Perfil clínico e epidemiológico de pacientes acometidos por trauma cranioencefálico assistidos em hospital público de grande porte

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1 2065 Perfil clínico e epidemiológico de pacientes acometidos por trauma cranioencefálico assistidos em hospital público de grande porte Perfil clínico y epidemiológico de pacientes acometidos por trauma craneoencefálico asistidos en un hospital público de gran porte Clinical and epidemiological profile of patients with trauma brain injury assisted in a large public hospital Asafe Caio de Pinho Martins 1 *, Rossana Vanessa Dantas de Almeida-Marques¹, Iáskara Thamires Sousa Ávila 1, Wendelly Beserra Silva 1. RESUMO Objetivo: Verificar a relação entre variáveis epidemiológicas, mecanismos de ocorrência e a gravidade do trauma crânio encefálico (TCE) em pacientes assistidos em um hospital do sul do maranhão. Métodos: A amostra foi constituída por 112 pacientes assistidos pelo serviço de urgência do Hospital Municipal de Imperatriz, Maranhão, Brasil obtendo-se informações através de entrevista que contemplou aspectos epidemiológico e clínico, além da mensuração da Escala de Coma de Glasgow (ECG). Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente utilizando o software SPSS. Resultados: As vítimas de TCE eram principalmente do sexo masculino (73,2%), com idade média de 34,4 (±16,28) anos. Como fator causal, destacou-se acidente por motocicleta (4,6%), acidente automobilístico (16,1%) e queda (16,1%), afirmando estar sob efeito de álcool 52,7% dos entrevistados. As condições clínicas comumente identificadas foram cefaleia (84,8%); síncope (60,7%); agitação (53,6%), rinorragia (46,4%); vômitos (43,8%) e otorragia (32,1%). A ECG apontou condições leve e moderada para 59,8% e 30,4% dos pacientes, respectivamente. Houve maior ocorrência de TCE durante os finais de semana (13,4%; sexta a domingo) quando comparado ao meio de semana (0,9%; segunda feira a quinta), cuja associação foi estatisticamente significante (p<0,05). Da mesma forma, houve uma associação estatística significante (p<0,05) entre o consumo de álcool e o TCE nos finais de semana, com 39,3% dos casos. Conclusões: Os pacientes acometidos por TCE eram majoritariamente jovens do gênero masculino, evento decorrente especialmente por acidente automobilístico, com associação ao uso de álcool nos finais de semana, apresentando sintomatologia clínica diversa com grau moderado pela ECG. Palavras-chave: Traumatismos Craniocerebrais; Escala de Glasgow; Epidemiologia; Diagnóstico Clínico. ABSTRACT Objective: The goal is to verify the association between the clinical-epidemiological profile, the mechanism of unjury and classification of traumatic brain injury (TBI) in patients attended by the stated hospital. Methods: The samples were collected from 112 patients who were assisted by the Emergency Department from the city hospital of Imperatriz, Maranhão, Brazil. All the information was obtained through an epidemiological and clinical interview as well as measuring the Glascow Come Scale (GCS). All the data were tabulated and statiscally analyzed by the SPSS software. Results: The victims of TBI were mainly men (73,2%), at the average age of 34,4 (16,28%) years old. As a casual factor, motorcycle accident (4,6%) motor vehicle accident (16,1%) and falling (16,1%) and 52,7% of them were under the effect of alcohol. The clinical conditions commonly identified were headache (84.8%); syncope (60.7%); agitation (53.6%), 1 Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís-MA. * asafecaio1@hotmail.com. DOI: /REAS365_2018 Recebido em: 6/2018 Aceito em: 7/2018 Publicado em: 9/2018

