INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO A PARTIR DA LEGISLAÇÃO E DA ESCOLA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO A PARTIR DA LEGISLAÇÃO E DA ESCOLA"

Transcrição

1 INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO A PARTIR DA LEGISLAÇÃO E DA ESCOLA Resumo Julia Carolina Culau 1 - URI ERECHIM Daiane Lira 2 - URI ERECHIM Denise Aparecida Martins Sponchiado 3 - URI ERECHIM Grupo de Trabalho - Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Incluir alunos com surdez na Educação Infantil é de extrema importância, mas necessita de uma série de recursos e estratégias de ensino para que de fato, essa inclusão realmente aconteça. O presente estudo procurou trilhar algumas ideias sobre a inclusão do aluno surdo na Educação Infantil, analisando num primeiro momento a inclusão de um modo geral, ressaltando que a inclusão não é apenas inserir o aluno tanto na escola quanto na sociedade, inclusão é antes de qualquer coisa, aceitar a pessoa como ela é independentemente de sua deficiência. Tendo como objetivo central abordar como o aluno surdo é deve ser visto na escola, bem como, o que algumas Legislações tratam dessa questão. Para tanto utilizou-se uma pesquisa bibliográfica permitindo uma maior compreensão do fenômeno estudado. No decorrer do estudo será abordado também questões pertinentes à posição do aluno surdo frente à família e a escola. Para contemplar estes objetivos utilizou-se uma pesquisa de cunho bibliográfico, o qual possibilitou um maior e melhor entendimento do assunto. A escola e a família são de extrema importância para que a criança surda tenha a oportunidade de se socializar nos mais diversos espaços em que ela se encontra. Nesse sentido, além da preparação da escola e de todo apoio de diversas Leis que asseguram a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular de ensino, os profissionais nela envolventes devem estar capacitados para atender da melhor forma, desempenhando o seu papel com extrema competência, dispondo dessa forma, recursos que tornem possíveis o processo de inclusão. Palavras-chave: Legislação. Desafios. Educação Infantil. 1 Acadêmica do curso de Pedagogia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões URI Erechim/RS. juculau@hotmail.com. 2 Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura, URI-Erechim, acadêmica do curso de Pedagogia URI- Erechim, Pós Graduanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UNINTER e mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo/PPGEdu. daiane.lira1990@gmail.com. 3 Mestre em Educação pela UNISINUS/ RS, Professora e Coordenadora do Curso de Pedagogia da URI Erechim/RS. smdenise@uri.com.br. ISSN

2 2430 Introdução O presente estudo procurou trilhar algumas ideias sobre a inclusão do aluno surdo na Educação Infantil, analisando num primeiro momento a inclusão de um modo geral, ressaltando que a inclusão não é apenas inserir o aluno tanto na escola quanto na sociedade, inclusão é antes de qualquer coisa, aceitar a pessoa como ela é independentemente de sua deficiência. Tendo como objetivo central abordar como o aluno surdo é deve ser visto na escola, bem como, o que algumas Legislações tratam dessa questão. No decorrer do estudo será abordado também questões pertinentes a posição do aluno surdo frente a família e a escola. Para contemplar estes objetivos utilizou-se uma pesquisa bibliográfica, que segundo Fonseca (2002, p. 32) [...] é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, entre outros. Devido a poucos estudos voltados à inclusão do aluno surdo, este se torna de grande importância, pois há necessidade de pesquisas voltadas para este assunto, sendo que estas contribuem para que a inclusão deste aluno se realize da melhor forma, tanto pela escola, professores, colegas, quanto pela família e pela sociedade. Este processo de inclusão deve iniciar na educação infantil, pois de acordo com Barbosa (2014), além de contribuir, a Educação Infantil prepara o indivíduo, a fim de inserí-lo na concepção e compreensão de mundo emergente na sociedade, ao mesmo tempo, que ele possa participar agindo nas mudanças e transformações dessa mesma sociedade. A escolha desta temática fundamenta-se na importância de entender sobre o processo de inclusão do aluno surdo da educação básica na rede regular. Uma vez que a Política Educacional vigente, cujo princípio básico é Educação para todos, tem como uma de suas metas principais a inclusão, preferencialmente, no ensino regular, de alunos com deficiências independentemente de suas especificidades. Desse modo, a Legislação frente a essas questões é destacada como um documento de extrema importância, sendo vista como um amparo legal para muitos alunos surdos. Incluir alunos com surdez na Educação Infantil é de extrema importância, mas necessita de uma série de recursos e estratégias de ensino para que de fato, essa inclusão realmente aconteça. Nesse sentido, vale ressaltar que a inclusão está presente em diversos espaços, ou seja, na família, escola e sociedade. É na família que a pessoa com deficiência

3 2431 passa pelo seu primeiro processo de inclusão, pois a família precisa aceitá-la, para incluí-la e se adaptar às necessidades especiais em que esta necessita. Dentro do processo de inclusão, encontra-se também a escola, sendo que este é um espaço privilegiado, onde todos têm a oportunidade de construir conhecimento. E por fim a inclusão na sociedade é um dos processos mais difíceis em que a pessoa com deficiência encontra. Sendo a família considerada a base para o desenvolvimento da criança, é através dela que a mesma adquire suas primeiras concepções de mundo e a escola, com um espaço de grande importância, pois possibilita para criança aprendizagens diversas e a compreensão do mundo que está ao seu redor. No entanto para que este processo ocorra da melhor forma possível a escola deve estar preparada para receber estes alunos, sempre tendo em mente que ninguém é igual a ninguém, fazendo-se parte de um mesmo universo com diferentes conhecimentos, diferentes tempos de aprendizagem, diferentes habilidades e diferentes dificuldades. Inclusão escolar Inclusão é um processo pelo qual as pessoas com necessidades especiais precisam para que sejam incluídas nos mais diversos espaços da sociedade. No qual, a escola tem um importante papel neste processo, sendo que para que a inclusão realmente aconteça é necessário uma educação inclusiva. De acordo com Penha, Silva e Carvalho (2014, p. 3), o objetivo desta, é [...] promover uma educação para todas as pessoas, independentemente das suas necessidades especiais, no qual a escola é o espaço da sociedade onde se deve aprender a viver com as diferenças. A respeito da inclusão escolar, de acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, [ ] esta constitui uma proposta que representa valores importantes, condizentes com a igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos (BRASIL, 2001a, p. 26). Tendo a Legislação como forma de amparar as possibilidades das pessoas que apresentam necessidades especiais ingressarem na escola, a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) e as Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n.9.394/96 (BRASIL, 1996) definem que a educação é direito de todos e as pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter atendimento educacional especializado preferencialmente na rede regular de ensino.

