Direito Civil. Conceito Decadência. Professora Tatiana Marcello.

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Octavio Guimarães
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1 Direito Civil Conceito Decadência Professora Tatiana Marcello

3 Direito Aula Civil XX LEI Nº , DE 10 DE JANEIRO DE 2002 Institui o Código Civil. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: PARTE GERAL Art Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei. Art Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. (...) LIVRO III (...) Dos Fatos Jurídicos TÍTULO IV Da Prescrição e da Decadência (...) CAPÍTULO II DA DECADÊNCIA Art Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição. Art Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I. Art É nula a renúncia à decadência fixada em lei. 3

4 Slides Conceito Decadência Direito Civil DECADÊNCIA Profª. Tatiana Marcello DECADÊNCIA A decadência é a ex'nção do direito potesta'vo por falta do exercício no prazo legal ou convencional; enquanto a prescrição é a perda da pretensão (direito de ação) pelo decurso do prazo legal. Prazo decadencial é previsto em lei ou convencionado pelas partes, enquanto a prescrição ocorre somente nos casos previstos em lei. Art Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição. Em regra, não se aplica à decadência as causas que impedem, interrompem ou suspendem a prescrição. 4

5 Direito Civil Conceito - Decadência Profª Tatiana Marcello Art Aplica- se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I. Art Os rela<vamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente. (Ex.: tutor de um menor com 17 anos permi6r, culposamente, a decadência de um direito do tutelado; este terá direito à ser indenizado pelo prejuízo ocasionado.) Art Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3º (absolutamente incapazes trata- se das causas que impedem ou suspendem a prescrição); Art É nula a renúncia à decadência fixada em lei. A decadência fixada em lei é norma de ordem pública e não admite renúncia pelas partes; já a decadência convencional pode ser renunciada. Art Deve o juiz, de o?cio, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei. Art Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá- la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. Por ser norma de ordem pública, o juiz deverá, por inicia@va própria, declarar a decadência estabelecida em lei; já em relação à decadência convencional, o juz não poderá declarar de odcio, dependendo de arguição da parte a quem aproveita. 5

6 Exemplos de prazos decadenciais: Prazo de 120 dias para exercer o direito de impetrar Mandado de Segurança (Lei nº 1.533/51); Prazo de 2 anos para anular negócio jurídico, quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear- se a anulação (art. 179, CC); Prazo de 30 ou 90 dias para reclamar por vícios de produtos ou serviços (art. 26 do Código de Defesa do Consumidor); Prazo de 5 anos para impugnar a validade do testamento (art , CC). 6

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