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1 UNIVERSIDADE DE LISBOA Faculdade de Ciências Departamento de Informática ENGENHEIRA DA QUALIDADE projecto realizado na Critical Software, S.A. por Inês de Sousa Ferreira Dias Versão Pública Mestrado em Engenharia Informática 2007

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3 UNIVERSIDADE DE LISBOA Faculdade de Ciências Departamento de Informática ENGENHEIRA DA QUALIDADE projecto realizado na Critical Software, S.A. por Inês de Sousa Ferreira Dias Projecto orientado pelo Prof. Dr. Luís Moniz e co-orientado por Engenheiro José Gonçalo Silva Mestrado em Engenharia Informática 2007

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5 DECLARAÇÃO Inês de Sousa Ferreira Dias, aluno nº da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, declara ceder os seus direitos de cópia sobre o seu Relatório de Projecto em Engenharia Informática, intitulado Engenheiro da Qualidade, realizado no ano lectivo de 2006/2007 à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa para o efeito de arquivo e consulta nas suas bibliotecas e publicação do mesmo em formato electrónico na Internet. FCUL, 31 de Maio de 2007 José Gonçalo Silva, supervisor do projecto de Inês de Sousa Ferreira Dias, aluna da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, declara concordar com a divulgação do Relatório do Projecto em Engenharia Informática, intitulado Engenheiro da Qualidade. Coimbra, 31 de Maio de 2007

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7 AGRADECIMENTOS Agradeço à minha família por me terem dado o apoio necessário para tomar a decisão de seguir o estágio relativo à carreira que quero seguir. Agradeço a todos os meus amigos pela paciência da minha ausência e aos novos amigos pela partilha e o conforto. Agradeço ao meu orientador José Gonçalo Silva pelas críticas construtivas transmitidas que permitiram que o meu trabalho ao longo do estágio tomasse um maior rigor e pragmatismo, para além das partilhas pessoais como amigo. Por fim, não poderia deixar de referir a equipa do Departamento de Qualidade pela motivação e disponibilidade que demonstraram ao longo do meu trabalho.

8 All things are difficult before they are easy Thomas Fuller

9 RESUMO O insucesso de uma missão espacial significa uma perda considerável a muitos níveis. Para além da questão monetária, num satélite, a maioria das consequências são críticas pois leva a perda do mesmo e por conseguinte da missão, e no caso de missões tripuladas, as consequências podem ser catastróficas com a perda de vidas. Por conseguinte, é fundamental que o veículo espacial seja testado e validado no seu todo de forma a minimizar as hipóteses de fracasso. Neste contexto foi realizado um documento designado por Software Development Validation and Verification Plan, no âmbito do projecto dos futuros lançadores (da EADS Astrium) onde é descrito detalhadamente o plano de desenvolvimento de software e um plano de verificação referente à componente de voo do lançador, com objectivo de assegurar que o que está a ser desenvolvido satisfaz os requisitos definidos. O conceito de qualidade sempre foi um conceito estratégico desde a fundação da empresa Critical Software, tendo sido uma vantagem competitiva de peso. O Departamento de Qualidade tem como objectivo principal garantir a entrega dos projectos dentro do orçamento, prazo acordado e finalmente, de acordo com os requisitos aprovados pelo cliente. A qualidade do software é conseguido através da implementação de práticas de gestão de projecto, coordenação e controlo convergindo num Sistema de Gestão de Qualidade (Quality Management System) que segue as normas internacionais ISO 9001:2000 e ISO (SPiCE. A tarefa de um Engenheiro de Software Quality Assurance (SQA) consiste em verificar se essas práticas estão a ser seguidas e orientar os colaboradores nessas tarefas, a fim de garantir a qualidade final do resultado e eventualmente melhorar os processos existentes. PALAVRAS-CHAVE: Plano de desenvolvimento, verificação e validação de software; Projecto Futuros Lançadores; Qualidade; Engenheiro de Qualidade (SQA); Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ).

