Apostila referente à video aula Modos Gregos com Pentatônicas (por Alex Martinho) Parte I Escala maior

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Apostila referente à video aula Modos Gregos com Pentatônicas (por Alex Martinho) Parte I Escala maior"

Transcrição

1 Apresentam Apostila referente à video aula Modos Gregos com Pentatônicas (por Alex Martinho) 1) Intervalos Parte I Escala maior Intervalo é o espaço ou distância entre duas notas. Podem ser classificados em melódicos ou harmônicos. Os melódicos são os que são ouvidos separadamente, enquanto os harmônicos são ouvidos simultaneamente. (Melódicos) (harmônicos) 2) As notas musicais naturais e seus intervalos Vamos analisar as informações acima essas são as notas musicais naturais, C-D-E-F-G-A-B-C e formam a escala de C maior, ou escala maior natural. Note que o intervalos entre quase todas as notas musicais naturais equivale à um tom, com excessão dos intervalos entre E-F e B-C, que correspondem à meio tom. 3) A escala maior natural É toda escala que respeita a seguinte sucessão de intervalos ( fórmula intervalar ): Tom-Tom-Semitom-Tom- Tom-Tom-Semitom - ou seja, a mesma sucessão de intervalos da escala de C maior (acima), que é o padrão. Podemos então, com essa informação, construir escalas maiores de quaisquer tonalidades. Note que a escala de C maior será a única que não necessitará de acidentes em sua formação. Além dos bemóis (b) (que empurram a nota meio tom para trás) e sustenidos (#) (que empurram a nota meio tom para frente), em alguns casos específicos necessitaremos também dos dobrados bemóis (bb) e dos dobrados sustenidos ( ). Música Moderna Sua escola no RJ Pág 1

2 Vamos então, passo-a-passo, construir escalas maiores de diferentes tonalidades. Começaremos pela escala de E. Toda escala maior tem que ter todas as sete notas musicais, logo o primeiro passo é anotarmos, da nota E (que é a primeira nota da escala ou tônica ) até a próxima nota E, todas as notas naturais: E F G A B C D E Mas essa ainda não é a escala de E maior ainda falta ajustarmos as notas para que cumpram a fórmula intervalar de qualquer escala maior, ou seja Tom-Tom-Semitom-Tom-Tom-Tom-Semitom. Após o ajuste - no qual será necessário o uso de alguns sustenidos - aí sim temos a escala final: E F# G# A B C# D# E Vamos agora fazer a escala de Db maior. O primeiro passo, mais uma vez, é começar pela tônica (Db) e colocar todas as notas naturais até o próximo Db: Db - E F G A B C Db Analisando os intervalos, observaremos que há a necessidade de usarmos alguns bemois para ajustarmos à fórmula da escala maior. O resultado final é: Db - Eb F Gb Ab Bb C Db Mais um exemplo agora, vamos montar a escala de A#. Primeiro passo: Veja, após os ajustes, o resultado final: A# - B C D E F G A# A# - B# C D# E# F G A# Note que, nesse caso, houve a necessidade de usarmos alguns dobrados-sustenidos por exemplo, usamos C (que equivale à D). Usamos ainda, curiosamente, a nota B# - que, no fundo, é a nota C. Isso se deve aos seguintes fatos que, obrigatoriamente, temos que observar: - Não podemos, em uma mesma escala, pular nenhuma nota, nem ter nenhuma nota repetida. Assim, não poderíamos por exemplo trocar o B# por C na escala por escrito, nem o C por D, pois isso quebraria essas regras. Somente na hora da execução das notas em um instrumento é que tocaríamos C no lugar de B# e D no lugar de C. - Em uma mesma escala maior nunca poderemos ter bemois e sustenidos misturados somente um ou o outro. Música Moderna Sua escola no RJ Pág 2

3 4) Harmonização da escala maior Chama-se harmonização a criação de acordes com as notas de uma determinada escala. Vamos aprender a harmonizar a escala maior nessa aula. A) Harmonização em tríades Um acorde deve ter, no mínimo, três notas distintas e nesse caso são chamados de tríades. Uma das maneiras mais tradicionais de montarmos acordes (ou seja, harmonizarmos) é utilizando uma sucessão de intervalos de terças a partir de cada nota da escala. Nesse caso, cada acorde formado teria as notas Tônica Terça Quinta. Na escala maior, a terça pode ser maior ou menor (o que vai diretamente caracterizar se o acorde é maior ou menor) e a quinta poderá ser justa ou diminuta. Vamos então montar os acordes passo a passo. Utilizaremos a escala de C maior nesse exemplo, mas o mesmo processo serviria com qualquer tonalidade maior, já que os intervalos serão sempre os mesmos. O primeiro passo é colocarmos todas as notas da escala sucessivamente, assim: C D E F G A B C O proximo passo é pegar as terças e quintas a partir de cada um dos graus da escala (que serão as tônicas): TÔNICAS C D E F G A B TERÇAS E F G A B C D QUINTAS G A B C D E F O passo seguinte é analisarmos cada terça para ver se ela é maior ou menor. Lembrando, terças maiores são as que contém um intervalo de dois tons, e menores contém um tom e meio. Assim, na tabela acima as terças maiores aparecem nos acordes I, IV e V, e as menores estão presentes nos acordes II, III, VI e VII. As terças são as únicas e exclusivas responsáveis pela qualidade do acorde ser maior ou menor acordes com terças maiores são maiores, e com terças menores são menores. Vamos agora analisar as quintas. Descobriremos que os acordes de graus I ao VI contém quinta justa (ou seja, o intervalo da tônica até a quinta é de três tons e meio), e somente o de grau VII é diferente, por ter quinta diminuta (ou seja, são apenas três tons de distância). Estamos agora aptos a analisar as tríades por completo. Observe os resultados finais na tabela abaixo: GRAU I II III IV V VI VII ACORDE C Dm Em F G Am Bdim Música Moderna Sua escola no RJ Pág 3

4 Esse resultado nos dá uma fórmula que funciona para a harmonização em tríades de qualquer escala maior: I IIm IIIm IV V VIm VIIdim Exemplos das tríades de diversas tonalidades maiores: D: D Em F#m G A Bm C# G#: G# A#m B#m C# D# E#m F E: E F#m G#m A B C#m D# F: F Gm Am Bb C Dm E Ab: Ab Bbm Cm Db Eb Fm G Bb: Bb Cm Dm Eb F Gm A B) Harmonização em tétrades Se adicionarmos mais um intervalo de terça após alcançarmos a quinta, teremos a sétima. Nesse caso, cada acorde formado teria as notas Tônica Terça Quinta Sétima, e é chamado de tétrade. Vamos adicionar a sétima na tabela anterior, e teremos a nova tabela (abaixo): TÔNICAS C D E F G A B TERÇAS E F G A B C D QUINTAS G A B C D E F SÉTIMAS B C D E F G A Vamos então analisar as sétimas. Sempre que a sétima estiver à uma distância de meio tom atrás da tônica teremos uma sétima maior. Já se a distância for de um tom, teremos uma sétima menor. Estamos agora aptos a analisar as tétrades por completo. Observe os resultados finais na tabela abaixo: GRAU I II III IV V VI VII ACORDE C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7 b5 Esse resultado nos dá uma fórmula que funciona para a harmonização em tétrades de qualquer escala maior: I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm7 b5 Exemplos das tétrades em diversas tonalidades maiores: G: G7M Am7 Bm7 C7M D7 Em7 F#m7b5 D#: D#7M E#m7 F m7 G#7M A#7 B#m7 C m7b5 A: A7M Bm7 C#m7 D7M E7 F#m7 G#m7b5 Eb: Eb7M Fm7 Gm7 Ab7M Bb7 Cm7 Dm7b5 B: B7M C#m7 D#m7 E7M F#7 G#m7 A#m7b5 F#: F#7M G#m7 A#m7 B7M C#7 D#m7 E#m7b5 Música Moderna Sua escola no RJ Pág 4

