Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Janeiro a Novembro de 2008

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1 Secretaria de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico da Dengue Janeiro a Novembro de 2008 A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) registrou, em 2008, até a semana epidemiológica 48, casos suspeitos de dengue, casos confirmados de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e a ocorrência de 223 óbitos por FHD (Tabela 1). Também foram confirmados casos de dengue com complicação (DCC), com 225 óbitos. A tabela 2 apresenta a comparação dos dados referentes aos anos de 2007 e 2008 por estados e regiões do país. Com os dados informados, a taxa de letalidade por FHD é de 5,39% e de 1,28% para os casos de DCC. Considerando-se os casos e óbitos por FHD somados aos de DCC, a taxa de letalidade é de 2,07%. Em relação aos casos de FHD confirmados, 82,6% concentra-se nos estados do Rio de Janeiro (43,7%), Ceará (10,6%), Sergipe (9,6%), Rio Grande do Norte (8,8%), Goiás (5,8%) e Amazonas (4,1%). Quanto a ocorrência de casos por porte dos municípios, verifica-se que 36,1% foram notificados em cidades com menos de habitantes; 25,6% com populações entre e habitantes; 11,6% com populações maiores que e menores que de habitantes e 26,7% em municípios com populações iguais ou maiores que habitantes. O monitoramento da circulação viral demonstra que o sorotipo DENV3, apesar de ainda ser o mais frequentemente isolado no país (50,7% das amostras isoladas) vem sendo substituído pelo sorotipo DENV2 (45,7%). O sorotipo 2 está associado ao relato de maior gravidade dos casos, sendo predominante nos estados do Rio de Janeiro (82,7%), Rio Grande do Norte (80%), Ceará (75%), São Paulo (41,7%); Bahia (40%) e Roraima (37%) (Tabela 3). O sorotipo DENV 1 foi isolado em 3,6% das amostras. Até o presente momento, no sistema de monitoramento implantado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, não foi isolado o DENV4, assim como não há evidência epidemiológica de sua circulação no Brasil. O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) classifica as áreas do país de acordo com a taxa de incidência: Áreas de baixa incidência: regiões, estados ou municípios com taxa de incidência menor que 100 casos por habitantes; Áreas de média incidência: regiões, estados ou municípios com taxa de incidência entre 100 e 300 casos por habitantes;

2 Áreas de alta incidência: regiões, estados ou municípios com taxa de incidência maior que 300 casos por habitantes. A distribuição dos casos notificados por mês de notificação (gráfico 1) apresenta tendência de redução dos casos em todas as regiões do país a partir do mês de maio, confirmando a característica sazonal da transmissão da dengue no Brasil. Gráfico 1 - Distribuição das taxas de incidência mensais de dengue por mês e região de notificação, Brasil, 2008¹. 250 Incidência ( por habitantes) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 0 JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV Fonte: SES/SVS 1 Dados até semana epidemiológica 48, sujeitos à alteração. A análise das taxas de incidência acumulada por região demonstra alta incidência nas Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste e baixa incidência na Região Sul (Tabela 4). O maior detalhamento da epidemiológica da dengue, no período de janeiro a novembro de 2008, por unidade federada e municípios que concentraram o maior número de notificações é apresentado abaixo. Região Centro-Oeste Na Região Centro-Oeste foram notificados casos de dengue até novembro de 2008, sendo confirmados 247 casos de FHD, com 13 óbitos e casos de dengue com complicação, com 21 óbitos. Em relação a 2007, Goiás e o Distrito Federal apresentaram um aumento no número

3 de notificações, passando de para e para casos, respectivamente. Os Estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso apresentaram uma redução nas notificações, reduzindo de para e para casos, respectivamente. A partir do mês de abril (semana 14), observa-se a redução gradativa do número de casos notificados em todos os estados da região (gráfico 2). Gráfico 2 Distribuição dos casos notificados de dengue, por semana epidemiológica, segundo UF de notificação, região centro-oeste, Brasil, Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Casos notificados Semana Epidemiológica Fonte: SES/SVS 1 Dados até semana epidemiológica 48, sujeitos à alteração. O Estado de Goiás concentrou 69,9% das notificações da região, com uma incidência de 768,1 casos por habitantes (alta incidência). Os municípios com maior número de casos notificados são: Goiânia (51,1%) casos e Aparecida de Goiânia (13,6%); as taxas de incidência são, respectivamente, 1812,0 e 1.231,9 casos por habitantes. Dos 247 municípios do estado, 83 (33,2%) apresentaram alta incidência e 28 (11,4%) encontram-se sem notificações de casos autóctones. Foram registrados 239 casos de FHD, com 12 óbitos e casos de DCC, com 20 óbitos. O sorotipo predominante foi o DENV3, detectado em 80% das amostras. A segunda maior taxa de incidência da região foi registrada no Mato Grosso, com casos notificados de dengue, correspondendo a 390,9 casos por habitantes. Dos 141 municípios, 52 (37,4%) apresentam alta incidência e 13 (9,4%) não notificaram casos autóctones.

