XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006"

Transcrição

1 Proposta sobre aplicação de dois métodos distintos de avaliação da produtividade no setor de manutenção de uma empresa de transporte coletivo de passageiros Berto Luiz Freitas Peixoto (UFPB) Josefa Sônia Oliveira Feitoza (UFPB) Cosmo Severiano Filho (UPPB) Resumo Este artigo teve como principal objetivo identificar como é realizada a avaliação de medidas de produtividade no setor de manutenção de uma empresa de transporte coletivo de passageiros que atua em todo o perímetro urbano de João Pessoa (PB) e propõe um sistema de medição de produtividade que possibilitará a empresa, de uma forma geral, melhorar a medição do seu desempenho. Para realização do estudo utilizou-se como técnicas de coleta de dados uma entrevista semi-estruturada com o supervisor e operadores do setor de manutenção, observação do ambiente e relatórios referentes ao setor de manutenção. No marco teórico constam aspectos conceituais sobre produtividade, métodos para se medir a produtividade, pressupostos teóricos da produtividade de fator simples e pressupostos teóricos do modelo de SON (IMPM). Desse modo, os resultados da pesquisa mostram que é possível a aplicação de um sistema de medição de produtividade, uma vez que a empresa não faz uso de nenhum sistema de medição. Palavras-chave: produtividade, manutenção, desempenho. 1. Introdução Este artigo teve como principal objetivo identificar como é realizada a avaliação de medidas de produtividade no setor de manutenção de uma empresa de transporte coletivo de passageiros que atua em todo o perímetro urbano de João Pessoa (PB) e propõe um sistema de medição de produtividade que possibilitará a empresa, de uma forma geral, melhorar a medição do seu desempenho. Para realização do estudo utilizou-se como técnicas de coleta de dados uma entrevista semiestruturada com o supervisor e operadores do setor de manutenção, observação do ambiente e relatórios referentes ao setor de manutenção. Após a parte introdutória, apresenta-se o marco teórico, abordando os aspectos conceituais da produtividade, os métodos para se medir a produtividade, pressupostos teóricos da Produtividade de Fator Simples, bem como os pressupostos teóricos do modelo de Son (IMPM). 2. Aspectos conceituais de Produtividade Há diversos significados das medidas de produtividades para os autores e pesquisadores, inclusive quando se trata de se estabelecer os parâmetros que definem os termos produtividade e rendimento. O conceito fundamental das medidas de produtividade, estabelecidas sob a forma de relações ou diferenças, prescreve o principio da relação de eficiência ou de economia dos recursos 1

2 existentes entre os resultados da produção e os meios utilizados. (SEVERIANO FILHO, 1995). De acordo com Guilhom (1990) a definição do conceito de produtividade e rendimento diz respeito à análise dos fenômenos que estão relacionados com a produção. Trata-se de uma relação produto-fator (es), com significados diferentes, conforme se trate de produtividade ou de rendimento. A produtividade está relacionada com a eficiência com que se usam os recursos para produzir os produtos. Portanto, trata-se de melhorar a maneira pela qual as coisas devem ser realizadas para que os recursos (pessoas, máquinas, matérias primas) sejam aplicados da forma mais racional possível. A eficiência, então, preocupa-se com os meios, com os métodos e procedimentos mais indicados que precisam ser bem planejados e organizados, a fim de assegurarem a melhor utilização dos recursos disponíveis. Já o conceito de produtividade apresentado por Diorio (1980) está associado à noção de eficácia. É a economia dos meios de produção na busca de um determinado objetivo, é uma combinação da eficácia e da eficiência. Desse modo, é o alcance de resultados com a melhor utilização possível dos recursos. Desse modo, depois de apresentados os aspectos conceituais, torna-se fundamental descrever os pressupostos teóricos da produtividade de fator simples. 2.1 Pressupostos teóricos da Produtividade de Fator Simples Conforme Severiano Filho (1995), o modelo de avaliação da produtividade de Fator Simples é baseado na estrutura de custos e insumos de produção, podendo ser utilizado para o cálculo da produtividade técnica. Contudo, essas medidas parciais apresentam algumas limitações referentes à avaliação do desempenho operacional do sistema produtivo. Uma das principais limitações do Modelo SFP está associada ao fato de que o único parâmetro da avaliação disponível é a comparação no tempo das diversas medidas obtidas pelo sistema produtivo. Outra limitação refere-se ao fato das medidas parciais estarem estreitamente relacionadas com a estrutura tradicional dos custos industriais. Fundamentalmente, produtividade é uma medida da eficiência com a qual insumos físicos são transformados em resultados físicos. Este enfoque sobre as "transformações físicas" decorre da diferença em relação às usuais "medidas financeiras" de desempenho, que traduzem a eficácia com a qual os insumos monetários são convertidos em resultados monetários. Na prática, a operacionalidade de inputs e outputs físicos apresentam-se muitas vezes difícil, impondo quase sempre o uso de aproximações baseadas em valores monetários. Vale ressaltar que essa metodologia de cálculo da produtividade de fator simples tem por base a estrutura de custos dos insumos de produção, podendo ser utilizada tanto para o cálculo da produtividade econômica, como para o cálculo da produtividade técnica das empresas. Quando as medidas físicas (unidades, quilos, toneladas, etc.) são conhecidas, pode-se facilmente estimar a produtividade global de uma companhia, calculando a produtividade de fator simples de cada um dos principais recursos (horas de mão-de-obra, material, etc.) que são empregados na fabricação de seus produtos. Essa medida de produtividade de fator simples busca a variação de produtividade entre períodos para medir o desempenho de um único input, onde a o aumento da taxa indica maior 2

