PORTUGUÊS INGLÊS SENHA: MAGNESITA REFRATÁRIOS MAGNESITA REGISTRA EBITDA DE R$ 123,1 MILHÕES NO 1T10, 177,1% ACIMA DO 1T09 TELECONFERÊNCIAS
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- Moisés Leal Conceição
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1 MAGNESITA REGISTRA EBITDA DE R$ 123,1 MILHÕES NO 1T10, 177,1% ACIMA DO 1T09 Contagem, 14 de maio de 2010 A MAGNESITA REFRATÁRIOS S.A. (BM&FBovespa: MAGG3) anunciou hoje os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2010 (1T10). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicadas de outra forma, são apresentadas de forma consolidada, em milhares de reais e conforme legislação societária brasileira. Comentários do Diretor-Presidente, Ronaldo Iabrudi: Iniciamos o ano de 2010 com resultados muito parecidos com aqueles obtidos no último trimestre de São resultados que reforçam a nossa confiança no modelo de gestão, implantado há apenas dois anos, que mudou substancialmente os fundamentos da Magnesita. Após passarmos por um período extremamente difícil, em que o tamanho da Companhia teve que ser ajustado a um cenário rescessivo em praticamente todas as regiões em que atuamos, hoje, temos um problema bom de se resolver que é a recomposição do nosso quadro operacional. Esse fato, que trás consigo custos adicionais, absorveu um pouco da boa performance comercial do trimestre, conforme explicaremos ao longo desse relatório. Mas, é uma situação pontual que não nos tira a certeza de que a Magnesita é uma Companhia mais eficiente e lucrativa do que aquela ao final de Dando sequência à nossa estratégia de replicar globalmente nosso exclusivo modelo de aço vazado, o CPP Cost per Performance, fechamos mais dois contratos fora do Brasil: um no Equador, com a Novacero e outro nos Estados Unidos, com a Gerdau Casterville. Temos um pipeline robusto de contratos em negociação e, em breve, esperamos anunciá-los. Replicar esse modelo de negócio globalmente é fundamental dentro do nosso plano estratégico, pois consolida a Magnesita como player mundial no fornecimento de soluções em refratários, sob um modelo exclusivo que se provou mais eficiente e rentável, tanto para a Companhia, como para os clientes, no decorrer de quase duas décadas de atuação no Brasil. Em termos de volumes de vendas consolidados, ainda não alcançamos os níveis pré-crise. Entretanto, neste trimestre, houve uma melhora mais expressiva nos mercados da Europa e da América do Norte e nossas unidades fora da América do Sul, cada vez mais eficientes, puderam capturar essa retomada. Além da melhora do mercado internacional, importantes iniciativas foram conduzidas no âmbito financeiro. Concluímos, com absoluto sucesso, uma emissão internacional de títulos (bonds) no montante de US$ 400,0 milhões. Logo após a entrada desses recursos, pré-pagamos o Senior Export Notes contratado com o banco JP Morgan quando da aquisição da LWB, no total de US$ 300 milhões. Além disso, nos mesmos moldes da renegociação conduzida com o Bradesco ao final de 2009, novas condições foram estabelecidas para as notas de crédito a exportações contratadas com o Itaú-Unibanco, alongando o prazo e reduzindo o custo. Com isso, para os próximos três anos, não temos nenhum vencimento com desembolso relevante, além das linhas renováveis de ACCs. Como evento subsequente ao trimestre, anunciamos a criação de uma nova companhia por meio de uma joint venture com a Krosaki Harima, tradicional e importante parceiro tecnológico da Magnesita. Tal associação permitirá a comercialização de produtos refratários de flow control para usinas siderúrgicas nos EUA, Canadá e México. Com isso, a Magnesita dá mais um passo em direção à consolidação da sua liderança como provedor de um completo modelo de soluções em refratários e se fortalece, também neste segmento, para melhor atender nossos clientes nos contratos por aço vazado, com produtos próprios. Confiantes na recuperação dos nossos mercados consumidores e focados na nossa estratégia de crescimento, prosseguiremos trabalhando com afinco e motivação para aumentarmos o valor do nosso negócio. COTAÇÃO MAGG3 R$ 10,75 14/05/2010 Quant VALOR DE MERCADO R$ 2.773,0 milhões US$ 1.543,4 milhões FREE FLOAT: 49,4% VOLUME MÉDIO DIÁRIO 1T10 754,5 mil ações R$ 10,6 milhões TELECONFERÊNCIAS Data: 18/04/2010 Terça feira PORTUGUÊS 11h00 Horário de Brasília INGLÊS 12h00 Horário de Brasília 11h00 US EST TELEFONES CONEXÃO: Brasil: (11) EUA: (+1) Outros países: (+1) SENHA: MAGNESITA REFRATÁRIOS 1