5 Parte II Escala menor 1) A escala menor natural Nós já aprendemos a escala maior e sua harmonização em tríades e tétrades. Dentro dessa harmonização, percebemos que há acordes maiores e menores, e que a terça sendo maior ou menor é quem determina diretamente a qualidade de cada acorde. Ainda, podemos observar a característica alegre dos acordes maiores comparativamente aos menores, que soam de forma bem mais triste. O mesmo efeito ocorrerá nas escalas. Escalas maiores são as que contém terças maiores, e escalas menores contém terças menores - e a sensação alegre X triste também ocorre. Existem várias escalas menores, mas a escala menor padrão é a escala menor natural. A tonalidade da escala menor natural que é a referência para construirmos quaisquer dessas escalas é a de Am. Note abaixo a composição da escala, e repare que as notas são as mesmas da escala de C maior natural, mas começando do seu sexto grau (nota A). De fato, sempre podemos fazer essa relação da escala menor começar do sexto grau de uma determinada escala maior (exemplos: Dm=F, Em=G, F#m=A,C#m=E). À essa relação específica a escala menor é igual ao sexto grau da maior damos o nome de tons relativos (exemplo: Dm é relativo de F ). A distância entre eles é sempre de um tom e meio. Note ainda que as armaduras de clave dos tons relativos são sempre as mesmas. Escala de Am: A B C D E F G A Os intervalos de qualquer escala menor natural serão sempre os seguintes: T 1/2T T T 1/2T T T, ou seja os graus (comparativamente à escala maior) serão sempre I II biii IV V bvi bvii Exemplos de escalas menores em diversos tons: 1) Dm: D E F G A Bb C D 8) Ebm: Eb F Gb Ab Bb Cb Db Eb 2) Fm: F G Ab Bb C Db Eb F 9) Bbm: Bb C Db Eb F Gb Ab Bb 3) Am: A B C D E F G A 10) G#m: G# A# B C# D# E F# G# 4) Gm: G A Bb C D Eb F G 11) Abm: Ab Bb Cb Db Eb Fb Gb Ab 5) Bm: B C# D E F# G A B 12) C#m: C# D# E F# G# A B C# 6) F#m: F# G# A B C# D E F# 13) Gbm: Gb Ab Bbb Cb Db Ebb Fb Gb 7) D#m: D# E# F# G# A# B C# D# 14) Dbm: Db Eb Fb Gb Ab Bbb Cb Db Música Moderna Sua escola no RJ Pág 5

6 Parte III Escalas Pentatônicas 1) Introdução Provavelmente a escala mais utilizada na história da música, a pentatônica é formada - como o nome indica - por cinco diferentes notas. Ela existe em duas diferentes versões, maior e menor. A) A pentatônica maior A escala pentatônica maior deriva-se da escala maior natural basta tirarmos os graus IV e VII dessa escala e as cinco notas que restam (I, II, III, V e VI) formam a pentatônica. Por exemplo, a penta maior de C é C D E G A. Assim, as distâncias entre as notas da pentatônica maior são: T T T e ½ T T e ½ Note que os meio-tons não existem na penta, pois eles foram tirados quando extraímos os graus IV e VII. Assim, a pentatônica é uma escala bem mais aberta em sonoridade que a diatônica, pois os meio tons muitas vezes soam dissonantes (por exemplo, soa muito mal pararmos no grau IV da escala em cima do acorde I). Exemplos de escalas pentatônicas maiores em diversos tons: G: G A B D E D#: D# E# F A# B# A: A B C# E F# Eb: Eb F G Bb C B: B C# D# F# G# F#: F# G# A# C# D# B) A pentatônica menor A penta menor deriva-se da escala menor natural, após extrairmos os graus II e bvi dessa última. Assim, as notas que a formam são I biii IV V bvii. Assim como ocorre com a penta maior, ficam de fora os meio-tons (só restando intervalos de tom ou de tom e meio). Por exemplo, a penta menor de A é A C D E G. Assim, as distâncias entre as notas da pentatônica menor são: T e ½ T T T e ½ T As escalas pentatônicas maiores e menores também tem assim como as diatônicas as suas relativas. Assim, a penta de C maior tem as mesmas notas da de A menor, a de F maior é idêntica à D menor, a de G é idêntica à de Em, etc. é sempre um intervalo de um tom e meio entre os graus relativos. Exemplos de escalas pentatônicas menores em diversos tons: Gm: G Bb C D F Am: A C D E G Dm: D F G A C Em: E G A B D Música Moderna Sua escola no RJ Pág 6

7 As cinco digitações tradicionais da pentatônica na guitarra Existem cinco digitações possíveis para a escala pentatônica, começando por cada uma das cinco notas da escala. Vamos a elas abaixo: Desenho 1 Desenho 2 Desenho 3 Desenho 4 Desenho 5 Legenda: Música Moderna Sua escola no RJ Pág 7

8 Parte IV Modos Gregos I) Introdução O entendimento e uso correto dos modos são de extrema importância para o músico que improvisa e compõe. Nessa aula vou trazer uma visão geral das formas modais, sua sonoridade e utilização prática. II) Os sete modos gregos - Formação Para começar, vamos pegar como exemplo a escala de dó maior, que tem as seguintes notas: C D E F G A B C Podemos dizer que nessa escala a nota C é o primeiro grau (I), a D é o segundo grau (II), a E é o terceiro grau (III), e assim por diante. Ainda temos que nessa escala, como em qualquer outra escala maior, as distâncias (intervalos) entre os graus são nessa ordem: Tom Tom Meio Tom Tom Tom Tom Meio Tom A escala maior é o próprio primeiro modo grego, também conhecido como Modo Jônico. Podemos utilizar essa escala em qualquer progressão que contenha acordes no mesmo tom da escala, ou seja no mesmo campo harmônico. Os acordes do campo harmônico de C são C(7M) Dm(7) Em(7) F(7M) G(7) Am(7) e Bm(7)b5 repare que as sétimas são opcionais, e por isso estão entre parênteses. Trago abaixo no exemplo 1 uma progressão sobre a qual podemos usar o modo jônico. Toque e observe que o mesmo tem uma sonoridade bastante vibrante, alegre, pra cima o que, afinal, é típico da escala maior mesmo. Note ainda que as notas mais quentes para resolvermos nossas frases são as da escala pentatônica maior de C (C-D-E-G-A), ficando as duas notas extras (ou seja F e B, respectivamente a quarta e a sétima) como notas de passagem. Ex 1: ( C Dm G ) Vamos agora imaginar uma situação na qual temos a progressão do exemplo 2. Ex 2: ( Dm G C ) Música Moderna Sua escola no RJ Pág 8

9 Observe que estou utilizando os mesmos acordes da progressão anterior, mas em outra ordem. São os mesmo acordes de antes, logo podemos continuar utilizando a mesma escala de antes, certo? Sim, mas toque e observe que as mesmas notas de antes, tocadas sobre essa progressão, não soarão da mesma forma! O que ocorre agora é que não é mais o acorde de C que soa como a tônica da progressão, e sim o acorde de Dm ou seja, ao pararmos no acorde de C não temos mais a sensação de resolução, de chegar em casa. Essa sensação, agora, é no Dm. Com essa mudança no acorde tônica de C para Dm, as notas que tocamos para criar melodias (solar) sobre a progressão, embora sejam as mesmas, também necessitam de nova resolução. Antes, eram as notas do acorde C (C-E-G), e a pentatônica de C (C-D-E-G-A), que soavam melhores para as resoluções das frases. Agora, são as notas do acorde de Dm (D-F-A), e a pentatônica de Dm (D-F-G-A-C), que soam melhores. As duas outras notas de fora (E e B, respectivamente a 2ª maior (II) e a 6ª maior (VI)) dão um colorido mais forte, podendo ser usadas de passagem, e também para algumas paradas que trazem um pouco mais de tensão mas que caracterizam bastante esse modo. Esse é o modo dórico, ou 2º modo da escala maior. Esse modo é muito usado em rock e blues, por ter uma sonoridade bastante característica desses estilos. Vamos agora imaginar uma situação na qual temos a progressão do exemplo 3. Ex 3: ( Em F Dm ) Todos os três acordes estão no campo harmônico de C, logo a escala que devemos usar nos solos continua sendo a de C. No entanto, mais uma vez, toque e observe que essas mesmas notas, tocadas sobre essa progressão, não soarão da mesma forma das progressões anteriores. O que ocorre agora é que agora a tônica da progressão é o acorde de Em ou seja, ao pararmos no acorde de Em é onde temos a sensação de resolução, de chegar em casa. Temos nesse caso o modo frígio, o terceiro modo da escala maior, que tem uma sonoridade mais flamenca, espanhola. Agora, são as notas do acorde de Em (E-G-B), e a pentatônica de Em (E-G-A-B-D), que soam melhores nas resoluções. As duas outras notas de fora (F e C, respectivamente a 2ª menor (bii) e a 6ª menor (bvi)) dão um colorido mais forte, podendo ser usadas principalmente de passagem. Vamos seguir em frente, com a progressão do exemplo 4. Ex 4: ( F F G ) Música Moderna Sua escola no RJ Pág 9

