Mudanças e desafios da guarda compartilhada

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1 hesketh.com.br Direito de Família Mudanças e desafios da guarda compartilhada O compartilhamento de decisões como regra e divisão mais equilibrada do tempo de convívio com os filhos são alterações da lei que geram polêmica por Mariana Turra Ponte A Lei , de 22 de dezembro de 2014, alterou os dispositivos do Código Civil que tratam da guarda dos filhos e inovou ao impor o instituto como regra também nas hipóteses de discórdia entre os pais, assim como uma divisão equilibrada do tempo com o pai e com a mãe, gerando polêmica pela novidade e complexidade, propondo inegáveis desafios na aplicação e alcance das decisões judiciais. Conflito entre pai e mãe A guarda compartilhada estabelecida consensualmente representa ideal de relacionamento após o rompimento entre pai e mãe, permitindo que ambos participem plenamente da criação, educação e desenvolvimento dos filhos. A nova lei possibilita ao Juiz a imposição do compartilhamento da guarda mesmo na hipótese de litígio entre os pais, quando a conjugalidade é rompida entre desentendimentos, com evidenciação das diferenças que lhes tira a capacidade de diálogo e do trato consensual de quaisquer questões cotidianas. Ilustração Giulia Simokomaki Divergências na mão do Juiz Havendo motivos graves, poderá o juiz, a bem dos filhos, regular de maneira diferente daquela estabelecida na lei, excluindo a guarda compartilhada nas hipóteses de drogadição, violência doméstica, dentre outros. Tanto na guarda compartilhada, como na guarda unilateral, eventuais divergências dos pais, se instransponíveis mudança de domicílio dos filhos, escolha da escola, tratamentos, médicos, dentre outras poderão ser levadas ao Judiciário, que as decidirá conforme os interesses da criança ou adolescente. Direito a informação A lei inovou, ainda, ao impor aos estabelecimentos públicos e privados (escolas, hospitais, consultórios médicos, por exemplo), a obrigação de prestar informações sobre os filhos a qualquer dos genitores, sob pena de multa. A questão financeira Consolidou-se também o direito do não guardião supervisionar os interesses dos filhos mediante prestação de contas em assuntos ou situações que afetem a educação, saúde física e psicológica dos filhos. A guarda compartilhada não tem reflexos diretos na obrigação alimentar. Os pais são responsáveis pelo sustento dos filhos na proporção de seus recursos e a pensão alimentícia continuará sendo estipulada de acordo com esse critério e observadas as necessidades de quem a recebe, consensualmente ou por decisão judicial. Direito Imobiliário Taxa de associação de moradores não é obrigatória O Superior Tribunal de Justiça acolheu a tese de que essa taxa não é obrigatória para moradores que não aderiram previamente à associação Compliance e Governança O programa de Compliance como ferramenta para redução de riscos corporativos A implantação de um programa de Compliance é um importante investimento já que a não conformidade pode gerar danos incalculáveis ao patrimônio e à imagem da empresa e de seus dirigentes direito tributário Posicionamentos favoráveis ao contribuinte Pontos controversos do recolhimento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta direito digital Qual é o limite da coleta e uso de nossos dados pessoais? Segurança e privacidade: o cidadão no controle do que é feito com seus dados pessoais infraestrutura Modelos e alternativas para o setor de Saneamento no Brasil Dificuldades e desafios a serem desbravados Publicação trimestral Hesketh Advogados Conselho Diretor Tito Hesketh, Fernanda Hesketh, Alessandra Ourique, Alessandra Gotti Coordenação Editorial Alessandra Gotti Participantes desta Edição Alessandra Gotti, Alessandra Ourique, Aline Corsetti Jubert Guimarães, Fernanda Coelho, Gabriela Louzada Mollo, Giulia Simokomaki, Lisiane Peccin Pratti, Mariana Turra Ponte e Tatiana Garlando Direção de arte Prata Design Edição de texto Shift Conteúdo Imprimir em PDF Quer colaborar com a H Lettera? Envie sugestões para Av. Paulista, 2073 Horsa II Conjunto Nacional 20º andar conj CEP São Paulo SP Brasil

