Dependência Química. Sílvia Leite Pacheco

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dependência Química. Sílvia Leite Pacheco"

Transcrição

1 Dependência Química Sílvia Leite Pacheco Psicóloga Clínica com atuação em Terapia Cogni;vo Comportamental; Psicoterapeuta Cogni;va da Clínica Alamedas; Pesquisadora da UNIAD/UNIFESP; Docente de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; Conselheira em Dependência Química pela UNIFESP; Especialista em Dependência Química pela UNIFESP;.Mestranda em Ciências da Saúde pelo Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. CRP: 06/ sl-

2 O Que é Dependência Química Doença (Bio,Psico- social) crônica e recorrente Fatores biológicos gené;ca e resistência as uso da substância. Fatores sociais: baixa escolaridade, exclusão social, família desestruturada, ambientes permissivos, es]mulo ao consumo. Fatores Psicológicos: doenças psiquiátricas associadas (comorbidades), abuso na infância, consumo como forma de resolução de conflitos, apreço pelos efeitos vivenciados.

3 O que leva o indivíduo a usar drogas? Curiosidade Influência de amigo Vontade Dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações dieceis Busca por sensações de prazer Tornar - se calmo Servir de es;mulantes Facilidades de acesso e obtenção

4 Diferença entre Uso, Abuso e Dependência USO: geralmente se restringe ao consumo dito recreacional; ABUSO: padrão mal- adapta;vo de consumo, manifestado por consequências em vários âmbitos da vida do indivíduo; DEPENDÊNCIA: o uso da substância se torna prioridade na vida do indivíduo em detrimento do resto.

5 CRITÉRIOS PARA DEPENDÊNCIA DE SUBSTÂNCIA Forte desejo ou compulsão Dificuldade na capacidade de controlar a ingestão Tendência para aumentar doses tolerância Síndrome de abs;nência Uso de substâncias psicoa;vas para atenuar sintomas de abs;nência Estreitamento do repertório pessoal de consumo Persistência no consumo, apesar da evidência de manifestações danosas Retorno ao uso das substância leva rapidamente ao quadro anterior

6 O que são drogas? Droga é qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.

7 O que são drogas psicotrópicas? Psico: palavra grega relacionada ao psiquismo (o que sen;mos, fazemos, pensamos); Trópico: relacionada ao termo tropismo (ter atração por);

8 Classificação das drogas Drogas es;mulantes; Drogas depressoras (Depressores do Sistema Nervoso Central); Drogas perturbadoras (alucinógenas);

9 Drogas Depressoras Len;fica ou diminui a a;vidade do cérebro e possui também alguma propriedade analgésica; Pessoas sob o efeito de tais substâncias tornam- se sonolentas, lerdas e desconcentradas. Álcool Benzodiazepínicos (tranqüilizantes ou calmantes) Barbitúricos (soníferos) Opiáceos analgésicos opióides Inalantes

10 Drogas EsSmulantes aumento da a;vidade cerebral; aumento da vigília, da atenção, aceleração do pensamento e euforia; usuários tornam- se mais a;vos, ligados ; Cocaína Ecstasy Anfetaminas Crack

11 Alucinógenas: Drogas Perturbadoras relacionadas à produção de quadros de alucinação ou ilusão; não possuem u;lidade clínica (como os calmantes); não podem ser u;lizadas legalmente (como o álcool, o tabaco e a cafeína);

12 não aceleram ou len;ficam o SNC (mudança é qualita;va); cérebro passa a funcionar fora do seu normal e sua a;vidade fica perturbada. Maconha Skank Haxixe

13 Efeitos e sinais do uso indevido do Álcool e outras drogas

14 ÁLCOOL O alcoolismo é um grave problema de saúde pública no Brasil; Mesmo quando não há dependência química, um número grande de pessoas enfrenta problemas relacionados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, como acidentes de trânsito, situações diversas de violência, perda de emprego, etc.

15 O álcool é uma droga depressora do Sistema Nervoso Central. Geralmente começa- se a fazer uso de bebidas alcoólicas cedo, entre o início e meio da adolescência, com grupo de amigos ou em casa.

16 Estágios do uso do álcool O mesmo padrão de uso e abuso existente para o álcool também ocorre com outras drogas. Especialistas notaram as seguintes fases do uso de álcool: Estágio 1: é a fase da experimentação na qual pode haver forte pressão social para consumir álcool para se diver;r e fazer parte do grupo. O uso acontece mais nos finais de semana e normalmente não há nenhuma mudança de comportamento entre os usos. Estágio 2: é a fase da busca a;va pelo álcool. O álcool é usado para promover sensações agradáveis durante períodos de estresse. O uso ocorre também durante a semana. A pessoa pode sofrer mudanças de comportamento, tais como:

17 Aumento do tempo gasto sozinho; Declínio na comunicação com os membros da família, e tendência ao isolamento Mudanças no vestuário e aparência Mudanças na escolha de amigos Envolvimento em brigas constantes Maus hábitos de sono e falta de energia Hábitos alimentares irregulares Olhos vermelhos Alterações de humor, como irritabilidade e depressão Tenta;va de suicídio

18 Álcool A presença de alguns desses sintomas é normal na adolescência e, isoladamente, não significa que a pessoa esteja fazendo uso de álcool. Entretanto, uma combinação de qualquer um dos sintomas acima podem sinalizar algum problema. Estágio 3: é a fase da preocupação com o álcool. Há uma perda quase total de controle sobre o uso. As tenta;vas de limitar o uso do álcool, nesta fase, podem causar sintomas de abs;nência como: mau humor, depressão e irritabilidade.

19 Por que as pessoas bebem? Curiosidade: os jovens escutam que ficar bêbado é diver;do e querem descobrir por si próprios; A bebida é vista como um rito de passagem ; algo para ser experimentado no caminho para a vida adulta; Para ser aceito no grupo de amigos que já estão u;lizando o álcool; Para sen;r- se relaxado e aumentar a auto- confiança; Como fuga de problemas como depressão, conflitos familiares, problemas na escola ou com a namorada ou namorado; Para embriagar- se ( Binge ). Os jovens, muitas vezes, bebem para passarem dos limites até ficarem fora de controle.

20 Efeitos agudos Quando consumido em grande quan;dade provoca: Dor de cabeça Náuseas Tremores e vômitos Prejuízo na coordenação motora, na memória e na capacidade de concentração Insuficiência respiratória Coma e morte. O consumo moderado promove: Euforia e desinibição Diminuição da capacidade de julgamento crí;co, da concentração e dos reflexos Motores Instabilidade do humor.

