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1 PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < Análise da eficiência reprodutiva em eqüinos Renderson Welington Gonçalves 1, Thiago Larceda Maia 2, Everton de Sousa Pereira Silva 2, Daniel Costa dos Santos 2, Bruno Lacerda Denucci 1, Márcio Henrique Guedes 3 1 Mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia UNIMONTES, Janaúba. Bolsista da CAPES. 2 Mestrando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia UNIMONTES, Janaúba. 3 Graduando em Zootecnia Curso de Zootecnia UNIMONTES, Janaúba. Resumo: Objetivou-se com esta revisão bibliográfica fazer uma análise da eficiência reprodutiva em eqüinos. A espécie eqüina possui os índices mais baixos de fertilidade quando comparados com as demais espécies domesticas. Partes dessas observações relacionam-se ao fato de que, nesta espécie, não há seleção por fertilidade. Alem disso, há uma tendência de se atribuir à fêmea os problemas de infertilidade, comprometendo uma avaliação mais criteriosa envolvendo o macho. Os eqüinos são utilizados, no início da vida produtiva, para esportes, concursos e trabalho, e só ao final da vida útil produtiva é que são utilizados para reprodução, sem utilização de seleção, o que faz com que os índices reprodutivos estejam aquém do ideal. Palavras chaves: eqüinos, reprodução, sazonalidade, fertilidade

2 Analysis of efficiency in reproductive equines Abstract: The objective of this review is to make an analysis of reproductive efficiency in horses. The equine species has the lowest fertility when compared with other domestic species. Parts of these comments relate to the fact that in this species, there is no selection for fertility. Furthermore, there is a tendency to attribute the problems of female infertility, affecting a more careful assessment involving the male. The horses are used at the beginning of productive life for sports, competitions and work, and only the end of productive life is used for playback, without the use of selection, which means that the reproductive rates are fall behind of the ideal. Keywords: horses, reproduction, seasonality, fertility INTRODUÇÃO É incontestável que a eqüideocultura cresce mundialmente, devido principalmente a importância do cavalo na prática de diversos esportes e lazer, e não mais apenas no transporte ou tração animal. Segundo um estudo feito pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada da ESALQ, dentre os diversos segmentos do complexo do agronegócio do cavalo destaca-se o turismo rural e atividades eqüestres, com uma estimativa de mais de 100 mil usuários, movimentação de cerca de R$ 21 milhões e geração de aproximadamente postos de trabalho no país. Os cavalos vêm se adaptando durante milhões de anos no sentido de criar um modelo de reprodução que assegure sua sobrevivência na natureza. Entretanto, o homem, por meio da domesticação, não deu a devida atenção no que tange a performace reprodutiva dos animais. Em Puro-Sangue Inglês, tem-se pouca ou nenhuma pressão de seleção sobre a fertilidade, sendo o desempenho em pista dos cavalos que dita os acasalamentos. A espécie eqüina possui os índices mais baixos de fertilidade quando comparados com as demais espécies domesticas. Partes dessas observações

3 relacionam-se ao fato de que, nesta espécie, não há seleção por fertilidade. Alem disso, há uma tendência de se atribuir à fêmea os problemas de infertilidade, comprometendo uma avaliação mais criteriosa envolvendo o macho. O conhecimento dos índices reprodutivos em um rebanho é extremamente importante, pois avalia o estágio em que se encontra determinada fase da atividade, diagnostica pontos de estrangulamento e projeta melhorias tecnológicas, além de nortear os esquemas de seleção. Nesse sentido, a idade precoce ao primeiro parto antecipa a etapa produtiva, provocando recuperação mais rápida do investimento em manutenção e alimentação dos animais, aumenta a vida útil, possibilita maior intensidade de seleção nas fêmeas, além de reduzir o intervalo de gerações. Objetivou-se com esta revisão bibliográfica fazer uma análise da eficiência reprodutiva em eqüinos. SAZONALIDADE A espécie eqüina é poliéstrica sazonal, com o início da estação de monta ocorrendo na primavera, associada com o aumento da luminosidade diária, da temperatura e da disponibilidade de alimento. Assim como em outras espécies sazonais, possui ritmo reprodutivo circanual que sincroniza seu padrão endógeno entre o inverno e o verão, assegurando que o produto nasça em condições climáticas favoráveis e no momento do ano apropriado (NAGY et al., 2000). A mudança anual no fotoperíodo é o fator ambiental primário usado para regular o ciclo estral da égua, modulando a atividade reprodutiva, via glândula pineal, por meio da melatonina, que regula a secreção do hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH). Quando o comprimento do dia é curto (inverno), a melatonina liberada pela glândula pineal suprime a síntese e liberação de GnRH. Contudo, no verão, com os dias tendo maior comprimento da fase clara,

