Colóquio Apoio aos Circuitos Curtos Agroalimentares e Mercados Locais Maria José Ilhéu Santarém, 8 de junho 2018
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1 Circuitos Curtos Agroalimentares:conceito, finalidades e modalidades Colóquio Apoio aos Circuitos Curtos Agroalimentares e Mercados Locais Maria José Ilhéu Santarém, 8 de junho 2018
2 Fatores de Dinamização dos Circuitos Curtos Agroalimentares
3 Moya Kneafsey, Coventry University EIP Workshop Cities and Food, 2016, Krakow
4 Motivações dos Consumidores na Procura de Produtos Locais Qualidade Diversidade Apoiar os Produtores Segurança Rastreabilidade Sustentabilidade
5 Número de AMAP em 2015
6 Jan Willem van der Schans, Wageningen University and Research EIP Workshop Cities and Food, 2016, Krakow
7 Motivações dos Produtores na Venda de Proximidade Melhorar Escoamento Proximidade Consumidores Aumentar Rendimento Ganhar Autonomia Melhorar Resiliência
8 Projeto promovido pela organização de agricultores italiana Coldiretti, sob a forma de fundação, a partir de 2008 Objetivo:criar um sistema alimentar italiano servido por uma rede nacional de CCA Rede controlada pelos agricultores Produtos vendidos sob uma marca comum Sujeitos a uma carta de qualidade e um sistema de controlo Numa multiplicidade de modalidades de CCA Projeto Km0 da iniciativa de Coldiretti Veneto de promoção do consumo preferencial de produtos sazonais do território Legge n. 3 del 22 gennaio 2010 Norme per orientare e sostenere il consumo dei prodotti agricoli di origine regionali
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13 Conceito de Circuito Curto Agro-alimentar (Regulamento (UE) n.º 1305/2013 (FEADER)) Cadeia de abastecimento curta uma cadeia de abastecimento que envolve um número limitado de operadores económicos empenhados na cooperação, no desenvolvimento económico local e relações geográficas e sociais estreitas entre produtores, transformadores e consumidores
14 Regulamento Delegado (UE) n.º 807/2014 (Regulamento complementar do FEADER) Cadeias de abastecimento curtas - os circuitos de abastecimento que não envolvam mais do que um intermediário entre o produtor e o consumidor Mercado Local a) Um raio quilométrico em relação à exploração de origem do produto, dentro do qual são realizadas as atividades de transformação e venda ao consumidor final b) Uma alternativa convincente.
15 Tipologia de Intermediários Transformador Produtor Agrícola Intermediário Consumidor Cooperativas OP Comércio Restaurantes Hotéis Consumidor
16 Delimitação de Mercado Local IT, CAMPAGNA AMICA: 50 km INF. (2014/C 204/01) - 75 km UK, CPRE: 50 Km UK, FARMA: 50 a 80 km US Congress (2008 Farm Act): 643 km EUA, LOCAVORE: 160 km
17 Critérios para a Delimitação da Área Geográfica A delimitação geográfica deve ser ajustada às caraterísticas do território, considerando: O tipo de território (urbano/rural, acessibilidade, densidade populacional, hábitos de consumo) As distâncias habitualmente percorridas pelos consumidores para se abastecer As capacidades produtivas do território (volume e diversidade de produção)
18 Cartas de Qualidade
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20 Venda Direta Individual Coletiva Venda na exploração Feira Mercado de Produtores Cabazes Mercado Itinerante Ponto de venda coletivo Mercado de Produtores Cabazes Venda na exploração
21 Venda Indireta (1 intermediário) Individual Coletiva Restaurantes Hotéis Comércio Local Cooperativa/OP Restaurantes Hotéis Restauração coletiva Restauração coletiva Unidade Agroalimentar Cabazes Comércio Local Unidade Agroalimentar
22 Mercado Local de Produtores (Decreto- Lei 85/2015) Mercados reservados a produtores agrícolas e agroalimentares Local de venda regular com uma ampla quantidade e diversidade de produtos Forma fácil pagamento imediato e com impacto junto dos consumidores
23 Venda direta de um conjunto diversificado de produtos agroalimentares, locais e sazonais, com entrega regular, num local previamente combinado entre o produtor e o consumidor Venda por cabazes Escoamento garantido da produção; Possibilidade de planear a produção, colheita e transformação dos produtos; Recebimento imediato e direto da venda dos produtos; Fidelização dos clientes; Possibilidade de gerir o tempo gasto na comercialização;
24 Venda à Restauração Coletiva Venda de produtos agrícolas e agroalimentares a cantinas públicas ou privados, que confecionam refeições para servir em locais predefinidos, a públicos específicos e a preços reduzidos Vantagens Escoamento regular de grande quantidade de produtos; Possibilidade de planear a produção; Aumento significativo do rendimento dos produtores e pagamento justo dos seus produtos; Ausência de investimento em locais de venda; Manutenção ou criação de emprego Dinamização da economia local e fixação de rendimento no território
25 Venda à Restauração Coletiva Requisitos A venda a cantinas obriga a garantir um fornecimento regular de grandes quantidades e variedades de produtos agroalimentares É necessária a cooperação entre produtores para garantir o fornecimento e organizar a logística necessária ao cumprimento dos contratos assumidos A venda à restauração coletiva pública está sujeita às regras da Contratação Pública (CCP Código dos Contratos Públicos)
26 Atores do Sistema AlimentarTerritorial Produtores, grupos e cooperativas de produtores Organismos públicos, Poder Local Empresas de transformação Universidades, I&D Comércio local Território Consumidores Restaurantes IPSS, Coletividades Hotéis Cantinas
27 Criação de um Projeto Alimentar Territorial Parceria dos Atores do Sistema Alimentar Local Definição de um Plano de Ação Território Diagnóstico da Alimentação do Território Definição de Objetivos e de uma Estratégia
28 Fatores-chave de implantação e impacto dos CCA: Desenvolvidos no quadro de projetos de governança alimentar à escala de um território: abordagem integrada com a participação de multi-atores Enquadrados por organizações e redes alargadas de atores representativas de consumidores e produtores Reconhecidos pelos decisores políticos e objeto de medidas de política Beneficiados por quadros legais e institucionais favoráveis
29 Obrigada
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