O NÍVEL DE ESTRESSE EM UM GRUPO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DE PRATA, MG

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1 O NÍVEL DE ESTRESSE EM UM GRUPO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DE PRATA, MG Autores: LOPES, Bruna Fernandes, (a) BORGES, Delfina Luiza (a) CAMPOS, Geisiane Alves, (a) BORGES, Kele Cristina Mateus, (a) DINIZ, Marilene Vieira; (a) SANTOS, Patrícia Dourado Azevedo, (a) CARDOSO, Raphaela de Oliveira, (a) PRADO, Suênia Rocha Farias, (a) CONCEIÇÂO, Thais Oliveira, (a) RAMOS, Maria Tereza de Oliveira, (b) RESUMO Esta pesquisa de campo foi realizada com o intuito de investigar os quadros característicos do estresse em um grupo de professores do ensino fundamental da rede municipal de Prata, MG. Partimos da hipótese inicial de que a grande carga horária de trabalho, a insatisfação salarial e a falta de disciplina e/ou as dificuldades de aprendizagem dos alunos estariam gerando sintomas de estresse nos docentes, colocando-os em situação de quase-exaustão. Nesta fase do estresse, as defesas do organismo não conseguem resistir às tensões e restabelecer a homeostase, fazendo com que haja oscilações entre o bem estar e o desconforto. Participaram da pesquisa 30 professores do sexo feminino, com idades entre 35 a 58 anos. Utilizamos como instrumentos de coleta de dados um questionário sociodemográfico e o Inventário de Sintomas de Stress, desenvolvidos por Lipp, em Os resultados mostraram que apenas 19 professoras (63,3%) apresentaram estresse, em fase de resistência. Esta fase é caracterizada pelo uso de reservas internas pelo sujeito, para tentar se estabilizar diante de situações estressantes intensas ou de longa duração. Além disto, foi constatado que, na medida em que as horas de sono diminuíam, o estresse físico apresentado pelos professores tendeu a aumentar. O estresse de natureza física excedeu o estresse psicológico. Rouquidão, dor de cabeça, dores lombares, dor de estômago, tontura, hipertensão, boca seca, resfriados constantes e taquicardia foram os principais sintomas físicos mencionados. Os principais sintomas psicológicos citados pelas entrevistadas foram: desânimo, irritabilidade, cansaço constante e insônia. Contrariamente ao esperado, concluímos que a maioria dos professores entrevistados conseguia, de modo adequado, resistir à ação dos agentes estressores, certamente presentes no ambiente escolar. Palavras chave: Estresse em professores, Trabalho e estresse, Ensino Fundamenta (a) Graduandas em Psicologia pelo Centro Universitário do Triângulo - UNITRI (b) Mestre em Educação pelo Centro Universitário do Triângulo - UNITRI

2 ABSTRACT This field research was carried out with the purpose of investigating the stress characteristics in a group of elementary school teachers of the municipal network of Prata, MG. We assumed the initial hypothesis that the high workload, the salary dissatisfaction and the lack of discipline and/or the students' learning difficulties are generating stress symptoms in the teachers, placing them in a situation of nearexhaustion. At this stage of stress, the body's defenses are not able to withstand tensions and restore homeostasis, causing oscillations between well-being and discomfort. Thirty female teachers, aged 35 to 58, participated in the study. A sociodemographic questionnaire and the Stress Symptom Inventory, developed by Lipp, in 2000, were used as data collection instruments. The results showed that only 19 teachers (63.3%) presented stress in the resistance phase. This phase is characterized by the use of the subject internal reserves in order to try to stabilize in the face of intense or long-lasting stressful situations. In addition, it was found that as the hours of sleep decreased, the physical stress presented by the teachers tended to increase. Stress of physical nature exceeded psychological stress. Hoarseness, headache, low back pain, stomach pain, dizziness, hypertension, dry mouth, constant colds and tachycardia were the main physical symptoms mentioned. The main psychological symptoms cited by the interviewees were: discouragement, irritability, constant fatigue and insomnia. Contrary to expectations, we concluded that the majority of the interviewed teachers could, in an adequate way, resist the action of the stressful agents, certainly present in the school environment. Key words: Stress in teachers, Work and stress, Elementary School. INTRODUÇÃO O estresse de professores vem aumentando significativamente nas últimas décadas no Brasil (BRASIL, 2002). Nesse sentido, faz-se necessária a realização de pesquisas neste campo de investigação que possam indicar as causas deste fenômeno, para que medidas preventivas sejam implementadas, a fim de propiciar o bem-estar dos educadores e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino. O estresse está normalmente presente no cotidiano de uma escola, em situações que exigem constante adaptação do professor às exigências curriculares, ao aperfeiçoamento profissional, aos prazos a serem cumpridos e à manutenção da disciplina em sala de aula. Entretanto, atualmente, muitos professores estão também assumindo parte da responsabilidade dos pais de educar seus filhos. Isto

