informa tributário ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Fevereiro de 2015 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 656/14 É CONVERTIDA NA LEI Nº 13.

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1 Fevereiro de 2015 informa tributário Nesta edição: Alterações da Legislação Tributária e Decisões em Matéria Tributária do mês de janeiro de 2015 ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Esta seção divulga as principais alterações na legislação tributária ocorridas no mês MEDIDA PROVISÓRIA Nº 656/14 É CONVERTIDA NA LEI Nº Foi publicada, em , a Lei nº , resultado da conversão em Lei da Medida Provisória nº 656/14, que promoveu diversas alterações na legislação tributária dentre as quais destacamos: Letra Imobiliária Garantida Com o intuito de incentivar o financiamento imobiliário e fomentar o crédito no mercado financeiro, foi criada a Letra Imobiliária Garantida que, além de se referir a um mecanismo de proteção aos investidores, também goza de isenção do imposto sobre a renda para os rendimentos e ganhos de capital quando o investidor for (i) pessoa física residente no país; ou (ii) residente ou domiciliado no exterior (para investidores residentes ou domiciliados em país com tributação favorecida haverá a incidência de imposto de renda à alíquota de 15%). O Boletim Informa Tributário é uma publicação mensal das principais alterações da legislação tributária e decisões administrativas e judiciais em matéria tributária. Destina-se aos clientes e integrantes do Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados. Este Boletim não tem por objetivo prover aconselhamento legal sobre as matérias aqui tratadas e não deve ser interpretado como tal. Roberto Barrieu roberto.barrieu@scbf.com.br Hugo Barreto Sodré Leal hugo.leal@scbf.com.br Rafael Macedo Malheiro rafael.malheiro@scbf.com.br Ramon Castilho ramon.castilho@scbf.com.br Para outras informações com relação ao escritório, acesse o site 1

2 Cessão de crédito de prejuízo fiscal e base de cálculo da CSLL Foram reduzidas a zero as alíquotas de PIS e COFINS incidentes sobre a receita auferida pelo cedente, com a cessão de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL para pessoas jurídicas controladas, controladoras ou coligadas, para fins do parcelamento de débitos vencidos até previsto na Lei nº /14. Ademais, também foram reduzidas a zero as alíquotas incidentes sobre a receita auferida pela cessionária na hipótese dos créditos cedidos com deságio. Parcelamento Desmutualização Com relação ao parcelamento específico, concedido pela Lei nº /14, para débitos de IRPJ e de CSLL decorrentes do ganho de capital ocorrido até pela alienação de ações que tenham sido originadas da conversão de títulos patrimoniais de associações civis sem fins lucrativos, a Lei alterou a forma de pagamento anteriormente prevista, para serem efetuadas da seguinte forma: a. à vista com redução de 100% das multas de mora e de ofício e de 100% dos juros de mora; ou b. parcelados em até 60 prestações, sendo 20% de entrada e o restando em parcelas mensais, com redução de 80% da multa isolada e das multas de mora e de ofício e de 40% dos juros de mora. ser registradas como créditos as perdas de até R$ 15 mil, de R$ 15 mil a R$ 100 mil por operação (iniciados e mantidos procedimentos administrativos para o seu recebimento) ou superior a R$ 100 mil (desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento). Para os contratos com garantia, podem ser registradas como créditos as perdas de até R$ 50 mil ou superior a R$ 50 mil (desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento). Prorrogação de incentivos fiscais Foram prorrogados alguns benefícios fiscais até , como a redução a zero das alíquotas de PIS e COFINS incidentes sobre as vendas realizadas no âmbito do Programa de Inclusão Digital, o direito ao crédito presumido de IPI na aquisição de resíduos sólidos utilizados como matérias-primas ou produtos intermediários na fabricação de mercadorias e o regime especial de tributação Programa Minha Casa, Minha Vida, concedido às construtoras contratadas para construir unidades habitacionais de até R$ ,00. Incentivo ao uso de energia eólica Dando continuidade à política de incentivo à geração de energia eólica, as aquisições e importações de partes utilizadas em aerogeradores foram desoneradas das contribuições PIS e COFINS e PIS/COFINS Importação. Perdas no recebimento de créditos A redação do artigo 9º da Lei nº 9.430/96 foi alterada para que possam ser registrados como perda os créditos contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica em concordata ou recuperação judicial, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar. A parcela do crédito cujo compromisso de pagar não houver sido honrado pela pessoa jurídica em concordata ou recuperação judicial poderá também ser deduzida como perda, observadas as condições previstas na Lei. Para os contratos inadimplidos a partir da data de Publicação da Medida Provisória nº 656/14, poderão ser registrados como perda os créditos em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor por meio de sentença judicial. Para os contratos inadimplidos e sem garantia, podem Tributação das operações com bebidas frias A tributação das operações com bebidas frias (água e refrigerantes, chás, refrescos, cerveja sem álcool, cervejas de malte, chope, repositores hidroeletrolíticos, bebidas energéticas e compostos líquidos prontos para o consumo que contenham como ingrediente principal inositol, glucoronolactona, taurina ou cafeína) foi bastante alterada pela nova lei. As alíquotas do IPI no desembaraço aduaneiro e na saída dos estabelecimentos industriais ou equiparados dos produtos acima citados passarão a ser de 6% para aqueles classificados nos códigos , Ex 03 e 2203 da Tabela de Incidência do IPI e de 4% para os demais. Até a publicação da nova lei, as alíquotas vigentes eram de 27% e 40%. Já as saídas desses 2