4 2432 dela é possível Em relação à inclusão, Mantoan (2001, p. 24), expõe que é um privilégio, pois através também [...] conviver com as diferenças e na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa e que dê oportunidades para todos, sem qualquer tipo de discriminação. De acordo com Penha, Silva e Carvalho (2014, p. 735) a inclusão de alunos na escola [...] requer mais do que mera tolerância, implica tomar uma nova postura, requer uma nova proposta pedagógica que reestruture o currículo, a metodologia de ensino, as avaliações e as atitudes dos educadores. Incluir, portanto, não significa somente matricular os alunos com necessidades educacionais especiais, mas significa oferecer ao professor e à escola o suporte necessário para sua ação pedagógica. Diante do exposto, percebe-se que a escola inclusiva é um lugar onde todos deverão ser aceitos, independente de suas dificuldades, não limitando-se apenas aos alunos com necessidades especiais, e sim a todos os alunos diante de suas singularidades, com pleno auxilio para que possa alcançar o sucesso escolar. Para tanto, na escola inclusiva há a necessidade de profissionais que sejam capacitados e que estejam comprometidos com esta escola. Nesse sentido, Santos (2007, p. 197), baseada nas ideias de Jesus (1997), destacou que [...] o professor não pode centrar seu trabalho na transmissão de conteúdos, mas na construção do conhecimento pelos próprios alunos, de forma, participativa e personalizada, contribuindo deste modo para seu desenvolvimento pessoal e social. De acordo com Bozzo (2012, p. 9), os profissionais precisam estar também em constante formação, pois, [...] o educador, não é uma pessoa que transmite apenas conhecimentos, mas, é aquele que cria situações para que a criança possa aprender. Diante da busca por uma formação profissional e pessoal possa conhecer, entender e contribuir no que for preciso para o pleno desenvolvimento da criança. Embora a formação dos profissionais seja de extrema importância a escola também precisa estar em constante formação, buscando transmitir a todos os valores que são essenciais para o trabalho realizado com alunos que apresentam necessidades especiais, sendo este desenvolvido através do respeito, da solidariedade, resultando deste modo, na formação de cidadãos éticos e capazes de vencer frente as barreiras do preconceito.

5 2433 Sabe-se que não existem pessoas iguais, pois cada um possui habilidades, dificuldades, tempo de aprendizagem apresentados de modo diferentes. Respeitar o tempo de cada um, suas dificuldades e seu tempo de aprendizagem não quer dizer que esta pessoa não está sendo incluída, pois de acordo com Bozzo (2012, p. 11) [...] inclusão não quer absolutamente dizer que todos são iguais. Quanto maior a diversidade, mais rica a capacidade de criar novas formas de ver o mundo. No entanto, por mais que a escola aceite auxilie e cuide de seus alunos para que a inclusão realmente aconteça, a escola também deve proporcionar oportunidades para todos, independentemente de sua deficiência, oferecendo os melhores serviços e acesso a todos os ambientes da escola, para que deste modo, os mesmos busquem seus ideais, participem de sua construção humana, sua identidade, sua cultura e alcancem suas realizações. Tanto os professores quanto os alunos precisam estar engajados em um processo que seja permanente, onde respeitar as diferenças seja uma ação natural do dia a dia e as qualidades ou habilidades de cada um sejam admiradas por todos. De acordo com Dorziat (2011, p. 8) [ ] as infinitas capacidades humanas de estabelecer contatos, relações e de construir caminhos múltiplos são ignoradas, ratificando-se o binômio normal/deficiente, como possibilidades opostas. Percebe-se deste modo, que, para ser uma pessoa ativa na sociedade, esta precisa ser normal, ou seja, sem nenhuma deficiência ou limitação, conceito este que é considerado falso, pois muitas pessoas com deficiência ou limitação participam muito mais da sociedade, do que muitas pessoas ditas normais. De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001a, p. 20), a construção de uma sociedade inclusiva é um processo fundamental, para que se desenvolva um Estado democrático, no qual, [...] entende-se, deste modo, por inclusão, a garantia a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida. Frente à sociedade atual, percebe-se que os excluídos não são apenas os que possuem alguma deficiência ou limitação, pois as diversas religiões, sexos, culturas, presente nos dias atuais também são alvos e motivos de exclusão. Com isso, além de uma adaptação com relação a inclusão, a sociedade também deverá perpassar por mudanças de valores. A escola é vista como uma aliada nesse processo, pois é nela que os alunos são preparados para serem

