Óptica Visual. S. Mogo 2018 / 19

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1 Img. Óptica x Qualidade da Óptica Visual Departamento de Física Universidade da Beira Interior 2018 / 19

2 Outline Img. Óptica x 1 Imagem Imagem óptica e Imagem em ametropias corrigidas Imagem em ametropias não corrigidas Critérios de resolução 2 do olho cromáticas monocromáticas 3 Métricas de qualidade da Funções de transferência 4 Modelos esquemáticos do olho finitos Modelo do olho de Modelo do olho de

3 Outline Img. Óptica x 1 Imagem Imagem óptica e Imagem em ametropias corrigidas Imagem em ametropias não corrigidas Critérios de resolução 2 do olho cromáticas monocromáticas 3 Métricas de qualidade da Funções de transferência 4 Modelos esquemáticos do olho finitos Modelo do olho de Modelo do olho de

4 Img. Óptica x Imagem óptica e Imagem óptica é a nítida formada pelo sistema refractor do olho sem a retina estar presente. Imagem é a que o sistema refractor do olho forma sobre a retina (pode ser focada ou desfocada). A formação de óptica não será possível se ela se situar para trás da retina (hipermetropia).

5 Img. Óptica x Imagem óptica e óptica

6 Img. Óptica x Imagem óptica e Exemplo: Um objecto com altura 50 mm está situado no eixo óptico de um olho reduzido emétrope a 250 mm do seu ponto principal. Determine se é possível a formação de óptica e, em caso afirmativo, encontre a sua posição e o seu tamanho.

7 Img. Óptica x Imagem em ametropias corrigidas A compensação de ametropias com lentes, pode ser vista como um sistema de 2 lentes em que: 1 a lente correctora forma uma de um objecto situado no infinito óptico; 2 esta torna-se um objecto para o olho; 3 o olho forma na retina a desse objecto.

8 Img. Óptica x Imagem em ametropias corrigidas Hipermétrope No caso do hipermétrope, a formada pela lente correctora funciona como objecto virtual para o olho: f v d F v PR h 1 h 2

9 Img. Óptica x Imagem em ametropias corrigidas Hipermétrope No caso do hipermétrope, a formada pela lente correctora funciona como objecto virtual para o olho: d f v r r F v PR h 2 F h 1 h 2

10 Img. Óptica x Imagem em ametropias corrigidas Míope No caso do míope, a formada pela lente correctora funciona como objecto real para o olho: h 2 h 1 F v PR d f v

11 Img. Óptica x Imagem em ametropias corrigidas Míope No caso do míope, a formada pela lente correctora funciona como objecto real para o olho: h 2 h 1 F F v PR d h 2 f v r r

12 Img. Óptica x Imagem em ametropias não corrigidas Agora vamos considerar a desfocada formada na retina de um olho amétrope não corrigido: j P g P s Para a ser nítida, r deveria ser igual a s ; quando não são iguais, a de um ponto formada na retina é um círculo difuso; o tamanho desse círculo, j, depende de: g diâmetro da pupila (limita o feixe procedente do ponto P que pode entrar no olho); r comprimento axial do olho; s posição onde se formaria a nítida. r s

13 Img. Óptica x Imagem em ametropias não corrigidas Considerando os 2 triângulos semelhantes: j P g P s g/2 j/2 = s s r j = g r s ( s r ) s V = n s R oc = n r j = g ( R oc V R oc )

14 Img. Óptica x Imagem em ametropias não corrigidas Contribuição da pupila j = g ( R oc V Assim, o diâmetro do círculo difuso e o diâmetro da pupila estão directamente relacionados: < g < j, mostrando que a pupila possui um papel fundamental na formação da. R oc ) Pode ocorrer que: indivíduos com miopia mais elevada e pupila pequena, vejam melhor do que outros com miopia mais baixa (mas pupila maior).

15 Img. Óptica x pupila artificial com 1 mm de diâmetro que apenas deixa passar um pequeno feixe de raios luminosos. ( ) j = g R oc V R oc Utilidade clínica do furo estenopeico: o tamanho dos círculos difusos na retina reduz-se de tal maneira que há uma melhoria aparente da visão; se esta melhoria não for observada, indica a existência de um problema de origem funcional (uma patologia e não um erro refractivo).

