DIAGNÓSTICO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISAN) NOS ESTADOS DO CEARÁ, PIAUÍ E MARANHÃO

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1 DIAGNÓSTICO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISAN) NOS ESTADOS DO CEARÁ, PIAUÍ E MARANHÃO FORTALEZA -CEARÁ 2016

2 ELABORAÇÃO CEARÁ Universidade Estadual do Ceará - UECE Derlange Belizário Diniz Márcia Andréia Barros Moura Fé Maria Marlene Marques Ávila Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN Regina Ângela Sales Praciano Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA Francisca Malvinier Macedo - CONSEA Bolsistas do Projeto Antônia Joelma Braga da Silva Francisca Orisvânia Barreto Francisco Claudemir Barbosa da Silva John Herbert Marques do Nascimento Letícia de Albuquerque Araújo Naila Saskia Melo de Andrade Roberto Sergio Barbosa dos Santos Tatiane Elpídio da Silva PIAUÍ Universidade Federal do Piauí - UFPI Marize Melo dos Santos - UFPI Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN Rosângela Maria Sobrinho Sousa Ruthneia Vieira Lima

3 Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA Janice Araújo Lustosa Norma Sueli Marques da Costa Alberto Bolsistas do Projeto Claudiane Batista de Sousa Elyudienne Andressa Silva Alves Jairo Galvão Araújo - Bolsista Lidia Raquel de Sousa Rocha Mísia Joyner de Sousa Dias Monteiro Victor Alves de Oliveira MARANHÃO Universidade Federal do Maranhão - UFMA Maria Tereza Borges Araújo Frota Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN Lourvidea Caldas Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA Reinaldo Santos Avelar Maria da Conceição de Almeida Ferreira Bolsistas do Projeto Miércio Roberth Lopes Martins Nádia Caroline de Moura Matias Nayara Rafaelle Correa Silva Stephany Araújo Ruiz

4 LISTA DE SIGLAS ANUPI Associação de Nutrição do Piauí ASA Articulação Semiárido Brasileiro CAISAN Câmara Intersetoriais de Segurança Alimentar e Nutricional CEAPI Central de Abastecimento do Estado do Piauí CERAC Centro Regional de Assessoria e Capacitação CEST Faculdade Santa Terezinha CNSAN Conferências Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional COMSEAS Conselhos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional CONAB Companhia Nacional de Abastecimento CONPAM Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente CONSEA Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional COOTAI Cooperativa de Trabalho P. Serviço Desenvolvimento CSAN Célula de Segurança Alimentar e Nutricional CUT Central Única dos Trabalhadores CTB Central dos Trabalhadores do Brasil DHAA Direito Humano à Alimentação Adequada EMATER Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí FAMEN Federação dos Municípios do Estado do Maranhão FETAG Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Piauí FMSA Fórum Maranhense de Segurança Alimentar GABGOV Gabinete do Governador IFMA Instituto Federal do Maranhão IPECE Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional MDS Ministério do Desenvolvimento Social MDA Ministério do desenvolvimento Agrário PESAN Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional PLANSAN Plano de Segurança Alimentar e Nutricional PLANESAN Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Maranhão PNSAN Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

5 PPA Plano Plurianual SDA Secretaria do Desenvolvimento Agrário SAF Secretaria de Estado de Agricultura Familiar SAN Segurança Alimentar e Nutricional SASAN Secretaria Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional SASC Secretaria de Assistência Social e Cidadania SCIDADES Secretaria das Cidades SCT Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior SDR Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural SECULT Secretaria da Cultura SEDES Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social SEDPOP Secretaria dos Direitos Humanos e Participação Popular SEDUC Secretaria Estadual de Educação e Cultura SEDUC Secretaria de Educação SEIR Secretaria de Estado Extraordinária de Igualdade Racial SEJUS Secretaria da Justiça e Cidadania SEMAR Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SEPLAG Secretaria de Planejamento e Gestão SEPLAN Secretaria Estadual de Planejamento SES Secretaria de Estado da Saúde SESA Secretaria da Saúde do Estado do Ceará SESAPI Secretaria Estadual de Saúde do Piauí SINTE Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica Pública do Estado do Piauí SINTEPI Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Piauí SISAN Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional SRH Secretaria dos Recursos Hídricos STDS Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social SEDEC Secretaria de Estado da Defesa Civil SENAC Instituto Nacional de Aprendizagem Comercial SEMTCAS Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social SINTEC Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado do Piauí

6 UECE UESPI UFMA UFPI Universidade Estadual do Ceará Universidade Estadual do Piauí Universidade Federal do Maranhão Universidade Federal do Piauí

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Componentes do SISAN Figura 2 - Estrutura de pactuação do SISAN Quadro 1 Indicadores de monitoramento do PLANSAN LISTA DE TABELAS Tabela 1 Adesão dos municípios da Região Sul ao SISAN Tabela 2 - Adesão dos municípios da Região Nordeste ao SISAN Tabela 3 Adesão dos municípios da Região Norte ao SISAN Tabela 4 Adesão dos municípios da Região Sudeste ao SISAN Tabela 5 - Adesão dos municípios da Região Centro-Oeste ao SISAN. Tabela 7 Estabelecimento dos marcos legais de SAN nos Estados do Ceará, Piauí e Maranhão.

