FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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1 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR PRATICANTE DE GINÁSTICA LABORAL RAONY ALVES EVANGELISTA PORTO VELHO RO 2013

2 2 MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR PRATICANTE DE GINÁSTICA LABORAL Orientando: Raony Alves Evangelista. Orientadora: Profª Ms Silvia Teixeira de Pinho. Monografia de Graduação apresentada ao curso de Educação Física do Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia UNIR, para obtenção do título de Licenciatura em Educação Física. PORTO VELHO RO 2013

3 3 FICHA CATALOGRÁFICA Biblioteca Central Prof. Roberto Duarte Pires Evangelista, Raony Alves. E923m Melhoria da qualidade de vida do trabalhador praticante de ginástica laboral. / Raony Alves Evangelista. Porto Velho, Rondônia, f.: il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em Educação Física) Departamento de Educação Física, Núcleo de Saúde (NUSAU), Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, Rondônia, Orientadora: Prof a. Ms. Silvia Teixeira de Pinho. 1. Ginástica Laboral. 2. Qualidade de Vida. 3. Trabalhadores de Telecomunicação. I. Título. CDU: 796 Bibliotecária Responsável: Eliane Gemaque / CRB

4 4 RAONY ALVES EVANGELISTA DATA DA DEFESA: 09 / 05 / BANCA EXAMINADORA Profª. Ms. Silvia Teixeira de Pinho (orientadora) Julgamento: Assinatura: Prof. Ms. Luis Gonzaga de Oliveira Gonçalves Julgamento: Assinatura: Prof. Esp. Daniel Oliveira de Souza Julgamento: Assinatura:

5 5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha família: minha mãe Aurenice, Meu pai Antonio, vocês são o meu orgulho, minha esposa Ingredi Lima minha companheira, meus irmãos Fabrício, Andrey e Junior, vocês são meus amigos e claro que dedico a minha jóia mais preciosa meu filho Lorenzo Henrique. Sem o apoio de vocês essa jornada de minha vida, seria bem mais complicada. Espero que nesse dia eu possa estar orgulhando todos vocês. Amo muito vocês, Obrigado por tudo.

6 6 AGRADECIMENTOS Neste momento agradeço a todos aqueles que me apoiaram nessa jornada. Talvez esse seja o momento mais complicado, pois nessa ocasião envolve sentimentos, emoções, lembranças e cumplicidade. Primeiramente agradeço os meus pais, essa duas pessoas maravilhosa, que sempre me deram apoio, me deu conselho, carinho e amor. Nunca deixando nada e ninguém me derrubar, e se um dia eu cair tenho a certeza que vocês vão esta lá mais me ajudar a levantar. Minha Aurenice, essa mulher, guerreira, no qual sempre lutou para dar o melhor para os seus filhos, essa mulher que eu idolatro, e o mais importante, a que eu amo. Meu pai Antonio meu herói e amigo. Onde sempre me deu conselho, me guiou, me mostrou o caminho do correto. Pai, se hoje eu posso ser um pai, e graça ao senhor, porque tive o melhor professor, que foi você. Com se diz uma frase de minha mãe você não pode ser um bom marido, mais tenho a certeza, que e o melhor PAI. Te amo. Agradeço meus irmãos Fabrício, Andrey e Junior. Vocês e meus amigos e companheiros, amo demais. Minha companheira Ingredi Lima, agradeço pela sua paciência, cumplicidade e seu amor. Sou grato pelo maior e melhor presente que um homem pode ter que e o nosso filho Lorenzo Henrique. Nem sempre falar das pessoas que nos gostamos e fácil, pois nos deixa parecer frágil, mais quero agradecer a minha família e meus amigos, amigos esse que contigo se fazem uma nova família, mais não uma família que você nasce, mas uma família que você constrói, conquista, ama, perdoa e sente o afago. Essa família que você o ama sem nem uma vergonha. Vocês Carol Brilhante, Dirceu Berger, Francisca Fernanda e Geilson Oliveira, e a minha nova Família. Obrigado meus Amigos. Agradeço os meus professores, principalmente a Silvia Pinho, que acreditou no meu trabalho, ao professor Gonzaga, meu amigo e professor Daniel Souza que sempre me aconselho a ser um ótimo cidadão.

7 7 Agradecer TELEMONT principalmente Renata e a Marilene que me ajudo muito dentro da empresa onde conseguir realizar este trabalho. Deixe de lado esse baixo astral, Erga a cabeça enfrente o mal, Que agindo assim será vital Para o seu coração. É que em cada experiência, Se aprende uma lição.trecho da Musica de Almir Guineto

8 8 SUMÁRIO RESUMO... x ABSTRACT... xi 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVO Objetivo Geral Objetivo Específicos REVISÃO DE LITERATURA GINÁSTICA LABORAL HISTÓRICO / ORIGEM GINÁSTICA LABORAL CONCEITOS CLASSIFICAÇÕES DA GINÁSTICA LABORAL OBJETIVOS E BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL Objetivos da Ginástica Laboral Benefícios da Ginástica Laboral QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DOENÇAS OCUPACIONAIS METODOLOGIA SUJEITOS INSTRUMENTO PROCEDIMENTOS ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 41

9 9 ANEXO Anexo I QUESTIONÁRIO Anexo II TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.. 48

10 10 RESUMO Este estudo abordou a prática de Ginástica Laboral em uma empresa de Telecomunicação de Porto Velho / RO, e tem como objetivo diagnosticar os benefícios da Ginástica Laboral em trabalhadores da área de telecomunicação. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, realizado com uma amostra intencional não-probabilística de 29 adultos praticantes de Ginástica Laboral. O instrumento utilizado para avaliar os objetivos propostos foi um questionário (OLIVEIRA, 2003), composto por 03 questões sendo de âmbito aberto, fechado e de múltiplas escolhas pertinentes ao assunto. A ferramenta estatística utilizada foi o recurso Microsoft Office Excel O tratamento de dados empregado utilizou-se de cálculos em termos percentuais do índice de freqüência das respostas. Como resultados verificamos que os funcionários obtiveram ganho em assiduidade, assim 52% dos trabalhadores praticam Ginástica Laboral 1 ou 2 vezes por semana e 24% dos trabalhadores que praticam Ginástica Laboral sentem melhora de seu bem estar, 23% sentem alívio das dores corporais, 23% sentem que melhoraram seu relacionamento com os colegas de trabalho, 23% sentem-se mais dispostos para desenvolver suas atividades de trabalho. Portanto, Concluímos que um programa de Ginástica Laboral no trabalho influencia e contribui no desenvolvimento das pessoas e da empresa, sendo ela capaz de modificar e transformar a Qualidade de Vida do Trabalhador, em algo saudável para sua vida de modo geral. UNITERMOS: Ginástica Laboral; Qualidade de Vida; Trabalhadores de Telecomunicação.