10 Os dois acordes estão no campo harmônico de C, logo a escala que devemos usar nos solos continua sendo a de C. No entanto, mais uma vez, toque e observe que essas mesmas notas, tocadas sobre essa progressão, não soarão da mesma forma das progressões anteriores. O que ocorre agora é que agora a tônica da progressão é o acorde de F ou seja, ao pararmos no acorde de F é onde temos a sensação de resolução, de chegar em casa. Temos nesse caso o modo lídio, o quarto modo da escala maior, que tem uma sonoridade mais misteriosa, típica de filmes de suspense por exemplo, e muito usada por guitarristas como Steve Vai e Joe Satriani vide por exemplo o tema principal da música Flying in a Blue Dream, desse último. Agora, são as notas do acorde de F (F-A-C), e a pentatônica de F (F-G-A-C-D), que soam melhores nas resoluções. As duas outras notas de fora (B e E, respectivamente a 4ª aumentada (#IV) e a 7ª maior (VII)) dão um colorido mais forte, podendo ser usadas de passagem, e também para algumas paradas que trazem um pouco mais da sonoridade característica desse modo. Vamos analisar a progressão do exemplo 5? Ex 5: ( G F C G ) Os três acordes estão no campo harmônico de C, logo a escala que devemos usar nos solos continua sendo a de C. No entanto, mais uma vez, toque e observe que essas mesmas notas, tocadas sobre essa progressão, não soarão da mesma forma das progressões anteriores. O que ocorre agora é que agora a tônica da progressão é o acorde de G ou seja, ao pararmos no acorde de G é onde temos a sensação de resolução, de chegar em casa. Temos nesse caso o modo mixolídio, o quinto modo da escala maior, que tem uma sonoridade bastante usada em blues e rock, juntamente com o modo dórico. Agora, são as notas do acorde de G (G-B-D), e a pentatônica de G (G-A-B-D-E), que soam melhores nas resoluções. As duas outras notas de fora (C e F, respectivamente a 4ª justa (IV) e a 7ª menor (bvii)) dão um colorido mais forte, podendo ser usadas de passagem, e também para algumas paradas que trazem um pouco mais da sonoridade característica desse modo. Música Moderna Sua escola no RJ Pág 10

11 Estamos quase fechando nossa análise! Veja a progressão do exemplo 6. Ex 6: ( Am F G ) Mais uma vez, os três acordes estão no campo harmônico de C, logo a escala que devemos usar nos solos continua sendo a de C. No entanto, temos toda uma nova sonoridade específica, como em cada caso anterior. O que ocorre agora é que agora a tônica da progressão é o acorde de Am ou seja, ao pararmos no acorde de Am é onde temos a sensação de resolução, de chegar em casa. Temos nesse caso o modo eólio, o sexto modo da escala maior, que também é considerado a escala menor natural (assim como o jônico é a própria escala maior natural ). A sonoridade desse modo é bastante melodiosa, e um pouco mais triste que os antecessores. É bastante usada em pop e rock, entre inúmeros outros estilos. Dessa vez, são as notas do acorde de Am (A-C-E), e a pentatônica de Am (A-C-D-E-G), que soam melhores nas resoluções. As duas outras notas de fora (B e F, respectivamente a 2ª maior (II) e a 6ª menor (bvi)) dão um colorido mais forte, podendo ser usadas de passagem (no caso da bvi), e também para algumas paradas (principalmente na II) que trazem um pouco mais da sonoridade característica desse modo. Finalmente, vejamos a progressão do exemplo 7. Ex 7: ( Bm7b5 Bm7b5 C ) Repare que, antes de mais nada, colocar o acorde de Bm7b5 como tônica (como está ocorrendo nessa progressão) não soa tão bem como com os acordes anteriores, e esse fato é devido à esse tipo de acorde (também conhecido como meio-diminuto ) ser muito tenso para funcionar como tônica, sendo mais aconselhável para passagens. De toda forma, os dois acordes estão no campo harmônico de C, logo a escala que devemos usar nos solos continua sendo a de C. Temos nesse caso o modo lócrio, o sétimo modo da escala maior. É de sonoridade bastante tensa, e muito raro de ser usado, principalmente em pop, rock e outros estilos mais populares. Música Moderna Sua escola no RJ Pág 11

12 Trago abaixo uma tabela que resume todos os modos, a partir da comparação de cada um deles com a escala maior natural e a escala menor natural, e as principais características de cada um. As notas que estão sublinhadas são as que estão fora das pentatônicas de cada modo, ou seja são as notas características de cada um, sendo que a mais característica (quando houver) está também em negrito. ESCALA MAIOR NATURAL 1º modo JÔNICO Formação ( ) Soa Alegre, pra cima ESCALA MAIOR c/ #4 4º modo LÍDIO Formação ( # ) Soa Misterioso ESCALA MAIOR c/ b7 5º modo MIXOLÍDIO Formação ( b7 ) Soa Rock/Blues ESCALA MENOR NATURAL 6º modo EÓLIO Formação ( 1 2 b3 4 5 b6 b7 ) Soa triste, melodioso ESCALA MENOR c/ 6 ª maior 2º modo DÓRICO Formação ( 1 2 b b7 ) Soa Rock/Blues ESCALA MENOR c/ b2 3º modo FRÍGIO Formação ( 1 b2 b3 4 5 b6 b7 ) Soa flamenco, espanhol ESCALA MENOR c/ b2 b5 7º modo LÓCRIO ( 1 b2 b3 4 b5 b6 b7 ) Soa dissonante, pouco usado Para finalizar, note que eu usei a escala de C como ponto de partida, mas que qualquer escala maior, em qualquer tom, origina os sete modos gregos. Alguns exemplos de modos, em diversas tonalidades, está abaixo: Am dórico - (2º modo da escala de G maior) notas A-B-C-D-E-F#-G C#m frígio - (3º modo da escala de A maior) notas C#-D-E-F#-G#-A-B F mixolídio - (5º modo da escala de Bb maior) notas F-G-A-Bb-C-D-Eb Música Moderna Sua escola no RJ Pág 12

13 Desenhos dos Modos Gregos dentro do desenho de pentatônica I Música Moderna Sua escola no RJ Pág 13

14 Desenhos dos Modos Gregos dentro do desenho de pentatônica IV Música Moderna Sua escola no RJ Pág 14

INTERVALO MUSICAL. Nota.: Os intervalos são contados em semitom, que é o menor intervalo entre duas notas, no sistema musical ocidental.