8 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISAN): MARCOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS, COMPONENTES E PROCESSO DE ADESÃO DOS ESTADOS E 11 MUNICÍPIOS Os marcos legais e componentes do SISAN Conferências de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN) Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) Câmara Interministerial/Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) Órgãos e entidades de Segurança Alimentar e Nutricional da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do 17 SISAN Adesão ao SISAN DIAGNÓSTICO DOS MARCOS REGULATÓRIOS DE SAN NOS ESTADOS DO CEARÁ, PIAUÍ E MARANHÃO Componentes do SISAN no Estado do Ceará Componentes do SISAN no Estado do Maranhão Componentes do SISAN no Estado do Piauí CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

9 9 APRESENTAÇÃO O governo brasileiro vem implementando o processo de construção da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN), pautado na concepção da garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Um passo importante nesta caminhada foi a promulgação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN), de nº , de 15 de setembro de 2006, que criou o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). São muitos os desafios para o alcance da construção do SISAN porém, nos últimos anos alguns avanços são reconhecidos para a sua consolidação nas três esferas administrativas, tais como: a criação dos Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEAs), das Câmaras Intersetoriais de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISANs) e a elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional (PLANSANs) na União e em alguns estados e municípios. Grande parte do esforço para isso foi feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que por meio de editais incentiva tanto a implantação de equipamentos de segurança alimentar e nutricional, quanto projetos que colaboram para o fortalecimento do SISAN. Nesse sentido, a Universidade Estadual do Ceará (UECE) por meio do Edital de chamamento público MDS/SESAN nº 01/2013 aprovou o projeto Consolidação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) nos estados do Ceará, Piauí e Maranhão (Projeto ConsolidaSISAN) com o objetivo de contribuir para a consolidação do SISAN nestes três estados, os quais compunham o lote VII do referido edital. O Projeto ConsolidaSISAN propõe em sua primeira meta: Assessorar gestores públicos das Câmaras ou Instâncias Governamentais de Gestão Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) e atores da sociedade civil, vinculados aos CONSEAs estaduais para elaboração e/ou revisão dos Planos Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional. Para cumprir essa meta foram realizados no período de outubro de 2015 a setembro de 2016 as seguintes ações: três encontros, um em cada estado, onde foram apresentados e discutidos os diagnósticos situacionais locais, relativos à

10 10 estruturação do SISAN e análise da situação dos PLANSANs (planejamento, execução, acompanhamento). As ações supracitadas estão contempladas como etapas/ações da Meta 1, cujos resultados/produtos legitimam seu alcance no Projeto. Ressalta-se, que os registros desses encontros subsidiaram o presente diagnóstico. Nesse documento traçamos uma síntese do SISAN e seus marcos legais, institucionais, e seus componentes, estabelecendo também um paralelo com a situação encontrada nos estados com dados até setembro de Como já registrado anteriormente tal diagnóstico e análise contempla: composição do SISAN, marcos regulatórios e situação do PLANSAN. Por fim, ressalta-se que esses dados serão atualizados durante a execução do Projeto, que tem sua vigência até janeiro de Esta atualização será realizada pelo menos uma vez a cada ano, inclusive com registros de produtos alcançados a partir da implementação, influência e ingerência desse Projeto nos três estados. Nesta perspectiva esperamos contribuir para maior compreensão de como vem se dando a implementação do SISAN e PLANSAN nos estados, visualizar desafios para a consecução destas ações e contribuir na discussão de possíveis caminhos de superação, enriquecendo, a partir da experiência nos três estados, os contributos teóricos neste novo campo da política pública no Brasil.

11 11 1. SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISAN): MARCOS LEGAIS, INSTITUCIONAIS, COMPONENTES E PROCESSO DE ADESÃO DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS No início do século XXI, o Brasil conquistou importantes avanços sociais, fundamentados em fatores diversos, destacando-se a política de valorização do salário mínimo, a política de retomada do crescimento econômico, o aumento do crédito e do emprego formal e a reconstrução e ampliação de uma matriz de políticas sociais. Juntos, estes elementos constituíram o ambiente institucional que permitiu iniciar uma profunda mudança na estrutura social brasileira. Inclui-se nessa matriz a consolidação da rede de proteção social, o reconhecimento e a garantia dos direitos sociais básicos nas políticas públicas, com a consequente expansão da oferta de serviços públicos e o avanço na institucionalização PNSAN. Os compromissos assumidos pelo Governo Federal no início dos anos 2000, ao objetivar o combate à fome e à miséria no País, a partir da Estratégia Fome Zero, trilharam a construção da agenda da segurança alimentar e nutricional enquanto uma política pública do Estado brasileiro, definindo os marcos legais e institucionais dessa agenda, a qual inclui: Institucionalização da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN); Criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN); Recriação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), vinculado à Presidência da República, haja vista seu caráter estratégico; Instalação da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN); Estabelecimento de programas e ações compondo uma ampla política de caráter intersetorial; A regulamentação da LOSAN e instituição da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Decreto N 7.272/2010); A inclusão do direito à alimentação como direito social na Constituição Federal (EC 64/2010).

12 Os marcos legais e componentes do SISAN A LOSAN Nº , de 15 de setembro de 2006, instituiu o SISAN com vistas a garantir a: [...] realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. (BRASIL, 2006, art. 3) A lei também traz os princípios do SISAN, que conforme o art. 8º da LOSAN são: a universalidade, o respeito a autonomia das pessoas, a participação social e a transparência dos programas ações e uso dos recursos. É válido ressaltar que o princípio da participação social, vem sendo um elemento essencial na construção do SISAN, por ter papel relevante no que diz respeito à expressão de demandas e no exercício da democracia participativa e de representação social na elaboração, implementação, avaliação e monitoramento das políticas públicas do País. Concretamente, as diretrizes e principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm sendo debatidas com a sociedade civil desde os anos 1990, o que garante e confere maior legitimidade e fortalecimento dos mecanismos para o alcance do DHAA. Se por um lado o controle social pressupõe uma maior capacidade propositiva das representações da sociedade civil, por outro exige do governo uma maior disposição em dialogar com as propostas em espaços públicos institucionalizados como os conselhos e conferências. A LOSAN dispõe sobre a estrutura do SISAN no qual os órgãos governamentais das três esferas e as organizações da sociedade civil devem atuar conjuntamente na formulação e implementação de políticas e ações de combate à fome, de promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional e de garantia do DHAA. Também estabelece mecanismos de acompanhamento, monitoramento e avaliação da situação nutricional da população, definindo direitos e deveres do poder público, da família, das empresas e da sociedade. A LOSAN foi regulamentada pelo Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010, que instituiu a PNSAN e suas diretrizes e estabeleceu os parâmetros para a elaboração do PLANSAN, principal

