Planejamento Tributário Simples Nacional. Fabricio Oenning Pensamento Contábil

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1 Planejamento Tributário Simples Nacional Fabricio Oenning

2 Composição: Este treinamento está composto pelas seguintes aulas: Aula 1 Simples Nacional Aula 2 Lucro Real Aula 3 Lucro Presumido

3 Nossa Agenda O que é este regime de tributação Quais são os tributos inclusos Quais são os limites de receita Quem está impedido de adotar o regime Quem pode adotá-lo Como fazer para adotar este regime Simulações práticas

4 Cenário Econômico/Tributário Previsão crescimento PIB 2015 (Governo -1,50 / Mercado -1,70) Inflação (Governo +9% / Mercado +9,15%) Desemprego 8,5% (1 milhão nos últimos 12 meses) Orçamento do Governo com restrições Previsão de retorno da CPMF Aumento da alíquota da desoneração da folha de pagamento Aumento dos limites do Simples Nacional ainda não aprovados

5 Planejamento Tributário é... Conforme Professor Fabretti, Planejamento Tributário é o estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas. Não há mágica em planejamento tributário, apenas alternativas, cujas relações custo/benefício variam muito em função dos valores envolvidos, da época, do local, do tamanho da empresa, etc.

6 Questões Importantes que Precisam ser Consideradas Qual é a realidade da minha empresa? Quanto estou faturando? Qual o valor dos tributos que pago atualmente? Em qual regime de tributação estou inserido? Quanto eu quero crescer no próximo ano? Vou desenvolver um novo negócio/produto? Pretendo operar em outras cidades/estados/países?

7 Fluxo Processo Definição Regime Tributação Início Identificar Receita Ano Anterior Maior R$ 78mi? Sim Lucro Real Não Sim Menor R$ 3,6 mi? Não Avaliar Lucro Presumido Atividade obrigatória ao L. Real? Sim Sim Não Atividade Impedida Simples? Não Avaliar Regime e Definir Anexo Avaliar Melhor Estratégia Entre L. Presumido e L. Real Fim

8 Fluxo Processo Definição Regime Tributação Início Identificar Receita Ano Anterior Maior R$ 78mi? Sim Lucro Real Não Sim Menor R$ 3,6 mi? Não Avaliar Lucro Presumido Atividade obrigatória ao L. Real? Sim Sim Não Atividade Impedida Simples? Não Avaliar Regime e Definir Anexo Avaliar Melhor Estratégia Entre L. Presumido e L. Real Fim

9 O que é o Simples Nacional? Regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos; Aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte; Amparado pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios);

10 Quais tributos estão inclusos? IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido PIS Contribuição para o Programa de Integração Social COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social IPI Imposto sobre Produtos Industrializados ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ISS Imposto sobre Serviços CPP Contribuição Patronal Previdenciária (INSS) CPRB Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta* Em substituição a contribuição normal do INSS para os contribuintes do Anexo IV.

11 Limites de Receita Geral: Micro-empresa R$ ,00/ano Empresa Pequeno Porte R$ ,00/ano Proporcional: Micro-empresa R$ ,00 Empresa Pequeno Porte R$ ,00 Os limites proporcionais para ME e EPP serão multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. A EPP pode adotar um limite adicional de até R$ ,00 para receitas de exportação de mercadorias/serviços.

12 Sublimites de Receita Sublimites para 2015 R$ : Acre, Amapá, Rondônia e Roraima R$ : Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Tocantins Acima deste limite o ICMS é recolhido diretamente para o Estado Acima deste limite o ISS é recolhido diretamente para o Município (que pertencer a um dos Estados acima)

13 PJ s Impedidas de Adotar o Regime Extensa lista (art. 3º, II, 2º e 4º, e art. 17 da Lei Complementar nº 123, de 2006). Alguns exemplos: Que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou no ano-calendário em curso, receita bruta no mercado interno superior a R$ ,00 ou ao limite adicional de igual valor para exportação de mercadorias e serviços; De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ ,00; De cujo capital participe outra pessoa jurídica; Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não inscrita no SIMPLES NACIONAL desde que a receita bruta global ultrapasse R$ ,00 no ano-calendário;

14 Quem pode adotá-lo? O Empresário, a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, a Sociedade Simples e a Sociedade Empresária, desde que: Respeitado o limite de receita anual; Não estiver impedido pelo art. 3º, II, 2º e 4º, e art. 17 da Lei Complementar nº 123, de Não houver impedimento do CNAE em função dos Anexos VI e VII da Resolução CGSN 94/2011