10 ABSTRACT The lack of success of a space mission means a considerable loss on many levels. Asides from the monetary issues, most of the consequences are considered to be critical, not only due the loss of the satellite and its consequent mission, but in the case of a crewed mission, the consequences may be catastrophic, leading to the loss of lives. Therefore, it is fundamental that the space vehicle be tested and validated as a whole, in order to minimise chances of failure. In this context, a document named Software Development Validation and Verification Plan was produced in the scope of the future launchers project (EADS Astrium) where the software development plan and verification plan are described in greater detail, regarding the flight launch component, with the objective to assure that what is being developed satisfies the defined requirements. The quality concept has always been considered a strategic concept since Critical Software s foundation, being a main competitive advantage. The Quality Department s main objective is to guarantee project delivery, on budget, on time and finally, according to client approved requirements. The quality of software is obtained through the implementation of project management practices, coordination and control, converging into a Quality Management System which follows the international ISO 9001:2000 and ISO (SPiCE) standards. Software Quality Assurance Engineer (SQA) tasks consist in verifying if these practices are being followed and to coordinate the workers in these tasks, in order to guarantee the end result s quality and eventually improve existing processes. KEYWORDS: Software Development Verification and Validation Plan; Future Launchers Project; Software Quality; Software Quality Assurance (SQA); Quality Management System (QMS).

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12 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO MOTIVAÇÃO OBJECTIVO ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO DA EMPRESA Missão Áreas de competência Sistema de Gestão da Qualidade APRESENTAÇÃO DO PROJECTO APRESENTAÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO METODOLOGIA E CALENDARIZAÇÃO METODOLOGIA Plano de Software dos Futuros Lançadores Departamento da Qualidade ACTIVIDADES DESEMPENHADAS ANÁLISE DO PROBLEMA TAREFAS DO PROJECTO FLPP TAREFAS DE QUALIDADE CONCRETIZAÇÃO PLANO DE DESENVOLVIMENTO VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DE SOFTWARE TAREFAS DO DEPARTAMENTO DA QUALIDADE FERRAMENTAS UTILIZADAS CONCLUSÕES TRABALHO FUTURO CONCLUSÃO...37 ACRÓNIMOS...40 DEFINIÇÕES...42 LISTA DE FIGURAS...43 LISTA DE TABELAS...43 ÍNDICE REMISSIVO...43 REFERÊNCIAS...44 ANEXOS...45 A.1. PLANO DE GESTÃO DE CONFIGURAÇÃO DO XCEPTION TM...45 A.2. PLANO DE SUPORTE DO XCEPTION TM...45 A.3. PLANO DE GESTÃO DE PROJECTO DO XCEPTION TM...45 A.4. ACTA DE REUNIÃO DE ESTÁGIO...45 A.5. CONCEITOS GNC...45 A.6. PLANO DE DESENVOLVIMENTO, VALIDAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE SOFTWARE DO FLPP A.7. SQA LOG BOOK...45 A.8. SQA GUIDE BOOK...45

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14 1. Introdução Após um período de aquisição de conhecimento é de esperar que um recém-licenciado tenha o potencial e o conhecimento para assegurar as suas funções com responsabilidade no mundo de trabalho tendo que para isso ser integrado em projectos reais. O Curso de Especialização Profissional em Engenharia Informática (CEPEI) é um curso de pós-graduação de cariz profissionalizante do Departamento de Informática da FCUL com o objectivo de integrar os alunos numa instituição de acolhimento, tipicamente externa, pública ou privada [2]. Nesse âmbito, surgiu a possibilidade deste estágio nomeado Engenheiro da Qualidade na empresa Critical Software S.A. nas instalações em Coimbra [6]. 1.1 Motivação A motivação da escolha de efectuar o estágio está relacionada com dois factores principais: a oportunidade profissionalizante e o âmbito do estágio. O primeiro factor está relacionado com a forma como se processa o começo do estágio, sendo de alguma forma simplificado o seu início e com ele um começo de carreira no mundo real de trabalho. O segundo factor, e mais significativo, está relacionado com o âmbito do estágio em causa, neste caso Engenheira da Qualidade. A cadeira de 4ºano (opcional) da área de Sistemas de Informação, designada Processos de Qualidade de Sistemas Informáticos, abriu o meu horizonte como Licenciada em Informática na forma como se desenvolve software. A referida cadeira tem como objectivo desenvolver capacidades de análise, de desenho, optimização e reutilização não só de processos de desenvolvimento de software mas de todos os restantes processos que lhe estão associados. De uma forma geral, apresenta noções do conceito qualidade, os objectivos e princípios associados à gestão de qualidade e apresentação de algumas normas de certificação (ISO 9001, CMMi, ISO/IEC 15504, IEEE/EIA 12207) [10]. Desta forma, a referida cadeira conseguiu numa vertente teórica cativar o meu interesse sobre o conceito qualidade e também sobre outros aspectos, por exemplo, como é feita uma certificação e por conseguinte a definição dos processos, a sua implementação, gestão e monitorização numa empresa real. 1.2 Objectivo O objectivo do estágio de Engenheira da Qualidade é proporcionar o desenvolvimento de competências na área da qualidade através do estudo e o aprofundamento do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) da Critical Software. O conhecimento do referido sistema é conseguido através do desenvolvimento de actividades de acompanhamento a projectos que se encontram em curso, a fim de assegurar o seu cumprimento [6]. 14