16 Img. Óptica x Os optótipos são objectos extensos formados por conjuntos de pontos (círculos difusos). Schwartz,S.. Geometrical and Visual Optics: A Clinical Introduction. 2nd. Ed., McGrawHill, 2013.

17 Img. Óptica x Limite em que ocorre difracção Por outro lado, pupila mais pequena significa que entra menos luz dentro do olho e torna-se mais notório o efeito da difracção. Disco de Airy Devido à natureza da luz, a de um objecto pontual, não é um ponto mas sim um disco disco de Airy. O disco de Airy não deve ser confundido com os círculos difusos devidos à desfocagem da.

18 Img. Óptica x Recordar que a dimensão angular do disco de Airy é: ω = 2θ = 2, 44 λ g onde λ é o c.d.o. da luz e g é o diâmetro da pupila.

19 Img. Óptica x Critérios de resolução Quando observamos 2 objectos pontuais, colocados lado a lado, formam-se 2 padrões de difracção, cada um com o seu disco de Airy. Como ω = 2, 44 λ g, vemos que quanto mais pequena for a pupila, maior será o diâmetro do disco de Airy. Pode ocorrer sobreposição dos dois padrões!

20 Img. Óptica x Critérios de resolução Critério de Rayleigh de Rayleigh: estabelece que para 2 objectos poderem ser resolvidos, o máximo central do disco de Airy de um dos objectos, deve coincidir com o primeiro mínimo do disco de Airy outro objecto.

21 Outline Img. Óptica x 1 Imagem Imagem óptica e Imagem em ametropias corrigidas Imagem em ametropias não corrigidas Critérios de resolução 2 do olho cromáticas monocromáticas 3 Métricas de qualidade da Funções de transferência 4 Modelos esquemáticos do olho finitos Modelo do olho de Modelo do olho de

22 Img. Óptica x do olho Todos os sistemas ópticos possuem aberrações que degradam a qualidade da por eles produzida. Temos vindo a assumir que: as lentes formam imagens pontuais a partir de objectos pontuais (já vimos que a difracção o impede); se considerarmos um objecto formado por muitos pontos, a desse objecto é uma cópia fiel dele; a posição da pode ser obtida através de diagramas de raios (que resultam das leis da refracção e da reflexão). No entanto, estas assumpções só são válidas se considerarmos que: a luz é monocromática; a incidência de luz se faz na região paraxial da lente.

23 Img. Óptica x do olho Para o caso do olho humano: concebido para luz branca: muitos c.d.o. dispersão da luz raios luminosos são mais ou menos desviados, dependendo do seu c.d.o.; nem todos os raios incidem na região paraxial α sin α tan α (teoria paraxial ou teoria de 1 a ordem óptica gaussiana); fora da região paraxial, uma melhor estimativa de sin α é obtida por: sin α = α α3 3! + α5 5! α7 7! +... Quando se utiliza a aproximação até à terceira ordem (α α3 3! ) teoria de 3a ordem a obtida difere daquela prevista pela teoria paraxial em 5 aspectos que são referidos como aberrações de Seidel ou aberrações primárias: aberração esférica, coma, astigmatismo, curvatura de campo e distorção.

24 do olho Img. Óptica x Surgem então várias distorções da que diminuem a sua qualidade. cromáticas são devidas aos meios e desaparecem se a luz for monocromática. Aberração cromática axial ou longitudinal Aberração cromática lateral ou transversal monocromáticas são devidas à forma das superfícies. Aberração esférica Coma Astigmatismo Curvatura de campo Distorção

25 Img. Óptica x Aberração cromática Riscas de Fraunhofer Riscas de Fraunhofer emitidas por certos gases quando levados a incandescência. Apresentam c.d.o. constante bons padrões em óptica; representam-se por letras de A (vermelho) a K (violeta). Cor Linha λ / nm Elemento R C 656,3 Cádmio Y d 587,6 Hélio B F 486,0 Cádmio... Quando escrevemos simplesmente n para nos referirmos ao índice de refracção, significa que nos referimos à linha d do hélio.