4 Foram confirmados 4 casos de FHD, com 1 óbito e 4 casos de DCC, com 1 óbito. O isolamento viral detectou o sorotipo DENV3 em 100% das amostras. O Estado de Mato Grosso do Sul notificou casos, com incidência de 197,3 casos por habitantes (média incidência), concentrados em Campo Grande, com casos (34,0%). Dos 78 municípios do estado, 8 (10,25%) apresentaram alta incidência, sendo todos com população menor que habitantes e 11 (14%) não notificaram casos autóctones. Não houve notificações de FHD ou DCC. Quanto aos sorotipos circulantes, observou-se que há circulação de DENV2 (50%) e DENV3 (50%). O Distrito Federal notificou casos suspeitos de dengue, com incidência de 137,1 casos por habitantes (média incidência), com 4 casos confirmados de FHD, todos com evolução para cura. Em decorrência do isolamento viral, detectou-se em 66,6% das amostras do DENV3 e 33,3% do DENV1.

5 Região Norte A Região Norte registrou casos suspeitos de dengue, com confirmação de 414 casos de FHD, sendo que 27 destes tiveram evolução para óbito e o registro de 319 casos de DCC, com 3 óbitos. Em relação ao ano de 2007, verificou-se, até a semana epidemiológica 48, um aumento de notificações no Acre para casos, Amazonas para , Pará para , Rondônia para 7.899, Roraima para e Tocantins para O estado do Amapá teve redução no número de notificações passando de para 2.167, quando comparado com o mesmo período de Nessa região, observa-se uma redução gradativa no número de notificações a partir da semana 14, à semelhança da região Centro-Oeste, exceto em Roraima, onde o número de notificações começou aumentar a partir da semana 13 (Gráficos 3 e 4). Gráfico 3 Distribuição dos casos notificados de dengue, por semana epidemiológica, segundo UF de notificação, região norte, Casos notificados Rondônia Acre Amazonas Roraima Semana Epidemiológica Fonte: SES/SVS 1 Dados até semana epidemiológica 48, sujeitos à alteração.

6 Gráfico 4 Distribuição dos casos notificados de dengue, por semana epidemiológica, segundo UF de notificação, região norte, Pará Amapá Tocantins Casos notificados Semana Epidemiológica Fonte: SES/SVS 1 Dados até semana epidemiológica 48, sujeitos à alteração. O Estado do Pará notificou casos, com incidência de 329,5 casos por habitantes. Dos 143 municípios do estado, 41 (28,7 %) apresentaram alta incidência, sendo 10 com população acima de habitantes e 25 (17,5%) encontram-se sem transmissão. Foram confirmados 94 casos de FHD com 16 óbitos - taxa de letalidade de 17,0% - e 75 casos de DCC, sem óbito. O sorotipo predominante é o DENV2, que foi detectado em 86,1% das amostras com isolamento viral. No Estado do Tocantins foram notificados casos, sendo que 25,1% (5.117) foram notificados em Palmas; 14,5% (2.955) em Araguaína e 9,0% (1.845) em Paraíso do Tocantins. Dos 139 municípios do estado, 73 (52,51%) apresentam alta incidência, incluindo os 3 municípios com população acima de habitantes do Estado e 41 (29,5%) encontram-se silenciosos. Apesar da redução do número de notificações, a incidência acumulada do estado é de 1505,1 casos por habitantes, que se enquadra no estrato de alta incidência. Foram confirmados 34 casos de FHD, com 1 óbito. Apenas o DENV3 foi detectado nas amostras com isolamento viral. O Estado de Rondônia registrou casos suspeitos de dengue, com incidência de 496,8 casos por habitantes. Os municípios com maior número de casos são: Porto Velho (26,3%); Cacoal (13,4%) e Pimenta Bueno (10,3%). Dos 52 municípios do estado, 20 (38,46%) apresentam alta incidência, incluindo os cinco mais populosos do estado e 12 municípios

7 (23,7%) não notificaram casos autóctones. Foram confirmados 11 casos de FHD com 3 óbitos e 5 casos de DCC, com 1 óbito. Não houve isolamento viral nas amostras enviadas para isolamento. O Estado do Amazonas notificou casos suspeitos de dengue; com incidência de 317,4 casos por habitantes e uma concentração de 80,5% (8.666) dos casos em Manaus. Dos 62 municípios do estado, 6 (9,7%) apresentam alta incidência e 18 (29%) não tiveram transmissão. Foram confirmados 171 casos de FHD, com 6 óbitos. O principal sorotipo circulante é o DENV3, detectado em 96,6% das amostras com isolamento. O Acre registrou casos de dengue, com incidência de 388,4 casos por habitantes, com 5 casos de FHD, todos com evolução para cura. A capital, Rio Branco, concentra 84,1% (2.298) dos casos notificados. Dos 22 municípios do estado, três (13,63%) apresentam alta incidência e 11 (50%) encontram-se silenciosos. O sorotipo 2 foi isolado na única amostra positiva entre as testadas para o estado. Em Roraima foram notificados casos; com 94 casos confirmados de FHD e um óbito. A taxa de incidência no estado é de 2.041,3 casos por habitantes, com o município de Boa Vista concentrando 72,8% (6.834) das notificações, que começaram a diminuir somente a partir da semana 32, diferindo dos demais Estados da região Norte, cuja tendência de redução foi anterior. O principal sorotipo detectado foi o DENV1, isolado de 62,3% das amostras, seguido do DENV2 (35,8%) e DENV3 (1,9). Dos 15 municípios do estado, 75% apresentaram alta incidência e apenas um (6,66%) se encontra sem a notificação de casos autóctones. O Estado do Amapá notificou casos, com incidência de 340,4 casos por habitantes, sendo 61,9% (1342) em Macapá, com a confirmação de 6 casos de FHD, todos com evolução para cura. Dos 16 municípios do estado, apenas 2 (12,5%) apresentaram alta incidência e 10 (62,5%) não notificaram casos. Não foram detectados os sorotipos circulantes nas amostras enviadas para isolamento. Região Nordeste A Região Nordeste registrou casos suspeitos de dengue, sendo confirmados casos de FHD, com 76 óbitos e casos de DCC, com 62 óbitos. O aumento das notificações nessa Região iniciou-se a partir da semana 8, mantendo-se em níveis elevados até a semana 16, quando se inicia a tendência de redução (gráficos 5 e 6).