INTERVALO MUSICAL. Nota.: Os intervalos são contados em semitom, que é o menor intervalo entre duas notas, no sistema musical ocidental. 1 Definição: INTERVALO MUSICAL Intervalo é a distância entre duas notas. São numerados segundo a ordem natural das notas musicais. Ex: Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si, Do... Como as notas musicais sâo teoricamente

Leia mais

Guia de Consulta (Guitarra e Violão) Fórmulas, Tabelas e Diagramas

Guia de Consulta (Guitarra e Violão) Fórmulas, Tabelas e Diagramas Olá! Você está recebendo um pequeno Guia de Consulta para Guitarra e Violão. Neste guia são apresentadas apenas fórmulas, tabelas e diagramas. Esta pequena apostila não contém explicações detalhadas, nem

Leia mais

Daniel Faustino

Daniel Faustino Daniel Faustino http://danielfaustino.webnode,pt ÍNDICE 1. Improvisação 3 2. Modos Gregos ou Eclesiásticos 3 2.1. Modo Jónio 3 2.2. Modo Mixólidio 4 2.3. Modo Lídio 4 2.4. Modo Dórico 5 2.5. Modo Frígio

Leia mais

APOSTILA 1, MÉTODO DE GUITARRA ALEX MEISTER

APOSTILA 1, MÉTODO DE GUITARRA ALEX MEISTER Índice Introdução... 0 Notas & Cifras... 0 Intervalos... 05 Acordes Maiores... 06 Acordes Menores... 07 Sistema Cinco Para Inversão De Acordes... 08 Acordes sus (sus11)... 09 Acordes sus9 (sus)... 10 Acordes

Leia mais

CAMPO HARMÔNICO MAIOR

CAMPO HARMÔNICO MAIOR CAMPO HARMÔNICO MAIOR CENTROS TONAIS CAMPO HARMÔNICO MAIOR Todas as músicas que você escuta habitualmente, utilizam algum tipo de centro tonal (campo harmônico), estes campos são as famílias de acordes

Leia mais

Harmonia Musical. Prof. Juarez Barcellos. Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos!

Harmonia Musical. Prof. Juarez Barcellos. Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos! Harmonia Musical Prof. Juarez Barcellos Licença Creative Commons Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos! Em 2002, comecei a dar aulas particulares nas Em 2002, comecei a dar aulas

Leia mais

Prof. Juarez Barcellos

Prof. Juarez Barcellos Intervalos Intervalo é a distância existente entre duas notas. (harmônico ou melódico) Acorde é um grupo de notas que soam simultaneamente formando a base harmônica da música. (intervalo harmônico) Um

Leia mais

ACORDES. Acorde Cluster: 2M/2m. Acorde Triádico: 3M/3m. Acorde Quartal: 4J/4A

ACORDES. Acorde Cluster: 2M/2m. Acorde Triádico: 3M/3m. Acorde Quartal: 4J/4A ACORDES Acorde Cluster: 2M/2m Acorde Triádico: 3M/3m Acorde Quartal: 4J/4A ACORDES TRIÁDICOS Acorde de 3 sons: Acorde tríade ou acorde de quinta Acorde de 4 sons: Acorde tétrade ou acorde de sétima Acorde

Leia mais

Conceitos para tirar e tocar músicas de ouvido Teclado, violão, etc ÍNDICE 1 OBJETIVO NOTAS MUSICAIS INTERVALOS...

Conceitos para tirar e tocar músicas de ouvido Teclado, violão, etc ÍNDICE 1 OBJETIVO NOTAS MUSICAIS INTERVALOS... ÍNDICE 1 OBJETIVO... 02 2 NOTAS MUSICAIS... 02 3 INTERVALOS... 02 4 ACIDENTES... 02 5 FORMAÇÃO DOS ACORDES... 03 6 ESTUDO DAS ESCALAS... 04 7 INVERSÃO DE ACORDES... 10 8 TIRANDO E TOCANDO AS MÚSICAS DE

Leia mais

I- Música É a arte dos sons. É constituída de melodia, ritmo e harmonia. II- Representação violão ou guitarra Gráfica do braço do

I- Música É a arte dos sons. É constituída de melodia, ritmo e harmonia. II- Representação violão ou guitarra Gráfica do braço do I- Música É a arte dos sons. É constituída de melodia, ritmo e harmonia. a) Melodia É uma sucessão de sons musicais combinados b) Ritmo É a duração e acentuação dos sons e pausas c) Harmonia é a combinação

Leia mais

Apostila de Violão e Guitarra

Apostila de Violão e Guitarra Apostila de Violão e Guitarra Criação e edição: MIGUEL URTADO Distribuição: CÂNONE MUSICAL CÂNONE MUSICAL *Mais sobre música!!!* www.canone.com.br Belo Horizonte Brasil 2010 ----**---- Para reproduzir

Leia mais

Escala Maior Natural

Escala Maior Natural EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO - ESCALAS 1. Escreva a Escala Maior nas tonalidades relacionadas abaixo. Siga o modelo com a seqüência de tons e semitons acrescentando acidentes (# ou b) quando necessário para

Leia mais

3º Workshop de Modos Gregos Para Iniciantes PDF #2

3º Workshop de Modos Gregos Para Iniciantes PDF #2 3º Workshop de Modos Gregos Para Iniciantes PDF #2 Neste PDF: De 11 a 23 de Maio Por Emiliano Gomide Os 4 Passos Para Solar Com Modos Gregos Todo mundo pode solar com Modos Gregos. Até mesmo quem ainda

Leia mais

Escola de Música. Manual de teoria musical. Salomé Fidalgo

Escola de Música. Manual de teoria musical. Salomé Fidalgo Escola de Música Manual de teoria musical Salomé Fidalgo Índice: Matéria nº1: - Escalas...p.3 - Ciclo das quintas (Com relativas)...p.5 - Exercícios teóricos...p.9 Matéria nº2 - Acordes...p.10 - Arpejos...p.10

Leia mais

Prof. Juarez Barcellos

Prof. Juarez Barcellos Diferenças entre Violão Popular e Violão Clássico ou Erudito O violonista popular toca suas músicas, guiado por acordes cifrados, mesmo que ele saiba ler partitura, não estará nela o foco de seus arranjos

Leia mais

blog.opus3ensinomusical.com.br

blog.opus3ensinomusical.com.br Sumário Apresentação... 3 Escala Menor... 4 Graus Tonais... 4 Graus Modais... 4 Escala Menor Natural... 5 As 3 Formas da Escala Menor... 7 Escala Menor Natural e a Ausência da Preparação Dominante... 8

Leia mais

Caderno de Técnica e Prática Musical Prof. Juarez Barcellos

Caderno de Técnica e Prática Musical Prof. Juarez Barcellos Caderno de Técnica e Prática Musical Prof. Juarez Barcellos Licença Creative Commons Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos! Em 2002, comecei a dar aulas particulares nas Em 2002,

Leia mais

Método RN otecladotecladotecladotecladot ecladotecladotecladotecladotec ladotecladotecladotecladotecla

Método RN otecladotecladotecladotecladot ecladotecladotecladotecladotec ladotecladotecladotecladotecla Tecladotecladotecladotecladote cladotecladotecladotecladotecl adotecladotecladotecladotecla dotecladotecladotecladoteclad otecladotecladotecladotecladot Aprenda Teclado ecladotecladotecladotecladotec em

Leia mais

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos CURSO DE MÚSICA PARA VIOLÃO Módulo I juarezbarcellos.com Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. Glória en excelsis

Leia mais

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos CURSO DE MÚSICA PARA VIOLÃO Módulo I juarezbarcellos.com Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. Glória en excelsis

Leia mais

Notas do acorde M b b M. 1 - b3-5 - b7

Notas do acorde M b b M. 1 - b3-5 - b7 Categorias dos acordes com 4 notas Aula 1 Um bom conhecimento da formação e das características de cada tipologia de tétrade é indispensável. Para simplificar o estudo, vamos organizar esses acordes em

Leia mais

Tríades. Teoria Musical. Formação acordes I. Tríades. Assista a aula completa em: http://youtu.be/zw7v4tma8j4

Tríades. Teoria Musical. Formação acordes I. Tríades. Assista a aula completa em: http://youtu.be/zw7v4tma8j4 Teoria Musical Formação acordes I Tríades Assista a aula completa em: http://youtu.be/zw7v4tma8j4 1 Fórmula para Tríades Maiores: Fundamental 3ª Maior 5ª Justa C Dó Mi Sol Terça maior Fórmula para Tríades

Leia mais

blog.opus3ensinomusical.com.br

blog.opus3ensinomusical.com.br Sumário Apresentação... 3 Escala Maior... 4 Escalas Diatônicas... 4 Graus... 4 Escala Maior... 5 Ciclo das Quintas e das Quartas... 8 Ciclo das Quintas... 8 Ciclo das Quartas... 8 Utilizando os Ciclos...