3 produtos promovidas por estabelecimentos industriais ou equiparados com destino à pessoa jurídica varejista ou consumidor final, serão tributadas mediante aplicação das alíquotas de 22%, para os fatos geradores ocorridos no anocalendário de 2015 e de 25% para os fatos geradores ocorridos no ano-calendário de Houve também alteração das alíquotas do PIS e da COFINS devidos na importação e nas vendas realizadas pelo industrial, que serão de 2,32% para o PIS e de 10,68% para COFINS. Para as vendas realizadas com destino à pessoa jurídica varejista ou consumidor final, as alíquotas serão reduzidas para 1,86% e 8,54%, respectivamente. Dedutibilidade de Despesas, Perdas ou Prejuízos de Instituições Financeiras em decorrência de Inconsistências Contábeis identificadas por Órgão Regulador ou Fiscalizador A Lei nº também determinou que os valores registrados como despesas ou perdas pelas instituições financeiras por determinação ou em observância às normas editadas pelo Banco Central do Brasil, durante o período em que estejam sob intervenção ou liquidação extrajudicial ou sob regime de administração especial temporária, ou, ainda, em processo de saneamento, podem ser deduzidas da base de cálculo do IRPJ e da CSLL obedecido o regime de competência, desde que sua dedutibilidade seja autorizada pela legislação. RECEITA FEDERAL EDITA NOVAS REGRAS APLICÁVEIS ÀS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Foi publicada a Instrução Normativa nº 1.523/14, que introduz alterações na regulamentação da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). Dentre as questões regulamentadas pela Instrução Normativa, destacamos a revogação do dispositivo que restringia a compensação de créditos da CPRB, retida por ocasião da prestação de serviços com fornecimento de mão de obra, com débitos de contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamento. Por mais que a revogação não implique em autorização expressa para a utilização destes créditos na compensação de débitos da própria CPRB, este entendimento foi confirmado pela Instrução Normativa RFB nº 1.529/14, ao determinar que esta compensação poderá ser efetuada, a partir de 1º de janeiro de 2015, por meio do formulário eletrônico Compensação de Débitos de CPRB, disponível na página da RFB na Internet, no endereço ISS - MUNICÍPIO DE SÃO PAULO EDITA PARCELAMENTO INCENTIVADO A Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP) publicou, em , o Decreto nº , que estabelece os procedimentos para adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado - PPI 2014, instituído pela Lei Municipal nº /14. Por meio do PPI 2014, os débitos tributários e não tributários, constituídos ou não, inclusive os inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou a ajuizar, em razão de fatos geradores ocorridos até e os débitos relativos a obrigações acessórias, desde que lançados até , além daqueles relativos a saldos de parcelamentos em andamento, poderão ser quitados à vista ou em parcelas, com redução de juros de mora e multa. Nas hipóteses de débitos tributários em que o contribuinte realize o pagamento à vista, haverá redução de 85% do valor dos juros de mora e de 75% da multa punitiva. Porém, em caso de parcelamento, as reduções são de 60% e 50% respectivamente, variando os juros mensais de acordo com o número de parcelas (máximo de 120). Já no caso de débitos não tributários, o pagamento à vista resultará na redução de 85% dos encargos moratórios, sendo de 60% a redução na opção pelo pagamento em até 120 parcelas. A adesão ao programa deverá ser feita até o dia mediante solicitação do interessado a ser efetivada através de aplicativo específico disponibilizado no endereço eletrônico 3