4 a secreção de melatonina é menor e sua influência inibitória sobre a reprodução é removida (NAGY et al., 2000). Assim, éguas mais ao norte (ou ao sul) virão a começar a ter seu cio mais tarde na estação que aquelas que estão mais perto do Equador. Os primeiros cios, do fim do inverno e do começo da primavera, são menos notáveis do que os do fim do ano (outubro a dezembro), quando os dias se tornam mais longos e as pastagens mais exuberantes. ÍNDICES REPRODUTIVOS A eficiência reprodutiva tem um significado amplo e de difícil caracterização, porque se relaciona com todas as fases da vida do animal, desde sua fecundação até o nascimento e morte. Nas fêmeas, a eficiência reprodutiva abrange, entre outros, os seguintes eventos: puberdade, ovulação, regularidade de ciclos estrais, idades à primeira concepção e primeiro parto,

5 período de serviço, intervalo de partos, número de crias produzidas ao longo da vida útil, longevidade e facilidade de parição. IDADES AO PRIMEIRO PARTO A idade ao primeiro parto constitui-se em característica importante na avaliação do desempenho reprodutivo das éguas. No entanto, sua baixa herdabilidade indica que sua incorporação em programas de melhoramento genético resultaria em pequena resposta à seleção, exigindo que os reprodutores tivessem grande número de filhas avaliadas para que os valores genéticos apresentassem suficiente confiabilidade. Day (1939) relatou que a idade da égua na sua primeira cobertura determinaria a facilidade de sua prenhez e poderia ter efeitos potenciais a longo prazo. Davies Morel (2003) mostrou que a idade ideal para as éguas entrarem em reprodução é de 5 a 6 anos, período que terão alcançado tamanho adulto. Na literatura, as médias de IPP variam de 3,36 a 6,88 anos (DIAS et al., 1998). Mota et al. (2007) avaliando a idade à primeira parição foi de 6,01 anos, com desvio padrão de 1,53 ano, mínimo de 3,01 e máximo de 12,9 anos. Campos et al. (2007) avaliando os eqüinos do Exército Brasileiro encontrou a idade ao primeiro parto de 7,17 anos, resultado que está distante do ideal para a produção de eqüinos. Por outro lado, a literatura destaca a utilização precoce das éguas na reprodução e suas conseqüências. A idade das éguas é considerada como um fator determinante na sua eficiência reprodutiva. Carnevale e Ginther (1992) compararam dois grupos etários: jovens (4 anos) e velhas (com mais de 15 anos), observando que houve diferença entre os grupos na taxa de prenhez e na incidência de perda embrionária. O grupo jovem apresentou uma taxa de prenhez de 100% e o segundo grupo, de 32%. As perdas embrionárias no grupo jovem foram de 11% e no segundo grupo, de 62,5%.

6 A importância da situação reprodutiva da égua (se primípara, vazia ou lactante) na sua fertilidade é controversa. Hutton (1968) observou uma taxa de prenhez de 77,1% para éguas lactantes e uma taxa de produtos nascidos no ano seguinte de 70,6%. Brück et al (1974) encontraram uma taxa de concepção de 84,0% para éguas paridas, que não foi diferente quando comparada com o percentual de primíparas ou com o de éguas vazias (87,3% e 82,3%). Porém, o percentual de produtos nascidos no ano seguinte foi significativamente maior para primíparas (76,6%), quando comparado com éguas vazias (67,6%) ou com éguas paridas (68,6%). DURAÇÃO DA GESTAÇÃO Gestação pode ser definida como intervalo compreendido entre a fecundação do óvulo e a expulsão do (s) feto (s). Período marcado por adaptações progressivas do organismo materno (aumento de volume do útero, alterações circulatórias, endócrinas, excretoras e do trato gastro intestinal) e mediado por hormônios da mãe e placenta (dependendo da espécie e do período de gestação), que permitem ao organismo materno reconhecer a presença do feto. A duração da gestação é afetada por fatores genéticos, climáticos e nutricionais (CROWELL-DAVIS E HOUPT, 1986). Na espécie eqüina, a duração da gestação varia entre raças e indivíduos da mesma raça. O manejo também pode ser responsável por essa variação. A idade da égua e o sexo da cria foram apontados como fatores que influenciam a duração da gestação (ROPIHA et al., 1969). Na raça Árabe, foram descritos valores mínimos de duração da gestação de 330,0 dias (PONOMARENKO, 1991) e máximos de 341,7 dias (Vivo et al., 1984). No Brasil, Unanian e Pereira (1991), ao estudarem a duração da gestação em 23 éguas da raça Puro Sangue Inglês e em 20 Árabes cruzadas, observaram médias de 330±6,35 (307 a 363) e 337,5±2,47 (317 a 361), respectivamente.