8 Gráfico 5 Distribuição dos casos notificados de dengue, por semana epidemiológica, segundo UF de notificação, região nordeste, Casos notificados Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Semana Epidemiológica Fonte: SES/SVS 1 Dados até semana epidemiológica 48, sujeitos à alteração. Gráfico 6 Distribuição dos casos notificados de dengue, por semana epidemiológica, segundo UF de notificação, região nordeste, Casos notificados Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Semana Epidemiológica Fonte: SES/SVS 1 Dados até semana epidemiológica 48, sujeitos à alteração.

9 Em uma análise por unidade federada, quando se compara o número de casos notificados em 2008 com o mesmo período de 2007, observa-se redução no Maranhão, Piauí e Paraíba e aumento em Sergipe, Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Pernambuco. O Estado do Ceará notificou o maior número de casos da Região Nordeste (66.082), com incidência de 792,8 casos por habitantes, sendo (55,8%) em Fortaleza. Foram registrados 440 casos de FHD, sendo que 15 evoluíram para óbito e 532 casos de DCC, com 15 óbitos. Dos 184 municípios do estado, 87 (47,28%) apresentaram alta incidência, dos quais 20 com população acima de habitantes. Apenas 6 municípios, correspondendo a 3,3%, não notificaram casos autóctones. Das amostras com isolamento viral, foram detectados os sorotipos DENV2 (75%) e DENV3 (25%). No Rio Grande do Norte foram notificados casos suspeitos de dengue, com incidência de 1.412,1 casos por habitantes, com 35,3% (15.377) dos casos concentrados em Natal. Destaca-se que 73,65% dos 123 municípios do estado apresentaram alta incidência, incluindo todos os municípios de maior porte do Estado. Foram confirmados 362 casos de FHD, sendo 12 com evolução para óbito e 584 casos de dengue com complicação, com 4 óbitos. O DENV2 representou 80% nas amostras positivas no isolamento viral. Em Pernambuco foram registrados casos suspeitos de dengue, com incidência de 476,5 casos por habitantes, com uma concentração de 21,4% (8.678) dos casos em Recife. Dos 185 municípios do estado, 44,32% (82) apresentam alta incidência e 3,78% (7) não notificaram casos autóctones. Foram confirmados 92 casos de FHD, com 9 óbitos. Detectou-se a circulação dos sorotipos DENV1, DENV2 e DENV3, respectivamente, em 11,4%, 25,7% e 62,9% das amostras com isolamento viral. O Estado da Bahia notificou casos de dengue, com uma incidência de 253,9 casos por habitantes. O município de Presidente Dutra, localizado na microrregião de Irecê, com uma população de habitantes, concentra 7,4% (2.659) das notificações do Estado, apresentando taxa de incidência de ,3 casos por habitantes. Dos 417 municípios do estado, 18,22% (76) apresentaram alta incidência e 27,09 (113) não notificaram casos autóctones de dengue. Foram confirmados 94 casos de FHD, sendo 10 com evolução para óbito e 109 casos de DCC, com 4 óbitos. Das amostras encaminhadas para isolamento viral, foram detectados os sorotipos DENV1, DENV2 e DENV3, nas proporções de 13,3%, 40,0% e 46,7%, respectivamente. No Estado de Sergipe foram registrados casos de dengue, com uma incidência de 1.705,3 casos por habitantes, com maior concentração de casos em Aracaju (33,8%). Verificou-se que 93,3% dos municípios apresentaram alta incidência e os 6,67% restantes, média incidência, não havendo municípios com baixa incidência ou silenciosos em Foram

10 confirmados 396 casos de FHD, com 19 óbitos e 755 casos de DCC, com 28 óbitos. Quanto ao sorotipo circulante, detectou-se o DENV3 em 100% das amostras positivas no isolamento viral. Em Alagoas foram notificados casos, com uma incidência de 629,2 casos por habitantes, sendo (37,2%) em Maceió e (10,6%) em Arapiraca. Dos 102 municípios do estado, 53 (51,6%) apresentaram alta incidência e apenas dois municípios, de pequeno porte, não notificaram casos de dengue. Foram confirmados 89 casos de FHD, com 4 óbitos e 111 casos de dengue com complicação, com 10 óbitos. Das amostras positivas para isolamento viral, foram detectados os sorotipos DENV1, DENV2 e DENV3, nas proporções de 3,1%, 31,3% e 65,6%, respectivamente. No Estado da Paraíba foram notificados casos, com uma incidência de 235,2 casos por habitantes sendo que 64 (28,69%) dos municípios apresentaram alta incidência, destes, apenas 3 com população acima de habitantes. Foram confirmados 59 casos de FHD, com 4 óbitos e 48 casos de DCC, com 1 óbito. O sorotipo detectado nas amostras positivas para isolamento viral foi o DENV3. O Estado do Maranhão registrou casos suspeitos de dengue, com incidência de 94,5 casos por habitantes, com maior número das notificações em Imperatriz (19,9%) casos. Dos 217 municípios do estado, 22 (10,13%) apresentaram alta incidência e 67 (30,57%) não notificaram casos de dengue. Foram confirmados 5 casos de FHD, 3 com evolução para óbito. A amostra positiva para isolamento viral detectou o sorotipo 2. O Estado do Piauí notificou casos, com incidência de 162,0 casos por habitantes, sendo (37,3%) casos notificados em Teresina. Dos 223 municípios do estado, 24 (10,76) apresentaram alta incidência e 34,53% estão silenciosos. Foram confirmados 7 casos de FHD, todos com evolução para cura. As amostras positivas para isolamento viral detectaram o DENV3 e o DENV2 em 77,8% em 22,2% das amostras respectivamente.