Leia mais

CADERNO DE PROVA (Manhã)

CADERNO DE PROVA (Manhã) Universidade do Estado de Santa Catarina Vestibular 2013.1 CADERNO DE PROVA (Manhã) Conhecimentos Musicais 30 questões NOME DO(A) CANDIDATO(A) Instruções Para fazer a prova você usará: este caderno de

Leia mais

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos CURSO DE MÚSICA PARA VIOLÃO Módulo IV juarezbarcellos.com Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. Glória en excelsis

Leia mais

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos CURSO DE MÚSICA PARA VIOLÃO Módulo IV juarezbarcellos.com Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. Glória en excelsis

Leia mais

TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo UFAL Curso INSTRUÇÕES GERAIS

TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo UFAL Curso INSTRUÇÕES GERAIS Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes - ICHCA TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo

Leia mais

INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO

INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO MARIO SALES SANTOS ESCALAS E ACORDES São Paulo 2013 SUMARIO ALTURA MUSICAL... 02 INTERVALO... 02 POSIÇÃO DAS NOTAS MUSICAIS... 02 ESCALA MAIOR... 03 MONTAGEM DE ACORDES...

Leia mais

Musica I VI II V I III IV V 3) 4) C7M. Am7. Em7 F7M. Dm7. Gm7. Preêncha com os acordes da Análise: Analise: Aula 23 - Cadências 4 de 4.

Musica I VI II V I III IV V 3) 4) C7M. Am7. Em7 F7M. Dm7. Gm7. Preêncha com os acordes da Análise: Analise: Aula 23 - Cadências 4 de 4. Preêncha com os acordes da Análise: Musica Mais que c u r s o s D F Analise: 1) I VI II V I III IV V F7M Am7 Dm7 G7 C7M Em7 2) F7M Gm7 Dm7 Gm7 3) 4) C G G C7 C F7M Www.maisquemusica.com.br tels: 3325-4464

Leia mais

Ee útil para o aprendizado musical. Não tem a função de

Ee útil para o aprendizado musical. Não tem a função de modos gregos ssa apostila tem por objetivo apresentar conteúdo organizado Ee útil para o aprendizado musical. Não tem a função de substituir cursos, escolas, conservatórios, muito menos a figura importantíssima

Leia mais

MÚSICA. 1ª QUESTÃO A tonalidade relativa de Mi Bemol Maior é. A) Sol Menor. B) Ré Sustenido Maior. C) Dó Menor. D) Dó Maior. E) Mi Bemol Menor.

MÚSICA. 1ª QUESTÃO A tonalidade relativa de Mi Bemol Maior é. A) Sol Menor. B) Ré Sustenido Maior. C) Dó Menor. D) Dó Maior. E) Mi Bemol Menor. MÚSICA 1ª QUESTÃO A tonalidade relativa de Mi Bemol Maior é A) Sol Menor. B) Ré Sustenido Maior. C) Dó Menor. D) Dó Maior. E) Mi Bemol Menor. 2ª QUESTÃO A tonalidade de Si Maior tem, em sua armadura convencional,

Leia mais

Professor: Filipe Gonzalez Martinez CURSO DE GUITARRA E VIOLÃO INDIVIDUAL OU EM GRUPO

Professor: Filipe Gonzalez Martinez CURSO DE GUITARRA E VIOLÃO INDIVIDUAL OU EM GRUPO Professor: Filipe Gonzalez Martinez CURSO DE GUITARRA E VIOLÃO INDIVIDUAL OU EM GRUPO 2014 RESUMO O projeto Curso de guitarra e violão individual ou em grupo visa proporcionar para os alunos alguns caminhos

Leia mais

TEORIA. Atividades de teoria e treinamento auditivo para adolescentes. Hannelore Bucher. volume 7 1.ª edição. Recapitulação do volume 6

TEORIA. Atividades de teoria e treinamento auditivo para adolescentes. Hannelore Bucher. volume 7 1.ª edição. Recapitulação do volume 6 Recapitulação do volume 6 TEORIA Atividades de teoria e treinamento auditivo para adolescentes volume 7 1.ª edição Hannelore Bucher Vitória ES 2017 Edição do Autor Hannelore Bucher.Teoria Teen 7-1 - copyright

Leia mais

Acordes naturais maiores e menores - cifras para violão e guitarra - VERSÃO DE AVALIAÇÃO - VENDA PROIBIDA. Índice!

Acordes naturais maiores e menores - cifras para violão e guitarra - VERSÃO DE AVALIAÇÃO - VENDA PROIBIDA. Índice! Acordes naturais maiores e menores - cifras para violão e guitarra - VERSÃO DE AVALIAÇÃO - VENDA PROIBIDA Índice Versão de avaliação 4 Como interpretar os diagramas (cifras) 8 Para que serve isso? 9 Formação

Leia mais

Baixarias no violão de 6 cordas - Matéria publicada na Revista Violão Pró

Baixarias no violão de 6 cordas - Matéria publicada na Revista Violão Pró Baixarias no violão de 6 cordas - Matéria publicada na Revista Violão Pró Olá pessoal. Hoje vamos falar sobre as baixarias feitas pelo violão de seis cordas Historicamente, o instrumento acompanhante,

Leia mais

Modos Gregos Dominado Guia Passo a Passo para você aprender o que são modos Gregos!

Modos Gregos Dominado Guia Passo a Passo para você aprender o que são modos Gregos! Guia Passo a Passo para você aprender o que são modos Gregos! Uma Breve Introdução... Quem sou eu? Me Chamo Erick Reis sou Guitarrista Profissional e Professor De Guitarra há mais de 17 anos, já formei

Leia mais

Introdução 11 Sobre este Livro 11 Para quem é este livro? 11 Como está organizado este livro 12 Para onde ir a partir daqui 13 PARTE I 15 Ritmo 15

Introdução 11 Sobre este Livro 11 Para quem é este livro? 11 Como está organizado este livro 12 Para onde ir a partir daqui 13 PARTE I 15 Ritmo 15 Introdução 11 Sobre este Livro 11 Para quem é este livro? 11 Como está organizado este livro 12 Para onde ir a partir daqui 13 PARTE I 15 Ritmo 15 Capítulo 1 16 O que é a Teoria musical afinal? 16 Como

Leia mais

O básico da Guitarra - Aula 21 J. Junior. Hoje teremos a revisão sobre partitura e também sobre Escala Maior. Então é isso!!!!! Um Abraço. J.