6 2434 cidadãos éticos e para viverem dignamente em uma sociedade justa. Portanto, é através das instituições, que será possível a construção de uma sociedade inclusiva, que não instrumentalize as diferenças para exercer o poder de umas pessoas sobre as outras (SOUZA; SIVESTRE, 2007). Educação inclusiva: princípios da legislação para a educação infantil A educação inclusiva surgiu com o intuito de que todos os alunos tivessem oportunidade de estudar em uma escola, independentemente se tiverem deficiência ou limitações. No que diz respeito as Leis, sabe-se que existem algumas referentes ao ensino dos alunos ao direito pela educação, sendo esta assegurada principalmente pela Constituição Federal (BRASIL, 1988). Em seu Art. 205, destaca que, a educação, direito de todos e dever do Estado, será ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988). Sendo que o ensino será ministrado nos princípios de igualdade de condições para acesso e permanência na escola (BRASIL, 1988). Para que o direito à educação seja assegurado às pessoas com deficiências, é necessária uma política explícita e vigorosa, que de acordo com o Plano Nacional da Educação (PNE) a inclusão [...] abrange o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como cidadãos e de seu direito de estarem integrados na sociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos), quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos. O ambiente escolar propõe uma escola inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial (BRASIL, 2001b, p ). Além de serem amparados pela Constituição (BRASIL, 1988) e pelo PNE (BRASIL, 2001b), as pessoas com deficiências também são asseguradas pelo Decreto nº (BRASIL, 1999), o qual em seu capítulo I, Art. 2º, decreta que cabe aos órgãos e às entidades do Poder Público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, e os demais direitos que propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico. Outro documento de extrema importância é a Declaração de Salamanca (ONU, 1994), que reconhece a necessidade de uma educação para todas as pessoas com deficiências especiais dentro do sistema regular de ensino. Sendo que através dela fica proclamado que:

7 2435 [...] toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem; toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas; aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades (ONU, 1994, p. 1). De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, ao viabilizar a inclusão de alunos com necessidades especiais, a mesma deixa claro que a escola regular, deverá promover a organização de classes comuns e de serviços de apoio pedagógico especializado (BRASIL,2001a, p. 46). Em relação aos direitos das pessoas com deficiências, no Capítulo VII, o Decreto (BRASIL, 1999), garante em seu Art. 24º, que as pessoas com necessidades especiais possam obter: I-a matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoa portadora de deficiência, capazes de se integrar na rede regular de ensino; IV-a oferta, obrigatória e gratuita, da educação especial em estabelecimentos públicos de ensino; VI-o acesso de aluno portador de deficiência aos benefícios conferidos aos demais educandos [...]. No que tange a Educação Infantil, em seu Art. 25, destaca que a educação, bem como, a inclusão deverá iniciar-se a partir de zero ano, complementando que: Os serviços de educação especial serão ofertados nas instituições de ensino público ou privado do sistema de educação geral, de forma transitória ou permanente, mediante programas de apoio para o aluno que está integrado no sistema regular de ensino; [...] (BRASIL, 1999). A esse respeito à Lei nº 9394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB), em seu Capítulo V, destaca em seu Art. 58º, que entende-se por esta a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais (BRASIL, 1996). Ainda de acordo com a LDB, em seu Art. 59º, será assegurado aos alunos com necessidades especiais, através do sistema do ensino: I currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; III professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; V acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular (BRASIL, 1996).

8 2436 Percebe-se então, que uma educação inclusiva implica mudanças significativas na escola, sendo que ao invés de pensar no aluno como a origem de um problema, exigindo dele um ajustamento aos padrões da normalidade para aprender com os demais, coloca-se para a escola o desafio de construir coletivamente as condições para atender da melhor maneira à diversidade de seus alunos (BRASIL, 2001a). Em relação à acessibilidade o Decreto (BRASIL, 2004) é de extrema importância, pois em seu Capítulo IV, seção II, Art. 24º, assegura que os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, deverão proporcionar condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes para pessoas com deficiência, inclusive nas salas de aulas, auditórios, bibliotecas, entre outros. Por fim, conforme estabelecido na legislação descrita anteriormente, percebe-se que um caminho está sendo trilhado para que as pessoas com deficiências sejam cada vez mais incluídas nas escolas, com uma educação de qualidade e igualitária, superando deste modo uma grande barreira existente entre todos, resultando assim em uma sociedade inclusiva onde todos são aceitos, com as mesmas oportunidades e valorização. A importância da Língua Brasileira de Sinais para os surdos A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é uma língua natural, utilizada para a comunicação de pessoas surdas. A Libras não é universal, diferenciando-se em cada país, pois cada qual possui sua língua de sinais. Esta tem uma grande importância e interfere muito no desenvolvimento cognitivo das pessoas, agindo também no desenvolvimento integral do ser humano. Em relação a LIBRAS, Andrade e Fontes (2009) salientam que esta foi uma conquista de extrema importância para os surdos, porque além de poderem usufruir de sua língua natural, conseguem garantir seu desenvolvimento. Assegurados desta forma, os surdos passam a viver como cidadãos e pessoas ativas na sociedade, tendo de acordo com Fernandes (2003) respeito ao direito do surdo e de ter como língua natural a LIBRAS, tendo posse de um instrumento característico de sua comunidade, garantindo-lhe um meio eficiente de comunicação e um instrumento de desenvolvimento dos processos cognitivos em tempo adequado. Em relação a isto, Carvalho e Silva (2014) destacam que a LIBRAS é evidenciada como uma língua própria de uma cultura dos surdos. E tendo por base as ideias de Felipe (2001) relataram que:

9 2437 [...] a sigla LIBRAS significa Língua Brasileira de Sinais, sendo definida como a forma de comunicação e expressão gestual que transmite ideias e desenvolve uma conversa. É uma língua de modalidade gestual-visual, que inclui movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão (CARVALHO; SILVA, 2014, p. 10). Na atualidade ao falar de surdos, fala-se de cidadãos com direitos e com deveres, cidadãos que possuem uma identidade e que se comunicam, embora seja de uma forma diferente, mas há comunicação e diálogo também nas pessoas surdas. Então a partir desta exposição questiona-se: Será que há diferença de pessoas surda e pessoa ouvinte referente à comunicação? Há sim uma diferença, e de acordo com Fernandes (2003), esta diferença constitui-se na forma de recepção das línguas, pois na Língua de Sinais a recepção é o espaço visual, enquanto na oroauditiva é a audição. Embora existam outras diferenças, esta é uma das principais entre ouvintes e surdos. Ao nascer uma criança ouvinte já está contato com a linguagem, já a criança surda precisa de ajuda para obter sua língua, desta forma de acordo com Andrade e Fontes (2009) seria de extrema importância incluir a língua brasileira LIBRAS desde a educação infantil, pois todos teriam conhecimento da mesma, facilitando a comunicação dos ouvintes com os deficientes auditivos. Tendo como um grande auxílio também o contato das crianças surdas com a Libras desde bebês, para ingressarem na educação infantil já com algum conhecimento. Percebe-se então que deste modo seria ideal a Libras ser a primeira língua aprendida pelos surdos. Mas, nem sempre é isto que acontece, então mesmo que tardiamente a Libras deve ser adquirida, pois é uma necessidade para que haja comunicação, embora ao ser adquirida mais tarde poderá ter alguns problemas quanto ao esquecimento de alguns significados ou a não compreensão dos mesmos. Faria et al. (2011, p. 184), deixaram claro que: [...] a língua de sinais ainda precisa ser difundida na sociedade para que sejam garantido ao surdo os espaços de que ele, enquanto cidadão, necessita. Embora a escola esteja assumindo a função de espaço para o surdo interagir em sua própria língua, isso ainda é muito pouco, porque ela também é uma instituição que tem a função de transmitir conhecimentos específicos e forma socialmente o cidadão. Oura Lei de relevância é a Lei nº (BRASIL, 2002), pois define a Língua Brasileira de Sinais como uma forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, constituem um sistema linguístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. De acordo com o Decreto (BRASIL, 2005), as instituições federais de ensino devem garantir,

10 2438 obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até o ensino superior. Por fim, de acordo com o Decreto (BRASIL, 2005), Capítulo VI, Art. 22, as instituições de ensino responsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos, por meio da organização de: I-escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental; II -escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa. Estas são as principais Leis que atribuem a Língua Brasileira de Sinais, como um direito das pessoas surdas e como uma conquista. O aluno surdo diante da família e da escola Com base nas ideias de Vygotsky, Goldfeld (2002, p. 80) afirma-se que, [...] a surdez é a deficiência que causa maiores danos para o indivíduo, pois atinge exatamente a linguagem e sua infinita possibilidade de utilizações. O que traz algumas dificuldades para os Surdos, pelo fato de as línguas auditivas-orais serem as únicas utilizadas pela grande maioria das comunidades, e a surdez impossibilita a criança de adquiri-la espontaneamente. A criança surda e não tendo contato com a Língua Brasileira de Sinais desde pequena, muitas vezes pode ocorrer um atraso de linguagem referente às demais crianças. Sendo que também devido o grau de sua surdez a possibilidade de comunicação oral fica cada vez mais distante, sendo necessário e de extrema importância o uso da LIBRAS, tanto para comunicação da criança surda com sua família quanto com a escola. Em relação à família, de acordo com Claudio e Neta (2009, p. 4) baseada nas ideias de Osório (1996), esta [ ] é o núcleo inicial e a base do desenvolvimento da criança. Para Goldfeld (1997 apud CLAUDIO; NETA, 2009, p.4), [ ] é a família que dá o significado das coisas e do mundo para a criança quando esta se encontra no início do desenvolvimento linguístico. É partindo desses primeiros significativos que a criança vê e participa do mundo em que vive.

11 2439 Percebe-se que a escola e a família são de extrema importância para que a criança surda tenha a oportunidade de se socializar nos mais diversos espaços em que ela se encontra. Portanto, Claudio e Neta (2009, p. 7), recordaram que, [ ] a escola, a educação e a família são interligadas e se configuram como fatores fundamentais para o desenvolvimento de processos essenciais que culminarão na formação cultural e social do individuo. A escola em muitas situações administra questões que envolvem desde a aceitação de um membro diferente no núcleo familiar, a construção de uma identidade surda até a transmissão de valores que não remeta a forma particular de colonização a que os surdos foram submetidos ao longo de sua história (CLAUDIO; NETA, 2009). A educação dos surdos passou por vários obstáculos, e segundo Silva (2012, p. 19), [...] o surdo era visto como uma pessoa primitiva. Isso fez com que a crença de que ele não pudesse ser educado persistisse até o século XV, e somente a partir do século XVI tem-se notícias dos primeiros educadores surdos. Na escola, a educação dos surdos, inicia-se na educação infantil, primeira etapa da educação básica. Nesse sentido Silva (2008, p. 2) afirma que, [ ] a educação infantil é o tempo da vida escolar no qual ocorrem os primeiros contatos da criança com o mundo letrado. Argumentando ainda que, [...] a criança surda vive, nessa fase, suas primeiras tentativas de significar a escrita e, não raro, experimenta as primeiras frustrações diante deste conteúdo aparentemente de tão difícil acesso, porém indiscutivelmente necessário (p. 3). Tendo também como função, segundo Barbosa (2014, p. 8) [...] preparar o indivíduo para inserí-lo na concepção e compreensão de mundo emergente na sociedade, ao mesmo tempo em que ele possa participar agindo nas mudanças e transformações dessa mesma sociedade. De acordo com Barbosa (2014, p. 18), [...] a inclusão do aluno surdo deve ocorrer desde a educação infantil até a educação superior, garantindo-lhe desde cedo utilizar os recursos de que necessita para superar as barreiras no processo educacional e usufruir de seus direitos escolares, exercendo sua cidadania, de acordo com os princípios constitucionais do nosso país. Sendo o período da infância de extremos significados é nela que se estabelece confiança, tanto em si próprio quanto a quem está ao seu redor. Sendo que, nesta também se aprende limites e como relacionar-se com o mundo. No qual é indiscutivelmente necessário que isto seja transmitido para as crianças da melhor forma, com modelos positivos a serem seguidos.