2 2066 rhinorrhea (46.4%); vomiting (43.8%) and otorrhagia (32.1%). The GCS indicated mild and moderate conditions for 59.8% and 30.4% of patients, respectively. There was a higher occurrence of TBI during the week (13.4%, second to fifth) when compared to the weekends (0.9%, Friday to Sunday), whose association was statistically significant (p <0.05). Likewise, there was a statistically significant association (p <0.05) between alcohol consumption and TBI at the weekend, with 39.3% of the cases. Conclusions: The patients with TBI were mostly young men, an event due to an automobile accident, associated with alcohol use on weekends, and a clinical symptomatology with a moderate degree by GCS. Keywords: Craniocerebral Trauma; Glasgow Scale; Epidemiology; Clinical Diagnosis. RESUMEN Objetivo: Verificar la asociación entre el perfil clínico epidemiológico, el mecanismo de lesión y la gravedad del trauma cráneo encefálico (TCE) en pacientes asistidos en un hospital público de referencia. Métodos: La muestra fue constituida por 112 pacientes asistidos por el servicio de urgencia del Hospital Municipal de Imperatriz, Maranhão, Brasil obteniéndose informaciones a través de una entrevista que contempló aspectos epidemiológicos y clínicos, además de la medición de la Escala de Coma de Glasgow (ECG). Los datos fueron tabulados y analizados estadísticamente utilizando el software SPSS. Resultados: Las víctimas de TCE eran principalmente del sexo masculino (73,2%), con una edad promedio de 34,4 (± 16,28) años. Como factor causal, se destacó accidente por motocicleta (4,6%), accidente automovilístico (16,1%) y caída (16,1%), afirmando estar bajo efecto de alcohol el 52,7% de los entrevistados. Las condiciones clínicas comúnmente identificadas fueron cefalea (84,8%); síncope (60,7%); agitación (53,6%), rinorragia (46,4%); vómitos (43,8%) y otorragia (32,1%). La ECG apuntó condiciones ligeras y moderadas a 59,8% y 30,4% de los pacientes, respectivamente. Se observó una mayor incidencia de TCE durante los fines de semana (13,4%, sexta a domingo) en comparación con el medio de semana (0,9%, lunes a jueves), cuya asociación fue estadísticamente significativa (p <0,05). De la misma forma, hubo una asociación estadística significante (p <0,05) entre el consumo de alcohol y el TCE los fines de semana, con el 39,3% de los casos. Conclusiones: Los pacientes acometidos por TCE eran mayoritariamente jóvenes del género masculino, evento resultante especialmente por accidente automovilístico, con asociación al uso de alcohol los fines de semana, presentado sintomatología clínica diversa con grado moderado por la ECG. Palabras clave: Traumatismos Craneocerebrales; Escala de Glasgow; Epidemiología; Diagnóstico Clínico. INTRODUÇÃO O traumatismo crânio encefálico (TCE) é uma lesão que ocorre no parênquima cerebral de origem não degenerativa ou congênita, ocasionada por uma força física externa ao indivíduo, podendo ser decorrente de impactos únicos ou múltiplos principalmente no segundo pico de mortalidade dos traumas. O TCE pode provocar alterações do nível de consciência e causar déficits cognitivos permanentes. Dentre as principais consequências orgânicas, estão os distúrbios musculoesquelético, endócrino e sensório motor como sendo os mais prevalentes (GAUDÊNCIO e LEÃO, 2013; SILVA et al., 2017; ARAÚJO et al., 2017) Esse tipo de trauma tem sido motivo de preocupação para sociedade em todo o mundo, pois afeta em sua maioria jovens ativos no mercado de trabalho, além de ser fator determinante na morbidade, invalidez pós trauma, sendo atualmente considerado a principal causa de morte em indivíduos entre 5 e 44 anos (GAUDÊNCIO e LEÃO, 2013; ROSSI, 2015) O trauma cranioencefálico (TCE) é considerado uma das lesões mais graves associada a acidentes de trânsito, atingindo um grande de número de jovens do sexo masculino, nos quais devem ser vistos como uma população alvo para ações de prevenção de acidentes (FERREIRA, 2016; IANOF e ANGHINAH, 2017). No Brasil, cerca de 500 mil indivíduos são hospitalizados anualmente, gerando importantes agravos à saúde pública do país. Ainda que não se tenha estudos ecológicos de grandes proporções nacionais, é estimado no Brasil, uma taxa de mortalidade por TCE entre de 26,2 e 39,3/ habitantes, evidenciando cerca de óbitos anuais (ELOIA et al, 2011; GAUDÊNCIO e LEÃO, 2013; FREITAS; PEREIRA; OLIVEIRA, 2014).