15 O estágio está inserido na estratégia de consolidação da secção de Garantia de Qualidade, integrada na área da Confiabilidade, responsável pela prestação de serviços na área da qualidade a clientes externos. Esta secção tem como objectivo a implementação de Sistemas de Gestão de Qualidade, a auditoria a projectos, avaliação de processos e a respectiva apresentação de melhoria assim como a obtenção de certificados de qualidade. A participação do estagiário estende-se também ao Departamento de Qualidade onde surgiu a oportunidade de aprofundar conhecimentos na mesma área e desenvolver competências relevantes. Os objectivos genéricos do corrente estágio são [6]: Adquirir know-how em normas internacionais de qualidade, nomeadamente: ISO 9001:200, ISO 15504, ISO e CMMI; Acompanhar projectos em curso, acompanhar auditorias e avaliação de processos a fim de assegurar o cumprimento do Sistema de Gestão da Qualidade; Participar na manutenção e evolução do SGQ; Participar num projecto concreto da secção de Garantia de Qualidade (clientes externos). 1.3 Resultados do Estágio Numa primeira fase, de forma a garantir o seguimento assertivo dos processos internos para o produto/projecto da empresa Xcpetion TM, foram criados três documentos, estando a sua elaboração directamente relacionado com a fase de integração e aprendizagem do Sistema de Gestão de Qualidade da empresa. A tarefa principal do estágio esteve relacionada com o estudo/elaboração do Plano de Software do FLPP2. Por fim, e relacionado com as tarefas de SQA no Departamento da Qualidade surge a oportunidade da elaboração de um guia do SQA, onde é explicado todo o procedimento deste mesmo papel. Como resultado do estágio, os seguintes documentos foram produzidos: Nome do Documento Plano de Gestão de Configurações do Xcpetion TM Plano de Suporte do Xception TM (template) Plano de Gestão de Projecto do Xcpetion TM (template) Plano de Desenvolvimento, Validação e Verificação de Software do FLPP2 SQA Guide Book Tabela 1 Documentos produzidos no âmbito do estágio 15

16 1.4 Organização do documento O documento está organizado nas seguintes partes: no ponto 1 é efectuada uma introdução ao âmbito do estágio assim como a motivação e o objectivo do estágio; no ponto 2 a apresenta-se empresa de acolhimento; no ponto 3 é apresentada a metodologia de trabalho e a calendarização do estágio; no ponto 4 é efectuada uma análise do problema, ponto de partida para a realização do estágio; no ponto 5 é apresentada como foi efectuada a concretização do trabalho e no ponto 6, apresentam-se as conclusões. Por último, é apresentada a lista de acrónimos, definições, figuras e tabelas, assim como, o índice remissivo e a bibliografia. A secção de Anexos é apresentada os documentos utilizados e realizados no âmbito do estágio (confidenciais). 16

17 2. Apresentação Esta secção tem como objectivo a apresentação da empresa de acolhimento e as suas diferentes competências finalizando com a apresentação com o papel da qualidade na empresa. 2.1 Apresentação da empresa Missão A missão da Critical Software é fornecer soluções, serviços e tecnologias fiáveis e inovadoras, para sistemas de informação críticos em empresas e organizações de diversos sectores, respondendo às necessidades de clientes de diversos mercados designadamente, telecomunicações, sector público, indústria, sector aeroespacial e defesa. Presta também serviços de consultoria e auditoria na área da Tecnologia de Informação. A empresa foi fundada em 1998 e emprega cerca de 300 pessoas, em escritórios localizados em Coimbra, Lisboa, Porto, San Jose na Califórnia e Southampton no Reino Unido [4] O sucesso da CSW reside na utilização de níveis elevados de qualidade e inovação tecnológica como agentes na introdução de vantagens competitivas nos sistemas de informação e no negócio dos clientes e parceiros. O resultado prático é um portofólio sólido de soluções de elevada qualidade e conteúdo inovador, desenvolvidas dentro dos prazos e orçamentos com nível crescente de parcerias estratégicas com clientes de grande dimensão a nível nacional e internacional Áreas de competência As áreas de competência permitem à empresa responder com flexibilidade aos desafios mais complexos dos clientes e parceiros. A empresa está dividida de uma forma estratégica em seis áreas de competência [4]: Enterprise Application Integration & Databases (EAI&DB); Redes e Comunicações; Sistema de Informação Fabris; Confiabilidade; Software de Ground Segment; Computação de Alto Desempenho ou HPC. A área de EAI&DB lida com problemas complexos de integração e desenvolvimento de aplicações, aplicações em camadas múltiplas, aplicações orientadas à internet, desenho e optimização de bases de dados, data warehouse, data mining e soluções de integração shopflor utilizando para o efeito tecnologias abertas, recorrendo a boas práticas recomendadas pelas normas internacionais e investigando o estado de arte. 17

