Estudos de casos de acidente vascular cerebral, realizado em uma Instituição de saúde do interior paulista.

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1 Estudos de casos de acidente vascular cerebral, realizado em uma Instituição de saúde do interior paulista. Ana Carolina C. da Câmara Ramos 1, José Luiz Ferrari de Souza 2 Centro Universitário Barão de Mauá 1 nacarolinacunha@hotmail.com, 2 jose.souza@baraodemaua.br Introdução A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o acidente vascular cerebral (AVC) como sendo uma síndrome neurológica complexa focal (ou global), com provável origem vascular, e que subitamente ocorre com sintomas persistindo para além de 24 horas, ou levando à morte (World Health Organization [WHO], 2006). Também, é decorrente de uma interrupção na circulação cerebral ou de hemorragia, seja ela parenquimatosa ou subaracnóidea. (Chung e Caplan, 2007). Ainda segundo a OMS, o acidente vascular cerebral é a segunda principal causa de morte, em escala mundial. No Brasil, a doença vem mudando o seu perfil de morbimortalidade, liderando o ranking das principais causas de morte. Além disso, o AVC é uma das principais causas de internações, além de causar, na grande maioria dos pacientes, algum tipo de deficiência, seja parcial ou completa. Essa doença posui causa multifatorial, ou seja, uma combinação de fatores de riscos externos e internos, que somados aumentam a probabilidade de um indivíduo vir a ter um AVC (WHO, 2006). Existem dois tipos de acidentes vasculares cerebrais o hemorrágico e o isquêmico. O AVC hemorrágico pode ser causado por malformações arteriovenosas, ruptura de aneurisma induzida por diversas substâncias (por exemplo: anticoagulantes e anfetaminas) ou hipertensão descontrolada, podendo resultar em hemorragia craniana, extradural, subdural, subaracnóideia ou intracraniana. Quanto às causas do AVC isquêmico, estas podem ser divididas em cinco subtipos: trombose de grandes artérias (20%), trombose de pequenas artérias perfurantes (25%), acidente vascular cerebral embólico cardiogênico (20%), criptogênico (30%) e outros (5%) (Smeltzer e Bare, 2002 in Vasconcelos e colaboradores, 2011). Outras causas menos comuns são os tumores, os abcessos, os processos inflamatórios e os traumatismos. Do total, aproximadamente 85% dos acidentes vasculares cerebrais são de origem isquêmica e 15% hemorrágica. Dentre os hemorrágicos, 10% são hemorragias intraparenquimatosas e 5% são hemorragias subaracnóideias (Bonita, 1992 in Tambara, 2006) e, apesar dos fatores de risco aumentarem consideravelmente a probabilidade de um acometimento pelo AVC, muitos deles podem ser reduzidos com tratamento médico ou mudança nos estilos de vida (Cancela, 2011). Assim sendo, o AVC é, portanto, susceptível de prevenção, e de acordo com Black e Jacobs, 1996 (in Vasconcelos et al., 2011), devendo a prevenção ser feita de três maneiras distintas: prevenção primária, facultando orientações para os indivíduos manterem o peso corporal apropriado, controlar os valores de colesterol e quitar o tabagismo; a segunda é através da prevenção secundária, sendo necessário tratamento médico, bem como a vigilância e controle principalmente de hipertensão, diabetes e patologia coronária; e a terceira maneira é a prevenção terciária; que se destina a indivíduos com história prévia de AVC. Objetivos O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de uma pesquisa retrospectiva, descritiva e exploratória direta junto aos prontuários dos pacientes acometidos pelo acidente vascular cerebral (AVC), tanto isquêmico quanto hemorrágico, atendidos pelo serviço de neurocirurgia de uma instituição de saúde do interior paulista; fornecendo assim dados para melhor preparo dos profissionais no atendimento quanto da estrutura hospitalar para receber o paciente, além de poder serem dadas maiores condições ou possibilidades de sobrevida aos pacientes devido ao melhor preparo das redes públicas e particulares de saúde.