3 produção de output por unidade do recurso analisado. Em caso contrário, uma taxa menor indica decréscimo de produtividade. Assim sendo, as empresas costumam calcular as taxas de sfp apenas para alguns recursos de maior peso na estrutura de custos, ou seja, para aqueles recursos julgados de maior importância para a organização. Este método tem como outra de suas limitações o fato de que o único parâmetro de avaliação é a comparação no tempo das diversas medidas obtidas pelo sistema produtivo. Eilon et al (l976) pressupõem que o custo unitário, assim como a capacidade de utilização, em termos proporcionais, devem estar vinculados à taxa de retorno sobre o investimento, através de suas razões componentes. O numerador e o denominador dessas razões foram expressos em termos financeiros. A abordagem indica, portanto, uma vinculação das medidas físicas parciais de produtividade aos elementos componentes e à taxa de retorno sobre o investimento. 2.2 Pressupostos teóricos do modelo de Son (IMPM) Segundo Severiano Filho (1995), a medição da produtividade tendo como base a estrutura tradicional de custo e, sendo esta, essencialmente montada sobre os fatores físicos da produção e os custos operacionais desses fatores, apresenta-se como limitação para a avaliação da produtividade em sistemas avançados de produção que estão relacionados às chamadas novas tecnologias de manufatura, responsáveis pelos novos padrões de competitividade das organizações. A partir dessas considerações, pode-se afirmar que os sistemas tradicionais de medidas de produtividade tornaram-se ineficazes justamente por estarem vinculados a um sistema de contabilidade que controla apenas os elementos tangíveis da estrutura de custos. Severiano Filho (1999), chama atenção para as oportunidades de melhorias dos ganhos em produtividade buscados pelas organizações a partir da utilização das tecnologias avançadas de manufatura (AMT s), as quais são responsáveis por um novo paradigma de desempenho dos sistemas produtivos. As AMT s têm como finalidade básica, a melhoria da produtividade e qualidade da produção, constituindo-se em um grande desafio tecnológico. De acordo com Severiano Filho (1999), essas tecnologias têm caracterizado de forma ampla os sistemas de manufatura, cuja definição da produção estabelece duas diferentes dimensões da produtividade: produtividade na esfera do projeto e produtividade na esfera da manufatura. Estas caracterizam um conjunto de alternativas tecnológicas que podem satisfazer as necessidades de ganhos de produtividade em diversos aspectos da estrutura operacional da empresa. O IMPM (Medição da performance da manufatura integrada) é uma Medida de Desempenho Global de Produção desenvolvida por Son e Park em Os estudos voltados para a avaliação econômica dos sistemas de manufatura tiveram início na Escola Americana de Economia e Gestão das Organizações, sendo desta escola o trabalho de Son, que definiu um sistema de custos para apoiar a análise dos sistemas avançados de manufatura. A deficiência de modelos tradicionais para medição de desempenhos em estruturas de produção que utilizam as novas tecnologias avançadas de manufatura (AMT s), cuja preocupação básica é com a melhoria da produtividade e qualidade, suscitou, segundo Severiano Filho (1999), o monitoramento e avaliação dos ganhos em produtividade, decorrentes da aplicação dessas novas tecnologias, exigindo a formulação de modelos de 3

4 mensuração mais adequados, que permitam avaliar o desempenho global da produção. Entendendo-se os sistemas modernos de manufatura baseados em AMT s, torna-se obrigatória para a medição da produtividade global, a utilização de novos conceitos de manufaturabilidade, como forma de melhor expressar os resultados deles decorrentes. A partir desse contexto, os autores desenvolveram a IMPM, combinando as três grandes categorias de elementos conceituais das AMT s: qualidade total, flexibilidade e produtividade. O princípio desse modelo é operacionalizar o somatório do custo total de um sistema produtivo, em que arraste os custos visivelmente relacionados com a produtividade das operações; custos diretamente relacionados com a variável qualidade; e custos claramente voltados para a flexibilidade do sistema, a saber: Custos relativamente bem estruturados ( RWSC Relatively Well-Structured Costs) Custos relativamente mal estruturados ( RISC Relatively ill-structured Costs) Ainda segundo os autores, os custos relativamente bem estruturados RWSC, são considerados os custos de produtividade são assim denominados por se tratarem de itens de input tangíveis, facilmente quantificáveis e conhecidos dos contadores. Os custos relativamente mal estruturados - RISC, se referem aos custos de qualidade e flexibilidade sobre os quais ainda existe uma relativa falta de conhecimento, bem como considerável indisposição por parte dos contadores em aprofundar sua exploração. No item a seguir, apresenta-se os dados de um caso investigado, bem como a conseqüente discussão dos mesmos à luz deste marco teórico. 2.3 Medidas de Produtividade de Fator Simples (SFP) na empresa pesquisada Para a aplicação do modelo SFP foram inicialmente coletados dados referentes às operações realizadas na execução do serviço e os insumos necessários para efetivação do reparo do motor. Em seguida, foram coletadas informações complementares referentes aos respectivos valores das operações e insumos utilizados. As informações relativas á valores, foram ajustadas devido à limitações junto à empresa investigada, simulando, portanto, os resultados. Isto não significa invalidar a investigação, já que este método poderá ser aplicado por qualquer interessado que disponha dos dados reais para assim promover as análises e conclusões pertinentes. (Ver figura 1) Caso: Reparo de motor Plano de trabalho realizado pelo setor de manutenção própria da empresa TIPO DE OPERAÇÃO: Desmontagem e montagem de motor Diesel utilizado em ônibus urbano. PROCEDIMENTOS: 1. Retirada do motor 2. Limpeza externa 3.Desmontagem dos sistemas auxiliares 4. Abertura do motor 5. Desmontagem interna 6. Limpeza de peças 7. verificação de desgastes 8. Troca de peças 4

5 9. Retífica 10. Montagem 11. Testes 12. Instalação 13. Liberação do veículo Planejamento da operação a) Valor da operação R$ 2.000,00 b) Prazo previsto 6 dias c) Mão-de-obra 6 dias d) Orçamento para peças R$ 1.200,00 e) Orçamento serviços de terceiros R$ 400,00 f) Capital R$ 300,00 Figura 1 Plano de serviço da manutenção própria A empresa externa utilizada para análise comparativa forneceu apenas o valor total do serviço, incluindo todas as peças de reposição. Portanto, a comparação neste caso, utilizando este método, será direta entre os valores totais da empresa investigada e a terceirizada, impossibilitando a comparação do desempenho dos indicadores a partir das taxas de SFP, fixando-se apenas em uma comparação entre custos totais para efetivação do reparo. No quadro abaixo são apresentados os recursos utilizados na execução do serviço. Figura 2 Recursos utilizados na realização do serviço RECURSOS UTILIZADOS NA REALIZAÇÃO DO SERVIÇO Recursos Setor de Manutenção da empresa Empresa terceirizada Quantidade sfp Quantidade OUTPUT - Valor total da operação 3.000, ,00 INPUTS Peças de reposição 1.200,00 2,50 Trabalho 504,00 5,95 Serviços de terceiros retifica 400,00 7,5 Capital 300,00 10 Observa-se, a partir do quadro acima, que embora a falta dos dados da empresa externa não possibilite a análise das taxas de SFP para efeito de comparação de desempenho entre as duas situações setor de manutenção próprio x empresa externa, pode-se, no entanto, afirmar que a manutenção própria está operando a contento, visto que o valor total do serviço terceirizado é bem maior que os custos incorridos no setor de manutenção da empresa pesquisada. No tópico a seguir será explorada a aplicação do método de SON para medir o desempenho do setor de manutenção em foco, comparando o desempenho do setor de manutenção em um período de seis meses, medido mês a mês. 2.4 Medidas de Produtividade de SON na empresa pesquisada 5

