Antonio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente.

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1 A violência contra a mulher em Presidente Prudente: Faces do Agressor. Mariana Molina Godoy 1 Juliene Aglio de Oliveira 2 Introdução O presente artigo abordará a questão de gênero, visto que a mulher vítima de violência sofre cotidianamente repressões por ser do sexo feminino e que a sociedade muitas vezes se apresenta conivente com tais situações no que se refere a violações de direitos, seja pelo exercício das diversas violências, podendo elas ser: físicas, psicológicas, patrimoniais, sexuais ou pelo não cumprimento dos direitos já conquistados. A mulher vitima de violência deve ser compreendida em suas interfaces, considerando o local onde a mesma reside, os vínculos familiares existentes, a composição familiar, bem como a situação social, política e financeira em que a mesma está submetida e o vínculo com o agressor. É necessário compreender que os laços familiares e comunitários construídos pela mulher mesmo que ocorra a violência não são necessariamente rompidos. Deste modo, é necessário compreender que muitas vezes a mulher não quer basicamente romper com os vínculos construídos e sim com a situação de violência. Assim, faz-se de extrema importância abordar alguns itens para que a situação de violência vivenciada pela mulher e o papel do agressor em meio a isso seja compreendido. Deste modo, no primeiro item será discutido o conceito de gênero, onde irá apresentar suas concepções para que seja possível a interpretação e análise do perfil do agressor, bem como compreender o que é a questão de gênero vivenciada pelas mulheres. Em seguida será feita uma breve abordagem sobre a violência de gênero e após os conceitos já expostos, será realizada uma análise do perfil do agressor diante das informações fornecidas pelas mulheres vítimas de violência atendidas pelo Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) I. 1 Graduanda, aluna pesquisadora do grupo de Iniciação Científica do curso de Serviço Social das Faculdades Integradas Antonio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente. mariana_molina@unitoledo.br 2 Assistente social, Professora e Coordenadora do curso de Serviço Social e do Grupo de Iniciação Científica das Faculdades Integradas Antonio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente. Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Serviço Social da PUC/SP. juliene_aglio@unitoledo.br 1

2 Depois de realizada a análise e compreendidas as determinações que incidem sobre o agressor ocorrendo assim a violência contra a mulher, far-se-a necessário apresentar a intervenção do Serviço Social tendo em vista sua atuação mediante o desocultamento da situação exposta na imediaticidade pela mulher vítima de violência e as propostas no que tange o trabalho com o agressor. A metodologia utilizada para construção do presente artigo foram: pesquisas bibliográficas, bem como, pesquisa documental, onde foi possível obter informações especificas dos atendimentos realizados no CREAS I com as mulheres vítimas de violência, possibilitando assim que fosse realizada uma análise do perfil do agressor da mulher em situação de violência. 1 Gênero: Conceitos e Determinações A questão de gênero tão emergente na sociedade contemporânea apresenta que mesmo com o processo histórico e as lutas por melhores condições de vida e de humanização ainda não conseguiram extinguir a relação desigual existente entre os sexos, onde os direitos sociais relativos à categoria feminina quase sempre não são reconhecidos pela sociedade capitalista. A categoria gênero para SEVERINO, et al (2003, p.14) é:...uma construção cultural, social e subjetiva que se realiza a partir da diferenciação biológica. Sendo assim, cabe ressaltar que gênero não é sinônimo de sexo, pois sexo envolve uma questão biológica que na espécie humana distingue homens e mulheres, gênero, no entanto, refere-se a uma questão cultural, construído historicamente por determinadas relações sociais. Diz respeito também ao contexto econômico, político e social de uma sociedade, abrangendo o Estado e seus aparelhos, a produção e a reprodução social e a dos seres humanos no que refere ao trabalho, à cultura, a política, ao lazer, dentre outros. Contudo, existem vários significados e sentidos empregados na palavra gênero, pode se referir às diferenças que existem entre homens e mulheres e pessoas do mesmo sexo. A questão de gênero emana além da distinção entre sexos, está ligada a relações sociais estabelecidas em uma determinada sociedade, cuja mesma, prega historicamente tanto a questão cultural, como política e econômica. Conforme dicionário Aurélio, gênero é: 2