4 AUMENTO DA ALÍQUOTA DE ITBI NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Por meio da Lei Municipal nº /14, a Prefeitura do Município de São Paulo aumentou em 50% a alíquota do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis ITBI, que foi de 2% para 3%. Vale mencionar que a medida somente começará a produzir efeitos a partir de abril. DECISÕES DO PODER JUDICIÁRIO Esta seção contém decisões relevantes do Poder Judiciário em matéria tributária STF MANTÉM LIMINAR QUE GARANTE IMUNIDADE TRIBUTÁRIA AOS E-READERS O Superior Tribunal Federal (STF), por meio do julgamento da Suspensão de Liminar (SL) nº 818, manteve liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais para estender a imunidade tributária aplicável ao livro e ao papel destinado a sua impressão também aos e-readers, por considerá-los como um suporte físico contemporâneo do livro, em substituição ao papel. O Ministro Ricardo Lewandowski pautou sua decisão no entendimento de que não há comprovação de que a referida liminar possa gerar lesões à economia pública, tendo em vista que o mercado no qual tal produto está inserido é novo e ainda não consolidado. Além disso, também considerou que a concessão do benefício da imunidade aos e-readers não possuiria efeito multiplicador de demandas de mesma natureza, uma vez que o tema pertence a um nicho mercadológico ainda bastante restrito. Vale mencionar que o STF já reconheceu a existência de repercussão geral nos autos do RE nº , ainda pendente de julgamento, no qual se discute assunto similar. STJ ANALISA INCLUSÃO DO ISS NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) iniciou, no final do ano passado, julgamento de recurso repetitivo nº , que versa sobre a possibilidade de o ISS integrar a base de cálculo da contribuição do PIS e da COFINS, tese similar à do ICMS na base de cálculo das mesmas contribuições sociais, tema já julgado pelo STF no RE nº , mas ainda aguardando decisão em repercussão geral (RE nº ) e na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC nº 18). O contribuinte argumenta que o ISS não compreende o conceito de receita e nem de faturamento, uma vez que os valores a esse título são devidos aos Municípios e não permanecem nas contas da empresa, bem como possuem destinação certa e obrigatória, entendimento contrário ao do relator, o Ministro Og Fernandes, que defende que a posição jurisprudencial dominante da Corte é no sentido de que o ISS compõe o valor de receita ou faturamento para fins de adequação à hipótese de incidência da contribuição 4

5 do PIS e da COFINS, não sendo hipótese de substituição tributária. Embora o Ministro Mauro Campbell Marques tenha pedido vista dos autos depois de proferido o voto do relator, os Ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Regina Helena Costa e a Desembargadora Federal Marga Tessler manifestaram opiniões favoráveis aos contribuintes, no sentido da impossibilidade de o ISS ser considerado receita ou faturamento. Tributos são débitos, gastos ou ônus. Não rimam com a ideia de acréscimo patrimonial, afirmou a Ministra Regina Helena Costa. Em consonância com tal posicionamento, o Ministro Napoleão Nunes Maia Filho destacou que os valores apenas circulam pela contabilidade da empresa e vão para um destino predestinado, que é o Fisco Municipal. Por fim, a Desembargadora Federal Marga Tessler ressaltou que já se posicionou de forma favorável ao contribuinte em casos semelhantes. A continuidade do julgamento está prevista para fevereiro deste ano. STJ ENTENDE PELA LEGALIDADE DO PROTESTO DE CDA Após diversas decisões em sentido contrário, a Segunda Turma do STJ resolveu alterar seu posicionamento e, unificando o entendimento com a Primeira Turma, decidiu pela legalidade do protesto de CDA (REsp nº ). Segundo o relator, Ministro Herman Benjamin, a inscrição em dívida ativa, de onde se origina posterior extração da Certidão que poderá ser levada a protesto, decorre ou do exaurimento da instância administrativa (onde foi possível impugnar o lançamento e interpor recursos administrativos) ou de documento de confissão de dívida, apresentado pelo próprio devedor, representada pela entrega de DCTF, GIA ou Termo de Confissão para adesão ao parcelamento. Logo, a Turma entendeu que não subsiste o argumento de que houve abuso de poder ou surpresa na extração da CDA, uma vez que esta pressupõe a participação do contribuinte na apuração do débito. No caso de lançamento pelo fisco, o contribuinte teria a oportunidade de se defender, motivo pelo qual o protesto de CDA também não resulta em ofensa aos princípios do contraditório e do devido processo legal. De acordo com os Ministros, a interpretação contextualizada da Lei nº 9.492/97, na redação dada pela Lei nº /12, que relacionou entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas, representa medida que corrobora a tendência moderna de intersecção dos regimes jurídicos próprios do Direito Público e Privado. Assim, o fato de a lei de execuções fiscais tratar da cobrança de créditos tributários, não exclui a possibilidade de que o Poder Público dispor de outras formas de cobrança dos valores que lhe são devidos. TRF DA 3ª REGIÃO CONFIRMA APLICAÇÃO DO ARTIGO 7º DOS ACORDOS NA REMESSA DE SERVIÇOS AO EXTERIOR O Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu, em dois recentes casos, pela não incidência do imposto de renda na fonte nas remessas efetuadas ao exterior em decorrência de contrato de prestação de serviços administrativos, sem transferência de tecnologia (Apelação nº /SP e Agravo de Instrumento nº /SP). O primeiro caso versa sobre as remessas de recursos ao Chile em decorrência de contrato de prestação de serviços administrativos, tais como apoio e aconselhamento, orientação e auxilio relativo às atividades financeiras, tesouraria, recrutamento, controle interno, entre outros. No segundo caso, o contribuinte remetia valores a título de prestação de serviços técnicos, sem transferência de tecnologia, para beneficiário residente no Japão. Em ambos os casos, o Tribunal posicionou-se no sentido de que os lucros de controladas localizadas em países com acordos 5