2 PRINCIPAIS INDICADORES Indicador Trimestre Variação % 1T10 (a) 4T09 (b) 1T09 (c) (a/b) (a/c) Receita operacional líquida (R$ mil) ,2 25,5 Receita líquida no mercado interno (%) 45,9 46,7 38,8 - - Receita líquida no mercado externo (%) 54,1 53,3 61,2 - - Lucro bruto (R$ mil) ,8 51,7 Margem bruta (%) 34,7 34,1 28,7 - - Resultado operacional - EBIT (R$ mil) (13,9) 763,1 EBITDA (R$ mil) (11,3) 177,1 Margem EBITDA (%) 21,8 25,8 9,9 - - Resultado líquido (R$ mil) (61.923) (27,2) (123,6) Endividamento líquido (R$ mil) (0,1) (32,8) Patrimônio líquido (R$ mil) (0,9) 8,9 CAPEX (R$ milhões) 5,6 16,1 10,6 (65,2) (47,2) CPP Cost per Performance Focada na expansão da sua atuação por meio do exclusivo modelo de CPP, a Companhia firmou, no 1T10, dois novos contratos no segmento de aço: Novacero, no Equador e Gerdau Casterville, nos Estados Unidos. A replicação desse modelo para outros mercados, que proporciona uma relação mais próxima e customizada com os clientes, ao mesmo tempo que agrega valor à ambas as partes, integra o planejamento estratégico da Companhia e já representa 31% da receita líquida de refratários para a siderurgia. EBITDA A retomada da atividade econômica em países da América do Norte e da Europa permitiu às unidades fora da América do Sul registrar uma recuperação mais expressiva no período. Assim, tais unidades apresentaram crescimento de 16,5% da receita líquida em relação ao 4T09. Esse desempenho, somado ao das unidades na América do Sul, permitiu à Magnesita registrar Ebitda de R$ 123,1 milhões, representativos de 21,8% da receita líquida. Endividamento Por meio da sua subsidiária integral sediada na Alemanha, Rearden G Holdings EINS GmbH, a Companhia emitiu US$ 400,0 milhões em títulos com vencimento em 2020 e juros de 7,875% a.a. com pagamentos semestrais. Além dessa emissão, a partir da melhora do risco de crédito da Magnesita e da nova realidade do mercado financeiro, outras duas linhas de financiamento, correspondentes a 50,0% do endividamento total, tiveram seus prazos estendidos e taxas de juros reduzidas. 2
3 DESEMPENHO OPERACIONAL Receita Líquida A receita líquida somou R$ 565,9 milhões no 1T10, com crescimento de 5,2% ante o 4T09, quando havia atingido R$ 537,7 milhões. O mercado interno contribuiu com 45,9% da receita líquida do período, comparado aos 46,7% do trimestre anterior. O aumento da participação do mercado externo, que atingiu 54,1% no 1T10 ante 53,3% no 4T09, reflete a recuperação dos mercados atendidos pelas unidades da América do Norte e Europa e manutenção do ritmo da unidade na China. O setor de aço, cuja produção mundial cresceu 4,4% no trimestre, participou com 84,0% da receita de refratários versus 88,7% no 4T09. Há indicação de que as usinas de aço carbono na Europa estejam operando a 80% da capacidade, e a 70% nos EUA, enquanto que as produtoras de aço inox a 75% na Europa e próximo de 100% nos EUA. Já o setor de cimento, que teve sua participação aumentada em 2,9 pontos percentuais, atingindo 11,7% no 1T10, continua aquecido na América do Sul e com tendência de manutenção de baixa atividade nos EUA e Europa, excepcionalmente interrompida no trimestre por um ou outro projeto de construção de estradas em algumas regiões (programas de incentivos governamentais no combate à crise), bem como por efeitos sazonais. Receita Líquida R$ mil Produtos/Mercado Trimestre Variação % 1T10 (a) 4T09 (b) 1T09 (c) (a/b) (a/c) Mercado Interno ,6 48,7 Refratários - Unidades na AS ,2 52,7 Sínter de Magnesita (60,5) (77,1) Outros Minerais (*) (16,9) 26,1 Serviços ,9 43,6 Mercado Externo ,7 10,8 Refratários - Unidades na AS (19,5) (17,0) Refratários - demais unidades ,8 13,9 Sínter de Magnesita (61,6) 485,3 Sínter de Dolomita ,1 (4,2) Outros Minerais (*) ,6 (17,9) Outros Produtos (**) ,0 443,9 Serviços Total ,2 25,5 Refratários ,9 24,2 Sínter de Magnesita/Dolomita (49,4) 52,4 Outros Minerais (*) (4,7) 8,0 Outros Produtos (**) ,0 443,9 Serviços ,9 43,5 Obs: AS = América do Sul. (*) Outros minerais correspondem a cromita, talco, óxido de magnésio, etc. (**) Outros produtos correspondem a sub-produtos vendidos pelas unidades fora da AS. 3
