ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO
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1 ESCOLA SUPERIOR DE CONTABILIDADE E GESTÃO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitação em Gestão Financeira Maputo 2009 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 1 DE 233
2 UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA Escola Superior de Contabilidade e Gestão Departamento de Economia e Gestão Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Gestão de Empresas com Habilitação em Gestão Financeira Elaborado por: Prof. Doutor Carlos Mussa Prof.Doutor Júlio Gonçalves Mestre Joaquim Eugénio Tchamo Mestre David Pinto Dr Nicário Vaz Melo Dr Castigo José Castigo Dr Juma Muteliha Mestre Augusto José Mondlane dr. Felix Malate Maputo 2009 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 2 DE 233
3 Índice 1. Introdução Missão, princípios e visão da universidade pedagógica Designação da licenciatura Objectivos gerais do curso Requisitos de acesso Perfil profissional Perfil do graduado Duração do curso Componentes de organização do curso Áreas de concentração do curso (major e minor) Matriz de organização curricular (gestão de empresas com habilitações em gestão financeira) Planos de estudos Tabela de precedências Tabela de equivalências Plano de transição Avaliação da aprendizagem Formas de culminação Instalações e equipamentos existentes Corpo docente e técnico-administrativo existente Análise de necessidades Conclusões Referências bibliográficas Programas temáticos das disciplinas e temas transversais PROGRAMAS TEMÁTICOS COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL Disciplina- técnicas de expressão em língua portuguesa Disciplina métodos de estudo e investigação científica Disciplina inglês PROGRAMAS TEMÁTICOS COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA Disciplina: introdução à economia Disciplina: matemática i UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 3 DE 233
4 Disciplina: matemática ii Disciplina: prática técnico-profissional em gestão das empresas Disciplina: introdução à gestão Disciplina: contabilidade finaneira i Disciplina: contabilidade finaneira ii Disciplina: introdução ao direito Disciplina: macroeconomia Disciplina contabilidade analítica Disciplina: microeconomia i Disciplina: microeconomia ii Disciplina: estratégia empresarial i Disciplina: prática técnico-profissional em estratégia empresarial Disciplina: estatística i Disciplina: estatística ii Disciplina: marketing i Disciplina: finanças empresariais i Disciplina cálculo financeiro i Disciplina cálculo financeiro ii Disciplina fundamentos de economia laboral Disciplina: fiscalidade Disciplina: logística empresarial Disciplina: psicossociologia das organizações Disciplina: marketing ii Disciplina: finanças empresariais ii Disciplina: informática aplicada Disciplina: fundamentos de auditoria Disciplina: auditoria financeira Disciplina: fundamentos de gestão de recursos humanos Disciplina: análise financeira Disciplina: mercados e instituições financeiros Disciplina: finanças públicas Disciplina: noções de contabilidade internacional Disciplina: eonomia monetária Disciplina: econometria Disciplina: finanças internacionais Disciplina: investigação operacional Disciplina: análise e gestão de projectos Disciplina: empreendedorismo Disciplina: ética empresarial Disciplina: análise de investimentos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 4 DE 233
5 1. Introdução O presente Plano Curricular do curso de Licenciatura em Gestão de Empresas, com Habilitação em Gestão Financeira surge no âmbito da Reforma Curricular da Universidade Pedagógica. Em 2007, a UP deu início a revisão do antigo curriculo do Curso de Bacharelato e Licenciatura em Gestão de Empresas e Gestão Financeira. Assim, numa primeira fase, este curso foi reformulado tendo resultado no novo Curso que entrou em vigor em A partir do mesmo ano, iniciou-se a elaboração do novo Curriculo do Curso de Licenciatura em Gestão de Empresas, com Habilitação em Gestão Financeira, à semelhança do que acontecia com os outros currículos em todos os cursos leccionados na Universidade Pedagógica, resultantes do processo de Revisão Curricular. O antigo currículo era bivalente, ou seja, o Curso era de Bacharelato e Licenciatura em Gestão de Empresas e Gestão Financeira. O diagnóstico curricular efectuado na altura permitiu identificar alguns problemas, por exemplo, a bivalência rígida, parecendo existir dois cursos dentro do mesmo, a ocorrerem simultaneamente. O curso tinha como principal fragilidade a falta de Práticas Profissionalizantes e Estágio Técnico Profissional. Por outro, a carência de bibliografia apriopriada não permitia uma formação equilibrada. Esta situação devia-se à carência de livros e outros materiais, ao elevado número de estudantes por turma, aspectos estes que impedem que se promovam métodos e estratégias mais adequados à prossecução dos objectivos. Deste modo, desde 2007 emergiu a reflexão sobre as mudanças e inovações que se pretendem na formação de técnicos e profissionais em Moçambique. O objectivo de colocar no mercado laboral graduados com o nível de Bacharel não foi cumprido, uma vez que a quase totalidade dos estudantes que terminavam e terminam o nível de Bacharelato continua os seus estudos na Licenciatura. As actividades de leccionação ocupam quase todo o tempo dos docentes, prejudicando em grande medida as actividades de pesquisa e extensão. Os estudantes têm pouca iniciativa em termos de estudo individual. As condições de trabalho são pouco adequadas para a leccionação, com destaque para a insuficiência de salas de aulas, facto que leva ao uso de infra-estruturas fora da instituição, o elevado número de estudantes por sala que dificulta o arrejamento e o próoprio decurso do Processo de Ensino e Aprendizagem, para além de que os docentes não possuem gabinetes de trabalho. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 5 DE 233
