Matheus Lasmar Pereira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Matheus Lasmar Pereira"

Transcrição

1 TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO OUTUBRO/2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA LEVANTAMENTO PRÁTICO DAS PERDAS MAGNÉTICAS E PARÂMETROS ELÉTRICOS EM TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS E TRIFÁSICOS, UTILIZANDO A PLATAFORMA LABVIEW Matheus Lasmar Pereira Orientador: Prof. Fernando Nunes Belchior Co-orientador: Prof. Rafael Di Lorenzo Corrêa Centro de Excelência em Redes Elétricas Inteligentes (CERIN) Resumo - Este trabalho apresenta como foco o levantamento do circuito T de transformadores monofásicos ou trifásicos com diferentes relações de transformação, utilizando um software implementado na plataforma LabView. Com aplicação do modelo de Steinmetz modificado é eliminado o efeito do ramo magnetizante no ensaio de curto circuito, permitindo chegar aos valores dos parâmetros mais fiéis ao transformador. Foram realizados ensaios em diferentes transformadores a fim de validar o software. Palavras-chave: Transformador, Circuito T, Lab- View, Modelo de Steinmetz. I - INTRODUÇÃO Os dispositivos eletromagnéticos, como os transformadores e as máquinas elétricas, processam energia através de meios constituídos por materiais ferromagnéticos com alta permeabilidade. Tais materiais, por sua natureza, possibilitam uma maior concentração de energia magnética por unidade de volume, permitindo, assim, construir eficientes dispositivos eletromagnéticos. Em virtude disso, eles são empregados na construção do núcleo de dispositivos utilizados na geração, na transmissão de energia elétrica e na conversão eletromecânica de energia [1]. O circuito T é um modelo matemático de dispositivos eletromagnéticos capaz de reproduzir os efeitos da transferência de energia através de materiais ferromagnéticos. Por isso, em alguns importantes estudos de engenharia onde é necessária uma análise mais detalhada do sistema, este é utilizado para modelar os dispositivos eletromagnéticos [2]. Este trabalho tem como enfoque utilizar a plataforma computacional LabVIEW para criação de um instrumento virtual capaz de levantar o circuito T de transformadores monofásicos ou trifásicos com diferentes relações de transformação. Contando com uma amigável interface com uma placa de aquisição de dados, são obtidos dados em tempo real, permitindo levantar as perdas magnéticas e parâmetros elétricos destes transformadores. II - PERDAS NO NÚCLEO DE TRANSFORMADORES No processo de transferência de energia via campo magnético surgem às chamadas perdas magnéticas, que dependem, principalmente, dos valores de frequência, de indução, das propriedades dos materiais ferromagnéticos e do regime de funcionamento a que são submetidos os núcleos dos dispositivos eletromagnéticos [1]. Segundo Amar e Bertotti [1, 3, 4] as perdas de energia no núcleo de transformadores (Wt) podem ser separadas por três tipos: histerese (Wh), por corrente de Foucault (Wf) e por excesso (We), sendo: Wt=Wh+Wf+We (1) Estas perdas no núcleo são responsáveis pelas perdas no ferro. Nos enrolamentos existem as perdas por aquecimento Joule e pelo efeito de dispersão do fluxo magnético. III - LEVANTAMENTO DOS PARÂMETROS DE UM TRANSFORMADOR A PARTIR DE ENSAIOS Em alguns estudos de engenharia onde é necessária uma análise mais detalhada do sistema, o circuito T, indicado 1

2 na Figura (1), é largamente utilizado por representar bem o comportamento do transformador [2]. Os parâmetros (R1) e (XL1) representam, respectivamente, a resistência e a reatância de dispersão do enrolamento primário e (Rm) e (Xm) representam as perdas no núcleo e reatância de magnetização do núcleo magnético, respectivamente. Por fim, (R2 ) e (XL2 ) representam, respectivamente, a resistência e a reatância de dispersão do enrolamento secundário referidos ao primário. III.2 - Ensaio em curto circuito. Este ensaio tem como objetivo o levantamento das reatâncias de dispersão dos enrolamentos e R2 referidos ao primário. Neste ensaio, os terminais do secundário são curtocircuitados, e no primário é aplicada uma tensão alternada reduzida de modo a circular corrente nominal no secundário. Como a impedância de magnetização possui um valor muito superior aos valores das impedâncias série, pode-se considerar que toda corrente circula pelas resistências de enrolamentos e indutâncias de dispersão [2]. Medindo a potência de entrada (Pcc) e a tensão aplicada (Vcc) é possível calcular os parâmetros através das equações (5), (6) e (7). Zeq= Vcc In [Ω] (5) Fig. 1 Circuito T do Transformador Os ensaios necessários a serem realizados para a determinação dos parâmetros que compõem o circuito T de um transformador monofásico são descritos a seguir. III.1- Ensaio em vazio Este ensaio tem como objetivo o levantamento dos parâmetros do ramo magnetizante. Para a sua realização, o lado do secundário fica em vazio enquanto tensão nominal é aplicada no lado do primário. É recomendado que o lado de baixa tensão seja escolhido como o primário, o que facilita sua alimentação com tensão nominal[2]. Sendo: Req= Pcc [Ω] (6) 2 In Xeq= (Zeq 2 -Req 2 ) [Ω] (7) In corrente nominal do enrolamento; Zeq impedância equivalente vista pela fonte no ensaio de CC; Req resistencia equivalente vista pela fonte no ensaio de CC; Xeq reatância equivalente vista pela fonte no ensaio de CC. Como a impedância do ramo de magnetização é muito maior que a impedância formada pela resistência do enrolamento do primário e pela reatância de dispersão, a queda de tensão ocorre praticamente sobre o ramo magnetizante. Como os terminais do secundário estão em aberto, toda corrente circula pelo ramo de magnetização. Medindo a potência de entrada (Po) e corrente de excitação (Io) é possível calcular os parâmetros através das equações (2), (3) e (4). Zm = Vn Io [Ω] (2) Rm = Po [Ω] (3) Io2 Xm = (Zm 2 Rm 2 ) [Ω] (4) Medindo a resistência de enrolamento R1 com um microohmímetro, pode-se chegar em R2 através da equação (8). R2 = Req - R1 [Ω] (8) Considerando que o efeito de dispersão se divide igualmente nos enrolamentos. Se a relação do transformador for unitária, pode se chegar em XL1 e XL2 através da equação (9). XL1 = XL2 = Xeq [Ω] (9) 2 Se tratando de transformadores trifásicos, o procedimento para levantamento dos parâmetros do circuito T é semelhante, distintas apenas por se tratar de grandezas trifásicas. Sendo: Vn - tensão nominal do enrolamento; Zm - Impedância equivalente do ramo magnetizante. IV - MODELO DE STEINMETZ O modelo de Steinmetz propõe uma modelagem matemática para a evolução da perda por histerese no material ferromagnético [5]. Ele parte do princípio que as perdas por histerese (Wh) dependem somente da máxima amplitude da indução, conforme a equação (10): 2