3 significa que, além de ministrar os conteúdos curriculares e promover a aprendizagem dos alunos, a partir da elaboração e execução de planos de ensino diferentes que atendem a uma demanda diversificada, o professor precisa, também, ser pai, mãe, psicólogo e cuidador (MELEIRO, 2000). Além disso, segundo Fontana (1999 apud MELEIRO, 2000), o professor possui uma jornada de trabalho sem um limite bem definido, uma vez que parte de suas responsabilidades são executadas em casa. Sofre, ainda, pressão por parte de alunos desafiadores de sua autoridade e recebe, dos pais, inúmeras cobranças pelo sucesso e reclamações pelo fracasso de seus alunos. As novas tecnologias, que exigem ressignificação das práticas pedagógicas, também contribuem para o surgimento da tensão, da ansiedade, da insatisfação e do esgotamento do professor. Destaca-se, também, a função política do professor de contribuir para que os educandos usufruam de seus direitos sociais e políticos e exerçam seu direito de participação, tendo em vista a sua formação para o exercício da cidadania. Isto porque o ensino fundamental do nível I tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 9 anos de idade em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da comunidade. Essa formação é um benefício para toda criança, independente de gênero, cor, etnia, nível social, credo político ou religioso, ou do fato de apresentarem ou não necessidades especiais (BRASIL, 1996). Deste modo, muitos são os fatores desencadeadores do estresse em professores na atualidade. Uma vez instalado, o estresse pode provocar o surgimento de diversos sintomas, tais como: fadiga constante, cabeça vazia, manifestações de cansaço excessivo, angústia, transtorno do sono, déficits de memória e concentração e vontade de fugir de tudo (MARTINS, 2007). Dessa forma, o estudo em questão teve por objetivo geral investigar os quadros característicos do estresse em grupo de professores do ensino fundamental da rede municipal de Prata, MG. Os objetivos específicos foram: (i) verificar a presença de sintomas físicos e psicológicos do estresse nos participantes da pesquisa; (ii) identificar a fase do estresse (alerta, resistência, quase exaustão e exaustão) em que se encontram os professores; (iii) levantar

4 dados sociodemográficos e profissionais; (iv) verificar possíveis correlações entre os dados sociodemográficos e as fases do estresse dos professores e (v) averiguar se os níveis de estresse diferem entre professores que trabalham um ou dois turnos, possuem ou não alunos com necessidades educativas especiais (NEE) e entre professores que dormem bem ou não à noite. A problematização elaborada foi: quais são os quadros característicos do estresse em grupo de professores da rede pública de ensino do município de Prata, MG? A hipótese norteadora é de que a grande carga horária de trabalho, a insatisfação salarial e a falta de disciplina ou dificuldade de aprendizagem dos alunos possam estar gerando sintomas de estresse nos docentes. Esperava-se, portanto, que os professores do ensino fundamental apresentem a fase do estresse denominada de quase-exaustão, na qual as defesas do organismo não conseguem resistir às tensões e restabelecer a homeostase, fazendo com que haja oscilações entre o bem-estar e o desconforto. Esta pesquisa, ao investigar os quadros característicos do estresse de um grupo de professores, poderá embasar a organização de técnicas voltadas para controle e redução dos efeitos do estresse e para a melhoria do ambiente institucional escolar, no que se refere às tensões derivadas do trabalho. Contribui, também, para o desenvolvimento de pesquisas futuras sobre o estresse, voltadas para a promoção da saúde e da qualidade de vida dessa importante classe de trabalhadores. O estudo beneficia, ainda, toda a comunidade escolar, por propiciar a melhoria na qualidade de vida dos docentes e, consequentemente, no nível do ensino oferecido aos estudantes. Além disso, pode promover relações interpessoais saudáveis que possibilitem o crescimento dos alunos como pessoas e cidadãos. Para as pesquisadoras, possibilitou a ampliação do conhecimento sobre a temática abordada e a aprendizagem das etapas constituintes de uma pesquisa científica. Deste modo, o estudo possui relevância acadêmica, organizacional e social.

