Edevar Perin José Antônio Nunes Vieira Luis Francisco Lovato Manoel Luiz da Silva Machado Ornella Bertuol

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1 Referências Modulares para a Produção de Feijão na Região Sudoeste do Paraná Edevar Perin José Antônio Nunes Vieira Luis Francisco Lovato Manoel Luiz da Silva Machado Ornella Bertuol

2 Giovana/2001 REFERÊNCIAS MODULARES Feijão REFERÊNCIAS MODULARES Nova Prata Cruzeiro do Iguaçu do Iguaçu Capanema Boa Esperança S.Jorge Realeza do Iguaçu do Sulina Saudade Sta Planalto Salto Dois Oeste do Iguaçu Isabel do Vizinhos do S.João Pérola Bela Vista Lontra Oeste Enéas Chopinzinho do Oestedo Caroba Nova Marques Verê Ampére Pranchita Esperança Itapejara Coronel Pinhal de Mangueirinha do Sudoeste do Oeste Vivida S.Bento Francisco Sto Antônio Manfrinópolis Bom Sucesso Beltrão do Sul do Sudoeste Salgado Pato Bom Jesus Filho Honório Serpa do Sul Branco Marmeleiro Barracão Flor da Vitorino Serra do Sul Renascença Mariópolis Clevelândia Coronel Domingos Soares Palmas Região sudoeste do Paraná Sistemas de produção: 1. PSM2 Leite intensivo/grãos 2. PSM2 Grãos/leite extensivo 3. PSM1 Leite/grãos/frutas de caroço 4. PSM2 Grãos diversificados/leite Clima: Cfa e Cfb APRESENTAÇÃO O cultivo de grãos no verão (soja safra/safrinha, milho safra/safrinha e feijão safra/safrinha) ocupa, nas propriedades acompanhadas pelo Projeto Redes de Referência na região Sudoeste do Paraná, em torno de 70% da S.A.U. Já as culturas de grãos de inverno, representadas principalmente pelo trigo, embora com menor relevância devido à destinação das áreas para a pastagem anual de inverno com aveia e azevém, ainda possuem certa significância para aqueles agricultores que exploram o leite de forma menos intensiva. Nos sistemas de referência 2 e 4 os grãos participam com 65% e 71%, respectivamente, na receita bruta da UEA. Para os sistemas 1 e 3, mesmo havendo maior participação da atividade leite (e fruticultura no SR3), a atividade grãos corresponde a aproximadamente 30% dos rendimentos brutos das UEA s. Dada a elevada importância desta atividade nos sistemas de produção familiares da região, elaborou-se este documento com o objetivo que chamar a atenção dos vários profissionais atuantes no campo para alguns aspectos da condução das lavouras de feijão em propriedades familiares no sudoeste do Estado, capazes de aumentar a rentabilidade da atividade pela melhor alocação dos recursos naturais, sociais, econômicos e tecnológicos disponíveis.

3 A cultura do feijão no Sudoeste do Paraná Em nível mundial o feijão é uma cultura pouco expressiva, representando em torno de 1% do volume de grãos que circula no mundo. O feijão é cultivado e consumido basicamente em países em desenvolvimento. Nas Américas tem sua importância aumentada, pois é produzido e consumido na América do Norte, América Central e América do Sul. No Brasil, ao compor a dieta básica da população, tanto do ponto de vista social quanto econômico, a cultura é extremamente importante. Segundo Lollato et al. (2001), o consumo anual por habitante, que na década de 70 girava em torno de 27 kg, caiu para 15 kg /habitante nos anos 80 e na década de 90 mostrava lenta recuperação, chegando a 17,3 kg/hab/ano. Nos últimos 10 anos, a área cultivada tem permanecido acima de 5 milhões de hectares, produzindo em média 2,6 milhões de toneladas, das quais 80-85% são de feijão de cor. No feijão de cor, o Brasil é auto-suficiente. No feijão preto, a produção nacional é insuficiente para suprir o consumo, estando centralizada nos estados do Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, sendo por isto costumeiramente importado, principalmente da Argentina. Além do Paraná, que é o principal Estado produtor, os outros produtores importantes são a Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. Tomando-se como base o ano 2000/2001, o gráfico 1 destaca a contribuição das diferentes regiões paranaenses na produção do Estado. Nele se pode aquilatar a importância da região sul na produção paranaense. (Quanto de produção total) Distribuição regional da produção de feijão no Paraná 9,4 24,3 7,6 2,1 1,9 54,7 sul norte sudoeste oeste centro oeste noroeste Gráfico 1. Participação das regiões paranaenses na produção estadual do feijão das águas. Dados de 2000/01. Comparando o ano 2000/01 com 1999/2000, conforme mostra a tabela 1, observa-se que no oeste, a cultura vem de uma recuperação de área, ocorrida principalmente na microrregião de Cascavel. Ainda com base nesta mesma tabela, observa-se que, a despeito do significativo aumento de área ocorrido, a melhor