11 11 ABSTRACT This study addressed the practice of Gymnastics in a Telecommunication company from Porto Velho / RO, and aims to diagnose the benefits of Gymnastics workers in the area of telecommunication. This is a descriptive, qualitative, performed with a non-probability purposive sample of 29 adults practicing Gymnastics. The instrument used to assess the proposed objectives, a questionnaire (OLIVEIRA, 2003), consisting of 03 questions and scope of open, closed and multiple choices relevant to the subject. The statistical tool used was the feature Microsoft Office Excel The data processing employee was used calculations in terms of the percentage rate of frequency of responses. The results found that employees were successful in attendance, so 52% of workers Gymnastics practice 1 or 2 times per week and 24% of workers who do feel Gymnastics improves your well-being, 23% feel bodily pain relief, 23 % feel they have improved their relationships with co-workers, 23% feel more willing to develop their work activities. Therefore conclude that a program of Gymnastics at work influences and contributes to the development of people and the company, being able to modify it and transform the quality of life of the worker, in something healthy for your life in general. KEYWORDS: Gymnastics, Quality of Life; Telecommunication Workers. 1

12 12 2 INTRODUÇÃO A Ginástica Laboral é uma atividade física realizada durante a jornada de trabalho, com exercício de compensação aos movimentos repetitivos, à ausência de movimentos, ou a posturas de desconfortáveis assumidas durante o período de trabalho (FIGUEIREDO E MONT ALVÃO, 2005) A prática da Ginástica Laboral teve inicio em 1925 na Polônia, depois na Holanda, Rússia, Bulgária, Alemanha oriental e em outros países, na mesma época. No Japão foi implantada, pela primeira vez, em 1928, com os trabalhadores do correio, como Ginástica Laboral Preparatória. Após a Segunda Guerra Mundial, o programa se espalhou por todo país, e hoje, mais de um terço dos trabalhadores japoneses se exercitam nos pátios das fábricas e cantam os hinos de suas empresas (MENDES E LEITE, 2004). A primeira manifestação de atividades esportivas no âmbito interno de empresas no Brasil ocorreu na fabrica de tecidos Bangu, sediada no Rio de Janeiro, em Mas somente em 1969 foi introduzida a Ginástica Laboral por uma equipe de profissionais de Educação Física, nos estaleiros Ishikawajima do Brasil, no Rio de Janeiro. Essa ginástica tinha como objetivos: físicos, organizacionais e funcionais (LIMA, 2007). Em 1973 houve uma experiência pioneira no país, elaborada pela Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior (FEEVALE) em Novo Hamburgo Rio Grande do Sul, que utilizava a elaboração de exercícios, baseada em análise biomecânica, para relaxar os músculos agônicos pela contração dos antagônicos, em face da exigência funcional unilateral. O projeto foi intitulado de Educação Física Compensatória e Recreação, e tinha por finalidade, esclarecer as linhas gerais que deverão nortear a criação de centros de Educação Física juntos aos núcleos fabris (KOLLING, 1980 apud POLITO; BERGAMASCHI 2006). A FEEVALE, em convênio com o SESI - RS, elaborou e executou um projeto de Ginástica Laboral Compensatória, junto a cinco empresas no Vale do Rio dos Sinos em Porto, com o objetivo de combater as seqüelas do ambiente de trabalho, tais como: ansiedade, depressão, tédio e dissociação social que podem levar a acidentes de trabalho e baixa produtividade (SCHMITZ,1990) apud MILITÃO, 2001). A abertura econômica iniciada no governo Collor forçou o aumento da competitividade e as empresas brasileiras tiveram que reagir para se manter no mercado. Os empresários passaram por um processo de modernização do pensamento e se viram na obrigação de serem mais eficientes e participativos para poderem acompanhar o mercado. Então, passaram a investir mais em programas de prevenção e manutenção da saúde,

13 13 objetivando a Qualidade de Vida dos seus funcionários e, ao mesmo tempo, a redução de gastos com seguros, processos de seleção e treinamento de substitutos dos funcionários que acometidos por doenças se afastam do trabalho (MILITÃO, 2001). A Ginástica Laboral nos últimos anos começou a ser mais procurada, pois promete a diminuição desses problemas. Surgiram varias empresas oferecendo esses serviços, diferenciando, entretanto, em quem orienta a Ginástica. Algumas oferecem a ginástica orientada diretamente por professor ou estagiário de educação física. Outras oferecem treinamento aos funcionários da própria empresa (facilitadores) para orientar a ginástica (MILITÃO, 2001). Lima (2007), Figueiredo e Mont alvão (2005) e Oliveira (2003), a Ginástica Laboral se Classificam em: Ginástica de Aquecimento ou Preparatória, Ginástica de Pausa e Ginástica de Relaxamento e Polito e Bergamaschi (2006) e Silveira (2008) completam com a Ginástica Corretiva. A Ginástica Laboral segundo Mendes e Leite (2004) possui diferentes tipos de objetivos, tanto para os funcionários como para empresas. Os principais objetivos para os trabalhadores são: aumentar a resistência à fadiga central e periférica, promover o bemestar geral, melhorar a Qualidade de Vida, combater o sedentarismo e diminuir o estresse ocupacional. Para as empresas, os principais objetivos são: diminuir os acidentes de trabalho, reduzir o absenteísmo e a rotatividade, aumentar a produtividade, melhor à qualidade total, prevenir e reabilitar as doenças ocupacionais como tendinites e o Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho - DORT. Barbosa (2009) as lesões conseqüentes de esforços repetitivos nas atividades provenientes de trabalho podem estar se tornando um problema epidêmico nas empresas e necessitam de certas providências com urgência, que deverão ser tomadas por parte do Estado, dos empresários e de profissionais da área de saúde, no sentido de conter essa evolução galopante e assustadora, que cada dia afasta e incapacita nosso trabalhador, ferindo nossa família e gerando prejuízos para todos. Polito e Bergamaschi (2006) relatam que a atividade física na empresa é um importante fator de prevenção no que diz a respeito à saúde e bem-estar do ser humano. O Programa de Ginástica Laboral e uma alternativa mais econômica, bastante eficiente e menos traumática, com o intuito de melhorar a Qualidade de Vida dos funcionários da empresa (Oliveira, 2003). A construção da Qualidade de Vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que é chamado de enfoque biopsicossocial (FRANÇA, 1997 apud TIVERON, 2008). Alves (2011) completa que a Qualidade de Vida no Trabalho tem a ver com a cultura organizacional. Cultura esta que

14 14 pode ser traduzida como: os valores, a filosofia da empresa, sua missão, o clima participativo, o gosto por pertencer a elas e as perspectivas concretas de desenvolvimento pessoal que criam a identificação empresa-trabalhadora. Portanto esta pesquisa de o intuito de verificar os benéficos da Ginástica Laboral na Qualidade de vida dos trabalhadores de uma empresa de Telecomunicação 1.1. JUSTIFICATIVA Esta pesquisa justifica-se pelos seguintes motivos: pela escassez de estudos neste aspecto da cidade de Porto Velho-RO, com a modernização que vem acorrendo em nossa cidade, infelizmente as questões relacionadas com a adequação econômica dos ambientes de trabalho ainda estão longe de ser realidade. Apenas algumas empresas e instituições estão preocupadas em oferecer, aos seus colaboradores, condições ideais, não estando, a grande maioria, preocupada em investir na melhoria da qualidade de vida, mas, apenas, com o que os trabalhadores poderão produzir. Surgindo assim a preocupação de empresas em adotar programas para a promoção da qualidade de vida do trabalhador no ambiente de trabalho. Uma das muitas ações dentro desses programas é a prática da atividade física através da Ginástica Laboral, o que pode trazer benefícios como prevenção de lesões, aumento da integração entre funcionários e aumento da produtividade pelos mesmos (ALVES (2011) apud GOMES et. al. (2012). Ginástica Laboral e um programa que visa à promoção da saúde e melhora das condições de trabalho, alem da preparação biopsicossocial dos participantes, contribui direta ou indiretamente para a melhoria do relacionamento interpessoal, sem falar na redução dos acidentes de trabalho, na redução do absenteísmo e, conseqüentemente, no aumento da produtividade com qualidade (OLIVEIRA, 2003) Quando se implanta um programa de Ginástica Laboral em uma empresa, envolvese a coletividade, o que propicia, alem dos benefícios físicos, momentos de descontração, e um desligamento momentâneo dos problemas do trabalho. E uma pausa em que, seres humanos em busca de bem-estar, saúde e qualidade de vida no trabalho (FIGUEIREDO E MONT ALVÃO, 2005). A importância desta pesquisa esta em verificar se este programa de Ginástica Laboral pode efetivamente trazer os benéficos e a Qualidade de Vida para o trabalhador, no seu local de trabalho ou em seu cotidiano.