5 REFERENCIAL TEÓRICO O estresse é algo que todos nós estamos vulneráveis de sermos acometidos no decorrer da vida e está relacionado à forma como cada pessoa enfrenta os contextos ou situações cotidianas ou como lida com esses eventos. O termo referese tanto a uma situação de muita tensão como à reação que se tem a determinada situação (ALBRECHT, 1998). De acordo com Martins (2007), o indivíduo deve estar sempre atento para saber identificar ou diagnosticar o nível de estresse que está sentindo e ser capaz de tratar dos sintomas com a ajuda de um bom profissional. Todo e qualquer motivo que leve o indivíduo a vivenciar um estado de muita tensão, sendo ele bom ou não, pode desencadear o estresse. O termo estresse, na forma que tem sido utilizado, vem da Física e, nesse campo do conhecimento, significa o grau de deformidade que uma estrutura sofre quando é submetido a um esforço. Hans Selye utilizou esse termo para denominar o conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço de adaptação (LIMONGI; FRANÇA, 2007). O estresse pode também ser compreendido como um conjunto de condições bioquímicas do organismo humano, que refletem a tentativa do corpo de fazer ajustes às exigências do meio. Estas condições são naturais e podem ser caracterizadas em diferentes fases, de acordo com a subjetividade de cada indivíduo, o que é, portanto, bastante singular. As fases do estresse são quatro: alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão (ALBRECHT, 1998). Segundo Lipp (2003), a fase de alerta compreende o período positivo do estresse. É a confrontação inicial da pessoa com um agente estressor, sendo de curta duração, da qual o indivíduo sai sem problemas. Na fase de resistência, o agente estressor persiste. É uma fase de longa duração e intensidade excessiva, porém não prejudicial ao indivíduo, que consegue, ainda, resistir. Na fase de quaseexaustão, a tensão já excedeu todos os limites, tanto físicos como emocionais. A pessoa passa por grande ansiedade e as doenças começam a surgir. A exaustão é considerada como a fase mais negativa do estresse, na qual o estressor

6 permanece por mais tempo, estabelecendo a exaustão psicológica e física, podendo gerar depressão e outras doenças graves. No ambiente escolar também ocorrem situações muito estressantes, causadas por diversos fatores, tais como alguns problemas relacionados ao ambiente de trabalho, insatisfação com as atividades desempenhadas, baixos salários, problemas com os alunos, falta de segurança, insatisfação e até mesmo problemas pessoais (LIMONGI; FRANÇA, 2007). As consequências mais comuns do estresse, do ponto de vista da organização, incluem absenteísmo, atrasos, baixo desempenho, sabotagem e acidentes. Cada uma dessas consequências organizacionais reforça a existência da relação entre o estresse e o desempenho profissional. Vários estudos mostram um padrão no qual o aumento dos níveis de estresse está relacionado a níveis de desempenho mais baixos. Embora a maioria das organizações esteja disposta a aceitar, temporariamente, níveis mais baixos de desempenho, a perda contínua de desempenho devido ao estresse elevado pode ser um custo inevitável. Além disso, pesquisas revelam que existe uma porcentagem elevada de afastamentos de docentes de suas atividades por causa de doenças físicas e emocionais, sendo que, na sua boa maioria, a causa primária é o estresse (KRUMM, 2005). Pinotti (2005) afirma que para compreender o estresse no trabalho é preciso considerar os diferentes fatores que o provocam. Um fator estressante do trabalho é uma condição que exige a constante adaptação do funcionário. O desgaste no trabalho é um importante elemento de reação negativa a um fator estressante, podendo provocar ansiedade, frustração ou sintomas físicos como dores de cabeça ou estômago e tonturas. Segundo Wurdig e Ribeiro (2014), o estresse pode ocorrer em qualquer profissão e por diversas causas, não somente as provenientes do desempenho da profissão. Um indivíduo pode apresentar degradação da saúde física e mental e da qualidade de vida, quando submetido a um estado de estresse crônico, apresentando irritação, impaciência, agressividade, que dificultam seu relacionamento com outras pessoas. Há uma recorrência de pensamentos que o leva a focar nos assuntos relacionados ao seu estressor, não necessariamente associados à vivência profissional. Quando os mecanismos de respostas ao