26 Img. Óptica x luz branca α Poder dispersivo do prisma: δ δ = δ F δ C δ d F Aberração cromática Número de Abbe d C = (n F 1)α (n C 1)α (n d 1)α = n F n C n d 1 δ F = (n F 1)α δ d = (n d 1)α δ C = (n C 1)α Notar que o poder dispersivo do prisma não depende de α; depende apenas do material do prisma; o seu inverso denomina-se número de Abbe ou número V : V = n d 1 n F n C

27 Img. Óptica x Aberração cromática Número de Abbe V = n d 1 n F n C Maior número de Abbe, significa menor poder dispersivo. Os fabricantes de lentes costumam especificar a aberração cromática dos seus produtos através do número de Abbe, sendo que, a maior número de Abbe corresponde menor aberração cromática.

28 Img. Óptica x Aberração cromática Axial ou longitudinal Aberração cromática axial diferença no poder dióptrico para os c.d.o. correspondentes às linhas F e C. S A = F F F C [D] luz branca pupila de entrada S A Pode ser expressa em termos de distância no eixo óptico: S A = f F f C [m] (distância sobre o eixo)

29 Img. Óptica x Aberração cromática Transversal ou lateral Aberração cromática transversal diferença no poder prismático para os c.d.o. correspondentes às linhas F e C. luz branca S L = P F P C [ ] (distância sobre o plano ) y F y C S L pupila de entrada

30 Img. Óptica x Aberração cromática Olho humano Para radiação electromagnética situada entre 380 nm e 760 nm, o olho humano apresenta uma aberração cromática de 2,50 D, que corresponde a uma distância linear de 0,93 mm. Normalmente não somos conscientes desta aberração mas pensa-se que pode funcionar como pista para o sistema visual saber se deve aumentar ou diminuir a sua potência (acomodar ou relaxar) quando se forma na retina a desfocada de um objecto situado a distância diferente daquela que está a ser observada.

31 Img. Óptica x Aberração cromática Teste bicromático Teste bicromático técnica para determinar a refracção que utiliza como princípio a aberração cromática. É apresentado ao observador um teste constituído por uma metade verde e uma metade vermelha, ambas incluindo detalhes negros. Devido à aberração cromática, a radiação verde foca antes da vermelha: se o indivíduo for míope, verá + nítidos os detalhes negros sobre o fundo vermelho; se o indivíduo for emétrope, verá os detalhes com o mesmo grau de nitidez em ambos lados; se o indivíduo for hipermetrope, verá mais nítidos os detalhes negros sobre o fundo verde.

32 Img. Óptica x Aberração cromática Lentes oftálmicas Quando se prescrevem lentes com baixo número de Abbe (p.ex., lentes de policarbonato), se a potência for elevada, a aberração cromática da lente pode tornar-se aparente e o paciente manifesta ver franjas coloridas. Correcção da aberração cromática em lentes: podem ser utilizados pares acromáticos, doubletes ou mesmo tripletes.

33 Img. Óptica x monocromáticas Aberração esférica Aberração esférica resulta do facto de os raios não paraxiais focarem mais cedo que os raios paraxiais. Kaschke,M., Donnerhacke,K.-H., Stefan Rill,M.. Optical Devices in Ophthalmology and Optometry: Technology, Design Principles, and Clinical Applications. Wiley-VCH, 2014.

34 monocromáticas Aberração esférica axial e lateral Img. Óptica x F marginal B a θ F paraxial B L Aberração esférica axial B A = f marginal f paraxial (distância sobre o eixo) Aberração esférica lateral B L = B A tan θ (distância sobre o plano )

35 Img. Óptica x monocromáticas Aberração esférica e miopia nocturna Em condições de baixa iluminação a pupila do olho humano aumenta de diâmetro deixando passar mais raios marginais. Esses raios podem ser focados à frente da retina, contribuindo para uma condição denominada miopia nocturna. Miopia nocturna condição em que o olho se torna míope apenas em baixas condições de iluminação. (Condução nocturna)

36 Img. Óptica x monocromáticas Correcção da aberração esférica A correcção da aberração esférica em lentes pode ser conseguida: diminuindo o diâmetro da pupila de entrada (inconveniente de perdermos energia) usando superfícies asféricas (inconveniente de maior dificuldade de fabrico maior preço) usando lentes GRIN (Gradient index) (inconveniente de maior dificuldade de fabrico maior preço) alterando o factor de forma de Coddington: σ = r 2+r 1 r 2 r 1 r 1, r 2 raios de curvatura das 2 superfícies da lente (joga com a curvatura das superfícies na fórmula dos fabricantes de lentes) usando várias lentes lente composta.