15 OBJETIVO Objetivo Geral; Diagnosticar os benefícios da Ginástica Laboral em trabalhadores da área de telecomunicação Objetivos Específicos; Descrever a quantidade de vezes por semana que o trabalhador pratica Ginástica Laboral; Identificar os benefícios do programa de Ginástica Laboral; Verificar a percepção dos trabalhadores em relação à melhora do programa de Ginástica Laboral.

16 16 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. GINÁSTICA LABORAL HISTÓRICO / ORIGEM Segundo Mendes e Leite (2004) a pratica da Ginástica Laboral teve inicio em 1925 na Polônia, depois na Holanda, Rússia, Bulgária, Alemanha oriental e em outros países, na mesma época. No Japão foi implantada, pela primeira vez, em 1928, com os trabalhadores do correio, como Ginástica Laboral preparatória. Após a Segunda Guerra Mundial, o programa se espalhou por todo país, e hoje, mais de um terço dos trabalhadores japoneses se exercitam nos pátios das fábricas e cantam os hinos de suas empresas. No dia 1º de novembro de 1928, em comemoração a posse do Imperador Hirohito, foi regulamentada no Japão a prática de Rádio Taissô (Ginástica pelo rádio), adotada por empresas, serviços e escolas, como uma atividade diária para descontração e cultivo da saúde (LIMA, 2007).A primeira manifestação de atividades esportivas no âmbito interno de empresas no Brasil ocorreu na fabrica de tecidos Bangu, sediada no Rio de Janeiro, em Nesse ano, os trabalhadores dessa indústria têxtil, de capital e gestão ingleses, já se reuniam em torno de um campo de futebol para praticar atividades físicas (LIMA, 2007). No Brasil, durante a década de 1930, reapareceram outros empreendimentos que ofereciam opção de lazer e esporte, como o Banco do Brasil (desde 1928), Light & Power (1930) e Caloi (1933), através de clubes subvencionados. Em 1947, após oito meses de fundação, o Serviço Social da Indústria (SESI) começou a reunir todo dia 1º de maio, no estádio do Pacaembu, na cidade de São Paulo, cerca de funcionários de150 empresas paulistas que possuíam clubes esportivos, para realização dos jogos Operários do SESI (LIMA, 2007). Em 1958, no Japão, foi denominada como tenossinovite a fase inicial de problemas de lesões ocupacionais. Na década de 1960, surgiram programas de atividades físicas nas empresas dos seguintes países: Bulgária, Alemanha, Suécia e Bélgica. No Japão, ocorreu a consolidação e a obrigatoriedade da Ginástica Laboral Compensatória (GLC) (LIMA, 2007). Segundo Lima (2007), somente em 1969 foi introduzida a Ginástica Laboral por uma equipe de profissionais de Educação Física, nos estaleiros Ishikawajima do Brasil, no Rio de Janeiro. Essa ginástica tinha como objetivos: físicos, organizacionais e funcionais. Em 1973 houve uma experiência pioneira no país, elaborada pela Federação de Estabelecimentos de Ensino Superior (FEEVALE) em Novo Hamburgo Rio Grande do Sul, que utilizava a elaboração de exercícios, baseada em análise biomecânica, para relaxar os

17 17 músculos agônicos pela contração dos antagônicos, em face da exigência funcional unilateral. O projeto foi intitulado de Educação Física Compensatória e Recreação, e tinha por finalidade, esclarecer as linhas gerais que deverão nortear a criação de centros de Educação Física juntos aos núcleos fabris (KOLLING, 1980 apud POLITO; BERGAMASCHI 2006). Em 1973, a FEEVALE e a Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo, juntamente com o SESI, implantaram este projeto, denominando-o Ginástica Laboral Compensatória. Seu inicio data de 23 de novembro de 1978, envolvendo cinco empresas do Vale dos Sinos. O projeto tinha caráter experimental e visava aprofundar estudos nesta área (SCHIMITZ, 1981 apud POLITO; BERGAMASCHI, 2006). Polito e Bergamaschi (2006) relatam que, após as experiências no Vale dos Sinos a Ginástica Laboral ficou esquecida por um longo tempo. Devido à pesquisa da FEEVALE e do SESI serem apenas de estudo e de não haver, naquela época, uma mentalidade que favorecesse a implantação deste tipo de trabalho. Em 1978, foi formada no Brasil a primeira Associação de Rádio Taissô, como uma divisão da Associação dos Lojistas da Liberdade em São Paulo, em comemoração aos 70 anos da imigração japonesa no país. Várias empresas de origem japonesa adotaram a metodologia em suas linhas de produção. Com o passar dos anos, esse modelo recebeu adaptações para se adequar melhor ao perfil dos trabalhadores brasileiros, iniciando um processo de abertura para a contratação de profissionais de Educação Física (LIMA, 2007). Na década de 1980, a Ginástica Laboral começou a ser retomada, ressurgindo com força total na década de A partir desta década, foi enfatizada a Qualidade de Vida e no trabalho, condenando-se o estresse e as lesões causadas pelo trabalho repetitivo como o Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT) (POLITO e BERGAMASCHI, 2006). Lima (2007) relata que, a Fundação Emílio Odebrecht em 1985 realizou uma pesquisa onde se verificou que o Brasil investe apenas 1% do prêmio seguro que os empregados pagam ao INSS e é utilizado em medidas preventivas, enquanto 99% dirigemse a medidas curativas. Entre os anos 1990 á 2000, para Lima (2007), houve dois momentos de suma importância para a história da Educação Física no Brasil e, conseqüentemente, para a atividade física na empresa, foram: A regulamentação da profissão de Educação Física e a criação do Conselho Federal e Regionais, através da Lei nº 9.696, de 1º de setembro de 1998 e a resolução do Conselho Federal de Educação Física - CONFEF nº 073/2004. Dessa forma percebemos que a preocupação da Qualidade de Vida do trabalho vem de muito tempo, com isso a Ginástica Laboral tentar humanizar o ambiente de trabalho,