4 Volume de Vendas (t) Produtos/Mercado Trimestre Variação % 1T10 (a) 4T09 (b) 1T09 (c) (a/b) (a/c) Mercado Interno (5,6) 38,4 Refratários - Unidades da AS ,3 51,4 Sínter de Magnesita (50,7) (71,5) Outros Minerais (*) (32,2) 6,7 Mercado Externo (24,4) 13,6 Refratários - Unidades da AS (14,9) 4,2 Refratários - Demais unidades ,1 44,4 Sínter de Magnesita (55,2) 1.523,4 Sínter de Dolomita ,1 51,3 Outros Minerais (*) (46,7) (18,8) Outros produtos (**) (33,6) 194,6 Total (20,8) 18,4 Refratários ,2 42,8 Sínter de Magnesita/Dolomita (33,9) 148,8 Outros Minerais (*) (45,3) (16,5) Outros produtos (**) (33,6) 194,6 Obs.: AS = América do Sul. (*) Outros minerais correspondem a cromita, talco, óxido de magnésio, etc. (**) Outros produtos correspondem a sub-produtos vendidos pelas unidades fora da AS. Mercado Interno (MI) O mercado siderúrgico no Brasil, segundo dados preliminares divulgados pelo Instituto Aço Brasil, manteve no 1T10 o patamar verificado nos dois trimestres anteriores, com cerca de 8,0 milhões de toneladas. Assim, a produção de aço bruto no 1T10 aponta aumento de 60,5% ante 1T Produção de Aço x Vendas de Refratários (10³ ton) 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T Produção de Aço no Brasil Refratários Unidades AS A indústria de cimento, embora não tenha divulgado seus números para o trimestre, tem indicação de ter mantido a produção nos patamares verificados ao longo do ano de 2009, dado o aquecimento do setor, em muito motivado pelas obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. No 1T10, o volume de produtos refratários foi de t, nível já acima daqueles registrados nos períodos pré-crise. Em relação ao 4T09, houve um crescimento de 3,3% e, em termos de receita, esses produtos contribuíram com R$ 217,5 milhões, representando um aumento de 5,2% em relação ao 4T09 e de 52,7% em relação ao 1T09. Com relação ao segmento de minerais, na comparação com o 4T09, houve uma redução do volume de vendas de 32,2%, com impacto de R$ 2,2 milhões na receita líquida. A variação deveu-se basicamente à menor venda de cromita. Com isso, as receitas provenientes deste segmento ficaram 16,9% abaixo das apuradas no 4T09, ao totalizar R$ 10,6 milhões ante R$ 12,7 milhões no trimestre anterior. Comparado com o mesmo 4
5 trimestre de 2009, quando registrou-se uma receita de R$ 8,4 milhões, houve um crescimento de 26,1%. No segmento de serviços, cuja atuação é voltada para a manutenção refratária e mecânica nos clientes de siderurgia, a receita líquida somou R$ 31,4 milhões no trimestre, montante 3,9% superior ao obtido no 4T09. O crescimento foi alcançado pela maior demanda da indústria siderúrgica, inclusive motivando a contratação de novos funcionários para a execução desses serviços, o que contribuiu substancialmente para o aumento 561 pessoas no quadro funcional ao final do trimestre. A partir da melhora verificada nas vendas de refratários e o aumento no volume de serviços relacionados a esses produtos, a receita líquida no MI cresceu 3,6% em relação ao 4T09 ao totalizar R$ 260,0 milhões no trimestre. Esse valor ainda está abaixo da média trimestral de R$ 275,5 milhões dos nove primeiros meses de 2008 (pré-crise), mas bem acima dos R$ 174,9 milhões do 1T09. R$ 174,9 R$ 180,2 52,9 57,8 Evolução da Receita e Volume MI (R$ milhões e t mil) R$ 221,4 69,7 R$ 251,0 R$ 260,0 77,6 80,1 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 Receita Líquida Total MI (R$ milhões) Volume de Refratários (t mil) O mix de produtos no MI, considerando-se um nível de detalhamento mais macro e o 4T09 como base de comparação, praticamente não sofreu alterações. Os refratários tiveram sua participação relativa na receita líquida total do mercado interno aumentada em 1,3 ponto percentual. Por outro lado, as vendas de sínter de magnesita e de outros minerais, em conjunto, tiveram sua contribuição reduzida em 1,3 ponto percentual. Já a participação dos serviços realizados junto aos clientes do Brasil permaneceu inalterada em 12,1%. Mercado Externo (ME) No 1T10, as unidades da América do Norte e da Europa, cuja recuperação vem apresentando um ritmo mais lento do que no Brasil, contribuíram para um crescimento significativo no volume de vendas de produtos refratários (+14,1%). Esse aumento contribuiu para elevar a receita total no ME para R$ 305,9 milhões, 6,7% acima da receita apurada no 4T Evolução da Receita e Volume ME (R$ milhões e t mil) R$ 276,1 R$ 274,0 127,9 133,2 R$ 262,2 150,1 R$ 286,8 161,1 R$ 305,9 178,1 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 Receita Líquida Total ME (R$ milhões) Volume de Refratários (t mil) R$ 310,0 R$ 300,0 R$ 290,0 R$ 280,0 R$ 270,0 R$ 260,0 R$ 250,0 R$ 240,0 R$ 230,0 De forma a expurgar os efeitos do câmbio sobre a moeda europeia (que apresentou desvalorização de 4,0% no trimestre frente ao real) e sobre a moeda americana (que, ao contrário, se fortaleceu em 2,3%), é importante analisar o desempenho dessas unidades também em euros. Desta forma, verifica-se um crescimento mais expressivo da receita pelas unidades dos EUA, de 35,0%, seguida das unidades da Ásia com 28,0% e da Europa com 11%, sempre em relação ao 4T09. Também fica evidenciado que, excetuando-se as unidades da Europa, as demais já estão apresentando receitas acima dos níveis registrados 5