2 Materiais e Métodos Foram analisados 774 prontuários de pacientes diagnosticados com AVC do período de janeiro de 2010 a abril de 2015, do serviço de neurocirurgia, quanto ao gênero, idade, comorbidades, tempo de internação, tipo de AVC, lado acometido, forma como chegou ao serviço, se houve melhora ou óbito, além do tipo de tratamento dispensado. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa humana do Centro Universitário Barão de Mauá. Resultados 1) Gênero: Dos 774 prontuários de pacientes acometidos pelo AVC que passaram pelo serviço de neurocirurgia da instituição analisada, 367 eram do sexo feminino (47.4%), e 405 do sexo masculino (52,3%). A partir desses podemos perceber uma discreta prevalência de casos em pacientes do gênero masculino, em relação ao gênero feminino, embora a análise estatística tenha demonstrado não haver diferença significativa; sendo a diferença de acometimento aproximadamente 4,9% a mais, como mostrados na tabela e na figura abaixo. Tabela 1. Comparação de casos de acidente vascular cerebral entre os gêneros masculinos e femininos. GÊNERO Figura 1. Comparação em porcentagem de casos de Acidente Vascular Cerebral entre os gêneros masculinos e femininos. Dentre estes 774 pacientes, obtivemos uma idade mínima de 20 anos para o episódio de AVC; e idade máxima de 100 anos, estando a média de acometimento pelo o AVC em torno de 67,4 anos. Ainda, o desvio padrão encontrado após análise estatística foi de 14,42 anos, ou seja, podemos observar uma grande variação em termos de idade para esta nossa população analisada, produzindo um espectro de 52,98 a 81,82 anos como idades ou faixas etárias de maiores chances ou probabilidade de acometimento de um primeiro AVC. F Feminino 367 M Masculino 405 Não informado 2 Total 774 2)Idade de acometimento: A análise da idade de ocorrência do AVC é de fundamental importância nos estudos de acometimento, uma vez que podem ser tomadas medidas específicas de prevenção e controle, principalmente dentro de uma faixa etária. Para esta variável foram analisados 774 prontuários onde constavam a idade de cada paciente atendido. Figura 2. Distribuição de frequência relativa quanto à idade de acometimento pelo AVC em relação à idade Quanto às idades relacionadas ao sexo, observamos que a média de acometimento para as mulheres foi de 68,68 anos, sendo o mínimo de 20 anos e o máximo de 100 anos, com um desvio padrão de 15,81 anos. Figura 3. Frequência relativa dos pacientes que tiveram AVC em idade (anos) para o gênero feminino.

3 Em relação ao sexo masculino, os resultados não são tão discrepantes se comparados com o gênero feminino. A média foi de 66,06 anos, sendo a idade mínima avaliada em 23 anos e a máxima, 96 anos. Figura 4. Frequência relativa dos pacientes que tiveram AVC em idade (anos) para o gênero masculino. O desvio padrão encontrado foi de 13,33 anos, como visto na tabela abaixo: Tabela 2. Idade mínima, máxima, média e desvio padrão de acometimento pelo AVC em pacientes do gênero masculino. que chegaram no hospital com sintomas típicos, que logo foram diagnosticados, permanecendo assim no hospital independente do tipo de tratamento recebido: conservador ou cirúrgico. Observou-se que o tempo médio de permanência no hospital é de 5,78 dias. 4) Seguimento: Os pacientes tratados no hospital tiveram dois (2) tipos distintos de prosseguimento: óbito ou melhora dos sintomas. A boa notícia é que observou-se que, na maior parte dos casos, os pacientes permaneceram vivos. Tabela 3. Prosseguimento pós-tratamento: números inteiros e porcentagem. SEGUIMENTO TOTAL % o Óbito ,5 m Melhora ,04 Não informado 7 0,91 Total ,00 IDADE Mínima 23 Máxima 96 Média 66,0642 Desvio Padrão 13,3382 3) Tempo de internação: Esta variável foi escolhida pois o tratamento e o aparecimento de fatores de melhora e de alívio são demorados para os casos de AVC, e o paciente deverá receber o tratamento o mais imediato possível para redução da incidência de sequelas, dependendo do local de acometimento. Obtivemos dados de pacientes 5) Lado mais frequentemente acometido: O lado encefálico acometido reflete, no corpo, o lado contralateral em que deverão aparecer certos problemas. Constatou-se que os números da variável do lado de acometimento pelo AVC, quando analisamos conjuntamente os dois gêneros, foram praticamente equivalentes, como demonstrado na tabela abaixo (92 para o lado esquerdo e 93 para o lado direito, para um total de 185 AVC), como na tabela abaixo. Infelizmente, na maioria dos casos (56,6%) o lado acometido não havia sido identificado com precisão, ou não havia sido relatado nos protuários dos pacientes. Porém, mesmo assim foi notado maior incidência de AVC no lado esquerdo. Figura 5. Frequência relativa dos pacientes que tiveram AVC em idade (anos) para o gênero. masculino.