7 Valente (2006), estudando um rebanho de éguas Puro Sangue Inglês encontrou que houve influência da idade sobre a duração da gestação (Tab. 1). A duração da gestação de éguas com até quatro anos de idade foi mais longa do que a de éguas mais velhas. Todavia, Flade e Frederich (1963), citados por Ropiha et al. (1969), observaram em animais jovens, com até três anos de idade, uma duração da gestação mais curta do que em animais mais velhos. A maior duração de gestação em éguas jovens pode estar associada à distribuição dos recursos biológicos disponíveis entre a gestação e o término de desenvolvimento corporal da égua, o que resultaria na necessidade da permanência mais longa do feto no útero materno, até atingir o desenvolvimento fisiológico necessário ao nascimento. Tabela 1. Duração da gestação (média ± desvio padrão) em éguas da raça Puro Sangue Árabe, em função da idade Faixa etária N. animais Duração da gestação Jovens ( 4 anos) ,00 ± 8,90a Adultas (5 x 9 anos ,56 ± 11,98b Velhas 10 anos ,45 ± 6,59b Valores seguidos por letras distintas na mesma coluna diferem entre si (P< 0,05) pelo teste t. Fonte: Valente et al.(2006) Valente (2006), estudando um rebanho de éguas Puro Sangue Inglês não encontrou diferença na duração da gestação em razão do sexo da cria (Tab. 2), resultado também observado em éguas da mesma raça por Vivo et. al. (1984).

8 Tabela 2. Duração da gestação (média ± desvio padrão) das éguas da raça Puro Sangue Árabe, em função do sexo da cria Sexo da cria Duração da gestação Coeficiente de variação, % Macho 330,40 ± 09,05 2,7 Fêmea 330,44 ± 10,52 3,2 Fonte: Valente et al. (2006). Tabela 3. Duração da gestação de diferentes espécies ESPÉCIE DIAS MESES Bovinos Bubalinos Eqüinos Caprinos Ovinos Suínos m3sem3dias Caninos Felinos Fonte: Valente et al. (2006). INTERVALO DE PARTOS O intervalo de partos (IDP) é constituído, reprodutivamente, pelos períodos de serviço e de gestação e, produtivamente, pelos períodos de amamentação e seco, sendo que o intervalo de partos depende de todas as

9 práticas de manejo, seja nutricional ou sanitário. Quanto maior for o IDP, menor será a produtividade do animal, acarretando prejuízos ao comprometer a eficiência reprodutiva do rebanho. O IDP é o termômetro fisiológico da reprodução, pois um problema ocorrido no passado pode refletir nessa fase e, conseqüentemente, na relação custo-benefício. Intervalos de partos acima de 365 dias, comprometem bastante a eficiência reprodutiva do rebanho (DIAS et al., 1998). O IEP ótimo seria de 12 meses, devendo ocorrer manejo intensivo do período pós-parto, considerando o período gestacional relativamente constante e longo na égua (11 meses). Existem poucos trabalhos na literatura sobre o intervalo de partos de eqüinos, nos quais as médias relatadas para esta característica variaram entre 364,5 a 597,7 dias (Dias et al., 1998). O resultado encontrado para a população estudada indica que a média da população está bem acima do ideal, visto que, conforme preconizado por diversos autores (NAGY et al., 1998), o IEP ótimo seria anual, devendo ocorrer manejo intensivo do período pós-parto, considerando o período gestacional relativamente constante e longo na égua (11 meses). Nagy et al. (1998), encontraram que o intervalos do parto à 1 a e 2 a ovulações são maiores para primíparas em comparação às multíparas. Kulisa (1995) também verificou em fêmeas árabes um período gestacional maior para as primíparas. Entretanto, Karadzhov (1997) não observou influência do número de partos anteriores sobre o período do parto à ovulação seguinte, não contribuindo, portanto, para o IEP. Campos et al. (2007), avaliando os eqüinos do Exército Brasileiro encontrou que o ano de nascimento da mãe influencia significativamente a característica intervalo de partos, comprovando tendência de diminuição do IEP à medida que aumenta o número de mães jovens na população. O mesmo autor, avaliando os eqüinos do Exército Brasileiro afirmou que há influência significativa do ano de parição sobre o intervalo de partos. Sabendo-se que essa característica é pouco influenciada pelos genes de ação