18 18 onde os trabalhadores tenham prazer e a disposição de realizar suas atividades durante jornada de trabalho CONCEITOS DA GINASTICA LABORAL A Ginástica Laboral pode ser conceituada como um conjunto de práticas físicas elaboradas a partir da atividade profissional exercida durante o expediente, visando compensar as estruturas mais utilizadas no trabalho, relaxando e tonificando-as, e ativar as que não são tão requeridas. Essas práticas podem ser complementadas com ações educativas que possibilitem um maior acesso a informações sobre promoção de saúde, dinâmicas lúdicas e de integração, visando promover maior descontração e resgate do equilíbrio e bem-estar do trabalhador (LIMA, 2007). A Ginástica Laboral é o exercício físico orientado e praticado durante o horário do expediente visando beneficio pessoais no trabalho, que tem por objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador (CARVALHO, 2003 apud MARTINS E BARRETO 2007). Kolling (1980) apud Polito e Bergamaschi (2006), a Ginástica Laboral é um repouso ativo, que aproveita as pausas regulares durante a jornada de trabalho, para exercitar os músculos correspondentes e relaxar os grupos musculares que estão em contração durante o trabalho, tendo como objetivo a prevenção da fadiga. Figueiredo e Mont Alvão (2005) conceituam a Ginástica Laboral como uma atividade física realizada durante a jornada de trabalho, com exercício de compensação aos movimentos repetitivos, à ausência de movimentos, ou a posturas de desconfortáveis assumidas durante o período de trabalho De acordo com Dias (1994) a Ginástica Laboral e conceituada como uma atividade realizada no local de trabalho, que atua de forma preventiva e terapêutica, onde essa ginástica não sobrecarrega e não leva o funcionário ao cansaço, porque e leve e de curta duração. Gondim (2009) et al A Ginástica Laboral é definida como a atividade física praticada no local de trabalho de forma voluntária e coletiva pelos funcionários na hora do expediente. O Conselho federal de Educação Física (CONFEF) (2007) conceitua a Ginástica Laboral como uma prática de atividade física durante intervalos inseridos na jornada de trabalho especificamente para essa finalidade, composta de exercícios de compensação aos

19 19 movimentos corporais repetitivos próprios das ações laborais e ás posturas inadequada assumida durante o período de trabalho. Lima (2007) completa que a Ginástica Laboral é um meio de Valorizar e incentivar a pratica de atividades físicas como instrumento de promoção da saúde e do desempenho profissional. Dessa forma, valendo-se da diminuição do sedentarismo, do controle do estresse e da melhoria da Qualidade de Vida, o aumento do desempenho profissional, pessoal e social, ocorrerão naturalmente. Entendemos que a Ginástica Laboral consiste em exercícios diários no ambiente de trabalho, que visa prevenção de futuras lesões ocasionada pelo trabalho, normalizar as funções corporais e possibilitar um momento de descontração e socialização, durante suas atividades CLASSIFICAÇÃO DA GINÁSTICA LABORAL A Ginástica Laboral segundo Mendes e Leite (2004) se classificam em cinco tipos, conforme o horário e objetivo, são eles: Ginástica Laboral Preparatória (GLP): É ministrada no começo do expediente do turno em que o empregado trabalha. Quanto ao objetivo de execução, consiste em uma série de exercícios físicos que prepara o trabalhador para atividades de velocidade, força ou resistência. A GLP visa o aquecimento, a preparação da musculatura e das articulações que serão utilizadas no trabalho, o que previne acidentes, distensões musculares e doenças ocupacionais. Além disso, a GLP proporciona melhores condições físicas e mentais aos funcionários, pois os prepara para reagirem aos estímulos externos com reações mais adequadas para situações de trabalho. Ginástica Laboral Compensatória (GLC) ou Ginástica de Pausa: É aplicada no meio do expediente ou no horário de pico de fadiga, se faz uma pausa ativa após 3 ou 4 horas do inicio do trabalho, em algumas empresas a GLC é ministrada antes ou após o maior intervalo (almoço ou janta). Já o objetivo de execução visa impedir que se instalem os vícios posturais das atividades de vida diárias e do ambiente de trabalho. Ginástica Laboral Relaxamento (GLR): Classifica-se conforme o horário de execução, pois e aplicada no fim do expediente e deve ser iniciada 10 a 15

20 20 minutos antes do termino do expediente de trabalho. Esse tipo de ginástica para os trabalhadores que atendem ao público, com, por exemplo, bancário e atendentes de informações, e o mais indicado. Ginástica Corretiva (GC): é classificada conforme o objetivo da execução e visa restabelecer o equilíbrio muscular e articular, utilizando exercícios físicos específicos para alongar os músculos que estão encurtados e fortalecer os que estão enfraquecidos. Pode ser executada durante ou fora do horário do expediente de trabalho. Ginástica Laboral de Manutenção (GLM) ou de Conservação: busca o equilíbrio fisiomorfológico o que permite manter as funções fisiológicas em níveis adequados. Ela se caracteriza por um programa de condicionamento físico que visa prevenir e ou reabilitar as doenças crônico-degenerativas como diabetes, cardiopatias, obesidade, sedentarismo, doenças respiratórias e outras. Essa Ginástica Laboral pode ser realizada antes de iniciar o expediente ou em outro intervalo equivalente fora do expediente, pois exige maior tempo total na execução Ginástica de Aquecimento ou Preparatória é aquela realizada antes da jornada de trabalho e tem como objetivo principal preparar os funcionários, aquecendo os grupos musculares que serão solicitados nas suas tarefas e despertando os para que se sintam mais dispostos (LIMA (2007); FIGUEIREDO e MONT ALVAO (2005), OLIVEIRA (2003)). Polito e Bergamaschi, (2006) citam que a Ginástica Preparatória ou Pré-aplicada é um conjunto de exercícios realizados no inicio da jornada de trabalho, preparando o indivíduo para sua necessidades laborais podendo ser: de velocidade, força ou de resistência, aperfeiçoando as coordenações e sinergias. Lima (2007), Figueiredo e Mont alvão (2005) e Oliveira (2003) Ginástica de Pausa acontece no meio do expediente de trabalho e tem com objetivo proporcionar relaxamento muscular e mental aos trabalhadores. O Ministério do Trabalho e Emprego (2007) recomenda para as empresas teleatendimento/telemarketing, uma pausa para os seus colaboradores durante a sua jornada de trabalho, assim prevenindo de sobrecarga psíquica, muscular estática de pescoço, ombros, dorso e membros superiores, as empresas devem permitir a fruição de pausas de descanso e intervalos para repouso e alimentação aos trabalhadores. Onde que

21 21 essas pausas deverão ser concedidas, fora do posto de trabalho; em 02 (dois) períodos de 10 (dez) minutos contínuos. Ginástica de Relaxamento segundos os autores Lima (2007), Figueiredo e Mont alvão (2005) e Oliveira (2003) e uma Ginástica praticada após o expediente do trabalho, tem como objetivo proporcionar relaxamento muscular e mental aos trabalhadores. Segundo Oliveira (2007) é de grande importância desenvolver exercícios específicos de relaxamento, principalmente em trabalhos com excesso de carga horária ou em serviços de cunho intelectual. Nesse sentido, a Ginástica Laboral de Relaxamento, e praticada ao final do expediente, tem como objetivo relaxar o corpo e, especificamente, extravasar tensões das regiões que acumulam mais tensão. A Ginástica Laboral de Relaxamento é utilizada após a jornada de trabalho com uma duração de aproximadamente 10 a 12 minutos. Pode ser feito através de automassagem, exercícios respiratórios, exercícios de alongamento, flexibilidade e meditação. Nela o trabalhador poderá descansar acalmar-se e relaxar antes de ir para casa. Tem o objetivo de reduzir o estresse, aliviar as tensões, problemas em casa e no trabalho, com conseqüente melhora da função social. (GONDIM (2009) et al) Ginástica Laboral de relaxamento: É de grande importância desenvolver exercícios específicos de relaxamento, principalmente em trabalhos com excesso de carga horária ou em serviços de cunho intelectual. (SAMPAIO e OLIVEIRA, 2008) Ginástica Corretiva também realizada durante as pausas, e tem como função restabelecer o antagonismo muscular, utilizando exercícios específicos que visam encurtar os músculos que estão alongados (POLITO e BERGAMASCHI, 2006). Para Silveira (2008) a Ginástica Corretiva é classificada segundo o objetivo da execução, e propõe restabelecer o equilíbrio muscular e articular, através de exercícios físicos específicos, alongando os músculos encurtados e fortalecendo os que estão enfraquecidos. Os participantes, de 10 a 12 pessoas no máximo, devem apresentar a mesma característica postural, e a sessão é realizada fora do horário de expediente de trabalho OBJETIVOS E BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL Objetivos da Ginástica Laboral

