Mecanização Máquinas de levante e inovações atuais. MIAC na Mecanização do Café. Eric Miranda Abreu Engenheiro Agrônomo Desde 1999, pela UFLA
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1 Mecanização Máquinas de levante e inovações atuais MIAC na Mecanização do Café Eric Miranda Abreu Engenheiro Agrônomo Desde 1999, pela UFLA PROCAFÉ. VARGINHA MG
2 MIAC na mecanização do café Recolhedoras Lavouras adensadas Master Café Arruador soprador Nivelador NR-18
3 Recolhedoras e batedoras. MIAC Master Café II MIAC Master Grãos
4 Condições necessárias para o bom desenvolvimento da Máquina de levante. 1. Em qual tipo de terreno as máquinas não se enquadram? A MIAC possui máquinas para diferentes terrenos, tanto no plano quanto na ladeira. Cada máquina possui suas características específicas e peculiares para cada situação. Ladeira Plano
5 2. Qual a preparação necessária para o bom desenvolvimento das máquinas? (ex: 1 Passada de trincha + 1 passada de herbicida + 1 passada de soprador + uma passada de peneirão + 3 homens dia para ralear e ajeitar a faixa + etc.) Não existe regra! Cada lavoura constitui uma condição diferente da outra.
6 3. E o excesso de folhas no chão? Hoje não é mais um problema relevante. Preparo bem feito. 4. Folhas e ramos no local do levante? Nesse caso, falando sobre lavouras planas também não é relevante.
7 5. Condições das plantas daninhas no levante? Cada caso é um caso! Quanto menos mato melhor.. 6. Quantas pessoas envolvidas no processo de levante? Somente os operadores!
8 Trator necessário Qual a potência requerida. Comandos hidráulicos necessários. Tratores que melhor se adaptam à máquina.
9 Custo do Equipamento Quanto custa a máquina e/ou opções disponíveis? R$ ,00 R$ ,00
10 Assistência Técnica Como está distribuída a assistência técnica da máquina pelo Brasil. Manuseio e Manutenção Descrever a complexidade da máquina. Dar uma idéia aos técnicos e produtores presentes as facilidades e dificuldades de manuseio e manutenção da máquina.
11 Rendimento de levante Descrever o rendimento operacional da máquina... Metros/hora... Tabela 1: Rendimento convertido em HM / há em diferentes espaçamentos mecanizados Rendimento 4,0 m Manobra 3,8 m Manobra 3,7 m Manobra Operacional m l. 10% m l. 10% m l. 10% m / h 1,00 1,10 1,05 1,15 1,08 1, m / h 1,25 1,37 1,31 1,44 1,35 1, m / h 1,66 1,82 1,75 1,92 1,80 1, m / h 2,50 2,75 2,63 2,89 2,70 2, m / h 5,00 5,50 5,26 5,78 5,40 5,94
12 Qualidade do Café Como fica o produto final após o levante.
13 MIAC Master II levantando café após esqueletamento
14 Qualidade do Serviço Quantidade de café que fica após operação... Quanto melhor o preparo do solo melhor a qualidade do serviço de levante.
15 Tabela 1. Itens componentes do custo de colheita e poda simultânea em lavoura de Icatu 3282 amarelo, por hectare, obtidos na colheita da safra 2012/2013, na Fazenda Lajinha, Três Pontas, Minas Gerais Tabela 2. Itens componentes do custo de colheita tradicional e poda posterior em lavoura de Icatu 3282 amarelo, por hectare, obtidos na colheita da safra 2012/2013, na Fazenda Lajinha, Três Pontas, Minas Gerais Item Qtde. Unidade R$/Un Valor R$/há 1- Manual 1.1- Distribuição de panos 2 DH 60,00 120, Poda esqueletamento 4 DH 120,00 480, Repasse 2 DH 120,00 240, Recolhimento panos e galhos 10 DH 80,00 800, Enleiramento de galhos 2 DH 80,00 160, Ajudante máquina 2 DH 80,00 160,00 Subtotal 1 22 DH 89, ,00 2- Mecânico 2.1- Máquina MIAKI Máster 2 6 HM 120,00 720,00 Subtotal 2 6 HM 120,00 720,00 Total ,00 Observa-se, na tabela acima que, o custo da colheita com poda simultânea, adequado ao sistema Safra Zero foi de R$2.680,00/ha. Sendo assim, para a lavoura em estudo com produtividade estimada de 80 sc/ha, o custo por saca de café colhida foi de, aproximadamente R$ 33,50 e da medida de 60 litros num total de 600 medidas = R$4,46. Item Qtde. Unidade R$/Un Valor R$/há 1- Manual 1.1- Colheita (derriça e abanação) 75 DH 74, , Poda esqueletamento 4 DH 100,0 400,00 Total 79 DH 79, ,00 Medidas 80 scs/há = 600 medidas/há R$/medida = 9,33 (R$6,00 valor direto pago ao safrista, R$2,28 encargos 38%, R$0,75 frete safrista, R$0,20 turmeiro, R$0,10 material de panha e EPI s,), média de 8 medidas por safrista por dia, DH=R$74,64. Observa-se, na tabela acima que, o custo da colheita tradicional com poda posterior, adequado também ao sistema Safra Zero foi de R$5.998,00/ha. Sendo assim, para a lavoura em estudo com produtividade estimada de 80 sc/ha, o custo por saca de café colhida foi de, aproximadamente R$ 69,97 fora a poda e com a poda R$74,97, perfazendo o valor da medida de 60 litros num total de 600 medidas = R$9,33 e R$9,99 respectivamente. Ressaltando que a poda significa 7,0 % do valor pago para a colheita do café nesse sistema.