6 para evitar a dupla tributação não poderiam ser tributados no Brasil em função da superioridade do disposto no artigo 7 dos acordos em face da legislação interna. E, de acordo com o artigo 7º, os lucros de uma sociedade seriam tributáveis apenas em seu Estado de residência, a menos que a entidade exercesse atividade no Brasil por meio de um estabelecimento permanente. DECISÕES DOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS Esta seção contém decisões relevantes dos Tribunais Administrativos em matéria tributária CSRF PROFERE DECISÃO SOBRE O TRATAMENTO FISCAL DO ÁGIO NA EMISSÃO DE COTAS POR LTDA. Recentemente, a Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF) proferiu uma decisão desfavorável ao contribuinte com relação à aplicação do disposto na Lei das S/A para fins de dedução de ágio na emissão de cotas (Acórdão nº ). No caso, o contribuinte - sociedade por cotas de responsabilidade limitada - foi autuado por ter não ter incluído no lucro líquido contábil a título de receita (ou de não ter adicionado o respectivo valor na apuração do lucro real, por ter registrado o valor como reserva de capital diretamente no patrimônio líquido) o valor do ágio pago quando da subscrição e integralização de cotas. No julgamento da questão pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), realizado em maio de 2009, a Fazenda Nacional restou vencida, pois o Tribunal se posicionou pela não tributação do ágio na emissão de cotas, pois esse não deveria compor o lucro líquido da empresa (i.e., não deveria transitar por contas de resultado). Pelo contrário, tal ágio deveria ser registrado em conta de reserva de capital (i.e. diretamente no patrimônio líquido) e, portanto, ante o fato de não haver qualquer norma fiscal dispondo sobre a adição de tal ágio na apuração do lucro real, não caberia a sua tributação. Argumentaram, ainda, que o fato da legislação fiscal prescrever a não tributação de tal reserva quando registrada por sociedades anônimas, não permite concluir, a contrario sensu, que se registrada por contribuinte com tipo societário diverso (mas sujeito à aplicação das normas dirigidas às S/As) caberia a tributação, dado que tal norma teria a intenção de apenas esclarecer e não de criar uma isenção sem a qual incidiria o IRPJ. Na CSRF, apesar de três conselheiros terem votado em favor do contribuinte, por voto de qualidade, a questão foi julgada de forma desfavorável ao contribuinte, com base no entendimento de que o ágio na emissão de cotas representa um ganho para a sociedade e, como tal, deve ser incluído em seu resultado comercial (lucro líquido), não sendo cabível aplicar às sociedades limitadas as disposições referentes às sociedades por ações de maneira subsidiária para justificar seu registro como reserva de capital. Sendo assim e tendo em vista que não há norma fiscal dispondo sobre a exclusão de seu valor quando da apuração do lucro real, seria cabível a sua tributação, quando decorrente da emissão de cotas de sociedade limitada. Como consequência, a autuação foi mantida. Essa foi a primeira vez que o tema foi analisado pela CSRF. Até então, o CARF havia proferido uma decisão favorável e uma contrária ao contribuinte. 6