3 Wh(Bm)= Kh e α*bm [W] (10) Onde Kh e α são constantes que dependem do material e do sistema de unidade e Bm é o valor da indução máxima. Para o levantamento destas constantes, o ensaio deve ser realizado em baixa frequência para eliminar as perdas dinâmicas. Esta situação de frequência baixa é chamada de operação quase estática. Com o valor da resistência de enrolamento do transformador (R1), pode-se também eliminar as perdas por efeito Joule nos enrolamentos (P J), fazendo: P J = I p 2 R1 [W] (11) Onde (Wferro) é calculado para o valor de (Bm) proporcional a Tensão aplicada nos enrolamentos no ensaio de curtocircuito. Por outro lado, no ensaio em vazio é feita a eliminação do efeito da resistência de enrolamento, chegando a valores mais aproximados de (Rm). Considerando a equação (11) para o cálculo da perda Joule, pode-se eliminar seu efeito na modelagem de Rm conforme a equação (15): Rm= Po - Pj Io 2 [Ω] (15) Ao final dos ensaios a vazio e de curto circuito, chega-se a um circuito T com os valores de resistência e indutância de dispersão referida ao primário. Assim, pode-se dizer que: Logo: Sendo: W h = 1 Ƭ Ƭ (S traf- P J ) 0 W h = 1 Ƭ Ƭ (V p(t) i p (t)- i p (t) 2 R1) 0 dt (12) dt [W] (13) I p corrente medida no enrolamento primário; Ƭ Período de oscilação em 60 Hz; S traf Potência aparente de entrada do transformador. Conhecendo Vp(t) e ip(t), calcula-se a perda pela equação (13) em função da variação da indução máxima para uma forma de onda senoidal e pela curva de tendência desses pontos medidos, obtêm-se os valores Kh e α. A fim de obter um circuito T que modele de forma mais precisa o transformador, foi implemetado no programa o modelo de Steinmetz a fim de eliminar o efeito do ramo magnetizante no ensaio de curto circuito. Como este contemplava apenas as perdas por histerese, foi realizada uma aproximação para criar um modelo que representa as perdas totais no ferro. O método consiste em calcular a perda no ferro em função da variação da indução máxima em 60 Hz. Pelo cálculo numérico desejado levanta-se a curva de tendência desses pontos medidos e se chega à equação que modela a evolução de perdas no ferro. Como esta relação apresenta um comportamento exponencial, a função pode ser definida conforme a equação (10). No ensaio de curto circuito tem-se que (14): Pcc- Wferro Req = [Ω] Icc 2 (14) V A PLATAFORMA LABVIEW O LabVIEW (Laboratory Virtual Instrument Engineering Workbench) trata-se de uma plataforma de desenvolvimento em linguagem visual [6]. Foi produzido pela National Instruments e atualmente se mostra bastante versátil em aplicação de monitoramento e atuação de diversos sistemas em uma vasta gama de setores. Utiliza de uma programação em linguagem G, ou seja, linguagem de fluxo de dados. Diferentemente de linguagem que as ações ocorrem mediante aos comandos, na linguagem tipo G as ações começam quando dados ficam disponíveis a um determinado nó, reduzindo o tempo de execução do programa em comparação com outras linguagens computacionais. Os programas em LabVIEW são chamados de instrumentos virtuais ou, simplesmente, VI`s. Estes são compostos pelo painel frontal, que contém a interface, e pelo diagrama de blocos, que contém o código gráfico do programa. O painel frontal do LabVIEW é um meio confortável para construir programas com uma interface gráfica rica em detalhes e funcional. VI METODOLOGIA Esta seção refere-se à metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho. Para que este se concretizasse foram necessários os seguintes materiais: Transformadores monofásicos e trifásicos; Sensores de corrente de efeito Hall e de tensão; Placa de aquisição de dados elétricos NI crio Bit, capaz de monitorar 4 sinais; Plataforma computacional LabView, para a criação dos softwares dedicados a transformadores monofásico (2 sinais) e transformador trifásico (4 sinais); Microohmímetro MPK 253 Megabrás; Varivolt. Pode-se dividir o trabalho em três etapas: 3

4 1- Implementações e práticas computacionais: Por meio da plataforma LabView foi desenvolvido um Instrumento Virtual dedicado à leitura de tensões e correntes que alimentam os transformadores, a fim de se obterem as curvas de histerese, perdas magnéticas no material ferromagnético e parâmetros elétricos em transformadores monofásicos e trifásicos. 2- Validação do Software: Por meio de comparação e análises críticas dos resultados levantados pelo Instrumento Virtual foram feitos ajustes no programa até sua efetiva validação. 3- Ensaios em laboratório utilizando o Instrumento Virtual desenvolvido: Nesta etapa do trabalho foi utilizado o laboratório do CERIn Centro de Excelência em Redes Elétricas Inteligentes. Foram realizados os ensaios em vazio e em curto circuito em transformadores monofásicos e trifásicos. O VI responsável pela interação dos dados aquisitados e a linguagem de programação é o DAQ Assistant, no qual são configurados o modelo da placa de aquisição usada e as entradas que serão acionadas (as entradas são associadas com determinado sinal dentro do programa). Além disso, no DAQ Assistant a referência do sinal é definida e o hardware de aquisição é calibrado, entre outras funcionalidades. Como já tratado, o condicionamento de sinais é essencial para que a placa de aquisição possa receber as informações dentro dos padrões exigidos (sinais de tensão reduzida). Com esse intuito foram produzidas caixas transdutoras por técnicos da própria UNIFEI. Uma delas é vista na Figura (3). Antes de utilizá-las foram realizados testes para a determinação das relações de transformação em cada E/S do transdutor. Dentro de uma faixa linear, foram obtidos os resultados conforme a Tabela 1: VII CONDICIONAMENTO DE SINAL A utilização de equipamentos de coleta de dados requer uma série de cuidados, pois estes aceitam somente tensões baixas (geralmente na faixa de -10 a 10 V RMS) e não aceitam sinais de corrente. Por esse motivo é essencial o uso de equipamentos para condicionamento de sinais, que levam a tensão de valores mais elevados a valores acessíveis para uso da placa e atuem ainda como um transdutor, transformando um sinal de corrente em um de tensão. Todo esse tratamento é realizado para evitar que as informações aquisitadas não sejam comprometidas e que esses equipamentos sejam danificados. A placa de aquisição utilizada foi a NI crio 9215 com um drive para comunicação serial, mostrada na Figura (2). Fig. 3 Transdutor de tensão Tabela 1 - RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DO TRANSDUTOR Transdutor de Tensão Fase A Fase B Fase C K (in/out) 200, , ,6424 Ipn = 10 [ma] Vpn = [V] Esses valores são utilizados como fatores multiplicativos de cada sinal no próprio software, para reconstituir o sinal de entrada original, conforme foi mencionado anteriormente. Fig. 2 Placa de aquisição NI crio CH 16-Bit Essa placa de aquisição de sinais possui 4 entradas/saídas analógicas. Esses sinais analógicos entram na placa e a partir de métodos eletrônicos se obtém uma saída digital via USB, tornando fácil a conexão em qualquer PC, permitindo, assim, que as informações cheguem ao software. Os transdutores possuem 4 entradas e 4 saídas de tensão (3 fases e neutro), que transformam uma tensão mais elevada (sinal de entrada) em uma tensão reduzida (saída), respeitando uma relação de transformação dentro de uma faixa linear e mantendo a forma da onda exatamente a mesma e com mínimas perdas. O alicate amperimétrico do fabricante Fluke foi o transdutor de corrente. Ele efetua a transdução de corrente em valores reduzidos de tensão, com a relação estabelecida pelo 4