O básico da Guitarra - Aula 21 J. Junior. Hoje teremos a revisão sobre partitura e também sobre Escala Maior. Então é isso!!!!! Um Abraço. J. O básico da Guitarra - Aula 21 Hoje teremos a revisão sobre partitura e também sobre Escala Maior. Então é isso!!!!! Um Abraço O básico da Guitarra - Aula 8 REVISÃO Notação Musical - Partitura A partitura

Leia mais

UFJF CONCURSO VESTIBULAR 2013 E MÓDULO III DO PISM TRIÊNIO PROVA DE HABILIDADE ESPECÍFICA BACHARELADO EM MÚSICA

UFJF CONCURSO VESTIBULAR 2013 E MÓDULO III DO PISM TRIÊNIO PROVA DE HABILIDADE ESPECÍFICA BACHARELADO EM MÚSICA A questão 01 é acompanhada de um exemplo musical gravado, que será repetido 4 vezes, com um silêncio de 30 segundos entre cada repetição; um som de aviso (quatro toques ) aparecerá antes do extrato musical

Leia mais

Teoria Musical. Prof. Rodrigo Faleiros. Prof. Rodrigo Faleiros. blog: rodfaleiros.wordpress.com

Teoria Musical. Prof. Rodrigo Faleiros. Prof. Rodrigo Faleiros.   blog: rodfaleiros.wordpress.com Teoria Musical Prof. Rodrigo Faleiros Prof. Rodrigo Faleiros e-mail: rodfaleiros@gmail.com blog: rodfaleiros.wordpress.com 2 Aula 1 Ritmo Ritmo é a sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com

Leia mais

Blues Maior Estrutura. Análise do Turn Around Verticalização. Exemplo A: 1) Campo Harmônico "A" A 7+ tônico Bm 7 C #m

Blues Maior Estrutura. Análise do Turn Around Verticalização. Exemplo A: 1) Campo Harmônico A A 7+ tônico Bm 7 C #m Blues Maior Estrutura Exemplo A: 1) Campo Harmônico "A" A 7+ tônico Bm 7 C #m 7 D 7+ Subdom. E 7 dom. F #m 7 2) Principais Cadências / graus Bm 7 E 7 C # 6 F #7 D # 0 G #7 E m7a 7 F #m 7 B 7 G # 0 C #7

Leia mais

Para responder à questão 1, ouça atentamente o trecho musical I.

Para responder à questão 1, ouça atentamente o trecho musical I. Nas questões de 1 a 10, responda de acordo com o comando de cada uma delas. As questões 1 e 8 exigem respostas a serem construídas; a questão 2 é de associação. A resposta a essa questão deverá ser transcrita

Leia mais

Improvisação. Provavelmente você músico já ouviu falar em improvisação, e se você quer saber o que é, veio ao lugar certo.

Improvisação. Provavelmente você músico já ouviu falar em improvisação, e se você quer saber o que é, veio ao lugar certo. Improvisação Provavelmente você músico já ouviu falar em improvisação, e se você quer saber o que é, veio ao lugar certo. Improvisação é a arte de improvisar melodicamente(através de melodias ou escalas)

Leia mais

História do teclado. No ano de 1874, um inventor chamado Elisha Gray criou o primeiro verdadeiro sintetizador. Chamado de The Telegraph Musical

História do teclado. No ano de 1874, um inventor chamado Elisha Gray criou o primeiro verdadeiro sintetizador. Chamado de The Telegraph Musical História do teclado O teclado é um instrumento bastante sofisticado de tecnologia moderna, baseado em instrumentos como o piano, o órgão e o cravo. Foi no século vinte que ganhou maior relevância dentro

Leia mais

01. Assinale CORRETAMENTE a alternativa que corresponde às possibilidades de tonalidades apresentadas na sequência a seguir.

01. Assinale CORRETAMENTE a alternativa que corresponde às possibilidades de tonalidades apresentadas na sequência a seguir. 01. Assinale CORRETAMENTE a alternativa que corresponde às possibilidades de tonalidades apresentadas na sequência a seguir. Mi menor, Ré b maior, Sol maior Mi Maior, Ré bemol Maior, Lá Maior Sol# Maior,

Leia mais

Sumário. Unidade 1. Unidade 2. Unidade 3. Prefácio da tradução Prefácio...13

Sumário. Unidade 1. Unidade 2. Unidade 3. Prefácio da tradução Prefácio...13 Sumário Prefácio da tradução... 11 Prefácio...13 Unidade 1 Melodia 1A Ditado melódico: melodias formadas com base em escalas (conjunto diatônico)... 15 Melodia 1B Reconhecimento do modo: escala maior e

Leia mais

SÉRIE HARMÔNICA. As notas do contraponto são formadas com intervalos de repouso e/ou tensão,

SÉRIE HARMÔNICA. As notas do contraponto são formadas com intervalos de repouso e/ou tensão, 1 SÉRIE HARMÔNICA Texto: Prof. Dirso Anderle SESC/2001 As notas do contraponto são formadas com intervalos de repouso e/ou tensão, consonantes e/ou dissonantes entre as linhas (vozes) da melodia e as linhas

Leia mais

VIOLÃO 7 CORDAS CURSO BÁSICO

VIOLÃO 7 CORDAS CURSO BÁSICO VIOLÃO 7 CORDAS CURSO BÁSICO NOTAS MUSICAIS: Existem sete notas musicais: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI. De uma nota para a outra, seguindo a seqüência natural, existe um tom de distância, exceto de MI para

Leia mais

Caderno de Acordes Prof. Juarez Barcellos

Caderno de Acordes Prof. Juarez Barcellos Caderno de Acordes Prof. Juarez Barcellos Licença Creative Commons Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos! Em 2002, comecei a dar aulas particulares nas Em 2002, comecei a dar aulas

Leia mais

Por: Marcio Magalhães

Por: Marcio Magalhães 1 Por: Marcio Magalhães 2 Teoria musical Conceito de escala A escala musical é o conjunto de todas as notas musicais incluindo os sustenidos e (ou) bemóis, organizadas de forma crescente do grave para

Leia mais

LINGUAGEM E ESTRUTURAÇÃO MUSICAL

LINGUAGEM E ESTRUTURAÇÃO MUSICAL LINGUAGEM E ESTRUTURAÇÃO MUSICAL 1ª QUESTÃO Sobre as fórmulas de compasso 3/4 e 9/8, analise as afirmativas a seguir: I. As fórmulas de compasso 3/4 e 9/8 são exemplos de compassos ternários. II. As fórmulas

Leia mais

INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO

INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO MARIO SALES SANTOS APLICAÇÃO DE ESCALAS PARA IMPROVISO São Paulo 2013 SUMARIO O QUE É IMPROVISO... 02 MODELOS DE ESCALAS... 02 ENCERRAMENTO... 05 O QUE É IMPROVISO? Improvisar

Leia mais

ESCALA MUSICAL - UMA VISÃO GERAL

ESCALA MUSICAL - UMA VISÃO GERAL ESCALA MUSICAL - UMA VISÃO GERAL Nessa aula vamos entender o que é escala musical, qual a sua aplicação dentro do processo de composição e improvisação e quais as regras que determinam a sua formação e

Leia mais

Parte 1 Aspectos estáticos. Paulo de Tarso Salles ECA/USP Harmonia I CMU0230

Parte 1 Aspectos estáticos. Paulo de Tarso Salles ECA/USP Harmonia I CMU0230 Parte 1 Aspectos estáticos Paulo de Tarso Salles ECA/USP 2019 Harmonia I CMU0230 AULA 1 2 Classificação tonal Semitons Classificação tonal Semitons Intervalos e escala cromática 2ª menor 1 5ª justa 7 2ª

Leia mais

VIOLÃO E MÚSICA. Juarez Barcellos PIRAÍ MUSICAL. Ano Projeto da Secretaria Municipal de Cultura

VIOLÃO E MÚSICA. Juarez Barcellos PIRAÍ MUSICAL. Ano Projeto da Secretaria Municipal de Cultura VIOLÃO E MÚSICA PIRAÍ MUSICAL Projeto da Secretaria Municipal de Cultura Ano 2018 Material utilizado nos polos do projeto Disponível em: juarezbarcellos.com DEDOS E PALHETAS Dedos da mão direita: polegar,

Leia mais

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos CURSO DE MÚSICA PARA VIOLÃO Módulo III juarezbarcellos.com Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. Glória en excelsis

Leia mais

HARMONIA I. I Breves Considerações:

HARMONIA I. I Breves Considerações: HARMONIA I I Breves Considerações: i- Conceito simplificado de Música: É a arte de expressar os sentimentos, emoções e situações através dos sons e do silêncio; ii- A música tem três componentes que a

Leia mais

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos CURSO DE MÚSICA PARA VIOLÃO Módulo III juarezbarcellos.com Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. Glória en excelsis

Leia mais

SOBRE Ben Ligado e Vibrato. Desenho Melódico. Vibrato Ben e Ligado... Pentatônica Formato

SOBRE Ben Ligado e Vibrato. Desenho Melódico. Vibrato Ben e Ligado... Pentatônica Formato Índice Remissivo SOBRE... 3 4 7 9 10 12......... 14 16 18 20 Ben Ligado e Vibrato Desenho Melódico Vibrato Ben e Ligado... Pentatônica Formato 02... 22 23 26 27 29 2 SOBRE O Livro Como bases Os Fundamentos

Leia mais

Apostila de Ensino Teoria Musical Noções Gerais

Apostila de Ensino Teoria Musical Noções Gerais Apostila de Ensino Teoria Musical Noções Gerais Edição 2016 APRESENTAÇÃO Esta apostila reúne uma compilação de estudos embasados nas devidas referências bibliográficas, notações complementares e exercícios

Leia mais

Para responder à questão 1, ouça atentamente o trecho musical I.