11 Região Sudeste A Região Sudeste registrou casos de dengue, sendo confirmados casos de FHD, com 107 óbitos e casos de DCC, com 139 óbitos. Em uma análise por unidade federada, comparando o número de casos com o mesmo período de 2007, ocorreu a redução do número de casos no Estado de São Paulo e aumento no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. A partir da semana epidemiológica 15, observa-se a redução gradativa do número de casos notificados em todos os estados da região (gráfico 7). Gráfico 7 Distribuição dos casos notificados de dengue, por semana epidemiológica, segundo UF de notificação, região sudeste, Casos notificados Minas Gerais Espirito Santo Rio de Janeiro São Paulo Semana Epidemiológica Fonte: SES/SVS 1 Dados até semana epidemiológica 48, sujeitos à alteração. O Estado de São Paulo notificou casos confirmados por critério clínico-laboratorial, com incidência de 16,7 casos por habitantes, sendo (17,07%) no município de Araraquara, (14,5%) em Ribeirão Preto e 571 (8,2%) em Moji-Guaçu. Um total de 14 casos de FHD foram confirmados, todos com evolução para cura e 9 casos de DCC, com 2 óbitos. Dos 645 municípios do estado, 7 (1,1%) apresentaram alta incidência e não há notificações em 426 (66,05%) municípios. Os sorotipos circulantes são o DENV2 e o DENV3, detectados, respectivamente, em 41,7% e 58,3% das amostras positivas no isolamento viral.

12 Em Minas Gerais foram notificados casos de dengue, com uma incidência de 393,3 casos por habitantes, com (27,5%) notificações em Belo Horizonte. Dos 853 municípios do estado, 131 (15,35%) apresentaram alta incidência e 263 (30,83%) não notificaram casos de dengue. Foram confirmados 41 casos de FHD, com 4 óbitos e 170 casos de DCC, com 3 óbitos. Em relação aos sorotipos circulantes, foram detectados o DENV1 (0,6%), DENV2 (15,8%) e DENV3 (83,6%) nas amostras positivas no isolamento viral. O Estado do Espírito Santo notificou casos de dengue, com incidência de 996,9 casos por habitantes, concentrados em Cachoeiro do Itapemirim (30,6%), Vila Velha (11,3%), Vitória (8,3%) e Guarapari (7,4%) casos. Do total de municípios do estado, 34 municípios (43,6%) apresentaram alta incidência e apenas 3 (3,84%) não notificaram casos autóctones de dengue. Houve confirmação de 70 casos de FHD, com 6 óbitos e 102 casos de DCC, todos com evolução para cura. A Situação Epidemiológica no Estado do Rio de Janeiro O Estado do Rio de Janeiro notificou casos suspeitos de dengue até a semana epidemiológica 48, o que corresponde a 31,7% dos casos notificados no Brasil, com incidência de 1.586,7 casos por habitantes. O município do Rio de Janeiro concentrou 51,0% dos casos. Dos 92 municípios do estado, 64 (69,6%) apresentaram alta incidência e 7 (7,6%) não notificaram casos autóctones de dengue. Foram registrados casos de FHD, com 97 óbitos e casos de DCC, com 134 óbitos. A faixa etária de 0 a 15 anos concentrou 36% dos óbitos. Foram internados pacientes com dengue no Estado do Rio de Janeiro, sendo que 48,4% das internações ocorreram na faixa etária de menores de 15 anos. O sorotipo predominante no Estado do Rio de Janeiro (figura 3) é o DENV2, isolado em 82,7% das amostras. Este sorotipo foi o único isolado nas amostras procedentes dos municípios de Angra dos Reis, Duque de Caxias, Miguel Pereira e Niterói. No município do Rio de Janeiro, o DENV2 foi isolado em 81% das amostras, assim como em 75% das amostras do município de Belford Roxo. Região Sul A Região Sul notificou casos de dengue, com transmissão autóctone somente no Estado do Paraná. Não houve casos de FHD confirmados na região, sendo o sorotipo DENV3 o único identificado no monitoramento viral. Observa-se a redução gradativa do número de casos notificados em todos os estados da região a partir da semana 14, sendo que, em RS e SC, não houve mais registros de casos importados a partir das semanas 14 e 17, respectivamente (gráfico 8).