5 fabricante de 10 A/V, permitindo, assim, a entrada desse sinal na placa de aquisição. Pode-se observar que foram dadas várias voltas no alicate (Figura 4), a fim de aumentar sua sensibilidade, isto porque ele possui fundo de escala 40 [A] e a corrente na alimentação está em torno de 300 [ma]. Fig. 5 Aba Parâmetros Iniciais no painel frontal Fig. 4 Alicate amperímetro fabricante Fluke VIII RESULTADOS OBTIDOS Aba Perda X Tensão no painel frontal Nessa aba do software foi implementado o modelo de Steinmetz modificado, que permite escolher o método de cálculo numérico e número de amostras desejadas a fim de se chegar à curva de tendência que modela a evolução de perda no ferro (Figura 6). Neste trabalho, um instrumento virtual foi desenvolvido como uma ferramenta importante, em caráter experimental, no levantamento das perdas de transformadores com seus respectivos sistema de alimentação e carregamento. Esse software é apresentado a seguir: Aba Parâmetros Iniciais no painel frontal Nessa aba do software são ajustados alguns parâmetros importantes para a boa execução do programa. As constantes dos transdutores, especificações do transformador, frequência de alimentação, etc. (Figura 5). Fig. 6 Aba Perda X Tensão do painel frontal Aba Circuito T do painel frontal Nessa aba do software é selecionado o tipo de ensaio que está sendo realizado e são apresentados os valores calculados dos parâmetros que compõem o circuito T do transformador (Figura 7). 5

6 Fig.7 Aba Circuito T do painel frontal Aba Painel Monofásico e Painel Trifásico do painel frontal Nessa parte da aba algumas variáveis computadas em tempo real são apresentadas como: Tensão RMS aplicada (Van); Corrente RMs no enrolamento (Ia rms); Potência Aparente injetada (S1) [VA]; Perda Total (Potência Ativa) (W1) [W]; Potencia Reativa (Q1) [Var]; Fator de Potência (F.P); Perda no ferro = Kh Bm α ; Forma de onda da tensão e corrente. Fig. 9 Aba Painel Trifásico do painel frontal Após a validação do software foi realizado os ensaios nos transformadores monofásicos e trifásicos variando também a relação de transformação. A seguir é descrito os passos para levantamento dos parâmetros do circuito T para um transformador monofásico (Figura 10) com as seguintes especificações técnicas: Potência nominal: 500 [VA]; Tensão nominal por tap: 110 [V]; Resistência de enrolamento: 1,232[Ω]. A Figura (8) apresenta o painel em ensaios de transformadores monofásicos e a figura (9) apresenta o painel para transformadores trifásicos. Fig. 10 Circuito T do Transformador Fig. 8 Aba Painel Monofásico do painel frontal Com a utilização de um varivolt foi aplicada uma tensão reduzida até a tensão nominal nos terminais do transformador, o software aquisitou os valores de tensão e corrente injetado na bobina e calculou a indução máxima e perdas no ferro para cada posição do varivolt. No final do ensaio quando levantado todos os pontos, através de um cálculo numérico desejado (Mínimos quadrados, menor erro residual, Biquadrado, etc) é calculado os coeficientes Kh e α. 6

7 A Figura (11) apresenta a curva de tendência levantada do transformador monofásico. Fig. 13 Circuito T do transformador Para facilitar à comparação dos resultados obtidos a tabela 2 apresenta os parâmetros do circuito T de todos os casos ensaiados. Fig. 11 Levantamento da curva de tendência das perdas no ferro Após o levantamento das constantes, são realizados os ensaios em vazio e em curto-circuito, conforme é descrito no referencial teórico deste artigo. A Figura (12) apresenta o circuito T levantado do transformador monofásico com relação de transformação 1:1. Tabela 2 RESULTADO DOS ENSAIOS DOS TRANSFORMA- DORES Monofásico Relação: 1:1 Parâmetros do Circuito T Monofásico Relação: 2:1 Trifásico Relação: 1:1 Trifásico Relação: 2:1 R1: 1,232 2,464 1,232 2,464 XL1: 1,729 2,880 3,595 8,595 R2: 1,341 4,843 1,829 6,605 XL2: 1,729 5,761 3,595 17,194 Z0: 1054,3 4260,8 1192,6 4759,2 Rm: 670, ,7 833, ,6 Xm: 813, ,7 853, ,5 IX- ANÁLISE Fig. 12 Circuito T do transformador monofásico 1:1 A seguir foram realizados os ensaios com um banco trifásico composto por transformadores monofásicos com as especificações anteriores. A Figura (13) apresenta o banco trifásico montado na bancada, com seus elementos monofásicos próximos e com bobinas na mesma polaridade. Como este trabalho possui um foco na elaboração de software capaz de levantar o circuito T de transformadores, pelos resultados obtidos se observa que software apresenta uma interface amigável e instrui, de maneira simples, como devem ser realizados os ensaios nos transformadores. O trabalho apresentou a importância de um condicionamento de sinal íntegro e como este pode interferir na confiabilidade dos resultados das medições. Pela Figura 11, observa-se que a curva de tendência com caráter exponencial acompanha, com precisão, os pontos amostrados, validando, assim, o modelo de STEINMETZ modificado. O efeito de uma impedância de enrolamento com N2 espiras, quando referido a outro enrolamento com número de espiras (N1), respeita a relação da equação 16. 7