3 2067 Mais da metade das mortes em acidentes de alta cinética ocorrem no local do trauma, conhecido como primeiro pico de mortalidade, no qual trata-se de lesões impossíveis de serem abordadas por meio serviço de atendimento móvel de urgência e reanimação. Aos sobreviventes, a conduta inicial, a história clínica e cinética do trauma bem elaborada, vinculada a uma pronta avaliação neurológica, podem auxiliar no tratamento destes indivíduos. Além do mais, outros aspectos são extremamente importantes na avaliação dos indivíduos com TCE, entre eles: o nível de consciência através da Escala de Coma de Glasgow (ECG), avaliação pupilar pela foto reação, tipo e frequência respiratória, presença de alterações em reflexos superficiais e profundos e função motora. O nível de consciência desses pacientes, como quesito mínimo para avaliação neurológica dos indivíduos com TCE é de suma importância, pois poderá determinar quais alterações estão ocorrendo no quadro clínico do doente, podendo assim realizar intervenções, bem como prevenir possíveis complicações (FREITAS et al., 2014; FERREIRA, 2016). Por certo, o trauma crânio encefálico deve ser visto como um dilema de saúde pública da atualidade presente praticamente de forma uniforme em todo território nacional, basicamente em todas as faixas etárias, tanto no sexo masculino ou feminino. É extremamente necessário que sejam criadas medidas eficazes para minimizar o impacto de suas consequências à população, bem como políticas sociais educativas (SANTOS et al., 2016; WEBER et al., 2016). Assim, esta pesquisa se propôs verificar a associação entre o perfil clínico epidemiológico e a gravidade do trauma crânio encefálico em pacientes assistidos no de Hospital localizado no município de Imperatriz, Maranhão Brasil. MÉTODOS Trata-se de uma pesquisa analítica, observacional não intervencionista e transversal, realizada com pacientes acometidos por TCE, internados na enfermaria ou unidade de terapia intensiva (UTI) de Hospital localizado no município de Imperatriz, Maranhão, cujo projeto foi submetido e aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (COEB) protocolo nº /2018. A amostra foi selecionada por conveniência, de acordo com a desejo do paciente ou familiar, contemplando 112 pacientes assistidos pela unidade hospitalar no primeiro trimestre do ano de Os pacientes com diagnóstico de TCE grave, normalmente assistidos na UTI, também foram incluídos na amostra, obtido através do termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelo responsável pelo paciente. Para a coleta de dados utilizou-se formulário estruturado que contemplou três aspectos: 1. Epidemiológico (sexo, faixa etária, residência, comorbidades e fator causal); 2. Clínico (presença de cefaleia, vômitos, síncope, crise convulsiva, déficit motor, otorragia, rinorragia e agitação) e 3. Escala de Coma de Glasgow (ECG), obtida a partir de pontuação que avalia a abertura ocular, resposta verbal e motora, oscilando de 1 a 15 pontos, cujo paciente pode ser diagnosticado com TCE leve, moderado ou grave. Os dados obtidos foram tabulados e analisados estatisticamente utilizando o software SPSS (versão 22). Foi utilizada estatística descritiva para detalhamento de frequências numéricas e percentuais, média e desvio padrão e, adicionalmente, estatística inferencial por meio de testes não paramétricos (IC 95%; p < 0,05; teste qui-quadrado) para relacionar a gravidade do TCE com as variáveis epidemiológicas e mecanismos de ocorrência. RESULTADOS Os pacientes vítimas de TCE assistidos, eram majoritariamente do sexo masculino (73,2%; 82), com idade média de 34,4 (±16,28) anos e amplitude variando de 18 e 87 anos, possuindo até 30 anos de idade 53,6%. A procedência para 53,6% (60) dos pacientes era da cidade de Imperatriz, onde situa-se a unidade hospitalar. Contudo, os demais pacientes (46,4%; 52) residiam em diferentes municípios distantes em até 400 quilômetros de Imperatriz.