2 Direito Imobiliário Taxa de associação de moradores não é obrigatória O Superior Tribunal de Justiça acolheu a tese de que essa taxa não é obrigatória para moradores que não aderiram previamente à associação por Alessandra Ourique, Fernanda Coelho e Giulia Simokomaki Muito comuns em loteamentos no litoral, a taxa de associação de moradores para manutenção, segurança e limpeza do loteamento era cobrada mesmo que o morador não expressasse sua vontade em aderir à associação. Rechaçando o argumento das associações, de que a falta de pagamento de taxas associativas caracterizaria enriquecimento sem causa por parte do proprietário do imóvel, a maioria da Turma Julgadora decidiu em 11/03/2015, coerentemente com o que já sinalizava a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, pela inexigibilidade da aludida taxa, dando prioridade ao princípio da legalidade e à liberdade associativa, insculpidos respectivamente no art. 5º, incisos II e XX da Constituição Federal de Taxa e dívidas associativas O Superior Tribunal de Justiça também possui o entendimento de que taxa associativa não pode ser equiparada com taxa condominial, que por se tratar de obrigação propter rem acompanha o imóvel. Desta forma, também é ilegal a cobrança, ao atual proprietário, de dívidas associativas de proprietários anteriores. O Ministro Marco Buzzi, acompanhado pela maioria, decidiu que na ausência de regulamentação sobre a matéria, não deve ser considerada aceitação tácita dos proprietários no caso das associações de moradores, vez que isto implicaria em ofensa direta à liberdade associativa e ao princípio da legalidade.

3 Compliance e Governança O programa de Compliance como ferramenta para redução de riscos corporativos A implantação de um programa de Compliance é um importante investimento já que a não conformidade pode gerar danos incalculáveis ao patrimônio e à imagem da empresa e de seus dirigentes por Alessandra Gotti e Tatiana Garlando Os escândalos que se sucedem ano após ano no Brasil envolvendo corrupção, e que garantiram ao País, em 2014, o 69º lugar no Índice de Percepção da Corrupção Mundial, publicado pela Transparência Internacional, já são motivos suficientes para a adoção de uma lei voltada à responsabilização de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública nacional ou internacional. Ranking da Transparência RANKING DA TRANSPARÊNCIA Dinamarca Nova Zelândia Finlândia Suécia Noruega Estados Unidos Cuba Brasil Venezuela Lei Anticorrupção A Lei nº , de 1º de agosto de 2013, busca mudar essa realidade com a previsão de sanções para a prática de atos, tais como, prometer ou dar vantagem indevida a agente público ou fraude a licitações ou contratos públicos. Uma das inovações da lei é a responsabilização objetiva da empresa sem a necessidade de que seja provada sua culpa ou a intenção de praticar a conduta ilícita. A possibilidade de responsabilização subsiste até mesmo nas hipóteses de alteração contratual, incorporação, fusão ou cisão societária. Consequências da prática de atos de corrupção Imposição, na esfera administrativa, de vultosas multas que podem atingir 20% do faturamento bruto da empresa no exercício anterior (ou até 60 milhões de reais, em caso de faturamento indeterminado) e da ampla publicidade da sentença condenatória. A empresa será ainda registrada nos Cadastros Nacionais de Empresas Punidas (CNEP) e de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS). A imposição dessas penalidades não exclui a sua responsabilização no âmbito judicial, com a aplicação de sanções que vão desde a reparação integral dos danos até a dissolução compulsória da empresa. Dosimetria das sanções Será levada em consideração a existência e o funcionamento na empresa de um programa de Integridade com o objetivo de prevenir, Fonte: Transparência Internacional Síntese dos principais requisitos para avaliação de um programa de Compliance: Comprometimento da alta administração e dos órgãos de sua Governança Elaboração e implementação de padrões de conduta, código de ética e políticas internas (divisão clara de responsabilidades dentre da corporação) Treinamentos periódicos - o programa deve fazer parte da rotina da empresa Divulgação de canais de denúncia Diligência e monitoramento da contratação de terceiros (fornecedores, prestadores de serviços, etc.) Criação e manutenção de controles internos para corrigir não conformidades e puni-las Revisão recorrente do programa para atualizá-lo às fragilidades e riscos do segmento detectar e combater infrações às leis e regulamentos, observando os princípios da ética e integridade corporativa. Todavia, não é todo programa de Compliance que será considerado idôneo e terá o condão de atenuar penalidades. Para além da existência de procedimentos internos, códigos de ética e de conduta tailor-made para o segmento de mercado em que a empresa atue e os riscos a que sua atividade está exposta, é necessário que o programa seja efetivamente um pilar estrutural da Governança Corporativa, imprimindo os valores da ética e conformidade ao seu DNA e sua gestão. Avaliação do programa de Compliance Sua eficácia será aferida conforme as especificidades do segmento de mercado, estrutura organizacional, porte, volume e natureza dos negócios e nível de envolvimento com órgãos públicos, dentre outros aspectos. Riscos de ser non-compliance A implantação de um programa de Compliance é um importante investimento já que a não conformidade pode gerar danos incalculáveis ao patrimônio e à imagem da empresa assim como de seus dirigentes, comprometendo a confiabilidade da marca perante investidores, clientes e seus próprios funcionários. 1

