MULHERES MASTECTOMIZADAS E IDENTIDADE DE GÊNERO A MULHER MASTECTOMIZADA, A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA E ESTIGMA
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- Catarina Faria Câmara
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1 MULHERES MASTECTOMIZADAS E IDENTIDADE DE GÊNERO A MULHER MASTECTOMIZADA, A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA E ESTIGMA Crespo, D. (1); Pinezi, A.(2) (1) Universidade federal do ABC Mestranda no curso de pós-graduação em Ciências humanas e sociais danielle.crespo@ufabc.edu.br (2) Universidade Federal do ABC Professora, doutora no curso de pós-graduação em ciências humanas e sociais ana.pinezi@ufabc.edu.br RESUMO Ao receber o diagnóstico de câncer de mama, a mulher poderá ser submetida a uma série de tratamentos, muitos deles invasivos, com diversos efeitos colaterais e mutiladores, como é o caso da mastectomia. A partir das possíveis alterações físicas pelas quais o corpo da mulher passará nessa situação, o interesse dessa pesquisa é focalizar as supostas mudanças em seu papel social. O objetivo, portanto, é compreender como se dá o processo de reconstrução da identidade de gênero da mulher mastectomizada a partir da noção de estigma. Nesse trabalho, foi realizada uma pesquisa de referenciais teóricos acerca de identidade de gênero, cuja perspectiva teórica é a abordagem sobre o estigma socialmente construído e as mudanças corporais e simbólicas pelas quais a mulher mastectomizada passa. Os referenciais levantados nos auxiliam na análise de como esse estigma alimenta a busca de uma nova forma de pensar o feminino, como condição fundamental de existência. Dessa forma, essas mulheres parecem reconstruir os símbolos que as identificam como mulheres, de forma a criar alternativas de viver o corpo e a sexualidade para além do padrão feminino aceito e legitimado socialmente. Palavras-chave: mastectomia, corpo, estigma e identidade de gênero. II CONINTER Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades Belo Horizonte, de 8 a 11 de outubro de 2013
2 INTRODUÇÃO Segundo o INCA (2012) 1, a estimativa para novos casos de câncer de mama era de em 2012, com risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres, sendo o tipo de câncer prevalente em mulheres de países desenvolvidos ou em desenvolvimento, apresentando relativamente bom prognóstico. Devido à alta incidência e aos custos elevados relacionados ao tratamento é considerado um sério problema de saúde pública. (INCA, 2012) Uma mulher com diagnóstico de câncer de mama poderá submeter-se a uma série de tratamentos, muitos deles invasivos, mutiladores e com diversos efeitos colaterais. Para esse tipo específico de câncer, o principal tratamento proposto é cirúrgico como a mastectomia, que consiste na retirada total da mama ou setorectomia que é a retirada apenas da parte comprometida pelo tumor. O tratamento cirúrgico, a depender do tipo de célula retirada, do estágio da doença, idade, entre outros fatores, poderá ser acompanhado de outros tratamentos tais como quimioterapia, radioterapia ou terapia hormonal. (Barros, 2012) Cada um desses procedimentos possui sérios efeitos colaterais que causam modificações no corpo biológico da mulher, podendo ocorrer também alterações em seu papel familiar e social relacionados ao próprio estigma da doença. De acordo com Duarte e Andrade (2003) o câncer de mama representa uma ameaça em vários níveis. Os efeitos deletérios dessa doença (medo da morte, da rejeição, de ser estigmatizada, da mutilação, da recidiva, dos efeitos colaterais da quimioterapia e incerteza quanto ao futuro) são motivos de preocupação e colocam sobre a mulher uma atenção quanto a essas possíveis alterações. (Duarte e Andrade, 2003) Segal, citado por Duarte e Andrade (2003) diz que O câncer de mama provoca alterações no universo biopsicossocial da mulher acometida e a retirada da mama pode ocasionar vários danos. A mulher pode apresentar uma série de dificuldades em reassumir sua vida profissional, familiar e sexual. Muitas vezes, parte dos efeitos causados pela cirurgia não serão resolvidos mesmo com a cura devido às modificações nas estruturas corporais, portanto, relativas à percepção do próprio corpo e também devido às modificações relacionados ao braço afetado, que causarão limitações físicas como restrição de movimentos, por exemplo. (Segal citado por Duarte e Andrade, 2003; Aureliana, 2007). Pensando nessa situação, o interesse desta pesquisa é focalizar a mulher mastectomizada, relacionadas às supostas alterações em seu corpo e as relacionadas à noção de feminino, devido a essa relação imbricada entre natureza e cultura. A pesquisa, em fase inicial, tem como base teórica as noções de corporeidade, identidade social, de gênero e de estigma que 1 INCA (2012) disponível em: Acesso em 12/10/2012.