4 participação da região resulta basicamente do aumento da produtividade, que saltou de 642kg/ha para 1494 kg /ha. Tabela 1 - Área, produtividade e participação da região oeste na produção de feijão do Paraná. Ano agrícola 99/00 00/01 Participação na área ocupada pela cultura no Estado (%) 4,7 5,3 Participação na produção total do Estado (%) 3,4 7,6 Produtividade (kg/ha) Ainda analisando os dados, a tabela 2 referente ao sudoeste, mostra que comparando os anos, em 2000/2001 houve na região uma redução substancial da área cultivada com o feijão tanto na microrregião de Francisco Beltrão quanto na microrregião de Pato Branco. Tabela 2 Área, produtividade e participação da região sudoeste na produção de feijão do Paraná. Ano agrícola 99/00 00/01 Participação na área ocupada pela cultura no Estado (%) 12,7 8,4 Participação na produção total do Estado (%) 11,7 9,4 Produtividade (kg/ha) Da mesma forma que no oeste, houve também um aumento significativo na produtividade, que saltou de 803 kg/ha para 1164 kg /ha. No sudoeste, no entanto, a melhoria da produtividade não foi suficiente para compensar a redução na área cultivada e a participação da região na produção do Estado diminuiu. No País como um todo, o feijão pode ser cultivado em três safras, conforme tabela abaixo: Tabela 3 Safras de feijão no Brasil. 1ª SAFRA NOV Sul PR/SC/RS DEZ Sudeste SP/MG JAN Nordeste BA/Irecê 2ª SAFRA MAR Nordeste: BA/PE/PB/AL ABR Norte: RO MAI Sudeste: MG/SP JUN Sul: PR/SC JUL Centro Oeste: GO 3ª SAFRA SET Sudeste: MG/SP OUT Nordeste: BA NOV Centro Oeste: GO Fonte: Lollato et alli, 2001.

5 Historicamente, o Paraná participa da safra das águas (1ª safra) e da safra das secas (2ª safra). De 1985 para cá, também tem sido considerado o plantio da 3ª safra no Paraná, realizado principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Estado (Vale de Rio Paranapanema) em sucessão às culturas do algodão, soja e milho. As duas primeiras safras somadas representam, aproximadamente, 90 % da produção nacional, influindo diretamente nos preços. Influenciada pela oferta interna, pela queda do poder aquisitivo da população e pela elasticidade-renda das camadas da população com renda mensal superior a três salários mínimos, nos últimos anos, a demanda nacional tem oscilado entre 2,8 e 3,3 milhões de toneladas. INDICADORES TÉCNICOS CULTIVARES Com base no hábito de crescimento (determinado ou indeterminado) e no porte das plantas (ereto, prostrado ou volúvel), as cultivares de feijão foram classificadas em quatro tipos principais 1. Pensando-se na interação entre genética dos materiais e o ambiente, foram propostos três ideotipos 2. Além dos ideotipos, há necessidade também de considerar as cores dos grãos de feijão, tradicionalmente divididos em feijões pretos e feijões de cor. 1 Tipo I - Plantas com hábito de crescimento determinado, altura reduzida, porte ereto, com ciclo de vida curto(precoces); Tipo II - Plantas com hábito de crescimento indeterminado, porte ereto, podendo, porém acamar em determinados ambientes, quando há excesso de nitrogênio no solo e ou baixas populações de plantas no campo; Tipo III- Plantas com hábito de crescimento indeterminado, porte prostrado, bastante ramificadas, podendo tornar-se volúveis, quando tutoradas em ambientes protegidos ou casas de vegetação; Tipo IV- Plantas de hábito de crescimento indeterminado, volúveis (trepadoras), com grande número de nós no talo principal e elevado potencial produtivo, as quais são comumente cultivadas para o consumo das vagens in natura. 2 A. Ambientes com limitado suprimento de água e curto período disponível ao cultivo: Plantas tipo II, precoces, tolerantes a altas temperaturas, com sistema radicular profundo e habilidade em apresentar bons rendimentos em altas populações(250 mil plantas por hectare). Estes genótipos podem ser utilizados como componentes na rotação de culturas anuais nos sistemas de produção, quando o fator tempo é limitante, ou então nas chamadas safrinhas ; B.Ambientes com adequado suprimento natural de água ou cultivo irrigado: Plantas tipo II, com alto potencial de rendimento, elevado indice de área foliar, floração tardia, ciclo relativamente longo, com ramificações em ângulo agudo com o talo principal, pouco propensas ao acamamento e tolerantes a altas temperaturas; C.Ambientes com probabilidade de ocorrência de stresses bióticos e abióticos e com baixa adoção tecnológica: Plantas tipo III, adaptadas à rusticidade, com resistência horizontal às principais doenças, eficientes na utilização de nutrientes e que apresentam potencial para produções satisfatórias e estáveis, com baixo estande e pouca utilização de insumos.