6 até setembro de 2008 (pré-crise). Em reais, as unidades fora da América do Sul registraram receita líquida de R$ 263,1 milhões, resultando num crescimento de 16,5% e 13,6% ante o 4T09 e o 1T09, respectivamente. Com relação aos produtos refratários, as Unidades da América do Sul registraram receita de R$ 35,4 milhões com vendas para o ME, valor inferior em 19,5% e 17,0% ao auferido no 4T09 e 1T09, respectivamente. A menor receita em relação ao 4T09 deveu-se, principalmente, ao menor volume (-14,9%). Na comparação com o 1T09, quando o volume foi praticamente o mesmo, a variação deveu-se, principalmente, à maior taxa do câmbio (US$ 1,00 = R$ 2,31) naquele período, proporcionando maior receita em reais. Nesta linha de produtos, o melhor desempenho ficou por conta do setor de cimento que, embora represente a menor parcela da receita com vendas de refratários (11,7%) teve um crescimento de 48,4% em relação ao 4T09, mas ainda inferior, em 26,1%, ao realizado no 1T09. Em termos de volume total destinado ao mercado externo, houve redução de 24,4%, em grande parte explicada pela redução das vendas de sínter de magnesita (direcionado para consumo próprio) e outros minerais. Com isso, o mix de produtos foi enobrecido com a maior participação dos refratários. A Magnesita segue em busca de replicar o modelo de negócios de contratos atrelados ao volume de produção do cliente (CPP Cost per Performance) nos demais países em que opera, ao mesmo tempo em que consolida sua atuação no Brasil. Neste sentido, durante o 1T10, foi possível expandir esse modelo para as plantas siderúrgicas da Novacero no Equador e da Gerdau Cartersville nos Estados Unidos. Ao final do trimestre, os contratos de CPP representavam 31% da receita líquida de refratários para a siderurgia, um avanço de 4,0 pontos percentuais em relação à posição de 31/12/09. DISTRIBUIÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS MERCADO INTERNO E EXTERNO 1T09 1T10 Mercado Externo 61,2% Mercado Interno 38,8% Mercado Externo 54,1% Mercado Interno 45,9% 6
7 RECEITA LÍQUIDA TOTAL POR LOCAL DE OPERAÇÃO - 1T10 RECEITA LÍQUIDA TOTAL POR LOCALIZAÇÃO DO CLIENTE - 1T10 Europa 24,2% América do Norte 17,9% Ásia 4,4% América do Sul 53,5% Europa 19,8% RoW Ásia 2,1% 10,0% América do Norte 16,0% América do Sul 52,1% CUSTOS No 1T10, o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) foi de R$ 369,7 milhões, 4,4% superior ao registrado no 4T09, acompanhando o aumento de 5,2% da receita no período. Comparado ao 1T09, o crescimento foi de 15,0%, já que naquele período os reflexos da crise foram mais intensificados. Considerando apenas as unidades da América do Sul, o CPV totalizou R$ 183,6 milhões no 1T10 ante R$ 188,7 milhões no 4T09, representando uma redução de 2,7% em linha com a diminuição de 2,9% na receita líquida. Os custos do 1T10 incluem o alto turnover de Composição do CPV 1T10 Matériaprima 39.7% Outros 16.4% Mão de obra 18.4% Combustíveis 10.6% Depreciação 6.7% Manutenção Eletricidade 4.7% 3.4% colaboradores ocorrido, principalmente, nas unidades da América do Sul. As contratações que foram realizadas no decorrer do trimestre estão quase que integralmente relacionadas à produção e prestação de serviços para atender ao aumento de demanda. Em um primeiro momento, esse contingente de novos profissionais pode implicar em perda de eficiência na atividade produtiva, considerando a maturação do treinamento na função, nos aspectos relacionados à segurança e o avanço na curva de aprendizado, impactando negativamente o CPV. Nas demais unidades, o CPV somou R$ 186,1 milhões no 1T10 ante R$ 165,4 milhões no 4T09, um acréscimo de 12,5%. No entanto, essa evolução foi inferior ao crescimento da receita líquida de 16,5% no período, denotando ganho de eficiência e rentabilidade pelo aumento da escala de produção, bem como pela gestão mais eficaz dos custos. 7