6 Neste tópico apresenta-se uma proposta para utilização do modelo de SON na medição da produtividade do setor de manutenção de uma empresa de transporte coletivo urbano. Proposta Para o Modelo de Son Recursos jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 CUSTO PRODUTIVIDADE R$ R$ R$ R$ R$ R$ CP1- Mão-Obra-Direta (MOD) R$ R$ R$ R$ R$ R$ Mão-de-Obra Indireta (MOI) R$ R$ R$ R$ R$ R$ Horas-Extras (HE) R$ 528 R$ 484 R$ 528 R$ 616 R$ 528 R$ 616 CP2- Material Consumido R$ R$ R$ R$ R$ R$ Pneus R$ R$ R$ R$ R$ R$ Reparos Elétricos R$ R$ R$ R$ R$ R$ Reparos Mecânicos R$ R$ R$ R$ R$ R$ Carroceria/Lanternagem/Pintura R$ R$ R$ R$ R$ R$ CP3-Máquinas Aquisição de Máquinas R$ 279 R$ 894 R$ 323 R$ CP4-Planta de Manutenção Energia Elétrica Agua Telefone CP5-Ferramentas Reposição de Ferramentas Mecanicas R$ 33 R$ 104 R$ 1 R$ 38 R$ 143 R$ 4 Manutenção Maquinas e Equipamentos R$ 651 R$ R$ 18 R$ 753 R$ R$ 80 CP6-Softweres Uso Sistema Ger.Manutenção R$ 875 R$ 875 R$ 875 R$ 875 R$ 875 R$ 875 CP7-Depreciação R$ R$ R$ R$ R$ R$ CUSTO DE QUALIDADE R$ R$ R$ R$ R$ 825 R$ CQ1-Prevenção Treinamento MOD R$ R$ R$ 563 R$ 125 R$ 563 Treinamento MOI R$ 563 R$ 855 R$ 563 R$ 563 R$ 0 R$ 0 CQ2-Falhas Viagens Perdidadas P/Falha Mec.(CVPFM) Multas Defeitos Mecânicos (Sttrans) R$ 350 R$ 45 R$ 23 R$ 563 R$ 568 R$ 653 Faltas ao Trabalho R$ 572 R$ 352 R$ 792 R$ 220 R$ 132 R$ 704 CUSTO FLEXIBILIDADE R$ R$ R$ R$ R$ R$ CF1-Set-Up CF2-Espera Veic.Pendentes P/Falta Tempo (VPFT) R$ R$ R$ R$ R$ R$ Veic.Pendentes P/Falta Material (VPFM) R$ R$ R$ R$ R$ R$ CF3-Ociosidade CF4-Estoque ENEGEP Estoque 2006 Peças/Pneus R$ R$ R$ R$ R$ R$ INPUT Total R$ R$ R$ R$ R$ R$

7 A receita foi estimada em R$ ,00, igual para todos os meses lançados. IMPM Integrated manufacturing performance measure IMPM = OUTPUT / (CP + CQ + CF) OUTPUT = Faturamento mensal = R$ ,00 CP = Custo de produtividade CQ = Custo de qualidade CF = Custo de flexibilidade Apuração dos custos e cálculo do IMPM Mês / Ano OUTPUT CP+CQ+CF IMPM jan/ ,9854 fev/ ,8472 mar/ ,5917 abr/ ,4121 mai/ ,973 jun/ ,3586 Comportamento do IMPM no período de seis meses Produtividade - SON IMPM 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 jan/05 mar/05 mai/05 Período - Mês jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 IMPM 2,9854 2,8472 2,5917 2,4121 1,973 2,3586 Figura 4 Gráfico do IMPM / Mês fonte: autores O primeiro método utilizado na empresa pesquisada foi o de produtividade de fator simples - SFP. Esse método foi aplicado no processo de reparo de motores Diesel, levando em consideração desde a sua retirada do veículo (ônibus) até sua recolocação. A comparação foi 7

8 efetuada com o valor cobrado por uma empresa externa do ramo de serviços, para execução do mesmo tipo de reparo. O método de SON foi aplicado com a finalidade de identificar os custos inerentes à produtividade, á qualidade e flexibilidade no setor de manutenção de uma empresa de transporte, embora o mesmo tenha sido desenvolvido para mensurar e avaliar empresas que possuam e utilizem as AMT s Tecnologias Avançadas de Manufatura 3. Considerações finais Este artigo teve como objetivo principal identificar como é realizada a avaliação de medidas de produtividade na empresa pesquisada. Desse modo, após o estudo teórico acerca de Gestão e Avaliação de Produtividade e de análise realizada no setor de manutenção, percebeu-se a importância de se propor um sistema de medição de produtividade que possibilitasse à empresa, de uma forma geral, melhorar a avaliação do seu desempenho. Mesmo não tendo acesso aos dados reais dos recursos utilizados (inputs), pela empresa externa (terceirizada), pode-se afirmar que seria importante para a empresa avaliar seu processo produtivo internamente, embora que a partir do valor total do reparo do motor apresentado pela manutenção externa, possa ser tomada apenas à decisão de continuar efetuando o serviço internamente, com a garantia de que o processo desenvolvido tem eficiência. Isto comparando apenas os valores totais do serviço. Este método pode ainda ser utilizado pela empresa para mensurar e analisar o desempenho do setor, desde que categorize seus serviços. A proposta que se recomenda com o intuito de promover e ampliar estudos posteriores por parte de interessados no assunto é que para efeito de análise de desempenho do setor, seja feitas a medição periódica, mês a mês dos serviços mais relevantes em termos de custos, e a categorização seja feita de forma que haja a garantia de serviços equivalentes, categorizados nos níveis reparos geral e parcial, tecnicamente identificados. Nesta categorização devem ainda ser levados em conta, os tipos e quantitativos de peças de reposição utilizadas, e os serviços de terceiros, como exemplo, retificações no caso de reparo de motores. Esta categorização, portanto, proporcionará a garantia de comparação do desempenho dos respectivos serviços em períodos definidos e aqui sugeridos em mensais. No caso de obtenção de dados referentes aos insumos utilizados pelas empresas externas especializadas em reparos de motor, por exemplo, podem-se então comparar as taxas de SFP e a partir daí verificar o nível de desempenho do setor de manutenção própria da empresa desejada. Pode-se ainda, dependendo do nível de informações obtidas, sendo retirada a margem de lucro esperada pela empresa externa, se ter padrões comparativos melhor balizados. O método de SON foi aplicado com a finalidade de identificar os custos inerentes à produtividade, à qualidade e flexibilidade, no setor de manutenção de uma empresa de transporte, embora o mesmo tenha sido desenvolvido para mensurar e avaliar empresas que possuam e utilizem as AMT s Tecnologias Avançadas de Manufatura. A aplicação desse modelo no setor de manutenção investigado usou custos inerentes à produtividade, à qualidade e à flexibilidade, informados pela empresa, mas que não são 8