3 serão apresentadas a seguir. A CORPOREIDADE HUMANA A corporeidade humana pode ser entendida como fenômeno social e cultural, que se mostra por meio de gestos, expressões, rituais, técnicas de corpo, jogos de sedução, dentre outros. O corpo é o vetor semântico pelo qual a evidência da relação com o mundo é construída (Le Breton, 2012, pg 7). É através da corporeidade que o ator se insere e gera sentidos em seu grupo de pertencimento por onde realiza uma construção simbólica, não uma realidade em si. (Le Breton, 2012; Le Breton, 2011) Em algumas culturas tradicionais o homem é visto como parte de um todo, integrado ao cosmo, a natureza, a comunidade, não há divisão e nem a noção de um corpo individual, há sim um todo integrado, sem a necessidade de cisão, de forma que o indivíduo só existe em sua relação com os outros. Na noção ocidental moderna, o corpo é visto de forma predominantemente biomédica, ou seja, a partir dos conhecimentos anátomofisiológicos, desde as primeiras dissecações e dos conhecimentos adquiridos a partir dos órgãos e estruturas internas do corpo humano, visto como máquina, principalmente a partir dos séculos XVIII E XIX. Por essa noção de corpo perpassou uma visão completamente individual, separando o homem do cosmo e da natureza, surgiu então a concepção particular de pessoa, segundo um modelo de posse em que o ator social diz meu corpo, assim as sociedades ocidentais fizeram do corpo mais um ter ou possuir do que um forma de identificação. De acordo com Le Breton (2012) o corpo da modernidade, aquele que resulta do recuo das tradições populares e do advento do individualismo ocidental, marca a fronteira entre um indivíduo e outro, o encerramento do sujeito em si mesmo. (Le Breton, 2012, pg 33) À medida que o corpo é entendido como fator de rompimento, ou individuação, supõe-se que seja também fator de reconciliação. Assim, o indivíduo pela corporeidade, faz do mundo a extensão de sua experiência por intermédio de um conjunto de sistemas simbólicos que compartilha com a comunidade, fornecendo significado à vida individual e coletiva, ou seja, o mesmo corpo que individualiza também produz sentidos e o insere ativamente em um espaço social e cultural. (Le Breton, 2011; Le Breton, 2012). O corpo que o indivíduo habita é relativamente transparente e não percebido por ele mesmo, uma vez que os símbolos e significados por eles produzidos ocorrem de maneira natural e familiar, devido ao automatismo do dia-a-dia, não há tomada de consciência a respeito de suas funções e de seu uso. Significa dizer, que no cotidiano as experiências de prazer, sexualidade, ternura, sedução, entre outros ocorrem de forma não percebida e automática. De acordo com Le Breton (2011 pg 147) o corpo não cessa de produzir e registrar sentido, a partir de uma espécie de automatismo. (Le Breton, 2011, pg 147)
4 Essa forma natural, familiar e transparente de vivenciar o corpo tende a se modificar quando ocorrem situações de dor, doença ou até mesmo mutilação. A partir desses fatores o corpo passa a ser percebido com estranheza absoluta e há momentos de angústia e tristeza. (Le Breton, 2011) Uma vez submetida a um tratamento mutilador, que altera seu corpo físico, como é o caso da mulher mastectomizada, supõe-se que haverá também alteração em sua identidade feminina, alteração na forma como a mulher vê o seu corpo e se expressa em dado contexto social e cultural. Pode ser o momento de tensão citado anteriormente, onde há estranheza, angústia, tristeza e rompimento com a forma familiar e natural que a mulher poderia ter vivenciado até então com o próprio corpo. Além desses fatores, essa mulher poderá enfrentar também o estigma relacionado ao próprio diagnóstico de câncer. A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA Para entender como se constrói a identidade feminina cabe fazermos uma breve distinção entre três conceitos que se relacionam, sendo o primeiro referente às diversas identificações possíveis para composição da identidade, o segundo sobre a construção constante dos padrões de comportamento feminino e o terceiro sobre a diferença entre gênero e sexo. A identidade é construída e reconstruída constantemente no interior das trocas sociais, a depender das funções relacionais