18 A área de Redes e Comunicações centra-se no planeamento, desenho e desenvolvimento de soluções de comunicação. A comunicação eficiente é um ponto essencial nas organizações, sendo os sistemas de informação e as redes cada vez mais, tratados de uma forma integrada. Deste modo, existe uma grande necessidade de integração e mediação de sistemas, complementada pela necessidade de gerir, integrar e interligar múltiplos elementos da rede, protocolos e sistemas. A área de Sistemas de Informação Fabris centra-se nos requisitos dos sistemas de informação de processos industriais e da sua integração com as linhas de produção. Os engenheiros desta área configuram soluções que respondem aos requisitos específicos dos diferentes processos industriais, desenvolvendo soluções numa plataforma comum, com componentes prédesenvolvidos, validados e módulos testados. A área de Confiabilidade centra-se na preocupação crescente sobre os aspectos de confiabilidade de sistemas de software e computadores. Actualmente, esta é uma questão vital devido à crescente importância do software na vida quotidiana e ao seu papel de controlo de processos e aplicações empresariais e críticas. Esta área abrange competências em técnicas de RAMS (Reliability, Availability, Maintainability and Safety), FDIR (Fault Detection, Isolation and Recovery) e ISVV (Independent Software Verification and Validation). Em particular, como fornecedora de ISVV, a empresa faz verificação de software e serviços de validação para vários mercados como o aeroespacial, automóvel, defesa, saúde, telecomunicações e finanças. A sua posição independente permite à CSW ter um estatuto único neste mercado. A área de Software de Ground Segment fornece soluções para o sector das comunicações e User Segment, sobretudo para o sector espacial, aeronáutico e defesa. A área de Computação de Alto Desempenho dedica-se à resolução de problemas de desempenho dos Sistemas de Informação de empresas e organizações. Nos serviços estão incluídos a optimização, afinação e parameterização de processos, desenvolvimento de aplicações paralelas e paralelização de código. Os problemas solucionados abrangem o controlo de grandes volumes de dados, processos de escala (mais dados, mesmo tempo), aceleração de processos (mesmos dados, menos tempo) e a implementação de processos complexos e algoritmos Sistema de Gestão da Qualidade A aposta da Critical Software na qualidade de software foi uma decisão de grande importância e de carácter estratégico tendo em conta a sua competência chave: desenvolvimento de soluções de alta segurança, fiabilidade, disponibilidade e desempenho de sistemas críticos permitindo a competitividade com outras empresas de grande importância. A prova dessa 18