4 direito tributário Posicionamentos favoráveis ao contribuinte Pontos controversos do recolhimento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta por Aline Corsetti Jubert Guimarães e Gabriela Louzada Mollo Com a publicação da Lei nº /2011 foi instituída a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), em substituição à contribuição de 20% sobre a cota patronal, aplicável às atividades de construção civil, hotelaria, tecnologia da informação, call center, assessoria, consultoria e suporte técnico em informática, processamento de dados, transporte coletivo, transporte aéreo e marítimo de pessoas e cargas, manutenção e reparação de aeronaves, dentre outras. A CPRB também tem impacto para as pessoas jurídicas que, apesar de não exercerem as atividades acima descritas, tenham contratado estes serviços, uma vez que o contratante é responsável pela sua retenção na fonte. A alíquota aplicável varia entre 1% e 3%, a depender do setor econômico, incidente sobre a receita bruta da pessoa jurídica. Os pontos mais controversos da Lei Base de Cálculo: deve ser considerado o conceito aplicado para fins de cálculo de PIS e COFINS, o qual determina a exclusão do ICMS e do ISS da receita bruta. Este entendimento foi consolidado pela Receita Federal em 2012, quando se discutiu a base de cálculo de PIS e COFINS, e vigora até hoje, razão pela qual os contribuintes possuem boas chances de êxito com relação ao reconhecimento do direito de não incluir o ICMS e o ISS na base de cálculo da CPRB, já havendo precedentes judiciais nesse sentido. Dedução de materiais e equipamentos da base de cálculo da CPRB: foram proferidas diversas Soluções de Consulta admitindo a dedução de materiais e equipamentos da base de cálculo da CPRB, pacificando, no âmbito administrativo, o entendimento favorável a esse procedimento. Alíquota da retenção da CPRB para elisão da responsabilidade solidária: a Receita Federal regulamentou medidas e definiu o marco temporal para aplicação da alíquota reduzida de 3,5%: nos termos da IN/RFB nº 1.436/2013, no caso de retenção para fins de elisão de responsabilidade solidária, a retenção será de 11% até 19 de junho de 2014 e, de 3,5%, a partir de 20 de junho de Os contribuintes que sofreram retenção a maior, por não terem deduzido da base de cálculo o ICMS, o ISS, o valor de materiais e de equipamentos podem pleitear o ressarcimento dessa diferença perante a Receita Federal por meio de procedimentos administrativos ou até mesmo judiciais.

5 direito digital Qual é o limite da coleta e uso dos nossos dados pessoais? Segurança e privacidade: o cidadão no controle do que é feito com seus dados pessoais por Lisiane Peccin Pratti e Alessandra Gotti Objetivo do Anteprojeto O anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais busca trazer parâmetros para o uso dos dados, assegurando ao cidadão autonomia para decidir sobre o seu uso e coleta, no âmbito privado ou público, garantido a liberdade, igualdade e privacidade pessoal e familiar dos cidadãos. A existência de limites claros na coleta de dados é fundamental e busca responder a questões rotineiras: os dados pessoais que você tem cadastrados numa loja podem ser passados para alguém ou negociados? Os dados do governo podem ser cedidos? Big Data Todos os dados coletados e armazenados formam o big data, que analisado com as corretas ferramentas, pode oferecer informações de comportamento e consumo, auxiliando empresas e governo na tomada de decisões com objetivos estratégicos. Por esse motivo, o anteprojeto prevê princípios gerais, estabelecendo que os dados só podem ser utilizados para finalidades compatíveis com aquelas que justificaram a sua coleta e que o titular deve sempre ser informado sobre a realização do tratamento de dados. Necessidade de consentimento Aspecto fundamental previsto na lei é que o uso dos dados somente pode ocorrer após o consentimento livre, expresso e informado do titular. Também merece destaque a necessidade de haver um consentimento específico para uso de dados sensíveis, identificados por aqueles dados cujo tratamento possa ensejar discriminação do titular, tais como aqueles que revelem origem racial, étnica, convicção religiosa, filosófica e moral e questões referentes à saúde e à vida sexual, bem como dados genéticos e biométricos. Para ler o artigo completo acesse: /noticias

6 infraestrutura Modelos e alternativas para o setor de Saneamento no Brasil Dificuldades e desafios a serem desbravados O setor de saneamento passa por um momento muito importante. Passados mais de 8 anos desde a edição da Lei n , que estabeleceu diretrizes nacionais para o saneamento básico, ainda existem muitas dificuldades e desafios a serem desbravados. O país enfrenta uma das piores crises hídricas de sua história e precisa repensar seriamente a gestão de seus recursos. Nossa sócia Alessandra Ourique participou, nos dias 28 e 29 de abril, do Fórum Gestão do Saneamento 2015, evento que discutiu inúmeras questões importantes para o setor. Alessandra Ourique ministrou um dos cursos especiais, que abordou a gestão e acompanhamento dos contratos de concessão e de programa sob os aspectos jurídico, regulatório e tarifário. Fotografia Fernanda Coelho

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