21 O uso prolongado do álcool pode trazer sérias conseqüências à saúde, tais como: Doenças do egado, coração e do sistema diges;vo Perda de ape;te Deficiências vitamínicas Impotência sexual Irregularidades do ciclo menstrual.

22 Cocaína Classificada como droga es;mulante, a cocaína é extraída das folhas do arbusto da coca. Após passar por um processo de refinação chega- se ao produto final com aspecto de um pó branco e cristalino. Formas de consumo A cocaína pode ser consumida de diferentes formas: Oral Intranasal Injetável No Brasil, a forma mais comum de consumo é a por via nasal, ou seja, pela aspiração da droga sob a forma de pó (ou farinha como também é chamada entre os usuários).

23

24 Ao ser inalada pode provocar: Coriza Rinite Inflamação e ulceração na mucosa nasal Alguns consumidores chegam a injetar a droga diretamente na corrente sangüínea, o que eleva consideravelmente o risco de uma parada cardíaca irreversível e de contrair doenças contagiosas, principalmente, DSTs e AIDS.

25 cocaína

26 Efeitos agudos Logo após o uso da substância o indivíduo sente- se e apresenta- se: Desperto; Eufórico; Inquieto (fala e se mexe muito); Desinibido; Autoconfiante (capaz de vencer qualquer desafio); Tem sensações de poder e de bem- estar;

27 Ausência de medo Excitado esica, mental e sexualmente Perda do ape;te Insônia Delírios Os sen;mentos de euforia e confiança causados pela cocaína podem facilmente se transformar em irritabilidade, agressividade e confusão. O uso dessa substância provocam alterações no Sistema Cardiovascular, tais como: Aumento na frequência dos ba;mentos cardíacos Aumento da pressão arterial 3/11/13 27

28 E no Sistema Nervoso Central, tais como: Tremores Tiques Sudorese Sensação de dormência na boca (anestesia) Euforia Ansiedade Estado de alerta exacerbado Pupilas dilatadas Desmaio Tontura

29 Efeitos Crônicos Os efeitos crônicos da cocaína são ainda mais graves do que os efeitos agudos e podem causar: Depressão com risco de suicídio Desmo;vação Irritabilidade Crises de pânico Paranóia (o indivíduo acredita ser perseguido, mesmo confrontado com a inexistência de evidências reais) Dificuldade para cumprir obrigações sociais Abandono de a;vidades ocupacionais (p.ex. perda de emprego) Irritabilidade, agressividade e inquietação Há evidências de que o uso prolongado de cocaína prejudica a mosvação do indivíduo, afastando- o dos interesses sociais, familiares, emocionais e profissionais para se concentrar apenas na droga.

30 Maconha Classificada como droga perturbadora, a maconha é uma planta (Cannabis Sa1va) que cresce em vários lugares do mundo. Seu agente a;vo (resina que envolve a folha) é o THC (delta- 9- tetrahidrocanabinol) sendo o principal responsável por seus efeitos psicoa;vos. Segundo a Secretária Nacional An;drogas (SENAD), é a segunda droga mais u;lizada entre os estudantes (exceto álcool e tabaco), e a droga ilegal mais usada em nosso país.

31 Como é usada? A maconha pode ser consumida na forma de cigarro (ou baseado, beck, como também é chamado entre os usuários) na qual as folhas secas são enroladas em papel de cigarro ou de seda e fumadas, esta é a forma mais comum de u;lização da droga. Outra forma de consumo se dá por meio da ingestão de alimentos preparados com a erva.

32 Efeitos Agudos e Crônicos Algumas pessoas não sentem nada quando provam maconha pela primeira vez. Outras podem sen;r- se intoxicadas e/ ou eufóricas (alegres). Normalmente as pessoas que fazem uso da substância apresentam grande interesse por es]mulos visuais, audi;vos ou sabor, que de outra maneira seriam comuns.

33 Os eventos triviais podem parecer muito mais interessantes ou engraçados. O tempo parece passar lentamente e, às vezes, a droga faz com que a pessoa sinta muita sede e fome.

34 Efeitos da Maconha: Olhos avermelhados Dilatação da pupila Aumento do ape;te Boca seca Voz pastosa (mole) Ver;gens Náusea Alucinações visuais e audi;vas Desorientação mental Delírios

35 Há evidencias de que o uso prolongado (crônico) de maconha acarreta: Apa;a Dificuldade de concentração Desinteresse em cumprir a;vidades diárias Tendência ao isolamento. Mudanças emocionais Instabilidade de humor Memória prejudicada

36 Haxixe (Derivado da maconha) Originário de uma resina dourada e viscosa que se instala nas folhas da planta da maconha, o haxixe tem maior concentração de THC e por isso seus efeitos sobre o organismo, apesar de semelhantes ao da maconha, são mais intensos. Pode ser usado na forma de cigarro ( mais freqüente) ou colocado em cachimbo ou narguilé. (Ilustrações: fotos do Haxixe)

37

38 Skank ( super maconha ) É uma substância produzida em laboratório a par;r das flores, frutos e folhas prensados da maconha. O skank é o cruzamento de variedades da planta e contém concentrações de THC (principio a;vo e alucinógeno da maconha) muito superiores ao da mesma. Os efeitos são os mesmos da maconha, porém de maior intensidade.

39 Maconha O uso de maconha pode antecipar esquizofrenia em indivíduos vulneráveis, da mesma forma que os portadores de esquizofrenia podem fazer uso da maconha para aliviar o desconforto do transtorno ou dos efeitos colaterais de medicamentos.

40 Crack É uma droga essmulante produzida a par;r da mistura da cocaína com bicarbonato de sódio ou amônia e água des;lada. Essa mistura resulta em grãos ou pedras que são colocados em cachimbos para serem fumados. Dessa forma se torna mais econômica não havendo necessidade do uso de seringas. O crack tem baixo custo tornando seu consumo mais atraente

41

42 O poder do crack em gerar dependência é grande, pois sua ação no cérebro é muito rápida e intensa. Da mesma forma que o efeito é rápido, sua duração também dura poucos minutos (5 a 10 minutos). Com um forte prazer, a pessoa tem urgência em repe;r o comportamento de uso com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substancia, fazendo com que seja necessário doses cada vez maiores da droga para obter os mesmo efeitos. Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, o crack tem sido cada vez mais u;lizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisi;vo, como há alguns anos.

43 Os prejuízos causados pelo crack são iguais aos da cocaína, sendo que a pessoa fica mais exposta a contrair doenças pulmonares e circulatórias.