22 22 De acordo com o Ministério da Educação (1990) apud Figueiredo e Mont Alvão (2005), o objetivo principal da Ginástica na Empresa é possibilitar um aquecimento muscular capaz de atenuar a incidência de acidentes de trabalho causados por esforço físico sem preparação. Esses exercícios devem ser dosados de modo que se obtenham esse aquecimento e a oxigenação necessária à melhoria do estado físico geral, promover maior disposição para o trabalho, maior capacidades respiratórias, vitalidade muscular e mental, alem de descontração no ambiente / relação de trabalho. Lima (2007) a Ginástica Laboral tem como objetivo promover adaptação fisiológica, físicas e psíquicas por meio de exercícios físicos, dinâmicas de grupo e outras técnicas complementares, como massagem, sempre dirigidos ao ambiente de trabalho. Polito e Bergamaschi (2006) citam que o objetivo da Ginástica Laboral é: Diminuição do absenteísmo e Procura ambulatorial; Melhorar a condição física geral; Aumento do ânimo e disposição para trabalho; Promoção do auto-condicionamento orgânico; Promoção da saúde; Promoção de consciência corporal; Melhorar relacionamento interpessoal; Prevenção da fadiga muscular; Prevenção do DORT. A Ginástica Laboral segundo Mendes e Leite (2004) possui diferentes tipos de objetivos, tanto para os funcionários como para empresas. Os principais objetivos para os trabalhadores são: aumentar a resistência à fadiga central e periférica, promover o bemestar geral, melhorar a Qualidade de Vida, combater o sedentarismo e diminuir o estresse ocupacional. Para as empresas, os principais objetivos são: diminuir os acidentes de trabalho, reduzir o absenteísmo e a rotatividade, aumentar a produtividade, melhor à qualidade total, prevenir e reabilitar as doenças ocupacionais como tendinites e DORT. A Ginástica Laboral visa diminuir o número de acidentes de trabalho, prevenir doenças originadas por traumas cumulativos, prevenir a fadiga muscular, aumentar a disposição do funcionário ao iniciar o trabalho e retornar a ele, e promover maior integração no ambiente de trabalho (DIAS, 1994 apud FIGUEIREDO e MONT ALVÃO, 2005). Germignani (1996) apud Figueiredo e Mont Alvão (2005) cita que algumas empresas estão implantando programa de atividades físicas no local de trabalho com o objetivo de estimular os trabalhadores para uma vida ativa. Com isso, essas empresas esperam reduzir o absenteísmo por doenças, bem como os custos com assistência médica.

23 23 Percebemos que Ginástica Laboral foi introduzida na empresa, como um meio de aumentar a produtividade e como uma melhoria da saúde dos trabalhadores, pois com ela teremos trabalhadores mais atento, melhoria da relação interpessoal e a diminuição de acidente de trabalho e colaboradores mais motivados, disposto e valorizados Benefícios da Ginástica Laboral Conforme Gondim (2009) et al a Ginástica Laboral tem como a melhora da autoimagem, redução das dores, redução do estresse e alívio das tensões, melhoria do relacionamento interpessoal, maior resistência à fadiga central e periférica, aumento da disposição e motivação para o trabalho, melhoria da saúde física, mental e espiritual. Já para a empresa, incluem-se o aumento da produtividade, diminuição de incidência de doenças ocupacionais, menores gastos com despesas médicas, marketing social, redução do índice de absenteísmo e rotatividade dos funcionários, redução dos números de erros e falhas, pois os funcionários ficam mais espertos e motivados. A Ginástica Laboral proporciona benefícios tanto para o trabalhador quanto para a empresa. Além de prevenir a Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e DORT, ela tem apresentado resultados mais rápidos e diretos como a melhora do relacionamento interpessoal e o alívio das dores corporais (GUERRA, 1995; MENDES, 2000; OLIVEIRA, 2006 APUD SAMPAIO e OLIVEIRA, 2008). Figueiredo e Mont Alvão (2005) citam que a Ginástica Laboral vem promover um equilíbrio no ambiente de trabalho. Quando se implanta um Programa de Ginástica Laboral numa empresa, envolve-se a coletividade, o que propicia, além dos benefícios físicos em si (respiração, alongamento muscular, melhor oxigenação e circulação sanguínea), momentos de descontração, e um desligamento momentâneo dos problemas do trabalho. É uma pausa em que, apesar dos cargos exercidos, todos são iguais : seres humanos em busca de bemestar, saúde e Qualidade de Vida. Polito e Bergamaschi (2006) relatam que a atividade física na empresa é um importante fator de prevenção no que diz a respeito à saúde e bem-estar do ser humano. Porém e necessário uma tomada de consciência por parte das empresas, quanto à organização do trabalho e às medidas a serem tomadas. Com o aumento da produção, a Qualidade de vida. Baseando-se nisto, a Ginástica Laboral está dando sua contribuição para Qualidade de Vida dos funcionários passam a participar das aulas, eles percebem que esta

24 24 é talvez o único momento do dia em que eles podem ser eles mesmos, abrindo mão do autocontrole, livre dos riscos de acidentes e erros. De acordo com Oliveira (2007) a Ginástica Laboral apresentara o seu beneficio após três meses a um ano de sua implantação, em uma empresa. Tendo como benefícios: diminuição dos casos de LER/DORT, menores custos com assistência médica, alívio das dores corporais, diminuição das faltas, mudança de estilo de vida e, o que mais interessa para as empresas, aumento da produtividade. Pode-se dizer que os benefícios da Ginástica Laboral para o trabalhador são: Melhora da auto-imagem; Redução das dores; Redução do estresse e alívio das tensões; Melhoria do relacionamento interpessoal; Aumento da disposição e motivação para o trabalho; Melhoria da saúde física, mental e espiritual; Momentos de descontração. Benefícios para empresa é: Aumento da produtividade; Diminuição de incidência de doenças ocupacionais; Menores gastos com despesas médicas; Marketing social; Redução do índice de absenteísmo e rotatividade dos funcionários; Redução dos números de erros e falhas. Segundo Cañete (1996) apud Militão (2001) a Ginástica Laboral pode fornecer todos esses benefícios, dependendo da competência, grau de conscientização e postura ética adotada pelos profissionais que a conduzem. Targa (1973) apud Militão (2001) complementa, afirmando que a atividade física pode ser uma arma de dois gumes, dependendo do profissional que a oriente, pode ser um instrumento de alto valor educativo promovendo a saúde ou, se cair em mãos incompetentes, poderá produzir lesões e qualidades físicas e morais negativas. Percebemos que somente o Programa de Ginástica Laboral, não traz os benefícios, temos que ter profissionais competentes, para o seu êxito QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