13 Gráfico 8 Distribuição dos casos notificados de dengue, por semana epidemiológica, segundo UF de notificação, região sul, Casos notificados Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Semana Epidemiológica Fonte: SES/SVS 1 Dados até semana epidemiológica 48, sujeitos a alteração. O Estado do Paraná registrou casos de dengue, com uma redução de 66,0% quando comparado ao mesmo período de 2007, com incidência de 158,1 casos por habitantes. Os municípios com maior número de notificações são: Londrina (15,9%); Foz do Iguaçu (7,4%) e Maringá (6,1%). Dos 399 municípios do estado, 45 (11,3%) apresentaram alta incidência e 125 (31,3%) não tiveram transmissão. Embora o Estado do Rio Grande do Sul tenha notificado os primeiros casos de dengue autóctone em abril de 2007, em 2008, todos os 779 casos notificados são importados, com uma situação muito mais favorável, quando comparada com O Estado de Santa Catarina continua sem transmissão autóctone de dengue e registrou 722 casos importados, distribuídos em 87 municípios. Os cinco municípios que registraram maior número de notificações são importantes pólos turísticos do Estado: Florianópolis (113 casos), Joinville (101 casos), Blumenau (40 casos), Itajaí (32 casos) e Balneário Camboriú (23 casos).

14 Aglomerados urbanos prioritários para o Programa Nacional de Controle da Dengue Planos de enfrentamento 2008/2009 Considerando o potencial para aumento do número de notificações e a gravidade dos casos de dengue associados ao ressurgimento do vírus DENV2, a Secretaria de Vigilância em Saúde elegeu 13 aglomerados urbanos prioritários que apresentam risco para maior circulação do vírus DENV2 no verão 2008/2009. A partir dessa definição, o Grupo Executivo do Ministério da Saúde agendou uma série de discussões com as Secretarias Estaduais de Saúde e os municípios de maior risco, para discutir planos específicos de enfretamento da dengue, abordando aspectos como a intensificação do combate ao vetor, organização da rede de assistência os pacientes, ações de capacitação de pessoal, mobilização e educação, entre outros. O mapa abaixo ilustra a localização desses aglomerados, bem como a data das reuniões que foram realizadas. Aglomerados urbanos prioritários para o Programa Nacional de Controle da Dengue Planos de enfrentamento 2008/2009 Reuniões: SE: 14 e 15/7 MG: 19 e 20/8 ES: 21 e 22/8 RO: 28 e 29/8 RN: 2 e 3/9 CE: 2 e 3/9 PA: 4 e 5/9 AL: 18 e 19/9 BA: 18 e 19/9 SP: 30/9 e 1/10 GO: 2 e 3/10 RJ: 9 e 10/10 Critério: maior potencial de circulação do tipo 2 da dengue Nesses 13 aglomerados, de acordo com as informações do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), foram notificados em 2008, até a semana epidemiológica 48, casos de dengue o que representa um aumento de 164,1% se comparados com o mesmo período de 2007, quando foram notificados Em relação aos casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) foram notificados casos com 131 óbitos. Estes valores representam 45% dos casos de FHD das unidades federadas de sua abrangência e 70% dos óbitos.

15 A dinâmica de circulação do vírus da dengue em 2008 nesses aglomerados caracteriza-se por uma maior concentração de casos no primeiro semestre de 2008, alcançando o pico de transmissão na semana epidemiológica 14 (abril), com seu período de menor número de notificações na semana epidemiológica 46 (novembro). Nos municípios que compõem esses aglomerados, foram registradas internações por dengue em 2008 (Sistema de Informações Hospitalares, setembro / 2008). A Secretaria de Vigilância em Saúde monitora sistematicamente a ocorrência de casos de dengue em todos os municípios brasileiros, priorizando os municípios desses 13 aglomerados de maior risco. O monitoramento baseia-se no acompanhamento dos casos de dengue notificados semanalmente pelos estados e municípios. A estratégia adotada fundamenta-se na utilização de uma ferramenta epidemiológica que detecta o aumento do número de casos acima do limite esperado em cada período avaliado utilizando uma série histórica de casos notificados de oito anos como referência. Com isso, a título de exemplo, foi possível detectar oportunamente aumento dos casos de dengue nos seguintes aglomerados: Belo Horizonte-MG a partir da semana epidemiológica 36; Goiânia-GO com aumento a partir da semana epidemiológica 33; Salvador-BA na semana epidemiológica 42; Vitória-ES na semana epidemiológica 43. Gráfico 9 - Diagrama de controle, Belo Horizonte-MG, Incidência ( hab) 3 mediana 3 quartil ,5 Sinal de alerta 2 1,5 1 0, Semana epidemiológica de início dos sintomas Fonte: Sinan, 2001 a 2008.

16 Gráfico 10- Diagrama de controle, Goiânia-GO, Incidência ( hab) mediana 3 quartil ,00 Sinal de alerta 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0, Fonte: Sinan, 2001 a Semana epidemiológica de início dos sintomas Gráfico 11 - Diagrama de controle, Salvador-BA, Incidência ( hab) 1,40 1,20 mediana 3 quartil 2008 Sinal de alerta 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, Semana epidemiológica de início dos sintomas Fonte: Sinan, 2001 a 2008.