8 DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COMERCIAIS As despesas comerciais registraram participação relativa de 10,8% da receita líquida no 1T10 ante 9,4% no trimestre anterior. Corresponderam a R$ 61,1 milhões, com aumento de 21,0% ante o 4T09 e de 17,1% em relação às despesas apuradas no 1T09. Nas unidades da América do Sul, houve aumento das despesas com frete contribuindo para que a participação relativa dessas despesas, na receita líquida gerada por essas unidades, sofresse um aumento de 2,1 pontos percentuais em relação ao 4T09. As despesas administrativas alcançaram R$ 54,1 milhões ante R$ 52,0 milhões no 4T09. O aumento de 4,0% reflete gastos maiores pelas unidades da Europa e dos Estados Unidos que ainda têm o ônus da implementação de medidas que objetivam a redução de custos e adequação ao modelo estrutural das demais unidades. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS A conta de Outras Receitas e Despesas Operacionais registrou receita de R$ 12,7 milhões no 1T10, resultado, principalmente, da receita da venda de imóveis em São Caetano do Sul, em São Paulo, no montante de R$ 9,2 milhões. Após a venda da maior parte dessa área em 2008, a Companhia optou por negociar a área remanescente em lotes, o que tem resultado em maiores valores por m e poderá se estender pelos próximos trimestres, dado o sucesso de vendas do empreendimento. Adicionalmente, houve uma reversão de provisões fiscais no total de R$ 7,9 milhões. Um maior detalhamento deste item pode ser visto na nota explicativa de no. 17 do ITR (Formulário de Informações Trimestrais da CVM). EBITDA O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 123,1 milhões no 1T10 com uma margem de 21,8%, resultado 177,1% superior ao do 1T09, quando a Companhia havia apurado R$44,4 milhões com margem de 9,9%. Comparado ao 4T09, o Ebitda do 1T10 foi 11,3% inferior, com redução de 4,0 pontos percentuais na margem que havia sido de 25,8% naquele trimestre. R$ 44,4 Vale lembrar que o Ebitda do 4T09 teve o impacto positivo de diversos itens não recorrentes que, se expurgados, resultaria em um Ebitda pro-forma total de R$ 123,0 milhões e uma margem de 22,9%. No 1T10, também ocorreram alguns eventos extraordinários que merecem os mesmos ajustes. Assim, considerando o efeito positivo de R$17,1 milhões referentes à reversão de provisões fiscais e ao ganho líquido na venda dos lotes de São Caetano, bem como o efeito negativo de R$4,5 milhões decorrentes dos gastos com reestruturação, dos benefícios pagos a empregados e de provisão para contingências, apura-se um Ebitda ajustado de R$ 110,5 milhões, representativos de 19,5% da receita líquida. Entretanto, vale ressaltar que, dos R$17,1 milhões de ganhos registrados no 1T10, R$9,2 milhões referem-se à venda do imóvel e que tal efeito deve 9,9 R$ 71,6 15,8 Ebitda e Margem Ebitda (R$ milhões e %) R$ 110,1 22,8 R$ 138,8 25,8 R$ 123,1 21,8 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 Ebitda R$ milhões Margem Ebitda % 8
9 continuar a ocorrer nos próximos trimestres, uma vez que a parcela vendida até o encerramento do trimestre corresponde a menos da metade da área total do imóvel. Da redução de 3,4 pontos percentuais, se comparadas as margens Ebitda ajustadas do 4T09 (22,9%) e do 1T10 (19,5%), 1,4 ponto percentual deveram-se ao aumento das despesas comerciais. O o restante deveu-se a vários outros fatores, dentre eles, a maior contribuição das unidades fora da América do Sul, cujas margens, apesar de estarem melhorando, ainda são menores do que as margens da America do Sul. Adicionalmente, as margens das unidades fora da América do Sul sofrem o impacto de vários novos contratos de CPP que no seu ciclo inicial apresentam menor rentabilidade. O Ebitda pro-forma do trimestre reflete, de um lado, o excelente desempenho das vendas, e, de outro, o aumento das despesas comerciais e administrativas. Por meio da disciplina e ferramentas de gestão de custos adotados pela Companhia, já foram identificadas áreas de maior foco e ações específicas estão sendo implantadas visando à redução das despesas comerciais, principalmente no que diz respeito aos fretes, e também das despesas gerais e administrativas. RESULTADO FINANCEIRO O resultado financeiro líquido no trimestre, incluindo as variações monetárias e cambiais, foi uma despesa de R$ 72,5 milhões. As variações monetárias e cambiais líquidas geraram uma despesa contábil de R$ 7,8 milhões, montante R$ 4,4 milhões abaixo do registrado no 4T09. Já, as despesas financeiras líquidas somaram R$ 64,7 milhões, ante R$ 57,3 milhões no 4T09 e R$ 52,0 milhões no 1T09. O aumento de R$ 7,4 milhões em comparação com o período anterior é explicado, em grande parte, pelo aumento das taxas de juros contratadas para as notas de crédito a exportações, com o Itau-Unibanco e Banco Bradesco; e para o Senior Export Notes com o Banco JP Morgan, a partir do 2º semestre de 2009 quando da renegociação dos covenants financeiros. Em