em que o indivíduo se encontra. Não há identidade em si e nem mesmo unicamente para si, mas sim construída em relação à outra, portanto, identidade e alteridade são ligadas de maneira dialética para que haja uma troca social. Uma única cultura particular não é capaz de produzir por si só uma identidade diferenciada, justamente a questão da diferenciação existe se comparada a outros grupos, ou até mesmo realizando uma interação ou oposição com outros grupos. As diferenças existentes entre essas relações é que são capazes de produzir uma identidade. É devido a identidade que a pessoa se sente inserida em determinado grupo ou contexto social e o indivíduo conhece o seu grupo de pertencimento ou é reconhecido por ele. (Cuche, 2002) A relação entre a formação da identidade e a corporeidade se dá na medida em que os laços e teias simbólicas se ampliam. O corpo torna-se o traço mais visível do ator, procurando produzir um sentimento de identidade mais favorável, tornando-o lugar de inclusão, o conector que o une aos outros. É através do uso da corporeidade que se transmite os simbolismos para identificação em seu grupo de pertencimento. (Le Breton, 2012). Na sociedade pós-moderna, pode haver não apenas uma identidade, mas identificações, aqui se utiliza a palavra identificações, pois a situação relacional em um grupo social pode mudar, sendo que identidade pressupõe algo fixo, fechado em si mesmo, sem possibilidades de mudanças, mas as identificações são móveis e mutáveis e levam a transformações em como
5 esse ator social pensa a si e os outros, de maneira dinâmica, não estática, que pode evoluir. De acordo com Cuche (2002): Nenhum individuo está fechado a priori em uma identidade unidimensional. O caráter flutuante que se presta a diversas interpretações ou manipulações é característico da identidade... Querer considerar a identidade monolítica impede a compreensão dos fenômenos de identidade mista que são frequentes em todas as sociedades... Há diversas vinculações sociais (de sexo, de idade, de classe social, de grupo cultural... (Chuche, 2002, pg 192) É por meio dessa identidade construída, mas mutável que o ator se localiza e se sente localizado em dado contexto social, (Cuche, 2002; Hall, 2005). Segundo Duarte e Andrade (2003) A imagem que fazemos do nosso corpo é construída e desconstruída ao longo de nossa vivência, a partir das experiências com o mundo exterior. (Duarte e Andrade, 2003). Ao considerarmos a identidade feminina e social como passível de transformação, através de um processo contínuo de construção e desconstrução, a mulher mastectomizada, supõe-se, vivenciará uma mudança em sua identidade de gênero e social, na própria corporeidade, e também uma modificação na forma de se incluir ou expressar em seu grupo de pertencimento. Em se tratando da construção dos padrões de comportamento feminino, é necessário pensar também nos padrões masculinos, uma vez que homem e mulher são identidades diferentes, entretanto complementares, fundamentalmente as mulheres produzem seres humanos iguais e diferentes. As mulheres dão origem a homens e mulheres e o que seria imperativo do simbólico é a necessidade de marcar, de descolar a identidade masculina dessa produção que passa pelo feminino (Heilborn, 1993). Entendemos assim que ambas as identidades são construídas uma em oposição à outra a depender de um contexto social, desde a primeira infância até a vida adulta e a condição do homem e da mulher é socialmente construída não apenas em relação à personalidade e ao comportamento, mas também no que concerne às diferenças na forma como o corpo se expressa no meio social. Portanto, a situação estrutural de educação da criança, reforçada pelo treino do papel feminino e masculino, produz diferenças que são repetidas e reproduzidas na sociedade sexual da vida adulta. A menina faz uma identificação com a mãe na primeira infância, vivenciando uma situação de unidade, como se ambas fossem uma só pessoa, sendo esta uma relação de dependência, não necessariamente biológica, mas sim com a pessoa que a amamenta, mas tal fato ocorre também com o menino. Durante a infância a distinção entre feminino e masculino é estimulada, em relação à doçura do feminino e à virilidade do masculino, reforçada pelos pais ou ainda pelos jogos e brinquedos nas escolas, é