4 2068 No aspecto epidemiológico, os acidentes por motocicleta denotaram evidência, considerado o fator causal mais frequente. Outra particularidade importante foi a referência ao uso de bebida alcoólica em mais da metade dos entrevistados. Os sintomas comumente identificados foram cefaleia, síncope e agitação, sendo mais da metade dos pacientes classificados como TCE leve. Outras comorbidades foram relatadas pelos participantes, como gastrite, problemas de audição e hipotireoidismo, porém sem muitas proporções, obtendo-se somente o valor de 1% para cada patologia. Para a variável denominada queda, incluiu-se queda da própria altura com 14,3% e queda de cavalo com 1,8%, totalizando 16,1% dos resultados para o referido fator causal. A seguir, a tabela 1, apresenta os aspectos epidemiológico e clínico identificados entre os pacientes vítimas de TCE. Tabela 1. Valores numéricos e percentuais obtidos para os aspectos epidemiológico, clínico e Escala de Coma de Glasgow. Variável n % Fator Causal (aspecto epidemiológico) Comorbidades (aspecto clínico) Condições identificadas (aspecto clínico) TCE (Escala de Coma de Glasgow) Acidente por motocicleta 50 44,6 Acidente automobilístico 18 16,1 Queda 18 16,1 Agressão física 13 11,6 PAF 8 7,1 Atropelamento 4 3,6 Hipertensão arterial 23 20,5 Diabetes 11 9,8 Etilismo 59 52,7 Cefaleia 95 84,8 Síncope 68 60,7 Agitação 60 53,6 Rinorragia 52 46,4 Vômitos 49 43,8 Otorragia 36 32,1 Crise convulsiva 10 8,9 Déficit motor 4 3,6 Leve (13 a 15 pontos) 67 59,8 Moderado (9 a 12 pontos) 34 30,4 Grave (1 a 8 pontos) 11 9,8 Fonte: Pesquisa direta, Verificou-se maior ocorrência de TCE por quedas durante a semana (13,4%; segunda a quinta) quando comparado aos finais de semana (0,9%; sexta a domingo), cuja associação foi estatisticamente significante (p<0,05). Da mesma forma, houve uma associação estatística significante (p<0,05) entre a ingestão positiva de álcool prévia e o dia que ocorreu o evento de trauma, obtendo-se valores percentuais da ocorrência de TCE de 39,3% e 13,4% dos pacientes nos finais de semana (sexta a domingo) e em dias da semana (segunda a quinta), respectivamente.

5 2069 A tabela 2 relaciona a associação entre o dia em que ocorreu o TCE, se durante a semana (segunda a quinta) ou no final de semana (sexta a domingo), e as variáveis relacionadas a etiologia e a gravidade TCE, apontado os valores obtidos pela estatística inferencial. Tabela 2. Distribuição numérica e percentual dos pacientes conforme as variáveis investigadas e o dia em que ocorreu o TCE (dia da semana: segunda a quinta; fim de semana: sexta a domingo), acrescido da estatística inferencial (p-valor; qui-quadrado). Variáveis Acidente por motocicleta Acidente automobilístico Queda Agressão física Consumo de álcool TCE leve TCE moderado Dias da semana Fim de semana n % n % Sim 18 16, ,6 Não 31 27, ,7 Sim 5 4, ,6 Não 44 39, ,6 Sim 15 13,4 1 0,9 Não 34 30, ,4 Sim 5 10, ,6 Não 44 39, ,6 Sim 15 13, ,3 Não 34 30, ,0 Sim 25 22, ,5 Não 24 21, ,8 Sim 18 16, ,3 Não 31 27, ,0 Sim 6 5,4 5 4,5 TCE grave Não 43 38, ,8 Fonte: Pesquisa direta, p-valor 0,138 0,136 0,001 0,683 0,001 0,094 0,195 0,447 A tabela 3 demonstra os principais sintomas e comorbidades diagnosticadas entre os pacientes com TCE grave e leve, respectivamente. Foi observado que a presença de comorbidades como hipertensão e diabetes não teve relação significativa com a gravidade do TCE, com o p-valor > 0,05. Além disso, os sintomas mais prevalentes no paciente com TCE grave foram síncope e cefaleia, evidenciando forte relação entre essas variáveis (p > 0,05). Entre os pacientes diagnosticados com TCE moderado, foi relatado principalmente a presença de agitação e vômitos com p < 0,05. DISCUSSÃO Grande parte dos pacientes acometidos por TCE foram jovens do sexo masculino, sem comorbidades associadas. Cefaleia, síncope e agitação foram os sintomas mais prevalentes nessa população, sendo que a grande maioria foi classificado como TCE leve pela escala de coma de Glasgow. A análise do perfil epidemiológico dos pacientes, permitiu a constatação de que as principais causas de TCE foram acidente de moto seguido por acidentes automobilísticos em geral, corroborando com os resultados encontrados por Reis, et al (2016), com 29% para acidentes de motos e 19,4% para acidentes automobilísticos. De acordo com Rodrigues e Targino (2013) o mecanismo de trauma se relacionou em sua maioria aos acidentes de trânsito, entre eles acidentes por moto, acidentes automobilísticos e atropelamento, em conformidade com o estudo de Maia também realizado em 2013 em Barbacena entre os anos de 2008 e 2011 a partir de 298 prontuários.