25 25 Health, et al (2002) apud Lima (2007) conceitua Qualidade de vida como uma escolha intencional de estilo de vida caracterizada por responsabilidade pessoal, equilíbrio e máximo aprimoramento do bem-estar físico, mental, espiritual e social. Para Nahas (2001) apud Figueiredo e Mont Alvão (2005) o conceito de Qualidade de vida é diferente de pessoa para pessoa e tende a mudar ao longo da vida de cada um. Existe, porém, consenso em torno da idéia de que são múltiplos os fatores que determinam a Qualidade de Vida de pessoa ou comunidades. A combinação desses fatores que moldam e diferenciam o cotidiano do ser humano, resulta numa rede de fenômenos e situações que, abstratamente, pode ser chamada de Qualidade de Vida. Em geral, associam-se a essa expressão fatores como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e ate espiritualidade. França (1997) apud Tiveron (2008) define que Qualidade de Vida no trabalho é: O conjunto de ações de uma empresa que envolve a realização de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da Qualidade de Vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que é chamado de enfoque biopsicossocial. O posicionamento biopsicossocial representa o fator diferencial para a realização de diagnóstico, campanhas, criação de serviços e implantação de projetos voltados para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa. Mendes e Leite (2004) definem a Qualidade de Vida no trabalho como a Qualidade de Vida relacionada somente ao trabalho, mas a satisfação no trabalho, não pode estar isolada da vida do individuo como um todo. Assim, a Qualidade de Vida no trabalho apresenta uma relação entre a Qualidade de Vida dentro e fora do trabalho. Rodrigues (1994) explica que a Qualidade de Vida no Trabalho e a resultante direita da combinação de diversas dimensões básicas da tarefa e de outras dimensões não dependentes diretamente da tarefa, capazes de produzir motivação e satisfação em diferentes níveis, alem de resultar em diversos tipos de atividades e condutas dos individuo pertencentes a uma organização. Alves (2011) relata que a Qualidade de Vida no Trabalho não pode ser confundida com políticas de benefícios, nem com atividades festivas de congraçamento, embora essas sejam importantes como estratégias. A Qualidade de Vida no Trabalho tem a ver com a cultura organizacional. Cultura esta que pode ser traduzida como: os valores, a filosofia da empresa, sua missão, o clima participativo, o gosto por pertencer a elas e as perspectivas concretas de desenvolvimento pessoal que criam a identificação empresa-trabalhadora.

26 26 Baseando-se nas opiniões dos autores, percebemos que a Qualidade de Vida esta diretamente relacionada com o estilo de vida do trabalhador fora e dentro da organização. Com isso o desempenho produtivo do colaborador dependera do modo de vida, sua valorização dentro da empresa e dos programas de Qualidade de Vida implantados na organização DOENÇAS OCUPACIONAIS Barbosa (2009) relata que a Saúde Ocupacional é uma preocupação no mundo moderno, merecedora de diversos estudos em busca de desvendar seus segredos, melhorando a vida do trabalhador, sua produtividade e os resultados oferecidos para a sociedade. Figueiredo e Mont Alvão (2005) explicam que a Doença do Trabalho e aquela adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que trabalho e realizado e com ele se relaciona diretamente. E vale ressaltar que o aparecimento do trabalho mecanizado agravou o problema do surgimento das doenças ocupacionais ao impor o ritmo de trabalho da máquina ao homem, gerando, em grande parte dos casos, uma serie de movimentos repetidos, monótonos e em alta velocidade. Alem de fragmentar e especializar cada vez mais as tarefas, reduzir a liberdade de movimento e a iniciativa criativa. Com base na literatura percebemos que a Doença Ocupacional, se agravou com a modernização, pois o trabalho ficou mais monótono, fazendo vários movimentos repetidos e em alta velocidade. Também a Doença Ocupacional não esta somente liga ao trabalho, mais com o modo de vida que o funcionário leva fora da organização. Lesões por Esforços Repetitivos LER surgiu com essa nomenclatura a partir de uma publicação da Portaria Nº do Ministério Da Previdência e Assistência Social MPAS em agosto de 1987, sendo assim considerando que a síndrome é resultante de condições especiais ou adversas em que o trabalho é realizado. Configurando assim Doença do Trabalho. Oliveira (2003) Lesões por Esforço Repetitivos é o nome dado por especialistas a sintomas dolorosos que acometem tendões, músculos, nervos, ligamentos e outras estruturas responsáveis pelos movimentos de membros superiores e inferiores. A LER já são consideradas Doenças epidêmicas no Brasil, pais este que tem registrado uma média de 30 mil casos/ano. A epidemia, mais do que um problema de saúde, implica um grande

27 27 desperdício de capacidades produtivas e, portanto, representa um enorme prejuízo para as empresas. Segundo Brasil (2001) apud Mendes e Lancman (2010) A Lesão por Esforço Repetitivo ou Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (LER/DORT) é uma das mais importantes causas de afastamento e destaca- se entre as maiores repercussões na saúde do trabalhador decorrentes das transformações do trabalho, principalmente dos novos modelos organizacionais e de gestão. No Brasil os índices de acidente do trabalho são altos, como relata a Organização Internacional do Trabalho - OIT (2012), em 2010 foram trabalhadores afastados por acidente do trabalho, dentro desse numero o afastamento foi ocorrido por: assistência médica (97.069), incapacidade temporária ( ), incapacidade permanente (14.097) e óbito (2.712). Segundo o Senado Brasileiro (2012) o Brasil gasta ate 4% do Produto Interno Bruto (PIB) ao ano com acidente do trabalho e doenças do trabalho. Neste tópico vamos conhecer alguns tipos de Doenças Ocupacionais com LER e o DORT. De acordo com o Ministério Da Previdência e Assistência Social MPAS (1993) entende-se com Lesões por Esforços Repetitivos - LER como uma síndrome clínica, caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas e que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho. Completando ainda que a LER e um termo genérico, pois como se refere a diversas patologias distintas, torna-se difícil estabelecer o tempo necessário para uma lesão persistente passar a ser considerada como crônica. Além disso, até a mesma patologia pode se instalar e evoluir de forma diferente, dependendo dos fatores etiológicos. Com todas essas limitações, o que se pode dizer é que as lesões causadas por esforços repetitivos são patologias, manifestações ou síndromes patológicas que se instalam insidiosamente em determinados segmentos do corpo, em conseqüência de trabalho realizado de forma inadequada. Nakachima (2002) Lesão por Esforço Repetitivo (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são os nomes dados às afecções de músculos, tendões, sinoviais (revestimento das articulações), nervos, fáscias (envoltório dos músculos) e ligamentos, isoladas ou combinadas, com ou sem degeneração de tecidos. Elas atingem principalmente mas não somente os membros superiores, região escapular (em torno do ombro) e região cervical. Têm origem ocupacional, e decorrem (de forma combinada ou não) do uso repetido ou forçado de grupos musculares e da manutenção de postura inadequada.

