Desempenho ortográfico nos anos iniciais da escolaridade: um problema científico

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1 Ciclo de Seminários de Linguística do CEHUM Mestrado em Ciências da Linguagem Desempenho ortográfico nos anos iniciais da escolaridade: um problema científico Maria do Carmo LOURENÇO-GOMES Instituto de Letras e Ciências Humanas Universidade do Minho / FCT 22 Janeiro 2016

2 Sumário I Generalidades II A leitura no contexto das ciências cognitivas (Lourenço-Gomes & Rodrigues, 2014) III O desempenho ortográfico no contexto das ciências cognitivas Uma breve apresentação IV O Projeto EFFE V A Plataforma EFFE-On

3 Imaginação e criatividade na escrita inicial Uma professora de alfabetização pediu a seus alunos que escrevessem uma frase com a palavra formiga, um dos temas da aula. Uma criança escreveu: A formiga é. A professora, sem entender, disse que se ela não soubesse escrever a palavra, poderia desenhá-la. Surpresa com a dificuldade de compreensão da professora, a criança explicou que a frase dizia: A formiga é invisível. (Lourenço-Gomes, 1999)

4 I GENERALIDADES As palavras que as crianças escrevem São entendidas, aqui, como o produto de um sistema funcional da linguagem, no qual estão subjacentes processos neuropsicológicos e linguísticos altamente complexos. São tratadas, portando, como parte de um sistema maior: Sistema cognitivo Um sistema complexo de tratamento de informação que compreende representações (conhecimentos) e processos (meios de operar sobre essas representações).

5 Os erros que as crianças cometem na escrita São aqui interpretados como formas gráficas que não obedecem as convenções estabelecidas para a língua mas que refletem um aprendizado em desenvolvimento. Deste ponto em diante, serão denominados formas não-convencionais (FN-Cs).

6 Sistemas funcionais da linguagem Outros sistemas cognitivos Produção escrita Produção oral Saída (output) Entrada (input) Compreensão escrita Compreensão oral ambiente externo

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8 II A leitura nas ciências cognitivas (Cf. Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, a aparecer)

9 Aprender a ler Putting word recognition in perspective (Chap. 1) Why phonics? (Part II) Analyzing the reading process: orthographic processing (Chap. 6) Adding the phonological processor: How the whole system works together (Chap. 8) Thinking, learning, and reading (Part IV) On teaching phonics first (Chap. 11)

10 The process of learn to read (Chap. 2) Who has reading difficults? (Chap. 3) Predictors of success and failure in reading (Chap. 4) Preventing reading difficults before kindergarten (Chap. 5) Recommendations for practice and research (Chap. 10) Referências p

11 Encontram correlações entre grau de literacia e melhoria das respostas cerebrais. Essa melhoria se manifesta de três modos: (i) impulsiona a organização do córtex visual; (ii) permite a activação de quase toda a rede neuronal da língua falada a partir de estímulos escritos; (iii) refina o processamento da linguagem falada

12 Diversos estudos demonstram o envolvimento de representações ortográficas no reconhecimento da palavra falada (leitura) Estudos comportamentais e funcionais também envolvendo falantes do português europeu, letrados e iletrados, já haviam indicado o impacto da escolarização na organização cerebral (usando tarefas de leitura como dados.)

13 Como a Psicolinguística testa hipóteses empiricamente A Psicolinguística testa hipóteses através de experiências que são especialmente elaboradas para (tentar) responder a questões interessantes sobre o processamento (mental) da linguagem. Para tanto, ela faz uso de dados. Pode-se trabalhar com dados quantitativos (como taxas de erros e tempos de resposta) e / ou com dados qualitativos. Os primeiros são mais frequentemente usados em Psicolinguística. O processo de pesquisa basicamente envolve cinco (aparentemente simples) passos: 1. Observar um fenómeno 2. Gerar uma explicação a partir de uma observação inicial 3. Fazer predições (hipóteses) 4. Reunir dados relevantes (i. e., que podem ser medidos) 5. Analisar os dados