15 Como fazer para adotá-lo? Empresa em início de atividade: Após inscrição no CNPJ, Estadual e Municipal, terá 30 dias para solicitar via Portal do Simples Nacional; Empresa já existente: Via Portal do Simples Nacional, no mês de Janeiro, podendo agendar o pedido antecipadamente; Caso já seja optante não precisa manifestar nova inscrição no Simples, apenas indicar qual regime usará para apropriação das suas receitas (caixa ou competência);

16 Anexos O Simples Nacional está composto por 6 anexos: Anexo I Comércio Anexo II Indústria Anexo III Serviços Creche / Agência turismo / Escritórios de Contabilidade / Corretagem de Seguros / Locação de bens imóveis e corretagem de imóveis, desde que sejam de terceiros; Anexo IV Serviços (INSS pago sobre a folha de pagamento ou CPRB) Construção de imóveis / Serviço de vigilância, limpeza ou conservação / Serviços advocatícios; Anexo V Serviços Academias / Laboratórios de Análises Clínicas / Desenvolvimento de Software e de Sites Anexo VI Serviços Medicina Veterinária / Arquitetura / Representação Comercial / Agronomia / Auditoria / Consultoria

17 Simulações Empresa sem impedimentos para adotar o Simples, está iniciando atividades em Outubro/2015 e pretende faturar R$ ,00 mensais. Deve ou não adotar o Simples? Previsão receita: ,00 x 3 meses = ,00 Limite proporcional: ,00 x 3 meses = , % = ,00 Conclusão: pode adotar em 2015, pois estourou o limite de receita abaixo dos 20%, mas em 2016 sairá do Simples.

18 Simulações Empresa optante pelo Simples nos anos anteriores, deverá fechar 2015 com R$ ,00 de receita e tem previsão de crescer em Ela poderá adotar o Simples no ano seguinte? Não, pois em 2015 ultrapassou o limite de R$ ,00.

19 Simulações Empresa já optante pelo Simples desde sua criação, está desenvolvendo um novo produto (sem impedimento no Simples) e pretende crescer 50% em Poderá permanecer no regime simplificado? Receita estimada 2015 = R$ ,00 Receita estimada 2016 = R$ , % = R$ ,00 Conclusão: sim, é possível permanecer pois não ultrapassou o limite de R$ 3,6 milhões em 2015.

20 Simulações Empresa optante pelo Simples deve fechar 2015 com as seguintes receitas abaixo detalhadas. A pergunta é: pode continuar adotando o regime simplificado para 2016? Receita mercado interno = R$ ,00 Receita exportação = R$ ,00 Total da receita = R$ ,00 Conclusão: sim, poderá permanecer pois o limite de R$ 3,6 milhões se controla em separado para mercado interno e externo.

21 Simulações Empresa Comercial já é optante do Simples. Nos últimos 12 meses faturou R$ 3,2 milhões, mas deve fechar 2015 com R$ 3,3 milhões. Não tem previsão de crescimento para É possível estimar o valor dos tributos a pagar? Receita últimos 12 meses = R$ ,00 Valor a pagar = R$ ,00 x 11,51% = ,00 / 12 meses = R$ ,50 Receita Bruta em 12 meses (em R$) ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS De ,01 a ,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

22 Fontes e Referências Lei Complementar 123/2006 atualizada Portal do Simples Nacional

23 Planejamento Tributário Lucro Real Fabricio Oenning

24 Nossa Agenda O que é este regime de tributação Quais são os tributos inclusos Quais são os limites de receita Quem está impedido de adotar o regime Quem pode adotá-lo Como fazer para adotar este regime Simulações práticas

25 Fluxo Processo Definição Regime Tributação Início Identificar Receita Ano Anterior Maior R$ 78mi? Sim Lucro Real Não Sim Menor R$ 3,6 mi? Não Avaliar Lucro Presumido Atividade obrigatória ao L. Real? Sim Sim Não Atividade Impedida Simples? Não Avaliar Regime e Definir Anexo Avaliar Melhor Estratégia Entre L. Presumido e L. Real Fim

26 Fluxo Processo Definição Regime Tributação Início Identificar Receita Ano Anterior Maior R$ 78mi? Sim Lucro Real Não Sim Menor R$ 3,6 mi? Não Avaliar Lucro Presumido Atividade obrigatória ao L. Real? Sim Sim Não Atividade Impedida Simples? Não Avaliar Regime e Definir Anexo Avaliar Melhor Estratégia Entre L. Presumido e L. Real Fim