8 Z21= ( N1 N2 ) 2 Z22 [Ω] (16) Este efeito pode ser verificado quando são comparados os ensaios nos quais se varia a relação de transformação (N1:N2), respeitando também que quando se dobra o número de espiras dobra-se a resistência de enrolamento e impedância. As variações nos parâmetros que ocorrem nos ensaios quando se muda o tipo de ligação, distâncias em que se encontram os elementos do banco trifásico, polaridade das bobinas, etc. são explicadas por diversos fatores como acoplamento magnético, intensidade de campo, indutâncias parasitas, etc. E esta se trata de uma análise complexa e que não foi objetivo neste trabalho. X - CONCLUSÕES Este trabalho propôs uma nova ferramenta para modelagem de transformadores, utilizando um instrumento virtual programado em blocos através da plataforma LabView. Analisando os resultados obtidos na tabela 2, podemos observar que o software permite que se chegue rapidamente aos parâmetros do circuito T de transformadores monofásicos e trifásicos com diferentes relações de transformação. Respeitando a classe de precisão dos transdutores de corrente e tensão, esta ferramenta chega a valores precisos e os apresenta de maneira amigável no painel frontal. Para estudos futuros, pode-se utilizar esta ferramenta desenvolvida para modelar transformadores ligados de diferentes formas, e analisando as variações levantadas, se chegar aos diferentes fenômenos físicos que interferem no resultado. Cabe, também, fazer uma tratativa no software para correção dos parâmetros quando o transformador é submetido a diferentes regimes de temperatura de trabalho. Para isto, poder-se-ia incluir um canal de aquisição combinado com um transdutor adequado, para levantar a temperatura correta dos enrolamentos no momento do ensaio. Como resultado para a vida acadêmica, este trabalho permitiu adquirir conhecimentos complementares à grade curricular, agregando experiência prática na resolução de problemas reais, além de possibilitar o contato com novas tecnologias de aquisição de dados e programação. Ao meu orientador Prof. Fernando Nunes Belchior e coorientador Prof. Rafael Di Lorenzo Corrêa, pela atenção, dedicação e eficientes orientações. REFERÊNCIAS [1] AMAR, M., Caractérisation Et Prédiction Des Pertes Dans les Tôles Fer Silicium Soumises à Des Tensions Non-Sinusoïdales, Application au Cas de la MLI. Paris, Tese de doutorado - École Supérieure d Électricité, Université Paris VI. [2] OLIVEIRA, J.C.; COGO, J.R.; ABREU, J.P.G.: Transformadores Teorias e Ensaios Editora Edgard Biucher Ltda.- Convênio EFEI/ELETRO- BRÁS 1ª Edição [3] BERTOTTI, G., Hysteresis In Magnetism For Physicists, Materials Scientists and Engineers, San Diego: Academic Press, [4] BASTOS, J. P. A. Eletromagnetismo para Engenharia: Estática e Quase Estática. Florianópolis: Editora da UFSC, [5] STEINMETZ, Ch. P. The instant core loss prediction for high-speed mechatronics, Mechatronics and Embedded Systems and Applications (MESA), IEEE/ASME International Conference on, p , [6] LabVIEW, Laboratory Virtual Instrument Engineering Workbench. Último acesso em setembro de BIOGRAFIA: Nasceu em Arcos (MG), em Ingressou na UNIFEI em Foi bolsista de iniciação científica pela FAPE- MIG em 2014/2015, desenvolvendo pesquisa na área de Sistemas Elétricos de Potência. Atualmente participa do programa jovem parceiro Odebrecht na petroquímica Braskem em Santo André (SP) na área de manutenção e confiabilidade elétrica. AGRADECIMENTOS 8

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Centro das Ciências Exatas e Tecnologia Faculdades de Engenharia, Matemática, Física e Tecnologia

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Centro das Ciências Exatas e Tecnologia Faculdades de Engenharia, Matemática, Física e Tecnologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Centro das Ciências Exatas e Tecnologia Faculdades de Engenharia, Matemática, Física e Tecnologia EXPERIÊNCIA: ENSAIOS EM CURTO E VAZIO DE TRANSFORMADORES

Leia mais

3 CIRCUITO EQUIVALENTE PARA TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS E TESTE DE POLARIDADE

3 CIRCUITO EQUIVALENTE PARA TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS E TESTE DE POLARIDADE 25 3 CIRCUITO EQUIVALENTE PARA TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS E TESTE DE POLARIDADE 31 INTRODUÇÃO Um estudo mais completo da teoria do transformador deve levar em conta os efeitos das resistências dos enrolamentos,

Leia mais

1ª. LISTA DE EXERCICIOS 2016 PEA 2306 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

1ª. LISTA DE EXERCICIOS 2016 PEA 2306 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA 1ª. LISTA DE EXERCICIOS 2016 PEA 2306 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Prof. José Roberto Cardoso Circuitos Magnéticos 1. Um núcleo toroidal de seção transversal 1 cm 2 e comprimento médio 15 cm é envolvido

Leia mais

Ensaios de Transformadores 1φ

Ensaios de Transformadores 1φ INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAHIA Campus Santo Amaro Curso de Eletromecânica Apostila de Laboratório, Ensaios de Transformadores 1φ Máquinas Elétricas Prof.: Elvio Prado da Silva

Leia mais

Conversão de Energia I

Conversão de Energia I Departamento de Engenharia Elétrica Aula 2.3 Transformadores Prof. Clodomiro Unsihuay Vila CARACTERISTICAS ELÉTRICAS Lembrete: https://www.youtube.com/watch?v=culltweexu Potência Nominal: NBR 5356:2006

Leia mais

LABORATÓRIO INTEGRADO III

LABORATÓRIO INTEGRADO III FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO INTEGRADO III Experiência 03: Ensaio de Vazio e Curto em Transformadores Trifásicos Prof. Norberto Augusto Júnior USJT

Leia mais

AULA LAB 03 TRANSFORMADORES E INDUTORES

AULA LAB 03 TRANSFORMADORES E INDUTORES CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA Retificadores (ENG - 20301) AULA LAB 03 TRANSFORMADORES E INDUTORES 1 INTRODUÇÃO Os transformadores e indutores

Leia mais

TRANSFORMADOR ELÉTRICO (Segunda Parte)

TRANSFORMADOR ELÉTRICO (Segunda Parte) LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Professores: Eduardo Nobuhiro Asada Luís Fernando Costa Alberto Colaborador: Elmer Pablo Tito Cari 1 OBJETIVOS: TRANSFORMADOR ELÉTRICO (Segunda Parte)

Leia mais

Circuitos Elétricos. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti

Circuitos Elétricos. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti Circuitos Elétricos Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti Circuitos Magnéticos Os circuitos magnéticos são empregados com o intuito de concentrar o efeito magnético em uma dada região do espaço.

Leia mais

AULA LAB 02 TRANSFORMADORES E INDUTORES

AULA LAB 02 TRANSFORMADORES E INDUTORES CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA Retificadores (ENG - 20301) AULA LAB 02 TRANSFORMADORES E INDUTORES 1 INTRODUÇÃO Os transformadores e indutores são componentes

Leia mais

TRANSFORMADORES. Fonte: itu.olx.com.br

TRANSFORMADORES. Fonte: itu.olx.com.br Fonte: itu.olx.com.br OBJETIVO Ao final deste capitulo o aluno estará apto a entender, aplicar e realizar cálculos referentes Transformadores. Transformador é uma máquina elétrica estática, sem partes

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ PRESENCIAL MARINGÁ Professor 01/10/2016 1 / 51 CURSOS 2016 Introdução aos Sistemas Elétricos de Potência Circuitos Trifásicos e Laboratório MatLab Gerador Síncrono Transformadores TOTAL DE CURSO 10 10

Leia mais

ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS II

ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS II ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS II Módulo V CIRCUITOS ACOPLADOS MAGNETICAMENTE INTRODUÇÃO AOS TRANSFORMADORES UFBA Curso de Engenharia Elétrica Prof. Eugênio Correia Teixeira Campo Magnético Linhas de fluxo

Leia mais

Conversão de Energia I

Conversão de Energia I Departamento de Engenharia Elétrica Aula 3.3 Transformadores Prof. Clodomiro Unsihuay Vila Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

Características Básicas dos Transformadores

Características Básicas dos Transformadores Características Básicas dos Transformadores (Roteiro No 2) Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Energia Elétrica Juiz de Fora, MG 36036-900 Brasil 2018 (UFJF) Lab Maq I 2018 1 / 35 Introdução

Leia mais

Experimento 6 Laço de histerese

Experimento 6 Laço de histerese Experimento 6 Laço de histerese 1. OBJETIVO Obter a curva BH do material magnético de um transformador monofásico por meio do ensaio experimental. A partir da curva BH, identificar o tipo do material (mole,