9 apurados para fins de medição da produtividade, e alguns deles não são imputados aos custos da contabilidade tradicional do setor de manutenção. A partir da utilização desse modelo, seguindo a categorização dos custos propostos por SON, podem-se apurar alguns custos que se referem aos custos de qualidade e flexibilidade, que normalmente passam despercebidos, sem serem computados. Conclui-se que a aplicação deste modelo, mesmo que alguns dados tenham sido estimados, tem-se a condição de afirmar que: Sendo o IMPM um modelo de definição da produtividade do sistema que desconsidera totalmente a idéia da produtividade dos recursos, dissociada da produtividade dos processos (flexibilidade) e da produtividade do produto (qualidade), pode-se verificar que no setor de manutenção, cujo processo e produto é justamente a confiabilidade e disponibilidade, fazem sentido sua aplicação podendo-se assim considerar a aplicabilidade do modelo satisfatória. A avaliação e análise feita com relação ao caso estudado, é que houve uma queda na produtividade global do setor de manutenção do mês de janeiro para o mês de maio, ocorrendo no mês de junho uma recuperação a níveis em que o índice se aproxima ao do mês de abril, assumindo um percentual de produtividade referente ao mês de maio de 19,54% maior. As causas indicadas através da medição do IMPM estão relacionadas ao aumento dos custos de produtividade do material consumido, de máquinas e também de ferramentas. Finalizando, conclui-se que a maior validade dos resultados estão na fidelidade dos indicadores e dos valores reais coletados. No entanto, a aplicação destes modelos, mesmo utilizando-se de dados trabalhados e ajustados, contribui para visualizar pontos passivos de maior atenção no processo de execução dos serviços inerentes ao setor, bem como o adicionamento de informações que melhoram e facilitam as tomadas de decisões quanto ao gerenciamento e melhoria do sistema de serviços operado. REFERÊNCIAS DIORIO, M. 0. Vocabulaire de Ia productivité. Montreal, Institut National de Productivité, EILON, S., GOLD, B. e SOESAN, J. Applied productivitá analysis for industry. Oxford, Pergamon Press GUILHOM, B. Rendements et productivité. ln: ARENA, Richard (coord). Traité d'économie industrielle, 211 ed., Paris, Economica SEVERIANO FILHO, C.. O enfoque vetorial da produtividade em um sistema de avaliação para a manufatura avançada na indústria de alimentos. Santa Catarina: UFSC, (Tese de Doutorado). SEVERIANO FILHO, C. Medição do desempenho de três linhas de fabricação instaladas em ambientes de manufatura avançada utilizando o modelo de SAPROV. Artigo revista Gestão e produção Universidade Federal de São Carlos V.5, dez, Produtividade & manufatura avançada. João Pessoa: Edições PPGEP,

Cosmo Severiano Fo Ricardo Moreira da Silva. Resumo:

Cosmo Severiano Fo Ricardo Moreira da Silva. Resumo: ESTUDO COMPARATIVO DA PRODUTIVIDADE DE FATOR SIMPLES NO SETOR ELÉTRICO DO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS DIFERENCIAIS DE DESEMPENHO ENTRE AS EMPRESAS PRIVADAS E AS ESTATAIS NACIONAIS Cosmo Severiano Fo Ricardo

Leia mais

XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 2006

XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 2006 Analise do sistema de avaliação e medição da produtividade utilizando o SAPROV - Sistema de avaliação da produtividade vetorial para a manufatura avançada em um hospital na Paraíba. Kleyber Torres Dantas

Leia mais

Adequação de medidas de produtividade para uma indústria do setor confecções

Adequação de medidas de produtividade para uma indústria do setor confecções Adequação de medidas de produtividade para uma indústria do setor confecções Cosmo Severiano Filho, Dr. (UFPB) cosmosf@producao.ct.ufpb.br Fernando Schramm (UFPB) fernandoschramm@globo.com Inaíra de Fátima

Leia mais

PRODUTIVIDADE TOTAL E MANUFATURA AVANÇADA: A CRÍTICA AO MODELO DE SON E A NOVA LÓGICA DO DESEMPENHO GLOBAL

PRODUTIVIDADE TOTAL E MANUFATURA AVANÇADA: A CRÍTICA AO MODELO DE SON E A NOVA LÓGICA DO DESEMPENHO GLOBAL PRODUTIVIDADE TOTAL E MANUFATURA AVANÇADA: A CRÍTICA AO MODELO DE SON E A NOVA LÓGICA DO DESEMPENHO GLOBAL Cosmo Severiano Fo Resumo: Os sistemas avançados de manufatura estão alicerçados nos princípios

Leia mais

ANÁLISE DAS ABORDAGENS SOBRE MEDIDAS DE PRODUTIVIDADE

ANÁLISE DAS ABORDAGENS SOBRE MEDIDAS DE PRODUTIVIDADE ANÁLISE DAS ABORDAGENS SOBRE MEDIDAS DE PRODUTIVIDADE Cosmo Severiano Filho Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal da Paraíba Cx. Postal 5045, Cidade Universitária,

Leia mais

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 2) Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção: 3) Uma sociedade empresária

Leia mais

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS AOS SISTEMAS (CIÊNCIA, TECNOLOGIA E PRODUÇÃO) (CIÊNCIA, TECNOLOGIA E PRODUÇÃO)

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS AOS SISTEMAS (CIÊNCIA, TECNOLOGIA E PRODUÇÃO) (CIÊNCIA, TECNOLOGIA E PRODUÇÃO) Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Tecnológicas CCT Engenharia de Produção e Sistemas Ciência, Tecnologia e Produção (CTP) INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS AOS SISTEMAS

Leia mais

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY Marcia Bonini Contri 2, André Luís Fagundes 3, Luana Dervanoski 4, Ricardo Hedlund 5, Euselia

Leia mais

Faturamento das vendas da indústria catarinense cresce 13% no ano e dá sinais de recuperação

Faturamento das vendas da indústria catarinense cresce 13% no ano e dá sinais de recuperação INDICADORES INDUSTRIAIS JUNHO/2018 Faturamento das vendas da indústria catarinense cresce 13%, no ano e dá sinais de recuperação Com aumento de 13,08% no ano, o desempenho do faturamento das vendas da

Leia mais

Medidas de desempenho produtivo no caso da fabricação de papel

Medidas de desempenho produtivo no caso da fabricação de papel Medidas de desempenho produtivo no caso da fabricação de papel Marina Carvalho Correia Lima (UFPB/PPGEP) marinaccl@yahoo.com.br Valéria de Sá Barreto Gonçalves (UFPB/PPGEP) lelajp@terra.com.br Cosmo Severiano

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ABRIL / 2010 NUPP - Nível de Utilização da Produção Plena Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Medidas do NUCI no Brasil: Se baseiam em conhecimento tácito das empresas e consideram suas atuais

Leia mais

7) Plano de contas - elaboração

7) Plano de contas - elaboração Módulo 4 7) Plano de contas - elaboração 7.1) Como medir os custos da qualidade? 7.2) Plano de contas: custos da qualidade 7.2.1) Custos da prevenção 7.2.2) Custos da avaliação 7.2.3) Custos das falhas

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Como podemos medir a produtividade de uma empresa? E de seus processos?