12 2440 Deste modo, percebe-se que se a criança surda for estimulada desde pequena, entrando em contato com a escola, com outras crianças e com o mundo que esta ao seu redor, esta pode ser bem sucedida em toda sua caminhada escolar, mas para isso realmente acontecer não basta à criança estar na escola para conviver com outros, é necessário que ela seja estimulada, recebendo apoio tanto da escola quanto da família. A partir disso, é possível entender que mais uma vez a escola é a base para o desenvolvimento da criança, sendo que esta pode estar em contato com diversas pessoas, buscando e obtendo diversos conhecimentos, sempre tendo o auxílio e apoio necessário para que esta seja bem sucedida, estando em constante comunicação e aprendizagem. Para tanto, a escola precisa estar preparada para tamanha diversidade. Sendo tarefa da escola ensinar a seus alunos, proporcionando-os oportunidades para construírem novos conhecimentos, desenvolvendo assim, suas habilidades e criatividade. A esse respeito Shwanck (2010, p. 14), baseada nas ideias de Parolin (2010), destacou que, [ ] a escola é um espaço coletivo, no qual deve atender as necessidades todos e quando isto não ocorre, esta não está cumprindo com seu papel social de instrumentalizar o aprendiz para a necessária inserção social. Sendo um espaço de aprendizagem, a escola deve se ajustar para ensinar a todos, tendo a criança a tarefa de se adaptar e, a escola o compromisso de proporcionar o aprendizado, tendo em mente que cada um tem um tempo de aprendizagem e uma maneira de aprender. Além da preparação da escola para atender as exigências impostas, para incluir o aluno surdo da melhor maneira, é necessário também que os profissionais nela atuante sejam capacitados para desempenhar seu trabalho. Cabe a escola, não somente proporcionar para os alunos surdos, um ambiente favorável e inclusivo onde todos os aceitam, é tarefa da escola respeitar suas limitações, aceitar o conhecimento já adquirido, reconhecer as diferenças e ressaltar as habilidades de cada um, visando deste modo seu pleno desenvolvimento. É relevante lembrar que de acordo com Penha, Silva e Carvalho (2014, p. 54) para a escola educar indivíduos surdos não basta inserí-los em turmas regulares com currículos e métodos voltados para alunos ouvintes, pois, [...] a surdez é muito mais uma questão linguística e cultural do que propriamente ligada à deficiência. A necessidade especial do aluno surdo refere-se, principalmente, à comunicação e compreensão de como se estabelece a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento cognitivo do indivíduo surdo.

13 2441 Como se pode perceber, as escolas juntamente com a família desenvolvem um papel fundamental para o desenvolvimento do aluno surdo, porém, surge uma indagação, pois muitos dos alunos surdos presentes nas escolas, não possuem uma família participativa e que os apóiem. Deste modo, estes, possuem somente a escola como espaço de conhecimento, sendo somente ela o lugar onde estes se desenvolverão como cidadãos, proporcionando-lhes a oportunidade de viverem dignamente em uma sociedade. É necessário então que as escolas se reestruturem, a fim de atender as necessidades especiais de cada um. Portanto Carvalho e Silva (2014, p. 5), relatam que [...] escola regular precisa dispor de recursos que tornem possíveis o processo de inclusão, acesso à língua de sinais, materiais concretos e visuais, orientação de professores de educação especial, salas e recursos. Incluir os alunos com surdez na escola é de extrema importância, mas como pode-se observar é necessário que recursos e estratégias de ensino acompanhem esta inclusão, caso contrário por mais que o aluno esteja na escola ele não estará incluído. As escolas inclusivas têm o objetivo de ensinar a viver e respeitar as diferenças, todavia, compreender essas diferenças para poder agir nelas é essencial (CARVALHO; SILVA, 2014, p. 21). Claudio e Neta (2009) acreditaram que a afetividade leva a criança surda ao caminho do orgulho de ser surdo e acreditaram na participação da família, escola e sociedade para a criação de uma rede projetiva, com a intenção de potencializar a infância e a alegria de ser criança. Por fim, a família, escola e sociedade também têm um papel fundamental para que a inclusão do aluno surdo aconteça da melhor forma, no qual através do empenho, dedicação e afeto o aluno se sentirá protegido. Considerações finais A luta para que realmente haja inclusão é um processo que requer muito trabalho, esforço e dedicação. Processo este que atualmente se encontra em construção, sendo uma barreira a ser vencida, necessitando do apoio de todos para enfrentar os obstáculos. Para que a inclusão exista é necessário que esta seja livre de preconceitos e que reconheça e valorize as diferenças nela existentes. E a conscientização e preparação devem iniciar tanto na família, como na escola e na sociedade. No entanto, para que a pessoa com deficiência seja adaptada da melhor forma na sociedade, essa adaptação deve iniciar pela família, que precisa estar orientada e com a participação ativa em grupos de apoio, para que

14 2442 deste modo a família seja a base intermediadora entre as pessoas com deficiência e a sociedade. Mas este processo de adaptação da sociedade não é um processo fácil, pois a maioria das pessoas ao saberem de alguma deficiência a trata como se fosse uma doença muito grave ou um grande problema, avaliando as pessoas com deficiência como seres incapazes. Um grande fator contribuinte para este pensamento das pessoas remete-se a pouca ação do poder público em relação à inclusão social. Em muitos lugares observa-se a inexistência de acessibilidade para todos os tipos de deficiências, resultando, no pensamento de que essas pessoas com deficiências são incapazes e dependentes. Para a sociedade se tornar inclusiva e aceitar as pessoas como elas são, independente de suas deficiências ou não, é necessário que todas as pessoas e as instituições públicas e sociais revejam suas práticas para que a inclusão ocorra da melhor forma possível. Então, fica claro, que a escola e a sociedade, como instituições sociais precisam se adaptar às deficiências de cada um, e não estas pessoas se adaptarem à escola e à sociedade. É tarefa de todos contribuir para que haja uma sociedade inclusiva. Estas pessoas tem garantido por lei, o direito de frequentar uma escola e participar de uma sociedade, então, percebe-se que fica de responsabilidade da família, da escola e da sociedade, aceitar estas pessoas como elas são independentemente de sua deficiência. Pois nenhum ser humano é igual ao outro, todos possuem algumas características, habilidades, competência, dificuldade, que difere um ser humano do outro. E além de garantir que o processo de inclusão ocorra, através da legislação observa-se também que muitas vezes para atender as deficiências de cada um é preciso adaptações dos espaços em que estas frequentam. Por fim, conclui-se que o processo de inclusão se torna um grande desafio para todos, escola, família e sociedade, onde as leis são fundamentais e servem como base que este processo ocorra com qualidade, beneficiando a todos, as pessoas com deficiências. REFERÊNCIAS ANDRADE, L. N.; FONTES, P. O. O ensino da segunda língua brasileira (libras) na educação infantil Disponível em: < scrito_1838_c646119e204e586fff5efd8b80d0b881.pdf >. Acesso em: 12 mar BARBOSA, N. G. L. C. A inclusão que ainda exclui Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) Universidade Estadual do Paraíba, Guarabira, 2014.