7 CARF JULGA CASO BILIONÁRIO DE GANHO DE CAPITAL NA VENDA DE AÇÕES A 1ª Turma Ordinária da 2ª Câmara do CARF proferiu decisão desfavorável ao contribuinte em caso envolvendo o ganho de capital auferido na venda de ações efetuada por um fundo localizado no exterior. O caso versa sobre ações de determinadas empresas do ramo de mineração inicialmente detidas por uma pessoa física. As ações das companhias foram entregues em aumento de capital de uma pessoa jurídica (Holding). Posteriormente, um fundo de investimento localizado no exterior subscreveu 30% das ações da Holding, por meio de um investimento em dinheiro. Em seguida, a Holding foi cindida, o que resultou na transferência de 30% das ações das empresas do ramo de mineração para o fundo. Num espaço de tempo não superior a 2 anos, o fundo localizado no exterior vendeu as ações das empresas por um valor bastante superior ao investimento inicial efetuado na Holding, beneficiando-se da isenção prevista para o ganho de capital auferido em bolsa por investidores não residentes cujo investimento é efetuado com base na Resolução Bacen nº 2.689/00. A sociedade Holding foi autuada sob o argumento de que as ações das empresas do ramo de mineração teriam sido transferidas para o fundo com o mero objetivo de sujeitar o ganho de capital a um tratamento fiscal mais favorecido. A fiscalização exigiu ainda o imposto incidente sobre suposto ganho de capital decorrente da alienação das ações das empresas do ramo de mineração por meio de subscrição de ações. O CARF, ao analisar a questão, entendeu que, de fato, a cisão se qualificaria como um ato abusivo e sem qualquer propósito negocial, realizado apenas para permitir a alienação das participações das empresas sem a apuração de ganho de capital no Brasil. Entendeu-se, portanto, que a cisão deveria ser desconsiderada, de forma que o ganho de capital auferido na operação deveria ser atribuído à Holding, sociedade brasileira. O Tribunal, todavia, cancelou a parte da autuação que versava sobre o ganho de capital decorrente da alienação do controle acionário por meio das subscrições de ações, pois se entendeu que a subscrição de capital não pode ser equiparada a uma alienação. TIT CONFIRMA A NÃO INCIDÊNCIA DE ICMS SOBRE SERVIÇOS DE MONITORAMENTO Ao analisar o Recurso Especial interposto nos autos do processo nº DRT-C-III /2010, a Câmara Superior do Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo (TIT) reconheceu a não incidência do ICMS nas prestações de serviço de monitoramento e rastreamento de bens nos casos em que não há repasse, revenda ou disponibilização direta das facilidades do serviço ao consumidor final. Na ocasião, a empresa havia sido autuada pelo Fisco Paulista sob a alegação de falta de recolhimento de ICMS sobre as prestações de serviço de vigilância de veículos e cargas por meio de GPS, sob o argumento de que tal atividade configuraria serviço de telecomunicação e, portanto, estaria sujeita à incidência do imposto. Em sua decisão, o TIT consignou que os serviços de telecomunicação sujeitos à incidência do ICMS seriam apenas aqueles que propiciassem a transferência de facilidades diretamente ao consumidor final, o que não ocorria no caso dos autos. Com base nesse argumento, foi decidido que serviço de telecomunicação utilizado pelo contribuinte, no caso concreto, deveria ser considerado insumo de sua atividade, qual seja, a prestação de serviço de rastreamento e monitoramento de veículo e de cargas que, por sua vez, se sujeita ao ISS, de competência municipal. Vale notar que, apesar desse posicionamento favorável, a discussão ainda não está consolidada na esfera administrativa, tampouco na judicial. 7

8 NOTÍCIAS Esta seção divulga outras notícias em matéria tributária que são de interesse dos contribuintes PUBLICADOS ACORDOS PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO BRASIL - REPÚBLICA DE TRINIDAD E TOBAGO E BRASIL - VENEZUELA Foram publicados os Decretos nº 8.335/14 e nº 8.336/14, promulgando respectivamente, os acordos para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda celebrados entre o Brasil e o Governo da República de Trinidad e Tobago e entre o Brasil e a Venezuela. SÃO PAULO RIO DE JANEIRO BELO HORIZONTE BRASÍLIA SALVADOR 8

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