Como podemos medir a produtividade de uma empresa? E de seus processos? Como podemos medir a produtividade de uma empresa? E de seus processos? Por que produtividade é importante? Como podemos medir produtividade nas empresas? Produção x Estratégia Competitiva Flexibilidade

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY Andriara Marques Rodrigues 2, Jordana Danieli Santos

Leia mais

Tema PANORAMA DE MANUTENÇÃO FROTA

Tema PANORAMA DE MANUTENÇÃO FROTA Tema PANORAMA DE MANUTENÇÃO FROTA Objetivo Apresentar novos conhecimentos técnicos a todos os participantes e que permita obter a máxima redução de custos, maior disponibilidade de equipamentos e aumento

Leia mais

Planejamento de Vendas e Operações (Plano Agregado de Produção)

Planejamento de Vendas e Operações (Plano Agregado de Produção) Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Administração Geral e Aplicada Planejamento de Vendas e Operações (Plano Agregado de Produção) Eduardo Alves Portela Santos

Leia mais

Custos e Formação de Preço. Como calcular custos??

Custos e Formação de Preço. Como calcular custos?? Como calcular custos?? 1 Professor Mestre João Yanase Mestre em Contabilidade e Finanças, Economista e Contador; Professor da Trevisan Escola de Negócios, cursos de graduação e pós graduação; Consultor

Leia mais

Orçamento dos Custos. Indiretos de Fabricação. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr.

Orçamento dos Custos. Indiretos de Fabricação. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento dos CIFs Conceito: É o orçamento que relaciona todos os gastos (custos e despesas) de fabricação ocorridos

Leia mais

4) A importância de conhecer os custos da qualidade

4) A importância de conhecer os custos da qualidade Módulo 3 4) A importância de conhecer os custos da 4.1) Como medir os custos da 5) Os objetivos de um sistema de custos da 6) Sistema de custos da 6.1) Como elaborar um sistema de custos da 6.2) Como calcular

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Planos de Produção 2 Após o departamento comercial finalizar o orçamento de vendas e enviá-lo a área de orçamento, a primeira etapa está cumprida.

Leia mais

Módulo 8 Teoria da Produção

Módulo 8 Teoria da Produção Módulo 8 Teoria da Produção Numa economia de mercado, consumidores e empresas representam respectivamente as unidades do setor de consumo e de produção, que se interrelacionam através do sistema de preços

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

Etapas do Plano de Negócios

Etapas do Plano de Negócios Etapas do Plano de Negócios Etapa 7. Plano financeiro Detalhes Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Etapa 7 Plano Financeiro Investimento

Leia mais

Etapa 7 Plano Financeiro

Etapa 7 Plano Financeiro 17/10/12 Etapas do Plano de Negócios Etapa Detalhes 7. Plano financeiro Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Investimento é tudo

Leia mais

CONSULTORIA ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA ORGANIZACIONAL ! CONSULTORIA ORGANIZACIONAL É o planejamento que abrange cada departamento ou unidade da organização. ESTRATÉGICO TÁTICO! OPERACIONAL conceitos 5 NÃO SE GERENCIA AQUILO QUE NÃO SE MEDE, NÃO SE MEDE O

Leia mais

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA FACULDADE SANTA RITA - FASAR CENTRO DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA - CEPIC PROJETOS DE PESQUISA RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA - CEPIC INICIAÇÃO CIENTÍFICA Ano: 2015 Semestre: 1º P R O J E T O D

Leia mais

2 MÉTODOS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS

2 MÉTODOS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS 2 MÉTODOS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS 2.1 Os métodos de acumulação Em ambientes de produção de bens, os métodos de acumulação de custos típicos são o método de acumulação de custos por ordem de produção e

Leia mais

A Evolução da Cadeia de Suprimentos

A Evolução da Cadeia de Suprimentos A Evolução da Cadeia de Suprimentos Desafios e Perspectivas Flávio Del Soldato Membro do Conselho INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA PLANEJAMENTO 2014 Agosto de 2013 Agenda Situação Atual e Desafios Ações de Melhoria

Leia mais

Sondagem Industrial Junho de 2013

Sondagem Industrial Junho de 2013 Sondagem Industrial Junho de 2013 Mercado de trabalho em acomodação e estoques elevados sinalizam o baixo crescimento da indústria A Sondagem industrial, realizada junto a 138 indústrias catarinenses,

Leia mais

Estudo sobre a relevância dos custos ocultos na produtividade econômica de uma empresa do sub-setor sucroalcooleiro da agroindústria

Estudo sobre a relevância dos custos ocultos na produtividade econômica de uma empresa do sub-setor sucroalcooleiro da agroindústria 1 Estudo sobre a relevância dos custos ocultos na produtividade econômica de uma empresa do sub-setor sucroalcooleiro da agroindústria João Batista de Freitas Ivani Costa Jailma Araujo Dos Santos Cosmo

Leia mais

Mauro Osaki. Fone: Fax: Input Recursos a serem transformados

Mauro Osaki. Fone: Fax: Input Recursos a serem transformados Objetivos desta apresentação Definição de PCC; Planejamento e Controle de Capacidade Aula 7 Parte 1 Mauro Osaki TES/ESALQ-USP Pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Cepea/ESALQ/USP

Leia mais

Contextualização e noções básicas do CEQ

Contextualização e noções básicas do CEQ Contextualização e noções básicas do CEQ Conteúdo Programático MÓDULO 1: Previsão e Estimação da Demanda 1.1 Origem nas contribuições de Shewhart 1.2 Evolução e contexto histórico 1.3 A qualidade no contexto

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

OS PRINCIPAIS ORÇAMENTOS

OS PRINCIPAIS ORÇAMENTOS OS PRINCIPAIS ORÇAMENTOS 1. Introdução Os orçamentos que podem ocorrer em um projeto durante sua vida útil serão apresentados a seguir. Portanto, é importante estabelecer, também, a determinação da vida

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

Profa. Daciane de Oliveira Silva BIBLIOGRAFIA; CHIAVENATO, Idalberto. Administração da produção: uma abordagem introdutória Capítulo 4

Profa. Daciane de Oliveira Silva BIBLIOGRAFIA; CHIAVENATO, Idalberto. Administração da produção: uma abordagem introdutória Capítulo 4 Profa. Daciane de Oliveira Silva BIBLIOGRAFIA; CHIAVENATO, Idalberto. Administração da produção: uma abordagem introdutória Capítulo 4 O que significa traçar o sistema de produção? Significa criar um ambiente

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE CONCEITOS DE MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL PARA EQUIPAMENTOS DE PERFURAÇÃO DE ESTACA RAIZ E SOLO GRAMPEADO.