15 2443 BOZZO, F. E. F. Inclusão na escola. Universitária Revista Científica do Unisalesiano, São Paulo, v. 12, n. 18, p , BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, Disponível em: < Acesso em: 10 maio Lei n , de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez Disponível em: < Acesso em: 10 maio Decreto n , de 20 de dezembro de Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 dez Disponível em: < Acesso em: 10 maio Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília, DF: MEC, 2001a. Disponível em: < Acesso em: 10 maio Plano nacional de educação. Brasília, DF: Senado Federal, 2001b. Disponível em: < Acesso em: 10 maio Lei n , de 24 de abril de Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 abr Disponível em: < Acesso em: 10 maio Decreto n , de 2 de dezembro de Regulamenta as Leis nos , de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e , de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 dez Disponível em: < Acesso em: 10 maio Decreto n , de 22 de dezembro de Regulamenta a Lei no , de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no , de 19 de dezembro de Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez Disponível em: < Acesso em: 10 maio CLAUDIO, J. P.; NETA. C. N. X. O mundo surdo infantil. Porto Alegre: FADERS, 2009.

16 2444 CARVALHO, N. S. A.; SILVA, C. A. F. Educação inclusiva para surdos. Revista Virtual de Cultura Surda, Rio de Janeiro, n. 13, p. 1-25, DORZIAT, A. Estudos surdos: diferentes olhares. Porto Alegre: Mediação, FARIA, E. M. B. et al. Língua de sinais: um instrumento viabilizador do desenvolvimento cognitivo e interacional do surdo. In: DORZIAT, A. Estudos surdos: diferentes olhares. Porto Alegre: Mediação, FERNANDES, E. A. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, Apostila. GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sóciointeracionista. 7. ed. São Paulo: Plexus, MANTOAN, M. T. E. Caminhos pedagógicos da inclusão. São Paulo: Memnon, ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração de Salamanca. Salamanca, Disponível em: < Acesso em: 10 maio PENHA, L. D. S.; SILVA, L. D. S.; CARVALHO, C. M. N. A inclusão do aluno com surdez na instituição escolar. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 13, n. 5, p. 36, SANTOS, B. R. A. Comunidade escolar e inclusão: quando todos ensinam e aprendem com todos. Porto Alegre: Instituto Lisboa, SHWANCK, T. M. Inclusão e surdez na educação infantil Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Três Cachoeiras, SILVA, A. C. N. O processo de inclusão de uma criança surda não-oralizada na educação infantil em uma escola pública do Distrito Federal : um estudo de caso Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) Universidade de Brasília, Brasília, DF, SILVA, T. S. A. A aquisição da escrita pela criança surda desde a educação infantil Tese (Doutorado em Educação) Universidade Federal do Paraná, Curitiba, SOUZA, R. S.; SIVESTRE, N. Educação de surdos: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2007.

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

Deficiência auditiva parcial. Annyelle Santos Franca. Andreza Aparecida Polia. Halessandra de Medeiros. João Pessoa - PB

Deficiência auditiva parcial. Annyelle Santos Franca. Andreza Aparecida Polia. Halessandra de Medeiros. João Pessoa - PB 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA COMITÊ DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE MATERIAL DIDÁTICO- ORIENTAÇÕES AOS DOCENTES Deficiência auditiva parcial Annyelle Santos Franca Andreza Aparecida Polia Halessandra

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

A INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO SURDO: UM ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA

A INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO SURDO: UM ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA A INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO SURDO: UM ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA 1.0 INTRODUÇÃO JUSCIARA LOURENÇO DA SILVA (UEPB) VIVIANA DE SOUZA RAMOS (UEPB) PROFESSOR ORIENTADOR: EDUARDO

Leia mais

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência INOCÊNCIO, Sibelle Williane Dias dos Santos DAXENBERGER, Ana Cristina Silva Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Agrárias Departamento

Leia mais

REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Ana Caroline Alves Flávia Temponi Góes** Resumo Neste trabalho apresento um estudo acerca

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Acessibilidade na Biblioteca Anísio Teixeira (BAT): as ações do Setor de Atendimento a Criança e ao Adolescente Surdo (SACAS).

Acessibilidade na Biblioteca Anísio Teixeira (BAT): as ações do Setor de Atendimento a Criança e ao Adolescente Surdo (SACAS). Temática(s): Acessibilidade em Biblioteca Tipo de Trabalho: Trabalho Técnico-Científico Título do trabalho: Acessibilidade na Biblioteca Anísio Teixeira (BAT): as ações do Setor de Atendimento a Criança

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PARNAÍBA-PI 2014 FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA DIRETOR ADMINISTRATIVO Prof. Esp. Walter Roberto

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

JANGADA IESC ATENA CURSOS

JANGADA IESC ATENA CURSOS JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA Gabriela de Aguiar Carvalho, UFC Orientadora: Maria José Costa dos Santos, UFC INTRODUÇÃO

Leia mais

MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013

MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013 AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Administração Escolar DISCIPLINA: Educação Inclusiva ALUNO(A):Claudia Maria de Barros Fernandes Domingues MATRÍCULA: 52862 DATA: 15/09/2013 NÚCLEO REGIONAL: Rio

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB)

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB) NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB) A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do