14 Medidas offline e online A melhor medida é aquela que melhor responde às questões da investigação. As duas podem ser usadas simultaneamente. Essas medidas diferem essencialmente no que respeita ao estágio do processamento que elas nos permitem aceder. Offline: permite o accesso a informações sobre um dado evento linguístico depois que o estímulo já foi processado pelo informante. Nesta técnica, nós não temos pistas sobre o curso do processamento (o que se passou pela mente do informante que o fez responder do modo como respondeu). A análise só pode, então, ser feita com base em respostas finais. Exemplos: julgamentos de aceitabilidade e questionários). Online: fornece pistas sobre o curso do processamento. Nas medidas online os dados são menos influenciados por processos conscientes e interpretativos (extralinguísticos), uma vez que as respostas são mais automáticas.

15 Um contraste claro entre o processamento offline e online FN = falantes nativos PLE = Português língua estrangeira (Mariotto 2014)

16 Tíme (ms) Seg 1 Seg 2 Seg 3 Critical Seg 5 Seg 6 Resp time PFL PNS Em geral // as bebidas [Fem, anim] // são mexicanas[fem] // nesses bares // do Centro FN = falantes nativos PLE = aprendentes de Português língua estrangeira (Lourenço-Gomes & Mariotto, em prep.)

17 III O desempenho ortográfico no contexto das ciências cognitivas

18 Do ponto de vista do processamento linguístico, o cenário das investigações sobre o desenvolvimento da atividade de escrita é bastante diferente do cenário observado nas investigações sobre a leitura. (Cf. Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, a aparecer)

19 Google Scholar "Learn to read"+"brain" "Learn to write"+"brain" Janeiro/2016

20 Google Scholar "Learn to read and write"+"brain" "Learn to write and read "+"brain" Janeiro/2016

21 Quais as razões de tamanha discrepância? As razões para esta relativa negligência são múltiplas, mas incluem, pelo menos, o privilégio científico, herdado da linguística, dado à linguagem falada (Perfetti 1997, p. 21). A ortografia pode ser vista menos como um problema científico do uso da língua do que como uma convenção da alfabetização ou um assunto escolar (Perfetti 1997, p. 21). Dificuldade em aceder ao mecanismo de processamento da escrita por meio de técnicas experimentais, tradicionalmente empregadas na investigação de processos receptivos compreensão da leitura e compreensão oral (Caramazza & Miceli 1990). Talvez, a simplicidade da ortografia tenha mascarado suas intrigantes questões, tornando-a menos desafiadora do que os processos mentais superiores que têm preocupado as ciências cognitivas (Perfetti 1997).

22 Representações e processos subjacentes à produção escrita: a dificuldade empírica diferentes línguas diferentes ortografias The study of spelling (and reading as well) has been dominated by studies of one kind of writing system, the alphabetic, and one orthography, English. The effect of this one-orthography research has been to give a distinctive character to conclusions about spelling (Perfetti 1997,p. 23)

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25 Aprendizagem da escrita : enfoques pedagógico, linguístico e clínico Grupos de Investigação (língua portuguesa) Grupo de Estudos sobre Aquisição da Linguagem Escrita GEALE. Universidade Federal de Pelotas. Coordenação: Prof. Ana Ruth Miranda. Grupo Didática da Língua Portuguesa. Universidade Federal de Pernambuco. Coordenação: Prof. Arthur Gomes de Morais. Grupo de Pesquisa Estudos sobre a Linguagem GPEL. Coordenação: Prof. Lourenço Chacon. Bases de dados Banco de Textos de Aquisição da Linguagem Escrita (BATALE-GEALE) Laboratório Eletrônico de Oralidade e Escrita (E-Labore). Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