19 aposta, está patente no facto de no primeiro ano de existência, ter conseguido que a Agência Aeronáutica e Espacial (NASA - National Aeronautics Space Agency) dos Estados Unidos da América se tornasse seu cliente. Desde cedo, existiu a preocupação em garantir a implementação de regras básicas, procedimentos e ferramentas que por um lado, tinham como objectivo garantir a consistência nas tarefas, e por outro, o cumprimento de normas exigidas pelo sector aeroespacial, como por exemplo, as normas da Comunidade Europeia para a Normalização Aeroespacial (ECSS) e as recomendações do Laboratório de Engenharia de Software da Agência Aeronáutica e Espacial Nacional (NASA-SEL National Aeronautics Space Agency Software Engineering Laboratory). Numa primeira fase, o número reduzido de colaboradores, de projectos e a proximidade entre as pessoas não exigia um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) com mais do que alguns processos de gestão e implementação. Porém, o crescimento da empresa (a nível de projectos e consequentemente de pessoal) obrigava a adaptação do SGQ às crescentes exigências da Critical [7]. Em Janeiro de 2000, Portugal aderiu à Agência Espacial Europeia (ESA European Space Agency) e na mesma altura a ESA estava a seleccionar empresas europeias para testar o modelo experimental de avaliação de processos orientada à indústria aeroespacial Spice for Space (S4S). O modelo S4S é totalmente compatível com a norma ISO 15504, também conhecida por Processos de Melhoria de Software e Determinação da Capacidade (SPiCE). Visto que a Critical possuía fortes competência no sector aeroespacial, ganhou a candidatura à avaliação do S4S tendo dado início a um processo de melhoria dos processos. Em Maio de 2003, a Critical atingiu o nível 3 (numa escala de 0 a 5) de maturidade de acordo com os critérios de avaliação ISO Segundo o manual de qualidade da Critical, as práticas rigorosas de gestão, coordenação e controlo de projectos e processos de engenharia do SGQ baseiam-se nas seguintes normas de qualidade internacionalmente conhecidas [7]: ECSS: normas europeias, definidas pela ESA, para o desenvolvimento de projectos no sector aeroespacial; ISO 9001:2000: normas internacionais para a garantia de qualidade em produtos e serviços; TickIT: interpretação da norma ISO 9001:2000 especialmente vocacionada para o desenvolvimento de software; ISO 12207: normas internacionais para processos de ciclos de vida no desenvolvimento de software; ISO 15504: normas internacionais para a avaliação da maturidade e capacidade de processos; 19

20 A certificação é um aspecto fulcral na projecção da empresa e na possibilidade de novos projectos em variadas áreas. A empresa CSW opera com base num sistema de qualidade certificado que segue a norma ISO 9001:2000 segundo o referencial TickIT (British Standard Institute), sendo actualmente a única empresa Ibérica certificada. Em 2005, realizou a certificação na área da defesa através do AQAP 150 e AQAP 2100 (certificação da NATO) com o objectivo de satisfazer os requisitos contratuais para qualquer cliente desta área. Em 2006, consegue a certificação nível 3 do CMMI, equivalente à ISO (SPiCE); esta certificação fornece um guia sobre como tirar benefício através do controlo dos processos existentes da empresa. A certificação CMMI está a tornar-se uma referência mundialmente reconhecida como uma medida do desempenho de desenvolvimento de software e das empresas de engenharia, principalmente nos mercados americanos e asiáticos aumentando assim as possibilidades de negócio da empresa. Para além das certificações referidas, consegue também a certificação EN9100 e EN9006. A certificação EN9100 é uma certificação da área aeroespacial com objectivo do aperfeiçoamento na qualidade e a viabilidade do sistema de qualidade de requisitos para a indústria aeroespacial. A certificação EN9006 tem como objectivo a unificação de requisitos para fornecedores de software. As certificações são uma extensão da ISO 9001 como o objectivo de melhorar o sistema de qualidade da empresa. Figura 1 Mapa de certificações da empresa [3] A Qualidade representa assim um importante factor distintivo e uma vantagem competitiva para a empresa, num mercado que é extremamente concorrente. As vantagens para os clientes traduzem-se na condução de projectos dentro dos prazos e orçamentos, elevada qualidade das soluções entregues e redução de custos. Os processos de qualidade na CSW incluem a organização e gestão, em que a engenharia e suporte são adaptados às necessidades específicas de cada cliente e projecto. Esta flexibilidade 20