Leia mais

Especialização em Atendimento Educacional Especializado

Especialização em Atendimento Educacional Especializado Especialização em Atendimento Educacional Especializado 400 horas Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro ASSER Rio Claro Objetivos do curso: De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, especialmente

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

POLÍTICAS DE SAÚDE PARA OS SURDOS E O PRINCÍPIO DE UNIVERSALIDADE

POLÍTICAS DE SAÚDE PARA OS SURDOS E O PRINCÍPIO DE UNIVERSALIDADE Eixo temático: - Políticas de tradução/interpretação de língua de sinais. Modalidade: ( ) comunicação oral/sinais (X) pôster POLÍTICAS DE SAÚDE PARA OS SURDOS E O PRINCÍPIO DE UNIVERSALIDADE Autores: Débora

Leia mais

O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down

O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down O USO DE SOFTWARES EDUCATIVOS: E as suas contribuições no processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com Síndrome de Down Ana Paula de Oliveira Schmädecke 1 Andreia dos Santos Dias 2 Resumo: Este trabalho

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1

ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1 ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1 FILIETAZ, Marta R. Proença, martafilietaz@hotmail.com Face à emergência da obrigatoriedade legal da presença do intérprete

Leia mais

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP Material das Palestras II Encontro MPSP e MEC Educação Inclusiva MARCOS LEGAIS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 208. O dever do Estado com a educação

Leia mais

EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES

EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES Rodrigo Barretto Vila 1 Aline Cezário Coutinho 2 Cristiane Tenuta Cabral

Leia mais

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BARREIRA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BARREIRA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BARREIRA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA Natássia Contrera Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP e-mail: natassiac@hotmail.com Giseli Bueno Berti Universidade

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

:: Legislação. Unidade: Câmara de Educação Básica. Número: 79/2009 Ano: 2009. Ementa:

:: Legislação. Unidade: Câmara de Educação Básica. Número: 79/2009 Ano: 2009. Ementa: :: Legislação Unidade: Câmara de Básica Número: 79/2009 Ano: 2009 Ementa: Estabelece normas para a Especial, na Perspectiva da Inclusiva para todas as etapas e Modalidades da Básica no Sistema Estadual

Leia mais

A Educação Brasileira dos Surdos: Um Novo Mundo a Ser Desvendado

A Educação Brasileira dos Surdos: Um Novo Mundo a Ser Desvendado A Educação Brasileira dos Surdos: Um Novo Mundo a Ser Desvendado Por ISRAEL GONÇALVES CARDOSO A área de conhecimento educacional responsável pela reflexão no que diz respeito à realidade da educação dos

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR

ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR ALFABETIZAÇÃO DE ESTUDANTES SURDOS: UMA ANÁLISE DE ATIVIDADES DO ENSINO REGULAR INTRODUÇÃO Raquel de Oliveira Nascimento Susana Gakyia Caliatto Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS). E-mail: raquel.libras@hotmail.com

Leia mais

Atendimento Educacional Especializado

Atendimento Educacional Especializado Atendimento Educacional Especializado Do preferencial ao necessário Meire Cavalcante Insira aqui o seu nome Deficiência... EXCLUSÃO NÃO HUMANIDADE SEGREGAÇÃO INTEGRAÇÃO INCLUSÃO Concepções... Segregação

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA Paloma Cristina Gadens de Almeida UNICENTRO, CAPES palomagadens@gmail.com

Leia mais

PATRÍCIA NEVES RAPOSO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA panera@brturbo.com.br

PATRÍCIA NEVES RAPOSO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA panera@brturbo.com.br PATRÍCIA NEVES RAPOSO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA panera@brturbo.com.br De quem são esses olhos? De quem são esses olhos? De quem são esses olhos? De quem são esses olhos? De quem são esses olhos?

Leia mais

Disciplina Estrutura e Funcionamento da. Licenciatura em Química Professor: Weslei Cândido

Disciplina Estrutura e Funcionamento da. Licenciatura em Química Professor: Weslei Cândido Disciplina Estrutura e Funcionamento da Educação básicab Licenciatura em Química Professor: Weslei Cândido Ementa da Disciplina Os caminhos da educação brasileira. A estrutura e organização do ensino no

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial

Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial Prof.: Sírio Chies Aluna: Talita Tichz TEMA: Educação Inclusiva. PROBLEMA: Quais são as situações, dificuldades e limitações enfrentadas pelos

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei n o 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira

Leia mais

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007.

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007. Arte em Educação Considerando que a ação educacional é uma prática social mediadora da prática social mais ampla, nossa missão é: Formar o profissional de arte educação contemplando suas três dimensões:

Leia mais

LEGISLAÇÃO PERTINENTE À EDUCAÇÃO DOS SURDOS

LEGISLAÇÃO PERTINENTE À EDUCAÇÃO DOS SURDOS EDUCAÇÃO E SURDEZ Daniele Campos Laino Cardoso 1 Sebastiana Rosa da Silva 2 Solange Conceição da Cruz Machado 3 A Língua Brasileira de Sinais (Libras) - embora reconhecida oficialmente em todo o território

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

A língua brasileira de sinais. A língua brasileira de sinais - LIBRAS

A língua brasileira de sinais. A língua brasileira de sinais - LIBRAS A língua brasileira de sinais Os sinais, essa dança das palavras no espaço, são minha sensibilidade, minha poesia, meu eu íntimo, meu verdadeiro estilo.(emmanuelle Laborit) 1 A língua brasileira de sinais

Leia mais

A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1

A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1 A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1 Resumo: O presente relato é fruto de uma experiência do componente curricular

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

Decreto Lei de LIBRAS

Decreto Lei de LIBRAS Decreto Lei de LIBRAS Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

PROFESSOR DE MATEMÁTICA E EDUCADOR ESPECIAL: UM PASSO PARA INCLUSÃO

PROFESSOR DE MATEMÁTICA E EDUCADOR ESPECIAL: UM PASSO PARA INCLUSÃO ISSN 2316-7785 PROFESSOR DE MATEMÁTICA E EDUCADOR ESPECIAL: UM PASSO PARA INCLUSÃO RESUMO Karen Rodrigues Copello Universidade Federal de Santa Maria karen_keruso@hotmail.com Debora Silvana Soares Universidade