Leia mais

Conversão de Energia I

Conversão de Energia I Departamento de Engenharia Elétrica Aula 2.3 Transformadores Prof. Clodomiro Unsihuay Vila Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

Transformadores monofásicos

Transformadores monofásicos Transformadores monofásicos Motivações. Introdução. Transformador ideal. Transformador real. Circuito equivalente. Determinação dos parâmetros do circuito equivalente. Rendimento. Motivações Por que precisamos

Leia mais

4 CIRCUITO EQUIVALENTE PARA TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

4 CIRCUITO EQUIVALENTE PARA TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS 34 4 CIRCUITO EQUIVLENTE PR TRNSFORMDORES TRIFÁSICOS 4.1 INTRODUÇÃO caracterização dos bancos trifásicos, formados por transformadores monofásicos (mostrados nas Figura 13 (b), Figura 14 (b), Figura 15

Leia mais

Fotos. Transformadores utilizados em sistemas de transmissão

Fotos. Transformadores utilizados em sistemas de transmissão Trafos Monofásicos Motivações Por que precisamos estudar este tópico? Os transformadores permitem a transmissão a grandes distâncias usando altos níveis de tensão e reduzindo as perdas elétricas dos sistemas.

Leia mais

LABORATÓRIO INTEGRADO II

LABORATÓRIO INTEGRADO II FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO INTEGRADO II Experiência 05: MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO ENSAIOS: VAZIO E ROTOR BLOQUEADO Prof. Norberto Augusto Júnior

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 07

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 07 SEL 39 COVERSÃO ELETROMECÂICA DE EERGIA Aula 07 Revisão Corrente de excitação: circuito elétrico equivalente do eletroímã, desprezando a histerese i φ E i φ Corrente de excitação: circuito elétrico equivalente

Leia mais

INTRODUÇÃO A SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO DE SISTEMA POR UNIDADE (PU)

INTRODUÇÃO A SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO DE SISTEMA POR UNIDADE (PU) RODRIGO PRADO DE PAULA TEMA 1 INTRODUÇÃO A SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO DE SISTEMA POR UNIDADE (PU) Introdução Em diversas aplicações na engenharia é útil escalar, ou normalizar, quantidades com

Leia mais

Experimento 4 Ensaios de curto-circuito e circuito aberto para determinação dos parâmetros de transformadores

Experimento 4 Ensaios de curto-circuito e circuito aberto para determinação dos parâmetros de transformadores Experimento 4 Ensaios de curto-circuito e circuito aberto para determinação dos parâmetros de transformadores 1. OBJETIVO Obtenção experimental dos parâmetros do circuito equivalente de um transformador

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51 Sumário CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13 Estrutura do átomo 13 Carga elétrica 15 Unidade coulomb 16 Campo eletrostático 16 Diferença de potencial 17 Corrente 17 Fluxo de corrente 18 Fontes de eletricidade

Leia mais

Transformadores elétricos (trafos)

Transformadores elétricos (trafos) Transformadores elétricos (trafos) Dispositivo que converte, por meio da ação de um campo magnético, a energia elétrica CA em uma certa frequência e nível de tensão em energia elétrica CA de mesma frequência,

Leia mais

Experiência 01 Levantamento da Curva de Magnetização de Indutores

Experiência 01 Levantamento da Curva de Magnetização de Indutores Verificar conclusão Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 01 Levantamento da

Leia mais

Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte 1) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores ( )

Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte 1) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores ( ) Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte ) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (3-0-03) Conceito de transformador Os transformadores elétricos são dispositivos eletromagnéticos acoplados indutivamente

Leia mais

Experimento 6 Laço de histerese

Experimento 6 Laço de histerese Experimento 6 aço de histerese. OBJETIVO Obter a curva BH do materiaagnético de um transformador monofásico por meio do ensaio experimental. A partir da curva BH, identificar o tipo do material (mole,

Leia mais

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 35 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO TRANSFORMADOR - ACOPLAMENTO COM O SECUNDÁRIO

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 35 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO TRANSFORMADOR - ACOPLAMENTO COM O SECUNDÁRIO PEA 400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 35 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO TRANSFORMADOR - ACOPLAMENTO COM O SECUNDÁRIO FLUXO MÚTUO NO TRANSFORMADOR RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO TENSÃO INDUZIDA NA BOBINA PRIMÁRIA (LEI

Leia mais

PEA EPUSP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO PEA-2211 INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO. TRANSFORMADORES - Prática

PEA EPUSP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO PEA-2211 INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO. TRANSFORMADORES - Prática PEA EPUSP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO PEA-2211 INTRODUÇÃO À ELETROMECÂNICA E À AUTOMAÇÃO TRANSFORMADORES - Prática 2014 PEA2211-2014 Transformadores Parte Prática 1 Data / / 2014

Leia mais

ANÁLISE DE HISTERESE MAGNÉTICA EM TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS

ANÁLISE DE HISTERESE MAGNÉTICA EM TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS ANÁLISE DE HISTERESE MAGNÉTICA EM TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS Jordana Alves Barbosa 1 Marcelo Henrique Ribeiro Bernardo 2 Rodrigo Barbosa de Oliveira 3 Rodrigo de Sousa e Silva 4 Ítalo Arthur João Wilson

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico Plano de Curso nº 239 aprovado pela portaria Cetec nº 172 de 13/09/2013 Etec Sylvio de Mattos Carvalho Código: 103 Município: Matão Eixo Tecnológico: Controle

Leia mais

SISTEMAS ELÉTRICOS. Sistemas p.u. Jáder de Alencar Vasconcelos

SISTEMAS ELÉTRICOS. Sistemas p.u. Jáder de Alencar Vasconcelos SISTEMAS ELÉTRICOS Sistemas p.u Jáder de Alencar Vasconcelos Sistemas Elétricos de Potência Sistemas por unidade p.u Aula 4 Sistema por unidade (pu) O sistemas por unidade (pu), é um meio conveniente de

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 4: Transformadores de potência Exercícios 4.1 Um transformador monofásico de dois enrolamentos apresenta os seguintes valores nominais: 20 kva, 480/120 V,

Leia mais

Exame de Ingresso - 1o. Período de 2016 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Exame de Ingresso - 1o. Período de 2016 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Exame de Ingresso - 1o. Período de 2016 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica PROVA DE CONHECIMENTOS Sistemas de Potência Nome: Renan Lima Baima Assinatura: INSTRUÇÕES Preencha seu nome no espaço

Leia mais

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Eletricidade Aplicada Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita O Transformador Eletricidade Aplicada Introdução Circuitos acoplados condutivamente são aqueles que afetam a malha vizinha

Leia mais

Lista de Exercícios 3 Conversão de Energia

Lista de Exercícios 3 Conversão de Energia Lista de Exercícios 3 Conversão de Energia Aluno: Turma: 6 Período Professor(a): Geraldo Leão Lana ENSAIOS DE TRANSFORMADORES 1) Por que o ensaio a vazio a realizado no lado de baixa tensão? Quais as medidas

Leia mais

Conversores Estáticos

Conversores Estáticos Conversores Estáticos Circuitos Retificadores Monofásicos 08/03/2009 www.corradi.junior.nom.br Sinal Senoidal Os circuitos eletrônicos podem trabalhar com tensões e correntes continuas e alternadas. Um