10 aditiva e considerando-se que a pouca variabilidade genética aditiva tem sido atribuída à ação da seleção natural desde a origem das raças, a maioria dos genes que controlam a fertilidade já se encontrariam em homozigose (PEREIRA, 1996). Portanto, isto explicaria, em parte, porque esta variação seria efeito de meio ambiente. NÚMEROS DE SERVIÇOS POR CONCEPÇÃO O número de saltos/ciclo, por sua vez, é utilizado para verificar a ocorrência de alterações do estro, falhas na rufiação ou do manejo das coberturas. Lowis e Hyland (1991) analisando este índice encontraram valores iguais a 3,12±0,35 saltos/ciclo. Valores similares são apresentados na literatura como 3,88 (Macari et al., 1986) e 3,7 (Jordão et al., 1951), sendo estes superiores aos relatados por Hutton e Meacham (1968), de 1,64 com variação de 1,11 a 2,33, segundo influência direta do manejo das coberturas e da duração do cio. Burwash et al. (1974), utilizando a inseminação artificial em dias alternados, obtiveram um valor de 3,3 inseminações / ciclo, enquanto Voss et al. (1979) relataram um índice de 5,3 em razão das inseminações diárias. NÚMEROS DE CICLOS/CONCEPÇÃO O número de ciclos/concepção é um índice que permite ao profissional estabelecer um diagnóstico precoce de problemas individuais ou daqueles envolvendo o manejo reprodutivo geral do plantel. Lowis e Hyland (1991), analisando este índice, encontraram valores iguais a 1,4. Henneke et al. (1984) obtiveram um valor igual a 1,64 e Silva (1987), uma variação de 1,45 a 1,86. Índices mais elevados foram apresentados por Voss et al. (1979), que descreveram 2 ciclos/concepção e Zúccari (1990), que obteve um valor de 2,28, sendo considerada a baixa taxa de concepção ao início da estação de

11 monta decorrente da má condição corporal, a causa deste elevado número de ciclos/concepção, para éguas da raça Campolina. PERÍODOS DE SERVIÇO Torna-se de extremo interesse econômico para o criador a produção de uma cria/ano. O período de gestação da égua é um dos fatores limitantes, visto que compreende 340 dias, em média, sobrando menos de um mês para a cobrição da égua no intervalo pós-parto. Mas, para tranqüilidade do criador, a natureza proporcionou à égua a compensação para este longo período de gestação. Entre todas as espécies de animais domésticos de médio a grande porte, a égua apresenta o menor intervalos pós-parto, ou seja, o período compreedindo entre a parturição e a reconstituição do trato genital feminino para uma nova concepção e conseqüente prenhez. O período de serviço é o intervalo compreendido entre o parto e a fertilização do óvulo após a cobrição. Caso a fecundação ocorra no primeiro cio pós-parto, denominado de cio do potro, o período de serviço será o mais curto possível e proporcionará um intervalo entre partos de 1 ano. Observando o desempenho reprodutivo de 154 éguas da raça Puro- Sangue de Corrida, Lowis & Hyland (1991) constataram que de 96 éguas cobertas no cio do potro e 58 éguas cobertas no cio subseqüente induzido por prostaglandina F2W, a taxa de prenhez foi de 83,3 e 89,7%, respectivamente. Além disso, o percentual de morte embrionária antes e depois dos 45 dias foi de 10 e 9,3% para éguas cobertas no cio do potro e de 3,9 e 3,6% para éguas cobertas no cio subseqüente induzido por prostaglandina PGF2α. Ainda nesta ordem, a taxa de serviço por concepção foi de 1,7 e 1,4, respectivamente. A taxa de prenhez em éguas inseminadas no cio do potro (71,9%) foi cerca de 13% menor (porém, não estatisticamente diferente) do que a taxa de prenhez (84,6%) de éguas inseminadas no segundo ciclo pós-parto, e semelhante à taxa de prenhez no primeiro e