6 2070 Tabela 3. Distribuição numérica e percentual dos pacientes conforme o acometimento por TCE e sintomatologia ou comorbidades apresentadas, acrescido da estatística inferencial (p-valor; qui-quadrado). TCE Variáveis Leve Moderado Grave n % n % n % Diabetes Não 61 54, ,7 9 8,0 Sim 6 5,4 3 2,7 2 1,8 HAS Não 54 48, ,2 9 8,0 Sim 13 11,6 8 7,1 2 1,8 Gastrite Não 66 58, ,4 11 9,8 Sim 1 0,9 0 0,0 0 0,0 Problema auditivo Não 66 58, ,4 11 9,8 Sim 1 0,9 0 0,0 0 0,0 Hipotireoidismo Não 67 59, ,5 11 9,8 Sim 0 0,0 1 0,9 0 0,0 Vômitos Não 45 40, ,6 5 4,5 Sim 22 19, ,8 6 5,4 Cefaleia Não 10 8,9 2 1,8 5 4,5 Sim 57 50, ,6 6 5,4 Síncope Não 34 30,4 9 8,0 1 0,9 Sim 33 29, ,3 10 8,9 Crise convulsiva Não 63 56, ,6 7 6,3 Sim 4 3,6 2 1,8 4 3,6 Déficit motor Não 64 57, ,5 11 9,8 Sim 3 2,7 1 0,9 0 0,0 Otorrogia Não 50 44, ,9 6 5,4 Sim 17 15, ,5 5 4,5 Rinorragia Não 41 36, ,5 5 4,5 Sim 26 23, ,9 6 5,4 Agitação Não 40 35,7 11 9,8 1 0,9 Sim 27 24, ,5 10 8,9 Tontura Não 64 57, ,4 11 9,8 Sim 3 2,7 0 0,0 0 0,0 Fonte: Pesquisa direta, p-valor 0,618 0,871 0,713 0,314 0,314 0,016 0,006 0,006 0,004 0,738 0,167 0,138 0,001 0,355 Foi observado que a maior parte dos pacientes que sofreram TCE durante a semana (segunda a quinta) apresentaram como principal fator causal a queda da própria altura e quedas de cavalo. Essas condições podem estar relacionadas com o cotidiano, profissão e principalmente à idade dos pacientes, visto que a maioria dos entrevistados com TCE por queda, eram idosos. Outros eventos podem estar relacionados, como doenças debilitantes, déficit visual, uso de medicamentos e hipotensão postural em pacientes em uso de anti-hipertensivos (CAVEIÃO et al., 2018).