44 O crack sendo uma droga que causa dependência mais rápida pode destruir em menos tempo a vida de uma pessoa levando a morte. (Ilustração: colocar esses os dizeres em nuvem com cor e letra destacadas) O tratamento para os usuários de crack é urgente e emergencial. Os familiares dificilmente conseguem tratar sem o suporte da equipe de saúde e na maioria das vezes sem internação

45 DROGAS CONTEMPORÂNEAS GHB (Ácido Gama hidroxibujrico) GHB é um líquido inodoro e incolor levemente salgado que contém um ácido (Gama- hidroxi- bu]rico). É também encontrado em cápsulas e em pó, solúvel na água ou em outras bebidas. A droga foi sinte;zada nos anos 60 para ser u;lizado em hospitais como anestésico, mas o uso foi suspenso devido aos seus efeitos colaterais. É um depressor do sistema nervoso central que reduz a velocidade das funções do corpo.

46 Efeitos do uso da substância: Náusea Vômito Ver;gens Distúrbios visuais Diminuição da frequência cardíaca Hipotemia (temperatura do organismo muito abaixo do normal) Hipotensão (pressão baixa) Depressão respiratória. Enxaquecas. Delírio Sonolência Diminuição do nível da consciência Desinibição Sensação de bem- estar Relaxamento Convulsões Sem comprovação cien]fica, é usado como es;mulador do crescimento da massa muscular O indivíduo pode sen;r mais energia O GHB pode causar intoxicações intensas mesmo em pequenas doses. Dosagens mais elevadas e a combinação com álcool podem levar ao óbito.

47 KETAMINA Ketamina é uma droga sinté;ca também conhecida com special K ou vitamina K com efeito psicotrópico. É um anestésico que pode ser u;lizado em forma de pó ou líquido. Quando é u;lizada sob a forma de pó, a substância pode ser cheirada. O pó também pode ser fumado se colocado em cigarros de maconha ou tabaco. Outra forma de administrá- la é misturando com água e injetando- a no músculo (armazenada em ampolas). Há também em forma de pílulas para ser administrada via oral. A Ketamina é uma substância lícita que é permi;da apenas para ser ministrada por profissionais da saúde como os médicos e médicos veterinários (é muito u;lizada como anestésico nos animais em situações cirúrgicas). Seus efeitos duram cerca de duas horas.

48 Alguns efeitos da ketamina: Naúsea Ver;gem Vômitos Diarréia Baixa de temperatura Problemas respiratórios Entorpecimento (baixas doses) Alucinações Dificuldade em controlar movimentos e sen;mentos Pensamento aéreo Tendência a tropeçar Retardamento das sensações e reflexos Possibilidade de sensações eró;cas Aumento de sociabilidade Aumenta a pressão arterial, podendo levar a um infarto do miocárdio.

49 ANFETAMINAS São drogas sinté;cas e es;mulantes que fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas elétricas, acesas, ligadas, com menos sono e menos ape;te. É chamada de rebite" principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso. Também é conhecida como bolinha por estudantes que passam noites inteiras estudando. E por pessoas que costumam fazer regimes para emagrecimento sem o acompanhamento médico.

50 Está presente em medicamentos sob prescrição médica, sendo seu uso rigorosamente controlado devido ao risco de dependência e de efeitos colaterais. Além do uso médico controlado, as anfetaminas são usadas ilegalmente como droga es;mulante e doping. É comercializada por laboratórios na forma de remédio com diferentes nomes fantasia.

51 Quando essa substância é usada constantemente, a pessoa começa a perceber com o passar do tempo que a droga faz a cada uso menos efeito. Dessa forma, em busca do efeito desejado, necessita aumentar as doses.

52 A anfetamina não acarreta conseqüências apenas no cérebro. Ela pode causar: Aumento do número de ba;mentos do coração (taquicardia); Aumento da pressão sanguínea; Afetar os olhos, dilatando a pupila. Importante frisar que a anfetamina leva o organismo a reagir além de suas capacidades, desempenhando esforços excessivos. Ao interromper o uso da substância, a pessoa sente uma significa;va falta de energia, podendo ficar deprimida.

53 ECSTASY O Ecstasy é uma droga sinté;ca, cujo princípio a;vo é uma substância chamada me1lenodioximetanfetamina, que pode ser abreviada de MDMA, que é um ;po de es;mulante. É classificado como um alucinógeno e atua no cérebro controlando duas substâncias: a dopamina, que interfere nas dores, e a serotonina, que está ligada às sensações de prazer. A combinação das duas deixa a pessoa muito mais eufórica, confiante e sociável.

54

55 Formas de consumo É vendido geralmente em comprimidos e consumido por via oral, embora também possa ser injetado ou inalado na forma de pó. Pode apresentar diversos aspectos, tamanhos e cores, de forma a tornar- se mais atra;vo e comercial. No Brasil, teve seu pico de surgimento na década de A;nge um publico de adultos jovens, com formação escolar, inseridos no mercado de trabalho, pertencentes às classes sociais mais abastadas e usuários de outras drogas.

56 Efeitos Físicos e Psíquicos Entre os efeitos esicos causados após a ingestão da droga estão: Taquicardia Aumento da pressão sanguínea Boca seca Perda do ape;te Dilatação das pupilas Dificuldade em caminhar Reflexos exaltados Vontade de urinar Tremores Sudorese (suor excessivo) Câimbras ou dores musculares Tensão maxilar Bruxismo (ranger os dentes).

57 Efeitos psíquicos do ecstasy Aumento da autoconfiança, da comunicação e da sensibilidade Euforia Bem estar Despreocupação Perda da noção de espaço Aumento da percepção para sons e cores Aumento do estado de alerta Maior interesse sexual Aumento da sensação de proximidade e in;midade com terceiros, daí a sua popularidade como a pílula do amor.

58 O Uso constante da droga pode causar: Morte de células cerebrais Perturbações mentais Falta de memória Perda do autocontrole Síndrome do pânico Depressão Ansiedade Desidratação Alucinações (ouvir vozes) Paranóias Despersonalização Impulsividade Dificuldade para tomar decisão Insônia.

59 INALANTES Os inalantes são substâncias química voláteis (vaporizam para a forma gasosa em temperatura ambiente) e quando inalados podem intoxicar. A substância vai para os pulmões segue para a corrente sangüínea e a;nge o cérebro em segundos, podendo acarretar sensação de euforia e alucinações.