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 07

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 07 SEL 39 COVERSÃO ELETROMECÂCA DE EERGA Aula 07 Revisão Corrente de excitação: circuito elétrico equivalente do eletroímã, desprezando a histerese i φ E i φ Corrente de excitação: circuito elétrico equivalente

Leia mais

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua Eletricidade II Aula 1 Resolução de circuitos série de corrente contínua Livro ELETRICIDADE II Avaliações Provas - 100 pontos lesp-ifmg.webnode.com 2 Conexão de um circuito série Um circuito série contém

Leia mais

Sistemas de Accionamento Electromecânico

Sistemas de Accionamento Electromecânico Sistemas de Accionamento Electromecânico Exercícios Teórico-práticos (Transformadores de potência) 3.º Ano, 1.º Semestre 2007-2008 1. Desenhe o diagrama vectorial de um transformador monofásico em carga,

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 05

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 05 SEL 39 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Aula 05 Revisão da Aula 04 Excitação em corrente alternada: E E πfn max rms φmax 4,44 fnφmax 4,44 fna n max e φ E t Φ Revisão da Aula 04 Indutância: L N l µ A

Leia mais

Questão 1. Gabarito. Considere P a potência ativa da carga e Q a potência reativa.

Questão 1. Gabarito. Considere P a potência ativa da carga e Q a potência reativa. Questão 1 Uma indústria tem uma carga de 1000 kva com fator de potência indutivo de 95% alimentada em 13800 V de acordo com medições efetuadas. A maneira mais fácil de representar a carga da indústria

Leia mais

UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE

UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE 1) CORRENTE ALTERNADA: é gerada pelo movimento rotacional de um condutor ou um conjunto de condutores no interior de um campo magnético (B)

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE ELETRÔNICA PLANO DE ENSINO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE ELETRÔNICA PLANO DE ENSINO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE ELETRÔNICA PLANO DE ENSINO Curso: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DIGITAIS Unidade Curricular: RETIFICADORES Código:

Leia mais

3 TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) E POTENCIAL (TP) PARA PROTEÇÃO

3 TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) E POTENCIAL (TP) PARA PROTEÇÃO DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO I 1/1 3 TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) E POTENCIAL (TP) PARA PROTEÇÃO 3.1 TC (a) NORMAS As seguintes normas são comumente utilizadas: NBR 6856 IEEE Std C57.13-1993 IEC

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 239 aprovado pela portaria Cetec nº 728 de 10/09/2015 Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Controle

Leia mais

Avisos. Entrega do Trabalho: 8/3/13 - sexta. P2: 11/3/13 - segunda

Avisos. Entrega do Trabalho: 8/3/13 - sexta. P2: 11/3/13 - segunda Avisos Entrega do Trabalho: 8/3/13 - sexta P2: 11/3/13 - segunda Lista de Apoio: disponível no site até sexta feira não é para entregar é para estudar!!! Resumo de Gerador CA Símbolo Elétrico: Vef = ***

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá EEL 012 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia

Universidade Federal de Itajubá EEL 012 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia Universidade Federal de Itajubá EEL 012 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia Guia da 2 a aula prática 2014 Carga RLC Monofásica Assunto: - Medição de potência em carga RLC monofásica e correção

Leia mais

Retificadores (ENG ) Lista de Exercícios de Eletromagnetismo

Retificadores (ENG ) Lista de Exercícios de Eletromagnetismo Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Eletromagnetismo 01) Para o eletroimã da figura abaixo, determine: a) Calcule a densidade de fluxo no núcleo; b) Faça um esboço das linhas de campo e

Leia mais

PRÁTICAS DE LABORATÓRIO

PRÁTICAS DE LABORATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Disciplina: Máquinas Elétricas 1 PRÁTICAS DE LABORATÓRIO Professor: Joaquim

Leia mais

Introdução. Resultados do ensaio em carregamento de um trafo monofásico: Rendimento (%) Potência no Secundário (W) Potência no Primário (W) ,5

Introdução. Resultados do ensaio em carregamento de um trafo monofásico: Rendimento (%) Potência no Secundário (W) Potência no Primário (W) ,5 Transformador 1 ntrodução Resultados do ensaio em carregamento de um trafo monofásico: otência no rimário (W) otência no Secundário (W) Rendimento (%) 35 0 0 96 60 6,5 155 10 77,4 10 180 85,71 65 40 90,57

Leia mais

TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS Prof. ALBERTO WILLIAN MASCARENHAS, Dr. 10 A 5 A 110 V TRANSFORMADOR 220 V PRIMÁRIO SECUNDÁRIO PROFESSOR ALBERTO WILLIAN MASCARENHAS, Dr. 2 Os transformadores monofásicos possuem

Leia mais

Transformadores e circuitos magneticamente acoplados. Prof. Luis S. B. Marques

Transformadores e circuitos magneticamente acoplados. Prof. Luis S. B. Marques Transformadores e circuitos magneticamente acoplados Prof. Luis S. B. Marques Transformadores Um transformador consiste de duas ou mais bobinas acopladas através de um campo magnético mútuo. O Transformador

Leia mais

Transformador Transformador Permite a transferência de energia em tensões mais adequadas, por exemplo, na geração tensão mais elevada e economicamente viável para transmissão de energia, na distribuição

Leia mais

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA 4 PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA RETIFICADOR TRIFÁSICO EM PONTE CONTROLADO W. KAISER 02/2009 1. OBJETIVOS Estudo do funcionamento de uma ponte trifásica a tiristores controlada

Leia mais

` Prof. Antonio Sergio 1

` Prof. Antonio Sergio 1 ` Prof. Antonio Sergio O funcionamento de um transformador baseia-se no fenômeno da mutua indução entre dois circuitos eletricamente isolados, mas magnéticamente acoplados. Fig. Núcleo magnetizável usado

Leia mais

Multimedidor Digital Multimedidor de Energia Supervisor e Medidor de Energia

Multimedidor Digital Multimedidor de Energia Supervisor e Medidor de Energia MATERIAIS ELÉTRICOS PARA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL EM BAIXA TENSÃO Multimedidor Digital Multimedidor de Energia Supervisor e Medidor de Energia Adotado em tecnologia SMT Display a LEDs de alta luminosidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANA CAARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório Aula 07 POÊNCIA MONOFÁSICA E FAOR DE POÊNCIA 1.0 INRODUÇÃO 1.1 Instrumento Eletrodinâmico

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA. Excitação CA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA. Excitação CA Os circuitos magnéticos dos transformadores e das máquinas CA são excitados por fontes CA. Com excitação CA, a indutância influi no comportamento do regime permanente. Joaquim Eloir Rocha 1 Com excitação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANA CAARINA DEPARAMENO DE ENGENHARIA ELÉRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 07 POÊNCIA MONOFÁSICA E FAOR DE POÊNCIA 1 INRODUÇÃO A análise de circuitos em corrente

Leia mais

Característica de Regulação do Gerador de Corrente Contínua com Excitação Independente

Característica de Regulação do Gerador de Corrente Contínua com Excitação Independente Experiência V Característica de Regulação do Gerador de Corrente Contínua com Excitação Independente 1. Introdução A mesma máquina de corrente contínua de fabricação ANEL utilizada no ensaio precedente

Leia mais

Lista de exercícios ENG04042 Tópicos 3.1 a 5.3. a corrente se atrasa em relação a v.