13 13 instrumento de planejamento, gestão e execução da Política. A proposição do SISAN como um sistema intersetorial e participativo de formulação, implementação e controle social de políticas públicas, enquanto estratégia central do Estado para respeitar, proteger, prover e promover o DHAA, e a soberania alimentar no Brasil é uma novidade que requer forte engajamento de todos os setores envolvidos neste processo. Do ponto de vista da gestão governamental, trata-se de um desafio, uma vez que exige a quebra de paradigmas. Destaca-se que além da participação social, o SISAN tem também o princípio da intersetorialidade, e abriga em seu marco legal institucionalidades que visam garantir seus princípios e diretrizes, apresentando a seguinte composição (Figura 1): Figura 1 - Componentes do SISAN Fonte: CAISAN Nacional Cada componente possui ações importantes para a consolidação do SISAN, conforme descrição a seguir Conferências de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN) As conferências de SAN, são organizadas em âmbito nacional, estadual e municipal. É a instância responsável pela indicação ao CONSEA

14 14 das diretrizes e prioridades da PNSAN e do PLANSAN bem como pela avaliação do SISAN. A conferência nacional é antecedida pelas conferências e processos preparatórios nos municípios e/ou em territórios, nos estados e no Distrito Federal (BRASIL, 2006). A cada 04 anos as conferências nacionais devem ser realizadas, reunindo cerca de duas mil pessoas, de todo país, sendo 1/3 representantes governamentais, de todos os níveis administrativos (federal, estadual e municipal) e 2/3 representantes da sociedade civil, para discutir e apresentar proposições para a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA, 2015) Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) Os CONSEAs também devem atuar nos âmbitos nacional, estadual e municipal. Na esfera federal é órgão de assessoramento imediato à Presidência da República e responsável por convocar a Conferência. A presidência do CONSEA sempre é da sociedade civil e sua composição é de 2/3 de representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes governamentais. Suas principais atribuições são: propor diretrizes e prioridades da Política e do Plano de Segurança Alimentar e Nutricional, considerando as deliberações das Conferências de SAN; monitorar e acompanhar a implementação e a convergência das ações inerentes à Política ao Plano de SAN; mobilizar e apoiar entidades da sociedade civil na discussão e implementação de ações públicas de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) (BRASIL, 2006) Câmara Interministerial/Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) A Câmara Interministerial atua em âmbito nacional e as Câmaras intersetoriais atuam nos estados e municípios. É formada somente por representantes governamentais. Tem como principais atribuições a elaboração, execução, coordenação e monitoramento do PLANSAN e da PNSAN em cada

15 15 esfera administrativa, observando as recomendações e orientações do CONSEA, e indica diretrizes, metas, fontes de recursos e instrumentos de acompanhamento e monitoramento e avaliação de sua implementação (BRASIL, 2006) Órgãos e entidades de Segurança Alimentar e Nutricional da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. A nível nacional a CAISAN tem como atribuições, conforme decreto nº 7.272/ 2010 de: Participação na Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional com vistas à definição pactuada de suas responsabilidades e mecanismos de participação na PNSAN e no Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; Participação na elaboração, implementação, monitoramento e avaliação do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, nas suas respectivas esferas de atuação; Interlocução com os gestores estaduais, distritais e municipais do seu respectivo setor para a implementação da PNSAN e do Plano de Segurança Alimentar e Nutricional; Monitoramento e avaliação dos programas e ações de sua competência, bem como o fornecimento de informações à Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional e ao CONSEA; e Para órgãos e entidades dos Estados e do Distrito Federal: Participação na implantação de câmaras governamentais intersetoriais de segurança alimentar e nutricional, com atribuições similares à Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional; Apoio ao funcionamento de conselhos estaduais ou distrital de segurança alimentar e nutricional; Participação na elaboração, implementação, monitoramento e avaliação dos respectivos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional, com base no disposto neste Decreto e nas diretrizes emanadas das respectivas conferências e conselhos de segurança alimentar e nutricional;

16 16 Interlocução e pactuação com a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, nos fóruns tripartites, por meio das respectivas câmaras governamentais intersetoriais de segurança alimentar e nutricional, sobre os mecanismos de gestão e de cooperação para implementação integrada dos planos nacional, estaduais, distrital e municipais de segurança alimentar e nutricional; No caso dos Estados, instituição de fóruns bipartistes para interlocução e pactuação com representantes das câmaras governamentais intersetoriais de segurança alimentar e nutricional dos municípios sobre os mecanismos de gestão e de implementação dos planos estaduais e municipais de segurança alimentar e nutricional; Criação, no âmbito dos programas e ações de segurança alimentar e nutricional, de mecanismos e instrumentos de exigibilidade do direito humano à alimentação adequada; e Monitoramento e avaliação dos programas e ações de sua competência, bem como o fornecimento de informações às respectivas câmaras governamentais intersetoriais e aos conselhos de segurança alimentar e nutricional. Para órgãos e entidades dos Municípios: Participação na implantação de câmara ou instância governamental de articulação intersetorial dos programas e ações de segurança alimentar e nutricional, com atribuições similares à Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional; Apoio ao funcionamento de conselhos municipais de segurança alimentar e nutricional ou definição de instância de participação e controle social responsável pela temática; Participação na elaboração, implementação, monitoramento e avaliação dos respectivos planos de segurança alimentar e nutricional, com base no disposto neste Decreto e nas diretrizes emanadas das respectivas conferências e dos conselhos de segurança alimentar e nutricional; Interlocução e pactuação, nos fóruns bipartistes, com as câmaras governamentais intersetoriais de segurança alimentar e nutricional dos seus Estados, sobre os mecanismos de gestão e de cooperação para

17 17 implementação integrada dos planos nacional, estaduais e municipais de segurança alimentar e nutricional; e Monitoramento e avaliação dos programas e ações de sua competência, bem como o fornecimento de informações às respectivas câmaras ou instâncias governamentais de articulação intersetorial e aos conselhos de segurança alimentar e nutricional Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN. De acordo com o Decreto nº 7272/2010, a adesão das entidades sem fins lucrativos ao SISAN se dará por meio de termo de participação. Cabe à CAISAN, após consulta ao CONSEA, regulamentar os procedimentos e o conteúdo dos termos de participação, e os mecanismos de adesão da iniciativa privada com ou sem fins lucrativos (ressalta-se que a regulamentação ainda não foi efetivada) Para aderir ao SISAN as entidades deverão: Assumir o compromisso de respeitar e promover o direito humano à alimentação adequada; Contemplar em seu estatuto objetivos que favoreçam a garantia da segurança alimentar e nutricional; Estar legalmente constituída há mais de três anos; Submeter-se ao processo de monitoramento do CONSEA e de seus congêneres nas esferas estadual, distrital e municipal; e Atender a outras exigências e critérios estabelecidos pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. As entidades sem fins lucrativos que aderirem ao SISAN poderão atuar na implementação do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, conforme definido no termo de participação.

18 Adesão ao SISAN O SISAN encontra-se em processo de construção, requerendo para sua efetivação a adesão de estados e municípios, sendo necessário que os entes atendam aos requisitos mínimos estabelecidos pelo Decreto nº 7.272/2010. Desta forma, pretende-se assegurar futuramente condições para a construção dos pactos interfederativos e intersetoriais necessários para a devida estruturação do Sistema. A Resolução da CAISAN nº 9/2011 regulamenta os procedimentos e o conteúdo dos termos para a adesão dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios ao SISAN e explicita a autonomia dos estados e do Distrito Federal que por lei estadual podem dispor sobre a criação ou fixação dos seus componentes, estabelecendo seus objetivos e sua composição, bem como os parâmetros para a instituição e a implementação do PLANSAN. Respeitando a LOSAN e PNSAN, os componentes necessários para a adesão ao SISAN devem ser: Conferência, CONSEA, CAISAN, termo de compromisso de elaboração do PLANSAN e cópia autenticada da ata da reunião do CONSEA com aprovação da análise e parecer sobre a adesão do Estado ou do Distrito Federal e dos municípios ao SISAN. Além disso, a PNSAN em seu art. 7º prevê como competência da CAISAN a instituição e coordenação de fóruns bipartites (Estado e municípios) e tripartites (Município, Estado e União) para a interlocução e pactuação, com representantes das câmaras governamentais intersetoriais de segurança alimentar e nutricional nas três esferas de governo (BRASIL, 2010). A adesão ao SISAN é voluntária, no entanto, destaca-se que ao aderir ao SISAN, os Estados, o Distrito Federal e municípios tem como aspectos satisfatórios: Força política, pois estarão defendendo as políticas de SAN, unido às demais forças que aderiram ao SISAN no país; Diferencial ao concorrer em editais ou para aderir a programas e ações em SAN; Organização para promover a SAN do estado/ou município (BRASIL, 2014). A partir da adesão, os estados e municípios podem formular e implementar suas políticas de forma mais integrada e promover o

19 19 acompanhamento, monitoramento e avaliação da situação da SAN local, bem como verificar o impacto dos programas de SAN na sua população. A criação e regulamentação (estrutura e funcionamento) dos componentes do SISAN indicam, portanto, que estado e municípios tem condições de elaborar a sua política e planos estaduais e municipais de SAN, em consonância com o plano nacional (Figura 2). O Plano de SAN se constitui como o principal instrumento de planejamento, gestão e execução da PNSAN, é resultado da pactuação intersetorial coordenada pela CAISAN. Figura 2 - Estrutura de pactuação do SISAN Fonte: CAISAN Nacional Ressalta-se que os 26 estados da federação e o Distrito Federal, já efetivaram sua adesão ao SISAN; na medida em que cumpriram os requisitos exigidos referente à elaboração de marcos regulatórios (leis e decretos de regulamentação e criação e funcionamento dos seus componentes). Estando atualmente em processo de implementação para efetivação da adesão de seus municípios (BRASIL, 2011). O Brasil tem municípios em todo seu território nacional, destes até setembro de 2016, apenas 183 (3,29%) efetivaram adesão ao SISAN, conforme resoluções da CAISAN Nacional (resolução nº1 de 2013/ resoluções nº4 e 8 de 2014 / resoluções nº01, 02, 03, 04 e 05 de 2016). Essa baixa adesão pode estar relacionada ao desconhecimento da Política, as dificuldades no entendimento e na prática intersetorial, (essencial ao sistema), citando-se também a complexidade e diversidade do público e políticas, de SAN e ainda à gestão dos programas públicos por parte dos

20 20 estados e municípios, pois: Aderir ao sistema implica uma organização da governança das ações de SAN nos estados. Ou seja, desenvolver políticas intersetoriais que respondam a diferentes realidades locais, às especificidades dos povos e comunidades tradicionais, ao fortalecimento dos circuitos locais de produção, abastecimento e consumo, às ações de SAN na saúde, na assistência social, na educação, entre outros. (BRASIL, 2015, p.24) Quando observamos a adesão ao SISAN por região, verificamos que independente da região, a adesão é baixa. Ao classificar as regiões segundo o maior número de adesões, temos o seguinte cenário: em primeiro lugar a região Sul (Tabela 1) composta por 03 estados e com municípios, apresentando um percentual de adesão de 6,80%. Em segundo lugar vem a região Nordeste (Tabela 2), constituída por 9 estados e municípios, com percentual de 4,01%, seguidas pelas regiões Norte, que contempla 07 estados e 450 municípios (Tabela 3), com percentual de 2,44%, Sudeste, com 04 estados e municípios (Tabela 4) com percentual de 0,96% e Centro Oeste composta por 04 Estados e 467 municípios (Tabela 5) com percentual 0,64%. Tabela 1 Adesão dos municípios da Região Sul ao SISAN Estados Nº municípios Com Adesão efetivada Sem Adesão efetivada Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina TOTAL % ,80% 93,20% Fonte: MDS/CAISAN Nacional Tabela 2 - Adesão dos municípios da Região Nordeste ao SISAN Estados Nº municípios Com Adesão efetivada Sem Adesão efetivada Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco

21 21 Piauí Rio Grande do Norte Sergipe TOTAL % ,01% 95,99% Fonte: MDS/CAISAN Nacional Tabela 3 Adesão dos municípios da Região Norte ao SISAN Estados Nº municípios Com Adesão efetivada Sem Adesão efetivada Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins TOTAL % 450 2,44% 97,56% Fonte :MDS/CAISAN Nacional Tabela 4 Adesão dos municípios da Região Sudeste ao SISAN Estados Nº municípios Com Adesão efetivada Sem Adesão efetivada Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo TOTAL % ,96% 99,04% Fonte :MDS/CAISAN Nacional Tabela 5 - Adesão dos municípios da Região Centro-Oeste ao SISAN. Estados Nº municípios Com Adesão efetivada Sem Adesão efetivada Brasília (DF) 1-1 Goiais Mato Grosso Mato Grosso Sul TOTAL % 467 0,64% 99,36% Fonte: MDS/CAISAN Nacional

22 22 Com base nessas informações, constata-se que dos 183 municípios brasileiros que efetivaram adesão ao SISAN, 72 estão concentrados na Região Nordeste, representando 39,34% do total de adesão. Ressalta-se ainda que desse universo de 72 municípios do Nordeste, 61 estão concentrados nos Estados do Ceará, Maranhão e Piauí, representando 84,72% dos municípios com adesão ao SISAN nessa região. Observa-se que a região Nordeste embora venha avançando em relação a implementação do SISAN, os desafios ainda são muitos, principalmente referentes a implantação e implementação dos Marcos Regulatórios de SAN, requisitos necessários à consolidação do sistema.

23 23 2. DIAGNÓSTICO DOS MARCOS REGULATÓRIOS DE SAN NOS ESTADOS DO CEARÁ, PIAUÍ E MARANHÃO Quanto aos levantamentos das informações dos marcos legais de SAN, especificamente nos Estados do Ceará, Piauí e Maranhão, observamos que nos três estados a criação do CONSEA efetivou-se, no mesmo ano em Quanto a LOSAN, no Piauí, esta foi publicada em 2009, seguido do Ceará em 2011 e Maranhão em Quanto à criação da CAISAN, no Maranhão esta instância começou a funcionar em 2011 e nos estados do Ceará e Piauí em 2012 (Tabela 7). Tabela 7 Estabelecimento dos marcos legais de SAN nos Estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Estado LOSAN CONSEA CAISAN CEARÁ Aderiu ao SISAN em 2012 LOSAN nº , de 21 de setembro de Alterada pela Lei nº , de 11 de março de Decreto Nº /2003, dispõe sobre a criação Decreto nº /2014 dispõe sobre as competência s, composição e funcionament o do CONSEA Decreto Nº , de 07 março de Conferências Estaduais Foram realizadas 5 conferências nos anos de 1995/ 1999/2007/ 2011 e PLANSAN Estadual 1º PLANSAN/ CE ( ), Elaborado em 2012 e revisado em º PLANSAN/ CE ( ) em processo de elaboração PIAUÍ Aderiu ao SISAN em 2011 LOSAN n 5.862, de 1º de julho de Alterada pela Lei nº6.164, de 25 de janeiro de 2012 Lei Ordinária No de 29/12/2003 lei criou o CONSEA PI Decreto , de 28 de agosto de 2014: Designa membros do CONSEA Lei nº 6.164, de 25 de janeiro de Foram realizadas 5 conferências nos anos de 1995/ 1999/ 2007/2011 e º PLANSAN em processo de elaboração.

24 24 MARANHÃO Aderiu ao SISAN em 2011 LOSAN nº , de 29 de outubro de Decreto Nº /2003, de 11 de junho de 2003 dispõe sobre a criação, natureza, competência, composição e funcionament o do CONSEA Decreto Estadual n 27620/20 11, de 19 de agosto de 2011 Foram realizadas 5 conferências nos anos de 2003/ /2013/ º PLANESAN / MA ( ) 2º PLANESAN / MA ( ) em processo de elaboração. Lei Estadual nº de 2014 de 29 de outubro de 2014 (Regulament a funcionament o) Fonte: UECE/Projeto Consolida SISAN, Componentes do SISAN no Estado do Ceará O Ceará tem 184 municípios, entre estes, 26 aderiram ao SISAN no período de 2014 a setembro de Neste período, dois municípios encontravam-se em processo de análise pela CAISAN e CONSEA Ceará. A LOSAN Ceará, Lei Nº /2011, que trata da criação do SISAN, seus componentes, estabelece diretrizes para o Plano Estadual, e dá outras providências, foi instituída em Além da LOSAN, o estado conta com o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA-CE), a Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN-CE) e as Conferências, descritos a seguir. Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará CONSEA CE O CONSEA-CE foi criado pelo decreto estadual Nº de 15 de abril de 2003, atualmente tem como sede a Casa dos Conselhos das Políticas

25 25 Sociais, onde divide espaço com demais conselhos das políticas sociais vinculadas à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS). O CONSEA-CE, está em pleno funcionamento, sendo um órgão de assessoramento do Governo do Estado do Ceará, integrando o SISAN. É composto por 2/3 da sociedade civil e 1/3 do governo, totalizando 36 titulares e 36 suplentes, sendo 24 representações da sociedade civil e 12 representações do poder público. O poder público está representado pelas seguintes secretarias: Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS); Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA); Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA); Secretaria de Educação (SEDUC); Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SCT); Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG); Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH); Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (CONPAM); Secretaria das Cidades (SCIDADES); Secretaria da Cultura (SECULT); Secretaria da Justiça e Cidadania (SEJUS); Gabinete do Governador (GABIGOV). Até 2014, os representantes da sociedade civil eram explicitados no decreto de criação do conselho. A partir de 2014, os representantes da sociedade civil são escolhidos conforme critérios estabelecidos em edital público, de acordo com as diretrizes da Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. Trabalhadores Rurais (1 vaga); Trabalhadores Urbanos (1 vaga); Representantes da indústria, comércio e agricultura (3 vagas); Redes e Fóruns (3 vagas); Associações e Movimentos sociais (3 vagas); Entidades de Ensino e Pesquisa (3 vagas); Entidades que trabalham com Pessoas com Necessidades Alimentares Especiais (1 vaga);

26 26 Pastorais Sociais e Entidades Religiosas (1 vaga); Povos e Comunidades Tradicionais (3 vagas); Entidades que atuem na área de Direitos Humanos e Sociais (1 vaga); Entidades com atuação nas áreas de Gênero e Gerações (1 vaga); Entidades que atuem na área da Economia Solidária (1 vaga); Entidades que atuam nas áreas da Produção Agroecológica e Orgânica (excetuando as empresas multi e transnacionais) (1 vaga); Entidades que representem o Comitê Territorial em nível estadual (1 vaga). A missão do CONSEA-CE é discutir e propor políticas e programas de SAN; acompanhar e socializar experiências e projetos de SAN; exercer o controle social das políticas de SAN; estimular a criação e fortalecimento de CONSEAs Municipais; promover e apoiar as Conferências de SAN em nível municipal, regional/ territorial e estadual. Dentre suas competências estão: Propor ao Governo do Estado do Ceará a convocação da Conferência Estadual de SAN, com periodicidade não superior a 4 anos; Propor à CAISAN Estadual, as diretrizes e prioridades da Política e do Plano Estadual de SAN, em consonância com as Conferências Nacional e Estadual; Articular, acompanhar e monitorar, em regime de colaboração com os demais integrantes do SISAN, a implementação e convergência das ações inerentes à Política e ao Plano Estadual de SAN; Definir em regime de colaboração com a CAISAN Estadual, os critérios e os procedimentos de adesão ao SISAN; Instituir mecanismos permanentes de articulação com órgãos e entidades congêneres de SAN da União, do Estado do Ceará e dos Municípios, com a finalidade de promover o diálogo e convergência das ações que integra o SISAN; Mobilizar e apoiar as entidades da sociedade civil na discussão e na implementação da Política Estadual de SAN; Estimular a ampliação e aperfeiçoamento dos mecanismos de participação e controle social, nas ações integrantes da Política e do Plano Estadual de SAN; Zelar pela realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e pela

27 27 sua efetividade; Manter articulação permanente com outros conselhos estaduais relativos às ações associadas à Política e ao Plano Estadual de SAN; Manter articulação com instituições estrangeiras similares e organismos internacionais; Elaborar e aprovar o seu regimento interno. O CONSEA-CE contribui na elaboração e avaliação do PLANSAN, através da participação de dois representantes da sociedade civil e respectivos suplentes durante todo o processo. A estrutura organizacional do CONSEA-CE tem a seguinte formatação : Plenário; Presidência (Sociedade Civil); Vice-Presidência (Poder Público); Secretaria Executiva; e Mesa Diretiva, composta pela Presidência e vice, secretária executiva e coordenadores de câmaras; três Câmaras Temáticas, sendo uma Câmara Temática de Saúde, Educação e Nutrição, outra voltada para a Produção e Abastecimento e a terceira direciona suas atividades para a Criação e Fortalecimento de CONSEAs Municipais. A Câmara Temática de Saúde, Educação e Nutrição possui como objetivo monitorar, analisar e divulgar dados sobre a situação alimentar e nutricional de cada segmento populacional, priorizando os mais vulneráveis. Enquanto a Câmara Temática de Produção e Abastecimento visa discutir as possibilidades de todos os segmentos da população para que todos tenham acesso a alimentos em condições apropriadas em termos de qualidade, quantidade, preço e adequação; e a Câmara Temática de Criação e Fortalecimento de CONSEAs Municipais se propõe a incentivar a criação e fortalecer os Conselhos Municipais de SAN, através de uma articulação permanente com os municípios As reuniões Ordinárias são mensais e podem ser criados grupos de trabalhos temporários. Esse conselho conta com 01 assessor de comunicação, 01 assistente administrativo e 02 técnicos de apoio e como infraestrutura, este conselho conta com 01 sala individual, 04 computadores, 01 carro, 01 impressora, 01 notebook, 01 projetor multimídia, 01 telefone e 01 máquina fotográfica; 01 sala para reuniões das câmaras, além de espaço para reuniões das plenárias, sendo este espaço comum aos demais conselhos.

28 28 Os desafios internos apontados para consecução da missão do CONSEA-CE estão relacionados à necessidade de buscar interação com os demais Conselhos Sociais e ao fato das conferências não acontecerem no mesmo período da elaboração do Plano Plurianual - PPA inviabilizando a inclusão das deliberações no referido Plano. Outros desafios são o acompanhamento dos programas e ações de SAN no estado e os cortes no orçamento nos níveis federal, estadual e municipal que causaram impacto negativo nas instâncias do sistema, afetando programas e ações. Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional CAISAN CE A CAISAN-CE, encontra-se em funcionamento, criada pela LOSAN Nº de 21 de setembro de 2011 e regulamentada pelo decreto nº de 7 de março de 2012, vinculada à estrutura da Célula de Segurança Alimentar e Nutricional (CSAN) da STDS. É composta por 12 secretarias (as mesmas que tem assento no CONSEA-CE) e 04 órgãos convidados (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará - IPECE, Coordenadorias: Direitos Humanos, Igualdade Racial e Secretaria de Agricultura e Pesca). Contando também com apoio de 09 técnicos CSAN. Quanto a sua estrutura organizacional, encontra-se assim definida: Presidência (STDS), Vice-Presidência (SDA), Pleno Secretarial (formado pelos gestores das secretarias), Pleno Executivo (formados por técnicos), Secretaria- Executiva (STDS), e atualmente tem três Comitês Técnicos, (Monitoramento do PLANSAN, Compras Institucionais e Pacto pela Alimentação Saudável). Ressalta-se que a mesma está funcionando com base no seu regimento interno. Como foi citada anteriormente, sua estrutura física, está vinculada a STDS/CSAN, dispondo dos seguintes equipamentos (Notebook, projetor multimídia, computadores e máquinas fotográficas). Quanto as atividades desenvolvidas pela CAISAN-CE, destacam se as seguintes: Formalizar a adesão e a participação das entidades governamentais e sem fins lucrativos;

29 29 Monitorar e avaliar, de forma integrada, a destinação e aplicação de recursos em ações e programas de interesse da segurança alimentar e nutricional no plano plurianual e nos orçamentos anuais; Monitorar e avaliar os resultados e impactos da Política e do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. Disciplinar, após consulta do CONSEA, os procedimentos necessários para a elaboração dos instrumentos de pactuação, definições quanto à composição e a forma de organização do fórum bipartites; Elaborar o PLANSAN Estadual. Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional O Estado do Ceará já realizou cinco conferências sob a coordenação do CONSEA-CE, as quais antecederam as conferências nacionais de SAN. Em agosto de 2015, realizou sua 5ª Conferência, que por sua vez foi antecedida por 55 Conferências Municipais, 101 Reuniões Ampliadas e 13 Conferências Territoriais. A 5ª Conferência estadual de SAN contou com 353 participantes, sendo: 262 delegados, representados por 179 da Sociedade Civil e 83 do Poder Público e ainda, 91 convidados, contando com representação de 99 municípios. Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional O primeiro Plano Estadual de SAN foi elaborado pela CAISAN durante o ano de 2012, sendo aprovado e publicado em novembro do mesmo ano, com vigência de 2012 a Na construção desse PLANSAN, a CAISAN reuniu os projetos, programas e ações existentes no estado, relacionadas as oito diretrizes da PNSAN. Teve participação de 16 órgãos governamentais, contando ainda com o apoio do CONSEA-CE. A vigência do PLANSAN foi definida de acordo com o período do Plano Plurianual (PPA), ou seja, de 4 anos para que sua implantação esteja dentro do orçamento financeiro programado para aquele período. No processo de construção do 1º Plano, teve como etapa inicial e

30 30 prioritária a efetivação de um levantamento das deliberações da IV Conferência de SAN (de âmbitos Nacional e Estadual) no intuito de subsidiar a elaboração das metas e ações previstas para o período em pauta do referido Plano. Apresentou em seu processo de construção os seguintes passos operacionais: Etapa preparatória e de estruturação do plano: Formação do Grupo Técnico (comitê); Contato com CONSEA para indicação de dois representantes permanentes da sociedade civil; Contato com todas as setoriais; Mobilização, motivação e sensibilização; Formalização da nomeação (portaria); Elaboração de agenda de trabalho (duas vezes por mês); Oficina de nivelamento de conceitos; Criação e sistematização de contatos por especifico do GT PLANSAN; Formação de um Núcleo Executivo (com participação de 4 setoriais); Levantamento e identificação de ações de SAN no PPA; Elaboração e envio de formulários/fichas técnicas para as setoriais para identificação de programas e ações de SAN. Estudo dos documentos sobre Indicadores de SAN (07 dimensões de análise); Levantamento de indicadores existentes (IBGE, CONAB, SISVAN, OUTROS); Consolidação dos formulários/fichas técnicas por diretriz relacionando com objetivos, metas, programas, ações e orçamento; Leitura do PLANSAN-Nacional e dos relatórios das Conferências Nacional e Estadual; Contato com CAISAN-Nacional para conhecer experiência da construção do PLANSAN.

31 31 Etapa de elaboração: Realização de oficina para definir desafios e indicadores; Elaboração de diagnóstico; Organização dos demais itens do plano, assim definidos: - Princípios; - Diretrizes; - Estratégias; - Metas/programas/ações; - Estruturação do capítulo referente a Monitoramento e Avaliação; Oficina com CONSEA para apresentação do documento preliminar; Apresentação do documento preliminar para todo o grupo técnico (comitê) da CAISAN Realização de ajustes. Etapa de validação: Apresentação do plano para o pleno secretarial da CAISAN-CE para validação; Envio ao Gabinete do Governador para publicação; Envio para CAISAN Nacional para formalização da adesão ao SISAN. Ao final o PLANSAN-CE , ficou com a seguinte estrutura: Contextualização/Diagnóstico Desafios; Ações, Projetos e Programas de acordo com as Diretrizes da PNSAN Metas físicas e financeiras /Iniciativas/Responsáveis/Recursos e Fontes Monitoramento e avaliação O PLANSAN CE apresentou 26 objetivos, 104 metas e 168 iniciativas e o montante de R$ ,09 para os anos de 2012 a 2015 sendo R$ ,00 da União e R$ ,09, proveniente do Estado. A perspectiva é de envolvimento de mais de 100 mil pessoas beneficiarias com ações e programas de SAN, no período estabelecido. Os seis desafios definidos para esse plano foram:

32 32 Implementar o SISAN, promovendo capacitações sistemáticas; Impulsionar a Política de SAN pautada nos princípios da sustentabilidade e soberania, numa perspectiva emancipatória que propicie a superação da extrema pobreza e da insegurança alimentar e nutricional; Executar programas e ações de SAN envolvendo a dimensão ambiental e territorial, integrando ações estruturantes e emergenciais com enfoque no acesso à terra, a água e a produção familiar agroecológica, priorizando os indígenas, quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais; Ampliar as ações de vigilância sanitária, de combate ao uso de agrotóxico e fazer gestões para que sejam estabelecidos indicadores progressivos a fim de, num futuro próximo, seja retirada a isenção fiscal estabelecida pelo Governo Estadual a tais produtos; Estruturar um programa sistemático de educação alimentar e nutricional integrando ações pontuais existentes e ampliando-as, tendo como foco principal crianças e adolescentes; Criar e implementar um sistema de monitoramento de indicadores consubstanciados nas dimensões de SAN, com periodicidade anual, definidos no PLANSAN-CE, como também no acompanhamento e avaliação das ações empreendidas no Estado. Quanto ao sistema de monitoramento do PLANSAN-CE, este foi construído contemplando 44 Indicadores a serem monitorados mais efetivamente e com previsão de ajustes, adequações, revisões e priorização de metas. O monitoramento do PLANSAN-CEARÁ foi concebido tendo como base as sete dimensões de análise e indicadores relacionados, assim constituídos, conforme detalhamento abaixo especificados na Tabela 8: Quadro 1 Indicadores de monitoramento do PLANSAN Dimensão 1. Produção de Alimentos 2. Disponibilidade de Alimentos Indicadores de monitoramento Produção por tipo de alimento (quantidade, área plantada) Balanço da oferta e da demanda de alimentos, volume comercializado de alimentos, e quantidade per capita de pescado consumido.

33 33 3. Renda e condições de vida 4. Acesso à alimentação adequada e saudável, incluindo água 5. Saúde, nutrição e acesso a serviços relacionados 6. Educação. O rendimento médio domiciliar per capta, nível de ocupação da população de 10 anos ou mais, coeficiente de Gini, despesas das famílias com alimentação, porcentagem da renda estadual detida por estratos de renda, percentual da população na pobreza e extrema pobreza, taxas de pobreza absoluta e extrema do estado, renda média domiciliar per capita. O percentual de macronutrientes no total de calorias na alimentação domiciliar, participação relativa de alimentos e grupos de alimentos no total de calorias determinado pela aquisição alimentar, distribuição percentual dos domicílios particulares permanentes por situação de segurança alimentar, acesso a alimentação adequada, inclusive água, percentual de escolas que ofertam a alimentação escolar, percentual da população por grupo de idade beneficiadas pela alimentação escolar, número de famílias beneficiadas com cisternas, número de equipamentos públicos de alimentação e nutrição em funcionamento ou em implantação, número de refeições ofertadas em cozinhas comunitárias e restaurantes populares, percentual de área irrigada no complexo Castanhão, volume de alimentos produzidos, prática sustentável de aquicultura e seus beneficiados, volume de leite produzido por unidade de resfriamento e seus beneficiados, número de famílias assentadas e reassentadas, número de imóveis regularizados. Os indicadores antropométricos (crianças, adolescentes, adultos, gestantes, nascidos vivos); a saúde da criança e da mulher (prevalência de aleitamento materno por idade da criança, percentual de nascidos vivos segundo acesso a consultas pré-natal, taxa de mortalidade infantil, prevalência de anemia ferropriva, prevalência de hipovitaminose A); o consumo de alimentos seguros (percentual de amostras de sal satisfatórias em relação ao teor de iodo; percentual de amostras de leite UHT e em pó com resíduos de medicamentos veterinários; percentual de amostras insatisfatórias sobre resíduos de agrotóxicos em frutas, verduras e legumes e grãos); as condições de abastecimento de água e saneamento domiciliar (percentuais de domicílios particulares permanentes com infraestrutura informações censitárias, percentual de realização das análises de vigilância da qualidade da água, referente ao parâmetro coliformes totais); as condições de abastecimento de água e saneamento nas escolas (percentual de escolas da educação básica segundo tipo de abastecimento de água e por situação censitária, percentual de escolas da educação básica segundo tipo de escoamento sanitário por situação censitária) serão monitorados. Serão observados a média de anos de estudo de pessoas de referência dos domicílios de 10 anos ou mais de idade, a taxa de analfabetismo da

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