60 Formas de apresentação dos inalantes Os inalantes podem apresentar- se de várias formas. Nem sempre são produtos ilícitos, visto que também são encontrados em produtos de uso domés;co e profissional, como ;ntas spray e fluidos de limpeza Outras substâncias inalantes são: solventes (verniz, esmalte, cola, removedor, líquido corre;vo, gasolina, ;nta spray, desodorante e fixador de cabelo) e gases (de isqueiro, de cozinha, anestésicos e aerossóis

61 Efeitos agudos Os efeitos dos inalantes costumam durar poucos minutos, no entanto quando a substância é inalada repe;das vezes, o seu efeito prolonga- se por horas e surgem sintomas agudos do abuso, semelhantes aos do uso do álcool.

62 Alguns sintomas: Desinibição Fraqueza muscular Falta de coordenação Tonturas Desorientação Perda dos reflexos Problemas nos rins e egado Diminuição do fluxo de oxigênio para o cérebro levando à morte de neurônios Perda de memória e concentração Parada cardíaca e distúrbios do ritmo cardíaco Sufocação podendo levar ao óbito Por serem produtos altamente tóxicos podem levar o usuário à morte dentro de poucos minutos em uma única vez de consumo prolongado

63 TABACO Tabaco é o nome de uma planta originária da América do Sul, da qual é extraída a substância chamada nico;na. O tabaco é uma droga es;mulante e por isso a pessoa tem um aumento em seu estado de alerta. A nico;na é u;lizada na forma de cigarro sendo absorvida pelo pulmão, mas também pode ser absorvida pela mucosa bucal se o tabaco for mascado.

64 Durante o consumo, a pessoa introduz no organismo mais de 4700 substâncias tóxicas. Entre elas estão: Nico;na Alcatrão Veneno para matar insetos Monóxido de carbono (igual ao gás venenoso que sai do escapamento de automóveis) Agrotóxicos e substâncias radioa;vas

65 A primeira experiência pode causar: Náuseas Dores de cabeça Mal estar

66 Porém, o indivíduo logo se adapta a esses sintomas que acabam desaparecendo. Com a con;nuidade do uso e sem os sintomas desagradáveis, a pessoa acaba adquirindo tolerância à droga e passa a consumi- lá com mais frequencia até alcançar a síndrome da dependência.

67 Algumas doenças crônicas causadas pelo uso da substância: Doenças coronarianas (o tabaco é um grande fator de risco para os ataques cardíacos) Câncer de pulmão, laringe, esôfago e boca Bronquite crônica Enfisema pulmonar Infecções respiratórias, entre outras doenças.

68 Algumas complicações psiquiátricas: Os dependentes da nico;na têm maior probabilidade de se envolverem com o uso problemá;co de álcool, com drogas ilícitas, problemas com depressão e transtornos de ansiedade. Para tratamentos da dependência de tabaco, algumas técnicas medicamentosas e psicoterapêu;cas têm se mostrado eficientes. O uso de estratégias mo;vacionais com o cliente para mostrar- lhe as vantagens e desvantagens do uso da substância é uma forma de incen;vá- lo a iniciar um tratamento

69 O Tratamento da dependência Química e as terapias cogni;vo comportamentais.

70 A Dependência Química e o Modelo CogniSvo de Aaron Beck O modelo cogni;vo proposto por Aaron Beck considera o uso de substâncias uma estratégia compensatória que tem a função de eliminar e neutralizar crenças disfuncionais básicas e centrais a respeito de si, do outro, do mundo e das relações entre estes.

71 O uso constante leva ao desenvolvimento de um grupo de crenças muito próprias a respeito das substâncias químicas. Essas crenças, compõem a sub cultura do consumo e formam os fatores de risco para o uso.

72 Quando um indivíduo com crenças disfuncionais sobre si mesmo entra em contato com substâncias psicoa;vas, um segundo grupo de crenças mais específicas relacionadas ao uso pode se desenvolver, tais como só consigo aliviar a ansiedade bebendo um pouco ou usando cocaína, eu me torno mais sociável. Essas crenças desencadeiam a busca e uso da substância.

73 A terapia cogni;va obje;va modificar e reestruturar as crenças disfuncionais, diminuindo o craving e interrompendo o uso ou a recaída.

74 Estrutura das sessões Primeira sessão: apresentar- se ao paciente e acolhê- lo. Iniciar a avaliação inicial (busca de dados relevantes fazendo com que o paciente fique à vontade para dizer o que mais necessita). A avaliação inicial pode durar até 3 sessões.

75 Avaliação Inicial: queixa principal; quais são as substâncias u;lizadas? qual é o padrão de uso? qual foi a úl;ma vez que ele usou? onde estava? O que havia acontecido antes? você consegue lembrar- se o que estava pensando naquele momento? você se lembra das consequências posi;vas e nega;vas do uso da droga?a

76 como era a vida do paciente antes do consumo? como o uso inicial causou abuso ou dependência? O que está impedindo o paciente de ser capaz de parar com o uso? quais foram as crenças que ele desenvolveu em relação as drogas? você já recebeu tratamento da dependência química? você já conseguiu ficar abs;nente? quais são seus pontos fortes e as suas vulnerabilidades?

77 História do consumo da droga Idade, quan;dade e droga de preferência em cada época de sua vida; Marcos na sua vida que possam ter interferido no inicio de uso ou de manutenção; Houve internação Padrão de consumo de cada droga

78 Enfa;zar a necessidade do comparecimento às sessões no horário marcado, a importância das tarefas de casa e de avisar quando não puder comparecer a sessão.

79 Considerações Importantes Antes de iniciar a TCC, o terapeuta deve: iden;ficar as dificuldades e obstáculos a serem superados; qual é o estágio mo;vacional do paciente? ele reconhece a necessidade da terapia? É capaz de iden;ficar os ga;lhos que o levam para o uso? O paciente possui comorbidades psiquiátricas. Necessidade de tratamento psiquiátrico com medicação.

80 O terapeuta inicia a conceitualização cogni;va desde o primeiro contato com o paciente. A conceitualização cogni;va revela ao terapeuta como se cons;tui o sistema de crenças do paciente. De posse das informações relevantes e das hipóteses iniciais de conceitualização cogni;va, será definido um planejamento de intervenção, que consiste em um plano estratégico de tratamento:

81 Inicio do tratamento: Estabelecer contrato e metas sobre o uso Psicoeducação do modelo cogni;vo. Análise das vantagens e desvantagens em manter o uso Construir uma aliança terapêu;ca forte Monitorar o uso da substância (diário de auto monitoramento, iden;ficação dos pensamentos automá;cos, ensinar a monitorar os pensamentos sabotadores, treinamento de habilidades sociais para resolver problemas

82 Elaborar a lista de problemas. Promover a abs;nência. Uso de técnicas Cogni;vas: cartões de enfrentamento Monitoramento e manejo de fissura. Estratégias de enfrentamento da fissura. Iden;ficação e manejo das situações de fissura. Reestruturação cogni;va (técnicas de ques;onamento socrá;co para pensamentos, suposições e crenças.