6 Além da resistência às pragas e doenças principalmente, os trabalhos de melhoramento do feijoeiro no País, objetivam a criação de cultivares adequados à colheita mecânica e que sejam, portanto plantas de hábito de crescimento tipo II, porte alto, ereto, alta inserção de vagens e resistentes ao acamamento. No grupo dos feijões pretos, se enquadram neste perfil o IAPAR 8 - Rio Negro, IAPAR 20, IAPAR 44, FT- Tarumã, FT 120, IAC- Una, IAC- Maravilha, FT- Nobre. No grupo dos feijões-de cor, Rio vermelho, FT Paulistinha, Safira, IAPAR 31, Rudá, IAPAR 81. POPULAÇÃO Os quatro tipos apresentam a chamada plasticidade, que é a habilidade do feijão em ocupar os espaços laterais. Dependendo das condições da lavoura, a plasticidade compensa a população inicial. A característica é mais intensa nas cultivares do tipo III, seguidas do tipo II e finalmente do tipo I. Com base em vários trabalhos, principalmente aqueles conduzidos pelo IAPAR entre 1990/92, Lollato (2000), faz duas constatações/recomendações: 1 - A lavoura de feijão, não deve ser instalada com menos de 10 e mais de 15 plantas por metro linear para a obtenção da maior produtividade, sendo melhor utilizar 10 plantas por metro linear em solos férteis; 2 - O espaçamento ótimo é aquele em que o fechamento das entrelinhas ocorre no final da fase de botão floral (este fato depende da condição de fertilidade do solo, dose de N, disponibilidade hídrica, clima, cultivar, etc...) Neste caso, a população ficaria entre e plantas/ha, arranjadas em linhas distantes entre 30 e 60 cm uma da outra, com o espaçamento entre plantas ou na linha de 6,0-10 cm. Os desequilíbrios nutricionais, especialmente a falta de N e o déficit hídrico, diminuem a plasticidade do feijoeiro. EPOCA DE SEMEADURA Segundo o IAPAR, a época indicada para a semeadura do feijão é o período em que a probabilidade de se obter boas produtividades é maior. Os riscos de insucesso com a cultura por adversidades climáticas aumentam na medida em que a data de semeadura se afasta do período recomendado. Nas regiões sudoeste e oeste, as duas épocas de plantio são a das águas e a da seca. A figura 1 indica os períodos mais favoráveis par o plantio das águas na região. A figura 2 indica os períodos mais favoráveis ao plantio na época seca.

7 Figura 1 - Zoneamento da Cultura do Feijão das Águas para as regiões oeste e sudoeste do Paraná. VI Épocas preferenciais de semeadura:.toledo.cascavel VII.Francisco Beltrão. Pato Branco XVI Fonte: Adaptado de Iapar, 2003.