IMPLANTAÇÃO DE CONCEITOS DE MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL PARA EQUIPAMENTOS DE PERFURAÇÃO DE ESTACA RAIZ E SOLO GRAMPEADO. IMPLANTAÇÃO DE CONCEITOS DE MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL PARA EQUIPAMENTOS DE PERFURAÇÃO DE ESTACA RAIZ E SOLO GRAMPEADO Estudo de caso Máxima eficiência dos processos. Maximizar ciclo de vida útil dos equipamentos.

Leia mais

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC Quais indicadores podem ser utilizados para avaliar um sistema operacional? Alguns Exemplos de Indicadores Qualidade; Eficiência Operacional; Grau de Inovação; Superávit;

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR OS CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO RESUMO

A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR OS CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO RESUMO A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR OS CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO RESUMO Rubens Pinho Pinto Junior 1 Prof. Ricardo Leal 2 O mundo dos negócios são extremamente competitivos. Existem várias ferramentas disponíveis

Leia mais

Ferramentas de Gestão

Ferramentas de Gestão Ferramentas de Gestão Cenário Encontrado Sistemas Criados com objetivo de solucionar problemas isolados Adaptados conforme a necessidade da informação Foco na operacionalização Muitos controles paralelos

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL ANO 06 SETEMBRO 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL ANO 06 SETEMBRO 2016 SONDAGEM INDUSTRIAL ANO 06 SETEMBRO SONDAGEM INDUSTRIAL ANO 06 SETEMBRO METODOLOGIA A Sondagem Industrial é uma pesquisa de opinião realizada mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria - CNI em

Leia mais

Manutenção Produtiva Total - A Bíblia do TPM Plano de Aula - 36 Aulas (Aulas de 1 Hora).

Manutenção Produtiva Total - A Bíblia do TPM Plano de Aula - 36 Aulas (Aulas de 1 Hora). 5453 - Manutenção Produtiva Total - A Bíblia do TPM Plano de Aula - 36 Aulas (Aulas de 1 Hora). Aula 1 Capítulo 1 - Fundamentos do TPM 1. Origem...26 2. Conceitos...28 3. Etapas de Implantação... 31 4.

Leia mais

Indicadores Conjunturais

Indicadores Conjunturais Ano 23 número 7 setembro 2008 Indicadores Conjunturais SISTEMA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ - DEPARTAMENTO ECONÔMICO Resultados de Julho de 2008 Vendas Industriais página 04 O resultado

Leia mais

Indicadores. ENG1518/3VC Sistemas de Informação Gerenciais Prof. Marcos Villas

Indicadores. ENG1518/3VC Sistemas de Informação Gerenciais Prof. Marcos Villas ENG1518/3VC Sistemas de Informação Gerenciais Prof. Marcos Villas villas@puc-rio.br 1 Tópicos O que são de Negócio Ficha Técnica 2 Em uma organização, dados e indicadores são utilizados para medir o desempenho

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE BARBOSA, Marcos Vinicius Oliveira 1 LEMES, Maísa Gabriela Portilio 2 HILLEN, Cristina 3

Leia mais

NBR Recursos naturais e ambientais Sérgio Antão Paiva Clube de Engenharia 30 MAI 2017

NBR Recursos naturais e ambientais Sérgio Antão Paiva Clube de Engenharia 30 MAI 2017 NBR 14.653-6 Recursos naturais e ambientais Sérgio Antão Paiva Clube de Engenharia 30 MAI 2017 Normas 14.653 Parte 1 2001 Procedimentos gerais (em revisão) Parte 2 2011 Imóveis urbanos (1ª edição: 2004)

Leia mais

Estoques diminuem, porém continuam acima do planejado e as perspectivas para o emprego são de estabilidade mesmo com alguma redução de demanda.

Estoques diminuem, porém continuam acima do planejado e as perspectivas para o emprego são de estabilidade mesmo com alguma redução de demanda. Setembro de 2012 Estoques diminuem, porém continuam acima do planejado e as perspectivas para o emprego são de estabilidade mesmo com alguma redução de demanda. A Sondagem industrial, realizada entre 1

Leia mais

METODOLOGIA. 250 empresas avaliadas 2 formas de análise: Análise Comparativa de Performance Qualitativa Análise de Processos - quantitativa

METODOLOGIA. 250 empresas avaliadas 2 formas de análise: Análise Comparativa de Performance Qualitativa Análise de Processos - quantitativa METODOLOGIA 250 empresas avaliadas 2 formas de análise: Análise Comparativa de Performance Qualitativa Análise de Processos - quantitativa ANÁLISE COMPARATIVA DE PERFORMANCE - QUALITATIVA Faturamento mensal

Leia mais

Melhor resultado de produção para dezembro desde 2011

Melhor resultado de produção para dezembro desde 2011 Melhor resultado de produção para dezembro desde 2011 A produção industrial apresentou, em dezembro de, o índice mais próximo da linha divisória dos pontos 44,6 pontos. Em relação aos meses de dezembro

Leia mais

ÁREA DE FORMAÇÃO: SISTEMA ECONÓMICO E FINANCEIRO CRESCIMENTO ECONÓMICO

ÁREA DE FORMAÇÃO: SISTEMA ECONÓMICO E FINANCEIRO CRESCIMENTO ECONÓMICO ÁREA DE FORMAÇÃO: SISTEMA ECONÓMICO E FINANCEIRO CRESCIMENTO ECONÓMICO Índice Conceito de crescimento económico PIB nominal e PIB real Fatores de crescimento Fatores de produção Produtividade 2 Conceito

Leia mais

Gustavo Cordeiro Dos Santos 2, Patrícia Gomes Dallepiane 3.