março de 2010, a Companhia emitiu títulos de longo prazo, sob as regras 144 A/S, no montante de US$ 400,0 milhões. Destes, US$ 300,0 milhões foram utilizados para quitar antecipadamente a dívida da Companhia de que trata o Senior Export Facility Agreement celebrado com o J.P. Morgan Chase Bank, N.A. em 16/9/2009, quando da operação de aquisição da LWB. Assim, em 31/03/10, o endividamento líquido era de R$ 1.413,6 milhões, sem alteração significativa em relação ao encerramento de 2009, mas com uma redução de R$ 690,2 milhões em relação ao saldo de R$ 2.103,8 milhões em 31/03/09. O pagamento antecipado da dívida com o JP Morgan também contribuiu para aumentar as despesas financeiras do trimestre na medida em que os custos da transação, no montante de aproximadamente 8,0 milhões, que estavam sendo capitalizados, tiveram que ser reconhecidos de uma só vez nos resultados. Em termos de moeda, 47,5% (R$ 884,3 milhões) da dívida estão denominados em moeda estrangeira, os quais contam com um hedge natural da receita líquida do mercado externo que atingiu R$ 1.099,1 milhões em Em termos de custos, o carregamento da dívida tem, atualmente, taxa média de aproximadamente 10,0% a.a. A Magnesita também concluiu com sucesso durante o 1T10, a renegociação das Notas de Credito a Exportação (NCE) com o Banco Bradesco S.A. e com o Banco Itaú BBA S.A. (na 9
10 qualidade de sucessor do Unibanco União dos Bancos Brasileiros S.A.), instrumentos financeiros que representam, hoje, aproximadamente 50% do endividamento total do Grupo. Em razão da melhora do risco de crédito da Companhia, foi negociada a redução das taxas de juros aplicáveis. Para ambas as dívidas, o spread foi reduzido de 4,00% para 2,75% ao ano acima da taxa média diária do CDI. Foram também alteradas as condições de amortização, proporcionando o alongamento da dívida. No caso da NCE com o Bradesco, a amortização, originalmente dividida em quatro parcelas anuais de R$ 33,3 milhões a partir de 2010, foi alterada para três parcelas anuais de R$ 44,5 milhões, a primeira delas a vencer apenas em No caso do Itaú-Unibanco, foram concedidos mais 2 anos de carência. Com isso, a Companhia não possui em seu fluxo de dívida nenhum desembolso considerável durante os próximos dois anos, à exceção, basicamente, dos contratos de adiantamentos de crédito (ACC). O reconhecimento destas ações associada à melhora operacional da Companhia proporcionou o upgrade do rating atribuído pela agência de ratings Standard & Poors que elevou a classificação da Magnesita para BB-, com perspectiva estável. RESULTADO LÍQUIDO A Companhia registrou lucro líquido de R$ 14,6 milhões no 1T10, sendo que as Unidades da América do Sul contribuíram com R$ 33,6 milhões e as demais Unidades com prejuízo de R$ 19,0 milhões. IMPOSTOS No trimestre, foi provisionada uma despesa de R$ 6,7 milhões a título de IR e CS, assim distribuídos: unidades da América do Sul, despesa de R$ 8,9 milhões; e demais unidades, crédito de R$ 2,2 milhões. Devido ao saldo fiscal de ágio, que em 31/03/10 somava R$ 1.280,1 milhões, os resultados das operações no Brasil são deduzidos destas amortizações para fins de cálculo do IR e CS, não tendo gerado desembolsos para este fim no 1T10. INVESTIMENTOS No 1T10, os investimentos realizados por todas as unidades da Magnesita somaram R$ 5,6 milhões, e foram alocados basicamente em manutenção, melhoria de processos, meio ambiente, segurança e investimentos em clientes. As unidades da América do Sul receberam 67,7% dos investimentos do trimestre. O restante ficou assim distribuído: Ásia, 5,8%; Europa, 7,4% e América do Norte com 19,1%. UTILIZAÇÃO DE REFRATÁRIOS RECICLADOS A Magnesita firmou parceria com a Siderúrgica Norte Brasil (Sinobras) para execução do projeto reciclagem de refratários após o uso. É estimado o fornecimento de até 500 toneladas/ano de materiais refratários para reciclagem. A execução do projeto só é possível devido à tecnologia sustentável e inovadora de que dispõe a Magnesita. O 10