8 Figura 2 Zoneamento Agrícola para a cultura do feijão das secas nas regiões oeste e sudoeste do Paraná. Épocas preferenciais de semeadura:.toledo.cascavel Fonte: Adaptado de Iapar, Francisco Beltrão. Pato Branco VII CONSERVAÇÃO E MANEJO DO SOLO Para as lavouras da região que são conduzidas em plantio direto, especialmente para aqueles agricultores que colocam animais em pastejo sobre as plantas de cobertura no período frio, não atendem as necessidades de palha do plantio direto, especialmente no plantio do feijão das águas. Por isto, se recomendaria deixar no mínimo Kg de matéria seca de palha /ha, bem como a reconstrução dos terraços de base média e o plantio em nível, com o intuito de reduzir as perdas de água por escorrimento. COLHEITA DO FEIJÃO Informações do Iapar dão conta que a colheita do feijão consome em média 8 homens-dia/hectare. Dos dois agricultores acompanhados pelo Projeto Redes de Referência, um fez a colheita manual e o outro, mecânica. O agricultor que fez a colheita manual, trilhou a semente numa máquina estacionária, com a trilhadeira sendo alimentada manualmente, deixando a palha amontoada no campo, tendo gastado 15,10% do custo variável no pagamento da mão-de-obra empregada na atividade. Sendo uma atividade penosa e demandadora de muita mão-de-obra, tanto no sudoeste quanto no oeste, há uma tendência de adoção da colheita mecânica, em que a automotriz colhe os grãos, deslocando-se pela lavoura. Atualmente, o

9 problema deste tipo de colheita são os elevados níveis de perdas, resultado de inadequações na lavoura e na automotriz. A análise custo benefício da atividade no sul do Brasil, aponta como aceitável uma perda média de 6 % (aproximadamente 2 sacos /ha), que em alguns anos, mostra-se antieconômica. Para que se faça uma comparação, segundo Lollato (2000), o arranquio manual, seguido da trilha com recolhedoras/batedoras, quando bem executados, apresentam perdas totais menores do que 50 kg/ha. Segundo o IAPAR, a adoção de cultivares de porte ereto e a adaptação da barra de corte flexível na automotriz, pode reduzir as perdas de grãos na colheita do intervalo de 7-25%, para valores de 2-3 %. Para que lavouras de feijão possam ser colhidas mecanicamente sem perdas significativas, algumas condições (topografia, lavoura e máquina) devem ser preenchidas: 1 - A declividade do terreno não deve ser superior a 12 %, pois dificultaria o corte e colheita das plantas que estiverem do lado mais baixo da plataforma de corte. No sudoeste, pela concentração de áreas acidentadas, a mecanização da colheita poderá não atender a expectativa; 2 - Optar preferentemente pelo plantio direto, que facilita o cultivo e a colheita; 3 - Fazer uma adubação equilibrada, antecipando a adubação nitrogenada (15 dias após a emergência); 4 - Adequar a população de plantas. Experiências conduzidas pelo IAPAR mostraram que em plantio com 12 a 14 plantas por metro, em espaçamentos de 45 a 55 cm, para variedades de porte alto, as perdas na colheita com automotriz se situam abaixo de 3 %; 5 - Escolha da variedade é a principal prática para uma colheita direta com poucas perdas. Com cultivares com hábito de crescimento tipo II (Iapar 8 Rio Negro, IAPAR Rio Vermelho, Safira, Rudá...), tem sido possível a colheita direta, com perdas inferiores a 5 %; 6 - O ponto ideal de colheita de feijão com automotrizes seria aquele em que as plantas apresentam desfolha superior a 90 % ( 95% é o ideal) e as sementes teor de umidade de %. Para informações mais completas e detalhadas, consultar o informe de pesquisa nº 135 do Iapar.

10 Indicadores Econômicos Sistema Típico Área feijão (ha) Produtividade (sc/ha) Receita bruta (R$/sc) Custo variável (R$/sc) Margem bruta (R$/sc) Rentabilidade (%) 1 3, ,00 5,84 15, , ,00 16,56 30,82 43,9 Fonte: Redes de referências, Dados da safra 2000/01. Diistriibuiição do Custo Variiávell por Componentes 3 6, , ,5 adubação sementes mecanização herbicidas MO temporária fungicidas inseticidas/acaricidas combustíveis outros custos Figura 3 Distribuição do custo variável da cultura do feijão por componentes em propriedades acompanhadas pelo Projeto Redes de Referência nas regiões sudoeste e oeste do Paraná.