6 nesse período que o menino se distância da mãe e procura se desenvolver de forma independente dessa imagem do feminino, aqui é onde se entende a necessidade do menino em rejeitar a primeira infância para então desenvolver a identidade de gênero masculina, caracterizado por essa descontinuidade. Compreende-se que para a menina não há esse rompimento significativo ou traumático nesse período, para elas essa transição entre a primeira e a segunda infância ocorre de maneira mais tranquila e natural. Na vida adulta a mulher se identifica novamente com a mãe durante a experiência da maternidade, e também revivencia a si própria como um bebê amado. Nessa construção as mulheres são associadas aos seus atributos naturais tais como fertilidade, maternidade, amamentação, sexo e menstruação e os homens são associados aos seus atributos culturais. Justamente devido a essas atribuições como o natural relacionado ao feminino e o cultural ao masculino, os espaços sociais privados são entendidos como pertencentes predominantemente às mulheres, local onde essas desempenham seus papéis de mãe, esposa e administradora do lar e os espaços públicos pertencentes aos homens, local onde esses desenvolvem seu intelecto e são considerados proprietários legítimos da religião, do ritual, da política e de outros domínios do pensamento cultural e da ação. (Butler, 2003; Chodorow, 1979; Heilborn, 1993; Le Breton, 2012; Ortner, 1979). A mulher vivencia então, na fase adulta uma dicotomia em seu papel feminino relacionado a essa construção do que é ser feminina, marcado pela associação do feminino aos seus atributos físicos: O desenvolvimento do papel sexual das meninas é complicado na sociedade moderna. Por um lado, elas vão a escola se preparar para uma vida social e tecnologicamente complexa. Por outro, há uma impressão de que tal aprendizagem é um pseudo-treino. Não pretende interferir no treinamento muito mais importante de ser feminina, esposa e mãe, que é incutido no desenvolvimento da menina (Chodorow, 1979, pg 77) Assim, a corporalidade e os papéis atribuído ao homem e a mulher são refeitos não só com o passar do tempo, mas por meio dos acontecimentos históricos pelos quais o corpo é visto e revisto. O último conceito apresentado para o entendimento do que é identidade feminina é denominado gênero é uma categoria socialmente construída, consistindo em um termo com diversas apropriações teóricas. A necessidade da construção cultural dessa categoria aconteceu, porque conforme dito anteriormente, a visão moderna de corpo é predominantemente anátomofisiológica e individualista, a partir dessa consideração o conceito de gênero foi produzido pelas ciências sociais, como forma de discriminar a visão social e cultural da visão anátomofisiológica, ou seja, diferenciar a visão biológica de macho e
7 fêmea do simbolismo que a cultura realiza sobre essa diferença social. Portanto, em determinados contextos gênero é utilizado em oposição ao sexo e em outros contextos é utilizado como distinção entre masculino e feminino. Recentemente as feministas se apropriaram desse termo como maneira de referir-se à organização social da relação entre os sexos. Essa correlação entre gênero e sexo pode ocorrer de maneiras variadas a depender da cultura em questão. Em determinadas culturas a relação entre sexo biológico e gênero tem maior rigidez e assim maior associação entre os atributos naturais do corpo e a relação simbólica do que é ser feminino ou masculino, já em outras culturas há uma possibilidade de transição entre esses dois níveis, de forma que aos se falar em masculino ou feminino não está se relacionando necessariamente ao corpo biológico, ou até mesmo, não é o fato de ter nascido homem ou mulher que pressupõe determinados comportamentos. Essa diferenciação é feita nas ciências sociais como forma de criar um sistema de classificação e explicar essa relação imbricada entre natureza e cultura. (Heiborn, 1993; Nicholson, 1999; Scott, 1989) Conforme dito anteriormente, podemos supor a partir da construção teórica sobre corporeidade e identidade de gênero, que a mulher ao ter seu corpo estragado poderá sofrer transformações em sua identidade feminina e