17 Gráfico 11 - Diagrama de controle, Vitória-ES, Incidência ( hab) mediana 3 quartil ,00 Sinal de alerta 8,00 6,00 4,00 2,00 0, Semana epidemiológica de inicício dos sintomas Fonte: Sinan, 2001 a Esse monitoramento permite o desencadeamento de ações coordenadas entre o Ministério da Saúde, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, de forma oportuna, melhorando consideravelmente a capacidade de resposta do Sistema único da Saúde frente a esse grave problema de saúde pública. Principais Ações Desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, desde o início do ano de 2007, para o combate a dengue em 2008: O Ministério da Saúde desencadeou, em 2007, um processo de avaliação independente do PNCD, com participação de especialistas da Organização Pan-Americana e da comunidade científica, que ratificaram as ações desenvolvidas, afirmando que toda tecnologia disponível no mundo, já validada, para controle do vetor, já está implantada no Brasil; Somente do Teto Financeiro de Vigilância em Saúde, o Ministério da Saúde transferiu recursos para todos os estados e municípios que assumiram a gestão das ações de prevenção e controle de doenças, no montante de R$821,5 milhões; Forneceu inseticidas, biolarvicidas e kits para diagnóstico para todas as Secretarias Estaduais de Saúde; Coordenou e apoiou, em novembro, a realização do Levantamento Rápido de índices de Infestação por Aedes aegypti LIRAa em 164 municípios de maior risco para dengue. O LIRAa permite a identificação das principais áreas de risco em cada município e os principais criadouros do vetor, para direcionar a intensificação das ações de combate;

18 Elaborou e distribuiu 380 mil exemplares do manual Dengue Diagnóstico e Manejo Clínico Adulto e Criança para as unidades de saúde do SUS; Elaborou e distribuiu 350 mil CD-ROM sobre a atenção ao paciente com dengue, em articulação com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB); Elaborou e distribuiu exemplares do manual técnico Dengue Manual de Enfermagem adulto e criança; O Ministério da Saúde enviou correspondência para cada médico e todas as equipes de saúde da família do Brasil, ressaltando a importância do diagnóstico precoce e uma atenção oportuna aos pacientes suspeitos de dengue; Em parceria com o setor privado e o terceiro setor, o poder público desenvolveu e veiculou campanhas educativas e de mobilização em caráter permanente e regionalizada, observando as especificidades locais. Este trabalho iniciou com a veiculação da Campanha Combater a dengue é um dever seu, meu e de todos nós. A dengue pode matar. Exemplos de parcerias: Unilever, Rede McDonald s, Ambev, Cesp, Leroy Merlin, CNI, CEF, Banco do Brasil, Rede Globo, Infraero, Anfarmag, Jornal JB, Rádio Nova Brasil FM, Bandas Musicais, Associação Brasileira de supermercados, SESI, etc; Elaborou um número específico sobre Vigilância em Saúde na série de cadernos de Atenção Básica. O volume de recursos para o combate à dengue, neste repasse do Fundo Nacional de Saúde para os fundos estaduais e municipais de saúde (TFVS), soma cerca de R$ 575 milhões, o que reflete o desafio que temos diante do enfrentamento à doença. Adicionalmente, outros R$ 10,2 milhões foram utilizados para a compra de insumos, como inseticidas e biolarvicidas. A partir do mês de outubro/2008 foram incorporados R$ 128 milhões como recursos adicionais ao TFVS, destinados exclusivamente às ações de controle da dengue para 633 municípios prioritários (acima de habitantes e/ou de fronteiras e/ou turísticos; de regiões metropolitanas; em situação de risco). No total, incluindo as despesas com a aquisição de inseticidas e biolarvicidas, ações de comunicação e mobilização e o pagamento dos salários dos agentes de saúde que foram descentralizados para os estados e municípios, o montante anual de recursos aplicados no Programa Nacional de Controle da Dengue é de R$ 1,08 bilhão. Outros números do esforço federal no combate à dengue: 2,9 bilhões do PAC Saneamento foram alocados para diminuir a incidência de dengue; agentes de campo foram cedidos aos estados e municípios;

19 R$ 55 milhões/ano transferidos adicionalmente para contratação adicional de agentes de campo, sendo agentes contratados em 587 municípios; 122 laboratórios para diagnóstico, em todas as UF; 2 laboratórios de fronteira para monitorar a entrada de novos sorotipos virais; 4 laboratórios sentinelas (Fortaleza-CE, Recife-PE, Marília-SP e Rio de Janeiro-RJ) para monitorar a resistência dos inseticidas em municípios sentinelas; veículos, 997 nebulizadores, 827 pulverizadores, 477 microscópios e 385 microcomputadores, para fortalecer a infra-estrutura de estados e municípios; 323 ECOPONTOS implantados, em 21 das 27 UF, em articulação com a iniciativa privada, para recolhimento e destino adequado de pneus; 31 consultores contratados para assessoramento direto às Secretarias estaduais de Saúde; 40 milhões investidos em campanhas publicitárias com veiculação nacional em rádio, TV e mídias exteriores. Ações desenvolvidas para o período inter-epidêmico Como um dos principais problemas de saúde pública do país, no qual o clima tropical é altamente favorável ao Aedes aegypti, cujo ovo permanece viável por até mais de um ano nos criadouros, a continuidade das ações de prevenção e combate ao vetor são fundamentais para que, ao chegar o período de transmissão mais intensa (novembro a maio), os índices de infestação sejam os menores possíveis, reduzindo a possibilidade da ocorrência de epidemias. Com esse objetivo, foram enviados pelo Ministério da Saúde cadernos sobre a situação da dengue a todos os governadores, enfatizando a importância da prioridade política para as ações intersetoriais de controle, como a integração e participação das áreas de educação, abastecimento regular de água, limpeza urbana, meio ambiente, turismo, justiça, entre outras. Além disso, o Ministro da Saúde fortaleceu a comunicação direta com todos os governadores, além de envio de aviso a todos. Reuniu-se presencialmente com todos os governadores dos estados da Região Nordeste, no dia 30 de abril, em Maceió, assim como os governadores da Região Norte, no dia 6 de maio, em Brasília, nas quais as questões ligadas ao controle da dengue foram detalhadas. No dia 17 de junho foi realizada uma reunião com o Comitê Técnico de Assessoramento e Acompanhamento do Programa Nacional de Controle da Dengue, para discutir a situação epidemiológica e as medidas a serem implementadas, considerando o aumento da circulação do DENV2 no país e ainda, a existência de municípios onde esse sorotipo ainda não foi reintroduzido, o que infere a possibilidade da ocorrência de novas epidemias. As reuniões do Comitê ocorrem, em média, a cada 45 dias.