12 segundo ciclos de éguas não-lactantes (77,8% e 75,7%, respectivamente) de acordo com observações de Camillo et al. (1997). INTERVALO DE GERAÇÕES O intervalo médio de geração, em rebanhos fechados, é calculado pela média de idade dos pais quando nascem os filhos (LUSH, 1964) e não depende apenas da taxa reprodutiva dos pais, que varia de acordo com a espécie, mas de fatores como idade em que os criadores decidem expor os animais à reprodução, desempenho dos animais em competições e idade em que serão aprovados pelas associações de raça. Na tabela 7 são apresentados intervalos de gerações para algumas raças, de acordo com diversos autores. Tabela 4. Intervalo de geração médio de garanhões e de éguas nas diferentes raças de eqüinos, segundo diversos autores Autor/Ano Raça Intervalo de gerações (ano) Médio Garanhões Éguas Gazder, 1954 Árabe (EUA: ,4-9, Fonseca et al., 1977 Campolina 9,2 6,6 11,6 Fehlings et al., 1982 Haflinger 8,4 8,6 8,3 Fehlings et al., 1982 Trotador Alemão 12,9 14,4 11,3 Uphaus e Kalm, 1994 Hanoveriana 9,9 10,7 9,1 Moureaux et al., 1996 PSI 10,6 11,7 10,3 Moureaux et al., 1996 Trotador francês 11,8 13,1 10,8 Moureaux et al., 1996 Árabe (França) 9,7 9,8 8,2 Costa et al., 2000 Pônei Piquira 8,8 8,8 8,7 Procópio, 2000 Campolina 8,7 8,3 9,1 Fonte: Costa et al. (2002).

13 Observa-se tendência de intervalo de gerações maior para machos do que para fêmeas, exceto para a raça Campolina, cavalo norueguês e brasileira. Estes valores elevados de intervalo de gerações na espécie eqüina são explicados, em parte, pelo fato de que, independentemente da função, a escolha dos reprodutores muitas das vezes é baseada em resultados de exposição e provas funcionais. Além disso, os garanhões que se destacaram no concurso de progênie de pai são utilizados intensamente por muito tempo, freqüentemente até o final da sua vida reprodutiva. O intervalo de gerações é importante, pois interfere na resposta à seleção por unidade de tempo. O ganho genético é maximizado, quando no ponto ótimo da relação entre a intensidade de seleção e o intervalo de geração. Quanto menor o intervalo de gerações, melhor o ganho genético por unidade de tempo, porém, também, menor a intensidade de seleção, visto que a avaliação dos animais utilizados na reprodução é realizada com menor quantidade e qualidade de observação. LONGEVIDADE REPRODUTIVA Em relação a outras espécies de animais domésticos, a expectativa de vida do cavalo até que é longa, podendo chegar aos 30 anos, desde que bem cuidado e dependendo do fator raça. Animais mestiços tendem a viver mais. Mas este numero não representa uma média. Já o recorde mundial de longevidade é de 62 anos, vividos por um cavalo no século XVIII, de nome Old Billy, que nasceu em 1760 e morreu em Era um cavalo mestiço, usado para puxar barcaças no canal próximo a Warrington, em Lancashire. O Poney mais velho do mundo viveu na França até os 54 anos de idade. O Puro Sangue Inglês recordista mundial de longevidade, de nome Tango Duke, viveu até os 42 anos na Austrália. Assim, um cavalo de meia idade tem entre 10 e 15 anos. Um cavalo idoso tem idade acima de 20 anos. A média de vida para eqüinos oscila em