7 2071 Sobre a análise do gênero em questão, os indivíduos do sexo masculino constituíram a maior parte dos acometidos por TCE. Em conformidade com o estudo de Reis et al (2016), Rodrigues e Targino (2013) e Silva et al (2017) foi observado que mais de 80% dos pacientes pertenceram ao sexo masculino, e pouco mais de 10% pertenceram ao sexo feminino, tendo os mesmos achados nas revisões de literatura propostas por Gaudêncio (2013), Magalhães (2017) e Soares (2017). Alguns estudos epidemiológicos no Brasil realizados nos anos de 2017 e 2016 apontaram o sexo masculino como maior ocorrência para o trauma. Tal fato pode ser atribuído à maior exposição de indivíduos do sexo masculino a fatores ambientais que aumentam a chance de TCE, tais como: situações de violência urbana, bem como a profissão de motorista sendo um fator de risco para acidentes de trânsito (SANTOS e FRAGA, 2016; MAGALHÃES et al., 2017). Uma maior parcela dos pacientes acometidos por TCE eram jovens, em idade economicamente ativa, ratificando os estudos de Alvarez (2016), Maia (2013) e Weber (2016) que evidenciaram mais da metade de pacientes com idades entre de 20 a 40 anos. Apesar do trauma ser bastante comum em jovens, os idosos podem ser acometidos por este mal e apresentarem consequências desastrosas na evolução clínica. Em geral, os idosos necessitam de um maior número de internações em comparação aos jovens adultos, representam a maior porcentagem de internações em ambiente de terapia intensiva e consomem mais recursos do que qualquer outro grupo etário, seja pelos mecanismos compensatórios fisiológicos que já estão ineficientes, seja pela presença de comorbidades associadas (CARVALHO et al., 2014). Relativo ao dia da semana com maior ocorrência do TCE, constatou-se grande porção dos acidentes ocorridos nos finais de semana. Foi observado forte associação entre os pacientes que relataram uso de bebida alcoólica e o trauma no fim de semana, corroborando assim para aumento dos fatores de riscos relacionados à acidentes de trânsito. Um estudo realizado no município de Fortaleza, CE no ano de 2017 com 722 prontuários de pacientes diagnosticados com TCE, apontou-se maior prevalência de TCE para o gênero masculino (82%) e os atendimentos aos finais de semana (SILVA JA, 2017). Foi constatado que mais da metade dos pacientes acometidos por TCE afirmaram ter feito uso de bebida alcoólica momentos antes do trauma. Uma pesquisa realizada por Jesus et al (2017) com 110 participantes, foi observado que 39,1% dos entrevistados referiram uso de álcool antes de pilotarem uma motocicleta, evidenciando assim um problema cultural e educacional no Brasil. Os efeitos do álcool nos últimos anos, tem sido relatado como uma das causas mais importantes de lesões e acidentes fatais (JESUS et al., 2017) (SANTOS e FRAGA, 2016). No presente estudo, foi observado relações significativas (p < 0,05) entre o consumo de álcool em finais de semana. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM). Após o cruzamento das variáveis de acordo com a gravidade no TCE e a presença de comorbidades, não foi observado relação (p>0,05) entre essas duas variáveis, corroborando assim para a hipótese de que a maioria da população jovem é acometida por TCE. Isto pode estar relacionado à proporção de doentes jovens no trauma, porém, sabe-se que a presença de comorbidades em pacientes idosos vítimas de traumas aumentam o tempo de internação e a morbimortalidade (SANTOS et al, 2016). Uma pesquisa realizada com pacientes vítimas de TCE em Sobral, CE, avaliou 630 prontuários de internação no serviço de Neurologia e Neurocirurgia e evidenciou que síncope foi o sintoma mais prevalente com 65,9% seguido por cefaleia com 27,8%, ratificando que a cefaleia e síncope são os sintomas mais comuns em pacientes acometidos por TCE (ELOIA et al, 2011). Foi observado íntima relação entre TCE grave e a presença de síncope (p=0,031) com razão de verossimilhança de 0,18, evidenciando assim a síncope como um forte indício de TCE grave. Foi constatado através da escala de coma de Glasgow (ECG) o nível de consciência dos pacientes e consequentemente a gravidade do TCE. A maioria foi classificada com TCE leve, seguida de TCE moderado e grave. Uma pesquisa que analisou o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por TCE em Teresina, PI, constatou 62,7% classificados como TCE leve no ano de 2012, seguido por TCE moderado e TCE grave em último lugar, corroborando com os achados no presente estudo (LOPES RD et al., 2013). Foi observado um alto grau de relação entre TCE leve e a presença de pelo menos um episódio