20 No dia 14 de julho, no Estado de Sergipe, foi iniciado um processo de revisão e elaboração de planos para o enfrentamento da dengue em 13 regiões metropolitanas de 12 unidades federadas, por intermédio do trabalho conjunto entre as três esferas de governo (Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde). Essa medida é de grande importância para estruturação das ações de prevenção, controle e assistência aos pacientes com dengue, sendo priorizados os estados com maior potencial de disseminação do DENV2, sorotipo que esteve diretamente ligado às epidemias mais graves no primeiro semestre de Está sendo atualmente veiculada em todos os meios de comunicação a campanha educativa: Brasil Unido Contra a Dengue. Outra prioridade é a integração com a atenção básica nos municípios, apoiados pelos estados, com a finalidade de estabelecer procedimentos que permitam que os agentes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e Programa de Saúde da Família (PACS/PSF) trabalhem de maneira integrada com agentes de controle da dengue. Para intensificar o desenvolvimento de ações intersetoriais, foi instituído em 10 de outubro de 2008 (portaria nº 2.144), o Grupo Executivo Interministerial, coordenado pelo Ministério da Saúde e integrado pelos Ministérios das Cidades, Defesa, Educação, Integração Nacional, Justiça, Meio Ambiente, do Turismo, Civil da Presidência da República e Secretaria de Comunicação Social. Foi também ampliada, em conjunto com as Secretarias Estaduais de Saúde, a assessoria e visitas de supervisão técnica às capitais de municípios das regiões metropolitanas, com o objetivo de discutir, apoiar e implantar medidas visando à melhoria das ações de prevenção e controle da dengue. Conclusão e recomendações para as três esferas de governo O controle da dengue dá-se essencialmente no nível coletivo e exige um esforço de toda a sociedade, independente da classe social, credo ou raça. O compartilhamento de responsabilidades e integração de esforços de todos nós brasileiros é a principal arma contra essa doença, que se não mata, debilita causando prejuízos à saúde, ao trabalho e a economia nacional.

21 O quadro evidenciado, e previamente alertado pelas autoridades sanitárias, caracterizado pelo aumento da gravidade dos casos, com ocorrência de óbitos nos faz recomendar fortemente as seguintes providências: Revisar e adequar, imediata e precocemente, os planos de contingência da assistência aos pacientes, para manter-se a meta de evitar a ocorrência de óbitos no próximo período epidêmico; Garantir a continuidade do treinamento de médicos e enfermeiros em diagnóstico e manejo clínico de dengue; Adequar o quantitativo de agentes de campo e supervisores, visando o cumprimento das metas bimestrais de visita casa a casa; Intensificar as atividades educativas e de mobilização nos períodos de maior ocorrência de casos; Utilizar os sistemas de informação existentes para planejar e readequar as ações de controle; Implantar o LIRAa na rotina dos serviços; A necessidade da organização das ações intra-setoriais, contemplando os 10 eixos de intervenção do PNCD. Garantir a continuidade das ações de prevenção e controle da dengue no período de transição das administrações municipais, considerando que, caso ocorram descontinuidades no conjunto de ações, que incluem a visita dos agentes aos domicílios, a população de Aedes aegypti cresce muito rapidamente, o que aumenta, de forma significativa, o risco da ocorrência de epidemias.

22 Tabela 1: Casos Notificados de Dengue Clássico e Confirmados para Febre Hemorrágica da Dengue e Óbitos, por Unidade Federada (UF) de Residência, Brasil, janeiro a junho de 2008 (1) DENGUE: TOTAL DE CASOS NOTIFICADOS POR MÊS E POR UNIDADE FEDERADA, BRASIL (1) REG/UF JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV TOTAL CASOS ÓBITOS CASOS ÓBITOS BRASIL NORTE RO AC AM RR PA AP TO NORD MA PI CE RN PB PE AL SE BA SUD MG ES RJ SP(2) SUL PR SC (3) RS (3) C. OEST MS MT GO DF Fonte: SVS/SES (1) Dados até a semana epidemiológica 48, sujeitos à alteração. (2) Casos confirmados autóctones (3) Casos importados (4) Casos confirmados SI = Sem informações FHD (4) DCC (4)

