ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 6

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1 AÁLISE E IDICADORES DE SUSTETABILIDADE Aula 6

2 Sumário Sustentabilidade e gestão dos recursos de livre acesso. A tragédia dos comuns. Ótimo privado e ótimo social na gestão de recursos de livre acesso

3 Classificação dos bens relativamente aos direitos de propriedade Bens privados exclusão e rivalidade Bens públicos não exclusão e não rivalidade Bens de uso comum exclusão fora do grupo e rivais Bens de livre acesso não exclusivos e rivais (são finitos)

4 O que é o livre acesso? Situação na qual não há direitos de propriedade sobre o recurso. O recurso fica na posse de quem primeiro exercer controlo sobre ele O vácuo regulador leva frequentemente à sobreexploração.

5 Formalização através de um exemplo Pressupostos Considere-se um lago onde a pesca é praticada, existindo livre acesso a qualquer pescador. esse lago existem -1 pescadores e vai entrar mais um. Todos os pescadores têm tecnologias semelhantes e, portanto, o valor esperado para a pesca de cada pescador é igual entre si e igual e igual à média: RM RT RM : rendimento médio com pescadores; RT: rendimento total : número de pescadores

6 Óptimo privado e óptimo social de utilização de um recurso comum de livre acesso RT Se os pescadores puderem alternativamente empregar-se no mercado de trabalho, obtendo um salário S, o número de pescadores será p porque é nesse ponto que a média do rendimento obtido na pesca iguala o salário. RM Rm Rm t RM Salário (S) uma óptica social, o número óptimo de pescadores no lago seria ef, uma vez que é neste ponto que se igualam a receita marginal e o custo marginal, representado pelo custo de oportunidade, ou seja o salário alternativo. ef p

7 Valor do dano causado pelo enésimo pescador O valor da externalidade negativa causado pelo enésimo pescador ou dano marginal (VDm) será dada por: VDm ( 1)( RM 1 RM ) e o seu rendimento médio por: RM Rm ( 1)( RM 1 RM ) VDm RM Rm

8 Livre acesso e sobre-exploração As regras da livre concorrência aplicadas à exploração de um recurso de livre acesso leva à sua sobreexploração e à não eficiência económica. Eventualmente, se o custo de oportunidade for zero, o livre acesso pode levar ao desaparecimento do recurso TRAGÉDIA DOS COMUS

9 A tragédia dos comuns (Hardin, 1968)

10 Pressupostos do modelo de Hardin Os utilizadores do recurso são maximizadores do lucro Os utilizadores do recurso não comunicam entre si A utilização do recurso está desligado das dinâmicas da comunidade que o usa.

11 A tragédia não é inevitável (Oström, 1990) Há evidências empíricas em todo o mundo que mostram que as comunidades podem construir mecanismos de governança, eficiente e cooperativa dos recursos comuns. As comunidades podem realizar a autogestão dos recursos comuns porque a ação coletiva e a monitorização dos problemas tendem a ser resolvidos de forma reforçada (Ostrom, 2005, pág. 267). O facto de muitas estratégias de governação de bens comuns locais serem planeadas por governos e entidades centrais, afastadas da realidade local e sem conhecimentos das condições locais, resulta no insucesso das medidas e o resultado é frequentemente a degradação dos recursos em questão.

12 HARDI vs. OSTRÖM

13 Soluções para se atingir o óptimo social Regulação governamental (quotas; taxas à entrada; limitação temporal) Direitos de propriedade (privado ou comunitário) que permitam excluir o acesso a terceiros.

14 Valor da taxa O dano marginal é a diferença entre o rendimento médio e o rendimento marginal VDm RM Rm t RM Rm * * o caso de se aplicar uma taxa para levar a que o nível de utilização do recurso seja socialmente ótimo, esta taxa deverá refletir o valor do dano marginal no ponto ótimo (ef), ou seja, deverá corresponder à diferença entre o rendimento médio e o rendimento marginal nesse ponto.

15 Gestão de recursos de livre acesso: exemplo de boas práticas Em todo o mundo, o nome mais comprido de um lugar é o do lago Chargoggagoggmanchanggagoggchanbunagungam auga, localizado no Massachussets. O nome, uma frase nativa americana, significa eu pesco no meu lado, tu pescas no teu lado, ninguém pesca no meio,

16 Referências Hardin, Garrett (1968) - The Tragedy of the Commons, Science 13, Vol. 162, Issue 3859, pp Ostrom, Elinor (1990) - Governing the Commons: the evolution of institutions for collective action, Indiana University, University Press: Cambridge. Ostrom, Elinor (2005) - Understanding Institutional Diversity, Princeton University Press: Princeton, ew Jersey.

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