social e na forma de se relacionar em seu meio de pertencimento, e uma alteração na forma de expressar e vivenciar sua sexualidade, uma vez que deixará de possuir o corpo de acordo com o padrão feminino aceito e legitimado socialmente. Esse corpo modificado estará a partir de então fora de um determinado estereótipo. Essa modificação corporal poderá ocasionar uma exclusão, ou diminuição da identificação com seu grupo de pertencimento. Ao falarmos em identificação com determinado grupo social ou sentimento de pertencimento, estamos falando de inclusão, mas também em exclusão, pois se há sentimento de inclusão em um grupo, há também a exclusão relacionada ao que está fora desse grupo. (Chuche, 2002) A partir da noção de estigma entenderemos como uma identidade deteriorada poderá significar essa falta de aceitação ou exclusão em determinado grupo e como se formam os critérios para inclusão e quais os critérios para diminuição ou exclusão. A NOÇÃO DE ESTIGMA Segundo Goffman (2004), a sociedade estabelece meios de categorizar as pessoas e designar atributos comuns e naturais aos membros que pertencem à dada categoria. Por meio dessa classificação se formam as diversas identificações possíveis, que não são fixas. As exigências que os pertencentes a um determinado grupo fazem a um estranho num primeiro momento formam a identidade social virtual, ou seja, as atribuições que se supõem que um estranho deva ter efetivamente. As atribuições que o individuo de fato possui são chamadas de identidade social real. Ao ser recebido em tal grupo o indivíduo pode apresentar
8 discrepância, ou diferenças entre as atribuições esperadas e as que de fato possui, ao apresentar essas diferenças entre a identidade social virtual e a identidade social real o individuo deixará de ser considerado como comum e total, e passara a ser visto como pessoa estragada e diminuída. Portanto, estigma é a relação profundamente depreciativa entre atributo e estereótipo. (Goffman, 2004) O indivíduo estigmatizado possui atribuições que podem impor atenção ou até mesmo afastar as pessoas pertencentes a um determinado grupo, conforme visto anteriormente. As deformidades físicas ou abominações do corpo são consideradas como um desses atributos que levam a certo tipo de estigma. Essa atribuição que torna o indivíduo estigmatizado pode existir desde o nascimento, e o individuo nota essa diferença na medida em que toma contato com o mundo e com as pessoas ditas normais. No entanto, há indivíduos que se tornam estigmatizados em fase avançada da vida, e então a forma de tomar contato com seu estigma será diferente daquele que carrega esse traço desde a infância. (Goffman, 2004) Podemos considerar o câncer uma doença profundamente estigmatizada, carregada de atributos depreciativos no imaginário social. Sontag apud Duarte (2004) afirma que: às várias metáforas construídas e partilhadas socialmente ao longo da história a respeito do câncer contribuem para que essa doença ainda hoje seja vista como uma sentença de morte. As representações do câncer remetem a uma doença cruel, corrosiva, contagiosa, estigmatizada e degradante, que consome o indivíduo aos poucos, sendo considerada, muitas vezes, um castigo de Deus. (Duarte, 2004, pg 157) A mulher mastectomizada possui, portanto o estigma relacionado ao próprio diagnóstico e somado a isso vivência a experiência da mutilação em seu corpo biológico normalmente na fase adulta, portanto, após já pertencer a determinados grupos sociais e ter tido sua identidade de gênero formada. Geralmente a formação da identidade feminina ocorre através de estereótipos, modelos, padrões de beleza, de uma construção simbólica do que é ser feminina. A mama está relacionada com essa construção simbólica e com tais padrões. Ao vivenciar essa experiência a mulher deixa de pertencer aos padrões socialmente aceitos e considerados normais e poderá ter sua identidade feminina deteriorada. Entretanto, uma vez que a identidade não é fixa, mas sim passível de modificações, poderá ser refeita dentro das trocas sociais, a depender dos recursos das quais essa mulher lançara mão. Outra questão envolvendo o estigmatizado é relativa à transmissão da informação, ou seja, aqueles que possuem um atributo depreciativo facilmente visível não terão como manipular a informação que será transmitida as pessoas ditas normais, não haverá nessa situação a possibilidade de controlar o acesso de outros ao estigma (informação), entretanto, alguns