Lista de exercícios ENG04042 Tópicos 3.1 a 5.3. a corrente se atrasa em relação a v. 1) Um indutor de 10 mh tem uma corrente, i = 5cos(2000 t ), obtenha a tensão vl. V = 100 sen(2000 t ) V L 2) Um circuito série com R=10 Ω e L=20 mh, tem uma corrente de i = 2s en(500 t ). Calcule a tensão

Leia mais

6661 CIRCUITOS MAGNÉTICOS ENSAIOS. Rubens Zenko Sakiyama Departamento de Engenharia Química Universidade Estadual de Maringá

6661 CIRCUITOS MAGNÉTICOS ENSAIOS. Rubens Zenko Sakiyama Departamento de Engenharia Química Universidade Estadual de Maringá 6661 CIRCUITOS MAGNÉTICOS ENSAIOS Rubens enko Sakiyama rubens@deq.uem.br Departamento de Engenharia Química Universidade Estadual de Maringá INTRODUÇÃO Dois ensaios são utilizados para determinar os parâmetros

Leia mais

Conversão de Energia I

Conversão de Energia I Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Aula 2.1 Transformadores Prof. Clodomiro Unsihuay Vila Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com

Leia mais

APÊNDICE A. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRGDA-FAF315-15kW

APÊNDICE A. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRGDA-FAF315-15kW APÊNDICE A Ensaio da Performance do Protótipo MATRGDA-FAF315-15kW 262 LABORATÓRIO DE ENSAIOS ELÉTRICOS - BAIXA TENSÃO WEG MÁQUINAS RELATÓRIO DE ENSAIO DE PROTÓTIPO MATRGDA 315 POTÊNCIA: 15KW / 5KW TENSÃO:

Leia mais

Transformadores. Prof. Regis Isael Téc. Eletromecânica

Transformadores. Prof. Regis Isael Téc. Eletromecânica Transformadores Prof. Regis Isael Téc. Eletromecânica Transformadores Carga Horária: 50 Horas - Aulas: Seg. e Sex. Provas (das 19h30 às 22h): AV1-19/05 REC. PAR. 26/05 AV2-05/06 Prova Final: 09/06 Laboratório

Leia mais

ENSAIOS DE CIRCUITO ABERTO E CURTO CIRCUITO EM TRANFORMADOR

ENSAIOS DE CIRCUITO ABERTO E CURTO CIRCUITO EM TRANFORMADOR ENSAIOS DE CIRCUITO ABERTO E CURTO CIRCUITO EM TRANFORMADOR LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ENSAIOS DE CIRCUITO ABERTO E CURTO CIRCUITO EM TRANSFORMADOR OBJETIO : Realizar em laboratório os ensaios

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: Colégio Técnico Industrial de Santa Maria IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME ( T - P ) DPADI0010 Eletricidade e Magnetismo

Leia mais

Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos

Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos Objetivos Aprender os princípios básicos de corrente alternada. Aprender a analisar circuitos puros em corrente alternada utilizando as diversas formas de representação

Leia mais

A) 15,9 A; B) 25,8 A; C) 27,9 A; D) 30,2 A; E) 35,6 A.

A) 15,9 A; B) 25,8 A; C) 27,9 A; D) 30,2 A; E) 35,6 A. 53.(ALERJ/FGV/2017) Um motor CC do tipo shunt que possui uma potência mecânica de 6 HP é alimentado por uma fonte de 200 V. Sabendo-se que o seu rendimento é de 80 % e que a corrente de excitação é de

Leia mais

1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo atômico de Bohr?

1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo atômico de Bohr? ATIVIDADE T3 - Capítulo 8. 1. Princípios básicos de eletrônica 8.1 Cargas elétricas. 1) Como as cargas eletrostáticas se comportam umas com as outras? 2) Quais são as três partículas que compõe o modelo

Leia mais

Outros tópicos transformadores. Placa de identificação trafo de potência Trafos de instrumentos

Outros tópicos transformadores. Placa de identificação trafo de potência Trafos de instrumentos Outros tópicos transformadores Placa de identificação trafo de potência Trafos de instrumentos Placa de identificação Transformadores para Instrumentos São dispositivos utilizados de modo a tornar compatível

Leia mais

Princípio de funcionamento Aplicações Características elétricas Características mecânicas Entrada de tensão (medição)

Princípio de funcionamento Aplicações Características elétricas Características mecânicas Entrada de tensão (medição) 1 ANO DE GARANTIA Apresentação Os transdutores analógicos de potência têm por nalidade converter a potência ativa e/ou reativa de um sistema em um sinal contínuo (de tensão ou corrente) e isolado galvanicamente

Leia mais

TC-1 INSTRUMENTO PARA MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE

TC-1 INSTRUMENTO PARA MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE MANUAL DE INSTRUÇÕES TC-1 INSTRUMENTO PARA MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE SUMÁRIO DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO PÁG. 1. INTRODUÇÃO 01 2. DESCRIÇÃO 01 3. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 01 4. UTILIZAÇÃO 02 5. INSTALAÇÃO

Leia mais

II Seminário da Pós-graduação em Engenharia Elétrica

II Seminário da Pós-graduação em Engenharia Elétrica MODELAGEM DE TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA USO EM ESTUDOS DE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Fernando de Almeida Borges Aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Unesp Bauru Prof. Dr.

Leia mais

Indicadores Digitais DG48/96

Indicadores Digitais DG48/96 [1] Introdução Os indicadores digitais DG 48 e DG 96 são instrumentos para medição de tensão, corrente, temperatura ou outra variável de processo. A indicação é sempre feita de forma linear. [2] Princípio

Leia mais

Ensaios em Transformadores

Ensaios em Transformadores O ensaio de curto-circuito é usado para obter a impedância equivalente em série R eq + j X eq. O curto-circuito é aplicado ao secundário do transformador e a tensão reduzida, ao primário. Joaquim Eloir

Leia mais

O LabView como Ferramenta de Ensino-Aprendizagem em Laboratórios de Energia

O LabView como Ferramenta de Ensino-Aprendizagem em Laboratórios de Energia 1 O LabView como Ferramenta de Ensino-Aprendizagem em Laboratórios de Energia José Aquiles Baesso Grimoni - aquiles@pea.usp.br Vinícius José Santos Lopes - vinicius.lopes@poli.usp.br Departamento de Engenharia

Leia mais

O campo girante no entreferro e o rotor giram na mesma velocidade (síncrona); Usado em situações que demandem velocidade constante com carga variável;

O campo girante no entreferro e o rotor giram na mesma velocidade (síncrona); Usado em situações que demandem velocidade constante com carga variável; Gerador Síncrono 2. MÁQUINAS SÍNCRONAS Tensão induzida Forma de onda senoidal Número de pólos Controle da tensão induzida Fases de um gerador síncrono Fasores das tensões Circuito elétrico equivalente

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cespe Cebraspe FUB2015 Aplicação: 2015 Um eletricista, ao analisar o consumo de energia elétrica em uma sala de compressores efetuando diversas medições nos painéis de controle,