11 comprometimento e a iniciativa da Companhia, com a cooperação da Sinobras, contribuirão para o desenvolvimento sustentável da siderurgia nacional. EVENTOS SUBSEQUENTES Conforme amplamente divulgado ao mercado, no final de abril de 2010, a Magnesita e a Krosaki Harima Inc. firmaram acordo para criação de uma joint venture com participação de 40% e 60%, respectivamente. A nova Empresa irá produzir e comercializar produtos refratários de flow control para usinas siderúrgicas nos EUA, Canadá e México, permitindo às duas empresas participantes compartilharem tecnologia, produtos e instalações industriais na América do Norte. A joint venture oferecerá produtos e soluções de flow control de alta qualidade, agregando eficiência operacional superior, padrão de qualidade internacional e redução significativa de custos na produção de aço. A joint venture combinará a liderança em tecnologia de produtos refratários destinados ao controle do fluxo de lingotamento do aço e a capacidade de produção da Krosaki com o modelo de negócio baseado na oferta de soluções refratárias, denominado CPP Cost per Performance, recentemente introduzido na América do Norte pela Magnesita e com alto potencial de crescimento nesse mercado. Essa combinação permitirá à Krosaki USA expandir sua participação no mercado de produtos de flow control da América do Norte e à Magnesita, consolidar sua posição de liderança na oferta de um completo modelo de soluções em refratários. MERCADO DE CAPITAIS Desempenho das Ações As ações ordinárias da Magnesita (MAGG3) apresentaram desvalorização de 1,4% no primeiro trimestre de 2010, cotadas a R$ 14,25 ao final de março. No mesmo período, o Ibovespa registrou valorização de 2,6%. Foram realizados no trimestre negócios, envolvendo 45,7 milhões de ações da Magnesita, com volume financeiro de R$ 633,2 milhões. O volume financeiro diário médio no período foi de R$ 10,6 milhões. Desempenho da ação Volume Médio Diário 1T10 (R$ milhões) 10,6 Volume Médio Diário 1T10 (ações) Cotação Fechamento mar/10 14,25 Cotação Fechamento dez/09 14,45 Cotação Fechamento mar/09 4,94 Rentabilidade Ação 1T10 (%) (1,4) Rentabilidade Ação 12 meses (%) 188,5 Rentabilidade Ibovespa 1T10 (%) 2,6 Rentabilidade Ibovespa 12 meses (%) 72,0 Evolução do Preço das Ações (base 100) 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 0,00 Desempenho da Ação Volume diário negociado (R$ milhares) Volume MAGG3 Ibovespa 11
12 O novo desenho organizacional da Magnesita é resultado de uma reestruturação societária finalizada em fevereiro de 2008, envolvendo a RPAR Holding S.A, a Partimag e a Magnesita S.A. O resultado dessa operação, a Magnesita Refratários S.A., é uma empresa privada, de capital misto, dedicada à mineração, produção e comercialização de extensa linha de materiais refratários. Seus produtos são utilizados, principalmente, pelas indústrias siderúrgica, de cimento e de vidro. As atividades industriais tiveram inicio em 1940, logo após o descobrimento dos depósitos de magnesita em Brumado, estado da Bahia. Hoje, opera 28 unidades industriais e de mineração, sendo dezesseis no Brasil, três na Alemanha, três na China, uma nos Estados Unidos, duas na França, uma na Bélgica, uma em Taiwan e uma na Argentina, com capacidade de produção de refratários superior a mil toneladas/ano. A empresa é líder de mercado no Brasil e na América do Sul e, em 2008, exportou para mais de 70 países. Declarações contidas neste comunicado relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas e estimativas da Administração em relação ao desempenho futuro da Companhia. Embora a Companhia acredite que tais previsões sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que elas sejam alcançadas. As expectativas e estimativas que baseiam as perspectivas futuras da Companhia são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, de regulações estatais existentes e futuras, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças que fogem ao controle da Companhia e de sua Administração. A Companhia não se compromete a publicar atualizações ou revisar as expectativas, estimativas e previsões contidas neste comunicado decorrentes de informações ou eventos futuros. Flávio Rezende Barbosa Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Adriana Fernandes Lana Gerente de Relações com Investidores Tel.: (31) Lucas Lima Ferreira Analista de RI Tel.: (31) ri@magnesita.com.br 12
13 ANEXO I - BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Pela Legislação Societária (R$ mil) 31/03/ /12/ /03/2009 ATIVO Circulante Disponibilidades Clientes Estoques Crédito venda imobilizado Impostos a recuperar Depósito bancário vinculado Ganho Judicial - Eletrobrás Outros Realizável a longo prazo Depósitos judiciais Créditos fiscais e diferidos Crédito venda imobilizado Ágio na incorporação da controladora Outros Permanente Investimentos Imobilizado Intangível Ativo total /03/ /12/ /03/2009 PASSIVO Circulante Fornecedores Financiamentos Dividendos e JCP a pagar Impostos e contribuições Salários e encargos a pagar Outros Exigível a longo prazo Financiamentos Impostos diferidos Obrigações pós emprego Provisões para contingências Deságio incorporação de controlada Outras obrigações Minoritários Patrimônio líquido Capital social Reservas, líquidas de ajustes (50.201) (16.525) Lucros (prejuízos) acumulados ( ) ( ) ( ) Passivo total No. total de ações (em milhares) Valor patrimonial por ação 8,53 8,60 9,48 13