28 28 Em Julho de1997, foi publicada no Diário Oficial da União a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; Decreto nº 2.172, de 05 de março de Lei Aprova Norma Técnica sobre Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho DORT e a Atualização clínica dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho DORT, com essa mudança objetiva simplificar, uniformizar e adequar o trabalho do médico perito ao atual nível de conhecimento desta nosologia. Militão (2001) completa que a mudança ocorreu por motivos previdenciários, para pagamento de benefícios e reconhecimento da doença. O diagnostico da LER pode ser dado independente do local onde foi adquirida, até em casa fazendo atividades domésticas. Entretanto, a DORT só pode ser diagnosticada, quando a lesão for adquirida por atividades relacionadas ao ambiente de trabalho. Cattelan et al (2006) segundo os autores o DORT permitiu ampliar os mecanismos de lesão, não só restritos aos movimentos repetitivos, mas que também circunscreve formas clínicas peculiares a algumas atividades ocupacionais e ainda propõe o estabelecimento do nexo causal classificando-o como doença ocupacional. Oliveira (1991) apud Barbosa (2009) define DORT com desordens neuro-músculotendinosas de origem ocupacional, que atingem os membros superiores, espádua e pescoço. Causadas pelo uso repetitivo e forçado de grupos musculares ou manutenção de postura forçada. DORT segundo Oliveira (2003) se constituem em doenças ocupacionais que estão relacionadas a lesões por traumas cumulativos. E o resultado de um descompensação entre capacidade de movimentos da musculatura e a execução de esforços rápidos e constantes. LER/DORT segundo Figueiredo e Mont Alvão (2005) podem-se ouvir ainda as expressões como: Lesões por Traumas Cumulativos (LTC), Síndrome Dolorosa nos Membros Superiores de Origem Ocupacional, Lesão Cérvico Braquial e Neuralgia Braquial. Ministério da Saúde (2000) utiliza sinônimos com de Lesões por Traumas Cumulativos, Distúrbios Cervicobraquiais Ocupacionais, Síndrome Ocupacional do "Overuse. Barbosa (2009) cita os fatores que podem causa a LER/DORT e são: Repetitividade: Quanto mais repetitivo o movimento durante o desenvolvimento da atividade realizada pelo colaborador, maior será a probabilidade de aparecimento dos distúrbios. Outro fator relacionado na repetitividade e o fator tempo, pois a freqüência (numero de ocorrência por segundo) alta aumenta em muito o risco; logo, quanto maior o tempo de exposição à repetitividade, maior a possibilidade de aparecimento dos distúrbios. Ex.: Digitar, Ajustar, empurrar, Puxar, Martelar, Apertar, Enroscar.

29 29 Força Excessiva: A força necessária à realização das tarefas agrava o desgaste físico; logo, quanto maior for a força exercida, maior será o risco. Ex. Agachado, de pé, Sentado, Semi-sentado, Deitado. Posturas Inadequadas: impõem esforços adicionais desequilibrados e inesperados, podendo atingir a coluna vertebral e as extremidades superiores. As posturas inadequadas podem levar a fadiga muscular pela manutenção prolongada de contrações musculares estáticas. Ex.: Todas as posturas Estáticas em Geral; Pescoço Excessivamente Estendido ou Fletido, Braços Abduzidos, Braços elevados acima do nível dos ombros. Membros Superiores suspensos por Longos Períodos, sustentação Estática dos Antebraços pelo braço; Flexão exagerada dos punhos, extensão exagerada do punho, Desvio ulnar mantido. Compressão e Vibração Mecânica: a Compressão e Vibração Mecânica de regiões, como por exemplo, a região da palma das mãos por chaves de parafuso, ou região do punho pelo canto vivo de mesas, são especialmente danosas aos tecidos envolvidos. Predisposição: a capacidade aumentada de uma pessoa de contrair determinada doença, tem sido considerada em virtude de que e muito comum encontrarmos colaborados em uma mesma atividade laboral, com postos de trabalho idênticos, Nível socioeconômico parecido e um deles desenvolver a DORT. Devemos considerar fatores de causalidade menos visíveis imediatamente, porem não menos importante para uma correta diagnose, que são fatores psicossociais, em que o estresse, que pode ser oriundo do trabalho ou da vida pessoal, e o clima organizacional, quando trabalhar numa determinada equipe pode ser um sofrimento, são as vedetes. Militão (2001) Cita que os fatores pela causa da LER/DORT pode ser: Fatores biomecânicos, Fatores psicossociais e Fatores administrativos.

30 30 Fatores Biomecânicos: Movimentos repetitivos, Movimentos manuais com emprego de força, Postura inadequada dos membros superiores, Pressão mecânica por contato sobre o tecido e Sobrecarga estática. Fatores Psicossociais: Trabalho monótono, Grande pressão no trabalho, Falta de interação com os colegas, Pouco controle sobre o trabalho e Trabalho pesado e inconsciente. Fatores Administrativos: Jornada de trabalho excessiva, Falta de intervalo para pausa, Não observância ao uso inadequado de equipamentos, Não observância ao ambiente físico do trabalho, como calor, frio, vibração e Falta de programas de prevenção. Ministério Da Previdência e Assistência Social MPAS (1993) O desenvolvimento das Lesões por Esforços Repetitivos é multicausal, sendo importante analisar os fatores de risco envolvidos direta ou indiretamente. Na caracterização da exposição aos fatores de risco, alguns elementos são importantes, dentre outros: A região anatômica exposta aos fatores de risco; A intensidade dos fatores de risco; A organização temporal da atividade (por exemplo: a duração do ciclo de trabalho, a distribuição das pausas ou a estrutura de horários); O tempo de exposição aos fatores de risco. Os grupos de fatores de risco das LER podem ser elencados como: O grau de adequação do posto de trabalho à zona de atenção e à visão. A dimensão do posto de trabalho pode forçar os indivíduos a adotarem posturas ou métodos de trabalho que causam ou agravam as lesões osteomusculares; O frio, as vibrações e as pressões locais sobre os tecidos. A pressão mecânica localizada é provocada pelo contato físico de cantos retos ou pontiagudos de um objeto ou ferramentas com tecidos moles do corpo e trajetos nervosos; As posturas inadequadas. Em relação à postura existem três mecanismos que podem causar as LER: o Os limites da amplitude articular;

31 31 o A força da gravidade oferecendo uma carga suplementar sobre as articulações e músculos; o As lesões mecânicas sobre os diferentes tecidos. A carga osteomuscular pode ser entendida como a carga mecânica decorrente: o De uma tensão (por exemplo, a tensão do bíceps); o De uma pressão (por exemplo, a pressão sobre o canal do carpo); o De uma fricção (por exemplo, a fricção de um tendão sobre a sua bainha); o De uma irritação (por exemplo, a irritação de um nervo); Entre os fatores que influenciam a carga Osteomuscular, encontramos: a força, a repetitividade, a duração da carga, o tipo de preensão, a postura do punho e o método de trabalho; A carga estática está presente quando um membro é mantido numa posição que vai contra a gravidade. Nestes casos, a atividade muscular não pode se reverter à zero ( esforço estático ). Três aspectos servem para caracterizar a presença de posturas estáticas: a fixação postural observada, as tensões ligadas ao trabalho, sua organização e conteúdo; A invariabilidade da tarefa implica monotonia fisiológica e/ou psicológica. As exigências cognitivas podem ter um papel no surgimento das LER, seja causando um aumento de tensão muscular, seja causando uma reação mais generalizada de estresse; Os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho são as percepções subjetivas que o trabalhador tem dos fatores de organização do trabalho. Como exemplo de fatores psicossociais, podemos citar: considerações relativas à carreira, à carga e ritmo de trabalho e ao ambiente social e técnico do trabalho. A percepção psicológica que o indivíduo tem das exigências do trabalho é o resultado das características físicas da carga, da personalidade do indivíduo, das experiências anteriores e da situação social do trabalho.