83 Treinamento de habilidades para resolver problemas: lista de metas; escolher estratégias de resolução de problemas e pensamentos sabotadores. Promover a manutenção dos ganhos terapêu;cos e monitorar as novas crenças. Prevenir recaídas: demonstrar o progresso terapêu;co, atribuindo a paciente a responsabilidade. Iden;ficar as expecta;vas e preocupações do paciente.

84 Reforçar o que foi aprendido na terapia e como poderia ser ú;l em situações de emergência. Informar que sessões de reforço poderão ser agendadas.

85 Obrigada!

INTOXICAÇÃO POR NOVAS DROGAS

INTOXICAÇÃO POR NOVAS DROGAS Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro Grupamento de Socorro de Emergência Seção de Desastres INTOXICAÇÃO POR NOVAS DROGAS Edna Maria de Queiroz Capitão Médica CBMERJ Médica HUAP / UFF

Leia mais

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Perturbadores do SNC ObjeDvos Conhecer as formas de apresentação e de uso Compreender o mecanismo de

Leia mais

A SAÚDE TAMBÉM É CONSIGO. Tabaco

A SAÚDE TAMBÉM É CONSIGO. Tabaco Tabaco Álcool Medicamentos Cocaína Heroína Cannabis Ecstasy ÁLCOOL Características da substância O álcool contido nas bebidas é cientificamente designado como etanol, sendo produzido através da fermentação

Leia mais

DROGAS LÌCITAS E ILÌCITAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÒPICAS. Drogas Lícitas e Ilícitas Substancias Psicotrópicas

DROGAS LÌCITAS E ILÌCITAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÒPICAS. Drogas Lícitas e Ilícitas Substancias Psicotrópicas DROGAS LÌCITAS E ILÌCITAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÒPICAS Drogas Lícitas e Ilícitas Substancias Psicotrópicas SUBSTÂNCIAS PSICOTRÒPICAS São substancias psicoativas que agem no Sistema Nervoso Central. Produz

Leia mais

Abuso e dependência ao álcool e outras drogas e sua relação com o suicídio

Abuso e dependência ao álcool e outras drogas e sua relação com o suicídio Abuso e dependência ao álcool e outras drogas e sua relação com o suicídio Messiano Ladislau Nogueira de Sousa Médico Psiquiatra com aperfeiçoamento em terapia psicanalítica Abril, 2014 Sumário Conceitos

Leia mais

DROGAS DE ABUSO. Profa. Dra. Eline Matheus

DROGAS DE ABUSO. Profa. Dra. Eline Matheus DROGAS DE ABUSO DROGAS QUE ATUAM NO SNC ESTIMULANTES DEPRESSORES DROGAS ESTIMULANTES COCAÍNA (CRACK & OXI) ANFETAMÍNICOS EFEDRINA ALUCINÓGENOS ANABOLIZANTES COCAÍNA Corte cerebral pós-mortem de um adicto

Leia mais

Leia sem moderação. Alcoolismo

Leia sem moderação. Alcoolismo Leia sem moderação. Alcoolismo ALCOOLISMO O alcoolismo é uma doença grave causada pela ingestão contínua de bebidas alcoólicas. A pessoa torna-se prisioneira do ato de beber, sofrendo conseqüências sociais,

Leia mais

DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS. Vulnerabilidades, riscos e formas de prevenção

DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS. Vulnerabilidades, riscos e formas de prevenção DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS Vulnerabilidades, riscos e formas de prevenção DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS DROGAS qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas

Leia mais

Maconha. Alessandro Alves. Conhecendo a planta

Maconha. Alessandro Alves. Conhecendo a planta Maconha Alessandro Alves Entenda bem. A maconha é a droga ilícita mais utilizada no mundo. Está entre as plantas mais antigas cultivadas pelo homem. Na China seus grãos são utilizados como alimento e no

Leia mais

AULA 23 Drogas: produtos alucinógenos ou substância tóxicas que leva a dependência; Drogas psicoativas: entra na corrente sanguínea e atinge o SNC; Ação depressiva: diminui a atividade das células nervosas.

Leia mais

SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO. Programa de Alívio e Relaxamento do Estresse

SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO. Programa de Alívio e Relaxamento do Estresse SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO Programa de Alívio e Relaxamento do Estresse SUMÁRIO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS EXECUÇÃO CONDIÇÕES GERAIS JUSTIFICATIVA As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram

Leia mais

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação QUÍMICA DO SONO Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação combinada de diversas substâncias químicas

Leia mais

Dependência Química - Classificação e Diagnóstico -

Dependência Química - Classificação e Diagnóstico - Dependência Química - Classificação e Diagnóstico - Alessandro Alves Toda vez que se pretende classificar algo, deve-se ter em mente que o que se vai fazer é procurar reduzir um fenômeno complexo que em

Leia mais

Dependência Química. Sílvia Leite Pacheco

Dependência Química. Sílvia Leite Pacheco Dependência Química Sílvia Leite Pacheco Psicóloga Clínica com atuação em Terapia Cognitivo Comportamental; Psicoterapeuta Cognitiva da Clínica Alamedas; Pesquisadora da UNIAD/UNIFESP; Docente de Prevenção

Leia mais

Projeto Diga Sim a Vida e Não as Drogas

Projeto Diga Sim a Vida e Não as Drogas Projeto Diga Sim a Vida e Não as Drogas PÚLBLICO ALVO: Toda a comunidade escolar e a sociedade local de modo geral. APRESENTAÇÃO: Todos concordam que a Escola tem um papel fundamental em nossa sociedade,

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia 17 de Novembro Dia do Não Fumador

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia 17 de Novembro Dia do Não Fumador Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia 17 de Novembro Dia do Não Fumador Ano Lectivo 2010-11 O hábito de fumar está relacionado com causas essencialmente sociais e comportamentais.

Leia mais

Álcool, Drogas e o Jovem

Álcool, Drogas e o Jovem Álcool, Drogas e o Jovem Sub-Secretaria de Políticas sobre Drogas do Estado de Minas Gerais Amadeu Roselli Cruz Primavera de 2012 1 Jovens e Conflitos com a Família 1. Escola 2. Limpeza do corpo 3. Limpeza

Leia mais

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Es>mulantes do SNC Obje>vos Conhecer as formas de apresentação e de uso Compreender o mecanismo de

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo I- Identificação do Paciente Nome: Nº do prontuário:

Leia mais

1 IDENTIFICAÇÃO 2 E CAUSA O QUE É O ESTRESSE? EDITORIAL INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO EDITORIAL ÍNDICE COMBATA O ESTRESSE COMO IDENTIFICAR O ESTRESSE?