6 O método de ensino ainda continua a ser predominantemente expositivo, devido às deficientes condições, aliado á falta de material didáctico como, por exemplo livros, documentos primários, datashow, uma biblioteca electónica, internet, etc. A avaliação da aprendizagem é mais ao nível da memorização e de reflexão teórica do que prática, baseando-se muitas vezes em testes escritos; com poucas possibilidades de realização de trabalhos de pesquisa individuais. O diagnóstico curricular mostrou também que se deve potenciar no processo de ensino-aprendizagem conteúdos científicos-técnicos que têm a ver com a realidade moçambicana. Deste modo, este processo de Revisão Curricular tem como principais objectivos: I. actualizar o currículo do curso de Licenciatura em Gestão de Empresas e Gestão Financeira tendo em conta os novos desenvolvimentos a nível internacional, regional, nacional, provincial, distrital e da Universidade Pedagógica; II. contribuir para a melhoria da qualidade de formação de técnicos-profissionais em Moçambique. A justificativa para a construção desta nova proposta curricular está relacionada com a contribuição que os gestores de empresas e financeiros em Moçambique devem dar para o combate à pobreza e para uma melhor qualidade de vida dos moçambicanos. A Gestão é um instrumento poderoso e extremamente importante para garantir a rentabilidade das unidades produtivas, económicas e financeiras, contribuindo para o combate a corrupção, a construção da unidade nacional, para o desenvolvimento económico do país, afirmando-se igualmente a integração dos cidadãos na sociedade em constantes mudanças no âmbito social, económico, político, cultural, científico e tecnológico. Assumimos que a pesquisa em Gestão Empresarial permite ao estudante o acesso a várias metodologias de ensino-aprendizagem, exercita a sua capacidade de fazer opções relativas aos conteúdos e promove a sua capacidade de concepção de novas abordagens dos paradigmas organizacionais. Estudos recentes indicam-nos que a orientação para um curso de Gestão de Empresas deve acompanhar a evolução das novas tecnologias de informação e comunicação, para formar bons profissionais compromentidos com a necessidade de desenvolver o país. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 6 DE 233
7 A mudança e inovação justifica-se ainda para dar resposta ao preconizado na Agenda 2025, no Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA), no Plano Estratégico da Educação e Cultura (PEEC), nas Transformações curriculares do Ensino Básico (EB) e Ensino Secundário Geral (ESG), no Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior, no Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos (SNATCA), no Protocolo da SADC sobre educação e formação, na Declaração de Bolonha relativa à reorganização dos sistemas de Ensino Superior na Europa e nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. A metodologia usada para a elaboração deste plano curricular foi participativa. Primeiro fez-se um diagnóstico do actual currículo em duas Delegações (Nampula, e Quelimane) e na UP- Sede, tendo-se identificado os seus pontos fortes e os fracos. Neste diagnóstico participaram activamente os estudantes, graduados, funcionários e docentes. Depois de elaborado o relatório de avaliação curricular, passou-se à fase de concepção do novo currículo. Esta fase contou com a participação das Delegações acimam referenciadas na UP-Sede. Para melhor integração dos docentes e coordenadores dos Planos Curriculares a ESCOG organizou um seminário nacional cujos resultados se traduzem nos novos curricula da Escola. Em Maputo recebemos ainda subsídios do Conselho Académico e do Conselho Universitário. Uma vez aprovados, os curriculos foram reformulados, apresentando-se na sua versão actual. As dificuldades e limitações para a elaboração deste plano curricular estiveram relacionadas com o facto de existirem poucos docentes a tempo inteiro na ESCOG aliada à ocupação da maior parte dos docentes da Escola. Este novo plano curricular entra em vigor em 2010, oferecendo o curso de Licenciatura em Gestão de Empresas, com uma vertente de habilitação em Gestão Financeira. O Novo Plano Curricular engloba os seguintes assuntos: missão, princípios e visão da Universidade Pedagógica; designação da Licenciatura; objectivos gerais do curso; requisitos de acesso; perfil profissional; perfil do graduado; duração do curso; componentes de organização do curso; áreas de concentração do curso; matriz de organização curricular; plano de estudos; tabela de precedências; tabela de equivalências; plano de transição; avaliação da UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 7 DE 233
8 aprendizagem; formas de culminação; instalações e equipamentos existentes; análise das necessidades; conclusões; referências bibliográficas; programas temáticos das disciplinas e actividades curriculares e a abordagem dos temas transversais. 2. Missão, princípios e visão da Universidade Pedagógica A UP, como instituição do ensino superior, actua de acordo com os seguintes princípios: a) democracia e respeito pelos Direitos Humanos; b) igualdade e não discriminação; c) valorização dos ideais da pátria, ciência e humanidade; d) liberdade de criação cultural, artística, científica e tecnológica; e) participação no desenvolvimento económico, científico, social e cultural do país, da região e do Mundo. A Universidade Pedagógica orienta-se pelos princípios gerais e pedagógicos definidos nos artigos 1 e 2 da Lei nº 6/92 de 6 de Maio que aprova o Sistema Nacional de Educação (Universidade Pedagógica, 1995: 26). A visão da Universidade Pedagógica é tornar-se um Centro de Excelência na área da educação e formação de professores e de outros técnicos. 3. Designação da Licenciatura Para que o graduado esteja habilitado a trabalhar em mais de uma área profissional, os cursos da UP devem ter currículos organizados em áreas de concentração maiores (major) e menores (minor). O diploma da Licenciatura tem a designação da Licenciatura em (major) de acesso e é indicado o curso minor realizado, com a designação habilitação em (minor). Para o curso de Licenciatura em Gestão de Empresas, com Habilitação em Gestão Financeira é oferecido um minor em Finanças. Assim, a designação do curso é Licenciatura em Gestão de Empresas, com Habilitação em Gestão Financeira. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 8 DE 233
9 4. Objectivos gerais do curso São objectivos do curso de licenciatura em Gestão de Empresas com habilitação em Gestão Financeira: fornecer ao mercado de trabalho licenciados capazes de identificar, analisar e solucionar problemas empresariais, qualquer que seja a dimensão das empresas em que estejam integrados; o graduar técnicos capazes de resolver problemas aplicando conhecimentos integrados das suas especialidades bem como os saberes multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares. 5. Requisitos de acesso O acesso aos cursos da Universidade Pedagógica, como instituição do Ensino Superior, será de acordo com a legislação em vigor na República de Moçambique, designadamente, a Lei nº 5/2003 do Ensino Superior, no seu artigo 4. Sendo assim, têm acesso aos cursos da Universidade: graduados do Ensino Secundário Geral que tenham concluído a 12ª classe do Sistema Nacional de Educação (SNE); graduados habilitados com nível equivalente à 12ª classe do SNE para efeitos de continuação dos estudos. A admissão aos cursos baseia-se no que está preconizado no Regulamento Académico da Universidade Pedagógica. 6. Perfil profissional Os graduados destas áreas terão um perfil caracterizado pela capacidade de adaptação, flexibilidade e liderança ao nível da gestão e da direcção das empresas ou instituições onde se integram e, dada a importância crescente da área da consultoria, terão ainda capacidades para desenvolver, também, nessa área, a sua actividade profissional. Os licenciados serão formados no âmbito da articulação do ensino profissionalizante com as necessidades do país sendo que a maioria do tecido empresarial moçambicano de UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 9 DE 233
10 norte a sul é constituído por Pequenas e Médias Empresas, muitas delas de cariz familiar e estrutura flexível. Os profissionais graduados nestas áreas possuirão uma formação genérica nos vários domínios da gestão e conhecimentos básicos em áreas como a Contabilidade, Economia, Direito, Informática e Sociologia para assim responder aos desafios que se colocam ao país. No ambiente de desafio empresarial, estes, serão habilitados para promover um desenvolvimento sustentável do país, bem como a criação da própria empresa com consequências significativas na revitalização do tecido empresarial do país. são: Os sectores de trabalho dos licenciados em Gestão de Empresas e Gestão Financeira Instituições Públicas ligadas as actividades económicas e financeira, tais como Ministérios das Finanças, de Administração Estatal, Plano e Desenvolvimento, de Industria e Comércio, dos Transportes e Comunicação, do Trabalho, dos Negócios Estrangeiros; nos Governos provinciais e distritais; Instituições Privadas, nomeadamente, instituições financeiras (banca, microfinanças, de seguro), de prestação de serviços, como instituições aduaneiras, agências de turismo entre outras. 7. Perfil do graduado Constituem competências do graduado do curso de licenciatura em Gestão de Empresas e Gestão Financeira: a. dominar conceitos fundamentais da respectiva área científica e dos métodos de trabalho adequados; b. estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente; c. conhecer teorias e modelos nas áreas de Gestão de Empresas e Gestão Financeira; d. utilizar Tecnologias de Informação e Comunicação em Gestão; e. participar na elaboração de projectos de desenvolvimento e estratégias empresariais; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 10 DE 233
11 f. desenvolver o espírito de trabalho em equipas intra e multi-sectorial, previlegiando a partilha de saberes e das experiências; g. respeitar valores, culturas e individualidades; h. integrar-se em projectos de desenvolvimneto comunitário e sustentável; i. reflectir sobre aspectos éticos e deontológicos inerentes à profissão, avaliando os efeitos das decisões tomadas; j. manter-se aberto a novas ideias, teorias, metodologias, concepções e inovações; k. saber gerir conflitos; l. ser dotado de capacidades científicas e profissionais no domínio de Gestão e áreas afins; m. Dotar os estudantes de conhecimentos nos domínios da Gestão, Finanças, Contabilidade, Gestão Estratégica e Empreendedorismo; n. Conferir os estudantes de matérias essenciais para o aprofundamento dos Métodos de Tomada de Decisões; o. Dotar os licenciados em Gestão de Empresas com os conhecimentos teóricos e práticos necessários a alcançar empregabilidade no mercado de trabalho; p. Ser proficiente em língua portuguesa e/ou noutras línguas de instrução em Moçambique; q. Utilizar conhecimentos para manter-se actualizado em relação à evolução da ciência; r. Usar resultados de pesquisa para melhorar a sua prática profissional; s. Saber utilizar a sua criatividade de forma autónoma, recorrendo às fontes de informação disponíveis para a resolução de problemas; t. Integrar nos seus projectos saberes e práticas sociais e culturais da comunidade, conferindo-lhes relevância científica; u. Estar sensibilizado para a necessidade de aprendizagem permanente e ao longo da vida; v. Respeitar e considerar as diferenças sociais, económicas e culturais (de género, raça, sexo, etnia, religião e língua) da sua comunidade; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 11 DE 233
12 w. Promover e valorizar as línguas moçambicanas; e x. Promover o respeito e preservar o meio ambiente e a biodiversidade.\ 8. Duração do curso Deve-se indicar que o curso tem a duração de 4 anos (8 semestres), correspondentes a Bolonha créditos. 9. Componentes de organização do curso Componente de Formação Geral Técnica de Expressão Métodos de Estudos e Investigação Científica Inglês Técnico Componente de Formação Específica Introdução ao Direito Matemática I e II Métodos de Estudos e Investigação Científica Inglês Técnico Estatística I e II Marketing I e II Comportamento das Organizações Fiscalidade Gestão de Recursos Humanos Introdução à Gestão UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 12 DE 233
13 Inrodução à Economia Contabilidade Financeira I e II Direito Empresarial Macroeconomia Estratégia Empresarial I e II Microeconomia I e II Fundamentos de Economia Laboral Cálculo Financeiro I e II Contabilidade Analítica Finanças Empresariais I e II Mercados e Instituições Financeiras Informática Aplicada Auditoria Financeira I e II Logística Empresarial Análise Financeira Contabilidade Internacional Empreendedorismo Economia Monetária Marketing Estratégico Investigação Operacional Análise e Gestão de Projectos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 13 DE 233
14 Finanças Públicas Componente de Formaão Prática Prática Técnico-Profissional em Introdução à Empresa Prática Técnico-Profissional em Estratégia Empresarial I Prática Profissional em Estratégia de Empresa II Estágio Prático Profissional 10. Áreas de concentração do curso (major e minor) Para o presente Plano Curricular, considra-se como área de Concentração Maior a formação na Gestão de Empresas sendo complementado pela área de Gestão Financeira, ou seja, correspondente à área de Concentração Menor. Deste modo, e de acordo com as Bases e Directrizes da Reforma Curricular, a área de Concentração Maior corresponde 75% de toda a componente de formação sendo os restantes 25% destinados à área de Concentração Menor, isto é, 180 Créditos e 60 Créditos respectivamente. De modo a permitir uma inserção adequada, os primeiros dois anos do curso correspondem à disciplinas da área de Concentração Maior, com algumas excepções para disciplinas gerais, como Técnicas de Expressão, Inglês, Métodos de Estudos e Investigação.. No Terceiro serão introduzidas as disciplinas da área de Concentração Menor, como mostra o Plano Curricular que a seguir se apresenta. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 14 DE 233
15 11. Matriz de organização curricular (Gestão de Empresas com Habilitações em Gestão Financeira) 1ºANO CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica UP_XX_101_B_5 UP_XX_104_A_4 Métodos de Estudo e Investigação Científica Componente Creditos Academicos Horas Lectivas Nuclear Comple- Total Contacto Estudo Horas semanais Horas Semestrais Total mentar Contacto Estudo Contacto Estudo CFG X 5 1,92 3,08 3 4, Introducao a Gestao CFEs Gestão X 4 1,92 2,08 3 2, º SEMESTRE UP_XX_102_A_4 UP_XX_103_A_6 Introducao a Economia CFEs Economia X 4 1,92 2,08 3 2, Introducao ao Direito CFEs Direito X 6 3,2 2,8 3 2, UP_XX_107_A_6 Contabilidade Financeira I CFEs Contabilidade X 6 3,2 2,8 3 2, UP_XX_108_A_6 Matematica I CFG Matemática X 6 3,2 2,8 3 2, TOTAL 1º SEMESTRE 31 15,36 15, , Componente Creditos Academicos Horas Lectivas Nuclear Comple- Horas semanais Semestrais CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica UP_XX_101_A_4 mentar Total Contacto Estudo Contacto Estudo Contacto Estudo Total Técnicas de Expressão em LP CFG Línguas X 4 1,92 2,08 3 2, UP_XX_102_B_1 Tema Transversal CFG X 1 0,6 0,4 1 0, º SEMESTRE UP_XX_103_B_3 Contabilidade Financeira II CFEs Contabilidade X 3 1,29 1,08 3 1, UP_ESCOG_GE_101_B_6 Contabilidade Analitica CFEs Contabilidade X 6 3,2 2,8 3 2, UP_XX_104_B_6 Matematica II CFG Matemática X 6 3,2 2,8 3 2, UP_XX_105_B_3 Microeconomia I CFEs Economia X 6 3,2 2,8 3 2, UP_XX_(P)_101_B_3 Práticas Técnico Profissional em Direito de Empresas CFEs Direito X 3 1,29 1,08 3 1, ,96 13, , UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 15 DE 233
16 Total Anual 60 31,32 28, , º ANO Componente Creditos Academicos Horas Lectivas 1º SEMESTRE CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica Nuclear Comple- Total Contacto Estudo Horas semanais Horas Semestrais Total mentar Contacto Estudo Contacto Estudo UP_XX_201_A_4 Ingles Tecnico CFG Línguas X 4 1,92 2, UP_ESCOG_GE_201_A_4 Estrategia Empresarial I CFEs Gestão X 4 2,56 1,44 4 1, UP_ESCOG_GE_202_A_6 Estatistica I CFG Matemática X 6 2,58 3,44 4 4, UP_XX_204_A_6 Microeconoma II CFEs Economia X 6 2,58 3,44 4 4, UP_ESCOG_GE_203_A_6 Fundamentos de Economia Laboral CFEs Economia X 6 2,58 3,44 4 4, UP_XX_205_A_3 CálculoFinanceiro I CFEs Ffinanças X 3 1,29 1,08 3 1, TOTAL 1º SEMESTRE 29 14,08 14, , º SEMESTRE CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica Componente Creditos Academicos Horas Lectivas Nuclear Comple- Horas semanais Semestrais mentar Total Contacto Estudo Contacto Estudo Contacto Estudo Total UP_XX_202_B_1 Tema Transversal CFG X 1 0,6 0,4 1 0, UP_ESCOG_GE_201_B_4 Estatistica II CFG Matemática X 4 1,92 2,08 3 2, UP_ESCOG_GE_202_B_3 Marketing I CFEs Marketing X 3 1,29 1,08 3 1, UP_ESCOG_GE_203_B_4 Finanças Empresariais I CFEs Ffinanças X 4 1,92 2,08 3 2, UP_XX_204_B_6 Macroeconomia CFEs Economia X 6 2,58 3,44 4 4, UP_XX_205_B_6 Cálculo Financeiro II CFEs Ffinanças X 6 2,58 3,44 4 4, UP_XX_(P)_201_B_7 Práticas Técnico Profissional em Estrategia Empresarial CFG Gestão X 7 3,2 3,8 5 5, ,68 16, , Total Anual 60 28,76 31, , UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 16 DE 233
17 3º ANO Componente Creditos Academicos Horas Lectivas 1º SEMESTRE CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica UP_ESCOG_M1_301_A_4 Comportamento Organizacional CFG Teorias das organizações Nuclear Comple- Total Contacto Estudo Horas semanais Horas Semestrais Total mentar Contacto Estudo Contacto Estudo X 4 1,92 2,08 3 2, UP_XX_302_A_1 Tema Transversal CFG HIV-SIDA X 1 0,6 0,4 1 0, UP_ESCOG_GE_301_A_4 Mercados e Instituiçoes Financeiras CFEs Finanças X 4 1,92 2,08 3 2, UP_ESCOG_GE_302_A_3 Marketing II CFEs Marketing X 3 1,29 1,08 3 1, UP_XX_303_A_5 Informática Aplicada CFEs Informática X 5 1,92 3,08 3 4, UP_ESCOG_GE_304_A_5 Financas Empresariais II CFEs Finanças X 5 1,92 3,08 3 4, UP_ESCOG_M1_302_A_7 Estratégia Empresarial II CFEs Gestao X 7 2,56 4,44 4 5, TOTAL 1º SEMESTRE 29 13,4 15, , Componente Creditos Academicos Horas Lectivas Nuclear Comple- Horas semanais Semestrais CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica mentar Total Contacto Estudo Contacto Estudo Contacto Estudo Total UP_XX_302_B_5 Fiscalidade CFEs Direito X 5 1,92 3,08 3 4, UP_ESCOG_GE_301_B_5 Logistica Empresarial CFEs Gestão X 5 1,92 3,08 3 4, º SEMESTRE UP_XX_301_B_4 Fundamentos de Gestao de Recursos Humanos CFEs Gestão X 4 1,92 2,08 3 2, UP_ESCOG_M1_302_B_6 Analise Financeira CFEs Finanças X 6 2,58 3,44 4 4, UP_XX_M1_302_B_7 Fundamentos de Auditoria CFEs Finanças X 7 2,56 4,44 4 5, UP_ESCOG_GE_303_B_4 Prática Técnico-Profissional - Gestão de Empresas CFP X 4 1,92 2,08 3 3, ,8 19, , Total Anual 60 26,56 33, , UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 17 DE 233
18 4º ANO Componente Creditos Academicos Horas Lectivas 1º SEMESTRE CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica Nuclear Comple- Total Contacto Estudo Horas semanais Horas Semestrais Total mentar Contacto Estudo Contacto Estudo UP_ESCOG_GE_401_A_4 Contabilidade Internacional CFG Contabilidade X 4 1,92 2,08 3 2, UP_XX_402_A_01 Tema Transversal CFG UP_XX_M1_401_A_5 Educação Ambiental X 1 0,6 0,4 1 0, Empreendedorismo CFEs Gestão X 5 1,92 3,08 3 4, UP_ESCOG_GE_402_A_6 Economia Monetaria CFEs Economia X 6 1,92 4,08 3 5, UP_ESCOG_GE_403_A_6 Auditoria Financeira CFEs Marketing X 6 1,92 4,08 3 5, UP_XX_M1_402_A_3 Investigacao Operacional CFEs Gestão X 3 1,29 1,08 3 1, UP_ESCOG_M1_403_A_6 Ética Empresarial CFP Filosofia X 6 1,92 4,08 3 5, TOTAL 1º SEMESTRE 30 13,12 16,88 13,12 26, Componente Creditos Academicos Horas Lectivas CODIGO DA DISCIPLINA DISCIPLINA Componente de Formação Área Cientifica Nuclear Comple- Horas semanais Semestrais mentar Total Contacto Estudo Contacto Estudo Contacto Estudo Total UP_ESCOG_M1_401_B_5 Analise de Investimentos CFEs Finanças X 5 1,92 3,08 3 4, º SEMESTRE UP_ESCOG_M1_402_B_5 Financas Internacionais CFEs Finanças X 5 1,92 3,08 3 4, UP_XX_M1_401_A_4 Econometria CFEs Economia X 4 2,56 1,44 4 1, UP_ESCOG_GE_401_B_4 Analise e Gestao de Projectos CFEs Gestão X 4 1,92 2,08 3 2, UP_ESCOG_GE_402_B_5 Financas Publicas CFEs Finanças X 5 1,92 3,08 3 4, UP_XX_(P)_401_B_6 Trabalho de culminacao do curso CFEs X 6 1,28 4,72 2 6, ,52 17, Total Anual 60 23,64 36, , UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 18 DE 233
19 12. Planos de Estudos 1º Ano - Major Código Denominação CF AC Semestre 1º 2º Horas HCS HES HCT HET Cred UP_XX_101_B _5 UP_XX_104_A _4 UP_XX_102_A _4 UP_XX_103_A _6 Métodos de Estudo e Investigação Científica Introdução à Gestão Introdução a Economia Introdução ao Direito CFG X 3 4, CFEs Gestão X 3 2, CFEs Economia X 3 2, CFEs Direito X 3 2, UP_XX_107_A _6 Contabilidade Financeira I CFEs Contabilida de X 3 2, UP_XX_108_A _6 Matemática I CFG Matemática X 3 2, UP_XX_101_A _4 UP_XX_102_B_ 1 Técnicas de Expressão em LP Tema Transversal CFG Línguas X 3 2, CFG X 1 0, UP_XX_103_B_ 3 Contabilidade Financeira II CFEs Contabilida de X 3 1, UP_ESCOG_GE _101_B_6 Contabilidade Analitica CFEs Contabilida de X 3 2, UP_XX_104_B_ 6 Matemática II CFG Matemática X 3 2, UP_XX_105_B_ 3 Microeconomia I CFEs Economia X 3 2, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 19 DE 233
20 UP_XX_(P)_10 1_B_3 Práticas Técnico Profissional em Direito de Empresas CFEs Direito X 3 1, Total 49 37, º Ano - Major Semestre Horas Código Denominação CF AC 1º 2º HCS HES HC T HE T Cred UP_XX_201_A_4 Inglês Técnico CFG Línguas X UP_ESCOG_GE_2 01_A_4 Estrategia Empresarial I CFEs Gestão X 4 1, UP_ESCOG_GE_2 02_A_6 Estatística I CFG Matemática X 4 4, UP_XX_204_A_6 Microeconoma II CFEs Economia X 4 4, UP_ESCOG_GE_2 03_A_6 UP_XX_205_A_3 Fundamentos de Economia Laboral CálculoFinanceiro I CFEs Economia X 4 4, CFEs Finanças X 3 1, UP_XX_202_B_1 Tema Transversal CFG X 1 0, UP_ESCOG_GE_2 01_B_4 UP_ESCOG_GE_2 02_B_3 Estatística II CFG Matemática X 3 2, Marketing I CFEs Marketing X 3 1, UP_ESCOG_GE_2 03_B_4 Finanças Empresariais I CFEs Finanças X 3 2, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 20 DE 233
21 UP_XX_204_B_6 Macroeconomia CFEs Economia X 4 4, UP_XX_205_B_6 UP_XX_(P)_201_ B_7 Cálculo Financeiro II Práticas Técnico Profissional em Estratégia Empresarial CFEs Finanças X 4 4, CFG Gestão X 5 5, Total 45 41, º Ano Major e Minor Código Semestre Horas Denominação CF AC 1º 2º HC S HES HCT HET Cred UP_ESCOG_M1_30 1_A_4 Comportamento Organizacional CFG Teorias das Organizaçõ es X 3 2, UP_XX_302_A_1 Tema Transversal CFG HIV-SIDA X 1 0, UP_ESCOG_GE_30 1_A_4 Mercados e Instituiçoes Financeiras CFEs Finanças X 3 2, UP_ESCOG_GE_302 _A_3 Marketing II CFEs Marketing X 3 1, UP_XX_303_A_5 UP_ESCOG_GE_304 _A_5 UP_ESCOG_M1_30 2_A_7 Informática Aplicada Financas Empresariais II Estratégia Empresarial II CFEs Informática X 3 4, CFEs Finanças X 3 4, CFEs Gestão X 4 5, UP_XX_302_B_5 Fiscalidade CFEs Direito X 3 4, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 21 DE 233
22 UP_ESCOG_GE_301 _B_5 UP_XX_301_B_4 UP_ESCOG_M1_302 _B_6 UP_XX_M1_302_B_ 7 UP_ESCOG_GE_30 3_B_4 Logística Empresarial Fundamentos de Gestão de Recursos Humanos Análise Financeira Fundamentos de Auditoria Prática Técnico- Profissional - Gestão de Empresas CFEs Gestão X 3 4, CFEs Gestão X 3 2, CFEs Finanças X 4 4, CFEs Finanças X 4 5, CFP X 3 4, Total 41 44, º Ano Major e Minor Código Denominação CF AC Semestre 1º 2º Horas HCS HES HCT HET Cred UP_ESCOG_GE_40 1_A_4 Contabilidade Internacional CFG Contabilida de X 3 2, UP_XX_402_A_01 Tema Transversal CFG Educação Ambiental X 1 0, UP_XX_M1_401_ A_5 UP_ESCOG_GE_40 2_A_6 UP_ESCOG_GE_40 3_A_6 UP_XX_M1_402_A Empreendedorism o Economia Monetária Auditoria Financeira Investigação CFEs Gestão X 3 4, CFEs Economia X 3 5, CFEs Marketing X 3 5, CFEs Gestão X 3 1, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 22 DE 233
23 _3 Operacional UP_ESCOG_M1_40 3_A_6 Ética Empresarial CFP Filosofia X 3 5, UP_ESCOG_M1_40 1_B_5 UP_ESCOG_M1_40 2_B_5 Análise de Investimentos Finanças Internacionais CFEs Finanças X 3 4, CFEs Finanças X 3 4, UP_XX_M1_401_A _4 Econometria CFEs Economia X 4 1, UP_ESCOG_GE_40 1_B_4 Analise e Gestão de Projectos CFEs Gestão X 3 2, UP_ESCOG_GE_40 2_B_5 Financas Públicas CFEs Finanças X 3 4, UP_XX_(P)_401_B _6 Trabalho de culminação do curso CFEs X 2 6, Total X 37 47, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 23 DE 233
24 13. Tabela de precedências A inscrição em: Matemática II Contabilidade Financeira II Contabilidade Analítica Microeconomia I Microeconomia II Macroeconomia Estratégia Empresarial I Estatistica I Estatistica II Marketing I Marketing II Cálculo Financeiro I Cálculo Financeiro II Finanças Empresariais II Fundamentos de Economia Laboral Fiscalidade Finanças Empresariais II Fundamentos de Auditoria Auditoria Financeira Empreendedorismo Análise Financeira Mercados e Instituições Financeiras Matemática I Depende da aprovação em: Contabilidade Financeira I Contabilidade Financeira II Introdução à Economia Microeconomia I Microeconomia II Introdução à Gestão Matemática II Estatistica I Introdução à Gestão Marketing I Matemática II Cálculo Financeiro I Cálculo Financeiro I Microeconomia II Introdução ao Direito Finanças Empresariais I Contabilidade Financeira II Fundamentos de Auditoria Prática Técnico Profissional em Estratégia Empresarial e Informática Aplicada Cálculo Financeiro II Cálculo Financeiro II UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 24 DE 233
25 Finanças Internacionais Investigação Operacional Análise de Investimentos Econometria Contabilidade Internacional Logística Empresarial Economia Monetária Estatística II 14. Tabela de equivalências Actual Plano de Estudos Técnicas de Expressão em LP Introdução à Economia Contabilidade Financeira I e II Matemática I e II Macroeconomia Estratégia Empresarial I e II Estatística I e II Fundamentos em Economia Laboral Cálculo Financeiro I e II Empreendedorismo Investigação Operacional Ética Empresarial Análise de Investimentos Análise e Gestão de Projectos Marketing I e II Cálculo Financeiro I e II Comportamento Organizacional Informática Aplicada Auditoria Financeira Contabilidade Internacional Novo Plano de Estudos Técnicas de Expressão Economia I Contabilidade Geral I e II Matemática I e II Macroeconomia Estratégia Empresarial I II Estatística I e II Economia de Trabalho Cálculo Financeiro I e II Empreendedorismo Investigação Operacional Ética e Deontologia Profissional Análise de Investimentos Planificação e Gestão de Projectos Marketing I e II Cálculo Financeiro I e II Psicossociologia das Organizações Tecnologia de Informação Auditoria Financeira I e II Noções de Contabilidade Internacional UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 25 DE 233
26 15. Plano de transição O plano de transição deve ser elaborado a seguir ao plano de estudos novo e ele deve estabelecer as estratégias e os prazos que devem ser seguidos para a integração dos estudantes no novo currículo. O plano de transição é o documento que estabelece as formas de integração e enquadramento dos estudantes do actual currículo no novo currículo. Exemplo de alguns itens de um plano de transição: 1) Os estudantes que tiverem transitado para o 4º ano continuam a reger-se pelo planos de estudos actual; 2) Os estudantes que tenham transitado para o 4º ano e que tenham reprovado em disciplinas do 1º, 2º e 3º anos, terão mais uma oportunidade de fazer a disciplina do antigo currículo por via de um Exame Extraordinário e/ou Aulas Especiais. Se o estudante tornar a reprovar mais uma vez, numa disciplina do actual currículo terá de se integrar no novo currículo; 3) Todos os estudantes que, nos anos subsequentes à introdução do novo currículo, reprovarem de ano e não conseguirem completar o curso, nos moldes do actual currículo, só deverão realizar as suas inscrições depois de consultarem a tabela de equivalências, a fim de serem devidamente enquadrados no novo currículo. 16. Avaliação da aprendizagem Neste item o curso deverá apresentar a sua concepção de avaliação definindo os critérios, processos e instrumentos que serão usados para aferir como é que o estudante está a construir as competências. A concepção de avaliação tem de ser consensual com o estipulado no Regulamento Académico. O currículo, por adoptar a abordagem por competências, usará metodologias dinâmicas e activas e, por essa razão, a avaliação terá de ser processual, inclusiva e formativa. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 26 DE 233
27 17. Formas de culminação As formas de culminação do curso segue o estipulado nas BDC, a saber: Monografia, Relatório de Estágio e Exame de Conclusão. 18. Instalações e equipamentos existentes A ESCOG tem um espaço físico bastante reduzido para o seu funcionamento. Como solução intermédia, a escola tem recorrido às instalações das escolas primárias da cidade e província de Maputo. Espaços próprios da escola localizam-se na UP sede e na sede da ESCOG, sita na Avenida Ahmed Sekou Touré, 1230, assim distribuidos: A ESCOG tem um espaço físico bastante reduzido para o seu funcionamento. Como solução intermédia, a escola tem recorrido às instalações das escolas primárias da cidade e província de Maputo. Espaços próprios da escola localizam-se na UP sede e na sede da ESCOG, onde encontramos: 1. Sede da UP a. 2 anfiteatros; b. 3 secretárias e quatro cadeiras; c. Dois computadores; d. 2 impressoras. 2. ESCOG a. Duas salas de informáticas (com computadores) b. 5 salas de aulas; c. 6 gabinetes d. 4 computadores e 1 laptop e. 1 impressora. f. 1 secretária g. 4 cadeiras UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 27 DE 233
28 19. Corpo docente e técnico-administrativo existente Ome Nível Áreas de Leccionação Augusto José Mondlane Mestre Introdução à Gestão, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Estratégica, Análise e Gestão de Projectos, Empreendedorismo, Administração Pública e Logística Empresarial Carlos Mussa Doutorado Noções de Contabilidade, Contabilidade Financeira I e II, Contabilidade de Custos, História do Pensamento Económico, Ética Empresarial, Métodos de Estudos e Investigação Científica David Alexandre Pinto Mestre Introdução à Economia, Economia Monetária, Economia dos Transportes, Economia Internacional, Macroeconomia, Microeconomia, Economia Laboral Joaquim Eugénio Tchamo Mestre Introdução à Gestão, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Estratégica, Análise e Gestão de Projectos, Empreendedorismo, Administração Pública e Logística Empresarial Madalena Chiconela Mestre Noções de Direito, Direito Empresarial, Direito Comercial, Santanta Direito Administrativo, Fiscalidade Delegação de Quelimane Nicário Vaz Melo Licenciado Contabilidade Financeira I e II, Contabilidade de Custos I e Delegação de Nampula II, Finanças Empresariais I e II, Cálculo Financeiro I e II, Contabilidade Sectorial. Castigo Jose Castigo Licenciado Contabilidade Financeira I e II, Contabilidade de Custos I e II, Finanças Empresariais I e II, Cálculo Financeiro I e II, Contabilidade Sectorial. Juma Mutiliha Licenciado Contabilidade Financeira I e II, Contabilidade de Custos I e II, Finanças Empresariais I e II, Cálculo Financeiro I e II, Contabilidade Sectorial. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 28 DE 233
29 A ESCOG para o seu funcionamento tem oito docentes efectivos e um contratado pelos fundo do Orçamento do Estado. Está em curso o recrutamento de sete docentes efectivos nas diversas áreas específicas da escola. Dispõe de duas técnicas administrativas uma efectiva e outra Contratada, sendo os outros restantes contratados com os fundos próprios da UP. Também está em processo o recrutamento de dois técnicos médios e um superior. 20. Análise de necessidades Dada a necessidade de se dar resposta positiva aos novos modelos de pedagogia, principalmente a pedagogia centrada no aluno, na qual, procura-se despertar a capacidade deste realizar coisas através de transformação de ideias em prática através de um processo de ensino e aprendizagem motivador, a ESCOG necessita de ser apetrechada em termos de: Mobiliário apropriado para o desenvolvimento do PEA; Material informático com vista a permitir aulas interactivas entre docentes e estudantes de outras delegações da UP e das outras instituições de ensino superior nacionais e estrangeiras conveniadas com a UP; Material bibliográfico temático, com vista a permitir que os estudantes sejam munidos de um referencial teórico diversificado, que lhes permita fazer estudos comparados sobre os vários paradigmas de gestão empresarial e integrá-los nos vários sistemas de administração em cursos nas várias partes do universo. Formação e/ou capacitação de professores e investigadores em matéria de empreendedorismo, com vista a formar graduados empreendedores, empregados e não empregados. Capacidade em termos humano tanto a nível académico assim como administrativo, de modo, que de forma coordenada as duas áreas desenvolvam actividades sinérgicas com vista ao sucesso do PEA. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 29 DE 233
30 Meios de locomoção que possam facilitar deslocações internas tanto para a troca de experiências entre os funcionários das delegações com vista a permitir desenvolvimento de actividades harmoniosas em todas delegações com cursos da ESCOG. Em suma: Tabela nº 5 Descrição das necessidades do curso de licenciatura TIPO DE NECESSIDADES DESCRIÇÃO DAS NECESSIDADES RECURSOS MATERIAIS RECURSOS HUMANOS SEMINÁRIOS Duas salas de informática Gabinete de trabalho para docentes devidamente apetrechado Bibliografia em conformidade com as componentes de formação Quatro retroprojectores Dez tela Seis data-show Oitenta computadores para duas salas de informática dos estudantes com internet ligado Duas máquinas fotocopiadoras Seis impressoras lazer Duas impressoras Jet Noventa UPS 6 scanners Docentes das disciplinas contidas no plano de estudos Serventes Realização de um seminário interno para a divulgação e discussão de todos os aspectos inerentes a implementação e funcionamento dos cursos: motivos da reforma, filosofia dos novos cursos, seu contributo económico e social, circulação de estudantes entre os cursos da ESCOG, da UP, de outas Instituição Nacionais e instiutições internacionais, formas de cooperação com os parceiros, condições materiais e humanas, etc. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 30 DE 233
31 ACORDOS DE COOPERAÇÃO COM INSTITUIÇÕES CONGÉNERA Acordos de cooperação com as instituições de formação superior em Administração e Gestão para troca de experiência e capacitação dos docentes da UP, incluindo participação em cursos de pós-graduação Acordos com as instituições governamentais, não-governamentais, comunitárias, etc., que realizam programas e actividades inerentes aos cursos ministrados na ESCOG com vista ao enriquecimento dos currículos e assegurar espaço de realização de actividades práticas dos estudantes. Os condicionalismos acima expostos, visam assegurar que a ESCOG dê resposta positiva aos novos modelos de pedagogia, principalmente a pedagogia centrada no aluno, na qual, procura-se despertar a capacidade deste realizar coisas através de transformação de ideias em prática através de um processo de ensino e aprendizagem motivador, desta forma a ESCOG necessita de ser apetrechada. 21. Conclusões O curso de Licenciatura em Gestão de Empresas com habilitação em Gestão Financeira surgiu no âmbito da expansão de cursos de formação de outros profissionais na UP. Neste sentido, durante a sua concepção vária foram as lacunas, facto que justifica a presente revisão do curso, com vista a conferir-lhe uma nova estrutura para dar resposta às expectativas do momento. Neste contexto, o processo de reforma do curso afigura-se de importância, considerando que este é de muita aceitação. A reforma que o curso conhece singe-se principalmente no seguinte: Adequação do curso às realidades nacional, regional, global e a nível da CPLP; Ordenação das disciplinas de forma lógica e harmoniosa, com vista a formar quadros capacitados em matérias de gestão, estratégia, contabilidade, finanças, economia, e outras áreas afins; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 31 DE 233
32 Desenvolver uma visão integrada do mundo de negócios embasado em diversas áreas de conhecimento, conferindo ao graduado uma visão multifacetado de modo a responder aos vários desafios colocados aos profissionais da área; Produção de um currículo dinâmico e que permite a mobilidade de estudantes em instituições de ensino superior a nível interno da UP e em outras instituições de ensino superior. Nesse contexto, justifica-se a presente reforma que se afigura oportuna senão necessária, dada a dinâmica do momento. 22. Referências bibliográficas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Plano Estratégico da Educação (Revisto) Maputo. MEC UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA.Normas para Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na Universidade Pedagógica. Maputo. U.P Regulamento Académico para os Cursos de Bacharelato e Licenciatura. Maputo. UP CEPE. Comissão Central de Reforma Curricular. Projecto de Reforma Curricular da UP. Maputo, UP, CEPE. Comissão Central de Reforma Curricular. Bases e directrizes curriculares para os cursos de graduação da Universidade Pedagógica. Maputo, UP, CEPE. Comissão Central de Reforma Curricular. Guia para a apresentação do Plano Curricular do Curso. Maputo, UP, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 32 DE 233
33 23. Programas temáticos das disciplinas e temas transversais. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 33 DE 233
34 Programas Temáticos Componente de Formação Geral UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 34 DE 233
35 Escola Superior de Contabilidade e Gestão Departamento de Economia e Gestão Disciplina- Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa Código - UP_101_A_4 Tipo- Nuclear Nível - 2 Ano - 1º Semestre - 1º Créditos 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo) Introdução O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela estar vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir, agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento mediador da compreensão/expressão oral e escrita, meio de conhecimento, apropriação e intervenção na realidade exterior e interior. Ela assegura o desenvolvimento integrado das competências comunicativa e linguística. Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisição de determinadas técnicas de expressão e, por outro, o desenvolvimento de capacidades e aptidões que permitam ao sujeito de aprendizagem uma compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma preparação eficiente para a sua profissão. Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um com a sua especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos objectivos e conteúdos programáticos. Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 35 DE 233
36 competência comunicativa e produtiva, será da responsabilidade do professor, a partir da análise da textualidade dos discentes, fazer o levantamento dos conteúdos gramaticais, a par dos propostos, que considera necessários para a reflexão, de modo a serem supridos os problemas existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor organizar exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos e as necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem. Nesse espírito, apresentamos o presente programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão, reformulado no âmbito da revisão curricular em 2003, passando a disciplina semestral e novamente revisto tendo em conta as constatações e observações feitas ao programa anterior e a necessidade cada vez crescente de responder às exigências dos discentes, candidatos a professores, dos diferentes cursos ministrados pela UP. O programa visa desenvolver a compreensão oral e escrita em diferentes situações e fornecer instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de texto, tendo em conta o público a que se destina. Competências Os estudantes deverão: Utilizar a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens para a compreensão e análise da realidade; Aperfeiçoar o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu funcionamento. Objectivos gerais Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando os discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio socioprofissional; Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 36 DE 233
37 Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática. Conteúdos (plano temático) Temas Conteúdos Contacto Estudo 1. Textos escritos de organização e pesquisa de dados Tomada de notas Técnicas de economia textual Resumo Plano do texto Unidades de significação Regras de elaboração de resumo 2. Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou cientifica Texto Expositivo-Explicativo A intenção de comunicação A organização retórica e discursiva As características linguísticas A coerência e progressão textual 3 Texto Argumentativo Conceito de argumentação A organização retórica do texto Organização discursiva do texto Teses e argumentos Práticas discursivas 4. Composição Escrita Planificação UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 37 DE 233
38 Produção Reconhecimento de esquemas de compreensão global 5. Expressão e compreensão oral Princípios orientadores da conversação Formas de tratamento Tipos e formas de frase Oralidade 6, Textos Funcionais /administrativos A Acta O Relatório O Sumário O CV 7. Reflexão sobre a língua Ortografia, acentuação, pontuação, translineação. A Frase Complexa coordenação e subordinação Categorias gramaticais Campos semânticos e relações lexicais O Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos traçados, o discente tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita. Deste modo, todas as actividades seleccionadas pelo professor devem partir essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem. Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de cada curso assim como, sempre que possível e outros materiais para o alargamento da cultura geral. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 38 DE 233
39 Da mesma forma, aconselha-se a utilização de textos completos, reflectindo sobre as estruturas textuais, não se limitando apenas a nível oracional. O professor deverá procurar diversificar os meios de ensino em função dos temas a abordar e, naturalmente, de acordo com as condições reais da instituição. 6. Avaliação A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre: - Composição oral e escrita; - Expressão oral e escrita. Assim, são considerados instrumentos de avaliação: - Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ou do tempo de estudo; - Testes escritos (mínimo de dois). A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos em cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes. Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita. 7. Língua de ensino - Portuguesa. 8. Bibliografia Básica BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Teses. São Paulo. Atlas, Dissertação, CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão. Maputo, Instituto Superior Pedagógico, UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 39 DE 233
23.2 Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa Disciplina - Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa
23.2 Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa Disciplina - Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa Código - Tipo - Nuclear Nível - 1 Ano - 1º Semestre - 1º Créditos 4 = 100 horas (48 de contacto e
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