Leia mais

SEL 404 ELETRICIDADE II. Aula 05

SEL 404 ELETRICIDADE II. Aula 05 SL 404 LTRICIDAD II Aula 05 Revisão xcitação em corrente alternada: rms max fn max 4,44 fn max 4,44 fna n B max e f t Revisão Indutância: L N l A N Indutância na presença de entreferro: L 0N g A N g A

Leia mais

Capítulo III Validação experimental. filtro de sequência zero

Capítulo III Validação experimental. filtro de sequência zero 50 O Setor Elétrico / Maio de 2009 Filtros harmônicos eletromagnéticos Capítulo III Validação experimental do filtro de sequência zero Por Fernando Nunes Belchior, José Carlos de Oliveira e Luis C. Origa

Leia mais

Circuitos Magneticamente Acoplados. Prof. André E. Lazzaretti

Circuitos Magneticamente Acoplados. Prof. André E. Lazzaretti Circuitos Magneticamente Acoplados Prof. André E. Lazzaretti lazzaretti@utfpr.edu.br Ementa Função de excitação senoidal Conceitos de fasor Análise de circuitos em CA Potência em circuitos CA Circuitos

Leia mais

Transformador monofásico com fator de potência constante na carga. Modelo em Simulink

Transformador monofásico com fator de potência constante na carga. Modelo em Simulink Transformador monofásico com fator de potência constante na carga. Modelo em Simulink Introdução A tensão no secundário do transformador depende do valor de corrente e do fator de potência (fdp) da carga,

Leia mais

! "! # " 1º Relatório $ %! & '(')'('*( +, $,! & '(')'(--(.

! ! #  1º Relatório $ %! & '(')'('*( +, $,! & '(')'(--(. !"!#" 1º Relatório $ %!&'(')'('*( +, $,!&'(')'(--(. -/ 0123 -/-/ 34+ Projectar e implementar uma montagem que permita a medida da potência consumida, na gama de 0 a 1000 W, com um erro inferior a 1%. Sensor:

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES 2ª Edição (Agosto 2012)

MANUAL DE INSTRUÇÕES 2ª Edição (Agosto 2012) MANUAL DE INSTRUÇÕES 2ª Edição (Agosto 2012) TC-1 INSTRUMENTO PARA MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE SUMÁRIO DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO PÁG. 1. INTRODUÇÃO 01 2. DESCRIÇÃO 01 3. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 01 4.

Leia mais

3. Um transformador de 220/400 V foi ensaiado em vazio, tendo-se obtido os seguintes valores: P 10 =20 W, I 10 =0,5 A. Calcule:

3. Um transformador de 220/400 V foi ensaiado em vazio, tendo-se obtido os seguintes valores: P 10 =20 W, I 10 =0,5 A. Calcule: 1. Um transformador de 220/112 V, 110 VA, foi ensaiado em vazio tendo-se obtido os seguintes valores: U 1n =220 V, U 20 =112 V, I 10 =0,14 A, P 10 =8,8 W. Medimos ainda as resistências do primário e do

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 10

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 10 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuitos Elétricos I EEL 40 Módulo 10 Drawing of Michael Faraday's 1831 experiment showing electromagnetic induction between coils of wire, using 19th century apparatus,

Leia mais

Sistemas Elétricos de Potência 1 Lista de Exercícios No. 4

Sistemas Elétricos de Potência 1 Lista de Exercícios No. 4 Sistemas Elétricos de Potência 1 Lista de Exercícios No. 4 1 Um transformador trifásico de distribuição de 50 KVA, 2400:240 V, 60 Hz, tem uma impedância de dispersão de 0,72 + j 0,92 Ω no enrolamento da

Leia mais

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência Sistemas Elétricos de Potência 3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência 3..5 Transformadores Trifásicos em p.u. Professor: Dr. Raphael Augusto de Souza Benedito E-mail:raphaelbenedito@utfpr.edu.br

Leia mais

INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Grupo:... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Experiência 7

INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Grupo:... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Experiência 7 INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Laboratório de Eletromagnetismo (4300373) Grupo:......... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno Noturno Data : / / Experiência 7 MAPEAMENTO DE CAMPO MAGNÉTICO

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS Sistemas de Potência

PROVA DE CONHECIMENTOS Sistemas de Potência EXAME DE INGRESSO 3º. PERÍODO DE 2019 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Escola Politécnica Universidade de São Paulo PROVA DE CONHECIMENTOS Sistemas de Potência Instruções 1. Preencha seu

Leia mais

Experimento 4 Projeto de transformador monofásico utilizando a curva de histerese

Experimento 4 Projeto de transformador monofásico utilizando a curva de histerese Experimento 4 Projeto de transformador monofásico utilizando a curva de histerese 1. OBJETIVO Dimensionar um pequeno transformador monofásico utilizando o método de projeto apresentado neste roteiro. Prototipar

Leia mais

Experiência I Lab. de Conv. Eletrom. de Energia B Prof. N.SADOWSKI GRUCAD/EEL/CTC/UFSC 2005/2

Experiência I Lab. de Conv. Eletrom. de Energia B Prof. N.SADOWSKI GRUCAD/EEL/CTC/UFSC 2005/2 Experiência I Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Trifásico Ensaio com o Rotor Travado e Ensaio a Vazio O Laboratório de Máquinas Elétricas do Departamento

Leia mais

Conversão de Energia I. Capitulo 2 Circuito Magnético

Conversão de Energia I. Capitulo 2 Circuito Magnético Conversão de Energia I Capitulo 2 Circuito Magnético 2 1. Introdução Nos dispositivos eletromecânicos geradores, motores, contactores, relés, etc. a utilização de enrolamentos e núcleos objetiva o estabelecimento

Leia mais

ELETROTÉCNICA CONCEITOS BÁSICOS. Professor: Edson Pires da Silva

ELETROTÉCNICA CONCEITOS BÁSICOS. Professor: Edson Pires da Silva ELETROTÉCNICA CONCEITOS BÁSICOS Professor: Edson Pires da Silva EMENTA 1- CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE E APLICAÇÕES - 12 horas Resistor e resistência; capacitor e capacitância; indutor e indutância.

Leia mais

[1] Introdução. [2] Aplicações. [6] Condições ambientais relevantes. [3] Benefícios. [7] Características Mecânicas. [4] Precisão

[1] Introdução. [2] Aplicações. [6] Condições ambientais relevantes. [3] Benefícios. [7] Características Mecânicas. [4] Precisão [1] Introdução Os medidores trifásicos IKron 03 são instrumentos digitais para medição de grandezas elétricas em sistemas trifásicos (estrela e delta), bifásicos e monofásicos, aplicáveis em baixa, média

Leia mais

LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. PRÁTICA #1 - CIRCUITOS MAGNÉTICOS (2 aulas)

LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. PRÁTICA #1 - CIRCUITOS MAGNÉTICOS (2 aulas) LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA PRÁTICA #1 - CIRCUITOS MAGNÉTICOS (2 aulas) Professores: Eduardo Nobuhiro Asada, Elmer Pablo Tito Cari, José Carlos de Melo Vieira Junior, Luís Fernando

Leia mais