1 IDENTIFICAÇÃO 2 E CAUSA O QUE É O ESTRESSE? EDITORIAL INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO EDITORIAL ÍNDICE COMBATA O ESTRESSE COMO IDENTIFICAR O ESTRESSE? EDITORIAL EDITORIAL INTRODUÇÃO COMBATA O ESTRESSE Sérgio Butka Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba O estresse é uma das grandes pragas do mundo moderno. Este problema sintetiza

Leia mais

O que são drogas? Drogas Naturais Drogas Sintéticas Drogas Semi-sintéticas. Drogas. Prof. Thiago Lins do Nascimento. tiagolinsnasc@gmail.

O que são drogas? Drogas Naturais Drogas Sintéticas Drogas Semi-sintéticas. Drogas. Prof. Thiago Lins do Nascimento. tiagolinsnasc@gmail. Drogas Prof. Thiago Lins do Nascimento tiagolinsnasc@gmail.com 2014 1 / 41 Sumário O que são drogas? 1 O que são drogas? O que são drogas? 2 Maconha Nicotina 3 Ecstasy Anfetaminas 4 Cocaína Crack Krokodil

Leia mais

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2 Homeopatia A Homeopatia é um sistema terapêutico baseado no princípio dos semelhantes (princípio parecido com o das vacinas) que cuida e trata de vários tipos de organismos (homem, animais e plantas) usando

Leia mais

Drogas de Abuso. Equipe de Biologia

Drogas de Abuso. Equipe de Biologia Drogas de Abuso Equipe de Biologia Drogas Qualquer substância capaz de alterar o funcionamento do organismo ilícitas lícitas Drogas de abuso Drogas utilizadas sem indicação médica, tendo por objetivo alterar

Leia mais

ツVivo Feliz Sem Drogas. Capa

ツVivo Feliz Sem Drogas. Capa Capa ツVivo Feliz Sem Drogas Projeto ツVivo Feliz Sem Drogas Prevenindo o uso indevido de drogas Capa fim MUNICIPIO DE ITAPEVA SP Secretaria Municipal de Defesa Social Projeto ツVivo Feliz Sem Drogas Prevenindo

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Álcool e energéticos. Uma mistura perigosa. José Guerchon Camila Welikson Arnaldo Welikson Barbara Macedo Durão

Álcool e energéticos. Uma mistura perigosa. José Guerchon Camila Welikson Arnaldo Welikson Barbara Macedo Durão Álcool e energéticos. Uma mistura perigosa. José Guerchon Camila Welikson Arnaldo Welikson Barbara Macedo Durão Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons.

Leia mais

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente,

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente, Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 04/05/2011. ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Leia mais

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM A FIBROMIALGIA consiste numa síndrome - conjunto de sinais e sintomas - com manifestações de

Leia mais

Alienação das drogas

Alienação das drogas Alienação das drogas Que relação podemos fazer entre os personagens mortos-vivos da ficção e os usuários de drogas em geral. São substâncias, naturais ou sintéticas que, introduzidas no organismo, podem

Leia mais

TRANSTORNOS ANSIOSOS. Prof. Humberto Müller Saúde Mental

TRANSTORNOS ANSIOSOS. Prof. Humberto Müller Saúde Mental TRANSTORNOS ANSIOSOS Prof. Humberto Müller Saúde Mental Porque nos tornamos ansiosos? Seleção natural da espécie Ansiedade e medo... na medida certa, ajuda! Transtornos de Ansiedade SINTOMAS: Reação exagerada

Leia mais

Informações ao Paciente

Informações ao Paciente Informações ao Paciente Introdução 2 Você foi diagnosticado com melanoma avançado e lhe foi prescrito ipilimumabe. Este livreto lhe fornecerá informações acerca deste medicamento, o motivo pelo qual ele

Leia mais

ANESTESIA NO PACIENTE SOB EFEITO DE DROGAS SINTÉTICAS. ECSTASY

ANESTESIA NO PACIENTE SOB EFEITO DE DROGAS SINTÉTICAS. ECSTASY ANESTESIA NO PACIENTE SOB EFEITO DE DROGAS SINTÉTICAS. ECSTASY Oscar César Pires 29/04/12 14h:40-15h:00 Diretor Departamento Científico SBA / Responsável pelo CET do HMSJC SP Doutor em Anestesiologia/

Leia mais

O que é Distúrbio Bipolar Bipolar Disorder Source - NIMH

O que é Distúrbio Bipolar Bipolar Disorder Source - NIMH O que é Distúrbio Bipolar Bipolar Disorder Source - NIMH Distúrbio Bipolar, também conhecido como mania e depressão, é uma desordem do cérebro que causa mudanças não previstas no estado mental da pessoa,

Leia mais

Terapia cognitiva da esquizofrenia. IX Jornada CELPCYRO Porto Alegre, junho 2012

Terapia cognitiva da esquizofrenia. IX Jornada CELPCYRO Porto Alegre, junho 2012 Terapia cognitiva da esquizofrenia IX Jornada CELPCYRO Porto Alegre, junho 2012 Terapia cognitiva e as medicações Parte do trabalho da TCC é promover o aumento da adesão à medicação. As evidências de melhora

Leia mais

TABACO. Uma questão de hábito ou uma questão de óbito? Pare de fumar enquanto é tempo!

TABACO. Uma questão de hábito ou uma questão de óbito? Pare de fumar enquanto é tempo! TABACO Uma questão de hábito ou uma questão de óbito? Pare de fumar enquanto é tempo! O cigarro contém: NICOTINA [substância também presente nos insecticidas] EFEITOS IMEDIATOS: TREMOR DAS MÃOS AUMENTO

Leia mais

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Doenças, Sono e Trânsito ObjeBvos Relacionar sintomas de doenças e efeitos de medicamentos com o perigo

Leia mais

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Organização das Aulas Uma aula de Educação Física é composta por três partes sequenciais, cada uma com objetivos específicos. 1.1 Parte Inicial A parte inicial

Leia mais

Experiência com o tratamento de Dependentes Químicos

Experiência com o tratamento de Dependentes Químicos Experiência com o tratamento de Dependentes Químicos INSTITUTO BAIRRAL DE PSIQUIATRIA Dr. Marcelo Ortiz de Souza Dependência Química no Brasil (CEBRID, 2005) População Geral: 2,9% já fizeram uso de cocaína