3 ...grupo de seres que se assemelham por seus caracteres essenciais, "reunião de corpos orgânicos que constituem espécie; raça; família; sorte; qualidade; casta; modo; maneira; objeto; coisa", entre outras distinções. Fonte: Genero/pagina1.html#ixzz1J9BCswRG A relação de gênero se expressa fortemente nas relações de poder que um exerce com mais intensidade sobre o outro, fazendo com que o mesmo se reprima e se limite. Segundo Heleieth, 2004, p. 45: O conceito de gênero não explicita, necessariamente, desigualdades entre homens e mulheres. Muitas vezes a hierarquia é apenas presumida.. Diversas pessoas confundem gênero com distinção de sexos, mas existe uma ampla diferença entre as duas esferas, pois o sexo de um indivíduo é dado pela natureza, o gênero é construído. O gênero não é estabelecido biologicamente como o sexo, mas sim, abrange um contexto social, político e econômico onde este indivíduo se encontra inserido. É considerada violência de gênero qualquer distinção que exista entre pessoas, qualquer privação que limite alguém pela desigualdade econômica e política. Deste modo, o que ocorre em relação à mulher em situação de violência doméstica é uma relação de gênero estabelecida pelo seu agressor. 1.1 Violência de Gênero A violência de gênero para Saffioti é: Violência de gênero é o conceito mais amplo, abrangendo vítimas como mulheres, crianças e adolescentes de ambos os sexos. No exercício da função patriarcal, os homens detêm o poder de determinar a conduta das categorias sociais nomeadas, recebendo autorização ou, pelo menos, tolerância da sociedade para punir o que se lhes apresenta como desvio. Ainda que não haja nenhuma tentativa, por parte das vítimas potenciais, de trilhar caminhos diversos do prescrito pelas normas sociais, a execução do projeto de dominação-exploração da categoria social homens exige que sua capacidade de mando seja auxiliada pela violência. Com efeito, a ideologia de gênero é insuficiente para garantir a obediência das vítimas potenciais aos ditames do patriarca, tendo este necessidade de fazer uso da violência. (2002, p.1). 3

4 Contudo, o agressor é quem comete a violência, sendo necessário considerar que existem diversos fatores de risco para que o ato violento contra a mulher se efetive, sendo eles: o fator cultural, social, político e econômico, que muitas vezes se tornam fatores determinantes na relação estabelecida entre a vítima e o agressor, resultando em uma ação de caráter violento. Está relação de violência contra as mulheres muitas vezes é decorrente do processo histórico, cultural, econômico e político, ou seja, da questão de gênero construída ao longo dos anos. O homem na sociedade sempre teve seu papel voltado ao provimento do lar, a essência de dominador, de chefe, e as mulheres consideradas de sexo frágil, subordinadas, de cuidadoras do lar. Deste modo, a violência estabelecida nesta relação acabou por tornarse comum, devido ao contexto social em que o agressor e a mulher estão inseridos e ao processo histórico vivenciado por ambos, e algumas vezes reproduzido por seus filhos e familiares. A mulher vítima de violência vem sofrendo várias décadas, onde lutam pela ruptura da questão de gênero e também pelo respeito aos direitos e conquistas que obtiveram por meio de lutas e reivindicações. É importante frisar que a mulher considerada como sexo frágil pela sociedade sempre foi discriminada e digna apenas de submissão. A sociedade capitalista carrega sua parcela de culpa no que tange a efetivação dos direitos e também da aceitação de tais comportamentos que acabam por submeter cada vez mais a mulher em uma situação de inferioridade. 2 Análise do Perfil do Agressor: Interfaces. Os dados que compõe a analise do perfil do agressor foram extraídos do Banco de Dados criado pela Professora e Orientadora Juliene Aglio de Oliveira e pelo Professor Eli Candido e alimentado pelas bolsistas do grupo de Iniciação Cientifica das Faculdades Integradas Antonio Eufrásio de Toledo, cujo tema central é: As Relações Sociais Contemporâneas, e, como linha de pesquisa: Estado, Sociedade e Desenvolvimento, o tema da pesquisa é: Faces da violência contra mulher em Presidente Prudenteonde. O banco de dados contém informações dos atendimentos realizados com as mulheres atendidas no 4