7 estresse não são efetivos, este se prolonga, o que pode gerar efeitos negativos sobre a saúde, tais como: hipertensão arterial, depressão e ansiedade (ARAÚJO et al., 2003). Quando o episódio estressante é muito longo, as consequências sobre o organismo podem ser mais intensas, levando ao desgaste progressivo e ao esgotamento, o que evidentemente compromete o desempenho da pessoa, tanto pessoal quanto profissionalmente. O aspecto profissional do estresse foi primeiramente descrito por Hans Selye, em 1959, que demonstrou que os distúrbios da relação do homem com seu ambiente de trabalho envolvem aspectos físicos e psicossociais (ARAÚJO et al., 2003). METODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa descritiva, aplicada em campo, com objetivo descritivo e abordagem quantitativa. O procedimento de levantamento social foi adotado, utilizando fontes primárias, obtidas em campo, e fontes secundárias, conseguidas por meio de revisão bibliográfica de temáticas relacionadas ao objeto de estudo. Participaram da pesquisa professoras da rede municipal da zona urbana da cidade de Prata, maiores de 19 anos (considerando que a idade mínima de ingresso é de 18 anos), que atuam há mais de três anos como docentes no ensino fundamental de nível 1 e que aceitaram voluntariamente participar da pesquisa, por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram utilizados neste estudo dois instrumentos: um questionário sociodemográfico, elaborado pelas pesquisadoras e o Inventário de Sintomas de Stress Lipp (ISSL), que é um instrumento de identificação de quadros característicos de estresse, criado por Marilda Emmanuel Novaes Lipp (2000). De posse do material coletado, o mesmo foi submetido a uma verificação crítica a fim de confirmar o adequado preenchimento do mesmo. Em seguida, as respostas dos participantes ao Inventário ISSL foram submetidas à correção informatizada. Os resultados do inventário e os dados obtidos por meio do

8 questionário sociodemográfico foram então codificados numa planilha do programa estatístico Systat (versão 10.2) para obtenção de médias, desvios padrões e amplitudes para as variáveis numéricas, e de freqüências percentuais para as variáveis categóricas (SYSTAT, 2002). O teste de Mann-Whitney foi utilizado para verificar se as pontuações totais (estresse total) e parciais (estresses físico e psicológico) obtidas no Inventário ISSL diferiam entre as seguintes categorias: (i) turnos de trabalho (um ou dois), (ii) possuir ou não alunos com necessidades educativas especiais, (iii) dormir bem ou não à noite (ZAR, 1984). O teste de correlação simples de Spearman foi utilizado para verificar se havia relação entre as pontuações totais (estresse total) e parciais (estresses físico e psicológico) do referido inventário com (i) a idade, (ii) o número de filhos, (iii) a carga horária de trabalho e (iv) número de horas de sono à noite. Este teste foi também utilizado para verificar se havia correlação entre as pontuações obtidas no inventário nas categorias estresse físico e estresse psicológico (ZAR, 1984). RESULTADOS E DISCUSSÃO As professoras entrevistadas tinham em média 47,6 anos de idade (desvio padrão = 6,3), variando entre 35 a 58 anos. A maior parte era casada (80,0%), mas também havia mulheres separadas, desquitadas ou divorciadas (13,3%) e solteiras (6,7%). A renda familiar média foi de 4,1 salários mínimos (desvio padrão = 1,6) variando de 1,5 a 8,5 salários (n = 28). A renda pessoal média foi equivalente a 2,3 salários mínimos (desvio padrão = 0,8), variando de 1,5 a 5 salários (n = 24). A maioria (60%) afirmou estar satisfeita com a remuneração recebida. A maior parte das entrevistadas se exercita regularmente (70%). Dentre as atividades físicas praticadas estão: caminhada (36,7%), exercício aeróbico (10%), hidroginástica (10%), pilates (6,7%) e academia (3,3%). Uma entrevistada (3,3%) não respondeu se pratica ou não atividades físicas. A maioria declarou não estar doente (63,3%). Apenas 36,7% apresentavam sintomas de rouquidão, cuja duração variou de uma semana a 8 anos. Outras