Leia mais

3º BIMESTRE Vícios e suas consequências Aula 130 Conteúdos: Concordância verbal Dependência química e limitações do corpo Ervas entorpecentes

3º BIMESTRE Vícios e suas consequências Aula 130 Conteúdos: Concordância verbal Dependência química e limitações do corpo Ervas entorpecentes CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA I 3º BIMESTRE Vícios e suas consequências Aula 130 Conteúdos: Concordância verbal Dependência química e limitações do

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

O desafio de deixar de fumar

O desafio de deixar de fumar O desafio de deixar de fumar O uso do cigarro tem como objetivo a busca por efeitos prazerosos desencadeados pela nicotina, melhora ime - diata do raciocínio e do humor, diminuição da ansiedade e ajuda

Leia mais

Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento

Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento A única coisa a ter medo, é do próprio medo The only thing you have to fear is fear itself (Franklin D. Roosevelt) Alguma vez deixou de

Leia mais

Trabalho voluntário na Casa Ronald McDonald

Trabalho voluntário na Casa Ronald McDonald Trabalho voluntário na Casa Ronald McDonald Em junho deste ano, comecei um trabalho voluntário na instituição Casa Ronald McDonald, que tem como missão apoiar e humanizar o tratamento de crianças e adolescentes

Leia mais

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho.

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho. O que é Alcoolismo? Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer

Leia mais

PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil

PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil Trabalho de educação continuada desenvolvido pelo CRM-AL em 2002. Atendimento de profissionais

Leia mais

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição IDENTIFICANDO A DEPRESSÃO Querida Internauta, Lendo o que você nos escreveu, mesmo não sendo uma profissional da área de saúde, é possível identificar alguns sintomas de uma doença silenciosa - a Depressão.

Leia mais

I Seminário. Estadual de enfrentamento ao CRACK. O papel da família no contexto da prevenção e do enfrentamento aos problemas decorrentes do CRACK

I Seminário. Estadual de enfrentamento ao CRACK. O papel da família no contexto da prevenção e do enfrentamento aos problemas decorrentes do CRACK O papel da família no contexto da prevenção e do enfrentamento aos problemas decorrentes do CRACK Contextualização Social Economia Capitalista Transformações sociais Alterações nos padrões de comportamento

Leia mais

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO 1/8 O inverno chegou e junto com ele maiores problemas com as doenças respiratórias entre outras Isso não ocorre por acaso já que pé nesta estação onde

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

FARMACOTERAPIA EXCLUSIVA Nutracêuticos para o tratamento da dependência Química

FARMACOTERAPIA EXCLUSIVA Nutracêuticos para o tratamento da dependência Química FARMACOTERAPIA EXCLUSIVA Nutracêuticos para o tratamento da dependência Química NUTRACÊUTICOS PARA TRATAMENTO DAS DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS TRATAMENTO COM ALTA EFETIVIDADE Os mais recentes estudos científicos

Leia mais

O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA

O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA Ministério da Saúde - MS Instituto Nacional de Câncer - INCA Coordenação de Prevenção e Vigilância - Conprev Divisão de Programas de Controle do Tabagismo e outros Fatores

Leia mais

SENADO FEDERAL DIGA NÃO ÀS DROGAS SENADOR CLÉSIO ANDRADE

SENADO FEDERAL DIGA NÃO ÀS DROGAS SENADOR CLÉSIO ANDRADE SENADO FEDERAL DIGA NÃO ÀS DROGAS SENADOR CLÉSIO ANDRADE Diga não às drogas apresentação A droga oferece um único caminho: começa pela busca do prazer e da euforia e acaba no inferno para manter o vício.

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Aprendendo a vencer a Ansiedade

Aprendendo a vencer a Ansiedade Rua Conde de Bonfim 232/301 Tijuca Rio de Janeiro RJ Tel:2234-2399 Email: eliane@epvpsicologia.com Home Page:www.epvpsicologia.com Aprendendo a vencer a Ansiedade Um guia para os pais sobre a ansiedade

Leia mais

CORPO MOVIMENTO; SISTEMA NERVOSO; SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO; SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO. SISTEMA ENDÓCRINO

CORPO MOVIMENTO; SISTEMA NERVOSO; SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO; SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO. SISTEMA ENDÓCRINO CORPO X MACONHA CORPO MOVIMENTO; SISTEMA NERVOSO; SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO; SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO. SISTEMA ENDÓCRINO CORPO - MOVIMENTO CORPO - MOVIMENTO Movimentos estão presentes em todas as atividades

Leia mais

Uso correcto dos antibióticos

Uso correcto dos antibióticos CAPÍTULO 7 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias.

Leia mais

# não basta dizer não, tem que participar! Música contra o CRACK

# não basta dizer não, tem que participar! Música contra o CRACK PREVENÇÃO CONTRA O CRACK # não basta dizer não, tem que participar! Música contra o CRACK Oqueéo CRACK? Uso do CRACK por meninos de rua SÃO PAULO 1989 Pela 1ª vez uma pesquisa detecta o uso de crack por

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

PAPO LEGAL CONVERSANDO COM JOVENS SOBRE PREVENÇÃO AO USO ABUSIVO DE DROGAS

PAPO LEGAL CONVERSANDO COM JOVENS SOBRE PREVENÇÃO AO USO ABUSIVO DE DROGAS PAPO LEGAL CONVERSANDO COM JOVENS SOBRE PREVENÇÃO AO USO ABUSIVO DE DROGAS APRESENTAÇÃO: A Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC) por meio da Diretoria de Programas sobre Drogas (DPSD) do

Leia mais

Quando o medo transborda

Quando o medo transborda Quando o medo transborda (Síndrome do Pânico) Texto traduzido e adaptado por Lucas Machado Mantovani, mediante prévia autorização do National Institute of Mental Health, responsável pelo conteúdo original

Leia mais

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência 1 - Forte desejo ou compulsão para usar a substância. 2 - Dificuldade em controlar o consumo da substância, em termos de início, término e quantidade.

Leia mais

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16 DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA A tensão do dia a dia é a causa mais freqüente das dores de cabeça mas, elas poderem aparecer por diversas causas e não escolhem idade e sexo. Fique sabendo, lendo este artigo,

Leia mais

A Verdadeira História das Bebidas Alcoólicas. Série Prevenção: No. 5

A Verdadeira História das Bebidas Alcoólicas. Série Prevenção: No. 5 A Verdadeira História das Bebidas Alcoólicas Série Prevenção: No. 5 A Verdadeira Historia do Álcool! Você é uma pessoa inteligente, certo? E, você quer a verdade. Mas você está realmente pronto para a

Leia mais

Terapia Cognitivo Comportamental

Terapia Cognitivo Comportamental Terapia Cognitivo Comportamental TRATAMENTO PSICOLÓGICO M. FÁTIMA RATO PADIN Coordenadora do Alamedas -Tratamento e Reabilitação da Dependência Química TRATAMENTO PSICOLÓGICO - Terapia Cognitivo Comportamental

Leia mais

Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença?

Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença? Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença? Ansiedade = falta de confiança na vida No senso comum, ansiedade é igual a aflição, angústia, nervosismo, perturbação

Leia mais

Neste texto você vai estudar:

Neste texto você vai estudar: Prevenção ao uso de drogas Texto 1 - Aspectos gerais relacionados ao uso de drogas Apresentação: Neste texto apresentamos questões gerais que envolvem o uso de drogas com o objetivo de proporcionar ao

Leia mais

Os Remédios para Emagrecer são quase todos à base de Anfetaminas,

Os Remédios para Emagrecer são quase todos à base de Anfetaminas, 8 Remédios para Emagrecer Evandro Murer Especialista em Teorias e Métodos de Pesquisa em Educação Física, Esportes e Lazer na UNICAMP Os Remédios para Emagrecer são quase todos à base de Anfetaminas, que

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RECAÍDA E TREINAMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RECAÍDA E TREINAMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RECAÍDA E TREINAMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS TRATAMENTO HELENA SAKIYAMA Psicóloga do Alamedas - Tratamento e Reabilitação da Dependência Química Crack - O Tratamento com Qualidade

Leia mais

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS O NOSSO CORPO É CONSTITUÍDO NA MAIOR PARTE POR ÁGUA A ÁGUA É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DO ORGANISMO, É ESSENCIAL PARA A VIDA E TEM

Leia mais

TABAGISMO. O tema deste informe foi sugerido pelo Laboratorista Edmund Cox

TABAGISMO. O tema deste informe foi sugerido pelo Laboratorista Edmund Cox Informativo Semanal O tema deste informe foi sugerido pelo Laboratorista Edmund Cox O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo.

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

Administrando o Stress: o coração agradece

Administrando o Stress: o coração agradece Administrando o Stress: o coração agradece Lucia E. Novaes Malagris Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Presidente da Associação Brasileira de Stress Mortalidade - Brasil - Óbitos por

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Comorbidades: Transtorno de AnsiedadeeDependênciaQuímica

Comorbidades: Transtorno de AnsiedadeeDependênciaQuímica XXII Curso de Inverno em Atualização em Dependência Química do Hospital Mãe de Deus Comorbidades: Transtorno de AnsiedadeeDependênciaQuímica Ana Paula Pacheco Psicóloga da Unidade de Dependência Química

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

A importância do tratamento contra a aids

A importância do tratamento contra a aids dicas POSITHIVAS A importância do tratamento contra a aids Por que tomar os medicamentos (o coquetel) contra o HIV? A aids é uma doença que ainda não tem cura, mas tem tratamento. Tomando os remédios corretamente,

Leia mais

Nesta sessão eu lhe entregarei um envelope com perguntas sobre o uso de drogas para que você marque suas respostas sem eu ver.

Nesta sessão eu lhe entregarei um envelope com perguntas sobre o uso de drogas para que você marque suas respostas sem eu ver. ENVELOPE 1- SESSAO I USO DE DROGAS Nesta sessão eu lhe entregarei um envelope com perguntas sobre o uso de drogas para que você marque suas respostas sem eu ver. É de extrema importância que você seja

Leia mais

Drogas de abuso. Maxwell Santana

Drogas de abuso. Maxwell Santana Drogas de abuso Maxwell Santana Drogas de abuso Qualquer substância ou preparação, com pouco uso médico usada primariamente pelos seus efeitos gratificantes! Englobam substância psicoativas e psicotrópicas!

Leia mais

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental Avaliação & Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA MSc. Psicologia Esp. Neusopsicologia Esp.Psicopedagogia Terapeuta Cognitivo-Comportamental Coordenadora do Curso de TCC Aplicada a crianças e adolescentes

Leia mais

O que você deve saber sobre

O que você deve saber sobre O que você deve saber sobre TOC Transtorno Obsessivo Compulsivo Fênix Associação Pró-Saúde Mental 1. O que é TOC? O Transtorno Obsessivo Compulsivo é uma doença mental crônica (transtorno psiquiátrico),

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Conceitos Básicos ObjeBvos DiscuBr os conceitos básicos de substâncias psicoabvas (SPA) Conhecer as

Leia mais

Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer. A importância de todos os familiares no processo de recuperação.

Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer. A importância de todos os familiares no processo de recuperação. Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer A importância de todos os familiares no processo de recuperação. Introdução Criar um filho é uma tarefa extremamente complexa. Além de amor,

Leia mais

Diabetes Gestacional

Diabetes Gestacional Diabetes Gestacional Introdução O diabetes é uma doença que faz com que o organismo tenha dificuldade para controlar o açúcar no sangue. O diabetes que se desenvolve durante a gestação é chamado de diabetes

Leia mais

A seguir enumeramos algumas caracteristicas do TBH:

A seguir enumeramos algumas caracteristicas do TBH: OQUEÉOTRANSTORNOBIPOLARDO HUMOR(TBH)? O transtorno bipolar do humor (também conhecido como psicose ou doença maníaco-depressiva) é uma doença psiquiátrica caracterizada por oscilações ou mudanças de humor

Leia mais

Como Prevenir e Tratar as Dependências Químicas nas Empresas?

Como Prevenir e Tratar as Dependências Químicas nas Empresas? Como Prevenir e Tratar as Dependências Químicas nas Empresas? Hewdy Lobo Ribeiro Psiquiatra Forense Ana Carolina S. Oliveira Psi. Esp. Dependência Química Importância Preocupação permanente de gestores

Leia mais

Cuidados paliativos e a assistência ao luto

Cuidados paliativos e a assistência ao luto Cuidados paliativos e a assistência ao luto O processo de luto tem início a partir do momento em que é recebido o diagnóstico de uma doença fatal ou potencialmente fatal. As perdas decorrentes assim se

Leia mais

Encontro de Empresas Mesa redonda: Programa de Assistência ao Empregado: para onde encaminhar. Ambulatório

Encontro de Empresas Mesa redonda: Programa de Assistência ao Empregado: para onde encaminhar. Ambulatório XXI Congresso Brasileiro da ABEAD Do Uso à Dependência: a integração das políticas públicas com a clínica 08 a 11 de setembro de 2011 - Recife/PE Encontro de Empresas Mesa redonda: Programa de Assistência

Leia mais