8 2072 de vômito no período de internação dos pacientes (p=0,004) com razão de verossimilhança de 0, ,3% dos pacientes que foram classificados como TCE leve pela ECG também relataram episódios de agitação, evidenciando uma forte relação entre essas duas variáveis (p=0,001). A partir desses dados, é notório a maior prevalência de traumas cranioencefálicos em jovens adultos do sexo masculino, principalmente relacionados à acidentes automobilísticos e consumo de álcool. Portanto, estratégias efetivas de prevenção de acidentes são necessárias, bem como de treinamento no atendimento desses pacientes, nos quais são apontados como os meios de maior redução da morbimortalidade no Brasil. São necessárias novas abordagens a respeito do nível de consciência dos pacientes com TCE, visto que a escala de coma de Glasgow pode ser bastante subjetiva tendo períodos de flutuação variando de acordo com o tempo de internação e melhora clínica do paciente (ELOIA et al., 2011) (NILO e SANTOS, 2017). CONCLUSÕES Com bases nos dados apresentados, pôde-se inferir que o mecanismo de lesão e o grau de gravidade no trauma cranioencefálico possui forte relação com o perfil clínico/epidemiológico apresentado pelo paciente. Devido a isso, observa-se aumento dos índices de morbimortalidade da região caracterizando assim a importância de seu estudo para realização de medidas eficazes de prevenção em saúde. Ressaltase ainda, que a escala de coma de Glasgow é um instrumento indispensável e de fácil aplicação, no qual trará benefícios importantes no atendimento e recuperação de pacientes vítimas de TCE. REFERÊNCIAS 1. BRASIL. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Traumatismo Cranioencefálico. Ministério da Saúde, 2015; 1(4): CARVALHO E, FERREIRA T, ARAÚJO A. Atenção à Saúde do Idoso no Brasil Relacionada ao Trauma. Revista Uningá Review, 2014; 20(3): CAVEIÃO A, SALES W, MONTEZELI J et al. Perfil clínico e consequências decorrentes de quedas em hospital universitário no sul do Brasil. Revista Saúde e Desenvolvimento, 2018; 12(10): ELOIA S, SALES E, SOUSA S et al. Análise epidemiológica das hospitalizações por trauma cranioencefálico em um hospital de ensino. SANARE - Revista de Políticas Públicas, 2011; 10(2): FERREIRA FHC. Prevalência de trauma cranioencefálico em vítimas de acidente de trânsito com motocicleta atendidas em hospital de emergência e trauma. Revista da UEPE, 2016: GAUDÊNCIO TG, LEÃO GM. A epidemiologia do Traumatismo Crânio-Encefálico: Um Levantamento bibliográfico no Brasil. Revista Neurociencias, 2013; 21(3): IANOF JN, ANGHINAH R. Traumatic brain injury: An EEG point of view. Dementia & Neuropsychologia, 2017; 11(1): LOPES R, COSTA P, CARVALHO F. Perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por trauma cranioencefálico assistidos em um hospital público de teresina. Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, 2013; 7(3): MAIA HF, SANTOS MR. Perfil Epidemiológico Das Vítimas De Traumatismo Craniencefálico Atendidas Pelo Samu-Salvador. Revista Pesquisa em Fisioterapia, 2016; 6(4): MAGALHÃES A, SOUZA L, FALEIRO R et al. Epidemiologia do traumatismo cranioencefálico no brasil. Revista Brasileira de Neurologia, 2017; 53(2): NASCIMENTO E, MACIEL M, OLIVEIRA K et al. Integrative Review Article Hypertensive Syndromes and Risk Factors Associated With Gestation. Journal of Nursing UFPE / Revista de Enfermagem UFPE, 2017; 11(7): OLIVEIRA D, PEREIRA C, FREITAS Z. Escalas para avaliação do nível de consciência em trauma cranioencefálico e sua relevância para a prática de enfermagem em neurocirurgia. Revista Pediatria Moderna, 2014; 48(1): SANTOS J, SILVA C, JESUS C et al. Traumatismo crânio-encefálico : uma abordagem sistematizada pela enfermagem. International Nursing Congress, 2017: SILVA B, SANTOS J, SANTOS A et al. Acidentes Com Motocicletas : Características Da Ocorrência E Suspeita Do Uso De Álcool. Cogitare Enfermagem, 2017; 22(3): SILVA J, SOUZA A, FEITOZA A et al. Traumatismo cranio encefálico no município de fortaleza. Revista Enfermagem em Foco, 2017; 8(1): WEBER K, GUIMARÃES V, NETO O et al. Preditores de qualidade de vida após trauma crânio-encefálico moderado a grave. Arquivos de Neuro-Psiquiatria,2016; 74(5):

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