ultrapassasse todos os do seu tempo e as da Antiguidade. Para fazer esta nova basílica aconselha-se com Giuliano da Sangallo, Fra Giocondo e Bramante: todos eles fazem um concurso para o projeto da basílica. Giuliano da Sangallo convence o Papa a fazer uma basílica com planta centralizada e cúpula. Foi Bramante que fez o projeto centralizado para a basílica de S. Pedro:. Um grande edifício em planta de cruz grega com várias miniaturas acopuladas. Várias cúpulas semi-esféricas. O projeto de Bramante não foi totalmente construído porque Bramante e o Papa morreram ficou definida a estrutura da basílica mas a partir daí outros arquitetos continuaram o projeto até que o novo Papa leão X atribuiu a Rafael a direção das obras de S. Pedro (Rafael já havia colaborado com Bramante) 58

59 Fig.38 Praça de S. Pedro em Roma 20 de Outubro de 2010 RAFAEL SANZIO ( ) Tal como Bramante, nasceu na zona de Urbino e era seu discípulo. Era essencialmente pintor mas fazia um pouco de tudo e tinha uma grande capacidade de dirigir equipas (e foi também por isso que foi escolhido para continuar a obra de Bramante na basílica de S. Pedro). Rafael acaba por ser mais importante para a arquitetura devido à formação de discípulos do que propriamente a obras realizadas por ele Rafael dirigia as obras, essencialmente. Trabalhou em Urbino; em Florença (ao mesmo tempo que Da Vinci e Miguel Ângelo), onde se influenciou pelo contacto com as vanguardas; mas acabou por se estabelecer em Roma, ajudado por Bramante. 59

60 Ficou conhecido como um pintor de Madonas (Nossa Senhora) e só começou a dedicar-se à arquitetura quando a carreira de pintor já estava amadurecida. Teve aulas de arquitetura com Fra Giocondo. Rafael respondeu a um leque muito variado de solicitações e encomendas mas fixou-se na idéia de perfeição (equilíbrio, serenidade, classicismo) e harmonia, própria do Alto Renascimento. Fez também pinturas arquitetónicas e frescos equilíbrio total das representações, figuras estáticas, composições em triângulo, o domínio da perspectiva, a serenidade, a idéia de ausência de esforço. Algumas obras de Rafael. Capela Chigi( Fig.39) (na igreja de Santa Maria del Popolo) -- capela funerária para a família Chigi -- planta em quadrado com os cantos cortados: planta centralizada -- cúpula circular Fig.39- Capela Chigi (na igreja de Santa Maria del Popolo) 60

61 Cúpula Capela Chigi (na igreja de Santa Maria del Popolo). Villa Madona ( Fig.40) -- a casa passa a ter um papel menor: o que interessa é a zona verde -- inspirada no modelo de villa romana (tanto a casa como a organização do jardim) nas termas romanas) -- loggia enorme que se abria para o jardim (inspirado Fig.40- Villa Madona 61

62 CRISE NO RENASCIMENTO Com a morte de Rafael, desapareceu a idéia da existência de um ser superior no meio das Artes. Para além disso, durante os anos 20 deu-se início à Reforma Protestante: Lutero reivindicava a reforma da organização da Igreja e surgem vários grupos religiosos, dividindo a Europa. Em 1527 Carlos V invade Roma como forma de demonstrar o seu poder face ao Papa muitos artistas abandonam Roma, indo para outras zonas de Itália. Instala-se uma crise artística, religiosa e social período de incertezas que se estende desde os anos 20 até ao final do séc. XVI. MANEIRISMO período de crise artística que está entre o Alto Renascimento e o Barroco. -- apesar de se conhecer as regras clássicas e as idéias de perfeição, começam-se a subverter os códigos existentes: ambiguidade e contradição no conceito de Maneirismo -- fazem-se experimentações 3 de novembro de 2010 Desde os anos 20 até ao final do séc. XVI com a crise religiosa e social a acentuar a instabilidade, vem a crise artística, nomeadamente a crise do Renascimento. Nesta época de transição do Alto Renascimento para o Barroco, aparece o Maneirismo que, ao contrário dos primeiros dois, não é um estilo global não há uma época maneirista como há uma época renascentista e uma época barroca. Apenas na pintura o Maneirismo pode ser considerado um estilo. 62

63 No que se refere a arquitetura o Maneirismo pode ser chamado de crise renascentista. MANEIRISMO/CRISE DO RENASCIMENTO é um movimento individual: cada um procura uma solução sua uns rejeitam as regras anteriores e outros renovam o interesse pelo início do Renascimento. Este tempo de crise no Renascimento dá margem para vários fenómenos, sendo que para a arquitetura o Maneirismo acaba por não ser muito importante. MIGUEL ÂNGELO ( ) Miguel Ângelo aparece no período de transição do Alto Renascimento para a época de Crise no Renascimento porque, embora tivesse sido sempre uma figura de proa, tinha facilidade em subverter as regras clássicas. Miguel Ângelo tinha uma personalidade instável: representa o protótipo do génio solitário e incompreendido e por isso propício à experimentação da crise do Renascimento. Nasceu em Florença, fez pintura, escultura, arquitetura e poesia, mas considerava-se um escultor. Foi chamado a Roma por Júlio II, a conselho de Giuliano da Sangallo mas regressa a Florença. Estabeleceu-se definitivamente em Roma em 1534.Algumas obras arquitetónicas de Miguel Ângelo: Sacristia Nova de S. Lourenço (Florença) (Fig.41) Brunelleschi já havia feito uma sacristia nesta igreja mas a de Miguel Ângelo em muito difere da de Brunelleschi: desproporção das portas (pequenas) e janelas (grandes); ambiente de ccenário. 63

64 Fig.41- Sacristia Nova de S. Lourenço (Florença) Biblioteca Laurenciana ou Mediceia (Florença)(Fig.42) é um corpo muito comprido em ligação com uma zona de entrada com um enorme pé direito e uma escada cenográfica que praticamente enche todo o espaço de entrada 64

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