5 CREAS I de Presidente Prudente, o qual é um serviço especializado que atende mulheres vitimas de violência. O Banco de Dados conta com várias tabelas que compõe informações sobre a mulher vitima de violência, sendo uma delas: a tabela agressor, a qual será explorada abaixo, apresentando informações referentes ao sexo do agressor, vínculo do agressor com a vítima/mulher, relação com drogas, dentre outras informações relevantes. É importante esclarecer que o banco de dados conta com algumas informações em branco, as quais não foram preenchidas e informadas pelas mulheres vítimas de violência por vários motivos, como o não conhecimento de tais informações e pelo curto período em que são colhidas as informações no primeiro atendimento. Diante da aplicação do Banco de Dados foi possível perceber em um curto período de tempo informações ímpares para a realização do artigo, como o sexo do agressor que em grande porcentagem destacou-se como masculino, totalizando 87% entre o feminino e as informações em branco. Estas violências sofridas por estas mulheres pelo agressor são: físicas, psicológicas, moral, sexual, dentre outras formas de agressões. Na porcentagem de 1% do sexo feminino, encontram-se filhas que agridem suas mães, sobrinhas, amigas, dentre outras agressoras, que realmente o índice é quase insignificante perto do indicador de violência correspondente ao sexo masculino. Na tabela vinculo afetivo do agressor com a mulher é possível perceber que 33% dos agressores são companheiros das mulheres, tendo um índice expressivo também, o esposo, que se caracteriza com 34%. É importante expor que o que difere companheiro de esposo é a situação civil do casal, pois se caracteriza companheiro aquele cuja relação com a mulher se configura como união estável que pode ser comprovada por meio de testemunhas, cartas em conjuntos, ou seja, documentos comprobatórios, mas isso não significa que os dois, companheiro e esposo, gozem de direitos distintos, pois a união estável é também reconhecida por lei e garante os mesmos direitos aos casais. Os demais índices que foram levantados pelo banco de dados na tabelo vinculo afetivo expressam que nem sempre o agressor é o companheiro ou esposo, como o senso comum expõe, pois existem relações de violência por parte dos filhos, amigos, exnamorados, dentre outras relações estabelecidas com a vítima, mesmo que o indicador seja pequeno, comprova-se que é existente a violência por outras partes. Contudo, é possível 5

6 perceber que a violência existe, e que na maioria das vezes é estabelecida por parentes ou por pessoas residentes no mesmo domicilio, sendo caracterizada, violência doméstica. A tabela profissão teve um índice alto no que tange a função de pedreiro, sendo 26% do total, sendo em segundo lugar informações em branco com 29% e 15% dos agressores encontram-se desempregados e 11% são motoristas. Dentre estas profissões existe a de vigilante, mecânico, aposentado, dentre outras. A relação com drogas por parte do agressor é muito expressiva, pois na tabela drogas é caracterizado que 57% dos agressores são ou já foram usuários de drogas ou de algum tipo de entorpecente, mesmo que não o faça mais. Deste modo, pode-se perceber que é um dado expressivo no que se refere à violência contra a mulher, pois em alguns relatos é possível diagnosticar que determinadas vezes a violência se tornou decorrente do uso das drogas, com isso, é inegável desconsiderar esta vertente de que a relação com as drogas pode ser também um componente a mais para a prática da violência contra a mulher. Muitas pessoas se questionam quanto aos 26% dos agressores que não fazem uso de entorpecentes, entretanto é relevante lembrar que existem alguns agressores que necessariamente não necessitam estar embriagados para que cometa a violência, considerando o fator histórico, o caráter violento, e as demais determinações culturais estabelecidas no contexto social e histórico que o agressor esteve e está inserido. Deste modo, a porcentagem restante são informações em branco. O número expressivo de agressores que fazem ou fizeram uso de álcool é um índice alto, sendo entre as demais drogas, 61%, cujo uso é esporádico ou freqüente, um índice elevado entre os demais indicadores da tabela tipo de droga, caracterizando mais da metade dos outros tipos de drogas, considerando as drogas ilícitas ou não. No gráfico, apresenta que 8% dos agressores já usaram vários tipos de drogas, sendo elas, cocaína, crack, álcool, maconha, dentre outras ilícitas e não ilícitas. Na análise dos gráficos referente ao agressor percebe-se que a violência que antes era exercida somente na mulher foi estendida também a outros membros e com mais freqüência aos familiares, como principalmente os filhos, totalizando 47%. No que tange a profissão do agressor, esta foi selecionada entre as que mais obtiveram o índice significativo no Banco de Dados, levantando entre as demais profissões, 7 6