27 O que é o Lucro Real? É um regime de tributação adotado, em regra, por grandes empresas e por aquelas que desenvolvem alguma atividade especificada na lei que obriga a adoção; Diferentemente do SIMPLES Nacional, no Lucro Real a pessoa jurídica recolherá todos os tributos de forma individualizada É aplicável a qualquer tipo e tamanho de empresa, ou seja, pode ser adotado voluntariamente por quem entender que é o melhor para seu negócio; Amparado pelo Decreto 3.000/1999 (Regulamento do Imposto de Renda);

28 Quais tributos estão inclusos? Os mesmos tributos que estão inclusos no Simples Nacional também fazem parte do regime do Lucro Real, com algumas diferenças em relação a apuração, alíquotas e recolhimento: IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido PIS Contribuição para o Programa de Integração Social COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social IPI Imposto sobre Produtos Industrializados ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ISS Imposto sobre Serviços CPP Contribuição Patronal Previdenciária (INSS) CPRB Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta* Em substituição a contribuição normal do INSS.

29 Limites de Receita No Lucro Real não existe um limite máximo de receita como tem no Simples Nacional. Neste regime existe um limite mínimo que obriga as pessoas jurídicas adotarem este regime quando ultrapassarem o limite: O artigo 14 da lei 9.718/98 define as condições que obrigam a pessoa jurídica à adoção pelo regime do lucro real, e a primeira delas é o limite mínimo da receita: Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ ,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº , de 2013)

30 Atividades Obrigatórias ao Lucro Real Artigo 14 da lei 9.718/98: II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;

31 Atividades Obrigatórias ao Lucro Real Artigo 14 da lei 9.718/98: V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei n 9.430, de 1996; VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.(incluído pela Lei nº , de 2010)

32 Quem pode/deve adotá-lo? Pode: Qualquer pessoa jurídica, desde que não esteja inclusa em outro regime de tributação; Deve: Todas as pessoas jurídicas que se enquadrarem no artigo 14 da 9.718/98; A adoção se dará, em regra, no início de cada ano-calendário, salvo exceções que obrigam a adoção no decorrer do ano (ex: abrir filial no exterior)

33 Como fazer para adotá-lo? Através do primeiro recolhimento do ano relativo ao IRPJ e CSLL a pessoa jurídica indicará (pelo uso do código na DARF) que adotou o regime do lucro real. Abaixo um exemplo: IRPJ - Obrigadas a Apurar o Lucro Real - Estimativa Mensal; Demais códigos, consultar os link s abaixo: Na declaração anual (ECF) também será sinalizado que optou pelo lucro real;

34 Regime de Apuração Anual ou Trimestral? A pessoa jurídica precisa definir qual regime utilizará no lucro real, sendo as opções: Lucro Real Anual nesta opção o contribuinte efetuará a apuração do IRPJ e da CSLL sobre o resultado do ano, entretanto precisará recolher mensalmente uma antecipação do imposto devido; Lucro Real Trimestral nesta opção o contribuinte efetuará a apuração sobre o resultado de cada trimestre individualmente, não havendo a necessidade de recolhimentos mensais a título de antecipação;

35 Regime de Apuração x Fluxo de Caixa x Compensação Prejuízos Lucro Real Anual Antecipação Mensal Saídas de Caixa Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Compensação integral de prejuízos gerados no decorrer do ano Lucro Real Trimestral Saídas de Caixa Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Compensação limitada a 30% do prejuízo do trimestre anterior

36 Tributos no Lucro Real Tributo Base de Cálculo Alíquota Crédito IRPJ Lucro Real 15% + adicional 10% Sem crédito CSLL Lucro Real 9% Sem crédito ICMS Valor operação Cfe Estado, 17%, 18%, etc Sobre as entradas IPI Valor operação Cfe RIPI, 5%, 10%, 15%, etc Sobre as entradas PIS Valor operação 1,65% Sobre as entradas COFINS Valor operação 7,60% Sobre as entradas ISS Valor da prestação Cfe Município, 2%, 3%, 5%, etc Sem crédito CPP (INSS) Folha Pagamento 20% Sem crédito CPRB (substituto ao INSS sobre a folha) Receita Bruta 1,5% - 2,5% - 4,5% Sem crédito

37 Simulações Pessoa jurídica já contabilizou em 2015 receita total no valor de R$ 80 milhões. Ela está obrigada a deixar o regime tributário atual (ex: lucro presumido) e adotar o lucro real para o ano em andamento? Resposta: não, para o ano de 2015 a empresa continuará no regime adotado desde o início do ano, mas para 2016 ela será obrigada a adotar o lucro real por ter ultrapassado o limite mínimo da receita total do ano-calendário anterior.