9 estigmas não são facilmente identificáveis ou visíveis, permitindo, de certa forma ao estigmatizado o controle/ manipulação sobre a transmissão da informação, como é o caso da mulher mastectomizada que tem seu estigma visível apenas em situações de intimidade, permitindo a negociação dessa visibilidade e trânsito seguro nos espaços sociais, evitando confronto sociais ocasionados tanto pelo câncer quanto pela mutilação. (Aureliano, 2008; Goffman, 2004) Goffman (2004) em sua teoria sobre estigma explica que a pessoa estigmatizada tende a desenvolver experiências e aprendizagens como uma sequência de ajustamentos pessoais. Há diversas formas de adaptação, quer seja tentando corrigir diretamente o que a torna diferente ou corrigindo indiretamente buscando superações em outras áreas, pode também entender o que lhe ocorreu como uma benção, pois possibilitou um aprendizado, ou até mesmo evidenciar as limitações das pessoas normais, como forma de se ver superando o estigma. (Goffman, 2004) Nesse contexto, a noção de estigma possibilita pensar em como a mulher tem sua identidade estragada, mudada, como há uma deterioração da identidade social feminina, extremamente atrelada aos atributos do corpo da mulher, e auxiliam na análise de como esse estigma alimenta a busca de uma nova forma de pensar o feminino, como condição fundamental de existência. Dessa forma, essas mulheres parecem reconstruir os símbolos que as identificam como mulheres, de forma a criar alternativas de viver o corpo e a sexualidade para além do padrão feminino aceito e legitimado socialmente. REFERÊNCIAS Aureliano, W.A. A continuidade do ser mulher : redefinindo os discursos sobre o corpo feminino na experiência do câncer de mama. Fazendo Gênero 8 Corpo, Violência e Poder. Florianópolis Aureliano, W.A. Corpo, saúde e trabalho: (Re)pensando os usos do corpo e os papéis femininos na experiência do câncer de mama. Política e trabalho, n , pg Disponível em Acesso em: 20/05/2012 Barros, A.C.S.D. Tratamento cirúrgico do câncer de mama, in Katz, Artur Katz (coord). 100 perguntas chave em câncer de mama. São Paulo: Permanyer Brasil. 2012, pg Butler, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização, Chodorow, N. Estrutura familiar e personalidade feminina, in Lamphere e Rosaldo, Lamphere, L., Rosaldo, M.Z. A mulher, a cultura e a sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, pg
10 Cuche, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2 ed. São Paulo: Edusc, Duarte, T.P., Andrade, A.N. Enfrentando a mastectomia: análise dos relatos de mulheres mastectomizadas sobre questões ligadas à sexualidade. Estudos da psicologia. 2003, pg Goffman, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, Hall, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A, Heilborn, M.L. Corpo, Sexualidade e Gênero, in DORA, Denise Dourado (org.). Femino Masculino igualdade e diferença na justiça. Porto Alegre: Sulina. 1997, pg INCA (2012) disponível em: Acesso em 12/10/2012. Le Breton, D. Antropologia do corpo e modernidade. Rio de Janeiro: Vozes, Le Breton, D. A sociologia do corpo. 6 ed. Rio de Janeiro: Vozes, Nichosol, L. Interpreting Gender, in Nicholson, The Pay of Reason: From the Modern tho the Postmodern. Cornell University, 1999, pg Ortner, S.B. Está a mulher para o homem assim como a natureza para a cultura?, in Lamphere e Rosaldo, Lamphere, L., Rosaldo, M.Z. A mulher, a cultura e a sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, pg Scott, J. Gender: a useful category of historical analyses. Gender and the politics of history. New York: The Columbia University Press Segal, M.S. apud Duarte, T.P., Andrade, A.N. Enfrentando a mastectomia: análise dos relatos de mulheres mastectomizadas sobre questões ligadas à sexualidade. Estudos da psicologia. 2003, pg Sontag, S. apud Duarte, T.P., Andrade, A.N. Enfrentando a mastectomia: análise dos relatos de mulheres mastectomizadas sobre questões ligadas à sexualidade. Estudos da psicologia. 2003, pg
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