7 que demonstraram maior aderência por parte dos agressores. A profissão que maior se representou entre as demais foi a função de pedreiro com 26%, sendo muitas vezes, um trabalho informal, sem registro na carteira profissional de trabalho, impossibilitando a comprovação de renda. E 15% dos agressores encontram-se desempregados e 11% são motoristas. Referente ao fator econômico do agressor, a renda do agressor declarada pela mulher vitima de violência corresponde a uma renda inferior que um salário mínimo, configurando na maioria das vezes, um trabalho laborativo informal por não ser capacitado para o mercado de trabalho, exercendo assim, uma atividade baseada em diárias, sem emprego fixo no mercado de trabalho e sem gozar dos direitos trabalhistas. É necessário mencionar que 41% das mulheres atendidas neste serviço não têm conhecimento da renda do agressor e por conta disso não a informam durante o atendimento, ressaltando que muitas vezes os agressores não a mencionam e também não existe uma renda fixa impossibilitando que a renda seja comprovada e declarada pela mulher vitima de violência. Deste modo, a renda vigente é por volta de menos que um salário mínimo e máximo de dois salários, apresentando-se assim como as rendas mais significantes. 4 Intervenção do serviço social: Desocultando a Imediaticidade. A análise do perfil do agressor demonstrou que a violência exercida pelo mesmo está relacionada com vários fatores determinantes para que o ato violento contra a mulher seja exercido, sendo um dos fatores: a masculinidade, a qual vem sendo caracterizado desde muito tempo como o sexo forte e dominador pela sociedade, o que acaba por ocasionar certa aceitação das atitudes desempenhadas por este sexo. Com isso, é fácil perceber que o agressor como a mulher exercem papéis na sociedade que definem suas funções, sendo aceitáveis ou não. O Serviço Social ao se deparar com situações de violências vividas pela mulheres vítimas de violência, ou seja, nesta área especifica, deve desvelar a imediaticidade em que as situações são apresentadas para que assim consiga construir respostas viáveis para trabalhar com as demandas sócio-profissionais. 7

8 Deste modo, conforme análise do perfil do agressor se faz de extrema relevância pensar novos caminhos que trabalhem tanto com a vítima como com o agressor, pois se considera diante dos relatos das mulheres vítimas de violência que muitas vezes elas não os denunciam para os órgãos públicos, pois não querem prejudicá-los e nem se afastar deles, e sim, romper com o ciclo de violência. Desta forma, é importante pensar na ótica do Serviço Social e do direito de ambos que a melhor forma para prevenir e trabalhar com esta violência é o atendimento de ambos. O trabalho com o agressor deve acontecer de forma urgente na sociedade, pois no atendimento será possível desvelar a procedência do ato violente desencadeado sobre a mulher, bem como, se o agressor estiver relacionado à drogadição, ao álcool ou tiver algum transtorno mental, que o mesmo seja encaminhado para os serviços disponíveis na rede do município. Faz-se também importante que estes agressores sejam acompanhados em projetos sócioeducativos com a finalidade de trabalhar com as causas que o levam a cometer a violência, bem como, trabalhar com os valores que construiu ao longo dos anos. O Assistente Social ao desempenhar sua função neste campo de atuação deve ser um profissional articulador, capaz de estabelecer parcerias com órgãos públicos e privados, a fim de que juntos construam respostas e uma rede articulada para atender tanto a mulher como seu agressor. É necessário que o poder público, privado, judiciário, organizações não governamentais (ONG s) e organizações governamentais (OG s) estejam voltados ao rompimento da violência e ao acompanhamento dos envolvidos, construindo respostas sustentáveis e efetivando os direitos. A mulher vítima de violência conta hoje com o apoio de leis que buscam trabalhar com a violência e protegê-las. Desta forma, o agressor não deve se eximir do ato que cometeu, deve sim, pagar por eles, devendo estar ciente do crime que cometeu, mas ainda, deve, contudo, ter um atendimento especializado para que não cometa a violência novamente. Conforme a Lei de 07 de agosto de 2006 informa no Art.30 que: Compete à equipe de atendimento multidisciplinar, entre outras atribuições que forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito ao juiz, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, mediante laudos ou verbalmente em audiência, e desenvolver trabalhos de orientação, encaminhamento, prevenção e outras medidas, voltados para a ofendida, o agressor, e os familiares, com especial atenção as crianças e adolescentes. 8