38 Simulações Empresa com atividade comercial está abrindo uma filial no exterior em Jan/16 e serei obrigado adotar o regime do lucro real. Quanto devo considerar em meu planejamento para gastos com tributos, considerando que: Previsão Receita R$ ,00 Lucro previsto 20% Aquisições R$ ,00 Folha pagamento R$ ,00

39 Simulações Tributo Cálculo IRPJ ,00 x 20% lucro = ,00 x 15% = ,00 + Adicional , ,00 = ,00 x 10% = ,00 CSLL ,00 x 20% lucro = ,00 x 9% = ,00 ICMS Débitos ,00 x 17% = ,00 Crédito ,00 x 17% = ,00 saldo ,00 PIS/COFINS Débitos ,00 x 9,25% = ,00 Crédito ,00 x 9,25% = ,00 saldo ,00 INSS ou CPRB Folha ,00 x 20% = ,00, ou Receita ,00 x 4,5% = ,00

40 Fontes e Referências Decreto 3.000/99 Regulamento do Imposto de Renda

41 Planejamento Tributário Lucro Presumido Fabricio Oenning

42 Nossa Agenda O que é este regime de tributação Quais são os tributos inclusos Quais são os limites de receita Quem está impedido de adotar o regime Quem pode adotá-lo Como fazer para adotar este regime Simulações práticas

43 Fluxo Processo Definição Regime Tributação Início Identificar Receita Ano Anterior Maior R$ 78mi? Sim Lucro Real Não Sim Menor R$ 3,6 mi? Não Avaliar Lucro Presumido Atividade obrigatória ao L. Real? Sim Sim Não Atividade Impedida Simples? Não Avaliar Regime e Definir Anexo Avaliar Melhor Estratégia Entre L. Presumido e L. Real Fim

44 Fluxo Processo Definição Regime Tributação Início Identificar Receita Ano Anterior Maior R$ 78mi? Sim Lucro Real Não Sim Menor R$ 3,6 mi? Não Avaliar Lucro Presumido Atividade obrigatória ao L. Real? Sim Sim Não Atividade Impedida Simples? Não Avaliar Regime e Definir Anexo Avaliar Melhor Estratégia Entre L. Presumido e L. Real Fim

45 O que é o Lucro Presumido? É uma alternativa para as empresas que não estejam obrigadas à tributação pelo Lucro Real. Tem a finalidade de facilitar a apuração do IRPJ e CSL, sem atender as exigências e complexidade da apuração do lucro real; Diferentemente do SIMPLES Nacional, no Lucro Presumido a pessoa jurídica recolherá todos os tributos de forma individualizada Amparado pelo Decreto 3.000/1999 (Regulamento do Imposto de Renda) e pela lei 9.249/95;

46 Quais tributos estão inclusos? Os mesmos tributos que estão inclusos no Simples Nacional e no Lucro Real também fazem parte do regime do Lucro Presumido, com algumas diferenças em relação a apuração, alíquotas e recolhimento: IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido PIS Contribuição para o Programa de Integração Social COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social IPI Imposto sobre Produtos Industrializados ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ISS Imposto sobre Serviços CPP Contribuição Patronal Previdenciária (INSS) CPRB Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta* Em substituição a contribuição normal do INSS.

47 Limites de Receita No Lucro Presumido o único limitador em termos de Receita é o limite máximo de R$ 78 milhões de receita total no ano-calendário que obriga a empresa a adotar o regime do Lucro Real, ou seja, estando abaixo deste limite a empresa tem a liberdade de optar pelo regime que melhor se adequar ao seu negócio. Para relembrar... O artigo 14 da lei 9.718/98 define as condições que obrigam a pessoa jurídica à adoção pelo regime do lucro real, e a primeira delas é o limite mínimo da receita: Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ ,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº , de 2013)

48 Atividades Obrigatórias ao Lucro Presumido Não existe definição de atividade obrigatória ao regime do Lucro Presumido. Ou a atividade da pessoa jurídica obrigada a adoção do Lucro Real ou ela pode optar pelo SIMPLES Nacional ou pelo Lucro Presumido desde que respeitados os limites de receita.

49 Quem pode adotá-lo? Qualquer pessoa jurídica, desde que não esteja inclusa em outro regime de tributação; A adoção se dará no início de cada ano-calendário e manterá esta condição durante todo o ano, salvo exceções que obrigam a mudança para o lucro real no decorrer do ano (ex: abrir filial no exterior)

50 Como fazer para adotá-lo? Através do primeiro recolhimento do ano relativo ao IRPJ e CSLL a pessoa jurídica indicará (pelo uso do código na DARF) que adotou o regime do lucro presumido IRPJ CSLL Na declaração anual (ECF) também será sinalizado que optou pelo lucro presumido;

51 Regime de Apuração Trimestral No lucro presumido o IRPJ e a CSLL são apurados trimestralmente, fazendo com que o recolhimento se efetue no mês seguinte ao término de cada trimestre; No lucro presumido a empresa pode adotar o regime de caixa para oferecer suas receitas à tributação. Esta regra deve ser aplicada para todo o anocalendário e para os tributos IRPJ, CSLL, PIS e COFINS; Observação: o PIS e a COFINS devem ser apurados e recolhidos mensalmente, assim como os demais tributos (ICMS, IPI, ISS, CPP ou CPRB).