37 Img. Óptica x monocromáticas Coma Coma aberração devida ao facto de os planos objecto e só serem realmente planos na zona paraxial. Kaschke,M., Donnerhacke,K.-H., Stefan Rill,M.. Optical Devices in Ophthalmology and Optometry: Technology, Design Principles, and Clinical Applications. Wiley-VCH, 2014.

38 Img. Óptica x monocromáticas Círculo comático Se um raio s descrever uma circunferência na pupila de entrada, o seu raio conjugado, s, também descreve uma circunferência no espaço da círculo comático. No entanto, os feixes das circunferências com centro na pupila de entrada não coincidem com as circunferências concêntricas no plano da : o aspecto da figura formada sugeriu o nome coma devido ao parecido com um cometa.

39 monocromáticas Coma tangencial e sagital Img. Óptica x y 3 1 y F T 2 pupila de entrada 1 raio principal 2,3 raios dos bordos superior e inferior Coma tangencial F T = y y BS +y BI 2 (distância sobre o plano paraxial entre o raio principal e o ponto médio dos raios de bordo superior e inferior) Coma sagital F S = F T 3

40 Img. Óptica x monocromáticas Correcção da coma Sistemas aplanáticos A aberração coma tem o mesmo tipo de soluções que a aberração esférica. Um sistema óptico corrigido de aberração esférica e coma, denomina-se aplanático.

41 Img. Óptica x monocromáticas Astigmatismo oblíquo Astigmatismo oblíquo quando o objecto pontual está situado fora do eixo óptico, o cone de raios incide na lente de modo assimétrico, originando astigmatismo. Kaschke,M., Donnerhacke,K.-H., Stefan Rill,M.. Optical Devices in Ophthalmology and Optometry: Technology, Design Principles, and Clinical Applications. Wiley-VCH, 2014.

42 monocromáticas Astigmatismo oblíquo Img. Óptica x Astigmatismo oblíquo C = f S f T (distância no raio principal, entre as focais sagital e tangencial)

43 monocromáticas Astigmatismo oblíquo e lentes oftálmicas Img. Óptica x Ângulo de inclinação da face Ângulo pantoscópico Schwartz,S.. Geometrical and Visual Optics: A Clinical Introduction. 2nd. Ed., McGrawHill, 2013.

44 monocromáticas Correcção do astigmatismo Img. Óptica x Um sistema óptico corrigido de astigmatismo denomina-se anastigmático.

45 Img. Óptica x monocromáticas Curvatura de campo Curvatura de campo é devida a que a de um objecto plano só é plana na zona paraxial, na realidade, forma-se sobre uma superfície curva superfície de Petzval. Kaschke,M., Donnerhacke,K.-H., Stefan Rill,M.. Optical Devices in Ophthalmology and Optometry: Technology, Design Principles, and Clinical Applications. Wiley-VCH, Superfície de Petzval é um paraboloide mas costuma ser substituída pela sua osculatriz de raio r P.

46 Img. Óptica x monocromáticas Curvatura de campo e astigmatismo Quando existe astigmatismo, existem duas superfícies parabólicas: tangencial e sagital: nestes casos, observa-se o teorema de Petzval: 3 r S 1 r T = 2 r P Quando o astigmatismo está corrigido r S = r T r P, sendo r P responsável pela curvatura de campo neste caso.