9 Diante da citação onde esclarece que a equipe deve trabalhar com ambos os envolvidos, compreende-se que este trabalho deve ser desenvolvido por equipe técnica multidisciplinar a fim de que tenham atendimento especializado e de qualidade. Contudo, é visível revelar que o Serviço Social é de extrema relevância nesta área de atuação, pois irá propor parcerias e também trabalhar de forma igualitária com ambas as partes, tendo sempre em vista os direitos igualitários e o atendimento voltado a perspectiva de humanização sendo subsidiado por leis, pelo projeto ético político profissional, código de ética e com o apoio da equipe interdisciplinar e multidisciplinar. 5 Considerações finais Diante do trabalho que foi exposto é possível considerar que o agressor da mulher vítima de violência também necessita de atendimento tanto quanto a vítima, pois para que o ciclo de violência seja rompido é necessário que ambos tenham acompanhamento da situação vivenciada, sendo este acompanhamento especializado direcionado para as diversas demandas que são apresentadas no que tange a violência. Deste modo, faz-se necessário criar mecanismos para prevenir, coibir e trabalhar com a violência. Contudo, é imprescindível a articulação do poder público, bem como das organizações privadas a fim de que possam juntos construir propostas que efetivem o direito de ambos a um atendimento adequado as suas necessidades. É necessário que a mulher que sofre violência tenha um atendimento de qualidade para que possa ser empoderada a romper com o ciclo de violência, pois somente ela tem o poder de discernir o que lhe cai bem ou não, mas para isso é necessário que a mesma esteja fortalecida para poder dar os passos necessários e que o agressor tenha também este acompanhamento. O agressor geralmente trás consigo diversos fatores de risco para que desempenhe a violência, mas é relevante considerar a cultura, a tradição, o território dentre outros fatores que determinam a agressão para que assim sejam pensados e criados programas que atendam as suas demandas. Deste modo, o agressor ao cometer o ato violento deve estar ciente das leis que são criadas com o sentido de prevenir e coibir a violência contra a mulher, sendo necessário entender que a violência é crime e que há punição para quem a comete. 9

10 Assim o agressor deve ter ciência dos seus atos e deve ser acompanhado também pela rede de serviços disponíveis no município. Com a articulação do Serviço Social junto à rede do município e as equipes técnicas é possível que sejam pensadas formas de intervenção que venham trazer benefícios para ambas as partes, pois com a mobilização do poder público, judiciário, ong s e og s é possível que as demandas apresentadas pela mulher e pelo agressor sejam devidamente trabalhadas e que este trabalho seja de qualidade e que possa trazer frutos. Enfim, é necessário tanto a articulação da rede como a criação dos programas sócioeducativos e a contratação de novas equipes técnicas para que consigam atender toda demanda, afim de que todos que necessitam dos serviços sejam atendidos e que tenham qualidade nos atendimentos, tendo seus direitos reconhecidos independente do sexo. 10

11 REFERÊNCIAS AZEVEDO, Maria Amélia. Cortez, Mulheres espancadas: a violência denunciada. São Paulo: CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Violência doméstica (Lei Maria da Penha): Lei /2006. Comentada artigo por artigo. São Paulo: Revista dos Tribunais, MENDES, Jéferson. A questão de Gênero. Disponível em: Gênero/pagina1.html#ixzz1J9BCswRG. Acesso em 23 de Maio de Ano: PARIZ, Andreza da Silva; COSTA, Janaina Nunes; LIMA, Talita Lucila de. Gênero: sua influência no serviço social. Presidente Prudente, ROMERA, Maria Valderês. Texto Didático de Oficina Sobre Violência: Violência Intrafamiliar Contra a Mulher: questões introdutórias ao tema. 3º termo de Serviço Social das Faculdades Antonio Eufrásio de Toledo. Presidente Prudente, SAFFIOTI, Heleieth I.B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Editora: labrys, estudos feministas - número 1-2, julho, dezembro SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abrano, SEVERINO, Andréia Aparecida; SILVA, Ivoneide Maria da; CAMPOS, Joanie Salles; VALENSUELA, Keila Pinna; FERNANDES, Quitéria da Silva. Serviço social e a questão de gênero. Presidente Prudente, TELLES, Maria Amélia de Almeida e MELLO, Mônica de. O que é violência contra a mulher. São Paulo: Brasiliense,

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