9 doenças mencionadas foram: dor de cabeça (73,3%), dores lombares (60%), desânimo (56,7%), irritabilidade (53,3%), cansaço constante (50%), dor de estômago (50%), tontura (50%), insônia (46,7%), hipertensão (35,7), boca seca (33,3%), resfriados constantes (30%), depressão (30%), hipertensão (30%), taquicardia (20%), inabilidade para o trabalho (10%), urticária (10%), hipertensão e diabetes (3,3%) e alergia (3,3%). Uma pessoa (3,3%) não respondeu este questionamento. Em relação ao sono, 56,7% afirmaram dormir bem, com média de sono diário de 6,3 horas (desvio padrão = 0,9), variando de 5 a 8 horas por noite. A maioria das entrevistadas (53,3%) já se afastou das atividades didáticas por problemas de saúde. Cerca de 33,3% afastaram-se da escola até cinco vezes, 16,7% até dez vezes e 3,3% mais de dez vezes no último ano. Com relação ao Inventário de Sintomas de Stress para Adultos, apenas 19 professores entrevistados (63,3%) apresentaram estresse, estando a maior parte na fase de resistência (18). Apenas uma professora (3,3%) encontrava-se na fase de alerta e as demais (36,4%), apresentaram sintomas de estresse considerados normais. O percentil médio relativo ao estresse físico, equivalente a 42,2 (dp = 3,4), foi menor do que o percentil médio relativo ao estresse psicológico, que foi igual a 54,7 (dp = 27,3), considerando as 19 professoras que apresentaram algum tipo de estresse. A fase da resistência é caracterizada pelo uso de reservas internas pelo sujeito para tentar se estabilizar diante das situações estressantes intensas ou de longa duração. É, entretanto, importante considerar que tamanho esforço leva, geralmente, o indivíduo ao enfraquecimento de suas capacidades, tornando-se vulnerável a outras doenças (LIPP, 2003). O teste de Mann-Whitney não detectou diferenças significativas (p > 0,05) nas pontuações totais (estresse total) e parciais (estresses físico e psicológico) com relação aos professores que trabalham um ou dois turnos (U = 84,0 total, U = 91,0 físico e U = 98,5 psicológico), nem entre os que possuem ou não alunos com necessidades educativas especiais em suas salas de aula (U = 71,0 total, U = 88,0 físico e U = 82,0 psicológico). Entretanto, professores que não dormem bem à noite apresentaram pontuações significativamente maiores, tanto no estresse físico (U =

10 161,5; p = 0,032) quanto no psicológico (U = 166,0; p = 0,019) e na pontuação total do inventário (U = 169,0; p = 0,014), se comparados aos professores que dormem bem à noite. Não foram significativas (p > 0.05) as correlações entre as pontuações obtidas no inventário de estresse com a idade (rs = 0,048 total; rs = 0,046 físico; rs = 0,022 psicológico), o número de filhos (rs = -0,084 total; rs = -0,110 físico;rs = -0,047 psicológico) e com a carga horária de trabalho (rs = 0,099 total; rs = 0,117 físico; rs = 0,087 psicológico). Entretanto, a correlação entre as horas de sono e as pontuações relativas ao estresse físico foi significativa e negativa (rs = -0,408 p < 0,05). Isto denota que à medida que as horas de sono diminuem, o estresse físico apresentado pelos professores tende a aumentar. Houve significativa correlação entre as pontuações obtidas na dimensão estresse físico com as pontuações obtidas na dimensão estresse psicológico (rs = 0,753; p < 0,05), o que indica que os professores que apresentaram maior estresse físico também possuíam maiores níveis de estresse psicológico. Segundo Lipp (2003), os componentes físicos e psicológicos do estresse se desenvolvem de forma integrada sobre o organismo, diante dos desafios cotidianos enfrentados pelo indivíduo. O estresse psicológico apresenta sintomas de cunho emocional, tais como: cansaço mental; perda da memória; falta de concentração; apatia e desânimo; ansiedade; alteração no humor; irritabilidade excessiva; agitação psicomotora; incapacidade de relaxar; sentimento de sobrecarga; isolamento e negligências às responsabilidades. Por outro lado, no estresse físico, os sintomas geralmente são: sensação de cansaço, dor nas costas; dor muscular; diarreia ou prisão de ventre; azia; tensão arterial alta; tonturas e náuseas; dor no peito; frequência cardíaca mais acelerada; perda do desejo sexual, alergias e constipações; alterações no apetite; perturbações do sono; tiques nervosos; queda de cabelo, alterações na menstruação, mãos transpiradas e herpes (GOULART JUNIOR; LIPP, 2008). A correlação entre os níveis de estresse físico e psicológico indica, portanto, que os sintomas apresentados por pessoas estressadas tendem a se expressar no organismo como um todo. De fato, Lipp e Malagris (2001) afirmam que o estresse representa um processo complexo de desequilíbrio na homeostase interna,