21 permite à empresa dar uma resposta adequada a projectos de natureza e níveis de criticalidade distintas. O processo de melhoria do SGQ é contínuo e definido com base nos comentários e níveis de satisfação dos seus clientes, com a colaboração directa do retorno da utilização pelas várias áreas de engenharia da empresa e por fim, de acordo com normas e práticas internacionais de engenharia de software. 2.2 Apresentação do projecto O estágio assenta em duas áreas distintivas da empresa: Confiabilidade e no Departamento de Qualidade. Na área da Confiabilidade, relacionada com tarefas de validação e verificação para clientes externos, surge a oportunidade de participar na especificação de um plano de software Verificação & Validação no âmbito do projecto dos Futuros Lançadores da ESA (FLPP2) tendo como base os standards (nomeadamente, ECSS E-40 e ECSS E-80) criados pela mesma entidade. Desta forma, é necessário saber aplicar o rigor dos standards tendo em conta os objectivos do plano a realizar e do seu objectivo final conseguindo por fim uma solução objectiva e criativa. A contribuição do presente estágio na área da Qualidade é conseguida através do papel de Software Quality Assurance que tem como objectivo a monitorização dos projectos através de métodos que permitem a avaliação da conformidade dos mesmos com o SGQ assim como a identificação de problemas (não conformidades) e melhorias. Desta forma, é necessário desenvolver competências a nível da comunicação e conhecimento do SGQ de forma a depreender se o projecto está em concordância com os processos internos. 2.3 Apresentação das equipas de trabalho O orientador de estágio por parte do Departamento de Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa é o Professor Luís Moniz e o supervisor por parte da Critical Software S.A. é o Engenheiro José Gonçalo Silva. O trabalho desenvolvido desenrola-se em duas áreas distintas da empresa. A primeira equipa, relativa ao projecto FLPP2, é constituída por três elementos: Paulo Fernandes (Gestor de Projecto), Paulo Sacramento (Engenheiro de Projecto) e Nuno Silva (Engenheiro Técnico de Projecto). O cliente final do projecto FLPP2 é a ESA que contratou a EADS Astrium que por sua vez contratou a Critical Software S.A.. A segunda equipa, relativa a equipa do Departamento de Qualidade, é constituída por cinco elementos: Carla Nogueira (Responsável pelo o Departamento da Qualidade), Filipe Fonseca (Responsável pelo os SQAs), Susana Boavida (Suporte), Braselina Sousa (Suporte; Melhorias dos processos) e Ricardo Jesus (Responsável pelas Auditorias internas e externas). 21

22 Adicionalmente, o papel de SQA permitiu uma interacção com diferentes projectos e equipas (nomeadamente Gestores de Projecto) acelerando o aprofundamento das competências devido a uma maior diversidade de problemáticas. 22

23 3. Metodologia e Calendarização Nesta secção é apresentada a metodologia de trabalho seguida em ambas as áreas que assentam o âmbito do estágio. 3.1 Metodologia Plano de Software dos Futuros Lançadores A elaboração do documento designado Software Development Verification and Validation Plan (SDVVP) tem como objectivo a especificação de um plano de desenvolvimento para além da componente de verificação e validação do mesmo tendo em conta os contexto e o seu objectivo. Esta tarefa foi iniciada com a leitura de vários de documentos que serviram como base da elaboração do documentos, nomeadamente standards, sendo eles [16]: Technical Proposal FLPP Period 1 Phase 2, 2006, Critical Software; Quality Management Process Critical Software S.A., 2006; Software Development Process, Critical Software S.A., 2006; Software Design, Critical Software, 2006; Reuse Process, Critical Software, 2006; Verification Process, Critical Software, 2006; Design Process, Critical Software, 2006; Galileo Software Standard, 2004, Gain Industries; Project Life Cycle, Critical Software, 2005; ECSS Standards (ECSS-Q-80b e ECSS-E-40b); Software Engineering Body of Knowledge, Alain Abran & James W.Moore, O ponto de partida para a elaboração da tabela de conteúdos foi o Galileo Software Standard (GSWS), que apesar de ter sido criado no âmbito do projecto Galileo (GPS Europeu) fornece informação que pode ser aplicada noutros contextos diferentes. Para além deste factor, o GSWS foi criado com base nos ECSS que vai ao encontro do requisito explicitado na proposta técnica para o cliente EADS Astrium que obriga a que o referido plano de software seja elaborado com base nos mesmos. Após a revisão e aprovação da tabela de conteúdos pela equipa, deu-se início à fase de elaboração dos conteúdos do documento. Esta fase foi iniciada num momento em que o contexto em que o plano de desenvolvimento de software assentava não era claro visto que, por factores externos, a Reunião de Inicio do Projecto ainda não se tinha realizado. Desta 23