14 ANEXO II - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS Trimestre Variação % Pela Legislação Societária (R$ mil) 1T10 4T09 1T09 América Demais América Demais Total (a) Total (b) (c) do Sul Unidades do Sul Unidades (a/b) (a/c) Receita operacional líquida ,2 25,5 Custo dos produtos vendidos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 4,4 15,0 Resultado bruto ,8 51,7 Lucratividade bruta (%) 39,3 29,3 34,7 39,5 26,8 34,1 28,7 - - Despesas comerciais (30.604) (30.468) (61.072) (24.849) (25.637) (50.486) (52.137) 21,0 17,1 Despesas administrativas (32.266) (21.809) (54.075) (32.335) (19.677) (52.012) (63.141) 4,0 (14,4) Outras receitas (despesas) operacionais (1.170) (9.979) (3.208) (54,2) (496,9) Resultado operacional (EBIT) (13,9) 763,1 Lucratividade operacional (%) 23,2 9,0 16,6 33,3 2,3 20,2 2,4 - - Receitas (despesas) financeiras (30.368) (34.312) (64.680) (37.822) (19.518) (57.340) (52.035) 12,8 24,3 Variações monetárias líquidas (10.512) (7.826) (15.588) (12.205) (30.214) (35,9) (74,1) Resultado antes do IR e CSL (21.232) (10.934) (71.386) (46,0) (129,8) Imposto de Renda e Contribuição Social (8.913) (6.729) (25.936) (18.904) (64,4) (169,8) Participação de acionistas minoritários (377) (377) (181) (120,7) (143,1) Lucro (Prejuízo) do período (18.970) (4.279) (61.923) (27,2) (123,6) Lucratividade líquida (%) 11,1 (7,2) 2,6 7,8 (1,9) 3,7 (13,7) - - Depreciação/amortização (1,9) (12,5) EBITDA (11,3) 177,1 Margem EBITDA (%) 27,9 14,7 21,8 37,7 9,4 25,8 9,9 - - CAPEX (R$ milhões) 3,8 1,8 5,6 9,2 6,9 16,1 10,6 (65,2) (47,2) 14
15 ANEXO III - FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO Pela Legislação Societária (em milhares de reais) 1T10 1T09 Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro (prejuízo) líquido (61.923) Ajustes Depreciação, exaustão e amortização Imposto de renda e contribuição social diferidos (11.307) Encargos e variações monetárias/cambiais líquidas Opções de ações Participação de acionistas não-controladores (78) 181 (Aumento) redução dos ativos: (32.681) Contas a receber (23.183) Estoques (29.279) (17.001) Impostos a recuperar (8.427) Depósito bancário vinculado Crédito por venda imobilizado (6.512) - Aumento (redução) dos passivos: (58.519) Fornecedores e empreiteiros (57.704) Adiantamentos de clientes Tributos a recolher (3.996) 115 Outros (7.074) Caixa Líquido proveniente das (aplicado nas) atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimentos: Vendas de imobilizado e investimentos Adições de imobilizado e intangível (5.879) (10.786) Fluxo líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimentos (5.839) (10.206) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos: Ingressos de empréstimos, financiamentos Pagamentos de empréstimos e financiamentos (juros e principal) ( ) ( ) Dividendos prescritos/ajustes de exercícios anteriores Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades de financiamentos ( ) Aumento (redução) de caixa e equivalentes (98.827) Saldo inicial de caixa e equivalentes Acréscimo de caixa por incorporação de controladas - - Saldo inicial ajustado após incorporações Variação cambial - saldo inicial de caixa (9.534) (6.352) Variação cambial - fluxo de caixa controladas no exterior - - Saldo final de caixa e equivalentes Aumento (redução) de caixa e equivalentes (98.827) 15
16 ANEXO IV - ENDIVIDAMENTO Modalidade Curto Prazo Longo Prazo Total 31/3/ /12/ /3/ /3/ /12/ /3/ /3/ /12/ /3/2010 Títulos (Reg. 144 A/S) Nota de Crédito de Exportação ACC/Pré-pagamentos Empréstimo Sindicalizado pelo JP Morgan Financiamento de imobilizado Importação Outros Total Participação % 14,0 20,4 24,9 86,0 79,6 75,1 100,0 100,0 100,0 Caixa Dívida Líquida ANEXO V - COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA 31/03/10 Acionistas ON % Alumina Holdings LLC (GP) ,37 GIF II Fundo de Investimentos em Participações (GAVEA) ,57 MAG Fundo de Investimentos em Participações (GP) ,70 GPCP4 Fundo de Investimentos em Participações (GP) ,44 Rearden L Holdings 3 S.À R.L (RHONE) ,33 Total Grupo de Controle ,40 BNDES Participações S.A. - BNDESPar ,26 Krosaki Harima ,71 Outros acionistas ,63 Total ,00 16
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