Gustavo Cordeiro Dos Santos 2, Patrícia Gomes Dallepiane 3. ANÁLISE DA GERAÇÃO HIDRELÉTRICA DO RS SOB SUAS CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS, TEMPO DE VIDA E REQUISITOS DE MANUTENÇÃO PARA O CONTEXTO ENERGÉTICO NACIONAL 1 Gustavo Cordeiro Dos Santos 2, Patrícia Gomes

Leia mais

Tempos, Métodos e Arranjos Físicos

Tempos, Métodos e Arranjos Físicos Tempos, Métodos e Arranjos Físicos Produtividade, capacidade e eficiência da produção Prof. Me. Fernando Santos de Oliveira Medidas de Desempenho Segundo Moreira (2008), a medida de desempenho é o processo

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

I Resultado (1) Sindipeças Abipeças Relatório do Mercado de Reposição

I Resultado (1) Sindipeças Abipeças Relatório do Mercado de Reposição I Resultado (1) A partir de informações disponibilizadas pelas empresas associadas que atuam no mercado de reposição, trabalhadas pela Assessoria de Economia do Sindipeças sob o conceito de médias móveis

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DE OTIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS OPERACIONAIS DE UMA FÁBRICA DE CORTE DE BOBINAS

TÍTULO: ESTUDO DE OTIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS OPERACIONAIS DE UMA FÁBRICA DE CORTE DE BOBINAS TÍTULO: ESTUDO DE OTIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS OPERACIONAIS DE UMA FÁBRICA DE CORTE DE BOBINAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Engenharias INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Tipos de Indicadores. Conceito. O que medir... 25/08/2016

Tipos de Indicadores. Conceito. O que medir... 25/08/2016 Tipos de Indicadores 1 Conceito Características mensuráveis de processos, produtos ou serviços, utilizadas pela organização para acompanhar, avaliar e melhorar o seu desempenho ; OS INDICADORES NECESSITAM

Leia mais

Gerenciamento de Custos em Projetos: A Visão do PMBok

Gerenciamento de Custos em Projetos: A Visão do PMBok Gerenciamento de Custos em Projetos: A Visão do PMBok Definições... Gerenciamento de Custos do Projeto O gerenciamento de custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativa, orçamentação

Leia mais

04 Parte III - Planejamento e Controle

04 Parte III - Planejamento e Controle 04 Parte III - Planejamento e Controle Recursos a serem Transformados Materiais Informações Consumidores Ambiente Estratégia da produção Objetivos estratégicos da produção Papel e posição competitiva da

Leia mais

1º LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA-SALA ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - Prof. Pablo Rogers

1º LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA-SALA ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - Prof. Pablo Rogers OBS: Exercícios selecionados do livro de exercícios de Contabilidade de Custos dos autores Eliseu Martins e Welington Rocha publicado em 2007 pela Editora Atlas. 1. Cia Amazonense A Cia. Amazonense de

Leia mais

O que são custos de transformação?

O que são custos de transformação? O que são custos de transformação? A forma encontrada pelo método UEP para analisar os custos da empresa é através da simplificação do modelo de cálculo da produção do período determinando uma unidade

Leia mais

Indicadores de Desempenho

Indicadores de Desempenho Indicadores de Desempenho 1 Conceito Características mensuráveis de processos, produtos ou serviços, utilizadas pela organização para acompanhar, avaliar e melhorar o seu desempenho. OS INDICADORES NECESSITAM

Leia mais

Gestão de Custos no Setor Público: Atitudes, Inovações e Perspectivas

Gestão de Custos no Setor Público: Atitudes, Inovações e Perspectivas Gestão de Custos no Setor Público: Atitudes, Inovações e Perspectivas Coordenação de Informações de Custos e do Sistema Integrado de Gestão Patrimonial COINC 16/08/2018 ESTUDO 12: Perspectivas da Contabilidade

Leia mais

Disciplina: Orçamento Empresarial. Contextualização

Disciplina: Orçamento Empresarial. Contextualização Disciplina: Orçamento Empresarial Contextualização A complexidade do ambiente onde as empresas atuam requer a adoção de estratégias e ferramentas adequadas para lidar com os constantes desafios e com a

Leia mais

TPM Modelo de Gestão para a Excelência Produtiva 31 de Outubro de 2018

TPM Modelo de Gestão para a Excelência Produtiva 31 de Outubro de 2018 TPM Modelo de Gestão para a Excelência Produtiva 31 de Outubro de 2018 Marcio Ferreira A Competição Global Antigamente Custo Operacional Preço da Venda Lucro Hoje Custo Operacional Preço de Mercado Lucro

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL AGOSTO DE 2014 Agosto de 2014 www.fiergs.org.br Indústria gaúcha tem segunda alta seguida, mas reação é frágil O Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande

Leia mais

Indústria espera que as exportações cresçam no primeiro semestre de 2016

Indústria espera que as exportações cresçam no primeiro semestre de 2016 JANEIRO/2016 Indústria espera que as exportações cresçam no primeiro semestre de 2016 A Sondagem Industrial, pesquisa realizada junto a 176 indústrias catarinenses no mês de janeiro, mostrou que o nível

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Floripa S.A. A empresa Floripa estima um volume de vendas de 3.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500 unidades

Leia mais

1 Controle do padrão relativo aos custos indiretos de fabricação

1 Controle do padrão relativo aos custos indiretos de fabricação 1 Controle do padrão relativo aos custos indiretos de fabricação... 1 1.1 Conceitos Iniciais... 1 1.2 Exemplo... 2 1.3 Resumo... 5 1 Controle do padrão relativo aos custos indiretos de fabricação 1.1 Conceitos

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS

INDICADORES INDUSTRIAIS Indústria tem ampliação de seus indicadores em maio Após o grande decréscimo observado em abril, os indicadores industriais voltaram a apresentar crescimento em maio, tanto no comparativo com o mês anterior

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL NOVEMBRO DE Novembro de www.fiergs.org.br Após quatro meses de alta, atividade volta a cair Após quatro meses de crescimento, o conjunto dos Indicadores Industriais

Leia mais

Gestão de Processos Introdução Aula 1. Professor: Osmar A. Machado

Gestão de Processos Introdução Aula 1. Professor: Osmar A. Machado Gestão de Processos Introdução Aula 1 Professor: Osmar A. Machado Algumas definições de processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo. Não existe um produto ou serviço

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante. 1.2 Unidade: número (R$)

1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante. 1.2 Unidade: número (R$) Ficha número 01 Indicador: Índice de liquidez Corrente Objetivo: Avaliar a capacidade da empresa em honrar suas obrigações correntes no vencimento 1.1 Fórmula: Ativo Circulante Passivo Circulante 1.2 Unidade:

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE BOMBAS INJETORAS DE LOCOMOTIVAS GE EFI (INJEÇÃO ELETRÔNICA)

RECUPERAÇÃO DE BOMBAS INJETORAS DE LOCOMOTIVAS GE EFI (INJEÇÃO ELETRÔNICA) RECUPERAÇÃO DE BOMBAS INJETORAS DE LOCOMOTIVAS GE EFI (INJEÇÃO ELETRÔNICA) RESUMO Com o início da utilização da frota de locomotivas GE que possui sistema de injeção eletrônica, o setor de manutenção da