11 envolvendo aspectos bioquímicos, físicos e psicológicos, desencadeados a partir da interpretação que o indivíduo dá aos estímulos estressores externos e internos. Consequentemente, o processo exige uma resposta de adaptação do organismo para preservação de sua integridade e da própria vida. O percentil médio relativo ao estresse físico das professoras pesquisadas em nosso estudo que apresentaram algum tipo de estresse foi equivalente a 42,3% (dp = 13,4%), variando de 10 a 60 e foi menor do o percentil médio relativo do estresse psicológico, equivalente a 54,7% (dp = 27,3%), variando de 0 a 100. É importante ressaltar que o estresse não é causado apenas por fatores externos, mas pode ocorrer também por meio de alterações de nossas emoções, quando nos preocupamos excessivamente com algo que pode ou não vir a acontecer. Isto leva ao aumento da ansiedade, elaboração de pensamentos negativos, rígidos, derrotistas, atitude de tudo ou nada e perfeccionismo (GOULART JUNIOR; LIPP, 2008). CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização deste trabalho possibilitou uma melhor compreensão da realidade profissional de um grupo de professores do ensino fundamental da rede municipal da cidade de Prata, MG. Não foi confirmada a hipótese originalmente elaborada de que a grande carga horária de trabalho, a insatisfação salarial e a falta de disciplina ou, ainda, as dificuldades de aprendizagem dos alunos pudessem estar gerando sintomas de estresse nos docentes. Esperava-se encontrar professores em estado de quase exaustão, no qual as defesas do organismo não conseguem resistir às tensões e restabelecer a homeostase, produzindo oscilações entre o bem-estar e o desconforto, mas nenhum docente nestas condições foi observado na amostragem feita. A expectativa, originalmente formulada, foi baseada em nossa crença consensual de que a função docente e o ambiente institucional escolar estariam sob influência de significativos e intensos fatores geradores de estresse. Além disto, havia grande curiosidade para compreendermos melhor como era a dinâmica

12 enfrentada pelos professores do ensino fundamental em uma escola pública. Pudemos concluir, com a realização deste trabalho acadêmico, que é preciso investigar para se afirmar algo com maior grau de certeza e que não podemos nos basear apenas em crenças elaboradas e difundidas pelo senso comum. O espírito investigativo deve ser considerado, portanto, antes de qualquer tomada de decisão. O que os dados levantados neste estudo nos mostraram foi que a maioria dos professores entrevistados conseguia, de modo adequado, resistir à ação dos agentes estressores, certamente presentes no ambiente escolar. Apenas uma professora encontrava-se em fase de alerta, na qual ocorre confrontação inicial com os elementos geradores do estresse. Estas duas situações estão inseridas na fase denominada período positivo do estresse, da qual o indivíduo é capaz de sair sem problemas adicionais. O estudo nos mostrou, ainda, que o estresse de natureza física excedeu o estresse psicológico. Rouquidão, dor de cabeça, dores lombares, dor de estômago, tontura, hipertensão, boca seca, resfriados constantes e taquicardia foram os principais sintomas físicos mencionados. Por outro lado, os principais sintomas psicológicos citados pelas entrevistadas foram: desânimo, irritabilidade, cansaço constante e insônia. O estresse apresentado pelos professores considerados neste estudo não foi intensificado pelo fato de os mesmos trabalharem dois turnos ao invés de um ou de possuírem alunos com necessidades educativas especiais. Entretanto, professores que não dormem bem à noite apresentaram pontuações significativamente maiores, tanto no estresse físico quanto no psicológico, se comparados aos professores que dormem bem à noite. Além disto, foi constado que, na medida em que as horas de sono diminuíram, o estresse físico apresentado pelos professores tendeu a aumentar. Não encontramos evidências de que a idade, o número de filhos, a carga horária de trabalho e o número de alunos em sala de aula com algum tipo de necessidade educativa especial pudessem influenciar os níveis de estresse. Uma hipótese interessante para um estudo futuro seria a de que o baixo nível de estresse dos professores que residem em uma cidade de pequeno porte pode estar