Para responder à questão 1, ouça atentamente o trecho musical I. Nas questões de 1 a 10, responda de acordo com o comando de cada uma delas. As questões 1, 3 e 8 exigem respostas a serem construídas; as questões 2, 7, 9 e 10 são de associação. As respostas a essas questões

Leia mais

a) Os sons guia são inprecindíveis; b) O baixo pode ser omitido, especialmente se estiver presente na TES.

a) Os sons guia são inprecindíveis; b) O baixo pode ser omitido, especialmente se estiver presente na TES. TRÍADES DE ESTRUTURA SUPERIOR (TES) É possível desmembrar um acorde e suas respectivas tensões em dois pequenos acordes sobrepostos e diferentes, resultando em um acorde hibrido ou biacorde (às vezes chamado

Leia mais

Vejamos abaixo, por exemplo, o campo harmônico de C Maior com suas dominantes secundárias: C7M Dm7 Em7 F7M

Vejamos abaixo, por exemplo, o campo harmônico de C Maior com suas dominantes secundárias: C7M Dm7 Em7 F7M Dominantes Secundárias Cada um dos acordes diatônicos do campo harmônico, pode ser preparado por um acorde de dominante. Esse acorde se chama dominante secundário. A dominante primária de uma tonalidade

Leia mais

TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo UFAL 2016 Edital nº 02/2016/PROGRAD-UFAL. Curso INSTRUÇÕES GERAIS

TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo UFAL 2016 Edital nº 02/2016/PROGRAD-UFAL. Curso INSTRUÇÕES GERAIS Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes - ICHCA TESTE ESPECÍFICO - PROVA ESCRITA Processo Seletivo

Leia mais

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos

Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos Ensaio Musical Prof. Juarez Barcellos CURSO DE MÚSICA PARA VIOLÃO Quatro Módulos juarezbarcellos.com Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. Glória en excelsis

Leia mais

Assim como a penta menor 6ª surge do modo dórico, a pentatônica M7 é gerada no modo mixolídio.

Assim como a penta menor 6ª surge do modo dórico, a pentatônica M7 é gerada no modo mixolídio. Pentatônica M7 - Parte I de III Mauricio Filho Fala pessoal, blz? Na nossa aula de hoje vou falar sobre a escala pentatônica M7. Antes de começar a falar sobre a escala vamos relembrar as outras pentatônicas.

Leia mais

NELSON FARIA HARMONIA. Um estudo das possibilidades para guitarra Solo (Chord Melody) Chord Melody

NELSON FARIA HARMONIA. Um estudo das possibilidades para guitarra Solo (Chord Melody) Chord Melody NELSON FARIA HARMONIA Um estudo das possibilidades para guitarra Solo (Chord Melody) Foto:Nelsinho Faria Chord Melody Edição e distribuição exclusiva: www.nossamusica.com - Nossa Música Prod. Mus. Ltda.

Leia mais

001. Prova de Conhecimento e Habilidade em Música

001. Prova de Conhecimento e Habilidade em Música vestibular 2014 001. Prova de Conhecimento e Habilidade em Música presencial Confira seus dados impressos neste caderno. Esta prova contém 30 questões objetivas e terá duração total de 2 horas. Para cada

Leia mais

Organizado por Marcos Godoy

Organizado por Marcos Godoy 1 Organizado por Marcos Godoy SUMÁRIO 1- Abrindo vozes da escala maior...6 2-As famílias...7 3-Quadro geral das tríades e suas Inversões...8 4- As tríades da escala maior...13 5- Quadro resumido da tríades...14

Leia mais

INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO

INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO INICIAÇÃO À MÚSICA E AO VIOLÃO MARIO SALES SANTOS TREINOS COM TRÊS DEDOS E OS PRIMEIROS ACORDES PARA TOCAR AS PRIMEIRAS MÚSICAS São Paulo 2013 SUMARIO OBJETIVO DA AULA... 02 TREINOS A SEREM EXECUTADOS...

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS INTERVALOS MUSICAIS. Ex.

CLASSIFICAÇÃO DOS INTERVALOS MUSICAIS. Ex. LIÇÃO - 01 INTERVALO MUSICAL As notas musicais indicam as diferentes alturas do som. Assim sendo, entre estas diferentes alturas sonoras, obviamente, cria-se uma distância entre elas, a qual chamamos de

Leia mais

Marcelo Morales Torcato. Arranjos Musicais. 1ª Edição. Pauliceia Marcelo Morales Torcato Marcelo Torca Início em Arranjos Musicais 1

Marcelo Morales Torcato. Arranjos Musicais. 1ª Edição. Pauliceia Marcelo Morales Torcato Marcelo Torca Início em Arranjos Musicais 1 Marcelo Morales Torcato Arranjos Musicais 1ª Edição Pauliceia Marcelo Morales Torcato 2009 Marcelo Torca Início em Arranjos Musicais 1 Pauliceia, agosto de 2009. Marcelo Torca Início em Arranjos Musicais

Leia mais

Juarez Barcellos OS ACORDES MAIS USADOS NO VIOLÃO

Juarez Barcellos OS ACORDES MAIS USADOS NO VIOLÃO Juarez Barcellos OS ACORDES MAIS USADOS NO VIOLÃO EDIÇÃO 2015 ACORDES MAIORES EM TRÍADES TRÊS NOTAS Estes são os desenhos de acordes maiores mais usados de maneira geral. São tríades (acordes com três

Leia mais

Modos gregos. Os modos gregos nada mais são do que 7 modelos diferentes para a escala maior natural. Vamos detalhar para ficar mais claro:

Modos gregos. Os modos gregos nada mais são do que 7 modelos diferentes para a escala maior natural. Vamos detalhar para ficar mais claro: Modos gregos Talvez você já tenha ouvido por aí os nomes "mixolídio", "dórico", ou algo semelhante. Parece coisa de outro mundo, não? Pois bem, mostraremos que esses e outros nomes são, na realidade, assuntos

Leia mais

trecho musical ì í î ï ð

trecho musical ì í î ï ð Nas questões de 1 a 10, responda de acordo com o comando de cada uma delas. As questões 1, 4, 6, 7 e 9 exigem respostas a serem construídas; as questões 2 e 8 são de associação. As respostas a essas questões

Leia mais

Curso Básico de Música

Curso Básico de Música Curso Básico de Música Betel Brasileiro - Juazeirinho Instrutores: Alex Junior e Nilson Barbosa Contatos: (83)9333-4185 Facebook Page: www.facebook.com/musicadicas 1 Dicas Se você deseja ser um bom músico

Leia mais

ATUALIZADO 24/10/2016

ATUALIZADO 24/10/2016 Aqui é o lugar certo para aprender violão ATUALIZADO 24/10/2016 Daniel Darezzo MÓDULO ZERO 7 passos para 100% de aproveitamento 3 dicas de sucesso para quem é canhoto(a) 5 passos para eliminar suas manias

Leia mais

Vestibular O Ex. 4 começa em Fá Maior e modula para Ré Menor.