47 Img. Óptica x sistema óptico h f T f T cos α H plano principal s paraxial monocromáticas Curvatura de campo tangencial e sagital F T C CT C CS C CM plano paraxial F S Curvatura tangencial C CT = f S cos θ + h s paraxial (distância sobre o eixo óptico, entre o eixo óptico vértice da última superfície e a projecção da focal tangencial) Curvatura sagital C CS = f T cos θ + h s paraxial (distância sobre o eixo óptico, entre o vértice da última superfície e a projecção da focal sagital) Curvatura de campo C CM = 3C CS C CT 2 (distância sobre o eixo óptico, entre o vértice da última superfície e a projecção do ponto de menor confusão)

48 Img. Óptica x monocromáticas Curvatura de campo Correcção da curvatura de campo: a curvatura de campo é negativa para uma lente positiva e positiva para uma lente negativa; a correcção é realizada utilizando lentes de sinal contrário.

49 Img. Óptica x monocromáticas Distorção Distorção resulta do facto de a ampliação, m, poder ser função da distância da ao eixo. Distorção em barril Distorção em almofada Kaschke,M., Donnerhacke,K.-H., Stefan Rill,M.. Optical Devices in Ophthalmology and Optometry: Technology, Design Principles, and Clinical Applications. Wiley-VCH, 2014.

50 Img. Óptica x monocromáticas Distorção pupila de entrada y y paraxial Distorção E% = y y paraxial 100% y paraxial (distância percentual no plano paraxial, entre o raio principal marginal e o paraxial)

51 Img. Óptica x monocromáticas Correcção da distorção sistema ortoscópico Correcção da distorção: a colocação da pupila de entrada de um lado ou do outro da lente, faz com que a distorção assuma o sinal contrário. A utilização de diafragmas entre grupos de elementos ópticos pode fazer com que a distorção de uns cancele a distorção dos outros. Um sistema corrigido de distorção denomina-se ortoscópico.

52 Img. Óptica x de frente de onda e aberrações de Seidel Até agora, temos vindo a falar de aberrações geométricas: incapacidade de os raios se encontrarem no mesmo ponto. Mas, até já sabemos que cada ponto do plano objecto se comporta como uma fonte de ondas esféricas princípio de Huygens. Tratar a luz como um conjunto de raios perpendiculares à direcção de propagação da frente de onda, pode ser conveniente mas nem sempre é eficaz.

53 Img. Óptica x de frente de onda e aberrações de Seidel Parte desta frente de onda penetra na pupila de entrada e entra no sistema óptico. Kaschke,M., Donnerhacke,K.-H., Stefan Rill,M.. Optical Devices in Ophthalmology and Optometry: Technology, Design Principles, and Clinical Applications. Wiley-VCH, Se o sistema óptico fosse perfeito, conduziria essa frente de onda esférica até à pupila de saída e formaria um ponto conjugado no plano da.

54 Img. Óptica x de frente de onda e aberrações de Seidel Parte desta frente de onda penetra na pupila de entrada e entra no sistema óptico. Kaschke,M., Donnerhacke,K.-H., Stefan Rill,M.. Optical Devices in Ophthalmology and Optometry: Technology, Design Principles, and Clinical Applications. Wiley-VCH, Nos sistemas reais, a onda que passa pela pupila de saída já não é esférica em vez de um ponto conjugado, temos uma mancha.

55 Img. Óptica x de frente de onda e aberrações de Seidel Quem trabalha em cálculo de sistemas ópticos, usa predominantemente a abordagem das aberrações de Seidel; quem trabalha em interferometria, utiliza a abordagem da frente de onda. A maneira em que a frente de onda emergente se afasta da de entrada, pode ser quantificada através dos chamados polinómios de Zernike. Schwartz,S.. Geometrical and Visual Optics: A Clinical Introduction. 2nd. Ed., McGrawHill, 2013.

56 Img. Óptica x de frente de onda e aberrações de Seidel As aberrações monocromáticas do olho humano podem ser medidas utilizando aberrómetros: um ponto luminoso é focado sobre a retina; a retina funciona como espelho côncavo e devolve a desse ponto que tem de passar novamente pelos meios oculares; o padrão formado revela as aberrações monocromáticas do olho. Utilidade: com as aberrações corrigidas, a AV pode melhorar; a observação do fundo do olho torna-se mais clara.