26 Conhecimento fonológico e aquisição da ortografia Outros trabalhos (Português Europeu e Brasileiro) Aquisição dos ditongos orais mediais na escrita infantil: uma discussão entre ortografia e fonologia. (Adamoli 2006) As diferente grafias dos ditongos variáveis em texto de escrita inicial (Adamoli 2010). Primeiras produções escritas e operações metafonológicas explícitas como pistas para a caracterização inferencial do conhecimento fonológico. (Veloso 2010). Indícios de reestruturação do conhecimento fonológico da criança em dados de reparo na escrita inicial. (Miranda & Cunha 2013). Efeito das propriedades segmentais em tarefas de consciência segmental, de leitura e de escrita (Alves 2013). Aquisição de grupos consonânticos e seu impacto nos desempenhos escritos no 1. 0 ciclo do ensino básico (Santos 2013). Grupos consonânticos na escola: desenvolvimento fonológico e conhecimento ortográfico (Santos, Freitas & Veloso, a aparecer). (Entre muitos outros)

27 As representações e o processos cognitivos na produção escrita: muitas questões por estudar Qual a natureza das representações ortográficas? Como o mecanismo de processamento ortográfico opera durante a produção escrita? Em que medida cada uma das propriedades segmentais e dos morfemas, sílabas e grafemas contribuem para a fluência na escrita? Qual o grau de autonomia e de inter-relações entre as componentes do sistema cognitivo de escrita e deste com os sistemas cognitivos de leitura e de fala? Qual o grau de autonomia e de inter-relações entre as componentes do sistema cognitivo de escrita e deste com os sistemas cognitivos de leitura e de fala?

28 A autonomia e as relações entre os componentes do sistema de escrita e deste com os sistemas de leitura e fala têm sido propostas em alguns trabalhos. Em sua maioria são realizados a partir de análise e interpretação de dados especialmente obtidos nas produções de pacientes com disgrafias adquiridas e, em menor proporção, nas de sujeitos normais em seus deslizes de transcrição slips of the pen (cf. Tainturier & Rapp, 2001, para uma revisão). Nos diferentes estudos, a forma de obter os dados difere conforme o input oferecido (p. ex., ditado de palavras isoladas, sentenças ou textos; nomeação e/ou composição a partir de imagens, etc.) e o output solicitado (escrita à mão, digitação, soletração oral).

29 O estudo online da escrita Qual a natureza das representações ortográficas? Qual a natureza do mecanismo de processamento dessas representações?

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31 Examinam tempos de latência para a escrita de nomes. Mostram que tanto as unidades lexicais quanto sublexicais influenciam o desempenho de escrita. Entre os achados, observam influências: idade de aquisição frequência da palavra consistência entre forma ortográfica e fonológica número de letras da palavra

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33 Entre as medições do Ductus: Posição da caneta sore a superfície da mesa gráfica: quando a caneta está em contato com o papel. Também é possível registar a posição da caneta sobre a área, mesmo que a caneta esteja "no ar". Pressão da caneta sobre a superfície da mesa gráfica Latência (ms): o tempo entre o início da apresentação do estímulo (visual ou auditivo) e o momento no qual a caneta toca a superfície da mesa gráfica.

34 Um aprendizado em desenvolvimento

35 Projeto: Escreves como falas falas como escreves? (EFFE) Dado que o enfoque das investigações sobre o desempenho ortográfico é multifacetado, o tema é tratado por diferentes áreas, nomeadamente a da Pedagogia e a da Linguística. No entanto, uma abordagem mais descritiva do que propriamente cognitiva tem sido mais frequentemente observada. Apesar do interesse manifesto por parte da psicolinguística e da neurolinguística sobre o mecanismo de processamento ortográfico, nomeadamente em finais da década de 1990, o que sabemos hoje sobre os processos subjacentes ao aprendizado da ortografia ainda é, notoriamente, pouco. Mas, nos últimos anos, outras possibilidades de investigação apontam novas perspectivas para a compreensão desta componente do sistema de linguagem em estudos de processamento ortográfico aferido com técnicas online.