Vestibular O Ex. 4 começa em Fá Maior e modula para Ré Menor. Questão 01 As metáforas e analogias estão presentes nos mais diversos assuntos da teoria musical. Em 1755, o teórico, violinista e compositor austríaco Joseph Riepel (1709 1782) elaborou uma comparação

Leia mais

Por Celsinho Gomes. Edição Própria - Celsinho Gomes - Todos os direitos reservados.

Por Celsinho Gomes. Edição Própria - Celsinho Gomes - Todos os direitos reservados. Edição Própria - Celsinho Gomes - Todos os direitos reservados. Por Celsinho Gomes ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 SISTEMA DE NOTAÇÃO GRADE 4 ESCALA MAIOR DIATÔNICA 5 ESCALA MENOR DIATÔNICA 7 MENOR HARMÔNICA 9 MENOR

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Prova de Habilitação Específica. Música Teste Teórico-Perceptivo

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Prova de Habilitação Específica. Música Teste Teórico-Perceptivo Universidade Federal do Rio Grande do Sul Prova de Habilitação Específica Música - 2015 Teste Teórico-Perceptivo Instruções Verifique se este caderno contém 20 questões do Teste Teórico-Perceptivo (questões

Leia mais

Fábio Medeiros. Curso On Line de Guitarra. Aula 1. Aulas de guitarra e violão via Skype: Harmonia 1- Sistema 5 (CAGED) - Acordes

Fábio Medeiros. Curso On Line de Guitarra. Aula 1. Aulas de guitarra e violão via Skype: Harmonia 1- Sistema 5 (CAGED) - Acordes Fábio Medeiros Aula 1 Curso On Line de Guitarra Harmonia 1- Sistema 5 (CAGED) - Acordes 1) Acordes Maiores pag 03 2) Acordes M7+ - pag 04 3) Acordes M7 pag 07 4) Acordes m7 pag 08 5) Acordes m7(b5) pag

Leia mais

Conteúdo {Curso Básico}

Conteúdo {Curso Básico} Conteúdo {Curso Básico} Dicas para comprar um bom instrumento Tipos de Palhetas Segurando a palheta Posição da mão esquerda Posição para pestana Afinador Digital Metrônomo Afinando do Cavaquinho Intervalos

Leia mais

APONTAMENTOS TEORIA MUSICAL

APONTAMENTOS TEORIA MUSICAL APONTAMENTOS DE TEORIA MUSICAL ISABEL FERREIRA Julho de 2011 Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima

Leia mais

Nome: (ATENÇÃO: coloque seu nome em todas as páginas deste teste) I. TESTE PERCEPTIVO

Nome: (ATENÇÃO: coloque seu nome em todas as páginas deste teste) I. TESTE PERCEPTIVO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE ARTES DEPARTAMENTO DE MÚSICA CONCURSO VESTIBULAR 2016 PROVA ESPECÍFICA TESTE TEÓRICO-PERCEPTIVO Nome: (ATENÇÃO: coloque seu nome em todas as páginas

Leia mais

Prova Prática: Curso de Música

Prova Prática: Curso de Música Universidade do Estado de Santa Catarina Vestibular 2015.1 Prova Prática: Curso de Música NOME DO(A) CANDIDATO(A) Instruções Para fazer a prova você usará: este caderno de prova; um cartão-resposta que

Leia mais

O que te impede de improvisar baixista?

O que te impede de improvisar baixista? O que te impede de improvisar baixista? Olá, tudo bem? Espero que sim! O assunto improvisação é um termo recorrente no meio musical e também no ambiente dos baixistas. Mas então, o que de fato é esta tal

Leia mais

GRADE CURRICULAR CAVALLIERI GUITARRA

GRADE CURRICULAR CAVALLIERI GUITARRA MÓDULO I 1º Semestre 1.1 Apresentação do instrumento. Conhecer o instrumento fisicamente bem como suas características. Nomes das partes e funções. 1.2 Afinação e postura. Postura corporal correta e a

Leia mais

HARMONIA. A à Z. Por: Fábio Leão

HARMONIA. A à Z. Por: Fábio Leão HARMONIA DE A à Z Por: Fábio Leão 1 Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição -Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil. Para ver uma cópia desta licença, visite:

Leia mais

Marcos Martins (Itapira - SP)

Marcos Martins (Itapira - SP) Marcos Martins (Itapira - SP) Conhecimento Notas 1 nota: notas musicais, cifra (limatura), região, escrita (partitura) 2 notas: intervalo Acordes 3 notas: tríades, sus 4 notas: tétrades, 6, 7sus4, M7M(#11)

Leia mais

NOITE DOS MASCARADOS (F) F6 E7/G# A7(b9) A7 Em7(b5) A7(b13) Dm7 Quem é você, adivinhe, se gos...ta de mim Dm/C Bm7(b5) E7(b13) Am7 Am/G F#º Hoje os dois mascara...dos procuram os seus namorados E7(b13)

Leia mais

MÉTODO DE GUITARRA ACORDES E ESCALAS PARA GUITARRA. 3ª Edição

MÉTODO DE GUITARRA ACORDES E ESCALAS PARA GUITARRA. 3ª Edição MÉTODO DE GUITARRA ACORDES E ESCALAS PARA GUITARRA 3ª Edição Diagramas para mais de 1400 acordes Acordes básicos, escalas e teoria dos modos Modelos para 8 escalas e 7 modos "Jam Session" com progressões

Leia mais

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Apostila de Iniciação ao Violão e Guitarra Miigueell do Prrado Urrttado São Carlos SP, 23 de fevereiro de 2006. Contatos: miguelurtado@yahoo.com.br miguelurtado@polvo.ufscar.br Proibido reprodução do material

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD Escola Técnica de Artes - ETA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD Escola Técnica de Artes - ETA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD Escola Técnica de Artes - ETA Prova de Teoria Musical e Percepção Melódica e Rítmica Curso Técnico em Música (Canto, Piano, Violoncelo,

Leia mais

GRADE CURRICULAR CAVALLIERI VIOLÃO POPULAR

GRADE CURRICULAR CAVALLIERI VIOLÃO POPULAR MÓDULO I 1º Semestre 1.1 Apresentação do instrumento. No primeiro módulo o aluno conhecerá seu instrumento fisicamente bem como suas características. 1.2 Afinação do instrumento e postura. Postura corporal

Leia mais

Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES ICHCA

Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES ICHCA CADERNO DE QUESTÕES Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES ICHCA TESTE ESPECÍFICO PROVA ESCRITA Processo

Leia mais

PENTATÔNICA NO CONTRABAIXO

PENTATÔNICA NO CONTRABAIXO PENTATÔNICA NO CONTRABAIXO Escola para Baixista INTRODUÇÃO Hoje existe inúmeros baixistas com dificuldades enormes em improvisação, não só no contrabaixo mais em outros instrumentos também, nesta apostila

Leia mais

Improvisação. Prof. Juarez Barcellos. Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos!

Improvisação. Prof. Juarez Barcellos. Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos! Improvisação Prof. Juarez Barcellos Licença Creative Commons Violonistas, músicos, alunos, amigos e companhia, bem vindos! Em 2002, comecei a dar aulas particulares nas Em 2002, comecei a dar aulas particulares

Leia mais

Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES ICHCA

Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES ICHCA CADERNO DE QUESTÕES Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES ICHCA TESTE ESPECÍFICO PROVA ESCRITA Processo

Leia mais

Processo Seletivo UFAL 2013 Curso

Processo Seletivo UFAL 2013 Curso CADERNO DE QUESTÕES Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes ICHCA TESTE ESPECÍFICO PROVA ESCRITA Processo

Leia mais

Síntese de conceitos da Harmonia

Síntese de conceitos da Harmonia Prof. Dr. Paulo de Tarso Disciplina: Harmonia I Síntese de conceitos da Harmonia Integrantes Débora Júlia Leonardo Leonardo Lucas Luccas Jefferson Natan Samuel Victoria Á. Coutinho 1. Introdução Harmonia

Leia mais