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL MAIO DE 2014 Apesar do crescimento, cenário segue desfavorável Maio de 2014 www.fiergs.org.br Após dois meses de queda, o Índice de Desempenho Industrial do Rio

Leia mais

Classificação e Comportamento dos Custos PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO

Classificação e Comportamento dos Custos PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Classificação e Comportamento dos Custos PROFª MILKA MEDEIROS MILKAMEDEIROS.UFPE@GMAIL.COM HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Introdução Essencialmente classificam-se os custos e despesas

Leia mais

Contabilidade de Custos Decifrada

Contabilidade de Custos Decifrada 1 Elementos do custo... 1 1.1 Mão de Obra... 1 1.1.1 Conceitos iniciais... 1 1.1.2 Custo da mão de obra x folha de pagamento... 2 1.1.3 Mão de obra direta... 4 1.1.4 Mão de obra indireta... 5 1.1.5 Tempo

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO VISÃO SISTÊMICA DO SETOR PRODUTIVO ATRAVÉS DE INDICADORES DE DESEMPENHO. Área de concentração:

Leia mais

EEL - USP. Aula 2 Projeto do Produto, do processo e planejamento da produção. Prof. Dr. Geronimo

EEL - USP. Aula 2 Projeto do Produto, do processo e planejamento da produção. Prof. Dr. Geronimo EEL - USP Aula 2 Projeto do Produto, do processo e planejamento da produção Prof. Dr. Geronimo O processo de planejamento de instalações voltadas para a produção de montagem pode ser listado: 1. Definir

Leia mais

10 DECISÕES ESPECIAIS EM NEGÓCIOS

10 DECISÕES ESPECIAIS EM NEGÓCIOS 10 DECISÕES ESPECIAIS EM NEGÓCIOS O objetivo deste capítulo é apresentar algumas situações onde análises e decisões de rentabilidade apresentam características diferenciadas. 10.1 Desconto no preço versus

Leia mais

Gestão de Produção Aula 3: Planejamento da Capacidade. Prof. Valdir Tavares de Lucena

Gestão de Produção Aula 3: Planejamento da Capacidade. Prof. Valdir Tavares de Lucena Gestão de Produção Aula 3: Planejamento da Capacidade Prof. Valdir Tavares de Lucena O que é capacidade? O termo capacidade, mencionado isoladamente, está associado à idéia de competência, volume máximo

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 1 INTRODUÇÃO Os indicadores econômico-financeiros são instrumentos

Leia mais

8. CAPACIDADE DAS INSTALAÇÕES PRODUTIVAS

8. CAPACIDADE DAS INSTALAÇÕES PRODUTIVAS 96 97 8. CAPACIDADE DAS INSTALAÇÕES PRODUTIVAS O estudo do planejamento da capacidade de produção será abordado neste capitulo. 8.1 Introdução Como afirma Slack (1997) a maioria das organizações precisa

Leia mais

Empresa 4 BETA Balanço Patrimonial em 31/12/X0

Empresa 4 BETA Balanço Patrimonial em 31/12/X0 1. Cenário: 1 A Empresa sec 5fabrica somente o produto. O processo orçamentário começa em outubro, antes do final do período contábil a 31 de Dezembro. Os resultados esperados no ano corrente, a se encerrar

Leia mais

MANUTENÇÃO MECÂNICA GESTÃO ESTRATÉGICA DA MANUTENÇÃO. João Mario Fernandes

MANUTENÇÃO MECÂNICA GESTÃO ESTRATÉGICA DA MANUTENÇÃO. João Mario Fernandes MANUTENÇÃO MECÂNICA GESTÃO ESTRATÉGICA DA MANUTENÇÃO João Mario Fernandes Conceito: A manutenção para ser estratégica precisa estar voltada para os resultados empresariais da organização. A Função Manutenção

Leia mais

TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES

TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES 1 PLANO FINANCEIRO 2 PRINCÍPIOS GERAIS DE PLANEJAMENTO DIRETRIZES CENÁRIOS PREMISSAS PRÉ-PLANEJAMENTO PLANO DE MARKETING

Leia mais

Planejamento e Controle da Produção I

Planejamento e Controle da Produção I Planejamento e Controle da Produção I Atividades do Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 2012 Gustavo S. C. Meireles 1 Introdução Sistemas produtivos: abrange produção de bens e de serviços; Funções básicas dos

Leia mais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL FEVEREIRO DE 2013 A atividade cresceu pelo terceiro mês seguido Fevereiro de 2013 www.fiergs.org.br A atividade da indústria gaúcha evoluiu positivamente em fevereiro,

Leia mais

Gestão de reparo de motores elétricos com foco em confiabilidade e otimização de custos*

Gestão de reparo de motores elétricos com foco em confiabilidade e otimização de custos* Gestão de reparo de motores elétricos com foco em confiabilidade e otimização de custos* * Artigo apresentado no 23º Congresso Brasileiro de Manutenção, Santos 2008 Abraman Dany de Moraes Venero Sérgio

Leia mais

AULÃO EXTRA01 (PROFA. MÔNICA ROBERTA) DE ADM. PRODUÇÃO & PCP (1 a 30)

AULÃO EXTRA01 (PROFA. MÔNICA ROBERTA) DE ADM. PRODUÇÃO & PCP (1 a 30) AULÃO EXTRA01 (PROFA. MÔNICA ROBERTA) DE ADM. PRODUÇÃO & PCP (1 a 30) (CESG/PETROBRAS/2005/ADP/APO/PCP) 01/51- Uma empresa de instalação de carpetes tem 5 instaladores, que colocam, juntos, 400 m2 de carpete

Leia mais

Manutenção Industrial

Manutenção Industrial Manutenção Industrial Índice 1. Introdução... 2 2. O que é a Manutenção... 3 3. Tipos de Manutenção... 4 4.Vantagens e Importância da Manutenção... 8 5. Manutenção e Qualidade... 10 6. Plano de Manutenção...

Leia mais

Apostila de Treinamento UNIDADE IV KANBAN

Apostila de Treinamento UNIDADE IV KANBAN Apostila de Treinamento UNIDADE IV ABRIL DE 2018 HISTÓRIA DO PRATICANDO CÁLCULO EXERCÍCIO UNIDADE 4 TREINAMENTO HISTÓRIA DO COMO SURGIU O Como lidar com esses problemas? (Taiichi Ohno) Compra somente o

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 1

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 1 CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 1 CONCEITO Contabilidade de Custos é a parte da ciência contábil que se dedica ao estudo racional dos gastos feitos para se obter um bem de venda ou de consumo, quer seja um

Leia mais