16 Resultados Finais: Tabela 1. Comparativo do custo entre os sistemas de colheita com poda simultânea versus o sistema tradicional com poda posterior a colheita da safra 2012/2013, em Fazendas no Sul de Minas Gerais. Comparativos R$ Total/há Scs/há R$/sc % de Redução Sistema I-1.1 colheita com poda simultânea 2.680, ,50 123,8 Sistema I-2.1 colheita tradicional com poda posterior 5.998, ,97 Sistema I-1.2 colheita com poda simultânea 2.680, ,60 64,7 Sistema I-2.2 colheita tradicional com poda posterior 4.416, ,32 Sistema I-1.3 colheita com poda simultânea 2.680, ,90 55,32 Sistema I-2.3 colheita tradicional com poda posterior 4.162, ,59 Sistema I-1.4 colheita com poda simultânea 2.680, ,66 71,6 Sistema I-2.4 colheita tradicional com poda posterior 4.598, ,64 Sistema I-1.5 colheita com poda simultânea 2.680, ,80 176,0 Sistema I-2.5 colheita tradicional com poda posterior 7.397, ,97 Sistema II-1.1 colheita com poda simultânea 5.560, ,60 33,0 Sistema II-2.1 colheita tradicional com poda posterior 7.397, ,97 Sistema II-1.5 colheita com poda simultânea 5.560, ,42 8,32 Sistema II-2.5 colheita tradicional com poda posterior 6.022, ,03 Custos de colheita / saca = R$ 64,59 à R$ 73,97 no sistema tradicional = R$ 26,80 a R$ 60,90 no novo sistema de colheita com poda simultânea
17 Tabela 2. Comparativo de quantidade de mâo de obra necessária para os sistemas de colheita com poda simultânea versus o sistema tradicional com poda posterior a colheita da safra 2012/2013, em Fazendas no Sul de Minas Gerais. Comparativos DH % de Redução Sistema 1.1 colheita com poda simultânea Sistema 2.1 colheita tradicional com poda posterior 79 Sistema 1.2 colheita com poda simultânea Sistema 2.2 colheita tradicional com poda posterior 66,5 Sistema 1.3 colheita com poda simultânea Sistema 2.3 colheita tradicional com poda posterior 64 Sistema 1.4 colheita com poda simultânea Sistema 2.4 colheita tradicional com poda posterior 60,25 Sistema 1.5 colheita com poda simultânea Sistema 2.5 colheita tradicional com poda posterior Contudo, deve-se atentar ao fato de que os valores obtidos neste trabalho não necessariamente se aplicam a todas as regiões cafeeiras, havendo a necessidade de um estudo específico para cada região em particular e, da mesma forma, dentro da propriedade rural. 2. Dessa forma, para as condições averiguadas no trabalho, a colheita do café pelo sistema Safra Zero, com poda simultânea, mostrou-se mais econômica quando comparada ao sistema tradicional de derriça no pano. 3. Além disso, deve-se ressaltar que no sistema de colheita com poda simultânea a necessidade de mão de obra é bem menor.
18 CONCLUSÕES: Não chegamos em nenhuma (há várias); cada cafeicultor é diferente entre si; paradigmas têm que ser quebrados; cafeicultura sustentável é aquela que sustenta o produtor (Malavolta); precisamos mudar alguma coisa...
19 MUITO OBRIGADO ENG.º AGRÔNOMO ERIC MIRANDA ABREU R. Domingos Monteiro de Resende, 70 Fones: (35) esc. CEP Três Pontas - MG ericmirandaabreu@yahoo.com.br (35) cel.
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