36 Projeto: Escreves como falas falas como escreves? (EFFE) (2012- ) Objetivos iniciais do Projeto Obter um conjunto de dados de fala e escrita correlacionável que possa servir um leque alargado de estudos. Análise minuciosa dos dados em termos linguísticos para que possam ser usados por outros profissionais (educadores, terapeutas, etc.) (Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, a aparecer)

37 EFFE-On (2015- )

38 O corpus EFFE-On O corpus foi criado no sistema TEITOK (Janssen 2014) para ser disponibilizado online. O EFFE-On foi pensado para ser sucessivamente ampliado e tem como principal objetivo fornecer dados a professores de Português língua materna, investigadores e terapeutas, além de possibilitar a fundamentação de um leque amplo de estudos em diferentes áreas, incluindo a Linguística, a Educação e a Terapia da Fala. Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

39 Constituição do corpus Composições descritivas produzidas a partir de imagens-cenário para elicitação de palavras (nas modalidades oral e escrita), balanceadas com base em critérios fonéticos, fonológicos, lexicais e de frequência. Composições narrativas na modalidade escrita, construídas a partir de imagens em série (histórias sem texto). Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

40 Lisboa 2º Ano 48 crianças; 2º ano; escola particular de Lisboa Idade: 7 anos Distribuição por sexo: 23 masculino e 25 feminino 96 textos 4º Ano 54 crianças; 4º ano; mesma escola particular de Lisboa. Parte das crianças participaram do estudo no 2º ano (longitudinal) Idade: 9 anos Distribuição por sexo: 31 masculino e 23 feminino 108 textos Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

41 Porto 2º Ano 44 crianças; 2º ano; escola pública do Porto Idade: 7 anos Distribuição por sexo: 23 masculino e 21 feminino 88 textos 41 entrevistas gravadas Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

42 Procedimentos de recolha dos dados Textos narrativos a partir de banda desenhada sem texto - História da Bruxinha (Furnari, 1991) O Chapéu no 2º ano O Telefone no 4º ano Textos descritivos de imagens temáticas - Imagens (Guerreiro, 2007) Casa de Banho (CB) Cidade (CI) Cozinha (CZ) Floresta (FL) Sala (SA) Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

43 Exemplos de Materiais Composição narrativa a partir de banda desenhada sem texto História da Bruxinha O Chapéu 2º ano 12_BR_2B_CM Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

44 Exemplos de Materiais Composição narrativa a partir de banda desenhada sem texto História da Bruxinha O Telefone 4º ano (...) 11_BR_4B_CM Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

45 Exemplos de Materiais Composições descritivo-narrativas de imagens temáticas CASA DE BANHO 31_CB_2A_CM Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

46 Exemplos de Materiais Composições descritivo-narrativas de imagens temáticas CIDADE 44_CI_2A_CM

47 Exemplos de Materiais Composições descritivo-narrativas de imagens temáticas COZINHA 12_CZ_2B_CM

48 Exemplos de Materiais Composições descritivo-narrativas de imagens temáticas FLORESTA 38_FL_2A_CM Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

49 Exemplos de Materiais Composições descritivo-narrativas de imagens temáticas SALA 10_SA_2B_CM Lourenço-Gomes, Rodrigues & Alves, 2015

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51 EFFE-On (2015- ) São diversas as questões a serem investigadas empiricamente e já podem ser feitas a partir dos dados da plataforma. Nos níveis lexical e sublexical, são exemplos: Será que os erros de acentuação diminuem significativamente do 2º para o 4º ano? Será que as crianças do 2º ano, devido à sua pouca experiência de escrita, evitam a escrita de palavras com sílabas mais complexas e maiores? Será que todos os tipos de erro relacionados com a produção fonética da criança no 2º ano foram resolvidos na escrita da criança no 4º ano?

52 EFFE-On (2015- ) Qual a relação entre a produção fonética da criança e os seus erros de segmentação? Será que um ditongo monotongado numa dada região desencadeia a existência de erros que não existem ou são pouco numerosos noutra variedade que o preserve? Como a criança lida com o uso da pontuação nos anos iniciais? Para além desses níveis: Sintático Semântico Discursivo

53 São duas, então, as linhas de ação do Projeto EFFE: Recolha de dados de fala e escrita, transversais e longitudinais, em diferentes cidades portuguesas e anos escolares. Afigura-se possível a extensão das recolhas a novas regiões e variedades do Português e em amostras que tenham o português como segunda língua / língua estrangeira. Exploração dos dados recolhidos em experiências psicolinguísticas que possibilitem, através de técnicas online, aprofundar o entendimento sobre a natureza cognitiva do conhecimento ortográfico.