57 Img. Óptica x Óptica adaptativa A correcção das aberrações monocromáticas do olho humano pode ser feita em laboratório utilizando técnicas de óptica adaptativa: utiliza-se um espelho deformável que permite adaptar a topografia da sua superfície, compensando as aberrações em cada momento. Schwartz,S.. Geometrical and Visual Optics: A Clinical Introduction. 2nd. Ed., McGrawHill, 2013.

58 Img. Óptica x Richard Feynman in the Feynman Lectures on Physics Geometrical optics is either very simple or else it is very complicated.

59 Outline Img. Óptica x 1 Imagem Imagem óptica e Imagem em ametropias corrigidas Imagem em ametropias não corrigidas Critérios de resolução 2 do olho cromáticas monocromáticas 3 Métricas de qualidade da Funções de transferência 4 Modelos esquemáticos do olho finitos Modelo do olho de Modelo do olho de

60 Img. Óptica x Métricas de qualidade da A medição precisa das aberrações do olho humano tem-se vindo a verificar difícil: por causa do elevado grau de aberrações presentes; por não percebermos bem como faz o cérebro para converter as imagens s em percepções visuais.

61 Img. Óptica x Métricas de qualidade da O estudo da óptica visual requer a definição de métricas comuns que permitam especificar as imperfeições ópticas dos olhos. As recomendações da OSA (Optical Society of America para descrever as aberrações do olho de forma uniforme e consensual, incluem a definição de : eixos de referência; funções descritivas; modelos do olho.

62 Img. Óptica x Contribuição para a limitação da AV Kaschke,M., Donnerhacke,K.-H., Stefan Rill,M.. Optical Devices in Ophthalmology and Optometry: Technology, Design Principles, and Clinical Applications. Wiley-VCH, 2014.

63 Img. Óptica x Contribuição para a limitação da AV Kaschke,M., Donnerhacke,K.-H., Stefan Rill,M.. Optical Devices in Ophthalmology and Optometry: Technology, Design Principles, and Clinical Applications. Wiley-VCH, 2014.

64 Img. Óptica x Métricas de qualidade da Funções de transferência: Resposta impulsional (PSF) Função de transferência de modulação (FTM) Função de transferência de fase (FTF) Função de transferência óptica (FTO)

65 Img. Óptica x Diagrama de pontos esquema que mostra onde é que os raios provenientes de um ponto objecto, incidem no plano. Os diagramas de pontos são óptimos para visualização; mas podem tornar-se difíceis de interpretar se existirem várias aberrações presentes.

66 Img. Óptica x Resposta impulsional (PSF) Point spread function = Função de espalhamento de ponto Resposta impulsional descreve a distribuição da intensidade luminosa na retina da correspondente a um objecto pontual. (é a de 1 ponto dada pelo olho e formada na retina) A de um ponto, não é um ponto mas sim uma mancha, devido a aberrações e difracção.

67 Img. Óptica x Resposta impulsional (PSF) Point spread function = Função de espalhamento de ponto Se o objecto for extenso, pode ser tratado como um conjunto de fontes pontuais e independentes, cada uma produzindo a sua própria PSF. Estas PSF sobrepõem-se para formar a do objecto. Podemos também falar de resposta impulsional de linha (LSF), que descreve a distribuição da energia luminosa na de uma fonte linear infinitesimal.

68 Img. Óptica x Resposta impulsional (PSF) Point spread function = Função de espalhamento de ponto Para um sistema óptico com uma abertura circular e sem aberrações a PSF assume a forma dos discos de Airy, onde o tamanho angular dos discos, ω, depende do tamanho da pupila, g, e do c.d.o., λ: ω = 2θ = 2, 44 λ g.

69 Img. Óptica x Resposta impulsional (PSF) Point spread function = Função de espalhamento de ponto Para um sistema óptico com uma abertura circular e com aberrações a PSF assume formas características e degrada-se rapidamente com o aumento do diâmetro pupilar.