13 relacionado com o fato de não enfrentarem os agentes estressores do trânsito ou por conviverem harmoniosamente com todos no local de trabalho. Foi constatado que o aumento nos níveis de estresse físico foi acompanhado pelo aumento dos níveis de estresse psicológico, o que indica que ambos os tipos de estresse estão intimamente correlacionados. Concluindo, entendemos que a realização desta pesquisa contribuiu para melhor elucidar alguns aspectos relacionados ao exercício da docência na educação básica da rede pública de ensino em uma cidade no interior do estado de Minas Gerais. Consideramos ter sido prazerosa a realização deste trabalho, que veio nos mostrar a importância da investigação científica para a geração do conhecimento e para o fortalecimento de nossa formação acadêmica. Acreditamos que, futuramente, seremos capazes de, de alguma forma, contribuir cientificamente para o desenvolvimento da ciência e colaborar para melhorar a qualidade de vida dos professores da rede pública de ensino da modalidade fundamental, no que tange a inibição de agentes estressores em nossa sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBRECHT, K. O gerente e o estresse: faça o stress trabalhar por você. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar p. ARAÚJO, T. M.; AQUINO, E.; MENEZES, G. Aspectos psicossociais do trabalho e distúrbios psíquicos entre trabalhadoras da enfermagem. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 8, n. 11, p , dez., BRASIL, Lei nº 9394, de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez Disponível em: Acesso em: setembro de BRASIL, Ministério da Saúde. Doenças relacionadas com o trabalho: diagnósticos e condutas manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília, DF, p.

14 GOULART JUNIOR, E.; LIPP, M. E. N. Estresse entre professoras do ensino fundamental de escolas públicas estaduais. Psicologia em Estudos [online] Maringá, v. 13, n. 4, p , dez., KRUMM, D. Psicologia do trabalho: uma introdução à Psicologia Industrial/Organizacional. Rio de Janeiro: LTC p. LIMONGI- FRANÇA, A. C. Qualidade de vida no trabalho, São Paulo: Atlas, p. LIPP, M. E. N.; MALAGRIS, L. E. N. O stress emocional e seu tratamento. In: RANGÉ, B (Org.), Psicoterapias cognitivo-comportamentais. Rio de Janeiro: Artmed p LIPP, M. E. N. Manual do inventario de sintomas de stress para adultos de Lipp (ISSL). 3º ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, p. LIPP, M. E. N. Mecanismos neuropsicofisiológicos do stress: teoria e aplicações clínicas. São Paulo: Casa do Psicólogo p. MARTINS, M. G. T. Sintomas de estresse em professores brasileiros. Revista Lussófones de Educação, Aracajú, n. 10, v. 1, p , nov., MELEIRO, A. M. A. S. O stressor do professor. In. LIPP, M. (Org). O stressor do professor: São Paulo: Papirus, p PINOTTI, S. A. G.. Stress no professor: fontes, sintomas e estratégias de controle. Revista Brasileira Multidisciplinar, Araraquara, v. 9, n. 17/18, p , ed. sup., SYSTAT. Systat for Windows version 10.2 [S.l.]: Systat Software, WURDIG, V. S.; RIBEIRO, E. R. Stress e doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho executado por profissionais da área da saúde. Revista Saúde e Desenvolvimento, Curitiba, v. 6, n. 3, p , jul., ZAR, J. H. Biostatistical analysis. New Jersey: Prentice Hall, 1984, 718p.

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