52 Regime de Apuração x Fluxo de Caixa Lucro Presumido Apuração Trimestral - Recolhimento Mensal IRPJ/CSLL Parcelado Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Lucro Presumido Apuração e Recolhimento Trimestral do IRPJ e CSLL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

53 Tributos no Lucro Presumido Tributo Base de Cálculo Alíquota Crédito IRPJ Lucro Presumido 15% + adicional 10% Sem crédito CSLL Lucro Presumido 9% Sem crédito ICMS Valor operação Cfe Estado, 17%, 18%, etc Sobre as entradas IPI Valor operação Cfe RIPI, 5%, 10%, 15%, etc Sobre as entradas PIS Valor operação 0,65% Sem crédito COFINS Valor operação 3,00% Sem crédito ISS Valor da prestação Cfe Município, 2%, 3%, 5%, etc Sem crédito CPP (INSS) Folha Pagamento 20% Sem crédito CPRB (substituto ao INSS sobre a folha) Receita Bruta 1% - 1,5% - 2,5%- 3% - 4,5% Sem crédito

54 Simulações Pessoa jurídica, já optante pelo lucro presumido, pretende fechar o ano de 2015 com os números abaixo. Ela compra e revende mercadorias. Está fazendo seu planejamento para 2016 e quer decidir qual regime deve adotar e quanto considerar para gastos com tributos. Previsão Receita R$ ,00 Lucro previsto 10% Aquisições R$ ,00 Folha pagamento R$ ,00

55 Simulações Diferença de R$ ,00 Tributo Lucro Real R$ ,00 Lucro Presumido R$ ,00 IRPJ ,00 x 10% = ,00 x 15% = ,00 + Adicional , ,00 = ,00 x 10% = , ,00 x 8% = ,00 x 15% = ,00 + Adicional , ,00 = ,00 x 10% = ,00 CSLL ,00 x 10% = ,00 x 9% = , ,00 x 12% = ,00 x 9% = ,00 ICMS Débitos ,00 x 17% = ,00 Crédito ,00 x 17% = ,00 Saldo ,00 PIS/COFINS Débitos ,00 x 9,25% = ,00 Crédito ,00 x 9,25% = ,00 Saldo ,00 INSS ou CPRB Folha ,00 x 20% = ,00, ou Receita ,00 x 4,5% = ,00 Débitos ,00 x 17% = ,00 Crédito ,00 x 17% = ,00 Saldo ,00 Débitos ,00 x 3,65% = ,00 Folha ,00 x 20% = ,00, ou Receita ,00 x 4,5% = ,00

56 Simulações Pessoa jurídica prestadora de serviços de desenvolvimento de software, optante pelo lucro presumido, pretende fechar o ano de 2015 com os números abaixo. Está fazendo seu planejamento para 2016 e quer decidir qual regime deve adotar e quanto considerar para gastos com tributos. Previsão Receita R$ ,00 Lucro previsto 20% Aquisições R$ ,00 Folha pagamento R$ ,00

57 Simulações Diferença de R$ ,00 Tributo Lucro Real R$ ,00 Lucro Presumido R$ ,00 IRPJ ,00 x 20% = ,00 x 15% = ,00 + Adicional , ,00 = ,00 x 10% = , ,00 x 32% = ,00 x 15% = ,00 + Adicional , ,00 = ,00 x 10% = ,00 CSLL ,00 x 20% = ,00 x 9% = , ,00 x 32% = ,00 x 9% = ,00 ISS ,00 x 5% = , ,00 x 5% = ,00 PIS/COFINS Débitos ,00 x 3,65% = ,00 Não tem crédito devido ao tipo de serviço é cumulativo Débitos ,00 x 3,65% = ,00 INSS ou CPRB Folha ,00 x 20% = ,00, ou Receita ,00 x 4,5% = ,00 Folha ,00 x 20% = ,00, ou Receita ,00 x 4,5% = ,00

58 Fontes e Referências Decreto 3.000/99 Regulamento do Imposto de Renda Lei 9.249/95

59 Muito Obrigado.

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