54 Filminho EFFE-On:

55 Referências Adamoli, M. A. (2006) Aquisição dos ditongos orais mediais na escrita infantil: uma discussão entre ortografia. Dissertação [Mestrado em Educação]. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas. Adamoli, M. A. (2010) As diferentes grafias dos ditongos variáveis em textos de escrita inicial. Cadernos de Educação A aquisição e o ensino da língua escrita. 35, p Adams, M. J. (1990) Beginning to read: Thinking and learning about print. MA: MIT Press, Cambridge. Alves, D. C. (2013) Efeito das propriedades segmentais em tarefas de consciência segmental, de leitura e de escrita. Tese [Doutoramento em Linguística]. Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa. Lisboa. Bonin, P.; Peerman, R.; Fayol, M. (2001) Do phonological codes constrain the selection of ortographic codes in written picture naming? Journal of Memory and Language 45, Bonin, P. & Meót, A. (2002) Writing to dictation in real time in adults: what are the determinants of written latencies. In Shohov, S. P. (Editor) Advances in Psychology Research, vol. 16. NY: Nova Science Publishers, p Caramazza, A.; Miceli, R. (1990): The structure of graphemic representations, in Cognition. 37, pp Castro-Caldas, A.; Reis, A. (2003): The knowledge of orthography is a revolution in the brain. Reading and Writing: An Interdisciplinary Journal. 16, pp Dehaene, S.; Pegado, F.; Braga, L. W. et al. (2010): How learning to read changes the cortical networks for vision and language. 330, Science. Frith, U. (1980) (Edit.) Cognitive Process in Spelling. London: Academic Press. Guinet, E. & Kandel, S. (2010) Ductus: a software package for the study of handwriting production. Behavior Research Methods, 42 (1), Kandel, S.; Peereman, R. & Ghimenton (2014) How do we code the letters of a word when we have to write it? Investgating double letter representation in French. Acta Psychologica, 148, Kolinsky, R.; Pattamadilok, C. & Morais, J. (2012): The impact of orthographic knowledge on speech processing, in Ilha do Desterro. Florianópolis, 63, pp

56 Referências Miranda, A. R. M. & Cunha, A. P. N. da (2013) Indícios de reestruturação do conhecimento fonológico da criança em dados de reparo na escrita inicial. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 48, n. 3, p Perfetti, C. A. (1997) The Psycholinguistics of spelling and reading. In Perfetti, C. A; Rieben, L. & Fayol, M. Learning to spell: research, theory, and practice. NJ: Lawrence Erlbaum. p Santos, R. N. (2013): Aquisição de grupos consonânticos e seu impacto nos desempenhos escritos no 1. 0 ciclo do ensino básico. Tese [Mestrado em Linguística], Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa. Santos, R; Freitas, M. J. & Veloso, J. (a aparecer) Grupos consonânticos na escola: desenvolvimento fonológico e conhecimento ortográfico. Diacrítica, vol. 28, nº 1 [20 pp]. Sausset, S.; Lambert, E.; Olive, T. & Larocque (2012) Processing of syllables during handwritting: effects of graphomotor constraints. The Quarterly Journal of Experimental Psychology, 65 (10), Shen, X. R., Damian, M. F. & Stadthagen-Gonzalez (2013). Abstract graphemic representations support preparation of handwritten responses. Journal of Memory and Language, 68, Snow, C. E., Burns, M. S., & Griffin, P. (Eds). (1998) Preventing reading difficulties in young children. Washington DC: National Academy Press. Tainturier, M-J & Rapp, B. (2001) The spelling process. In Rapp, B (Ed.) The Handbook of Cognitive Neuropsychology: What Deficits Reveal about the Human Mind. Philadelphia: Psychology Press, Treiman, R. (1993) Beginning to spell: A study of first-grade children. NY: Oxford University Press. Veloso, J. (2010): Primeiras produções escritas e operações metafonológicas explícitas como pistas para a caracterização inferencial do conhecimento fonológico, in Cadernos de Educação A aquisição e o ensino da língua escrita. 35, pp

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