14 torno dos 25 anos. Mas existem variações significativas entre raças. Não raros são os registros de garanhões e éguas que vivem até os 30 anos de idade. Todavia, o que interessa para o criador são as longevidades útil e produtiva. Vamos abordar primeiro a longevidade produtiva. Apesar do declínio da resistência do sêmen às técnicas de resfriamento, os garanhões podem procriar mais facilmente após os 25 anos de idade. Ao contrário, as éguas raramente estarão aptas para parirem após esta idade, devido, principalmente, ao declínio das secreções hormonais e ao desgaste da parede uterina. Considerando a média do 1o parto como sendo aos 4 anos de idade, raras são as éguas que conseguem chegar a mais de 15 partos, sendo a média de, aproximadamente, 10 partos. Na linhagem Passa Tempo da raça Mangalarga Marchador, o recorde de longevidade produtiva é da égua Embalada de Passa Tempo, Reg. 054, nascida em 16/12/1965, tendo produzido 18 crias, sendo 11 machos e 7 fêmeas. Com a evolução das técnicas de Transferência de Embriões e Inseminação Artificial, a produtividade foi significativamente incrementada. Atualmente, é possível o alcance de uma média de três produtos/égua/ano. O entrave a um desfrute melhor é o fato dos ovários não responderem positivamente ao estímulo hormonais das super-ovulações, a exemplo da vaca, cabra, ovelha e várias outras fêmeas. Entretanto, devido aos elevados custos, a maioria dos criadores não tem acesso às novas tecnologias reprodutivas. Os principais fatores que contribuem em prol da melhoria dos índices reprodutivos e produtivos em sistema de monta natural são: constância da nutrição balanceada, controle sanitário rigoroso, moderação no esforço físico. A longevidade útil implica no tempo de uso sem causar danos à integridade do animal, ou riscos de acidentes ao cavaleiro/amazonas. A média de longevidade útil na espécie eqüina é de, aproximadamente, 15 anos. Os fatores que podem prolongar a longevidade útil são: alimentação balanceada, controle sanitário, condicionamento físico, cuidados rotineiro e corretos dos cascos, moderação no esforço físico, criação extensiva.

15 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os eqüinos são utilizados, no início da vida produtiva, para esportes, concursos e trabalho, e só ao final da vida útil produtiva é que são utilizados para reprodução, sem utilização de seleção, o que faz com que os índices reprodutivos estejam aquém do ideal. Para melhorar os índices reprodutivos, sugere-se o descarte de fêmeas com baixo potencial reprodutivo e seleção de fêmeas aptas à reprodução. Referências bibliográficas BRÜCK, I.; ANDERSON, G.A.; HYLAND, J.H. Reproductive performance of thoroughbred mares on six commercial stud farms. Australian Veterinary Journal, v.70, n.8, p , BURWASH, L.D., B.W. PICKETT, J.L. VOSS AND D.G. BACK. Relationship of duration of estrus to pregnancy rate in normally cycling, nonlactanting mares. J. Am. Vet. Assoc., 165: CAMILLO, F.; MARMORINI, P.; ROMAGNOLI, S.; VANNOZZI, I.; BAGLIACCA, M. Fertility the first postpartum estrous compared with fertility at the following estrous cycles in foaling mares and with fertility in nonfoaling mares. World Equine Veterinary Congress, Padova, Italy, CAMPOS et al. (2007) Influência de fatores genéticos e ambientais sobre as características produtivas no rebanho eqüino do exército brasileiro. Revista brasileira de zootecnia. v.36, n.1, p.23-31, CARNEVALE, E.M.; GINTHER, O.J. Relationship of age to uterine function and reproductive efficiency in mares. Theriogenology, v.37, n.5, p , COSTA, M.D., J.A.G. BERGMANN, A.S.C. RESENDE, G.A. MARTINS E M.S. BRETAS Caracterização demográfica da raça Mangalarga Marchador. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., 56: CROWELL-DAVIS, S.L.; HOUPT, K.A. Maternal behaviour. Vet. Clin. North. Am., v.2, p , DAVIES MOREL, M.C.G. Equine reproductive physiology, breeding and stud management. 2.ed. Wallingford: Cabi International, p. DAY, F.T. Sterility in the mare associated with irregularities of the estrous cycle. Veterinary Record, v.51, p , DIAS, F.J.S.; FALCO, J.E.; LIMA, J.A.F. et al. Influência do fotoperíodo e da temperatura ambiente sobre alguns parâmetros reprodutivos em éguas da raça Mangalarga Marchador em duas regiões do estado de Minas Gerais. Ciência e Agrotecnologia, v.22, n.3, p , 1998.

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