23 Tabela 2: Comparativo dos casos notificados de dengue por Unidade Federada, janeiro a dezembro, (1) Casos Notificados de Dengue Comparação UF JANEIRO - NOVEMBRO* INCIDÊNCIA** * % Variação Norte ,82 313,2 497,3 RO ,18 188,1 496,8 AC ,75 218,5 388,4 AM ,73 88,7 317,4 RR ,13 560, ,3 PA ,65 193,1 329,5 AP ,63 864,5 340,4 TO , , ,1 Nordeste ,22 279,4 497,9 MA ,35 232,5 94,5 PI ,86 424,8 162,0 CE ,87 477,9 792,7 RN ,26 464, ,1 PB ,24 250,8 235,2 PE ,61 373,4 476,5 AL ,65 394,1 629,2 SE ,28 87, ,3 BA ,23 63,3 253,9 Sudeste ,33 241,9 458,0 MG ,82 210,5 393,3 ES ,34 304,5 996,9 RJ ,21 393, ,7 SP(1) ,41 194,2 16,7 Sul ,41 183,5 65,3 PR ,08 464,4 157,5 SC(2) ,19 10,5 11,9 RS ,17 11,5 7,0 Centro Oeste ,95 817,9 474,8 MS , ,0 197,3 MT ,70 648,2 390,9 GO ,66 255,5 768,1 DF ,90 85,2 137,1 Total ,17 290,6 416,0 Fonte: SVS/SES (1) Casos confirmados autóctones (2) Casos importados * Dados até a semana epidemiológica 48, sujeitos à alteração ** Incidência por habitantes

24 Tabela 3: Monitoramento viral por Unidade Federada, Brasil, 2008 (1) Estados Isolamento Viral 2008* Realizados Positivos DENV 1 DENV 2 DENV3 Acre Alagoas Amapá 10 0 Amazonas Bahia Ceara Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Para Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul 27 0 Rondônia 6 Roraima Santa Catarina 30 0 São Paulo Sergipe Tocantins Total Fonte: LACEN Estaduais, Coordenação Geral de Laboratórios, Instituto Evandro Chagas. * Dados até 30 de novembro de Tabela 4: Taxas de Incidência dos Casos Notificados de Dengue por Região de Residência, Brasil, REGIÕES JANEIRO - NOVEMBRO* Casos 2007 Casos 2008 % Incidência 2008 Estrato Norte ,82 497,3 Alta Nordeste ,22 497,9 Alta Sudeste ,33 458,0 Alta Sul ,41 65,3 Baixa Centro Oeste ,95 474,8 Alta Total Brasil ,17 416,0 Alta Fonte: SVS/SES (Dados até SE 39, sujeitos à alteração).

25 Figura 1: Incidência de Dengue por Município de Residência, Brasil, 2008*. Fonte: SVS/SES. *Dados até SE 39, sujeitos à alteração. Os Estados de SC e RS não apresentaram casos autóctones em Figura 2: Incidência de Dengue por Município de Residência, Brasil, 2007*. Fonte: SVS/SES. * O Estado de SC não apresentou casos autóctones em 2007.

26 ANEXO I Definições de casos utilizados pela Vigilância Epidemiológica / CGPNCD Definição de caso confirmado de febre hemorrágica da dengue (FHD) É o caso confirmado laboratorialmente e com todos os critérios presentes a seguir: a) febre ou história de febre recente de sete dias; b) trombocitopenia (<= /mm 3 ou menos); c) tendências hemorrágicas evidenciadas por um ou mais dos seguintes sinais: prova do laço positiva, petéquias, equimoses ou púrpuras, sangramentos de mucosas do trato gastrintestinal e outros; d) extravasamento de plasma devido ao aumento da permeabilidade capilar, manifestado por: hematócrito apresentando aumento de 20% sobre o basal na admissão; queda do hematócrito em 20%, após tratamento adequado; presença de derrame pleural, ascite e hipoproteinemia. Definição de caso de dengue com complicações (DCC) É todo caso que não se enquadra nos critérios da OMS de FHD e quando a classificação de dengue clássica é insatisfatória. Nessa situação, a presença de um dos achados a seguir caracteriza o quadro: alterações graves do sistema nervoso; disfunção cardiorrespiratória; insuficiência hepática; plaquetopenia igual ou inferior a /mm 3 ; hemorragia digestiva; derrames cavitários; leucometria global ou inferior a 1.000/mm 3 ; óbito. Manifestações clínicas do sistema nervoso, presentes tanto em adultos como em crianças, incluem: delírio, sonolência, coma, depressão, irritabilidade, psicose, demência, síndrome de Reye, síndrome de Guillain-Barré e encefalite. Podem surgir no decorrer do período febril ou mais tardiamente, na convalescença.

27 Lista de telefones e da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue Nome Telefone CGPNCD dengue@saude.gov.br Coordenador Giovanini Coelho giovanini.coelho@saude.gov.br Área Administrativa Adelma Oliveira Ângela Cardozo Joscélio Silva Luiz Paulo Pereira Área Técnica Ana Paula Silva Cristiane Pujol Cristiana Jardim Fábio Gaiger Ima Braga Julianna Takarabe Livia Vinhal Márcia Costa O. Mendes Maria do Socorro F. Gadelha Paulo César Silva Roberta Gomes Carvalho Sulamita Suely Esashika Vaneide Pedi Fax: Endereço: Esplanada dos Ministérios - Bl. G Ministério da Saúde - Ed. Sede sala 137 CEP: adelma.oliveira@saude.gov.br angela.cardozo@saude.gov.br joscelio.silva@saude.gov.br luiz.pereira@saude.gov.br anap.silva@saude.gov.br cristiane.pujol@saude.gov.br cristiana.jardim@saude.gov.br fabio.gaiger@saude.gov.br ima.braga@saude.gov.br julianna.takarabe@saude.gov.br livia.vinhal@saude.gov.br marcia.mendes@saude.gov.br maria.fontes@saude.gov.br paulo.cesar@saude.gov.br roberta.carvalho@saude.gov.br sulamita.barbiratto@saude.gov.br suely.esashika@saude.gov.br vaneide.pedi@saude.gov.br

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