70 Img. Óptica x Razão de Strehl Razão de Strehl expressa o quociente entre a altura do pico da PSF e a altura do pico para o mesmo sistema óptico se ele apenas fosse limitado por difracção. S = I max,aberr I max,sem aberr

71 Img. Óptica x Raiz quadrada média da aberração Raiz quadrada média da aberração é uma medida da amplitude da aberração da onda. Pode ser obtida calculando a raiz quadrada da média dos quadrados dos valores de todas as aberrações (polinómios de Zernike). Corresponde ao desvio padrão do erro da frente de onda.

72 Img. Óptica x Função de transferência de modulação (FTM) Função de transferência de modulação (FTM) permite estudar para várias frequências espaciais, o contraste do objecto e da. C = L max L min L max + L min

73 Img. Óptica x Função de transferência de modulação (FTM) Para avaliar a qualidade com que uma lente (ou de qualquer sistema óptico) transmite a informação, vamos usar redes como objectos do sistema: objecto C obj lente C img medimos o contraste da rede objecto, C obj ; medimos o contraste da rede, C img ; Se a lente fosse perfeita C img = C obj. Na prática, existe sempre alguma degradação da (as lentes não são perfeitas), logo, C img < C obj. A relação C img C obj indica a qualidade com que a lente consegue transmitir informação.

74 Img. Óptica x Função de transferência de modulação (FTM) Determinando a relação C img C obj para todas as frequências espaciais, obtém-se a função de transferência de modulação, MTF, da lente ou do sistema óptico. C img C obj FTM ν A FTM: representa a qualidade da formada pelo sistema óptico; é característica de um sistema óptico. Para baixas e médias frequências transmitida com boa qualidade pouca degradação; Para altas frequências transmitida com menor qualidade muita degradação. (devido às limitações de qualquer sistema óptico: aberrações, etc...)

75 Img. Óptica x C img C obj Função de transferência de modulação (FTM) Efeito da desfocagem FTM ν efeito da desfocagem FTM de uma lente translúcida Pode ocorrer quando se analisa a fora do plano focal do sistema óptico. Por exemplo no caso de uma ametropia. Consequência: diminuição da qualidade da a partir das altas frequências (com as baixas e médias pouco afectadas).

76 Img. Óptica x C img C obj Função de transferência de modulação (FTM) Lente translúcida FTM ν efeito da desfocagem FTM de uma lente translúcida P.ex., filtros translúcidos usados em ambliopia ou um vidro esmerilado. Consequência: a é muito degradada em termos de contraste para todas as frequências espaciais. Este efeito é devido à reflexão difusa na superfície irregular dos filtros / vidros esmerilados.

77 Img. Óptica x Função de transferência de fase (FTF) Função de transferência da fase contabiliza variações de fase devidas a aberrações assimétricas como o coma ou o astigmatismo. Quando as frequências espaciais de uma grelha são transferidas do plano objecto para o plano, a localização das franjas claras e escuras pode também variar.

78 Img. Óptica x Função de transferência óptica (OTF) Função de transferência óptica função complexa cujo módulo é a MTF e a fase é a FTF. OTF = MTFe iftf A MTF mede variações de contraste; a FTF mede variações de fase.

79 Outline Img. Óptica x 1 Imagem Imagem óptica e Imagem em ametropias corrigidas Imagem em ametropias não corrigidas Critérios de resolução 2 do olho cromáticas monocromáticas 3 Métricas de qualidade da Funções de transferência 4 Modelos esquemáticos do olho finitos Modelo do olho de Modelo do olho de

80 Img. Óptica x Modelos esquemáticos do olho finitos Modelos esquemáticos do olho finitos: Permitem descrever a formada pelo olho humano para raios não paraxiais e objectos situados fora do eixo.

81 Img. Óptica x Modelo do olho de As superfícies refractoras do olho são representadas por 4 superfícies asféricas centradas num eixo óptico comum. x 2 + y 2 + (1 + Q)z 2 r C z = 0

82 Modelo do olho de Img. Óptica x

83 Img. Óptica x Modelo do olho de Os parâmetros ópticos e geométricos são baseados em medições efectuadas em pacientes reais com cerca de 45 anos. Este modelo é muito usado para prever o desempenho visual antes e depois de cirurgias refractivas.

84 Img. Óptica x Modelo do olho de

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