4 somam 4,9%, sendo 9 o maior número de AVC de um paciente. Figura 6. Frequência dos pacientes acometidos pelo AVC, lado esquerdo e lado direito, tanto do sexo masculino, quanto do sexo feminino. 6) Tipos de AVC: Segundo a literatura, basicamente existem dois tipos de AVC: o isquêmico e o hemorrágico, e para esta pesquisa dados sobre essa variável em específico foram de extrema importância, como mostrado na figura abaixo: 2,3% Tipo AVC 9,7% Isquêmico Hemorrágico Figura 8. Frequência relativa da quantidade de AVC por paciente. 8) Período de maior incidência: Dentre os anos de 2010 a 2015, os meses os quais houveram picos de incidência foram: Abril (10,3%), seguido de Março (9%) e Julho (9%). Não sabemos se há alguma relação com fatores ambientais relacionados ao estresse, por exemplo, para que houvesse estes aumentos. 88,0% Não informado Figura 7. Frequência absoluta dos pacientes acometidos pelo AVC, isquêmico e hemorrágico, relacionada a ambos os sexos. Tabela 4. Idade mínima, máxima, média e desvio padrão de acometimento pelo AVC em pacientes do gênero masculino. TIPOS DE AVC % TOTAL i Isquêmico ,0% h Hemorrágico 83 9,7% Não informado 20 2,3% Total ,00 7) Quantidade de AVC: Observamos que a maior parte dos pacientes tive apenas um episódio de AVC, com a porcentagem de 85,8% durante a vida. Seguido deste número, os pacientes que tiveram dois ou mais AVC Figura 9. Frequência relativa dos meses com maior incidência de AVC. 9) Tipo de Tratamento: Quanto ao tipo de tratamento, de acordo com as estatísticas, o mais adotado foi o conservador ou clínico. Isto também acontece, uma vez que a incidência de AVC isquêmicos é bem maior do que a incidência de AVC hemorrágico, sendo assim o tratamento mais aderido é o conservador. 10) Seguimento: De acordo com os dados dos prontuários coletados desde 2010 até o mês de Abril de 2015 no serviço de Neurocirurgia, que 82% dos pacientes não vieram a óbito após o quadro e que 17,1% deles foram a óbito. Estes dados não estão relacionados com o tipo de tratamento administrado, nem com o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico). Conta-se também que a causa dos óbitos não

5 é somente pelo AVC, podendo relacionar-se com outras comorbidades. Figura 10. Frequência relativa dos meses com maior incidência de AVC. Tabela 5. Óbitos e melhoras dos pacientes acometidos em números inteiros e em porcentagens, independente do tipo de tratamento aderido e das comorbidades. TIPOS DE AVC TOTAL % M Melhora ,0% O Óbito ,1% Não informado 7 0,9% Total ,00 Figura 11. Frequência relativa do seguimento dos pacientes acometidos pelo AVC, independente do tipo de tratamento aderido e das comorbidades. diabetes mellitus. Entretanto, descobrimos que, não necessariamente nesta ordem, existiam outras comorbidades associadas, sendo a maioria dela renais. Porém, não foi investigado se havia alguma ligação entre estas e a indicência do AVC. É importante também ressaltar que, de acordo com os dados coletados nos prontuários, alguns pacientes não tinham comorbidades associadas e eram completamente hígidos. Porém, estes faziam parte de uma minoria não significativa. 12)Forma como chegou ao atendimento: Este dado foi adquirido das informações advindas dos prontuários da enfermagem que estavam anexados às pastas dos pacientes. Dentre as variáveis, as mais frequentemente relatadas foram: com apoio, sem apoio e de cadeira de rodas. Aos pacientes que chegaram com apoio, ressalta-se os que vieram de maca com o apoio do Samu. Os que vieram sem apoio constam os que foram trazidos por familiares ou que não tinham dificuldades perceptíveis de locomoção. Os que precisaram de cadeira de rodas estavam com dificuldades relativas no movimento. Estes dados nos ajudaram, inclusive, a quantificar a porcentagem de acometimento dos movimentos dos pacientes com AVC e a necessidade e importância da fisioterapia após o quadro, além de todo suporte psicológico, social e medicamentoso ao paciente. 11) Comorbidades Associadas: Sabe-se que a hipertensão arterial é uma das principais comorbidades associadas ao AVC, seguida da Figura 12. Comorbidades associadas ao AVC descritas nos prontuários.

6 CBCENF - Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem Fortaleza. Acedido Figura 13. Forma como os pacientes chegaram ao atendimento. em 28, Maio, 2011 Referências Bibliográficas CHUNG, C. S.; CAPLAN, L.R. (2007). Stroke and other neurovascular disorders. In: Goetz, CG, eds. Textbook of Clinical Neurology. 3rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007: chap 45. Atualizado em 15/6/2010, por: Daniel B. WORLD HEALTH ORGANIZATION (2006). WHO STEPS Stroke Manual: The WHO STEP wise approach to stroke surveillance. Geneva, World Health Organization. 10. HOCH, PhD, MD, Assistant Professor of Neurology, Harvard Medical School, Department of Neurology, Massachusetts General Hospital. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, A.D.A.M., Inc. TAMBARA, E. M. (2006). Diretrizes para Atendimento Pré-hospitalar no Acidente Vascular Encefálico, in Medicina Perioperatória. Ismar Lima Cavalcanti. Fernando Antônio de Freitas Cantinho e Alexandra Assad (Editores). Rio de Janeiro: Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro p. ISBN VASCONCELOS, D. P., RODRIGUES K. S. T., FREITAS, C. A. S. L.; SOUSA, S. M. M. (2011). Assistência de Enfermagem a Pacientes Portadores de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico, Embasado na Teoria de Paterson-Zderad, Trabalho apresentado no 7º

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