32 32 3. METODOLOGIA O presente estudo é de caráter Descritivo e Exploratório sobre a temática em discussão, pertinentes para o entendimento deste estudo, na qual, segundo Marconi e Lakatos (2010) e uma investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos. Empregam-se geralmente procedimentos sistemáticos ou para a obtenção de observações empíricas ou para as análises de dados. Gil (2002) completa que na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e análise de exemplos que estimulem a compreensão. Este estudo evidencia uma abordagem qualitativa que e acordo com Militão (2009) considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto e, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no

33 33 processo de pesquisa qualitativa. O ambiente natural e a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador e o instrumento-chave. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. Piccoli (2004) estende-se que a investigação do tipo qualitativo, em que o pesquisador se depara com uma grande quantidade de notas de campo ou de depoimentos, que materializam na forma de textos SUJEITOS Fez parte deste estudo uma amostra constituída por 29 indivíduos de ambos os sexos, praticantes e não praticantes de Ginástica Laboral, da empresa de Telecomunicações, da cidade de Porto Velho / RO, que se dispuseram, voluntariamente, a participar do estudo. Os sujeitos foram esclarecidos sobre a total garantia de anonimato das respostas, bem como, de posse da anuência dos mesmos, estes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO II), para posterior utilização dos dados em artigos científicos INSTRUMENTO O instrumento utilizado para avaliar os objetivos propostos foi um questionário (ANEXO I) retirado dos estudos de Oliveira (2003) composto por 03 questões sendo de âmbito aberto, fechado e de múltiplas escolhas pertinentes ao assunto, elaborado especialmente para esta pesquisa, A questão de múltipla escolha permitia ao avaliado escolher, se necessário, mais de uma opção para a mesma pergunta. Marconi e Lakatos (2010) definem perguntas abertas. Também chamadas livres ou não limitadas, são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões. Perguntas fechadas ou dicotômicas. Também denominadas limitadas ou de alternativas fixas, são aquelas que o informante escolhe sua resposta entre duas opções: sim e não. E perguntas de múltipla escolha. São perguntas fechadas, mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto.

34 Procedimentos Primeiramente, foi estabelecido um contato prévio com a empresa de telecomunicação, no qual tinha o programa de Ginástica Laboral. Posteriormente, o pesquisador entrou em contato com o responsável pelo programa, em uma abordagem direta, no sentido de esclarecer os objetivos do estudo e convidá-los para fazerem parte do estudo. De posse da anuência dos participantes, o questionário (ANEXO I) foi aplicado com a amostra selecionada, de maneira individual pelo pesquisador, coleta de dados ocorreu no mês de abril de Os avaliados foram informados quanto ao objetivo da pesquisa antes de se disponibilizarem a responder o questionário, para posterior utilização dos dados em trabalhos científicos. Em relação à privacidade dos alunos, os questionários não tinham identificação 3.4. Análise Estatística A ferramenta estatística utilizada foi o recurso Microsoft Office Excel O tratamento de dados empregado utilizou-se de cálculos em termos percentuais do índice de freqüência das respostas para posterior apresentação em forma de tabelas e figuras (gráficos), além de uma análise quantitativa dos dados, a fim de obter conclusões sobre o presente estudo.

35 35 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados demonstraram (GRÁFICO 1) que 52% dos trabalhadores praticam Ginástica Laboral 1 ou 2 vezes por semana. Verificamos que 27% nunca praticam Ginástica Laboral, 21% e praticam 3 vezes por semana Ginástica Laboral. É notável que a grande maioria dos trabalhadores praticam Ginástica Laboral e somente 27% nunca praticam, o que evidencia uma grande adesão a esta prática nesta empresa. Gráficos 1: Quantidade de vezes por semana que o trabalhador pratica Ginástica Laboral.

36 36 21% 27% Nunca Participo 1 a 2 Vezes por Semana 52% 3 Vezes por Semana Veneroso (2011), em estudo realizado em uma instituição de saúde no município de Porto Alegre - RS, pertencente o Sistema Único de Saúde (SUS) do Governo Federal, mostra que dos 15 participantes do programa de Ginástica Laboral, 60% dos colaboradores participam pelo menos 3 vezes por semana e 40% participam pelos menos 5 vezes na semana. Comprovando a grande assiduidade e corroborando com o presente estudo. Maciel (2006), nos mostra em seu estudo que grande maioria 66% relatou participar quase sempre das sessões de Ginástica Laboral, o que demonstra o interesse e a satisfação em relação à mesma e 30,4 % não tiveram uma maior freqüência, pois mantiveram certo interesse em participar da mesma, o que por um lado é positivo, pois, demonstram que perceberam a importância da prática da atividade física como meio de socialização e saúde. Esta pesquisa foi realizada em uma empresa do ramo automobilístico em São Joaquim de Bicas/MG Dias et al (2012), trabalho realizada em 3 diferentes empresas, onde tinha 52 colaboradores no total de ambos os sexo. Em sua pesquisa relava que 42% participa das aulas de Ginástica Laboral freqüentemente, 28% às vezes participa, 17,3% sempre participa, 5,8% raramente participa e 5,8% nunca participa das aulas de Ginástica Laboral. Todos os trabalhos citados cima corroboram com o presente trabalho, nos mostrando que em todas as organizações, os praticantes tiveram uma ótima aceitação ao programa de Ginástica Laboral. Ao verificarmos os benefícios do programa de Ginástica Laboral na empresa de telecomunicação encontramos que 24% dos trabalhadores que praticam Ginástica Laboral sentem melhora de seu bem estar, 23% sentem alívio das dores corporais, 23% sentem que melhoraram seu relacionamento com os colegas de trabalho, 23% sentem-se mais

37 37 dispostos para desenvolver suas atividades de trabalho e 7% marcaram que não houve nenhuma melhora Significativa. O gráfico 2, ilustra estes resultados. Gráfico 2: Benefícios do Programa de Ginástica Laboral Alivio das dores corporais 24% 23% 7% 23% 23% Melhorou o relacionamento com os colegas de trabalho Sente-se mais disposta desenvolver suas atividades no trabalho Melhora de seu bemestar Nenhuma Melhora Significativa Martins (2000), divulga uma amostra foi composta por 26 funcionários da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, onde Todos os trabalhadores que participaram deste programa de promoção da saúde responderam que a Ginástica Laboral ajudou a aumentar seu bem estar diário e a melhorar o relacionamento interpessoal. Já 88,5% acreditam que tal programa alterou para melhor seu estilo de vida. Gomes et al (2012), relata um estudo na empresa de telefonia móvel TIM Celular S.A. no Bairro Dionísio Torres, Fortaleza-CE, composta por 50 funcionários onde 25 eram praticantes e 25 não-praticantes. Com a implantação da Ginástica Laboral, obteve seguintes benefícios percebidos pelos praticantes da atividades: melhoria das condições de saúde, com 80%; aumento da disposição para o trabalho no dia a dia, com 79%; melhoria da relação com os colegas, com 78%; melhoria no desempenho de suas funções no trabalho, com 76%; controlar o estresse, com 64%; melhoria das relações com a empresa, com 30% e valorização pela empresa, com 25%. Figueiredo e Mont Alvão (2005) esse processo leva à valorização do significado do trabalho, pois inevitavelmente aproxima o trabalhador do mesmo, além de afinar a linha que separa consciência corporal e trabalho. É por meio do corpo que o homem realiza seu trabalho e aprender a lidar com suas necessidades e limitações.

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