24 forma, o preenchimento dos conteúdos do documento foi feito com uma postura abrangente para que o impacto das alterações fosse minimizado. Esta fase foi finalizada com uma revisão do documento, de forma a detectar incoerências ou erros nos conteúdos como um todo, passando para uma versão estável mas não aprovada. Em meados de Abril, a reunião de início de projecto foi realizado com o cliente EADS Astrium, na Alemanha, onde foram esclarecidas algumas questões pertinentes para a realização do plano. Nesta altura, o cliente identificou o objectivo do plano de desenvolvimento de software, assim como problemas de gestão identificados em projectos passados. Assim, era possível nesse momento do estágio, perceber com mais clareza para quem, para quê e como o plano de software deveria ser direccionado. Por fim, o plano foi convenientemente reformulado de forma a ser aplicável à realidade apresentada não descuidando os problemas identificados pelo o cliente. Esse plano foi submetido a revisão formal pela equipa enviado por fim, ao cliente para aprovação Departamento da Qualidade Para que o referido SGQ seja seguido pelos os elementos da empresa, surge a criação de uma responsabilidade designada por SQA que tem o papel de orientar a implementação do dito sistema. Assim, o acompanhamento dos projectos é feita através de reuniões de progresso, auditorias e avaliações de qualidade. Para além disso, o SQA tem de ter uma atitude crítica de forma a avaliar como os processos poderão ser melhorados permitindo uma melhor adequação aos projectos tendo em conta ao que as certificações obrigam. Esta competência foi conseguida, em linhas gerais, por três fases principais: o estudo dos processos chave, o acompanhamento por SQAs mais experientes e a aplicação do conhecimento conseguido. A primeira fase, em complemento com a tarefa de elaboração do plano de desenvolvimento, consistiu na leitura dos principais processos internos assim como a familiarização de algumas ferramentas de apoio a este tipo de tarefa. Na segunda fase, foi feita a observação e acompanhamento de projectos com outros SQAs de forma a interiorizar a postura correcta a seguir, para além de perceber com mais clareza o que significam cada um dos pontos do guia do SQA, designada por SQA Log Book (no Anexo 0). Por fim, foi delegado alguns projectos para que os conhecimentos fossem aplicados de forma a adquirir autonomia, experiência e sentido crítico em relação a este papel sendo que o número e a complexidade dos projectos a serem monitorizados foram crescendo ao longo do estágio. 3.2 Actividades desempenhadas As tarefas realizadas ocorreram de forma paralela e estão conceptualmente divididas em duas áreas diferentes: Confiabilidade e Qualidade. 24

25 A intervenção com a primeira área está relacionada com a tarefa de elaboração do plano de software para o FLPP2 representando na imagem seguinte, estando dividia em três fases principais: estudo, elaboração e revisão. 04/Set/06 Out/06 Nov/06 Dez/06 Jan/06 Fev/06 Mar/06 Abril/06 Maio/06 31.Maio/07 S S S Elaboração S Sdo plano S de software SS para o FLPP S SS S Estudo da documentação Tabela de Conteúdos Elaboração do conteúdo S Revisão e alterações Ajuste Revisão Alterações 22 Dez 1º versão TC 25 Jan 1º versão 07 Mar 2º versão 23 Mar 3º versão 14 Nov Início 10 Mar KOM externa 10 Abril KOM interna 15 Maio revisão formal Versão estável - Macros do Projecto - Início da tarefa Figura 2 Calendarização das tarefas referente à elaboração do plano de software No mundo real de trabalho é comum existirem atrasados (por parte do cliente e não só) nomeadamente clientes de grande peso e projectos de grande complexidade. Em particular, os projectos da área aeroespacial são caracterizados por um elevado nível de entropia relativamente ao seu contexto técnico devido, principalmente, à componente de investigação associada. Desta forma, o projecto FLPP2 não foi excepção tendo começado, formalmente, muito mais tarde do que esperado, apesar de internamente ter sido dado ao seu seguimento de forma a não comprometer os objectivos do estágio. A primeira fase ocupou uma parte significativa do estágio estando incluídas a fase de integração (aproximadamente 1 mês) e da realização de algumas tarefas internas que permitiram uma aprendizagem mais prática do que estava efectivamente a ser estudado. Dessas tarefas estão incluídas a realização de um Plano de Gestão de Configuração Interno (CMP), Plano de Suporte (template) e um Plano de Gestão de Projecto (template) para o produto da Critical Software designado Xception TM permitindo a aplicação de alguns processos internos assim como a integração no Departamento de Confiabilidade. Concluída esta fase, de meados de Novembro a meados de Janeiro, deu-se início à realização da tabela de conteúdos do plano de software, tendo como base os documentos lidos e informação da proposta técnica. Após a sua revisão e aprovação iniciou-se a elaboração dos conteúdos do documento, sendo acompanhada por uma fase de revisão informal (mês de 25

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