11 A. MECANIZAÇÃO Representa cerca de 9 % do custo variável total Custo da mecanização = de 0,5 a 4,2 sc/ha. Ambos agricultores analisados participam de grupos que são proprietários de máquinas, destinadas ao plantio e pulverização das lavouras. A principal causa da variação está na colheita, para a qual um agricultor alugou uma automotriz de terceiros, enquanto o outro fez o arranquio manual. B. ADUBAÇÃO Representa cerca de 20 % do custo variável total Custo médio dos fertilizantes varia de 4,1 4,3 sc/ha Na adubação de base, tendo utilizado a mesma fórmula( ), o que variou foi a quantidade de adubo aplicada por hectare. Os dois agricultores também fizeram a adubação de cobertura com nitrogênio. C. HERBICIDAS Representa cerca de 8 % dos custos variáveis. O custo médio dos herbicidas variou entre 1,4-1,9 sc/ha. Os herbicidas utilizados destinaram-se ao controle de invasoras de folhas largas em pós-emergência. D. SEMENTES Em média, representa 12,5 % dos custos variáveis. O custo médio das sementes variou de 2,5-2,7 sc /ha. Reconhecendo a importância que tem a semente na transmissão de doenças, nos dois casos houve a aquisição de semente pelos agricultores. A tabela 4 mostra as principais cultivares de feijão e seu respectivo grau de resistência às principais doenças. E. FUNGICIDAS Representa 7 % dos custos variáveis O custo médio dos fungicidas variou de 1,2 1,9 sc /ha Da mesma forma que nas sementes, os dois agricultores fizeram tratamento de sementes com fungicidas.

12 Tabela 4 Cultivares de feijão cultivadas nas regiões oeste e sudoeste do Paraná, nível de resistência às principais doenças e produtividade potencial. DOENÇAS CULTIVARES ANTRACNOSE VIRUS MOSAICO COMUM OÍDIO CRESTAMENTO BACTERIANO COMUM FERRUGEM MANCHA ANGULAR MOSAICO DOURADO FUSARIOSE NÍVEL DE RESISTÊNCIA B M A B M A B M A B M A B M A B M A B M A B M A PRODUTIVIDADE POTENCIAL (kg/ha) IAPAR 8 Rio Negro X X X X X X X IAPAR 14 X X X X X X IAPAR 20 X X X X X X IAPAR 31 Orgânico X X X X X IAPAR 44 X X X X X X X IAPAR 57 X X X X X X X IAPAR 65 X X X X X X X IAPAR 72 X X X X X X X IAPAR 80 X X X X X X X IAPAR 81 X X X X X X X IAPAR 88 Uirapuru X X X X X X X RUDÁ X X X X X FT NOBRE X X X X X X X X FT BIONOBRE X X X X X X X X FT BONITO X X X X X X X X FTS MAGNÍFICO X X X X X X X X FTS SOBERANO X X X X X X X X 3.200

13 F. INSETICIDAS Representam aproximadamente 6,5 % do custo variável O custo médio dos inseticidas variou de 0,7 2,4 sc/ha. Durante o ciclo da cultura, num dos agricultores foi feita uma pulverização com inseticida e duas no outro. Nos dois casos, as pulverizações visavam o controle de insetos, como a cigarrinha verde e a mosca branca. G. MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA A mão-de-obra temporária representou 7,5 % do custo variável O custo médio da mão-de-obra temporária variou de 0 a 2,6 sc/ha. Até a colheita, ambos agricultores trabalharam com máquinas próprias e mãode-obra familiar. A diferença entre ambos está na colheita, pois enquanto um dos agricultores fez o arranquio manual e a trilha com equipamento estacionário, o outro agricultor alugou uma automotriz para colher o feijão. Desta forma, somente um agricultor contratou mão-de-obra para o serviço da colheita. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ. O feijão no Paraná. Londrina: IAPAR. Circular 63, p. INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ. Feijão: tecnologia de produção. Londrina: IAPAR. Informe de Pesquisa 135, p. CARAMORI, P.H.; GONÇALVES, S.L.; FARIA, R.T.F. Zoneamento Agrícola do Estado do Paraná. Londrina: IAPAR, p. LOLLATO, M. A.; SEPULCRI, O.; DEMARCHI, M. Cadeia produtiva do feijão: diagnóstico e demandas atuais. Londrina: IAPAR, p.

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