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. 3 Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministro de Estado da Educação Paulo Renato Souza Secretário Executivo Luciano Oliva Patrício Secretária de Educação Especial Marilene Ribeiro dos Santos

Leia mais

ESCOLA: Créditos. Um lugar de e para Todos. PROJETO: Com Passos

ESCOLA: Créditos. Um lugar de e para Todos. PROJETO: Com Passos ESCOLA: Um lugar de e para Todos. Créditos. IESGO Instituto de Ensino Superior de Goiás. Bacharel em Psicologia. Psicologia das Pessoas com Necessidades Especiais. Karley Macedo de Araújo. Secretaria de

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

A EDUCAÇÃO DOS SURDOS: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-CRÍTICA RESUMO

A EDUCAÇÃO DOS SURDOS: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-CRÍTICA RESUMO A EDUCAÇÃO DOS SURDOS: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-CRÍTICA Mayara Cordeiro da Silva ( UFAL) Mayaracordeiro4@gmail.com Rebecca Thamyres de Missena Costa( UFAL) rebecca.ufal@gmail.com RESUMO Muito vem sendo discutido

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores OFICINA DE MATERIAIS DIDÁTICOS ADAPTADOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: UM ESPAÇO DE FORMAÇÃO INICIAL

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

UTILIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.

UTILIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS. MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UTILIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Elaine Cristina Dias Calaça

Leia mais

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Manual do Estágio Supervisionado Curso de Graduação - Licenciatura em História MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme legislação em

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito

Leia mais

Metodologia Resultado e Discussão

Metodologia Resultado e Discussão A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- EJA Flávia Veras Marques Carvalho 1 Mayara Oliveira da Costa² Tuany Kelly Correia de Assis² Secretaria de Educação

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

Fundamentos e Práticas em Libras II

Fundamentos e Práticas em Libras II Fundamentos e Práticas em Libras II Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

A DESCRIÇÃO DO NOVO PERFIL PROFISSIONAL EXIGIDO EM PROCESSOS SELETIVOS DO RJ A ATUAÇÃO DO PROFESSOR- INTÉRPRETE NA EDUCAÇÃO DE SURDOS.

A DESCRIÇÃO DO NOVO PERFIL PROFISSIONAL EXIGIDO EM PROCESSOS SELETIVOS DO RJ A ATUAÇÃO DO PROFESSOR- INTÉRPRETE NA EDUCAÇÃO DE SURDOS. A DESCRIÇÃO DO NOVO PERFIL PROFISSIONAL EXIGIDO EM PROCESSOS SELETIVOS DO RJ A ATUAÇÃO DO PROFESSOR- INTÉRPRETE NA EDUCAÇÃO DE SURDOS. RENATA DOS SANTOS COSTA BORGES (INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: DIREITO À DIVERSIDADE

EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: DIREITO À DIVERSIDADE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: DIREITO À DIVERSIDADE Ana Carolina Marques de GOES 1 RESUMO: A educação inclusiva, especificamente relativa às pessoas com deficiência, é um assunto muito

Leia mais

UNCME RS FALANDO DE PME 2015

UNCME RS FALANDO DE PME 2015 UNCME RS FALANDO DE PME 2015 DIRETORIA UNCME-RS VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO, REMUNERAÇÃO, CARREIRA E CONDIÇÕES DE TRABALHO CONTATOS: Site: www.uncmers E-MAIL: uncmers@gmail.com.br

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira de Souza 2

Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira de Souza 2 RECURSOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE FÍSICA PARA DEFICIENTES AUDITIVOS COM CONTEÚDOS DO CURRÍCULO MÍNIMO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO DO 2 O ANO DO ENSINO MÉDIO Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira

Leia mais

EEFM Raimundo Marques de Almeida

EEFM Raimundo Marques de Almeida DESCRIPCIÓN DE LA INSTITUCIÓN UBICACIÓN GEOGRÁFICA Região: Nordeste Município: Quixadá CE Título da experiência: Libras, uma ponte para a comunicação com o mundo do silêncio Autoras: Jacinta Maria da Silva

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012 FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE NIVELAMENTO (PIN) DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERABA UBERABA 2012 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Instituto Educacional Santa Catarina. Faculdade Jangada. Atenas Cursos

Instituto Educacional Santa Catarina. Faculdade Jangada. Atenas Cursos Instituto Educacional Santa Catarina Faculdade Jangada Atenas Cursos Curso de Capacitação em AEE Aluna: Ivete D. Poleto De Cezare Vanini, 01 de Maio de 2015. 1 - Tema: Deficiência Intelectual 2 - Problema:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei n o 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira

Leia mais

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM Maiêutica - Cursos de Gestão Claudete Teixeira Fernandes 1 Sirlésia Vigarani Scalco 2 Rodrigo Borsatto Sommer da Silva 3 RESUMO A partir da consideração de que existem

Leia mais

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 Patrícia Ferreira de Andrade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFRRJ

Leia mais

docência em libras E/OU tradução e interpretação de libras

docência em libras E/OU tradução e interpretação de libras PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU docência em libras E/OU tradução e interpretação de libras turma em: fortaleza/ce -> Aulas presenciais aos finais de semana; -> Professores altamente qualificados; -> Curso com

Leia mais

Ambientes Não Formais de Aprendizagem

Ambientes Não Formais de Aprendizagem Ambientes Não Formais de Aprendizagem Os Ambientes formais de aprendizagem desenvolvem-se em espaços próprios (escolas) com conteúdos e avaliação previamente determinados; Os Ambientes não formais de aprendizagem

Leia mais

REFORÇO AO ENSINO DE FÍSICA PARA CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA

REFORÇO AO ENSINO DE FÍSICA PARA CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA 1 REFORÇO AO ENSINO DE FÍSICA PARA CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA Cibeli Marzari Bertagnolli Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Resumo

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais